- O documento discute como potenciar a presença nas redes sociais para fins profissionais e de empregabilidade. Ele destaca a importância de manter perfis atualizados e completos no LinkedIn, que é amplamente usado por recrutadores, e também discute regras para usar apropriadamente outras redes como Facebook.
4. Pegada digital
• A nossa pegada digital constrói-se diariamente
e pode vir a ser utilizada a nosso favor ou
contra nós a qualquer momento.
• Hoje, o recrutamento de recursos humanos e
a análise de crédito bancário, por exemplo,
passam por uma análise detalhada da nossa
pegada digital.
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11. Anabela Possidónio, Lisbon MBA
• Para Anabela Possidónio, “há muitas
oportunidades de emprego que exigem uma
presença online”, mais que não seja para ter
acesso a mais anúncios e para dar resposta em
tempo útil.
• “Quem procura emprego não pode deixar, por
exemplo, de ter um perfil no LinkedIn actualizado
e completo”, refere.
• O LinkedIn funciona como cartão de visita para os
recrutadores, que “só depois passam para as
outras redes, como o Facebook ou o Twitter”.
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12. “Social Recruiting Survey” de 2013
• “Neste estudo internacional, 94% dos
recrutadores entrevistados dizem usar — ou
pretender, pelo menos — as redes sociais como
fonte de recrutamento.
• ”Não podemos, continua, “passar ao lado desta
tendência”: em 2008, esta intenção situava-se
nos 78%.
• De acordo com o “Social Recruiting Survey”, o
LinkedIn continua a ser a rede mais popular entre
quem escolhe candidatos a vagas (94 por cento),
logo seguido do Facebook (65%) e Twitter (55%).
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15. José Bancaleiro, director executivo da
Stanton Chase Portugal
• Um caso em que o perfil no Facebook acabou por
prejudicar um candidato: a pessoa tinha
publicado uma fotografia com a legenda: "Assim
é que eu gosto. De papo para o ar, a coçar a
micose."
• O potencial empregador, uma empresa de
consultoria, não gostou e perdeu o interesse. "Se
calhar, injustamente", concede Bancaleiro, já que
é o tipo de frase que muitas pessoas dirão entre
amigos.
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16. Há regras básicas
• Ter cuidado com o tipo de fotografias e manter os
pensamentos pessoais num círculo restrito de família e
amigos. Mas o Facebook (…) é propício a deslizes – até
porque muitos utilizadores são "amigos" no Facebook
dos chefes e de colegas de trabalho de quem não são
particularmente próximos.
• "Sejamos claros: o Facebook é utilizado para relações
sociais. O LinkedIn é para relações profissionais",
sublinha José Bancaleiro. Nesta rede, as fotografias das
férias são substituídas por fotos de fato e gravata ou
por retratos de braços cruzados e postura confiante
sobre um fundo neutro.
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17. LinkedIn
• O LinkedIn parece a ferramenta perfeita para quem
pretende estar activo no mercado de trabalho. Porém,
dependendo do tipo de profissão, do ponto da carreira em
que se encontre e do emprego de que estiver à procura,
um bom perfil pode oscilar entre o moderadamente útil e o
irrelevante.
• Ninguém procura no LinkedIn candidatos para posições
pouco especializadas (Bancaleiro, no entanto, lembra que o
Facebook já foi usado para recrutar trabalhadores para call
centers). E também não serve para os cargos de topo, que
envolvem abordagens sofisticadas por parte de empresas
especializadas. Restam sobretudo os cargos intermédios,
aquilo a que a gíria do sector costuma designar por middle
managers.
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18. Em que ficamos?
• José Bancaleiro conta uma história diferente.
Embora relativize o papel das redes sociais no
trabalho das empresas de recrutamento, lembra
um outro caso em que apresentou uma selecção
de candidatos a um director executivo de uma
empresa de tecnologias de comunicação.
• A primeira coisa que este fez foi procurar os
nomes dos candidatos no Google. De seguida, foi
aos perfis do Facebook e do LinkedIn.
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19. Google yourself!
• O Google tem o nosso rasto completo: o que
fizemos, e quando, as redes em que estamos,
o que os outros dizem de nós, etc
• Absolutamente fundamental sabermos o que
uma pessoa que procure pelo nosso nome, vai
encontrar!
• Tudo está registado!
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21. Social Media Optimization
• Escolher usernames e URLs apropriados
• Manter uma actividade regular, positiva
• Usar tags nos posts, etc
• Usar o Slideshare, ou o Scribd, com conteúdos
originais
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23. Coloque uma fotografia
• Existem muitos perfis no LinkedIn mas por vezes
não incluem fotografia. Sendo este o conteúdo
que é visto em primeiro lugar numa rede social,
ter uma fotografia é essencial. No LinkedIn, os
perfis com fotografia são 14 vezes mais vistos que
os que não têm foto. Mas deve ter atenção à
fotografia que coloca… neste caso deve ser uma
imagem clean, sem muita cor, profissional e de
aspecto agradável.
• Esta será a imagem que vai passar a quem o vê.
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24. Explore e adicione as suas
habilidades/competências
• O LinkedIn não é apenas para criarmos um perfil
e colocarmos as nossas informações básicas. É
sim, sobretudo, para que coloquemos o que
fazemos, o que sabemos fazer, as nossas
habilidades, capacidades e competências.
