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Fabrício Silva Assumpção
             Bolsista FAPESP
 Um dos objetivos da Biblioteconomia, ao longo de sua
  história, foi a guarda e a recuperação das informações
  contidas em seus acervos.
                                        (SANTOS; CORRÊA, 2009, p. 19)


 “*...+ operações pelas quais a informação registrada é
  organizada ou disposta de acordo com padrões estabelecidos,
  de modo a torná-la facilmente identificável e recuperável.”
                                     (CHAN, 1994, p. 3, tradução nossa)
 “*...+ o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas,
  com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou
  vários acervos, de forma a permitir a interseção entre as mensagens
  contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.”
                                                        (MEY, 1995, p. 5)


 Construção de formas de representação de recursos informacionais
  considerando de um lado os recursos informacionais que serão
  representados, e do outro os usuários que, para utilizarem os
  recursos informacionais, utilizarão as formas de representação.
Processos descritivos
   a elaboração e a manipulação de
    descrições bibliográficas e a escolha, o
    estabelecimento e a atribuição dos
    pontos de acesso de autor e título


Processos temáticos
   conhecidos como catalogação de
    assunto, compreendem a análise de
    assunto e a atribuição dos pontos de
    acesso de assunto
                                (TAYLOR, 2004)
 “conjunto organizado de registros bibliográficos que
  representam os itens de uma particular coleção e/ou recursos
  acessíveis em uma particular localização”
                                     (TAYLOR, 2006, p. 6, tradução nossa)


 “canal de comunicação estruturado, que veicula mensagens
  contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos,
  apresentando-as sob forma codificada e organizada,
  agrupadas por semelhanças, aos usuários desse(s) acervo(s)”
                                                        (MEY, 1995, p. 9)
 Objetivos e funções do catálogo
   Anthony Panizzi (1838)
   Charles Ammi Cutter (1876)
   Ákos Domanovszky (1974)
   Eva Verona (1963)
   Seymour Lubetzky (1960)
   Statement of principles (“Princípios de Paris”) (1961)
   Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (1998)
   Elaine Svenonius (2000)
   Statement of international cataloguing principles (2003-2007, 2009)
 Objetivo encontrar (finding objective)
   Encontrar um único recurso informacional.


 Objetivo dispor (collocating objective)
   Encontrar um conjunto de recursos informacionais que compartilham uma
    mesma característica.
                                                    (SVENONIUS, 2000, p. 15-16)


 Um dos objetivos do catálogo é permitir que o usuário encontre um único
  recurso informacional ou um conjunto compreendendo todos os recursos
  informacionais associados a uma determinada entidade do tipo pessoa,
  família ou entidade coletiva.
Uma entidade, vários nomes                Um nome, várias entidades




 A diversidade de nomes pelos quais uma entidade pode ser conhecida e a
  diversidade de entidades às quais um nome pode referir-se, a princípio,
  impede que um usuário com conhecimento de apenas um dos nomes
  consiga encontrar um recurso ou todos os recursos que estão associados
  à entidade por ele desejada.
 Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar
  um único recurso informacional ou um conjunto que recursos
  informacionais que estão associados a uma determinada
  entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos
  nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas
  entidades?
 Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar
  um único recurso informacional ou um conjunto que recursos
  informacionais que estão associados a uma determinada
  entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos
  nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas
  entidades?



           Controle de autoridade
 O que é o controle de autoridade?
   Nomes de pessoas, famílias e entidades coletivas

 Qual a importância do controle de autoridade para a catalogação descritiva?

 Como se dá o controle de autoridade na catalogação descritiva?

 Quais são as contribuições do modelo conceitual Functional Requirements
  for Authority Data (FRAD) e do padrão Resource Description and Access
  (RDA) para as atividades envolvidas no controle de autoridade na
  catalogação descritiva?
Controle de autoridade                         Trabalho de autoridade
          (authority control)                             (authority work)

   Burger (1985)                              Burger (1985)
   Taylor (1984)                              Maxwell (2002)
   Marais (2004)                              Frías Montoya (2001)
   Frías Montoya (2001)                       Marais (2004)
   Reitz (2010)                               Reitz (2010)
   Rowley e Farrow (c2000)                    Hagler (1997)
   Chan (1994; 2007)                          Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)
   Bozzarelli (2004)
   Clack (1990)
   Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)
 Controle de autoridade (authority control) é um estado em que os
 pontos de acesso utilizados para representar as entidades em um
 catálogo (arquivo bibliográfico) estão consistentes. É alcançado por meio
 de um conjunto de processos, os quais estão reunidos sob a denominação
 trabalho de autoridade (authority work).

