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Portfólio
 Planejamento

            Gabriel Klintowitz
Gabriel Klintowitz
                             gabrielck@gmail.com




Portfólio
                                    @gabrielck
                                    /gabrielck
                                 11 9751 3585

                21 anos, residente de São Paulo e são
                paulino desde criancinha.




 Planejamento
                Me formei em Comunicação Social na
                ESPM em 2008 e no BootCamp na Miami
                Ad School em 2009.
                Atualmente, trabalho como analista de
                planejamento na Riot, a maior agência
                de mídias sociais da América Latina.
                Até o começo de 2009, trabalhei no
                planejamento da Euro RSCG, onde
                atendia as contas da Citröen e da Reckitt
                Benckiser,    responsável   por    diversas
                marcas, como Veja, Veet, SBP, Bom Ar Air
                Wick, Vanish e Harpic. Em 2007,
                trabalhei no marketing corporativo da
                Editora Abril., área responsável pela
                análise de publicidade, circulação e do
                perfil de todas as publicações da editora.
                Antes disso, passei três meses em Londres
                estudando inglês e há dois anos estudo
                espanhol no Instituto Cervantes.
                Mas não estou aqui para falar de dados
                demográficos. Quero apresentar como eu
                realmente sou, o jeito que eu penso e um
                pouco das minhas opiniões. Serão mais de
                140 caracteres, mas garanto que serão
                muito mais representativos..
Gabriel Klintowitz
              gabrielck@gmail.com
                      @gabrielck
                      /gabrielck
                   11 9751 3585

Agora é pra valer! Acho que já deu para
perceber que eu considero muito mais
importante o que a pessoa realmente é, e
não apenas seu currículo, nu e cru. Senão,
toda pesquisa seria um cadastro.
Bom, eu, que já tentei a carreira de médico
e mágico aos 7 anos, enfrentei a realidade
e decidi trabalhar com comunicação. Na
época, eu não sabia o motivo dessa minha
“tara” pela área. Na verdade, eu descobri
faz bem pouco tempo.
Eu gosto de estar informado, de ter
repertório e conhecer tudo, mesmo sabendo
que não sei nada. Não é a toa que vejo e
gosto de notícias internacionais, esportivas,
fofocas, geeks, nerds e, claro, sobre o Brasil.
Agradeço     ao    Twitter     pela    notícia
informada!
A    comunicação    veio  no   pacote.   O
planejamento     também,    afinal,    esse
conhecimento precisa ser aplicado de
alguma forma. E conhecer um produto a
fundo e saber exatamente o que falar, onde
falar, como falar e com quem falar foi o
caminho ideal que encontrei. O resto é
futuro.
                                       Abraço
Sumário
Dreamcard

Chilli Beans
Revista Trip
Dreamcard

                         O sonho da casa própria


De olho na estabilização do mercado imobiliário no pós-crise, o
Itaú prepara o lançamento de Dreamcard: o primeiro cartão de
crédito do Brasil especializado na compra de imóveis.
O que
             O Dreamcard é um cartão de crédito do Itaú especializado em compras de imóveis a
             partir de 300 mil reais, mas que também funciona como um cartão de crédito comum.
             Apesar de bancos estrangeiros já oferecerem serviços semelhantes, trata-se de um
             produto ilusório, que servirá apenas como base para este case.


            Quem
Dreamcard
Dreamcard




             O foco do trabalho será o público de classe A que já possui pelo menos um cartão
             de crédito.




            Quando
             Por ser um produto que nunca existirá, não está prevista a data de seu lançamento ou
             o início da campanha de comunicação.
Bom, vamos lá!


O que
  O Dreamcard é um cartão de crédito do Itaú especializado em compras de imóveis
  a partir de 300 mil reais, mas que também funciona como um cartão de crédito
  comum. Apesar de bancos estrangeiros já oferecerem serviços semelhantes, trata-
  se de um produto ilusório, que servirá apenas como base para este case.




                                                                                           Dreamcard
  A primeira coisa que pensamos é que esse cartão ainda não existe porque é
  impossível. O que distingue uma compra comum da de um imóvel? Quem receberia
  este cartão? A partir de 300 mil reais significa realmente quanto?


  Logo, vem a primeira lição do trabalho:        Acredite no produto!
                                                                (mesmo que seja difícil)
O ponto de partida foi entender melhor o mercado
            de trabalho. Então, fomos ver as opções que já
            são oferecidas:
             Sistema financeiro de habitação

              Sistema financeiro imobiliário         OU   Pagamento à vista
Dreamcard
Dreamcard




                  Carteira Hipotecária
                                                                   Fácil e rápido

                                                                   Luxo
                       Burocrático
                                                                   Não é para
                       Lento (de 30 a 40 dias)                     qualquer bico

                       Requer comprovação de renda
                       Humilhante
Existe espaço para a entrada de
          Dreamcard
                Crédito pré-aprovado para a compra do imóvel

                Renda comprovada, já que é um cartão para os
                atuais correntistas de Itaú




                                                                   Dreamcard
                Não precisa da papelada sem fim do financiamento

                Maior controle de pagamentos junto a
                fatura do cartão de crédito
O segundo passo foi pensar em quem se
            interessaria pelo cartão?

             Até 18 anos

             18 a 25 anos          Quando há necessidade de crédito

             25 a 35 anos
                                       Quando há necessidade da compra
Dreamcard
Dreamcard




             35 a 50 anos              de um imóvel

             50 ou mais anos




                               Nossa hipótese:   25 a 35 anos
Mas por que pensamos nessa faixa?

