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="Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de
si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque
namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele,
saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia." - Carlos Drummond de
Andrade
“Eu já planejei uma vida toda pra nós. Só falta você aceitar e vir realizar
tudo comigo.”
“Você merece alguém insanamente, inexplicavelmente, perfeitamente e
completamente apaixonado por você. Abre teus olhos, esse alguém sou
eu.”
“O beijo mais gostoso é aquele que foi trocado mil vezes com os olhos
antes de chegar a boca.”#♪♫♫♪
Você é uma pessoa muito especial, e se olhar ao seu redor esta todo mundo
querendolhe dar um abraço bem forte e dizer: Feliz Aniversário!!!
Saiba que você é uma pessoa que admiro muito, alguém realmente especial, e poder
te felicitar fez o meu dia muito mais feliz.
Então resolvi pedir a Deus que nesse dia te dê uma bênção especial, que os desejos
de seu coração se tornem realidade, que a felicidade seja constante em sua vida,
que você continue a lutar pelos seus objetivos e não desista nunca. Que o dia de hoje
seja o início de um ano de vitórias em sua vida,que a prosperidade venha ao teu
encontro, e que você nunca esqueça a pessoa especial que você é. Feliz aniversário
29. Dinâmica: "Auxílio mútuo"
Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida
Material: Pirulito para cada participante.
Procedimento:
Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes
comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não
pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão
esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta
(braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão
esquerda. O mediador da dinâmica, recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte
orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até
que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma:
oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer
e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar
chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como
fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar
a algum objetivo e de é ajudando ao aoutro que seremos ajudados.
O QUE É SAÚDE?
Considerações iniciais
O processo saúde/doença é inerente à vida. Conhecimentos, dores e perplexidades
associados às enfermidades, bem como recomendações para a conquista da longevidade e
do vigor físico e mental, foram sendo transmitidos de geração a geração ao longo da história
humana. As interpretações sobre as circunstâncias nas quais as pessoas se protegem das
doenças, sobre suas causas, o relato de sua repercussão na história de cada indivíduo e/ou
grupo social foram elementos sempre presentes nas diferentes formações culturais.
Mas a palavra de origem latina salute — salvação, conservação da vida — vem
assumindo significados muito diversos, pois a concepção de saúde que permeia as relações
humanas não pode ser compreendida de maneira abstrata ou isolada. Os valores, recursos
e estilos de vida que contextualizam e compõem a situação de saúde de pessoas e grupos
em diferentes épocas e formações sociais se expressam por meio de seus recursos para a
valorização da vida, de seus sistemas de cura, assim como das políticas públicas que revelam
as prioridades estabelecidas.
Na atualidade, convive-se com uma diversidade considerável de concepções de saúde,
entre as quais algumas bastante conhecidas que funcionam como referências mundiais e/
ou nacionais. É o caso, por exemplo, do conceito de saúde assumido em 1948 pela
Organização Mundial de Saúde: “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não apenas a ausência de doença”. Esse conceito nos remete à utopia — e por que
não? — de “saúde ótima”, embora não nos forneça muitas indicações concretas sobre o
que seria essa situação de “completo bem-estar”.
Se saúde não é apenas ausência de doença, quais são as outras características que nos
permitem concluir que um indivíduo não doente seja saudável de fato? Com uma razoável
facilidade, compreende-se o que é uma pessoa doente tomando como referência o ponto
de vista biológico; no entanto, essa mesma pessoa pode estar perfeitamente bem integrada
a seu grupo de relações e inserida nos processos de produção, sendo, do ponto de vista
social, uma pessoa considerada saudável, a despeito de seu reconhecido comprometimento
físico. Pode-se lembrar de pessoas portadoras de deficiências ou limitações temporárias
em função da ocorrência de acidentes. São condições que transformam mas
não interrompem o processo de desenvolvimento humano e tampouco eliminam os
aspectos saudáveis da vida. E o que dizer daqueles que usam óculos ou próteses dentárias?
O enfermo que está no leito mas que ainda assim continua se comunicando com
outras pessoas, se alimentando, produzindo idéias, pode ser considerado cem por cento
doente? Seria justo excluir a saúde e o direito à saúde da vida das pessoas com sofrimentos
mentais?250
O fato é que saúde e doença não são valores abstratos ou situações absolutas, entre
os quais se possa interpor uma clara linha divisória; da mesma maneira, não são condições
estáticas, já que a mudança, e não a estabilidade, é predominante na vida, tanto do ponto
de vista individual quanto do ponto de vista social.