 Trabalho de autoridade
   a criação de registros de autoridade;
   a reunião dos registros de autoridade em um arquivo de autoridade;
   o estabelecimento do vínculo entre o arquivo de autoridade e o catálogo,
    criando um sistema de autoridade;
   a manutenção do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade; e
   a avaliação do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade.
 “*…+ um nome, termo, código, etc. por meio do qual dados
  bibliográficos ou de autoridade são procurados e identificados.”
                                  (STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)



                               Ponto de acesso


               Ponto de acesso                   Ponto de acesso
                 controlado                      não controlado

 Ponto de acesso               Forma variante
   autorizado                     do nome
Ponto de acesso autorizado:
        Universidade Estadual Paulista
   Formas variantes (remissivas):
        Unesp
        Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”




            Unesp                                Search
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    Guia de profissões / Universidade Estadual Paulista
    Jornal UNESP / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
    ...
 Wilde, Oscar, 1854-1900 (ponto de acesso autorizado)

 Wilde, Oscar Fingal O'Flahertie Wills, 1854-1900 (forma
  variante do nome - ponto de acesso não autorizado)

 Allende (Família : Chile) (ponto de acesso autorizado)

 Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (ponto de
  acesso autorizado)

 SPCE (forma variante do nome - ponto de acesso não
  autorizado)
 Dados de autoridade podem ser definidos como a soma de informações
  sobre uma pessoa, família, entidade coletiva ou obra, cujo nome seja
  utilizado como base para um ponto de acesso controlado em citações
  bibliográficas ou em registros bibliográficos de um catálogo de biblioteca
  ou base de dados bibliográficos.
                                                      (REQUISITOS..., 2009, p. 9)


 Os dados de autoridade sobre determinada entidade, quando são
  reunidos e registrados constituem um registro de autoridade.

 “os dados de autoridade compreendem o conteúdo intelectual do registro
  de autoridade.”
                    (PARK, 1992, p. 76 apud MARAIS, 2004, p. 65, tradução nossa)
 “um conjunto de elementos de dados que identifica uma entidade
  e pode ser utilizado para facilitar o acesso ao ponto de acesso
  autorizado para tal entidade ou a exibição de qualquer ponto de
  acesso para a entidade”
                                 (STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)

 Diferentes tipos de dados de autoridade podem ser encontrados
  em registro de autoridade: pontos de acesso autorizados, formas
  variantes, notas, instruções de aplicação e tratamento e
  informações locais obrigatórias (por exemplo, iniciais do
  catalogador, número de controle da obra catalogada, etc.).
                                                     (BURGER, 1985, p. 14)
 “uma coleção de registros de autoridade”
                                        (TAYLOR, 2004, 356, tradução nossa)


 “constitui a garantia de uma maior uniformidade e
  objetividade de critérios aplicados em uma biblioteca ou
  centro documental”.
              (JIMÉNEZ PELAYO; GARCÍA BLANCO, 2002, p. 25, tradução nossa)
 A criação de um arquivo de autoridade não é tão simples
  quanto reunir um grupo de registros de autoridade.

 Devem ser discutidas questões sobre o armazenamento do
  arquivo, eleger os responsáveis pela manutenção e definir
  uma política de trabalho de autoridade.

 A política de trabalho de autoridade deve governar a criação
  de registros de autoridade e do arquivo de autoridade e os
  procedimentos ou rotinas dos catalogadores e de outros
  envolvidos no estabelecimento dos dados de autoridade.
                                              (BURGER, 1985, p. 28)
 A união de um arquivo de autoridade e um arquivo
  bibliográfico constitui um sistema de autoridade.
                                                (BURGER, 1985, p. 3)




 O sistema de autoridade é a estrutura, a arquitetura que
  conecta o arquivo de autoridade ao arquivo bibliográfico.
                                            (BOZZARELLI, 2004, p. 11)
Westmacott, Mary                                   Westmacott, Mary
    Ver também Christie, Agatha, 1890-
                                                   1   The rose and the yew tree / by Mary
    1976                                               Westmacott. - New York : Rinehart,
3                                                      1948

    Christie, Agatha, 1890-1976
    Usado para Mallowan, Agatha May
                                                   1   Christie, Agatha, 1890-1976

    Clarissa, 1890-1976                                The big four / Agatha Christie. -
                                                       London : Fontana, 1972
    Ver também Westmacott, Mary

