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Qual é a função do ácido acético?

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ana

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta



Anidrido acético é o composto químico com fórmula (CH3CO)2O. Comumente abreviado Ac2O,
é um dos mais simples anidridos de ácidos e é largamente usado como reagente em síntese
orgânica. É um composto incolor que cheira fortemente a ácido acético, que é formado pela sua
reação com a umidade do ar.




É utilizado largamente como agente de acetilação e desidratação na síntese de produtos
orgânicos para a indústria química e farmacéutica.



Ac2O é principalmente usado para a acetilação da celulose a acetato de celulose para filmes
fotográficos e outras aplicações, historicamente em substituição a outros filmes mais
inflamáveis e até explosivos (nitrocelulose).



Na indústria têxtil, é utilizado para a obtenção do acetato rayon.



Em geral, álcoois e aminas são acetilados.[3] Aspirina, ácido acetilsalicílico, é preparado pela
acetilação do ácido salicílico usando anidrido acético. Por causa de seu uso na síntese de heroína
e drogas similares, pela diacetilação da morfina, o anidrido acético é listado como um
"precursor" de substâncias entorpecentes, o que o faz ser controlado em inúmeros países, em
especial os ligados ao antigo bloco soviético.



INTRODUÇÃO
Em meados de 1887, S. Arrhenius propôs que substâncias produtoras de íons hidrogênio em
água fossem chamadas de ácidos e substâncias produtoras de íons hidroxila em água fossem
chamadas de bases. De acordo com esta definição, o conceito de um ácido ou base tem sido
estendido e redefinido para explicar de uma forma mais completa os termos acidez e basicidade
e a participação do solvente nos equilíbrios ácido-base.



J. N. Brönsted e T. M. Lowry estabeleceram, em 1923, uma outra definição onde um ácido era
tido como um doador de prótons e uma base como receptador de prótons. Esta definição
provou ser de grande valia, pois conseguiu levar em conta a influência do solvente (além da
água) em equilíbrios ácido-base.



Brown ainda comenta que a maioria das substâncias ácidas, são ácido fracos, devido estas
ionizarem-se apenas parcialmente em soluções aquosas. E para expressar a extensão na qual o
ácido fraco ioniza-se, usa-se a constante de equilíbrio para a reação de ionização, onde
representa-se HA como ácido fraco.



HA (aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A-(aq) ou HA (aq) H+(aq) + A-(aq), representa as reações de
ionização onde o próton hidratado é representado como H3O+(aq) ou H+(aq).



Como [H2O] é solvente, omite-se este da expressão da constante de equilíbrio, que pode ser
escrita como:



Ka = ou Ka = , onde o índice inferior a em Kadenota que ela é uma constante de equilíbrio para
a ionização de um ácido, logo Ka é chamada de constante de dissociação ácida.



Uma das formas para descobrir se a substância tem caráter de ácido forte ou fraco, seria
medindo-se o Ka, pois segundo Brown, a grandeza Ka indica a tendência de o ácido ionizar-se
em água e quanto maior o valor de Ka, mais forte o ácido. A tabela que segue, mostra a
diferença de alguns ácidos em relação ao Ka:



ácido Forte
ácido Fraco



ácido



Fórmula estrutural



Base conjugada



Fórmula molecular



Ka



Fluorídrico




F-



HF



6,8 x10-4



Nitroso
NO2-



HNO2



4,5 x10-4



Benzóico




C7H5O2-



C6H5CO2H



46,3 x10-5



Acético




C2H3O2-
CH3CO2H



1,8 x10-5



Hipocloroso




ClO-



HOCl



3,0 x10-8



Cianídrico




CN-



HCN



4,9 x10-10



Fenol
C6H5O-



HC6H5O



1,3 x10-10



TABELA 1. Alguns ácidos em água a 25º C. O próton que ioniza-se está mostrado em azul.



Outra forma de saber se uma substância tem caráter ácido ou básico seria medindo-se o pH da
substância, pois os químicos desenvolveram uma escala de pH que vai de 0 a 14. A substância é
ácida quando possui pH entre 0 à 7, básica quando está entre 7 à 14 e neutra quando o pH é
igual a 7, ou seja, nem ácido nem básico.



Também pode-se medir as concentrações típicas de H3O+ e OH- . Químicos utilizam uma escala
logarítmica que fornece um comprimento igual na escala para cada potência de 10 da
concentração de H3O+. Assim é definida a variável chamada pH, onde:



pH = -log [ H3O+] ou [ H3O+] = 10-pH



Se um ácido se dissocia totalmente em solução, a concentração do íon hidrogênio, e pH, será
medida da quantidade total na solução. Para um ácido forte tem-se:



[H3O+] = C



pH = - logC = PC
onde C é a concentração molar do ácido forte em solução. Essa relação é verdadeira para ácidos
fortes como HClO4, HCl e HNO3.



Contudo, se o ácido é monoprótico fraco, ele não estará totalmente dissociado e a concentração
do íon hidrogênio, ou pH. Precisa-se também conhecer a constante de dissociação Ka,
comentanda anteriormente. É possível determinar C medindo a quantidade de uma base forte,
como por exemplo NaOH, que é necessária para reagir totalmente com uma amostra do ácido.
Isto é chamado de titulação ácido-base. A base é adicionada a partir de uma bureta, e assim,
conhecendo-se a concentração da base e o volume necessário para titular o ácido, é possível
calcular a quantidade total de ácido fraco em solução.



Ácido acético



Ácido acético ou ácido etanóico, de fórmula C2H4O2, em uma solução aquosa atua como ácido
fraco. O ácido acético puro recebe o nome de ácido acético glacial, devido ao fato de se congelar
a temperaturas ligeiramente mais baixas que a temperatura ambiente, em torno de 16ºC.
Quando misturado com água, solidifica-se a temperaturas muito mais baixas. Este ácido é
solúvel em água e em numerosos solventes orgânicos, como o álcool e o éter. Sua ionização
pode ser observada pela reação abaixo:




O ácido acético é um gás incolor, de cheiro penetrante, de sabor azedo. É de longe o mais
importante de todos os ácidos carboxílicos e prepara-se por oxidação, pelo ar, de vários
hidrocarbonetos ou do aldeído acético.



