Model elevation attribute with geostatistical procedures
Ferramentas SIG para participação pública no planejamento urbano
1. XII Conferência do Observatório Internacional de Democracia Participativa – OIDP
Democracia na Cidade e Grandes Transformações Urbanas – 2012 – Porto Alegre
Ferramentas SIG para o Planejamento Participativo
Geisa Bugs
geisabugs@gmail.com
Alice Rauber Gonçalves
alicerauber@hotmail.com
Fausto Bugatti Isolan
fausto.isolan@gmail.com
2. justificativa
O debate sobre a participação popular em processos de planejamento e gestão do espaço
urbano é de extrema relevância e vem ganhando destaque nos últimos anos.
Ainda que gradualmente tenha havido uma ampliação dos canais de participação, a adesão
por parte dos cidadãos tem sido abaixo do esperado e nem sempre a qualidade é garantida.
Explorar possibilidades de ampliar a participação pública em processos de planejamento e
gestão do espaço urbano através do uso de ferramentas SIG na Internet.
Mostrar exemplos recentes do uso das TIC e dos SIG que subsidiam políticas de planejamento
e gestão participativos.
Evidenciar as principais vantagens em relação aos métodos tradicionais de participação, bem
como mostrar algumas limitações e dificuldades.
objetivos
3. Todos os meios técnicos usados para tratar a informação e auxiliar na comunicação.
Têm sido parte do planejamento desde a introdução do computador de grande porte.
Sua utilização para a participação do público é um fenômeno relativamente novo, que se
concentra na visualização e análise utilizando ferramentas de SIG na Internet.
tecnologias da informação e da comunicação
4. Plataforma essencial mínima para um processo de planejamento efetivo.
Melhor ferramenta para se lidar com qualquer tipo de problema relacionado ao espaço.
Capacidade de visualização de dados e de modelar cenários são centrais para o planejamento.
sistemas de informação geográfica
5. Interação entre usuários e sistemas.
Pessoas não só consomem conteúdo, mas também contribuem e produzem novos conteúdos.
web 2.0
6. Pessoas com interesses comuns partilham conhecimentos e dividem tarefas.
Wikipédia: construída, continuamente, com a “sabedoria das multidões.
cooperação entre indivíduos
7. A maioria dos serviços Web oferece Interface de Programação de Aplicações (API) aberta.
Essas APIs permitem combinar facilmente os serviços e recursos de origens remotas nos
chamdos mashups.
Os serviços de mapas online são utilizados por uma variedade de web sites para criar novos
serviços através dos mashups.
plataforma programável
8. Ações em grupo são extremamente facilitadas.
Surgem movimentos de ação coletiva, criando novos paradigmas de expressão.
Movimentos “sem cabeça”, redes distribuídas: a liderança está sendo repensada.
conexão de pessoas
9. Internet é apontada como sendo mais fortemente associada ao engajamento cívico do que o
consumo de mídias impressas e televisuais e a discussão face a face.
As pessoas se mobilizam com as ferramentas existentes.
Diariamente surgem iniciativas para reivindicar ações governamentais, projetos que alteraram
as relações entre o público e as instituições.
engajamento cívico
10. Conhecimento e fluxo de informações - componentes valiosos na geração de valores
socioeconômicos - estão ao alcance de um vasto público.
O acesso à banda larga tem aumentado, fazendo parte, inclusive, de políticas públicas de
inclusão digital.
fluxo de informações
11. Informações geográficas e ferramentas que eram apenas utilizadas por expertos estão ao
alcance de qualquer pessoa.
Mesmo que involuntariamente está ocorrendo um aumento da consciência da informação
geográfica.
Possibilita que ferramentas SIG possam ser apreendidas rapidamente e eficazmente.
ubiqüidade de informações geográficas
12. WE PP
B
Web
Web PP-SIG
SIG PP-
SIG
SIG
PP-SIG (Participação Pública em SIG) on-line: informações geográficas e ferramentas SIG
disponíveis na Internet para o público participar.
Capacidades do SIG + conhecimento local.
Uso de ferramentas SIG pelo público para produção de mapas e histórias que ajudam a
caracterizar o espaço em questão.
Apresenta e organiza informações relevantes que não se tornariam visíveis através de outros
métodos.
SIG na Internet para participação
13. Os usuários identificam facilmente locais de interesse com o auxílio de diversas mídias,
conectando o dado oficial com o “mapa mental”.
As ferramentas disponíveis são simples, como zoom, pan, sobreposição de camadas, seleção e
busca de informações.
As funcionalidades podem crescer com o uso, pois os usuários definem o que querem com a
experiência.
SIG na Internet para participação
14. poatransporte disponibiliza informações sobre transporte público de Porto Alegre.
e-lixo maps disponibiliza informações sobre os postos de coleta de lixo eletrônico em São
Paulo.
Publicam informações on-line, prestam serviços à população, utilizam a API do Google Maps,
mas não há troca de conteúdos entre usuário e sistema.
exemplos de aplicações
15. OpenStreetMaps é um mapa livre e evitável, inspirado na Wiki, que usa dados
voluntariamente coletados com GPS, fotografias aéreas e outras fontes de dados livres.
Mapeando Kibera utiliza a base livre do OSM para mapear a maior favela africana, localizada
na periferia de Nairóbi (Quênia).
Se propõem a “mapear o mundo” colaborativamente. Os usuários podem inserir e editar
informações usando ferramentas disponíveis, e não apenas visualizá-las.
exemplos de aplicações
16. Canela PPGIS: permite ao usuário interagir com dados espaciais da cidade organizados por
temas de planejamento urbano e enviar e classificar seus comentários em forma de texto.
PLHIS Pelotas: disponibiliza diversos canais de interação: blog, rede social, twitter, e o mapa
que possibilita a coleta de informações georeferenciadas segundo a percepção dos moradores.
Projetos que tiram partido da Web 2.0, da cartografia digital, e dos API.
exemplos de aplicações
17. Urbanias e Fix My Street: coletam reclamações de usuários, relacionadas a serviços e infra-
estrutura urbanas, e as enviam ao responsável local.
Iniciativas “bottom-up”.
exemplos de aplicações
18. Captar e organizar sugestões, opiniões, e comentários “subjetivos”.
Desigualdade de acesso à Internet e cognitivas.
Falta de dados espaciais de qualidade para disponibilizar à comunidade.
Falta de comparação e avaliação de projetos PP-SIG.
Poucas experiências implantadas no planejamento urbano.
PP-SIG ainda utiliza ferramentas SIG de forma bastante limitada.
Encontrar o equilíbrio entre ferramentas mais complexas, que podem levar a tomada de
decisão, e a usabilidade.
Em geral, instituições ainda não conseguiram incorporar as TIC e os SIG de forma satisfatória.
dificuldades e limitações
19. Alternativas necessárias às formas tradicionais de participação popular no planejamento e
gestão urbana.
Permitem a criação de técnicas interativas de participação, que, possivelmente, poderão
fortalecer as comunidades para tomar as suas decisões de forma estruturada e autônoma.
considerações finais
20. XII Conferência do Observatório Internacional de Democracia Participativa – OIDP
Democracia na Cidade e Grandes Transformações Urbanas – 2012 – Porto Alegre
Ferramentas SIG para o Planejamento Participativo
Geisa Bugs
geisabugs@gmail.com
Alice Rauber Gonçalves
alicerauber@hotmail.com
Fausto Bugatti Isolan
fausto.isolan@gmail.com