                                                   1   Christie, Agatha, 1890-1976
                                                                                                  4
      2     Mallowan, Agatha May Clarissa, 1890-
            1976                                       Cai o pano / Agatha Christie ;
            Ver Christie, Agatha, 1890-1976            tradução de Clarice Lispector. - Rio
                                                   1   de Janeiro : Nova Fronteira, 1975
                                                       I. Lispector, Clarice, 1920-1977
    Lispector, Clarice, 1920-1977
                                                   1
                                                       Lispector, Clarice, 1920-1977
    Nightwish (Grupo musical)                          A hora da estrela / Clarice Lispector. -
    Ver também Turunen, Tarja                          Rio de Janeiro : Francisco Alves,
                                                       1990
                                                   1
3                                                      Nightwish (Grupo musical)
    Turunen, Tarja
    Usado para Tarja                                   End of an era [gravação de som] /
                                                       Nightwish. - Donzdorf : Nuclear Blast,
    Ver também Nightwish (Grupo musical)               2006
                                                   1
            Tarja                                      Turunen, Tarja
      2                                                What lies beneath [gravação de som]
            Ver Turunen, Tarja
                                                       / Tarja. - [S.l.] : Universal, 2010
 Uma vez que a criação do arquivo de autoridade foi iniciada e as
  relações explícitas entre os registros desse arquivo e os registros
  bibliográficos do catálogo começaram a ser estabelecidas, ou seja,
  o sistema de autoridade foi criado, fazem-se necessárias as
  atividades que visam à manutenção e a avaliação de tal arquivo e
  sistema.

 O arquivo de autoridade deve ser flexível para aceitar as
  modificações necessárias e o sistema de autoridade deve ser
  estruturado de modo que tais modificações sejam refletidas no
  catálogo no menor período de tempo possível e poupando ao
  máximo o tempo e o esforço do catalogador.
 Os dados de autoridade representam características/atributos de uma
  entidade, portanto são metadados.

Metadados são atributos que representam uma entidade (objeto do mundo
real) em um sistema de informação. Em outras palavras, são elementos
descritivos ou atributos referenciais codificados que
representam características próprias ou atribuídas às
entidades; são ainda dados que descrevem outros dados em um sistema
de informação, com o intuito de identificar de forma única uma entidade
(recurso informacional) para posterior recuperação.
                                                         (ALVES, 2010, p. 47)
Os padrões de metadados são estruturas de descrição constituídas por um
conjunto predeterminado de metadados (atributos codificados ou
identificadores de uma entidade) metodologicamente construídos e
padronizados. O objetivo do padrão de metadados é descrever
uma entidade gerando uma representação unívoca e
padronizada que possa ser utilizada para recuperação da
mesma.

                                                     (ALVES, 2010, p. 47-48)
 Registro dos dados de autoridade (padrões de conteúdo dos dados)
   Anglo-American Cataloguing Rules (AACR)
    Registro apenas dos pontos de acesso

   Resource Description and Access (RDA)
    Registro dos atributos das entidades


 Intercâmbio e codificação dos dados de autoridade no
  ambiente digital
   Formato MARC para dados de autoridade
    E suas variações: MARC21, UNIMARC...

   Metadata Authority Description Schema (MADS)
 Quais dados de um determinado tipo de entidade devem ser
  registrados?

 Como registrar esses dados?

 Padrões para o registro dos dados de autoridade (padrões de
  conteúdo dos dados)

 AACR, RDA, etc.
 Estrutura de dados: como armazenar e transferir os dados de
  autoridade?

 Padrões para intercâmbio e codificação dos dados de
  autoridade no ambiente digital

 MARC21, UNIMARC, MADS...

 Quais dados, quando e como mostrá-los?

 Guidelines for Authority Records and References (GARR)
 Usuários de um arquivo de autoridade: os catalogadores, os
  responsáveis pela aquisição, os bibliotecários de referência e o
  público.
                                                 (BURGER, 1985, p. 31-32)


 Criadores de dados de autoridade que criam e mantém os dados
 de autoridade.
 Usuários que utilizam a informação de autoridade seja por meio
 do acesso direto aos dados de autoridade ou indiretamente por
 meio dos pontos de acesso controlados presentes nos catálogos,
 bibliografias nacionais ou em outras bases de dados similares
                                               (REQUISITOS..., 2009, p. 64)
Encontrar
 Encontrar uma entidade ou um conjunto de entidades correspondente ao
  critério estipulado (atributo ou combinação de atributos ou um
  relacionamento da entidade como o critério de busca); ou explorar o
  universo das entidades bibliográficas utilizando atributos e relacionamentos.