O que se entende por saúde depende da visão que se tenha do ser humano e de sua
relação com o ambiente, e este entendimento pode variar de um indivíduo para outro, de
uma cultura para outra e ao longo do tempo. A diversidade de expressões idiomáticas e
artísticas relacionadas ao assunto pode ilustrar a enorme variedade de maneiras de sentir,
viver e explicitar valores e padrões de saúde ou doença. É necessário reconhecer que a
compreensão de saúde tem alto grau de subjetividade e determinação histórica, na medida
em que indivíduos e coletividades consideram ter mais ou menos saúde dependendo do
momento, do referencial e dos valores que atribuam a uma situação.
Quando, por exemplo, as relações mais amplas entre o organismo vivo e o meio
ambiente são ignoradas ou minimizadas, a doença é entendida como uma disfunção orgânica
que afeta um indivíduo (ou parte de seu corpo), causada por um agente químico, físico ou
biológico, capaz de provocar alterações nesse organismo. Diz-se, nesse caso, que se tem
uma visão reducionista de saúde, pois a sua interpretação se restringe à relação entre um
provável candidato a doente — o ser humano — e um vírus, bactéria ou outro agente
qualquer que pode causar a doença.
Ao se ampliar o entendimento das relações entre o indivíduo e o meio ambiente, a
condição de saúde ou doença passa a ser interpretada de maneira mais complexa: parte-se
de uma circunstância biológica conhecida — no caso, a doença — para a especificação das
condições mais favoráveis à sua instalação. Ainda assim, permanece a possibilidade de
tratar saúde e doença como estados independentes que resultam de relações mecânicas
dos indivíduos com o ambiente.
Um modelo mais abrangente de análise do fenômeno saúde/doença considera-o como
emergente das próprias formas de organização da sociedade. Esse modelo não nega a
existência e/ou a relevância do fenômeno biológico, muito menos o processo de interação
que se estabelece entre o agente causador da doença, o indivíduo suscetível e o ambiente.
No entanto, prioriza o entendimento de saúde como um valor coletivo, de determinação
social. Esta concepção traz em seu bojo a proposição de que a sociedade se organize em
defesa da vida e da qualidade de vida.
Na realidade, para pensar e atuar sobre a saúde é preciso romper com enfoques que
dividem a questão, ou seja, colocar todo o peso da conquista da saúde no indivíduo, em sua
herança genética e empenho pessoal é tão limitado quanto considerar que a saúde é
determinada apenas pela realidade social ou pela ação do poder público. Interferir sobre o
processo saúde/doença está ao alcance de todos e não é uma tarefa a ser delegada, deixando
ao cidadão ou à sociedade o papel de objeto da intervenção “da natureza”, do poder público,
dos profissionais de saúde ou, eventualmente, de vítima do resultado de suas ações.251
Acreditar que cidadania é exercício de sujeitos do processo saúde/doença é a
motivação essencial da educação para a saúde. Esta é a concepção de saúde que fundamenta
os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação para a Saúde.
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se
pode compreender ou transformar a situação de saúde de indivíduos e coletividades sem
levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira
como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores determinantes da condição de saúde, incluem-se os condicionantes
biológicos (sexo, idade, características pessoais eventualmente determinadas pela herança
genética), o meio físico (que abrange condições geográficas, características da ocupação
humana, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições
de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e
formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços voltados
para a promoção e recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a
qualidade da água que se consome e do ar que se respira, as condições de fabricação e uso
de equipamentos nucleares ou bélicos, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação
social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes
parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, na consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões
de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar
significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados
em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de
enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente
convive-se com doenças e deficiências, problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes
leva a concluir que nenhum ser humano (ou população) pode ser considerado totalmente
saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença
de acordo com suas potencialidades, suas condições de vida e sua interação com elas.
A saúde deixa de ser avesso ou imagem complementar da doença, expressando-se
na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo252
sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação
frente às permanentes transformações pessoais e sociais, frente aos desafios e conflitos,
expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições
de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da
inserção humana no mundo.
Saúde não é somente uma palavra que caracteriza a ausência de doenças, uma vez que
esse conceito envolve aspectos mais amplos, como o bem-estar físico, mental e social.
Segundo a Constituição Federal de 1988, Artigo 196, ela é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco
de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação.
Diante desses aspectos, fica claro que a promoção da saúde depende de comportamentos
individuais e também de aspectos de dimensão coletiva sendo, este último caso, uma
questão intimamente relacionada às políticas públicas.