                            25 a 35 anos

Primeiro porque estamos lidando com um público classe A. O que esperamos que
essas pessoas estejam vivenciando?
Com 25 anos, elas terão terminado a faculdade há 2, 3 anos. Estarão mergulhadas
no mercado de trabalho e já conseguem sobreviver financeiramente ou estão a ponto




                                                                                     Dreamcard
de alcançar esta autonomia. Estão cheios de planos futuros: a compra do primeiro
apartamento, o pedido de casamento, viagem para o exterior, promoção na empresa...
O grande problema é que não possuem recursos suficientes para ir atrás deles.
Afinal, grandes sonhos não costumam ser baratos.
Até os 35 anos, a vida deles mudará completamente. E eles têm consciência disso.
Sairão da casa dos pais para um apartamento próprio, seja morando sozinho ou com
a primeira esposa. A grande consequência disso é o sumiço do azul em suas contas
bancárias. Mas apesar do momento de turbulência, sabem que é apenas passageiro.

Em suma, vivem um momento de mudança em suas vidas.
Então fomos falar com esse público classe A
            de 25 a 35 anos



                                       Falamos com 15 pessoas de diferentes
                                       áreas, como administração, comunicação,
Dreamcard
Dreamcard




                                       finanças, tecnologia e arquitetura.




                   Que confirmaram nossa hipótese e foram além!
Mostraram o que realmente significa esse momento
     de mudança em suas vidas E até mesmo nos ajudaram a entender melhor o Dreamcard.
Quando eu tiver uns 30 anos, eu saio de casa.
30 anos? Não dá mais para morar com os pais com essa idade!

Sair de casa foi a melhor coisa que aconteceu.

Chega uma hora que precisamos do nosso próprio espaço.




                                                                                                      Dreamcard
                           E quando o assunto é cartão de crédito
                                                             Minha fatura é o valor do meu salário.
                            Nem ando com dinheiro na carteira. Uso o cartão para comprar tudo.
             A burocracia do financiamento é um inferno! Sempre precisa de mais um documento.
             Muitas vezes a análise do crédito inviabilizava a venda e a pessoa acabava desistindo.
Chá de cadeira
                           O momento que discutimos todos os pontos levantados e tentamos
                           chegar a uma conclusão, o que nem sempre aconteceu de primeira.


            Essa galera sente a                              Buscam por liberdade. Evitam
            pressão para sair de casa.                       ser limitados desnecessariamente.
Dreamcard
Dreamcard




            E eles sabem que esse é o        AO MESMO        Possuem dinheiro suficiente para
            momento, tanto financeiramente    TEMPO          iniciar planos maiores.
            quanto socialmente.


            Mas eles sentem falta de algo
                                                             Querem simplicidade e menos perda
            que lhes dêem segurança, um
                                                             de tempo, menos burocracia.
            certificado, uma garantia.
Dreamcard
O cartão para a melhor fase
       da sua vida.




                              Dreamcard
Criação




  Dreamcard
Dreamcard
Dreamcard
Feedback



O conceito trabalha não apenas os atributos diferenciais de Dreamcard no
mercado, como a simplicidade no uso do cartão ou o crédito fácil. Ele vai direto
ao momento de vida do consumidor, inserindo o produto como uma utilidade
para o que ele está vivenciando.




                                                                                   Dreamcard
A criação, apesar de ter seguido uma linha interessante, mostrando o lado dos
consumidores que não aproveitam essa melhor fase de suas vidas, não foi feliz
na execução. Além de não seguir a risca os tradicionais elementos de
comunicação do Itaú, utilizou ícones batidos e até mesmo simples para o
lançamento de um novo serviço do banco. Vale falar também que, além dessas
peças de mídia impressa, existiu um roteiro de 30” para televisão. Mesmo assim,
mídias, como a internet e folhetos nos próprios bancos, foram pouco
aproveitadas, quando o público da campanha possui alta afinidade com elas.
Chilli Beans
                             Quem não tem colírio

A famosa marca de óculos de sol agora está de olho em um público mais
velho, de classe A. Ao mesmo tempo, deseja continuar a incentivar as
pessoas a terem diferentes óculos para diferentes ocasiões.
O que
                A Chilli Beans é uma das principais marcas de óculos de sol no Brasil, que
                também iniciou o negócio de relógios há pouco mais de 2 anos. A irreverência e o
                cenário underground compõe a sua essência, que é trabalhada em cinco principais
                arenas: arte, esporte, moda, música e sexo.


               Quem
Chilli
Chilli Beans




                A Chilli Beans se interessa em ampliar o público que trabalha e abranger, também,
                consumidores da classe A, de 25 a 40 anos.




               Quando
                A princípio, a campanha terá início em abril de 2010 e durará 45 dias, porém o
                conceito continuará atrelado a marca. A verba destinada para o projeto dificulta o
                trabalho em grandes veículos de mídias de massa.
Vamos direto ao ponto

O que
  A Chilli Beans é uma das principais marcas de óculos de sol no Brasil, que
  também iniciou o negócio de relógios há pouco mais de 2 anos. A irreverência e o
  cenário underground compõe a sua essência, que é trabalhada em cinco principais
  arenas: arte, esporte, moda, música e sexo.




                                                                                      Chilli Beans
  Será que a Chilli Beans já não fala com esse público? Afinal, ela não trabalha
  apenas seus óculos na comunicação de sua marca, mas sim elementos que estão ao
  seu redor. Em outras palavras, ela fala de comportamento. A questão que
  levantamos foi: qual é o viés no meio disso tudo para o target não comprar Chilli
  Beans?