Pode ser obtido pela ação do ar sobre soluções de álcool, em presença de certa classe de
bactérias como a Bacterium aceti. As soluções diluídas (de 4 a 8%) preparadas deste modo a
partir do vinho, sidra ou malta constituem o que conhecemos como vinagre. O ácido acético
concentrado se prepara industrialmente mediante distintos processos, como a reação de
metanol (álcool metílico) e de monóxido de carbono (CO) em presença de um catalisador, ou
pela oxidação do etanal (acetaldeído). Tem um ponto de ebulição de 118 °C e um ponto de
fusão de 17 °C.



Além de ser usado na alimentação como vinagre, o ácido acético é utilizado na produção de
acetato de vinila, do qual se obtém o plástico PVA; de anidro acético e cloreto de acetila,
importante para a síntese orgânica; de ésteres, solventes, essências, perfumes, dentre outros.
Por sua ação desincrustante, também se é utilizado no lavado químico de Equipamentos de
Diálise, em diluições que vão de 2,5% a 5% dependendo da recomendação do fabricante, e
como ação complementar o ácido acético funciona como bactericida.



OBJETIVO



Esta prática teve por objetivo a obtenção da massa molar, molaridade e constante de
dissociação do ácido acético, a medição do pH da solução de ácido acético contendo uma
concentração em massa conhecida e familirização com o medidor de pH, o pHmetro. Para que
se conheça o comportamento e as características de um ácido fraco.



EXPERIMENTAL



Materiais



Erlenmeyer;



Pipeta;



Bureta;



Balança;
Becker 50 ml;



Pipetadores;



Medidor de pH, pHmetro.



Reagentes



Hidroxido de sodio (NaOH);



Acido acético (C2H4O2);



Azul de timol 0,1%;



Procedimentos



Medição de pH e titulação de solução de ácido acético



Foi medido o pH de uma solução de ácido acético de 2,4g/L e pesado. Transferiu-se 20 ml deste
ácido para um erlenmeyer, adicionando azul de timol 0,1%. Titulou0se a amostra até o
aparecimento da cor azul permanente. E em seguida fez-se nova leitura do pH da solução e feito
os devidos cálculos.



Medição de pH do ácido acético pelo método de semineutralização



Pesou-se 20 ml de ácido acético e transferiu-o para um erlenmeyer, adicionando duas gotas do
indicador azul de timol. Adicionou-se então, a metade do volume de hidróxido de sódio gasto na
titulação anterior. O que produziria uma solução de ácido acético semineutralizada. Mediu-se o
pH da solução. O pH deverá ser igual ao pKa do ácido.



RESULTADO E DISCUSSÃO



Medição de pH e titulação de solução de ácido acético



Primeira titulação



O pH da solução de ácido acético 2,4g/L medido quando ainda estava no vidro foi 2,01. O que
mostrou que o ácido utilizado era um ácido fraco. Apesar de o ácido acético apresentar quatro
hidrogênios, apenas um é desprendido, o que está ligado ao radical de função orgânica: ácido
carboxílico. O peso de 5 mL da solução foi 4.29g. Ao adicionar as gotas de azul de timol à
solução, esta ganhou coloração amarela, provando que se tratava de um ácido.



Ao titular com hidróxido de sódio até o aparecimento da cor azul permanente, o que significaria
uma solução neutralizada, consumiu-se um volume de 3,2mL. O pH medido desta nova solução
foi de 12,1.



Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá em um pH superior a 7, devido a hidrólise
do ânion do ácido fraco, que é uma hidrólise que origina íons OH– .




CH3COOH(aq) + NaOH(aq) → NaCH3COO–(aq) + H20(l)
NaCH3COO–(aq) → Na+(aq) + CH3COO–(aq)




Como oNa+ é uma partícula neutra, ou seja, mesma quantidade de cargas, do ponto de vista
ácido-base, cátion de uma base forte não hidrolisa, apenas o CH3COO- (ânion de um ácido
fraco) sofrerá hidrólise, como mostrado abaixo:




CH3COO-(aq)+ H2O(l) → CH3COOH(aq) + OH-




Os ions OH– aumentarão o pH da solução, pois irão reagir com H3O+ pela equação:




OH-(aq) + H3O+(aq) → 2H2O(l)




Segunda titulação



O pH da solução de ácido acético 2,4g/L medido quando já estava no erlenmeyer foi 2,04. E o
peso de 10 mL da solução foi de 9.729g. Fez-se novamente a titulação utilizando o hidróxido de
sódio como titulador e azul de timol como indicador até o aparecimento da cor azul
permanente, e observou-se um consumo de 5,4mL e um pH medido de 10,91.



Cálculo da massa molar do ácido acético:
CH3COOH : C = 12 2 = 24



H=1 4=4



O = 16 2 = 24



60 g/mol à massa molar do ácido acético



Cálculo da Molaridade



Primeiramente calculou-se a media dos volumes para calcular a molaridade da solução como
mostram os cálculos:



Media dos volumes: 0,01L+ 0,005L = 7,5 x 10-3L



2



1L solução ---------- 2,4 g ácido acético



7,5 x 10-3L solução ------ X g ácido acético



X = 0,018 g ácido acético



n = m n = 0,018g n = 3 x 10-4mol



M 60g/mol
M = n M = 3 x 10-4mol M = 0,04mol/L à molaridade do ácido acético



V 7,5 x 10-3L



Medição de pH do ácido acético pelo método de semineutralização



O peso obtido em 10mL de ácido acético foi de 9.729g. Ao adicionar as gotas de azul de timol
observou-se novamente a cor amarela na solução. Adicionou-se a metade do volume de
hidróxido de sódio anteriormente utilizado no processo de titulação, ou seja, 2,95mL. Fazendo
com que produzisse uma solução semineutralizada. Feito isto, observou-se que a coloração da
solução ainda se encontrava amarela, porém em um tom mais claro, significando que o pH ainda
não havia sido neutralizado. O pH medido foi de 4,35. O valor do pKa do ácido foi obtido através
dos cálculos a seguir:



Ka = 1,8 . 10-5 (informação obtida da tabela que se encontra na introdução)



pKa = - log Ka



pKa = 4,7



Pode-se observar que o valor do pKa obtido é bem próximo ao valor real do pH da solução.



Sendo o cálculo do Ka, Ka = , e sabendo que ácidos fracos têm baixo grau de ionização, pode-se
perceber que a concentração do ácido ([HA]) é quase igual à concentração do ânion ([A-]), uma
vez que a concentração de H3O+ é pouca. Portanto, [HA] e [A-] praticamente se anulam,
restando [H3O+].



Como pKa = - log Ka, e Ka = [H3O+], então pKa = pH, para ácidos fracos, como é o caso do ácido
acético.