Nesse contexto, propiciar às pessoas condições dignas de vida é um fator determinante na
prevenção contra a ausência de saúde – o que não significa que devemos esperar
somente intervenções externas para que, de fato, conquistemos uma boa saúde.
Assim, essa seção apresenta um acervo contendo boas dicas e informações sobre saúde,
que podem auxiliar os alunos, nas pesquisas escolares, e população em geral, na busca,
quem sabe conquista, de uma melhor qualidade de vida.
O que é Saúde?
Em 1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu saúde como sendo um estado de
completo bem-estar físico, mental e social, não consistindo apenas na ausência de doença. A
OMS diz também que todos temos o direito de gozar do melhor estado de saúde que é
possível, sem distinção de raça, religião, credo politico e condição económica ou social.
Segundo a Constituição Federal, (artigo 196), a saúde é direito de todos e dever do Estado. O
Estado deve promover boas condições de estudo, transporte, alimentação, moradia etc. mas é
necessário também, a responsabilidade individual pela própria saúde.
A saúde do indivíduo depende do equilíbrio entre os fatores que constituem e influenciam
o sistema. Ambientais (local onde vive; níveis de poluição) Biológicos Económicos (sexo;
(emprego) idade) Saúde Sociais, Genéticos culturais e religiosos.
Fatores sociais A nossa saúde não é independente do local onde vivemos e das
condições nele existentes. A falta de saneamento básico (esgotos), de recolha de resíduos
e de condições de higiene favorece o aparecimento de doenças, como por exemplo a
cólera e o tifo.
Fatores mentais O stress pode criar uma maior probabilidade de desenvolver certas
doenças, como por exemplo doenças cardiovasculares.
Fatores físicos A condição física influencia o estado mental e social. A ausência de bem-
estar físico pode impedir o desenvolvimento de funções sociais, como estudar, conviver,
praticar desporto, etc. provocando um mal-estar físico.
Os 10 Mandamentos para uma Vida Saudável
Como ter uma vida saudável?
Diferencie a comida saudável
Se for um alimento vegetal e cru então é bom de manhã, à tarde e à noite. Mantenha-se
longe dos alimentos com excesso de gordura. Opte por carnes magras, de preferência
carne de aves e evite as carnes vermelhas.
Opte por beber água
Tome a decisão de beber exclusivamente água. É a bebida original e continua a ser a
melhor opção. Esqueça os refrigerantes, sumos de fruta transformados, cafés e bebidas
alcoólicas. Ao beber água irá, com certeza, sentir a diferença no seu organismo.
Saboreie as suas refeições
Muitas das vezes, com a pressa, em vez de mastigar, apenas engolimos a comida sem
sequer sentirmos o sabor daquilo que estamos a comer. Além de fazer com que a
quantidade de comida ingerida seja maior, também faz com que a digestão seja mais
difícil. Mastigue lentamente. Vai sentir mais prazer em comer e o seu estômago agradece.
Não coma demasiado
Não estou com isto a dizer que deve passar fome. Nem que deve saltar refeições. Deve
comer até ao ponto imediatamente antes de se sentir cheio. Vai sentir melhorias na
digestão e no seu peso.
Coma várias vezes ao dia
Fazer 5 a 6 refeições por dia, que podem ser consideradas como pequenos lanches, faz
com que se sinta com mais energia durante todo o dia e irá fazer com que chegue às
principais refeições com menos fome. À medida que for reduzindo na quantidade que
ingere o seu peso vai, gradualmente, reduzindo.
Pratique algum exercício
Comprometa-se a fazer pelo menos 4 caminhadas de 30 minutos por semana. Além de
ajudar a queimar algumas calorias extra, vai também acelerar o seu metabolismo,
dificultando o aumento de peso, garantindo que se mantém saudável.
Faça rastreios regularmente
Os rastreios permitem a detecção precoce de determinados tipos de doenças, sendo, por
isso, uma forma de prevenção.
Pare de fumar
Fumar só traz prejuízo à sua saúde, à dos que estão à sua volta e ao seu bolso.
Durma bem
Durma pelo menos 8 horas por noite, num lugar tranquilo. Mantenha sempre a mesma
rotina, a mesma hora de ir para a cama e de acordar.
Reduza o álcool, os doces e os alimentos gordurosos.
Estes provocam aumento da acidez no estômago, causando má digestão.