  Detalhe do cliente: As lentes dos óculos da Chilli Beans são tão boas e
  oferecem a mesma proteção contra raios solares quanto qualquer outro óculos de
  sol. Eles inclusive realizam testes nas próprias lojas e argumentam que o que
  encarece os produtos da concorrência são as hastes.
E agora vamos direto ao público
                 Saímos nas ruas para falar com o povo sobre óculos de sol e Chilli Beans. Povo é
                 só jeito de falar, já que fomos na Oscar Freite, Augusta, Paulista e alguns
                 shoppings encontrar pessoas de classe A.


                 As primeiras impressões já eram esperadas:
Chilli
Chilli Beans




                                                  Eles conhecem (e bem) a marca Chilli Beans.


                                                  A grande maioria já comprou um óculos da
                                                  marca alguma vez em suas vidas.


                                                  Quem nunca comprou, compraria. Ou seja,
                                                  não vêem grandes problemas na marca.
Mais que isso, eles comprovaram:
               A atual comunicação de Chilli Beans funciona.


                  Eu teria mais para fazer combinações estéticas.

Tem uma grande variedade de modelos a preços acessíveis.




                                                                         Chilli Beans
                                           Ela complementa meu estilo.

               É style!

                             Compro quando me sinto estilosa.

           É moderna, inovadora e sempre combina com minhas roupas.
A atual comunicação de Chilli Beans funciona.
                             Ok, mas o que eles fazem que já dá certo?
Chilli
Chilli Beans




                Le Parkour        Carlota Joakina      Instituto Europeo di Design
A atual comunicação de Chilli Beans funciona.
                Ok, mas o que eles fazem que já dá certo?




                                                                   Chilli Beans
Skins for Fun      Little Joy   Thais Gusmão   Doc Dog      Slam
Mas a pergunta continua

                          Qual é o viés no meio disso tudo para o target
                                   não comprar Chilli Beans?

                                                         O público também respondeu.

                       Acho que é uma marca que foi se perdendo com o tempo.
Chilli
Chilli Beans




                           Ela esbarra no óbvio e não nas tendências.

                              No final, é apenas uma marca razoável.

                           Ela tenta ser diferente para atrair o público.

                             Quer ser descolada, mas não consegue.
Chá de cadeira
                O momento que discutimos todos os pontos levantados e tentamos
                chegar a uma conclusão, o que nem sempre aconteceu de primeira.



Os produtos são baratos e com qualidade.


   Como a comunicação diz, você pode ter muitos.




                                                                                   Chilli Beans
      A Chilli Beans realmente oferece um óculos para cada estilo.

        Mas os consumidores são envolvidos no universo em que Chilli Beans atua?
Em outras palavras

                Chilli Beans utiliza elementos do universo de óculos de sol em sua
                comunicação, mas continua incentivando as pessoas a terem diversos óculos,
                um para cada dia, um para cada estilo.
                Esta linha é eficiente, porém não consegue atrair o público da classe A, que
                muitas vezes opta por marcas estrangeiras, mais caras ou mesmo de luxo, que
                transmitem a sua essência aos consumidores.
Chilli
Chilli Beans




                Por isso, ela não deve aproveitar essas arenas para falar apenas de óculos,
                mas para envolver o público em uma experiência única da marca deste novo
                universo Chilli Beans.


                                     Essa linha ainda elimina uma das nossas grandes
                                     preocupações: como fazer uma campanha para a classe A
                                     sem excluir ou até afastar o público das classes B e C.
Manifesto Chilli Beans

Chilli Beans não é uma marca que somente tenta ser algo, mas uma marca
autêntica. Uma marca que assume o que ela realmente é e fala sobre isso de uma
maneira única.
Chilli Beans não apenas comunica. Chilli Beans cria um universo próprio, um
universo autêntico. Nele, arte, esportes, moda, música e sexo são elevados ao
extremo.




                                                                                 Chilli Beans
E essa é a paixão de Chilli Beans. A paixão por ser autêntico.
Criação




Chilli Beans
Chilli Beans
Chilli Beans
Chilli Beans
Chilli Beans
Feedback


O manifesto Chilli Beans colocado em prática desperta o interesse pela marca
e, como consequência, aumenta o número de visitas às lojas e quiosques. A
longo prazo, acreditamos que será possível perceber a forte conexão entre
consumidor e marca, o que aumenta a relevância de Chilli Beans perante seu
público.




                                                                                 Chilli Beans
A criação entendeu a ideia do universo autêntico de Chilli Beans, mas não
conseguiu mostrar isso efetivamente nas peças de mídia impressa. Acredito que
a principal razão foi a escolha da mídia. Além da verba destinada a campanha
ser baixa para trabalhar apenas em jornais e revistas, penso que internet,
marketing de guerrilha e ponto de venda deveriam ser muito mais trabalhados
porque, dessa maneira, seria possível envolver o público na experiência Chilli
Beans que quisemos transmitir.
O que vale é a viagem
       Revista Trip

A revista Trip enfrenta o mesmo problema que toda sua categoria: a
queda de vendas do meio revista. Apesar disso, sua opinião continua
muito valorizada pelos leitores e, como consequência, os anunciantes.
O que
                A Trip existe há mais de 20 anos e é considerada a revista mais criativa e inovadora
                do país pelo público anunciante. Já seus leitores, valorizam sua forte opinião.
                Apesar de trabalhar em diferentes plataformas de comunicação (internet, rádio,
                celular e webTV), ela não é vista como multiplataforma nem pelo seu público fiel.