Identificar
 Identificar uma entidade (confirmar que a entidade representada
  corresponde à entidade procurada, distinguir entre duas ou mais entidade
  com características similares) ou validar a forma do nome para ser utilizada
  como um ponto de acesso controlado.
Contextualizar
 Localizar uma entidade no contexto; esclarecer o relacionamento entre
  duas ou mais entidades; ou esclarecer o relacionamento entre uma
  entidade e o nome pelo qual essa entidade coletiva é conhecida.

Justificar
 Documentar a razão pela qual o criador dos dados de autoridade escolheu o
  nome ou a forma do nome na qual o ponto de acesso controlado está
  baseado.
                                     (REQUISITOS..., 2009, p. 64, tradução nossa)
 Nomes

 Pontos de acesso

 Dados de autoridade

 Registros de autoridade
 Utilizados para representar as entidades nos recursos
  informacionais aos quais elas estão associadas.

 Construídos e/ou adotadas pela própria entidade.

 Utilizados pelos usuários para buscar ou identificar as
  entidades.
 Utilizados para representar uma entidades nas representações
  dos recursos informacionais aos quais ela está associada.

 Têm com o objetivo representar uma entidade de modo a torná-
  la única e inconfundível diante de outras entidades.

 Criados com base em outras formas de representação (nomes e
  outros atributos das entidades).

 Criados e registrados por especialistas.

 Criados e registrados de acordo com padrões de metadados.
 Representam toda a informação (sobre determinada
  entidade) que é conhecida e/ou de interesse de uma agência
  catalogadora.

 Servem de base para a construção de registros de autoridade.
 Utilizados para apoiar a construção e a utilização das formas
  de representação dos recursos informacionais.

 Representam uma entidade no contexto de uma determinada
  agência catalogadora.
 Registro bibliográfico
   Representa o recurso informacional
 Catálogo
   Representa a coleção de recursos informacionais da biblioteca/unidade
    de informação
 Arquivo de autoridade
   Representa o conjunto das entidades associadas aos recursos
    informacionais
 Sistema de autoridade
   Representa os relacionamentos entre as entidades e os recursos
    informacionais
 Junto à representação de um determinado recurso informacional
  estão presentes as formas de representação (pontos de acesso
  autorizados) das entidades que estão associadas a tal recurso.

 As formas de representação do tipo ponto de acesso autorizado,
  por sua vez, são construídas tendo como base outras formas de
  representação: nomes e demais atributos da entidade.

 As formas de representação do tipo dados de autoridade
  (compreendendo nomes, pontos de acesso e demais atributos) são
  registradas nos chamados registros e autoridade.
 A criação, a manutenção e a avaliação desses registros de
  autoridade, dos conjuntos desses registros e dos vínculos entre
  esses registros, constituem o trabalho de autoridade, o qual é o
  meio de alcançar o controle de autoridade.

 Assim, as formas de representação não somente mostram-se
  presentes nos processos envolvidos no controle de autoridade,
  como também são a base para que tal controle seja alcançado.
ALVES, Rachel Cristina Vesu. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010.
132f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências,
Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
BOZZARELLI, O. Authority control: teorie, applicazioni e prospettive di sviluppo. 2004. 129 f.
Tesi (Diploma in Teoria e tecniche della catalogazione e della classificazione) – Indirizzo
Bibliotecari, Scuola speciale per archivisti e bibliotecari, Università degli Studi di Roma La
Sapienza, Roma, 2004. Disponível em: <http://eprints.rclis.org/18400/>. Acesso em: 13 nov.
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STATEMENT of International Cataloguing Principles. [S.l.]: IFLA, 2009. Disponível em:
<http://www.ifla.org/files/cataloguing/icp/icp_2009-en.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2011.
SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge: MIT
Press, 2000.
TAYLOR, A. G. Introduction to cataloging and classification. 10th ed. Westport: Libraries
Unlimited, 2006.
TAYLOR, A. G. The organization of information. 2nd ed. Westport: Libraries Unlimited,
2004.
 Kepler's Platonic solid model of the Solar
  system from Mysterium Cosmographicum
  (1596).

 http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kepl
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O papel das formas de representação para o controle de autoridade