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Manual promocao da-saude
 

Saúde é vida plena

  • 1. ="Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia." - Carlos Drummond de Andrade “Eu já planejei uma vida toda pra nós. Só falta você aceitar e vir realizar tudo comigo.” “Você merece alguém insanamente, inexplicavelmente, perfeitamente e completamente apaixonado por você. Abre teus olhos, esse alguém sou eu.” “O beijo mais gostoso é aquele que foi trocado mil vezes com os olhos antes de chegar a boca.”#♪♫♫♪ Você é uma pessoa muito especial, e se olhar ao seu redor esta todo mundo querendolhe dar um abraço bem forte e dizer: Feliz Aniversário!!! Saiba que você é uma pessoa que admiro muito, alguém realmente especial, e poder te felicitar fez o meu dia muito mais feliz. Então resolvi pedir a Deus que nesse dia te dê uma bênção especial, que os desejos de seu coração se tornem realidade, que a felicidade seja constante em sua vida, que você continue a lutar pelos seus objetivos e não desista nunca. Que o dia de hoje seja o início de um ano de vitórias em sua vida,que a prosperidade venha ao teu encontro, e que você nunca esqueça a pessoa especial que você é. Feliz aniversário 29. Dinâmica: "Auxílio mútuo" Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida Material: Pirulito para cada participante. Procedimento: Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica, recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executar esta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao aoutro que seremos ajudados. O QUE É SAÚDE?
  • 2. Considerações iniciais O processo saúde/doença é inerente à vida. Conhecimentos, dores e perplexidades associados às enfermidades, bem como recomendações para a conquista da longevidade e do vigor físico e mental, foram sendo transmitidos de geração a geração ao longo da história humana. As interpretações sobre as circunstâncias nas quais as pessoas se protegem das doenças, sobre suas causas, o relato de sua repercussão na história de cada indivíduo e/ou grupo social foram elementos sempre presentes nas diferentes formações culturais. Mas a palavra de origem latina salute — salvação, conservação da vida — vem assumindo significados muito diversos, pois a concepção de saúde que permeia as relações humanas não pode ser compreendida de maneira abstrata ou isolada. Os valores, recursos e estilos de vida que contextualizam e compõem a situação de saúde de pessoas e grupos em diferentes épocas e formações sociais se expressam por meio de seus recursos para a valorização da vida, de seus sistemas de cura, assim como das políticas públicas que revelam as prioridades estabelecidas. Na atualidade, convive-se com uma diversidade considerável de concepções de saúde, entre as quais algumas bastante conhecidas que funcionam como referências mundiais e/ ou nacionais. É o caso, por exemplo, do conceito de saúde assumido em 1948 pela Organização Mundial de Saúde: “Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”. Esse conceito nos remete à utopia — e por que não? — de “saúde ótima”, embora não nos forneça muitas indicações concretas sobre o que seria essa situação de “completo bem-estar”. Se saúde não é apenas ausência de doença, quais são as outras características que nos permitem concluir que um indivíduo não doente seja saudável de fato? Com uma razoável facilidade, compreende-se o que é uma pessoa doente tomando como referência o ponto de vista biológico; no entanto, essa mesma pessoa pode estar perfeitamente bem integrada a seu grupo de relações e inserida nos processos de produção, sendo, do ponto de vista social, uma pessoa considerada saudável, a despeito de seu reconhecido comprometimento físico. Pode-se lembrar de pessoas portadoras de deficiências ou limitações temporárias em função da ocorrência de acidentes. São condições que transformam mas não interrompem o processo de desenvolvimento humano e tampouco eliminam os aspectos saudáveis da vida. E o que dizer daqueles que usam óculos ou próteses dentárias?