               Quem
Revista
Revista Trip




                Embora não tenha um grande número de leitores, a Trip sempre contou com
                leitores fiéis, que entendem seu conteúdo e são os grandes responsáveis pela
                divulgação da marca. Porém, apenas eles não conseguem sustentar a queda de
                vendas da publicação.


               Quando
                O estudo foi realizado ano passado para ser implementado em 2009.
Revisão sobre veículos de comunicação
  O que
  A Trip existe há mais de 20 anos e é considerada a revista mais criativa e inovadora
  do país pelo público anunciante. Já seus leitores, valorizam sua forte opinião.
  Apesar de trabalhar em diferentes plataformas de comunicação (internet, rádio,
  celular e webTV), ela não é vista como multiplataforma nem pelo seu público fiel.




                                                                                         Revista Trip
  Em um cenário de mídia no qual a opinião é cada vez mais importante, a Trip se
  destaca, porém somente no meio impresso. E apenas isso não é mais capaz de
  sustentar o negócio, por isso os esforços da marca em tornar-se multiplataforma. A
  questão que fica é: o que separa o público de um conteúdo atrativo, distribuído em
  outros meios de comunicação que não a revista?


  Vale lembrar que quando tratamos de veículos de comunicação, lidamos com dois
  principais e diferentes públicos: os consumidores e os anunciantes. O trabalho no
  primeiro com certeza será refletido no segundo.
Quem lê, não só lê
                 67% dos leitores da Trip têm de 20 a 34 anos.
                 Esse é apenas um dado demográfico simples, que subestimamos no começo. Mas na
                 verdade, ele nos diz tanta coisa que passamos dias discutindo apenas sobre isso. O
                 ponto chave é perceber as inúmeras implicações que esse fato tem sobre os meios de
                 comunicação.
                 Afinal, o que podemos esperar de pessoas dessa faixa etária? Algumas nem entraram
Revista
Revista Trip




                 na faculdade e outras já são casadas e esperam o segundo filho ou o primeiro neto no
                 caso do Raí. Mas uma verdade é que eles são multimídia e 2.0. Essas pessoas não se
                 contentam em apenas ler o jornal pela manhã e assistir ao Jornal Nacional a noite.
                 Elas marcam presença em quase todas as mídias diariamente e ainda procuram
                 produzir seu próprio conteúdo dentro delas.
Em outras palavras
Em outras palavras, a disputa pelo consumidor está cada vez maior. Todos os
veículos querem um pouco dele, enquanto ele também quer um pouco dos veículos.
Daí vem a relevância da opinião. Opinião é algo único, próprio. A notícia seca é
encontrada em qualquer lugar, mas a opinião não. E isso a Trip tem de sobra.




                                                                                   Revista Trip
O olhar Trip sobre o mundo


               Falar que tem opinião, a maioria dos veículos querem, mas nem todos
               conseguem. Alguns escolhem a imparcialidade, mas a Trip utiliza uma
               “linguagem própria” e um “olhar único para enxergar as coisas por outros
               ângulos”, como os próprios leitores afirmaram.
Revista
Revista Trip




               Realizamos pesquisas quantitativas e qualitativas durante três meses, utilizando,
               além do Marplan, questionários, grupos de foco, entrevistas em profundidade e
               pesquisas em mídias sociais, envolvendo diferentes percepções da marca com
               leitores fiéis, leitores casuais e quem apenas conhecia a Trip.
O olhar Trip difundido sobre mundo

E o que mais se destacou foi a forte identidade da revista e como ela reproduz isso em
suas páginas. Não apenas os editores, mas também os próprios entrevistados na seção
Páginas Negras da publicação traduzem a opinião da revista e inclusive a de seu público,
difundindo o olhar da Trip por todo seu conteúdo.




                                                                                            Revista Trip
   Existem trinta duplas sertanejas e trinta grupos de pagode iguais, mas não outro
   Ney Matogrosso nem outro Sidney Magal. Sydney Magal

   Encontre um babaca para falar mal de você e mova-se por esse desafio. Romário

   O senhor seria capaz de roubar para sustentar sua família? Pavilhão 9 para Celso Pitta

   Para ser político é preciso deixar de ser honesto? idem

    E eu ligar para o presidente, a assessora dele me retorna no mesmo dia. Luciano Huck
Chá de cadeira
                              O momento que discutimos todos os pontos levantados e tentamos
                              chegar a uma conclusão, o que nem sempre aconteceu de primeira.


               A Trip não deve ser vista apenas como uma revista, mas como uma plataforma de
               comunicação. Uma marca que transita em diferentes meios, expondo sua opinião e abrindo
               espaço para os consumidores fazerem o mesmo.
Revista
Revista Trip




               Liberdade para dizer o que quiser, onde quiser e para quem quiser.

               Além de buscar essa ideia, a Trip deve oferecê-la ao público. Porque esta não é uma
               maneira de agir da marca, mas uma opinião em comum com os leitores, que ela deseja
               compartilhar. Leitores não. Usuários.
Trip
Diferente do que dizem por aí.