  • 1. Fabrício Silva Assumpção Bolsista FAPESP
  • 2.  Um dos objetivos da Biblioteconomia, ao longo de sua história, foi a guarda e a recuperação das informações contidas em seus acervos. (SANTOS; CORRÊA, 2009, p. 19)  “*...+ operações pelas quais a informação registrada é organizada ou disposta de acordo com padrões estabelecidos, de modo a torná-la facilmente identificável e recuperável.” (CHAN, 1994, p. 3, tradução nossa)
  • 3.  “*...+ o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas, com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou vários acervos, de forma a permitir a interseção entre as mensagens contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.” (MEY, 1995, p. 5)  Construção de formas de representação de recursos informacionais considerando de um lado os recursos informacionais que serão representados, e do outro os usuários que, para utilizarem os recursos informacionais, utilizarão as formas de representação.
  • 4. Processos descritivos  a elaboração e a manipulação de descrições bibliográficas e a escolha, o estabelecimento e a atribuição dos pontos de acesso de autor e título Processos temáticos  conhecidos como catalogação de assunto, compreendem a análise de assunto e a atribuição dos pontos de acesso de assunto (TAYLOR, 2004)
  • 5.  “conjunto organizado de registros bibliográficos que representam os itens de uma particular coleção e/ou recursos acessíveis em uma particular localização” (TAYLOR, 2006, p. 6, tradução nossa)  “canal de comunicação estruturado, que veicula mensagens contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos, apresentando-as sob forma codificada e organizada, agrupadas por semelhanças, aos usuários desse(s) acervo(s)” (MEY, 1995, p. 9)
  • 6.  Objetivos e funções do catálogo  Anthony Panizzi (1838)  Charles Ammi Cutter (1876)  Ákos Domanovszky (1974)  Eva Verona (1963)  Seymour Lubetzky (1960)  Statement of principles (“Princípios de Paris”) (1961)  Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (1998)  Elaine Svenonius (2000)  Statement of international cataloguing principles (2003-2007, 2009)
  • 7.  Objetivo encontrar (finding objective)  Encontrar um único recurso informacional.  Objetivo dispor (collocating objective)  Encontrar um conjunto de recursos informacionais que compartilham uma mesma característica. (SVENONIUS, 2000, p. 15-16)  Um dos objetivos do catálogo é permitir que o usuário encontre um único recurso informacional ou um conjunto compreendendo todos os recursos informacionais associados a uma determinada entidade do tipo pessoa, família ou entidade coletiva.
  • 8. Uma entidade, vários nomes Um nome, várias entidades  A diversidade de nomes pelos quais uma entidade pode ser conhecida e a diversidade de entidades às quais um nome pode referir-se, a princípio, impede que um usuário com conhecimento de apenas um dos nomes consiga encontrar um recurso ou todos os recursos que estão associados à entidade por ele desejada.
  • 9.  Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar um único recurso informacional ou um conjunto que recursos informacionais que estão associados a uma determinada entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas entidades?
  • 10.  Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar um único recurso informacional ou um conjunto que recursos informacionais que estão associados a uma determinada entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas entidades? Controle de autoridade
  • 11.  O que é o controle de autoridade?  Nomes de pessoas, famílias e entidades coletivas  Qual a importância do controle de autoridade para a catalogação descritiva?  Como se dá o controle de autoridade na catalogação descritiva?  Quais são as contribuições do modelo conceitual Functional Requirements for Authority Data (FRAD) e do padrão Resource Description and Access (RDA) para as atividades envolvidas no controle de autoridade na catalogação descritiva?
  • 12. Controle de autoridade Trabalho de autoridade (authority control) (authority work)  Burger (1985)  Burger (1985)  Taylor (1984)  Maxwell (2002)  Marais (2004)  Frías Montoya (2001)  Frías Montoya (2001)  Marais (2004)  Reitz (2010)  Reitz (2010)  Rowley e Farrow (c2000)  Hagler (1997)  Chan (1994; 2007)  Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)  Bozzarelli (2004)  Clack (1990)  Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)
