O documento discute os conceitos e processos relacionados ao controle de autoridade na catalogação bibliográfica, incluindo a definição de registro e arquivo de autoridade e seu papel em permitir que os usuários encontrem recursos por meio de pontos de acesso controlados.
2. Um dos objetivos da Biblioteconomia, ao longo de sua
história, foi a guarda e a recuperação das informações
contidas em seus acervos.
(SANTOS; CORRÊA, 2009, p. 19)
“*...+ operações pelas quais a informação registrada é
organizada ou disposta de acordo com padrões estabelecidos,
de modo a torná-la facilmente identificável e recuperável.”
(CHAN, 1994, p. 3, tradução nossa)
3. “*...+ o estudo, preparação e organização de mensagens codificadas,
com base em itens existentes ou passíveis de inclusão em um ou
vários acervos, de forma a permitir a interseção entre as mensagens
contidas nos itens e as mensagens internas dos usuários.”
(MEY, 1995, p. 5)
Construção de formas de representação de recursos informacionais
considerando de um lado os recursos informacionais que serão
representados, e do outro os usuários que, para utilizarem os
recursos informacionais, utilizarão as formas de representação.
4. Processos descritivos
a elaboração e a manipulação de
descrições bibliográficas e a escolha, o
estabelecimento e a atribuição dos
pontos de acesso de autor e título
Processos temáticos
conhecidos como catalogação de
assunto, compreendem a análise de
assunto e a atribuição dos pontos de
acesso de assunto
(TAYLOR, 2004)
5. “conjunto organizado de registros bibliográficos que
representam os itens de uma particular coleção e/ou recursos
acessíveis em uma particular localização”
(TAYLOR, 2006, p. 6, tradução nossa)
“canal de comunicação estruturado, que veicula mensagens
contidas nos itens, e sobre os itens, de um ou vários acervos,
apresentando-as sob forma codificada e organizada,
agrupadas por semelhanças, aos usuários desse(s) acervo(s)”
(MEY, 1995, p. 9)
6. Objetivos e funções do catálogo
Anthony Panizzi (1838)
Charles Ammi Cutter (1876)
Ákos Domanovszky (1974)
Eva Verona (1963)
Seymour Lubetzky (1960)
Statement of principles (“Princípios de Paris”) (1961)
Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (1998)
Elaine Svenonius (2000)
Statement of international cataloguing principles (2003-2007, 2009)
7. Objetivo encontrar (finding objective)
Encontrar um único recurso informacional.
Objetivo dispor (collocating objective)
Encontrar um conjunto de recursos informacionais que compartilham uma
mesma característica.
(SVENONIUS, 2000, p. 15-16)
Um dos objetivos do catálogo é permitir que o usuário encontre um único
recurso informacional ou um conjunto compreendendo todos os recursos
informacionais associados a uma determinada entidade do tipo pessoa,
família ou entidade coletiva.
8. Uma entidade, vários nomes Um nome, várias entidades
A diversidade de nomes pelos quais uma entidade pode ser conhecida e a
diversidade de entidades às quais um nome pode referir-se, a princípio,
impede que um usuário com conhecimento de apenas um dos nomes
consiga encontrar um recurso ou todos os recursos que estão associados
à entidade por ele desejada.
9. Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar
um único recurso informacional ou um conjunto que recursos
informacionais que estão associados a uma determinada
entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos
nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas
entidades?
10. Como fazer com que o catálogo permita ao usuário encontrar
um único recurso informacional ou um conjunto que recursos
informacionais que estão associados a uma determinada
entidade se tal entidade pode ser conhecida por diversos
nomes e um mesmo nome pode referir-se a diversas
entidades?
Controle de autoridade
11. O que é o controle de autoridade?
Nomes de pessoas, famílias e entidades coletivas
Qual a importância do controle de autoridade para a catalogação descritiva?
Como se dá o controle de autoridade na catalogação descritiva?
Quais são as contribuições do modelo conceitual Functional Requirements
for Authority Data (FRAD) e do padrão Resource Description and Access
(RDA) para as atividades envolvidas no controle de autoridade na
catalogação descritiva?