                                                   Revista Trip
      Diferente        Opinião
      do que dizem     Poder de voz, colaboração
      por aí           Em vários meios
Criação




Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Revista Trip
Feedback
O conceito abrange os três principais pontos percebidos para atuação da
marca: a opinião da Trip, o espaço para a opinião do consumidor e a atuação
multiplataforma. São questões que lidam diretamente com o consumidor final da
Trip, porém que deixam um pouco de lado o anunciante. Como já dito, qualquer
esforço sobre o primeiro é refletido no segundo. Por esse motivo, o
acompanhamento junto ao anunciante é essencial para cobrir uma eventual
mudança de comportamento do público.
A criação teve uma ótima sacada mesclando a opinião e irreverência da Trip a




                                                                                  Revista Trip
sua atuação multiplataforma, indicando ao público que a Trip não é uma revista,
mas uma plataforma de comunicação. Além disso, ela conseguiu trabalhar de
maneira 360º, abrangendo diferentes pontos de contato com o consumidor.
Porém, ela encontrou dificuldades em deixar claro que o público também possui
opinião dentro da Trip, deixando essa percepção nas mãos dos usuários.
Vale lembrar que tanto a permuta, prática comum em veículos de comunicação,
quanto a edição especial com as melhores entrevistas da seção Páginas Negras
viabilizariam as ações da campanha, como o site e ações pontuais de guerrilha,
que realmente aconteceram.

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Portfolio Planejamento 2009 | Gabriel Klintowitz