  • 13.  Controle de autoridade (authority control) é um estado em que os pontos de acesso utilizados para representar as entidades em um catálogo (arquivo bibliográfico) estão consistentes. É alcançado por meio de um conjunto de processos, os quais estão reunidos sob a denominação trabalho de autoridade (authority work).  Trabalho de autoridade  a criação de registros de autoridade;  a reunião dos registros de autoridade em um arquivo de autoridade;  o estabelecimento do vínculo entre o arquivo de autoridade e o catálogo, criando um sistema de autoridade;  a manutenção do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade; e  a avaliação do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade.
  • 14.  “*…+ um nome, termo, código, etc. por meio do qual dados bibliográficos ou de autoridade são procurados e identificados.” (STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa) Ponto de acesso Ponto de acesso Ponto de acesso controlado não controlado Ponto de acesso Forma variante autorizado do nome
  • 15. Ponto de acesso autorizado: Universidade Estadual Paulista Formas variantes (remissivas): Unesp Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Unesp Search Você quis dizer Universidade Estadual Paulista? Resultados para Universidade Estadual Paulista Congresso de iniciação científica / Unesp Guia de profissões / Universidade Estadual Paulista Jornal UNESP / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” ...
  • 16.  Wilde, Oscar, 1854-1900 (ponto de acesso autorizado)  Wilde, Oscar Fingal O'Flahertie Wills, 1854-1900 (forma variante do nome - ponto de acesso não autorizado)  Allende (Família : Chile) (ponto de acesso autorizado)  Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (ponto de acesso autorizado)  SPCE (forma variante do nome - ponto de acesso não autorizado)
  • 17.  Dados de autoridade podem ser definidos como a soma de informações sobre uma pessoa, família, entidade coletiva ou obra, cujo nome seja utilizado como base para um ponto de acesso controlado em citações bibliográficas ou em registros bibliográficos de um catálogo de biblioteca ou base de dados bibliográficos. (REQUISITOS..., 2009, p. 9)  Os dados de autoridade sobre determinada entidade, quando são reunidos e registrados constituem um registro de autoridade.  “os dados de autoridade compreendem o conteúdo intelectual do registro de autoridade.” (PARK, 1992, p. 76 apud MARAIS, 2004, p. 65, tradução nossa)
  • 18.  “um conjunto de elementos de dados que identifica uma entidade e pode ser utilizado para facilitar o acesso ao ponto de acesso autorizado para tal entidade ou a exibição de qualquer ponto de acesso para a entidade” (STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)  Diferentes tipos de dados de autoridade podem ser encontrados em registro de autoridade: pontos de acesso autorizados, formas variantes, notas, instruções de aplicação e tratamento e informações locais obrigatórias (por exemplo, iniciais do catalogador, número de controle da obra catalogada, etc.). (BURGER, 1985, p. 14)
  • 19.
  • 20.  “uma coleção de registros de autoridade” (TAYLOR, 2004, 356, tradução nossa)  “constitui a garantia de uma maior uniformidade e objetividade de critérios aplicados em uma biblioteca ou centro documental”. (JIMÉNEZ PELAYO; GARCÍA BLANCO, 2002, p. 25, tradução nossa)
  • 21.  A criação de um arquivo de autoridade não é tão simples quanto reunir um grupo de registros de autoridade.  Devem ser discutidas questões sobre o armazenamento do arquivo, eleger os responsáveis pela manutenção e definir uma política de trabalho de autoridade.  A política de trabalho de autoridade deve governar a criação de registros de autoridade e do arquivo de autoridade e os procedimentos ou rotinas dos catalogadores e de outros envolvidos no estabelecimento dos dados de autoridade. (BURGER, 1985, p. 28)
  • 22.  A união de um arquivo de autoridade e um arquivo bibliográfico constitui um sistema de autoridade. (BURGER, 1985, p. 3)  O sistema de autoridade é a estrutura, a arquitetura que conecta o arquivo de autoridade ao arquivo bibliográfico. (BOZZARELLI, 2004, p. 11)
  • 23. Westmacott, Mary Westmacott, Mary Ver também Christie, Agatha, 1890- 1 The rose and the yew tree / by Mary 1976 Westmacott. - New York : Rinehart, 3 1948 Christie, Agatha, 1890-1976 Usado para Mallowan, Agatha May 1 Christie, Agatha, 1890-1976 Clarissa, 1890-1976 The big four / Agatha Christie. - London : Fontana, 1972 Ver também Westmacott, Mary 1 Christie, Agatha, 1890-1976 4 2 Mallowan, Agatha May Clarissa, 1890- 1976 Cai o pano / Agatha Christie ; Ver Christie, Agatha, 1890-1976 tradução de Clarice Lispector. - Rio 1 de Janeiro : Nova Fronteira, 1975 I. Lispector, Clarice, 1920-1977 Lispector, Clarice, 1920-1977 1 Lispector, Clarice, 1920-1977 Nightwish (Grupo musical) A hora da estrela / Clarice Lispector. - Ver também Turunen, Tarja Rio de Janeiro : Francisco Alves, 1990 1 3 Nightwish (Grupo musical) Turunen, Tarja Usado para Tarja End of an era [gravação de som] / Nightwish. - Donzdorf : Nuclear Blast, Ver também Nightwish (Grupo musical) 2006 1 Tarja Turunen, Tarja 2 What lies beneath [gravação de som] Ver Turunen, Tarja / Tarja. - [S.l.] : Universal, 2010