12. Controle de autoridade Trabalho de autoridade
(authority control) (authority work)
Burger (1985) Burger (1985)
Taylor (1984) Maxwell (2002)
Marais (2004) Frías Montoya (2001)
Frías Montoya (2001) Marais (2004)
Reitz (2010) Reitz (2010)
Rowley e Farrow (c2000) Hagler (1997)
Chan (1994; 2007) Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)
Bozzarelli (2004)
Clack (1990)
Jiménez Pelayo e García Blanco (2002)
13. Controle de autoridade (authority control) é um estado em que os
pontos de acesso utilizados para representar as entidades em um
catálogo (arquivo bibliográfico) estão consistentes. É alcançado por meio
de um conjunto de processos, os quais estão reunidos sob a denominação
trabalho de autoridade (authority work).
Trabalho de autoridade
a criação de registros de autoridade;
a reunião dos registros de autoridade em um arquivo de autoridade;
o estabelecimento do vínculo entre o arquivo de autoridade e o catálogo,
criando um sistema de autoridade;
a manutenção do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade; e
a avaliação do arquivo de autoridade e do sistema de autoridade.
14. “*…+ um nome, termo, código, etc. por meio do qual dados
bibliográficos ou de autoridade são procurados e identificados.”
(STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)
Ponto de acesso
Ponto de acesso Ponto de acesso
controlado não controlado
Ponto de acesso Forma variante
autorizado do nome
15. Ponto de acesso autorizado:
Universidade Estadual Paulista
Formas variantes (remissivas):
Unesp
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
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Guia de profissões / Universidade Estadual Paulista
Jornal UNESP / Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
...
16. Wilde, Oscar, 1854-1900 (ponto de acesso autorizado)
Wilde, Oscar Fingal O'Flahertie Wills, 1854-1900 (forma
variante do nome - ponto de acesso não autorizado)
Allende (Família : Chile) (ponto de acesso autorizado)
Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação (ponto de
acesso autorizado)
SPCE (forma variante do nome - ponto de acesso não
autorizado)
17. Dados de autoridade podem ser definidos como a soma de informações
sobre uma pessoa, família, entidade coletiva ou obra, cujo nome seja
utilizado como base para um ponto de acesso controlado em citações
bibliográficas ou em registros bibliográficos de um catálogo de biblioteca
ou base de dados bibliográficos.
(REQUISITOS..., 2009, p. 9)
Os dados de autoridade sobre determinada entidade, quando são
reunidos e registrados constituem um registro de autoridade.
“os dados de autoridade compreendem o conteúdo intelectual do registro
de autoridade.”
(PARK, 1992, p. 76 apud MARAIS, 2004, p. 65, tradução nossa)
18. “um conjunto de elementos de dados que identifica uma entidade
e pode ser utilizado para facilitar o acesso ao ponto de acesso
autorizado para tal entidade ou a exibição de qualquer ponto de
acesso para a entidade”
(STATEMENT..., 2009, p. 9, tradução nossa)
Diferentes tipos de dados de autoridade podem ser encontrados
em registro de autoridade: pontos de acesso autorizados, formas
variantes, notas, instruções de aplicação e tratamento e
informações locais obrigatórias (por exemplo, iniciais do
catalogador, número de controle da obra catalogada, etc.).
(BURGER, 1985, p. 14)
19.
20. “uma coleção de registros de autoridade”
(TAYLOR, 2004, 356, tradução nossa)
“constitui a garantia de uma maior uniformidade e
objetividade de critérios aplicados em uma biblioteca ou
centro documental”.
(JIMÉNEZ PELAYO; GARCÍA BLANCO, 2002, p. 25, tradução nossa)
21. A criação de um arquivo de autoridade não é tão simples
quanto reunir um grupo de registros de autoridade.
Devem ser discutidas questões sobre o armazenamento do
arquivo, eleger os responsáveis pela manutenção e definir
uma política de trabalho de autoridade.
A política de trabalho de autoridade deve governar a criação
de registros de autoridade e do arquivo de autoridade e os
procedimentos ou rotinas dos catalogadores e de outros
envolvidos no estabelecimento dos dados de autoridade.
(BURGER, 1985, p. 28)
22. A união de um arquivo de autoridade e um arquivo
bibliográfico constitui um sistema de autoridade.
(BURGER, 1985, p. 3)
O sistema de autoridade é a estrutura, a arquitetura que
conecta o arquivo de autoridade ao arquivo bibliográfico.
