O documento descreve o ciclo de vida de uma estrela, desde sua formação a partir de nuvens de gás interestelar até sua morte em explosivas supernovas, espalhando elementos pelo universo para formar novas gerações de corpos celestes.
REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V25_...
As estrelas
1.
2.
3. Uma estrela é uma grande e luminosa esfera de plasma,
mantida íntegra pela gravidade. Ao fim de sua vida, uma
estrela pode conter também uma proporção de matéria
degenerada. A estrela mais próxima da Terra é o Sol, que
é a fonte da maior parte da energia do planeta. Outras
estrelas são visíveis da Terra durante a noite, quando não
são ofuscadas pela luz do Sol ou bloqueadas por
fenômenos atmosféricos. Historicamente, as estrelas mais
importantes da esfera celeste foram agrupadas em
constelações e asterismos, e as estrelas mais brilhantes
ganharam nomes próprios. Extensos catálogos de estrelas
foram compostos pelos astrônomos, o que permite a
existência de designações padronizadas.
4. Estrelas são formadas por nuvens de gás
interestelar, que por sua vez são constituídas
por poeira e hidrogênio. A baixas
temperaturas, átomos desse elemento se
combinam para formar moléculas, dando
origem a essas nuvens. Quando completa seu
desenvolvimento, a estrela lança o material
do qual é feita de volta ao espaço
interestelar, enriquecendo o meio no qual
novos corpos celestes se formarão. Veja o
processo de formação no infográfico.
7. O Universo é uma
espécie de organismo
gigante que está sempre
em evolução e tudo que
existe nele vive passando
por constantes
transformações. E não é
diferente com as
majestosas estrelas que,
como nós, vivem por um
tempo e morrem, em um
dos espetáculos mais
incríveis e belos que esse
Universo nos
proporciona.
8. Quando pensamos em uma
estrela, a primeira coisa que vem
à cabeça é aquela bola
flamejante, tal como o Sol, que
brilha no céu e nos dá toda a
energia e luz que precisamos
para manter a Terra
funcionando, como um planeta
capaz de sustentar vida.
Só que aquele fogo tem que vir
de algum lugar, afinal nada
surge do nada. E como se bem
sabe, as estrelas como o Sol não
são simples bolas de fogo, elas
na verdade são usinas nucleares
poderosas, caso contrário seu
fogo se apagaria em
pouquíssimo tempo.
9. Para gerar seu calor e luz, as
estrelas usam a gravidade
enorme do seu núcleo, que faz
os átomos que estão lá, em
sua maioria hidrogênio e hélio
(os elementos mais leves da
tabela periódica), acabem se
fundindo devido a pressão. Só
que quando dois átomos se
fundem, um pedaço de matéria
sobra e acaba virando energia
pura, assim as estrelas
conseguem chegar a enormes
temperaturas e queimam por
bilhões de anos, usando esse
sistema chamado fusão
nuclear.
10. Conforme os anos vão passando, ou
melhor, os bilhões de anos vão passando,
as estrelas, cada vez mais fundem
materiais mais pesados, pois quando ela
funde os mais leves, acaba gerando outros
novos, que são mais pesados. Só que
chega a um ponto onde a fusão dos
materiais torna-se tão poderosa, que a
estrela começa a crescer e ficar mais
quente, pois a fusão nuclear de materiais
pesados é mais forte.
Assim, conforme ela gasta todo seu
combustível inicial, a estrela começa a
decair, inchando e engolindo, se existirem,
os planetas próximos. Até que ela chega a
um ponto em que a pressão interna é tão
grande, que a gravidade enorme existente
nela não é mais o bastante para manter a
estrela unida, como um só corpo.
11. Depois de passar por
diversos estágios, a estrela
colapsa, gerando uma
explosão gigante,
conhecida como supernova,
que espalha os mais
diversos materiais pela
galáxia.
Dessa maneira morrem as
estrelas agonizantes, mas
essa morte na verdade é um
novo início, pois os
materiais que elas geraram,
os elementos mais pesados,
podem se unir e formar
planetas.Essa é a vida e a
morte de uma estrela.