• Assim, perca alguns minutos a explorar essa
funcionalidade e adicione as suas habilidades
gerais e específicas como forma de conseguir
alcançar o maior número de visualizações ao seu
perfil.
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25. Verifique o seu resumo no perfil
• No seu perfil pode colocar um pequeno
resumo onde deve colocar um pequeno texto
onde descreve o seu percurso profissional e
que será como uma pequena carta de
apresentação para quem o visita.
• Pense num texto simples e claro mas que
cative quem o lê pois se for desinteressante…
facilmente os utilizadores ou as empresas
procuram outro candidato.
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26. Evite ter apenas as informações
básicas. Personalize o seu perfil!
• No LinkedIn, quantas mais informações tiver, ou
seja, quantos mais campos preencher, mais
hipóteses o seu perfil terá de ser visualizado.
• Os empregadores procuram, muitas vezes, por
“palavras-chave” e termos específicos. Portanto
debruce-se sobre o seu perfil, perca algum
tempo, e coloque-o o mais completo possível,
personalizando-o de acordo com a sua área,
capacidades, conquistas, competências,
objectivos, etc.
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27. Indique as suas boas acções!
• Para além das suas conquistas e competências
‘oficiais’, por assim dizer, ao colocar
informação sobre as suas acções mais
altruístas como voluntariado, também irá
passar uma imagem dos seus valores como a
moral, justiça, entre outros.
• Segundo o LinkedIn, 1 em cada 5
empregadores contratou alguém devido à sua
experiência com trabalho voluntariado.
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28. Não conte mentiras
• Já dizia o ditado “Quem conta um conto, acrescenta-
lhe um ponto” e, por vezes, quando queremos
impressionar ou chamar à atenção, é natural que
aumentemos a história para que esta tenha mais
impacto. Mas essa é uma má decisão a tomar numa
rede social desde género.
• Se não tem informações para colocar em determinado
campo, mais vale deixá-lo em branco pois a mentira
tem perna curta e facilmente as coisas se descobrem e
isso não abona em nada para a credibilidade da sua
imagem, contribuindo para uma desvalorização, por
parte dos empregadores, do seu perfil.
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29. Aceda frequentemente ao LinkedIn e
mantenha-o actualizado
• De nada vale criar uma conta numa rede social se não a
‘alimentarmos’ e a formos aperfeiçoando. Se pretende tirar
partido do LinkedIn, é fundamental que seja um utilizador
activo, vá melhorando as suas informações, adaptando aos
seus objectivos, adicionando informações relevantes,
visualizando perfis e páginas do seu interesse pois esse
informação irá também constar nos perfis das pessoas que
visita.
• Mas, tal como tudo, faça-o de forma moderada, não
publique em demasia nem pouco. Publique somente
informação que seja útil e relevante, de forma a contribuir
para que o seu perfil seja interessante.
• Sugestão: escreva artigos de opinião sobre determinado
assunto.
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30. Fortaleça a sua rede e analise as
estatísticas
• Ao se tornar mais activo no LinkedIn, vá adicionando
contactos que fortaleçam a sua rede, como empresas e
vá acompanhando utilizadores relevantes quanto mais
não seja para ‘tirar ideias’ que possam promover o seu
perfil. Use a interacção a seu favor, é essa a grande
vantagem do LinkedIn face ao tradicional CV.
• Esta rede ainda lhe dá várias estatísticas preciosas que
deve analisar cuidadosamente para verificar a sua
evolução enquanto utilizador. Pode ver quantas
pessoas visitaram o seu perfil, em que lugar o seu perfil
se encontra e qual o seu crescimento, o nº de
contactos que tem, o nº de utilizadores com perfil
semelhante ao seu e muito mais.
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31. Seja original e evite os termos
‘banais’
• Quando temos que escrever uma descrição da nossa
personalidade enquanto profissionais, por vezes a
criatividade e imaginação não reinam e acabamos por
utilizar termos banais que toda a gente usa tais como
‘responsável, estratégico, motivado, criativo, vasta
experiência, espírito de equipa’, etc…
• Ora, para termos destaque não podemos fazer o que os
outros fazem. Portanto, a sugestão é que seja cada vez
mais original, faça uma introspecção e encontre as suas
características psicológicas mais específicas pois isso é
que o vai diferenciar enquanto pessoa e sobretudo
enquanto profissional.
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32. Nos contactos, prefira a qualidade em
vez da quantidade
• Ter muitos contactos não é sinónimo de mais
visualizações no seu perfil. Prefira ser mais selectivo
nos seus contactos, adequando-os aos seus objectivos
enquanto profissional. Opte por ter na sua rede
pessoas que conheça e das quais tenha referências.
• Aceitar pedidos de amizade sem qualquer critério, irá
‘poluir’ o seu perfil, entupindo-o de informações não
relevantes para si, fazendo com que por vezes não
visualize informações realmente úteis.
• Caso pretenda tirar ainda mais partido do LinkedIn,
active a versão Premium da plataforma.
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33. Não há soluções mágicas
• Ter uma página agregadora
http://about.me/frestivo
https://sites.google.com/site/frestivo/
associada à assinatura no e-mail
• Ver o que outros fazem
• Usar Google Analytics ou outra ferramenta
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