CONCLUSÃO



Pode-se concluir que o ácido acético é mais conhecido e empregado na sua forma impura, o
vinagre. Sendo do grupo dos Ácidos carboxílicos, ele é um ácido fraco, uma vez que seu grau de
ionização é aproximadamente 3%. Por ser um ácido monoprótico, ele ioniza em solução aquosa
produzindo um único próton (H+) por molécula. Quando titulado com o hidróxido de sódio
neutraliza-se, aumentando o pH da solução formada.



De mesma maneira pode-se concluir que quanto maior o pKa de um ácido, mais fraco este será.
No caso de ácidos fracos, como o ácido acético, o valor do pKa tende a ser igual ao valor de seu
pH devido ao baixo grau de ionização de ácidos fracos.



Com isto, faz-se necessário ao engenheiro químico o conhecimento destas características,
processos e comportamento, uma vez que a medição de pH, cálculos de molaridade, massa
molar e pKa são uma realidade da profissão. E as taxas de pH devem ser sempre controladas
independente de que área o profissional atue, pois dependendo da situação um pH muito alto,
ou muito baixo, pode ser tóxico ao ambiente e às pessoas.



                                        Anidrido acético




Anidrido acético é o composto químico com fórmula (CH3CO)2O. Comumente abreviado Ac2O,




é um dos mais simples anidridos de ácidos e é largamente usado como reagente em síntese
orgânica. É um composto incolor que cheira fortemente a ácido acético, que é formado pela sua




reação com a umidade do ar.




Índice [esconder]




1 Produção




2 Usos




3 Hidrólise




4 Segurança




5 Notas e referências
6 Ligações externas




7 Ver também




[editar]Produção




Anidrido acético é produzido por carbonilação do acetato de metila:[1]




CH3CO2CH3 + CO → (CH3CO)2O




Este processo envolve a conversão do acetato de metila a iodeto de metila e um sal acetato.




Carbonilação do iodeto de metila permite a produção de iodeto de acetila, o qual reage com sais




acetato ou ácido acético para dar o produto final. Iodetos de ródio ou lítio são empregados
como catalisadores. Porque o anidrido acético não é estável em água, a conversão é conduzida




sob condições anidras. Em contraste, a síntese de ácido acético Monsanto, a qual também




envolve uma carbonilação catalisada por ródio do iodeto de metila, é parcialmente aquosa.




Acrescente-se também que o anidrido acético é também preparado pela reação de cetena com




ácido acético.[2]




H2C=C=O + CH3COOH → CH3-CO-O-OC-CH3 [1]




A cetena é produzida por desidratação da acetona a elevada temperatura (700-750 °C).




CH3COCH3 → CH4 + H2C=C=O
Na verdade a reação [1] acima pode ser modificada para uma reação com qualquer ácido




carboxílico:[2]




H2C=C=O + RCOOH → CH3-CO-O-OC-R




Devido ao seu baixo custo, o anidrido acético é fornecido, não preparado, para uso em pesquisas




em laboratório.




[editar]Usos




É utilizado largamente como agente de acetilação e desidratação na síntese de produtos




orgânicos para a indústria química e farmacéutica.
Ac2O é principalmente usado para a acetilação da celulose a acetato de celulose para filmes




fotográficos e outras aplicações, historicamente em substituição a outros filmes mais




inflamáveis e até explosivos (nitrocelulose).




Na indústria têxtil, é utilizado para a obtenção do acetato rayon.




Em geral, álcoois e aminas são acetilados.[3] Aspirina, ácido acetilsalicílico, é preparado pela




acetilação do ácido salicílico usando anidrido acético. Por causa de seu uso na síntese de heroína




e drogas similares, pela diacetilação da morfina, o anidrido acético é listado como um




"precursor" de substâncias entorpecentes, o que o faz ser controlado em inúmeros países, em




especial os ligados ao antigo bloco soviético.[4][5]
Por exemplo, a reação o anidrido acético com etanol é:




(CH3CO)2O + CH3CH2OH → CH3CO2CH2CH3 + CH3CO2H




Frequentemente uma base tal como a piridina é a dicionada a função como catalisador. Sais de




Ácido de Lewis de escândio são também catalisadores efetivos.[6]




É utilizado na obtenção do acetato de vinila, assim como de corantes, matérias primas para




perfumes e como reativo na fabricação de vernizes, lubrificantes e lacas para aeronaves.




É utilizado na esterificação do amido.




[editar]Hidrólise
Anidrido acético dissolve-se em água a aproximadamente 2,6% em peso.[7] Soluções aquosas




tem limitada estabilidade porque, como a maioria dos anidridos de ácido, o anidrido acético se




hidrolisa dando ácido acético:[8]




(CH3CO)2O + H2O → 2 CH3CO2H




[editar]Segurança




Corrosivo



Anidrido acético é irritante e inflamável. Por causa de sua reatividade com água, espuma de




combate a incêndios resistente a álcool ou dióxido de carbono são preferíveis para a extinção de
chamas.[9] O vapor de anidrido acético é nocivo.[10][11]




Apresenta incompatibilidade com as seguintes substâncias:[12] ácido nítrico (formação de




nitrato de acetila), ácido perclórico (formação de anidrido perclórico, Cl2O7), permanganato de




potássio (reação exotérmica), assim como com outros oxidantes enérgicos.




Ácido Acético




Sinônimos: Acetic acid, Ácido etanóico, Ácido carboxílico, methane carboxylic acid.




Fórmula química: CH3COOH
1) IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS




AVISO: Corrosivo! O líquido causa graves queimaduras por todo o corpo. Se for ingerido




pode ser fatal. Nocivo se for inalado. A inalação do vapor pode causar problemas no pulmão




e dentes. O líquido e o vapor são inflamáveis.




Índices:




Saúde: 2 – moderado




Flamabilidade: 2 – moderado
Reatividade: 2 – moderado




Contato: 3 – severo




Equipamento a ser usado em laboratório: luvas e avental impermeáveis; óculos de




segurança ou protetor facial.




Código de Armazenamento: branco (armazenamento separado) *Etiqueta deve conter a




precaução de se evitar contato com olhos, pele e roupas, respiração do vapor. Deve conter




também instruções de se usar com ventilação adequada.




Efeitos potenciais à saúde:
Inalação




Pode causar irritação nas mucosas do nariz, garganta, pulmão e dificuldade na respiração.




