O documento apresenta o jogo Monument Valley, desenvolvido pela Ustwo em 10 meses e lançado em 2014. Inspirado em esculturas minimalistas e impressões japonesas, o jogo recebeu críticas elogiosas por seu design elegante e criativo, que usa princípios da Gestalt como semelhança, proximidade, continuidade e fechamento para "bugar" o cérebro do jogador.
3. the MONUMENT VALLEY
Desenvolvedora:
Ustwo.
Tempo: 10 meses.
Lançamento: 030414.
Artista: Ken Wong.
Vendas: Mais de 2
milhões em Janeiro de
2015.
Inspirado em esculturas
minimalistas e
impressões japonesas.
4.
5. MONUMENT VALLEY IS THE MOST ELEGANT
GAME I HAVE EVER PLAYED.
TIM SCHAFER
THE MOST SUBLIME HOUR MY IPAD HAS
EVER GIVEN ME... AND THE VALUE OF SUCH
A THING IS INCALCULABLE.
KOTAKU
BRILLIANT DESIGN... STAYED WITH ME LIKE
A DREAM I DIDN'T WANT TO FORGET... 9/10
POLYGON
CRÍTICAS
6. LEI DA SEMELHANÇA
Os Sketches
mostram como
as linhas por
onde a
personagem
anda foram
construídas a
partir de vários
blocos
quadrados
iguais, que ao se
unirem, acabam
projetando linhas
de blocos como
piso.
7. LEI DA PROXIMIDADE
Em muitos
cenários do jogo,
é possível notar
a forma como os
blocos de “unem”
numa mesma
imagem como
parte de um
conjunto. Não se
vê várias linhas
de blocos, mas
sim, uma única
linha interligada
devido a
proximidade que
assumem.
8. LEI DA CONTINUIDADE
A forma como as
linhas divergem a
partir do bloco central
com a personagem
para cima chamam
atenção não só para
esse detalhe, como
também para o logo
em cima (direção na
qual as “setas” das
montanhas estão
apontando).
9. LEI DA PREGNÂNCIA
A forma como o cérebro
sempre tenta buscar pelo
mais simples é o grande
triunfo desse jogo, que
acaba fazendo uso disso
para “bugar” o cérebro do
jogador durante o jogo, onde
quem está jogando sempre
vê as coisas da forma mais
simples possível (enganado
pelo seu cérebro) e ao jogar
percebe que há outra coisa
totalmente diferente e mais
complexa do que o que ele
viu.
10. LEI DO FECHAMENTO
Mesmo o cubo não estando
fechado, nosso cérebro
acaba interpretando ele
como se estivesse, e
enxergando “através” das
paredes imaginárias criadas.