(BOZZARELLI, 2004, p. 11)
23. Westmacott, Mary Westmacott, Mary
Ver também Christie, Agatha, 1890-
1 The rose and the yew tree / by Mary
1976 Westmacott. - New York : Rinehart,
3 1948
Christie, Agatha, 1890-1976
Usado para Mallowan, Agatha May
1 Christie, Agatha, 1890-1976
Clarissa, 1890-1976 The big four / Agatha Christie. -
London : Fontana, 1972
Ver também Westmacott, Mary
1 Christie, Agatha, 1890-1976
4
2 Mallowan, Agatha May Clarissa, 1890-
1976 Cai o pano / Agatha Christie ;
Ver Christie, Agatha, 1890-1976 tradução de Clarice Lispector. - Rio
1 de Janeiro : Nova Fronteira, 1975
I. Lispector, Clarice, 1920-1977
Lispector, Clarice, 1920-1977
1
Lispector, Clarice, 1920-1977
Nightwish (Grupo musical) A hora da estrela / Clarice Lispector. -
Ver também Turunen, Tarja Rio de Janeiro : Francisco Alves,
1990
1
3 Nightwish (Grupo musical)
Turunen, Tarja
Usado para Tarja End of an era [gravação de som] /
Nightwish. - Donzdorf : Nuclear Blast,
Ver também Nightwish (Grupo musical) 2006
1
Tarja Turunen, Tarja
2 What lies beneath [gravação de som]
Ver Turunen, Tarja
/ Tarja. - [S.l.] : Universal, 2010
24. Uma vez que a criação do arquivo de autoridade foi iniciada e as
relações explícitas entre os registros desse arquivo e os registros
bibliográficos do catálogo começaram a ser estabelecidas, ou seja,
o sistema de autoridade foi criado, fazem-se necessárias as
atividades que visam à manutenção e a avaliação de tal arquivo e
sistema.
O arquivo de autoridade deve ser flexível para aceitar as
modificações necessárias e o sistema de autoridade deve ser
estruturado de modo que tais modificações sejam refletidas no
catálogo no menor período de tempo possível e poupando ao
máximo o tempo e o esforço do catalogador.
25. Os dados de autoridade representam características/atributos de uma
entidade, portanto são metadados.
Metadados são atributos que representam uma entidade (objeto do mundo
real) em um sistema de informação. Em outras palavras, são elementos
descritivos ou atributos referenciais codificados que
representam características próprias ou atribuídas às
entidades; são ainda dados que descrevem outros dados em um sistema
de informação, com o intuito de identificar de forma única uma entidade
(recurso informacional) para posterior recuperação.
(ALVES, 2010, p. 47)
26. Os padrões de metadados são estruturas de descrição constituídas por um
conjunto predeterminado de metadados (atributos codificados ou
identificadores de uma entidade) metodologicamente construídos e
padronizados. O objetivo do padrão de metadados é descrever
uma entidade gerando uma representação unívoca e
padronizada que possa ser utilizada para recuperação da
mesma.
(ALVES, 2010, p. 47-48)
27. Registro dos dados de autoridade (padrões de conteúdo dos dados)
Anglo-American Cataloguing Rules (AACR)
Registro apenas dos pontos de acesso
Resource Description and Access (RDA)
Registro dos atributos das entidades
Intercâmbio e codificação dos dados de autoridade no
ambiente digital
Formato MARC para dados de autoridade
E suas variações: MARC21, UNIMARC...
Metadata Authority Description Schema (MADS)
28. Quais dados de um determinado tipo de entidade devem ser
registrados?
Como registrar esses dados?
Padrões para o registro dos dados de autoridade (padrões de
conteúdo dos dados)
AACR, RDA, etc.
29. Estrutura de dados: como armazenar e transferir os dados de
autoridade?
Padrões para intercâmbio e codificação dos dados de
autoridade no ambiente digital
MARC21, UNIMARC, MADS...
Quais dados, quando e como mostrá-los?
Guidelines for Authority Records and References (GARR)
30. Usuários de um arquivo de autoridade: os catalogadores, os
responsáveis pela aquisição, os bibliotecários de referência e o
público.
(BURGER, 1985, p. 31-32)
Criadores de dados de autoridade que criam e mantém os dados
de autoridade.