  • 3. O enfermo que está no leito mas que ainda assim continua se comunicando com outras pessoas, se alimentando, produzindo idéias, pode ser considerado cem por cento doente? Seria justo excluir a saúde e o direito à saúde da vida das pessoas com sofrimentos mentais?250 O fato é que saúde e doença não são valores abstratos ou situações absolutas, entre os quais se possa interpor uma clara linha divisória; da mesma maneira, não são condições estáticas, já que a mudança, e não a estabilidade, é predominante na vida, tanto do ponto de vista individual quanto do ponto de vista social. O que se entende por saúde depende da visão que se tenha do ser humano e de sua relação com o ambiente, e este entendimento pode variar de um indivíduo para outro, de uma cultura para outra e ao longo do tempo. A diversidade de expressões idiomáticas e artísticas relacionadas ao assunto pode ilustrar a enorme variedade de maneiras de sentir, viver e explicitar valores e padrões de saúde ou doença. É necessário reconhecer que a compreensão de saúde tem alto grau de subjetividade e determinação histórica, na medida em que indivíduos e coletividades consideram ter mais ou menos saúde dependendo do momento, do referencial e dos valores que atribuam a uma situação. Quando, por exemplo, as relações mais amplas entre o organismo vivo e o meio ambiente são ignoradas ou minimizadas, a doença é entendida como uma disfunção orgânica que afeta um indivíduo (ou parte de seu corpo), causada por um agente químico, físico ou biológico, capaz de provocar alterações nesse organismo. Diz-se, nesse caso, que se tem uma visão reducionista de saúde, pois a sua interpretação se restringe à relação entre um provável candidato a doente — o ser humano — e um vírus, bactéria ou outro agente qualquer que pode causar a doença. Ao se ampliar o entendimento das relações entre o indivíduo e o meio ambiente, a condição de saúde ou doença passa a ser interpretada de maneira mais complexa: parte-se de uma circunstância biológica conhecida — no caso, a doença — para a especificação das condições mais favoráveis à sua instalação. Ainda assim, permanece a possibilidade de tratar saúde e doença como estados independentes que resultam de relações mecânicas dos indivíduos com o ambiente. Um modelo mais abrangente de análise do fenômeno saúde/doença considera-o como emergente das próprias formas de organização da sociedade. Esse modelo não nega a
  • 4. existência e/ou a relevância do fenômeno biológico, muito menos o processo de interação que se estabelece entre o agente causador da doença, o indivíduo suscetível e o ambiente. No entanto, prioriza o entendimento de saúde como um valor coletivo, de determinação social. Esta concepção traz em seu bojo a proposição de que a sociedade se organize em defesa da vida e da qualidade de vida. Na realidade, para pensar e atuar sobre a saúde é preciso romper com enfoques que dividem a questão, ou seja, colocar todo o peso da conquista da saúde no indivíduo, em sua herança genética e empenho pessoal é tão limitado quanto considerar que a saúde é determinada apenas pela realidade social ou pela ação do poder público. Interferir sobre o processo saúde/doença está ao alcance de todos e não é uma tarefa a ser delegada, deixando ao cidadão ou à sociedade o papel de objeto da intervenção “da natureza”, do poder público, dos profissionais de saúde ou, eventualmente, de vítima do resultado de suas ações.251 Acreditar que cidadania é exercício de sujeitos do processo saúde/doença é a motivação essencial da educação para a saúde. Esta é a concepção de saúde que fundamenta os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação para a Saúde. Em busca de um conceito dinâmico de saúde A despeito das diferentes possibilidades de encarar o processo saúde/doença, não se pode compreender ou transformar a situação de saúde de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e cultural. Intrincados mecanismos determinam as condições de vida das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem, bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os inúmeros fatores determinantes da condição de saúde, incluem-se os condicionantes biológicos (sexo, idade, características pessoais eventualmente determinadas pela herança genética), o meio físico (que abrange condições geográficas, características da ocupação humana, fontes de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação), assim como o meio socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer, os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços voltados para a promoção e recuperação da saúde e a qualidade da atenção por eles prestada. Falar de saúde, portanto, envolve componentes aparentemente tão díspares como a qualidade da água que se consome e do ar que se respira, as condições de fabricação e uso
  • 5. de equipamentos nucleares ou bélicos, o consumismo desenfreado e a miséria, a degradação social e a desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de inserção das diferentes parcelas da população no mundo do trabalho. Implica, ainda, na consideração dos aspectos éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos sociais, dos serviços privados e do poder público. A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais, há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições de vida, necessariamente convive-se com doenças e deficiências, problemas de saúde e com a morte. A busca do entendimento do processo saúde/doença e seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum ser humano (ou população) pode ser considerado totalmente saudável ou totalmente doente: ao longo de sua existência, vive condições de saúde/doença de acordo com suas potencialidades, suas condições de vida e sua interação com elas. A saúde deixa de ser avesso ou imagem complementar da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso das potencialidades de cada pessoa e da sociedade, refletindo252 sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade física, mental e social para a atuação frente às permanentes transformações pessoais e sociais, frente aos desafios e conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto e parte do estilo de vida e das condições de existência, sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de representação da inserção humana no mundo.