Ingestão




A ingestão pode causar graves ferimentos e levar à morte. Os sintomas são dor de garganta,




vômito e diarréia. A ingestão de 1 ml resulta em perfuração do esôfago.




Contato com a pele




Causa sérios problemas de pele. Os sintomas incluem vermelhidão, dor e queimaduras.




Contato com os olhos
A solução pode causar sérios ferimentos seguidos de perda de visão. A exposição ao vapor




pode causar intensa lacrimação e irritação nos olhos.




Exposição crônica




Exposição repetida e prolongada pode causar manchas na pele, desgaste e exposição dos




dentes, inflamação crônica do nariz, garganta e brônquios.




Agravo das condições pré- existentes




Pessoas com desordens de pele ou olhos e com função respiratória falha devem ser mais




suscetíveis aos efeitos da substância.
2) MEDIDAS DE PRIMEIROS- SOCORROS




Inalação




Remover o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se




respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica.




Ingestão




NÃO INDUZA O VÔMITO! Se possível, dê grandes quantidades de água ou leite. Nunca dê




algo pela boca para uma pessoa inconsciente. Procure um médico imediatamente.
Contato com a pele




Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa




contaminada e os sapatos. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los. Procure ajuda




médica.




Contato com os olhos




Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando as




pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente.




3) MEDIDAS EM CASO DE INCÊNDIO
Fogo




Líquido e vapor são inflamáveis. O contato com oxidantes fortes pode causar fogo.




Explosão




Acima do ponto de ebulição, a mistura ar- vapor é explosiva.




Meio de extinção de fogo




Usar água, pó químico ou dióxido de carbono.




AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO: No caso de fogo, usar equipamento protetor
completo, contendo respirador individual operando com demanda de pressão ou outro




sistema de pressão positiva.




4) MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL




Ventilar e isolar a área de vazamento. Remover toda fonte de ignição. Usar equipamento de




proteção pessoal apropriado como máscara com filtro especial e completa proteção do




corpo e olhos. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado,




fazer a diluição com água e a absorção com material inerte. Não jogue no esgoto, pode




contaminar água e ar.
5) MANUSEIO E ARMAZENAMENTO




Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco e




bem ventilado, longe do fogo e de substâncias oxidantes. Os recipientes para guardar o




ácido acético devem ser de aço inoxidável ou de vidro. Deve ser armazenado longe de ácido




crômico, peróxido de sódio e ácido nítrico, pois quando em contato com esses produtos é




particularmente perigoso. Os containers vazios deste material são tóxicos pois retêm




resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto.




Trabalhar com ácido acético somente em capelas; a evacuação das águas residuais no esgoto
ou nos rios não deve ser efetuada, sem corrigir o pH entre os limites de 5,5 e 8,5.




6) CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL




Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a




exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a




emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior.




Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição à poeira ou vapor, um




respirador de meia face contra poeira e vapor é efetivo. Para emergências e instâncias em




que não se sabe os níveis de exposição, use um respirador inteiriço de pressão positiva.
AVISO: respirador com purificação de ar não é efetivo num ambiente deficiente de oxigênio.




Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo.




Proteção dos Olhos: use óculos químico- protetores. Mantenha uma fonte para lavar os




olhos na área de trabalho.




7) ESTABILIDADE E REATIVIDADE




Estabilidade: Estável sob corretas condições de uso e estocagem. O calor e a luz podem




desestabilizar o composto. Quando misturado com água libera calor e vapor tóxico.
Produtos de sua decomposição Quando aquecido pode liberar vapores irritantes como




dióxido de carbono e monóxido de carbono.




Polimerização do produto: Não ocorrerá.




Incompatibilidade: Ácido acético é incompatível com ácido crômico, ácido nítrico,




etilenoglicol, ácido perclórico, triclorofosforoso, oxidantes, peróxido de sódio, corrosivos




fortes, carbonatos, hidróxidos, óxidos, fosfatos e com a maioria dos metais (exceto




alumínio), que quando reage, produz gás hidrogênio, que pode formar uma mistura




explosiva com o ar.
Condições a se evitar: Manter longe de calor, chamas, fontes de ignição e substâncias




incompatíveis.




8) INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS




Destino no ecossistema: Quando liberado no ar, esta substância pode se degradar por




reação química produzindo radicais hidróxi. Quando liberado na água ou no solo, se torna




biodegradável.




Toxicidade ambiental: Esta substância é tratada como tóxica à vida aquática.
9) CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO




Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, deve ser




colocada em um aparato aprovado e apropriado para eliminação do lixo. O processamento,




uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo.




Ácido acético ou Ácido etanóico, de fórmula CH3 COOH. Em uma solução aquosa atua como




ácido fraco. O ácido acético puro recebe o nome de ácido acético glacial, isto é devido a que




se congela a temperaturas ligeiramente mais baixas que a temperatura ambiente. Quando
misturado com água solidifica a temperaturas muito mais baixas. O ácido acético pode ser




misturado com água e com numerosos dissolventes orgânicos.




Pode obter-se pela ação do ar sobre soluções de álcool, em presença de certa classe de




bactérias como a Bacterium aceti. As soluções diluídas (de 4 a 8%) preparadas deste modo




a partir do vinho, sidra ou malta constituem o que conhecemos como vinagre. O ácido




acético concentrado se prepara industrialmente mediante distintos processos, como a




reação de metanol (álcool metílico) e de monóxido de carbono (CO) em presença de um




catalisador, ou pela oxidação do etanal (acetaldeído). Tem um ponto de ebulição de 118 °C e
um ponto de fusão de 17 °C.




Aplicações




Por sua ação desincrustante, o ácido acético se utiliza no lavado químico de Equipamentos




de Diálise (em diluições que vão de 2,5% a 5% dependendo da recomendação do fabricante




do Equipamento).




Como ação complementar, o ácido acético funciona como bactericida.




Informação comercial
Pode realizar seu pedido pelo telefone, e-mail ou fax. Se desejar obter uma cotação de




nossos produtos por favor, preencha o formulario de cotizaciones.