  • 1. Portfólio Planejamento Gabriel Klintowitz
  • 2. Gabriel Klintowitz gabrielck@gmail.com Portfólio @gabrielck /gabrielck 11 9751 3585 21 anos, residente de São Paulo e são paulino desde criancinha. Planejamento Me formei em Comunicação Social na ESPM em 2008 e no BootCamp na Miami Ad School em 2009. Atualmente, trabalho como analista de planejamento na Riot, a maior agência de mídias sociais da América Latina. Até o começo de 2009, trabalhei no planejamento da Euro RSCG, onde atendia as contas da Citröen e da Reckitt Benckiser, responsável por diversas marcas, como Veja, Veet, SBP, Bom Ar Air Wick, Vanish e Harpic. Em 2007, trabalhei no marketing corporativo da Editora Abril., área responsável pela análise de publicidade, circulação e do perfil de todas as publicações da editora. Antes disso, passei três meses em Londres estudando inglês e há dois anos estudo espanhol no Instituto Cervantes. Mas não estou aqui para falar de dados demográficos. Quero apresentar como eu realmente sou, o jeito que eu penso e um pouco das minhas opiniões. Serão mais de 140 caracteres, mas garanto que serão muito mais representativos..
  • 3. Gabriel Klintowitz gabrielck@gmail.com @gabrielck /gabrielck 11 9751 3585 Agora é pra valer! Acho que já deu para perceber que eu considero muito mais importante o que a pessoa realmente é, e não apenas seu currículo, nu e cru. Senão, toda pesquisa seria um cadastro. Bom, eu, que já tentei a carreira de médico e mágico aos 7 anos, enfrentei a realidade e decidi trabalhar com comunicação. Na época, eu não sabia o motivo dessa minha “tara” pela área. Na verdade, eu descobri faz bem pouco tempo. Eu gosto de estar informado, de ter repertório e conhecer tudo, mesmo sabendo que não sei nada. Não é a toa que vejo e gosto de notícias internacionais, esportivas, fofocas, geeks, nerds e, claro, sobre o Brasil. Agradeço ao Twitter pela notícia informada! A comunicação veio no pacote. O planejamento também, afinal, esse conhecimento precisa ser aplicado de alguma forma. E conhecer um produto a fundo e saber exatamente o que falar, onde falar, como falar e com quem falar foi o caminho ideal que encontrei. O resto é futuro. Abraço
  • 5.
  • 6. Dreamcard O sonho da casa própria De olho na estabilização do mercado imobiliário no pós-crise, o Itaú prepara o lançamento de Dreamcard: o primeiro cartão de crédito do Brasil especializado na compra de imóveis.
  • 7. O que O Dreamcard é um cartão de crédito do Itaú especializado em compras de imóveis a partir de 300 mil reais, mas que também funciona como um cartão de crédito comum. Apesar de bancos estrangeiros já oferecerem serviços semelhantes, trata-se de um produto ilusório, que servirá apenas como base para este case. Quem Dreamcard Dreamcard O foco do trabalho será o público de classe A que já possui pelo menos um cartão de crédito. Quando Por ser um produto que nunca existirá, não está prevista a data de seu lançamento ou o início da campanha de comunicação.
  • 8. Bom, vamos lá! O que O Dreamcard é um cartão de crédito do Itaú especializado em compras de imóveis a partir de 300 mil reais, mas que também funciona como um cartão de crédito comum. Apesar de bancos estrangeiros já oferecerem serviços semelhantes, trata- se de um produto ilusório, que servirá apenas como base para este case. Dreamcard A primeira coisa que pensamos é que esse cartão ainda não existe porque é impossível. O que distingue uma compra comum da de um imóvel? Quem receberia este cartão? A partir de 300 mil reais significa realmente quanto? Logo, vem a primeira lição do trabalho: Acredite no produto! (mesmo que seja difícil)
  • 9. O ponto de partida foi entender melhor o mercado de trabalho. Então, fomos ver as opções que já são oferecidas: Sistema financeiro de habitação Sistema financeiro imobiliário OU Pagamento à vista Dreamcard Dreamcard Carteira Hipotecária Fácil e rápido Luxo Burocrático Não é para Lento (de 30 a 40 dias) qualquer bico Requer comprovação de renda Humilhante
  • 10. Existe espaço para a entrada de Dreamcard Crédito pré-aprovado para a compra do imóvel Renda comprovada, já que é um cartão para os atuais correntistas de Itaú Dreamcard Não precisa da papelada sem fim do financiamento Maior controle de pagamentos junto a fatura do cartão de crédito
  • 11. O segundo passo foi pensar em quem se interessaria pelo cartão? Até 18 anos 18 a 25 anos Quando há necessidade de crédito 25 a 35 anos Quando há necessidade da compra Dreamcard Dreamcard 35 a 50 anos de um imóvel 50 ou mais anos Nossa hipótese: 25 a 35 anos
  • 12. Mas por que pensamos nessa faixa? 25 a 35 anos Primeiro porque estamos lidando com um público classe A. O que esperamos que essas pessoas estejam vivenciando? Com 25 anos, elas terão terminado a faculdade há 2, 3 anos. Estarão mergulhadas no mercado de trabalho e já conseguem sobreviver financeiramente ou estão a ponto Dreamcard de alcançar esta autonomia. Estão cheios de planos futuros: a compra do primeiro apartamento, o pedido de casamento, viagem para o exterior, promoção na empresa... O grande problema é que não possuem recursos suficientes para ir atrás deles. Afinal, grandes sonhos não costumam ser baratos. Até os 35 anos, a vida deles mudará completamente. E eles têm consciência disso. Sairão da casa dos pais para um apartamento próprio, seja morando sozinho ou com a primeira esposa. A grande consequência disso é o sumiço do azul em suas contas bancárias. Mas apesar do momento de turbulência, sabem que é apenas passageiro. Em suma, vivem um momento de mudança em suas vidas.
  • 13. Então fomos falar com esse público classe A de 25 a 35 anos Falamos com 15 pessoas de diferentes áreas, como administração, comunicação, Dreamcard Dreamcard finanças, tecnologia e arquitetura. Que confirmaram nossa hipótese e foram além!
  • 14. Mostraram o que realmente significa esse momento de mudança em suas vidas E até mesmo nos ajudaram a entender melhor o Dreamcard. Quando eu tiver uns 30 anos, eu saio de casa. 30 anos? Não dá mais para morar com os pais com essa idade! Sair de casa foi a melhor coisa que aconteceu. Chega uma hora que precisamos do nosso próprio espaço. Dreamcard E quando o assunto é cartão de crédito Minha fatura é o valor do meu salário. Nem ando com dinheiro na carteira. Uso o cartão para comprar tudo. A burocracia do financiamento é um inferno! Sempre precisa de mais um documento. Muitas vezes a análise do crédito inviabilizava a venda e a pessoa acabava desistindo.