  • 24.  Uma vez que a criação do arquivo de autoridade foi iniciada e as relações explícitas entre os registros desse arquivo e os registros bibliográficos do catálogo começaram a ser estabelecidas, ou seja, o sistema de autoridade foi criado, fazem-se necessárias as atividades que visam à manutenção e a avaliação de tal arquivo e sistema.  O arquivo de autoridade deve ser flexível para aceitar as modificações necessárias e o sistema de autoridade deve ser estruturado de modo que tais modificações sejam refletidas no catálogo no menor período de tempo possível e poupando ao máximo o tempo e o esforço do catalogador.
  • 25.  Os dados de autoridade representam características/atributos de uma entidade, portanto são metadados. Metadados são atributos que representam uma entidade (objeto do mundo real) em um sistema de informação. Em outras palavras, são elementos descritivos ou atributos referenciais codificados que representam características próprias ou atribuídas às entidades; são ainda dados que descrevem outros dados em um sistema de informação, com o intuito de identificar de forma única uma entidade (recurso informacional) para posterior recuperação. (ALVES, 2010, p. 47)
  • 26. Os padrões de metadados são estruturas de descrição constituídas por um conjunto predeterminado de metadados (atributos codificados ou identificadores de uma entidade) metodologicamente construídos e padronizados. O objetivo do padrão de metadados é descrever uma entidade gerando uma representação unívoca e padronizada que possa ser utilizada para recuperação da mesma. (ALVES, 2010, p. 47-48)
  • 27.  Registro dos dados de autoridade (padrões de conteúdo dos dados)  Anglo-American Cataloguing Rules (AACR)  Registro apenas dos pontos de acesso  Resource Description and Access (RDA)  Registro dos atributos das entidades  Intercâmbio e codificação dos dados de autoridade no ambiente digital  Formato MARC para dados de autoridade  E suas variações: MARC21, UNIMARC...  Metadata Authority Description Schema (MADS)
  • 28.  Quais dados de um determinado tipo de entidade devem ser registrados?  Como registrar esses dados?  Padrões para o registro dos dados de autoridade (padrões de conteúdo dos dados)  AACR, RDA, etc.
  • 29.  Estrutura de dados: como armazenar e transferir os dados de autoridade?  Padrões para intercâmbio e codificação dos dados de autoridade no ambiente digital  MARC21, UNIMARC, MADS...  Quais dados, quando e como mostrá-los?  Guidelines for Authority Records and References (GARR)
  • 30.  Usuários de um arquivo de autoridade: os catalogadores, os responsáveis pela aquisição, os bibliotecários de referência e o público. (BURGER, 1985, p. 31-32)  Criadores de dados de autoridade que criam e mantém os dados de autoridade.  Usuários que utilizam a informação de autoridade seja por meio do acesso direto aos dados de autoridade ou indiretamente por meio dos pontos de acesso controlados presentes nos catálogos, bibliografias nacionais ou em outras bases de dados similares (REQUISITOS..., 2009, p. 64)
  • 31. Encontrar  Encontrar uma entidade ou um conjunto de entidades correspondente ao critério estipulado (atributo ou combinação de atributos ou um relacionamento da entidade como o critério de busca); ou explorar o universo das entidades bibliográficas utilizando atributos e relacionamentos. Identificar  Identificar uma entidade (confirmar que a entidade representada corresponde à entidade procurada, distinguir entre duas ou mais entidade com características similares) ou validar a forma do nome para ser utilizada como um ponto de acesso controlado.
  • 32. Contextualizar  Localizar uma entidade no contexto; esclarecer o relacionamento entre duas ou mais entidades; ou esclarecer o relacionamento entre uma entidade e o nome pelo qual essa entidade coletiva é conhecida. Justificar  Documentar a razão pela qual o criador dos dados de autoridade escolheu o nome ou a forma do nome na qual o ponto de acesso controlado está baseado. (REQUISITOS..., 2009, p. 64, tradução nossa)
  • 33.  Nomes  Pontos de acesso  Dados de autoridade  Registros de autoridade
  • 34.  Utilizados para representar as entidades nos recursos informacionais aos quais elas estão associadas.  Construídos e/ou adotadas pela própria entidade.  Utilizados pelos usuários para buscar ou identificar as entidades.