Atenção ao cliente:




Tel: +54 223 482-7000 (e rotativas) - 0800 666 3489




E-mail: ventas@grupofg.com.ar

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Acido acetico

  • 1. Qual é a função do ácido acético? 1 ano atrás Denuncie ana Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta Anidrido acético é o composto químico com fórmula (CH3CO)2O. Comumente abreviado Ac2O, é um dos mais simples anidridos de ácidos e é largamente usado como reagente em síntese orgânica. É um composto incolor que cheira fortemente a ácido acético, que é formado pela sua reação com a umidade do ar. É utilizado largamente como agente de acetilação e desidratação na síntese de produtos orgânicos para a indústria química e farmacéutica. Ac2O é principalmente usado para a acetilação da celulose a acetato de celulose para filmes fotográficos e outras aplicações, historicamente em substituição a outros filmes mais inflamáveis e até explosivos (nitrocelulose). Na indústria têxtil, é utilizado para a obtenção do acetato rayon. Em geral, álcoois e aminas são acetilados.[3] Aspirina, ácido acetilsalicílico, é preparado pela acetilação do ácido salicílico usando anidrido acético. Por causa de seu uso na síntese de heroína e drogas similares, pela diacetilação da morfina, o anidrido acético é listado como um "precursor" de substâncias entorpecentes, o que o faz ser controlado em inúmeros países, em especial os ligados ao antigo bloco soviético. INTRODUÇÃO
  • 2. Em meados de 1887, S. Arrhenius propôs que substâncias produtoras de íons hidrogênio em água fossem chamadas de ácidos e substâncias produtoras de íons hidroxila em água fossem chamadas de bases. De acordo com esta definição, o conceito de um ácido ou base tem sido estendido e redefinido para explicar de uma forma mais completa os termos acidez e basicidade e a participação do solvente nos equilíbrios ácido-base. J. N. Brönsted e T. M. Lowry estabeleceram, em 1923, uma outra definição onde um ácido era tido como um doador de prótons e uma base como receptador de prótons. Esta definição provou ser de grande valia, pois conseguiu levar em conta a influência do solvente (além da água) em equilíbrios ácido-base. Brown ainda comenta que a maioria das substâncias ácidas, são ácido fracos, devido estas ionizarem-se apenas parcialmente em soluções aquosas. E para expressar a extensão na qual o ácido fraco ioniza-se, usa-se a constante de equilíbrio para a reação de ionização, onde representa-se HA como ácido fraco. HA (aq) + H2O(l) H3O+(aq) + A-(aq) ou HA (aq) H+(aq) + A-(aq), representa as reações de ionização onde o próton hidratado é representado como H3O+(aq) ou H+(aq). Como [H2O] é solvente, omite-se este da expressão da constante de equilíbrio, que pode ser escrita como: Ka = ou Ka = , onde o índice inferior a em Kadenota que ela é uma constante de equilíbrio para a ionização de um ácido, logo Ka é chamada de constante de dissociação ácida. Uma das formas para descobrir se a substância tem caráter de ácido forte ou fraco, seria medindo-se o Ka, pois segundo Brown, a grandeza Ka indica a tendência de o ácido ionizar-se em água e quanto maior o valor de Ka, mais forte o ácido. A tabela que segue, mostra a diferença de alguns ácidos em relação ao Ka: ácido Forte
  • 3. ácido Fraco ácido Fórmula estrutural Base conjugada Fórmula molecular Ka Fluorídrico F- HF 6,8 x10-4 Nitroso
  • 6. C6H5O- HC6H5O 1,3 x10-10 TABELA 1. Alguns ácidos em água a 25º C. O próton que ioniza-se está mostrado em azul. Outra forma de saber se uma substância tem caráter ácido ou básico seria medindo-se o pH da substância, pois os químicos desenvolveram uma escala de pH que vai de 0 a 14. A substância é ácida quando possui pH entre 0 à 7, básica quando está entre 7 à 14 e neutra quando o pH é igual a 7, ou seja, nem ácido nem básico. Também pode-se medir as concentrações típicas de H3O+ e OH- . Químicos utilizam uma escala logarítmica que fornece um comprimento igual na escala para cada potência de 10 da concentração de H3O+. Assim é definida a variável chamada pH, onde: pH = -log [ H3O+] ou [ H3O+] = 10-pH Se um ácido se dissocia totalmente em solução, a concentração do íon hidrogênio, e pH, será medida da quantidade total na solução. Para um ácido forte tem-se: [H3O+] = C pH = - logC = PC
  • 7. onde C é a concentração molar do ácido forte em solução. Essa relação é verdadeira para ácidos fortes como HClO4, HCl e HNO3. Contudo, se o ácido é monoprótico fraco, ele não estará totalmente dissociado e a concentração do íon hidrogênio, ou pH. Precisa-se também conhecer a constante de dissociação Ka, comentanda anteriormente. É possível determinar C medindo a quantidade de uma base forte, como por exemplo NaOH, que é necessária para reagir totalmente com uma amostra do ácido. Isto é chamado de titulação ácido-base. A base é adicionada a partir de uma bureta, e assim, conhecendo-se a concentração da base e o volume necessário para titular o ácido, é possível calcular a quantidade total de ácido fraco em solução. Ácido acético Ácido acético ou ácido etanóico, de fórmula C2H4O2, em uma solução aquosa atua como ácido fraco. O ácido acético puro recebe o nome de ácido acético glacial, devido ao fato de se congelar a temperaturas ligeiramente mais baixas que a temperatura ambiente, em torno de 16ºC. Quando misturado com água, solidifica-se a temperaturas muito mais baixas. Este ácido é solúvel em água e em numerosos solventes orgânicos, como o álcool e o éter. Sua ionização pode ser observada pela reação abaixo: O ácido acético é um gás incolor, de cheiro penetrante, de sabor azedo. É de longe o mais importante de todos os ácidos carboxílicos e prepara-se por oxidação, pelo ar, de vários hidrocarbonetos ou do aldeído acético. Pode ser obtido pela ação do ar sobre soluções de álcool, em presença de certa classe de bactérias como a Bacterium aceti. As soluções diluídas (de 4 a 8%) preparadas deste modo a partir do vinho, sidra ou malta constituem o que conhecemos como vinagre. O ácido acético concentrado se prepara industrialmente mediante distintos processos, como a reação de metanol (álcool metílico) e de monóxido de carbono (CO) em presença de um catalisador, ou pela oxidação do etanal (acetaldeído). Tem um ponto de ebulição de 118 °C e um ponto de