  • 15. Chá de cadeira O momento que discutimos todos os pontos levantados e tentamos chegar a uma conclusão, o que nem sempre aconteceu de primeira. Essa galera sente a Buscam por liberdade. Evitam pressão para sair de casa. ser limitados desnecessariamente. Dreamcard Dreamcard E eles sabem que esse é o AO MESMO Possuem dinheiro suficiente para momento, tanto financeiramente TEMPO iniciar planos maiores. quanto socialmente. Mas eles sentem falta de algo Querem simplicidade e menos perda que lhes dêem segurança, um de tempo, menos burocracia. certificado, uma garantia.
  • 16. Dreamcard O cartão para a melhor fase da sua vida. Dreamcard
  • 20. Feedback O conceito trabalha não apenas os atributos diferenciais de Dreamcard no mercado, como a simplicidade no uso do cartão ou o crédito fácil. Ele vai direto ao momento de vida do consumidor, inserindo o produto como uma utilidade para o que ele está vivenciando. Dreamcard A criação, apesar de ter seguido uma linha interessante, mostrando o lado dos consumidores que não aproveitam essa melhor fase de suas vidas, não foi feliz na execução. Além de não seguir a risca os tradicionais elementos de comunicação do Itaú, utilizou ícones batidos e até mesmo simples para o lançamento de um novo serviço do banco. Vale falar também que, além dessas peças de mídia impressa, existiu um roteiro de 30” para televisão. Mesmo assim, mídias, como a internet e folhetos nos próprios bancos, foram pouco aproveitadas, quando o público da campanha possui alta afinidade com elas.
  • 21.
  • 22. Chilli Beans Quem não tem colírio A famosa marca de óculos de sol agora está de olho em um público mais velho, de classe A. Ao mesmo tempo, deseja continuar a incentivar as pessoas a terem diferentes óculos para diferentes ocasiões.
  • 23. O que A Chilli Beans é uma das principais marcas de óculos de sol no Brasil, que também iniciou o negócio de relógios há pouco mais de 2 anos. A irreverência e o cenário underground compõe a sua essência, que é trabalhada em cinco principais arenas: arte, esporte, moda, música e sexo. Quem Chilli Chilli Beans A Chilli Beans se interessa em ampliar o público que trabalha e abranger, também, consumidores da classe A, de 25 a 40 anos. Quando A princípio, a campanha terá início em abril de 2010 e durará 45 dias, porém o conceito continuará atrelado a marca. A verba destinada para o projeto dificulta o trabalho em grandes veículos de mídias de massa.
  • 24. Vamos direto ao ponto O que A Chilli Beans é uma das principais marcas de óculos de sol no Brasil, que também iniciou o negócio de relógios há pouco mais de 2 anos. A irreverência e o cenário underground compõe a sua essência, que é trabalhada em cinco principais arenas: arte, esporte, moda, música e sexo. Chilli Beans Será que a Chilli Beans já não fala com esse público? Afinal, ela não trabalha apenas seus óculos na comunicação de sua marca, mas sim elementos que estão ao seu redor. Em outras palavras, ela fala de comportamento. A questão que levantamos foi: qual é o viés no meio disso tudo para o target não comprar Chilli Beans? Detalhe do cliente: As lentes dos óculos da Chilli Beans são tão boas e oferecem a mesma proteção contra raios solares quanto qualquer outro óculos de sol. Eles inclusive realizam testes nas próprias lojas e argumentam que o que encarece os produtos da concorrência são as hastes.
  • 25. E agora vamos direto ao público Saímos nas ruas para falar com o povo sobre óculos de sol e Chilli Beans. Povo é só jeito de falar, já que fomos na Oscar Freite, Augusta, Paulista e alguns shoppings encontrar pessoas de classe A. As primeiras impressões já eram esperadas: Chilli Chilli Beans Eles conhecem (e bem) a marca Chilli Beans. A grande maioria já comprou um óculos da marca alguma vez em suas vidas. Quem nunca comprou, compraria. Ou seja, não vêem grandes problemas na marca.
  • 26. Mais que isso, eles comprovaram: A atual comunicação de Chilli Beans funciona. Eu teria mais para fazer combinações estéticas. Tem uma grande variedade de modelos a preços acessíveis. Chilli Beans Ela complementa meu estilo. É style! Compro quando me sinto estilosa. É moderna, inovadora e sempre combina com minhas roupas.
  • 27. A atual comunicação de Chilli Beans funciona. Ok, mas o que eles fazem que já dá certo? Chilli Chilli Beans Le Parkour Carlota Joakina Instituto Europeo di Design
  • 28. A atual comunicação de Chilli Beans funciona. Ok, mas o que eles fazem que já dá certo? Chilli Beans Skins for Fun Little Joy Thais Gusmão Doc Dog Slam
  • 29. Mas a pergunta continua Qual é o viés no meio disso tudo para o target não comprar Chilli Beans? O público também respondeu. Acho que é uma marca que foi se perdendo com o tempo. Chilli Chilli Beans Ela esbarra no óbvio e não nas tendências. No final, é apenas uma marca razoável. Ela tenta ser diferente para atrair o público. Quer ser descolada, mas não consegue.
  • 30. Chá de cadeira O momento que discutimos todos os pontos levantados e tentamos chegar a uma conclusão, o que nem sempre aconteceu de primeira. Os produtos são baratos e com qualidade. Como a comunicação diz, você pode ter muitos. Chilli Beans A Chilli Beans realmente oferece um óculos para cada estilo. Mas os consumidores são envolvidos no universo em que Chilli Beans atua?
  • 31. Em outras palavras Chilli Beans utiliza elementos do universo de óculos de sol em sua comunicação, mas continua incentivando as pessoas a terem diversos óculos, um para cada dia, um para cada estilo. Esta linha é eficiente, porém não consegue atrair o público da classe A, que muitas vezes opta por marcas estrangeiras, mais caras ou mesmo de luxo, que transmitem a sua essência aos consumidores. Chilli Chilli Beans Por isso, ela não deve aproveitar essas arenas para falar apenas de óculos, mas para envolver o público em uma experiência única da marca deste novo universo Chilli Beans. Essa linha ainda elimina uma das nossas grandes preocupações: como fazer uma campanha para a classe A sem excluir ou até afastar o público das classes B e C.
  • 32. Manifesto Chilli Beans Chilli Beans não é uma marca que somente tenta ser algo, mas uma marca autêntica. Uma marca que assume o que ela realmente é e fala sobre isso de uma maneira única. Chilli Beans não apenas comunica. Chilli Beans cria um universo próprio, um universo autêntico. Nele, arte, esportes, moda, música e sexo são elevados ao extremo. Chilli Beans E essa é a paixão de Chilli Beans. A paixão por ser autêntico.
  • 38. Feedback O manifesto Chilli Beans colocado em prática desperta o interesse pela marca e, como consequência, aumenta o número de visitas às lojas e quiosques. A longo prazo, acreditamos que será possível perceber a forte conexão entre consumidor e marca, o que aumenta a relevância de Chilli Beans perante seu público. Chilli Beans A criação entendeu a ideia do universo autêntico de Chilli Beans, mas não conseguiu mostrar isso efetivamente nas peças de mídia impressa. Acredito que a principal razão foi a escolha da mídia. Além da verba destinada a campanha ser baixa para trabalhar apenas em jornais e revistas, penso que internet, marketing de guerrilha e ponto de venda deveriam ser muito mais trabalhados porque, dessa maneira, seria possível envolver o público na experiência Chilli Beans que quisemos transmitir.