  • 6. Saúde não é somente uma palavra que caracteriza a ausência de doenças, uma vez que esse conceito envolve aspectos mais amplos, como o bem-estar físico, mental e social. Segundo a Constituição Federal de 1988, Artigo 196, ela é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Diante desses aspectos, fica claro que a promoção da saúde depende de comportamentos individuais e também de aspectos de dimensão coletiva sendo, este último caso, uma questão intimamente relacionada às políticas públicas. Nesse contexto, propiciar às pessoas condições dignas de vida é um fator determinante na prevenção contra a ausência de saúde – o que não significa que devemos esperar somente intervenções externas para que, de fato, conquistemos uma boa saúde. Assim, essa seção apresenta um acervo contendo boas dicas e informações sobre saúde, que podem auxiliar os alunos, nas pesquisas escolares, e população em geral, na busca, quem sabe conquista, de uma melhor qualidade de vida. O que é Saúde?
  • 7. Em 1948, a Organização Mundial de Saúde (OMS) definiu saúde como sendo um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não consistindo apenas na ausência de doença. A OMS diz também que todos temos o direito de gozar do melhor estado de saúde que é possível, sem distinção de raça, religião, credo politico e condição económica ou social. Segundo a Constituição Federal, (artigo 196), a saúde é direito de todos e dever do Estado. O Estado deve promover boas condições de estudo, transporte, alimentação, moradia etc. mas é necessário também, a responsabilidade individual pela própria saúde. A saúde do indivíduo depende do equilíbrio entre os fatores que constituem e influenciam o sistema. Ambientais (local onde vive; níveis de poluição) Biológicos Económicos (sexo; (emprego) idade) Saúde Sociais, Genéticos culturais e religiosos. Fatores sociais A nossa saúde não é independente do local onde vivemos e das condições nele existentes. A falta de saneamento básico (esgotos), de recolha de resíduos e de condições de higiene favorece o aparecimento de doenças, como por exemplo a cólera e o tifo. Fatores mentais O stress pode criar uma maior probabilidade de desenvolver certas doenças, como por exemplo doenças cardiovasculares. Fatores físicos A condição física influencia o estado mental e social. A ausência de bem- estar físico pode impedir o desenvolvimento de funções sociais, como estudar, conviver, praticar desporto, etc. provocando um mal-estar físico. Os 10 Mandamentos para uma Vida Saudável
  • 8. Como ter uma vida saudável? Diferencie a comida saudável Se for um alimento vegetal e cru então é bom de manhã, à tarde e à noite. Mantenha-se longe dos alimentos com excesso de gordura. Opte por carnes magras, de preferência carne de aves e evite as carnes vermelhas. Opte por beber água Tome a decisão de beber exclusivamente água. É a bebida original e continua a ser a melhor opção. Esqueça os refrigerantes, sumos de fruta transformados, cafés e bebidas alcoólicas. Ao beber água irá, com certeza, sentir a diferença no seu organismo. Saboreie as suas refeições Muitas das vezes, com a pressa, em vez de mastigar, apenas engolimos a comida sem sequer sentirmos o sabor daquilo que estamos a comer. Além de fazer com que a quantidade de comida ingerida seja maior, também faz com que a digestão seja mais difícil. Mastigue lentamente. Vai sentir mais prazer em comer e o seu estômago agradece. Não coma demasiado Não estou com isto a dizer que deve passar fome. Nem que deve saltar refeições. Deve comer até ao ponto imediatamente antes de se sentir cheio. Vai sentir melhorias na digestão e no seu peso. Coma várias vezes ao dia Fazer 5 a 6 refeições por dia, que podem ser consideradas como pequenos lanches, faz com que se sinta com mais energia durante todo o dia e irá fazer com que chegue às principais refeições com menos fome. À medida que for reduzindo na quantidade que ingere o seu peso vai, gradualmente, reduzindo. Pratique algum exercício Comprometa-se a fazer pelo menos 4 caminhadas de 30 minutos por semana. Além de ajudar a queimar algumas calorias extra, vai também acelerar o seu metabolismo, dificultando o aumento de peso, garantindo que se mantém saudável. Faça rastreios regularmente Os rastreios permitem a detecção precoce de determinados tipos de doenças, sendo, por isso, uma forma de prevenção. Pare de fumar Fumar só traz prejuízo à sua saúde, à dos que estão à sua volta e ao seu bolso. Durma bem Durma pelo menos 8 horas por noite, num lugar tranquilo. Mantenha sempre a mesma rotina, a mesma hora de ir para a cama e de acordar. Reduza o álcool, os doces e os alimentos gordurosos. Estes provocam aumento da acidez no estômago, causando má digestão.