  • 8. fusão de 17 °C. Além de ser usado na alimentação como vinagre, o ácido acético é utilizado na produção de acetato de vinila, do qual se obtém o plástico PVA; de anidro acético e cloreto de acetila, importante para a síntese orgânica; de ésteres, solventes, essências, perfumes, dentre outros. Por sua ação desincrustante, também se é utilizado no lavado químico de Equipamentos de Diálise, em diluições que vão de 2,5% a 5% dependendo da recomendação do fabricante, e como ação complementar o ácido acético funciona como bactericida. OBJETIVO Esta prática teve por objetivo a obtenção da massa molar, molaridade e constante de dissociação do ácido acético, a medição do pH da solução de ácido acético contendo uma concentração em massa conhecida e familirização com o medidor de pH, o pHmetro. Para que se conheça o comportamento e as características de um ácido fraco. EXPERIMENTAL Materiais Erlenmeyer; Pipeta; Bureta; Balança;
  • 9. Becker 50 ml; Pipetadores; Medidor de pH, pHmetro. Reagentes Hidroxido de sodio (NaOH); Acido acético (C2H4O2); Azul de timol 0,1%; Procedimentos Medição de pH e titulação de solução de ácido acético Foi medido o pH de uma solução de ácido acético de 2,4g/L e pesado. Transferiu-se 20 ml deste ácido para um erlenmeyer, adicionando azul de timol 0,1%. Titulou0se a amostra até o aparecimento da cor azul permanente. E em seguida fez-se nova leitura do pH da solução e feito os devidos cálculos. Medição de pH do ácido acético pelo método de semineutralização Pesou-se 20 ml de ácido acético e transferiu-o para um erlenmeyer, adicionando duas gotas do indicador azul de timol. Adicionou-se então, a metade do volume de hidróxido de sódio gasto na
  • 10. titulação anterior. O que produziria uma solução de ácido acético semineutralizada. Mediu-se o pH da solução. O pH deverá ser igual ao pKa do ácido. RESULTADO E DISCUSSÃO Medição de pH e titulação de solução de ácido acético Primeira titulação O pH da solução de ácido acético 2,4g/L medido quando ainda estava no vidro foi 2,01. O que mostrou que o ácido utilizado era um ácido fraco. Apesar de o ácido acético apresentar quatro hidrogênios, apenas um é desprendido, o que está ligado ao radical de função orgânica: ácido carboxílico. O peso de 5 mL da solução foi 4.29g. Ao adicionar as gotas de azul de timol à solução, esta ganhou coloração amarela, provando que se tratava de um ácido. Ao titular com hidróxido de sódio até o aparecimento da cor azul permanente, o que significaria uma solução neutralizada, consumiu-se um volume de 3,2mL. O pH medido desta nova solução foi de 12,1. Neste tipo de titulação, o ponto de equivalência se dá em um pH superior a 7, devido a hidrólise do ânion do ácido fraco, que é uma hidrólise que origina íons OH– . CH3COOH(aq) + NaOH(aq) → NaCH3COO–(aq) + H20(l)
  • 11. NaCH3COO–(aq) → Na+(aq) + CH3COO–(aq) Como oNa+ é uma partícula neutra, ou seja, mesma quantidade de cargas, do ponto de vista ácido-base, cátion de uma base forte não hidrolisa, apenas o CH3COO- (ânion de um ácido fraco) sofrerá hidrólise, como mostrado abaixo: CH3COO-(aq)+ H2O(l) → CH3COOH(aq) + OH- Os ions OH– aumentarão o pH da solução, pois irão reagir com H3O+ pela equação: OH-(aq) + H3O+(aq) → 2H2O(l) Segunda titulação O pH da solução de ácido acético 2,4g/L medido quando já estava no erlenmeyer foi 2,04. E o peso de 10 mL da solução foi de 9.729g. Fez-se novamente a titulação utilizando o hidróxido de sódio como titulador e azul de timol como indicador até o aparecimento da cor azul permanente, e observou-se um consumo de 5,4mL e um pH medido de 10,91. Cálculo da massa molar do ácido acético:
  • 12. CH3COOH : C = 12 2 = 24 H=1 4=4 O = 16 2 = 24 60 g/mol à massa molar do ácido acético Cálculo da Molaridade Primeiramente calculou-se a media dos volumes para calcular a molaridade da solução como mostram os cálculos: Media dos volumes: 0,01L+ 0,005L = 7,5 x 10-3L 2 1L solução ---------- 2,4 g ácido acético 7,5 x 10-3L solução ------ X g ácido acético X = 0,018 g ácido acético n = m n = 0,018g n = 3 x 10-4mol M 60g/mol
  • 13. M = n M = 3 x 10-4mol M = 0,04mol/L à molaridade do ácido acético V 7,5 x 10-3L Medição de pH do ácido acético pelo método de semineutralização O peso obtido em 10mL de ácido acético foi de 9.729g. Ao adicionar as gotas de azul de timol observou-se novamente a cor amarela na solução. Adicionou-se a metade do volume de hidróxido de sódio anteriormente utilizado no processo de titulação, ou seja, 2,95mL. Fazendo com que produzisse uma solução semineutralizada. Feito isto, observou-se que a coloração da solução ainda se encontrava amarela, porém em um tom mais claro, significando que o pH ainda não havia sido neutralizado. O pH medido foi de 4,35. O valor do pKa do ácido foi obtido através dos cálculos a seguir: Ka = 1,8 . 10-5 (informação obtida da tabela que se encontra na introdução) pKa = - log Ka pKa = 4,7 Pode-se observar que o valor do pKa obtido é bem próximo ao valor real do pH da solução. Sendo o cálculo do Ka, Ka = , e sabendo que ácidos fracos têm baixo grau de ionização, pode-se perceber que a concentração do ácido ([HA]) é quase igual à concentração do ânion ([A-]), uma vez que a concentração de H3O+ é pouca. Portanto, [HA] e [A-] praticamente se anulam, restando [H3O+]. Como pKa = - log Ka, e Ka = [H3O+], então pKa = pH, para ácidos fracos, como é o caso do ácido