  • 35.  Utilizados para representar uma entidades nas representações dos recursos informacionais aos quais ela está associada.  Têm com o objetivo representar uma entidade de modo a torná- la única e inconfundível diante de outras entidades.  Criados com base em outras formas de representação (nomes e outros atributos das entidades).  Criados e registrados por especialistas.  Criados e registrados de acordo com padrões de metadados.
  • 36.  Representam toda a informação (sobre determinada entidade) que é conhecida e/ou de interesse de uma agência catalogadora.  Servem de base para a construção de registros de autoridade.
  • 37.  Utilizados para apoiar a construção e a utilização das formas de representação dos recursos informacionais.  Representam uma entidade no contexto de uma determinada agência catalogadora.
  • 38.  Registro bibliográfico  Representa o recurso informacional  Catálogo  Representa a coleção de recursos informacionais da biblioteca/unidade de informação  Arquivo de autoridade  Representa o conjunto das entidades associadas aos recursos informacionais  Sistema de autoridade  Representa os relacionamentos entre as entidades e os recursos informacionais
  • 39.  Junto à representação de um determinado recurso informacional estão presentes as formas de representação (pontos de acesso autorizados) das entidades que estão associadas a tal recurso.  As formas de representação do tipo ponto de acesso autorizado, por sua vez, são construídas tendo como base outras formas de representação: nomes e demais atributos da entidade.  As formas de representação do tipo dados de autoridade (compreendendo nomes, pontos de acesso e demais atributos) são registradas nos chamados registros e autoridade.
  • 40.  A criação, a manutenção e a avaliação desses registros de autoridade, dos conjuntos desses registros e dos vínculos entre esses registros, constituem o trabalho de autoridade, o qual é o meio de alcançar o controle de autoridade.  Assim, as formas de representação não somente mostram-se presentes nos processos envolvidos no controle de autoridade, como também são a base para que tal controle seja alcançado.
  • 41. ALVES, Rachel Cristina Vesu. Metadados como elementos do processo de catalogação. 2010. 132f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010. BOZZARELLI, O. Authority control: teorie, applicazioni e prospettive di sviluppo. 2004. 129 f. Tesi (Diploma in Teoria e tecniche della catalogazione e della classificazione) – Indirizzo Bibliotecari, Scuola speciale per archivisti e bibliotecari, Università degli Studi di Roma La Sapienza, Roma, 2004. Disponível em: <http://eprints.rclis.org/18400/>. Acesso em: 13 nov. 2010. BURGER, R. H. Authority work: the creation, use, maintenance, and evaluation of authority records and files. Littleton: Libraries Unlimited, 1985. CHAN, L. M. Cataloguing and classification: an introduction. 2nd ed. New York: McGraw-Hill, 1994. JIMÉNEZ PELAYO, J.; GARCÍA BLANCO, R. El catálogo de autoridades: creación y gestión en unidades documentales. Gijón: Trea, 2002. MARAIS, H. Authority control in an academic library consortium using a union catalogue maintained by a central office for authority control. 2004. 310 f. Tese (Doctor of literature and philosophy in the subject Information Science) - University of South Africa, Petroria, 2004. Disponível em: <http://uir.unisa.ac.za/bitstream/10500/2546/1/thesis.pdf>. Acesso em: 5 abr. 2010.
  • 42. MEY, E. S. A. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995. REQUISITOS funcionales de los datos de autoridad (FRAD): un modelo conceptual. [S.l.]: IFLA; Biblioteca Nacional de España, 2009. Disponível em: <http://www.ifla.org/files/cataloguing/frad/frad_2009-es.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2010. Editado por Glenn E. Patton, IFLA Working Group on Functional Requirements and Numbering of Authority Records (FRANAR). Tradução espanhola de: FUNCTIONAL requirements of authority data: a conceptual model: final report, December 2008. München: K. G. Saur, 2009. SANTOS, P. L. V. A. da C.; CORRÊA, R. M. R. Catalogação: trajetória para um código internacional. Niterói: Intertexto, 2009. STATEMENT of International Cataloguing Principles. [S.l.]: IFLA, 2009. Disponível em: <http://www.ifla.org/files/cataloguing/icp/icp_2009-en.pdf>. Acesso em: 26 mar. 2011. SVENONIUS, E. The intellectual foundation of information organization. Cambridge: MIT Press, 2000. TAYLOR, A. G. Introduction to cataloging and classification. 10th ed. Westport: Libraries Unlimited, 2006. TAYLOR, A. G. The organization of information. 2nd ed. Westport: Libraries Unlimited, 2004.
  • 43.  Kepler's Platonic solid model of the Solar system from Mysterium Cosmographicum (1596).  http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kepl er-solar-system-2.png?uselang=pt