  • 39.
  • 40. O que vale é a viagem Revista Trip A revista Trip enfrenta o mesmo problema que toda sua categoria: a queda de vendas do meio revista. Apesar disso, sua opinião continua muito valorizada pelos leitores e, como consequência, os anunciantes.
  • 41. O que A Trip existe há mais de 20 anos e é considerada a revista mais criativa e inovadora do país pelo público anunciante. Já seus leitores, valorizam sua forte opinião. Apesar de trabalhar em diferentes plataformas de comunicação (internet, rádio, celular e webTV), ela não é vista como multiplataforma nem pelo seu público fiel. Quem Revista Revista Trip Embora não tenha um grande número de leitores, a Trip sempre contou com leitores fiéis, que entendem seu conteúdo e são os grandes responsáveis pela divulgação da marca. Porém, apenas eles não conseguem sustentar a queda de vendas da publicação. Quando O estudo foi realizado ano passado para ser implementado em 2009.
  • 42. Revisão sobre veículos de comunicação O que A Trip existe há mais de 20 anos e é considerada a revista mais criativa e inovadora do país pelo público anunciante. Já seus leitores, valorizam sua forte opinião. Apesar de trabalhar em diferentes plataformas de comunicação (internet, rádio, celular e webTV), ela não é vista como multiplataforma nem pelo seu público fiel. Revista Trip Em um cenário de mídia no qual a opinião é cada vez mais importante, a Trip se destaca, porém somente no meio impresso. E apenas isso não é mais capaz de sustentar o negócio, por isso os esforços da marca em tornar-se multiplataforma. A questão que fica é: o que separa o público de um conteúdo atrativo, distribuído em outros meios de comunicação que não a revista? Vale lembrar que quando tratamos de veículos de comunicação, lidamos com dois principais e diferentes públicos: os consumidores e os anunciantes. O trabalho no primeiro com certeza será refletido no segundo.
  • 43. Quem lê, não só lê 67% dos leitores da Trip têm de 20 a 34 anos. Esse é apenas um dado demográfico simples, que subestimamos no começo. Mas na verdade, ele nos diz tanta coisa que passamos dias discutindo apenas sobre isso. O ponto chave é perceber as inúmeras implicações que esse fato tem sobre os meios de comunicação. Afinal, o que podemos esperar de pessoas dessa faixa etária? Algumas nem entraram Revista Revista Trip na faculdade e outras já são casadas e esperam o segundo filho ou o primeiro neto no caso do Raí. Mas uma verdade é que eles são multimídia e 2.0. Essas pessoas não se contentam em apenas ler o jornal pela manhã e assistir ao Jornal Nacional a noite. Elas marcam presença em quase todas as mídias diariamente e ainda procuram produzir seu próprio conteúdo dentro delas.
  • 44. Em outras palavras Em outras palavras, a disputa pelo consumidor está cada vez maior. Todos os veículos querem um pouco dele, enquanto ele também quer um pouco dos veículos. Daí vem a relevância da opinião. Opinião é algo único, próprio. A notícia seca é encontrada em qualquer lugar, mas a opinião não. E isso a Trip tem de sobra. Revista Trip
  • 45. O olhar Trip sobre o mundo Falar que tem opinião, a maioria dos veículos querem, mas nem todos conseguem. Alguns escolhem a imparcialidade, mas a Trip utiliza uma “linguagem própria” e um “olhar único para enxergar as coisas por outros ângulos”, como os próprios leitores afirmaram. Revista Revista Trip Realizamos pesquisas quantitativas e qualitativas durante três meses, utilizando, além do Marplan, questionários, grupos de foco, entrevistas em profundidade e pesquisas em mídias sociais, envolvendo diferentes percepções da marca com leitores fiéis, leitores casuais e quem apenas conhecia a Trip.
  • 46. O olhar Trip difundido sobre mundo E o que mais se destacou foi a forte identidade da revista e como ela reproduz isso em suas páginas. Não apenas os editores, mas também os próprios entrevistados na seção Páginas Negras da publicação traduzem a opinião da revista e inclusive a de seu público, difundindo o olhar da Trip por todo seu conteúdo. Revista Trip Existem trinta duplas sertanejas e trinta grupos de pagode iguais, mas não outro Ney Matogrosso nem outro Sidney Magal. Sydney Magal Encontre um babaca para falar mal de você e mova-se por esse desafio. Romário O senhor seria capaz de roubar para sustentar sua família? Pavilhão 9 para Celso Pitta Para ser político é preciso deixar de ser honesto? idem E eu ligar para o presidente, a assessora dele me retorna no mesmo dia. Luciano Huck
  • 47. Chá de cadeira O momento que discutimos todos os pontos levantados e tentamos chegar a uma conclusão, o que nem sempre aconteceu de primeira. A Trip não deve ser vista apenas como uma revista, mas como uma plataforma de comunicação. Uma marca que transita em diferentes meios, expondo sua opinião e abrindo espaço para os consumidores fazerem o mesmo. Revista Revista Trip Liberdade para dizer o que quiser, onde quiser e para quem quiser. Além de buscar essa ideia, a Trip deve oferecê-la ao público. Porque esta não é uma maneira de agir da marca, mas uma opinião em comum com os leitores, que ela deseja compartilhar. Leitores não. Usuários.
  • 48. Trip Diferente do que dizem por aí. Revista Trip Diferente Opinião do que dizem Poder de voz, colaboração por aí Em vários meios
  • 58. Feedback O conceito abrange os três principais pontos percebidos para atuação da marca: a opinião da Trip, o espaço para a opinião do consumidor e a atuação multiplataforma. São questões que lidam diretamente com o consumidor final da Trip, porém que deixam um pouco de lado o anunciante. Como já dito, qualquer esforço sobre o primeiro é refletido no segundo. Por esse motivo, o acompanhamento junto ao anunciante é essencial para cobrir uma eventual mudança de comportamento do público. A criação teve uma ótima sacada mesclando a opinião e irreverência da Trip a Revista Trip sua atuação multiplataforma, indicando ao público que a Trip não é uma revista, mas uma plataforma de comunicação. Além disso, ela conseguiu trabalhar de maneira 360º, abrangendo diferentes pontos de contato com o consumidor. Porém, ela encontrou dificuldades em deixar claro que o público também possui opinião dentro da Trip, deixando essa percepção nas mãos dos usuários. Vale lembrar que tanto a permuta, prática comum em veículos de comunicação, quanto a edição especial com as melhores entrevistas da seção Páginas Negras viabilizariam as ações da campanha, como o site e ações pontuais de guerrilha, que realmente aconteceram.