  • 14. acético. CONCLUSÃO Pode-se concluir que o ácido acético é mais conhecido e empregado na sua forma impura, o vinagre. Sendo do grupo dos Ácidos carboxílicos, ele é um ácido fraco, uma vez que seu grau de ionização é aproximadamente 3%. Por ser um ácido monoprótico, ele ioniza em solução aquosa produzindo um único próton (H+) por molécula. Quando titulado com o hidróxido de sódio neutraliza-se, aumentando o pH da solução formada. De mesma maneira pode-se concluir que quanto maior o pKa de um ácido, mais fraco este será. No caso de ácidos fracos, como o ácido acético, o valor do pKa tende a ser igual ao valor de seu pH devido ao baixo grau de ionização de ácidos fracos. Com isto, faz-se necessário ao engenheiro químico o conhecimento destas características, processos e comportamento, uma vez que a medição de pH, cálculos de molaridade, massa molar e pKa são uma realidade da profissão. E as taxas de pH devem ser sempre controladas independente de que área o profissional atue, pois dependendo da situação um pH muito alto, ou muito baixo, pode ser tóxico ao ambiente e às pessoas. Anidrido acético Anidrido acético é o composto químico com fórmula (CH3CO)2O. Comumente abreviado Ac2O, é um dos mais simples anidridos de ácidos e é largamente usado como reagente em síntese
  • 15. orgânica. É um composto incolor que cheira fortemente a ácido acético, que é formado pela sua reação com a umidade do ar. Índice [esconder] 1 Produção 2 Usos 3 Hidrólise 4 Segurança 5 Notas e referências
  • 16. 6 Ligações externas 7 Ver também [editar]Produção Anidrido acético é produzido por carbonilação do acetato de metila:[1] CH3CO2CH3 + CO → (CH3CO)2O Este processo envolve a conversão do acetato de metila a iodeto de metila e um sal acetato. Carbonilação do iodeto de metila permite a produção de iodeto de acetila, o qual reage com sais acetato ou ácido acético para dar o produto final. Iodetos de ródio ou lítio são empregados
  • 17. como catalisadores. Porque o anidrido acético não é estável em água, a conversão é conduzida sob condições anidras. Em contraste, a síntese de ácido acético Monsanto, a qual também envolve uma carbonilação catalisada por ródio do iodeto de metila, é parcialmente aquosa. Acrescente-se também que o anidrido acético é também preparado pela reação de cetena com ácido acético.[2] H2C=C=O + CH3COOH → CH3-CO-O-OC-CH3 [1] A cetena é produzida por desidratação da acetona a elevada temperatura (700-750 °C). CH3COCH3 → CH4 + H2C=C=O
  • 18. Na verdade a reação [1] acima pode ser modificada para uma reação com qualquer ácido carboxílico:[2] H2C=C=O + RCOOH → CH3-CO-O-OC-R Devido ao seu baixo custo, o anidrido acético é fornecido, não preparado, para uso em pesquisas em laboratório. [editar]Usos É utilizado largamente como agente de acetilação e desidratação na síntese de produtos orgânicos para a indústria química e farmacéutica.
  • 19. Ac2O é principalmente usado para a acetilação da celulose a acetato de celulose para filmes fotográficos e outras aplicações, historicamente em substituição a outros filmes mais inflamáveis e até explosivos (nitrocelulose). Na indústria têxtil, é utilizado para a obtenção do acetato rayon. Em geral, álcoois e aminas são acetilados.[3] Aspirina, ácido acetilsalicílico, é preparado pela acetilação do ácido salicílico usando anidrido acético. Por causa de seu uso na síntese de heroína e drogas similares, pela diacetilação da morfina, o anidrido acético é listado como um "precursor" de substâncias entorpecentes, o que o faz ser controlado em inúmeros países, em especial os ligados ao antigo bloco soviético.[4][5]
  • 20. Por exemplo, a reação o anidrido acético com etanol é: (CH3CO)2O + CH3CH2OH → CH3CO2CH2CH3 + CH3CO2H Frequentemente uma base tal como a piridina é a dicionada a função como catalisador. Sais de Ácido de Lewis de escândio são também catalisadores efetivos.[6] É utilizado na obtenção do acetato de vinila, assim como de corantes, matérias primas para perfumes e como reativo na fabricação de vernizes, lubrificantes e lacas para aeronaves. É utilizado na esterificação do amido. [editar]Hidrólise
  • 21. Anidrido acético dissolve-se em água a aproximadamente 2,6% em peso.[7] Soluções aquosas tem limitada estabilidade porque, como a maioria dos anidridos de ácido, o anidrido acético se hidrolisa dando ácido acético:[8] (CH3CO)2O + H2O → 2 CH3CO2H [editar]Segurança Corrosivo Anidrido acético é irritante e inflamável. Por causa de sua reatividade com água, espuma de combate a incêndios resistente a álcool ou dióxido de carbono são preferíveis para a extinção de
  • 22. chamas.[9] O vapor de anidrido acético é nocivo.[10][11] Apresenta incompatibilidade com as seguintes substâncias:[12] ácido nítrico (formação de nitrato de acetila), ácido perclórico (formação de anidrido perclórico, Cl2O7), permanganato de potássio (reação exotérmica), assim como com outros oxidantes enérgicos. Ácido Acético Sinônimos: Acetic acid, Ácido etanóico, Ácido carboxílico, methane carboxylic acid. Fórmula química: CH3COOH
  • 23. 1) IDENTIFICAÇÃO DOS DANOS AVISO: Corrosivo! O líquido causa graves queimaduras por todo o corpo. Se for ingerido pode ser fatal. Nocivo se for inalado. A inalação do vapor pode causar problemas no pulmão e dentes. O líquido e o vapor são inflamáveis. Índices: Saúde: 2 – moderado Flamabilidade: 2 – moderado
  • 24. Reatividade: 2 – moderado Contato: 3 – severo Equipamento a ser usado em laboratório: luvas e avental impermeáveis; óculos de segurança ou protetor facial. Código de Armazenamento: branco (armazenamento separado) *Etiqueta deve conter a precaução de se evitar contato com olhos, pele e roupas, respiração do vapor. Deve conter também instruções de se usar com ventilação adequada. Efeitos potenciais à saúde:
  • 25. Inalação Pode causar irritação nas mucosas do nariz, garganta, pulmão e dificuldade na respiração. Ingestão A ingestão pode causar graves ferimentos e levar à morte. Os sintomas são dor de garganta, vômito e diarréia. A ingestão de 1 ml resulta em perfuração do esôfago. Contato com a pele Causa sérios problemas de pele. Os sintomas incluem vermelhidão, dor e queimaduras. Contato com os olhos
  • 26. A solução pode causar sérios ferimentos seguidos de perda de visão. A exposição ao vapor pode causar intensa lacrimação e irritação nos olhos. Exposição crônica Exposição repetida e prolongada pode causar manchas na pele, desgaste e exposição dos dentes, inflamação crônica do nariz, garganta e brônquios. Agravo das condições pré- existentes Pessoas com desordens de pele ou olhos e com função respiratória falha devem ser mais suscetíveis aos efeitos da substância.