Usuários que utilizam a informação de autoridade seja por meio
do acesso direto aos dados de autoridade ou indiretamente por
meio dos pontos de acesso controlados presentes nos catálogos,
bibliografias nacionais ou em outras bases de dados similares
(REQUISITOS..., 2009, p. 64)
31. Encontrar
Encontrar uma entidade ou um conjunto de entidades correspondente ao
critério estipulado (atributo ou combinação de atributos ou um
relacionamento da entidade como o critério de busca); ou explorar o
universo das entidades bibliográficas utilizando atributos e relacionamentos.
Identificar
Identificar uma entidade (confirmar que a entidade representada
corresponde à entidade procurada, distinguir entre duas ou mais entidade
com características similares) ou validar a forma do nome para ser utilizada
como um ponto de acesso controlado.
32. Contextualizar
Localizar uma entidade no contexto; esclarecer o relacionamento entre
duas ou mais entidades; ou esclarecer o relacionamento entre uma
entidade e o nome pelo qual essa entidade coletiva é conhecida.
Justificar
Documentar a razão pela qual o criador dos dados de autoridade escolheu o
nome ou a forma do nome na qual o ponto de acesso controlado está
baseado.
(REQUISITOS..., 2009, p. 64, tradução nossa)
33. Nomes
Pontos de acesso
Dados de autoridade
Registros de autoridade
34. Utilizados para representar as entidades nos recursos
informacionais aos quais elas estão associadas.
Construídos e/ou adotadas pela própria entidade.
Utilizados pelos usuários para buscar ou identificar as
entidades.
35. Utilizados para representar uma entidades nas representações
dos recursos informacionais aos quais ela está associada.
Têm com o objetivo representar uma entidade de modo a torná-
la única e inconfundível diante de outras entidades.
Criados com base em outras formas de representação (nomes e
outros atributos das entidades).
Criados e registrados por especialistas.
Criados e registrados de acordo com padrões de metadados.
36. Representam toda a informação (sobre determinada
entidade) que é conhecida e/ou de interesse de uma agência
catalogadora.
Servem de base para a construção de registros de autoridade.
37. Utilizados para apoiar a construção e a utilização das formas
de representação dos recursos informacionais.
Representam uma entidade no contexto de uma determinada
agência catalogadora.
38. Registro bibliográfico
Representa o recurso informacional
Catálogo
Representa a coleção de recursos informacionais da biblioteca/unidade
de informação
Arquivo de autoridade
Representa o conjunto das entidades associadas aos recursos
informacionais
Sistema de autoridade
Representa os relacionamentos entre as entidades e os recursos
informacionais
39. Junto à representação de um determinado recurso informacional
estão presentes as formas de representação (pontos de acesso
autorizados) das entidades que estão associadas a tal recurso.
As formas de representação do tipo ponto de acesso autorizado,
por sua vez, são construídas tendo como base outras formas de
representação: nomes e demais atributos da entidade.
As formas de representação do tipo dados de autoridade
(compreendendo nomes, pontos de acesso e demais atributos) são
registradas nos chamados registros e autoridade.
40. A criação, a manutenção e a avaliação desses registros de
autoridade, dos conjuntos desses registros e dos vínculos entre
esses registros, constituem o trabalho de autoridade, o qual é o
meio de alcançar o controle de autoridade.
Assim, as formas de representação não somente mostram-se
presentes nos processos envolvidos no controle de autoridade,
como também são a base para que tal controle seja alcançado.
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132f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências,
Universidade Estadual Paulista, Marília, 2010.
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Tesi (Diploma in Teoria e tecniche della catalogazione e della classificazione) – Indirizzo
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BURGER, R. H. Authority work: the creation, use, maintenance, and evaluation of authority
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JIMÉNEZ PELAYO, J.; GARCÍA BLANCO, R. El catálogo de autoridades: creación y gestión en
unidades documentales. Gijón: Trea, 2002.
MARAIS, H. Authority control in an academic library consortium using a union catalogue
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Disponível em: <http://uir.unisa.ac.za/bitstream/10500/2546/1/thesis.pdf>. Acesso em: 5 abr.
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42. MEY, E. S. A. Introdução à catalogação. Brasília: Briquet de Lemos, 1995.
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Editado por Glenn E. Patton, IFLA Working Group on Functional Requirements and
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