  • 27. 2) MEDIDAS DE PRIMEIROS- SOCORROS Inalação Remover o indivíduo ao ar livre. Se não estiver respirando, fazer respiração artificial. Se respirar com dificuldade, dê oxigênio. Procure ajuda médica. Ingestão NÃO INDUZA O VÔMITO! Se possível, dê grandes quantidades de água ou leite. Nunca dê algo pela boca para uma pessoa inconsciente. Procure um médico imediatamente.
  • 28. Contato com a pele Lave imediatamente em água corrente por, pelo menos, 15 minutos. Remova a roupa contaminada e os sapatos. Lave as roupas e os sapatos antes de reutilizá-los. Procure ajuda médica. Contato com os olhos Lave imediatamente com água corrente por, pelo menos, 15 minutos, abrindo e fechando as pálpebras. Procure ajuda médica imediatamente. 3) MEDIDAS EM CASO DE INCÊNDIO
  • 29. Fogo Líquido e vapor são inflamáveis. O contato com oxidantes fortes pode causar fogo. Explosão Acima do ponto de ebulição, a mistura ar- vapor é explosiva. Meio de extinção de fogo Usar água, pó químico ou dióxido de carbono. AVISO ESPECIAL EM CASO DE INCÊNDIO: No caso de fogo, usar equipamento protetor
  • 30. completo, contendo respirador individual operando com demanda de pressão ou outro sistema de pressão positiva. 4) MEDIDAS PARA VAZAMENTO ACIDENTAL Ventilar e isolar a área de vazamento. Remover toda fonte de ignição. Usar equipamento de proteção pessoal apropriado como máscara com filtro especial e completa proteção do corpo e olhos. Quando ocorrer o vazamento, recolher o material num container apropriado, fazer a diluição com água e a absorção com material inerte. Não jogue no esgoto, pode contaminar água e ar.
  • 31. 5) MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Mantenha o material em um container bem fechado, armazenando-o em local fresco, seco e bem ventilado, longe do fogo e de substâncias oxidantes. Os recipientes para guardar o ácido acético devem ser de aço inoxidável ou de vidro. Deve ser armazenado longe de ácido crômico, peróxido de sódio e ácido nítrico, pois quando em contato com esses produtos é particularmente perigoso. Os containers vazios deste material são tóxicos pois retêm resíduos; observe todos os avisos e precauções com relação ao produto. Trabalhar com ácido acético somente em capelas; a evacuação das águas residuais no esgoto
  • 32. ou nos rios não deve ser efetuada, sem corrigir o pH entre os limites de 5,5 e 8,5. 6) CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO PESSOAL Sistema de Ventilação: um sistema de exaustão local ou geral é recomendado para manter a exposição do usuário(a) a menor possível. O sistema local é preferível porque controla a emissão do contaminante em sua origem, prevenindo dispersão dele numa área maior. Respiradores pessoais: para as condições de uso em que há exposição à poeira ou vapor, um respirador de meia face contra poeira e vapor é efetivo. Para emergências e instâncias em que não se sabe os níveis de exposição, use um respirador inteiriço de pressão positiva.
  • 33. AVISO: respirador com purificação de ar não é efetivo num ambiente deficiente de oxigênio. Proteção da Pele: use luvas protetoras e roupas limpas que cubram todo o corpo. Proteção dos Olhos: use óculos químico- protetores. Mantenha uma fonte para lavar os olhos na área de trabalho. 7) ESTABILIDADE E REATIVIDADE Estabilidade: Estável sob corretas condições de uso e estocagem. O calor e a luz podem desestabilizar o composto. Quando misturado com água libera calor e vapor tóxico.
  • 34. Produtos de sua decomposição Quando aquecido pode liberar vapores irritantes como dióxido de carbono e monóxido de carbono. Polimerização do produto: Não ocorrerá. Incompatibilidade: Ácido acético é incompatível com ácido crômico, ácido nítrico, etilenoglicol, ácido perclórico, triclorofosforoso, oxidantes, peróxido de sódio, corrosivos fortes, carbonatos, hidróxidos, óxidos, fosfatos e com a maioria dos metais (exceto alumínio), que quando reage, produz gás hidrogênio, que pode formar uma mistura explosiva com o ar.
  • 35. Condições a se evitar: Manter longe de calor, chamas, fontes de ignição e substâncias incompatíveis. 8) INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Destino no ecossistema: Quando liberado no ar, esta substância pode se degradar por reação química produzindo radicais hidróxi. Quando liberado na água ou no solo, se torna biodegradável. Toxicidade ambiental: Esta substância é tratada como tóxica à vida aquática.
  • 36. 9) CONSIDERAÇÕES PARA ELIMINAÇÃO Sempre que não for possível salvar a substância para reutilização ou reciclagem, deve ser colocada em um aparato aprovado e apropriado para eliminação do lixo. O processamento, uso ou contaminação deste produto pode alterar a forma de administrar o lixo. Ácido acético ou Ácido etanóico, de fórmula CH3 COOH. Em uma solução aquosa atua como ácido fraco. O ácido acético puro recebe o nome de ácido acético glacial, isto é devido a que se congela a temperaturas ligeiramente mais baixas que a temperatura ambiente. Quando
  • 37. misturado com água solidifica a temperaturas muito mais baixas. O ácido acético pode ser misturado com água e com numerosos dissolventes orgânicos. Pode obter-se pela ação do ar sobre soluções de álcool, em presença de certa classe de bactérias como a Bacterium aceti. As soluções diluídas (de 4 a 8%) preparadas deste modo a partir do vinho, sidra ou malta constituem o que conhecemos como vinagre. O ácido acético concentrado se prepara industrialmente mediante distintos processos, como a reação de metanol (álcool metílico) e de monóxido de carbono (CO) em presença de um catalisador, ou pela oxidação do etanal (acetaldeído). Tem um ponto de ebulição de 118 °C e
  • 38. um ponto de fusão de 17 °C. Aplicações Por sua ação desincrustante, o ácido acético se utiliza no lavado químico de Equipamentos de Diálise (em diluições que vão de 2,5% a 5% dependendo da recomendação do fabricante do Equipamento). Como ação complementar, o ácido acético funciona como bactericida. Informação comercial
  • 39. Pode realizar seu pedido pelo telefone, e-mail ou fax. Se desejar obter uma cotação de nossos produtos por favor, preencha o formulario de cotizaciones. Atenção ao cliente: Tel: +54 223 482-7000 (e rotativas) - 0800 666 3489 E-mail: ventas@grupofg.com.ar