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ISSN 1678-7226




Revista Geográfica Acadêmica




      TUTORIAL DE CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA

                         ARCGIS 9.2 e ENVI 4.0




                                                       Thallita Isabela Silva
                                                    Sílvio Carlos Rodrigues
                                            Universidade Federal de Uberlândia
                                                         Instituto de Geografia
                              Laboratório de Geomorfologia e Erosão dos Solos
             Programa Institucional de Bolsas do Ensino de Graduação – PIBEG



                               UBERLÂNDIA, 2009
SUMÁRIO


INTRODUÇÃO                                                         3
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA                              4
  1.1. Cartografia Geomorfológica                                  4
  1.2. Proposta de cartografação geomorfológica de
  Jurandyr L. S. Ross (1992)                                       6
  1.3. Tecnologias para a elaboração de documentos cartográficos   8
2. VISÃO GERAL DOS SOFTWARES EMPREGADOS                            11
  2.1. Ambiente ArcGIS                                             11
    2.1.1.   AcCatalog                                             11
    2.1.2.   ArcMap                                                12
    2.1.3.   ArcToolbox                                            12
  2.2. Ambiente ENVI                                               13
3. MONTAGEM DA BASE DE DADOS                                       16
  3.1. Download da base geológica                                  17
  3.2. Download SRTM                                               19
4. EXECUÇÃO DE TAREFAS NOS
PROGRAMAS ArcGIS 9.2 e ENVI 4.0                                    21
  4.1. Programa ArcGIS 9.2                                         21
    4.1.1.   Iniciando o ArcMap (ArcGIS)                           21
    4.1.2.   Importando arquivos                                   23
    4.1.3.   Criando polígonos                                     24
    4.1.4.   Utilizando a ferramenta “Clip” (Recortar)             27
    4.1.5.   Delineando as Unidades Morfoestruturais               29
    4.1.6.   Criando o TIN                                         32
    4.1.7.   Trabalhando a elevação (elevation)                    35
    4.1.8.   Trabalhando a declividade (slope)                     38
  4.2. Programa ENVI 4.0                                           41
    4.2.1.   Iniciando o ENVI 4.0                                  41
    4.2.2.   Gerando a imagem “Shaded Relief”                      42
5. CRIAÇÃO DAS UNIDADES MORFOESCULTURAIS (ArcGIS)                 45
  5.1. Classificação por Máxima Verossimilhança                   45
  5.2. Separando as Unidades Morfoestruturais                     47
  5.3. Separando por Unidades Morfoestruturais a Imagem
  Classificada, a Imagem da SRTM e a Imagem Sombreada             48
  5.4. Analisando cada Unidade Morfoestrutural                    49
    5.4.1.   Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná   49
    5.4.2. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar
    do São Francisco                                              56
    5.4.3.   Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar Cenozóica   57
    5.4.4.   Unidade Morfoestrutural Faixa de Dobramentos         57
    5.4.5.   Unidade Morfoestrutural Intrusões Dômicas/Ígneas     57
  5.5. Finalizando o mapa de Unidades Morfoesculturais            58
6. CRIAÇÃO DE LAYOUTS DE IMPRESSÃO/VISUALIZAÇÃO                   59
7. REFERÊNCIAS                                                    63
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Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________
INTRODUÇÃO

       Este tutorial objetiva a orientação de estudantes, para a confecção de um
mapeamento geomorfológico. Será apresentado o referencial teórico-metodológico
acerca da cartografação do relevo e os procedimentos operacionais realizados com o
auxílio de técnicas de Geoprocessamento utilizando, principalmente, o programa
ArcGIS 9.2 e de modo secundário, o ENVI 4.0, através de um passo-a-passo ilustrado.

       Tal trabalho é resultado de bolsa de iniciação científica, financiada pelo
Programa Institucional de Bolsas do Ensino de Graduação – PIBEG e subsidiada pelo
Laboratório de Geomorfologia e Erosão dos Solos – LAGES, ambos da Universidade
Federal de Uberlândia.




                                                 3
Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009)            ISSN 1678-7226
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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA

1.1.   Cartografia Geomorfológica

       A ciência cartográfica constitui-se numa importante ferramenta para as Ciências
da Terra (Geociências), pois compreende a representação do espaço, das diversas
variáveis que compõem a superfície terrestre, enfocando múltiplos aspectos tal qual a
necessidade do pesquisador.

       Sabendo-se que a história dos mapas é mais antiga que o próprio advento da
escrita, compreende-se que desde as épocas remotas, os mapas exerciam grande
importância na vida dos seres humanos. Segundo Rosa (2004), “a produção de mapas
cresce proporcionalmente ao crescimento da população, de forma a atender seus
interesses nos mais variados ramos de atividade”. Isso nos mostra que a ciência
cartográfica é indispensável e está em constante aperfeiçoamento.

       No caso da Geomorfologia, que, de acordo com Guerra (1972), é a ciência que
estuda as formas do relevo, a sua gênese, estrutura, natureza das rochas, o clima da
região e as diferentes forças endógenas e exógenas que, de forma geral, entram como
fatores modeladores do relevo terrestre; a cartografia geomorfológica torna-se um dos
mais importantes meios de comunicação e análise dos resultados obtidos para essa
ciência. As diversas análises geomorfológicas, as quais foram citadas anteriormente,
tornam-se muito mais ricas, lógicas e melhor entendidas quando acompanhadas de
documentos cartográficos nos quais estejam espacializadas.

       Conforme Doné (1981):

                      Através de cartas são mostradas claramente os objetos e fenômenos
                      estudados e suas correlações, auxiliando na ordenação do espaço, no
                      grupamento dos diversos fatos geomorfológicos e na caracterização
                      regional. São indispensáveis para o conhecimento científico e para as
                      atividades práticas durante diversas etapas de pesquisa, exploração e
                      modificação da superfície da terra pela sociedade. (p.85)
       Os mapas geomorfológicos apresentam, em contrapartida aos demais mapas
temáticos, um grau de complexidade maior no sentido da representação dos elementos
indispensáveis para a análise geomorfológica, uma vez que, de acordo com Ross (2007),
apesar da comunidade de geomorfólogos apresentarem unanimidade de conteúdo geral
para a representação nos mapas, sendo basicamente informações sobre os tipos de
formas de relevo, gênese e idade; a maior problemática que pode ser traçada é a questão

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da (des) padronização da representação cartográfica, visto que ainda não se chegou a um
modelo de uniformização que atendesse os diversos interesses dos estudos
geomorfológicos.

       Segundo Ferreira (2005), desde a década de 1960 “este assunto já era discutido
nos encontros e comissões científicas por diversos geógrafos e geomorfólogos”. Em
1981, Doné colocou que, apesar das várias discussões acerca da Cartografia
Geomorfológica, ainda parecia “estar longe um método unificado internacional como
aquele apresentado para cartas geológicas”. A mesma autora coloca a questão das
diferenças freqüentes encontradas em mapas geomorfológicos no âmbito das
classificações taxonômicas. Por exemplo: na Suíça, país de grande contribuição para a
cartografia geomorfológica, por iniciativa de Annaheim, foi fundada em 1944 a
Sociedade Geomorfológica Suíça, sendo possível para este país, montar uma legenda
padrão. Outras concepções podem também ser citadas, como o “sistema Tricart”
(francês), o sistema ITC (holandês) e o sistema das legendas padrão montadas na
República Federal da Alemanha. Desta forma, ainda hoje, observa-se a falta de uma
padronização que possa ser entendida e compartilhada no âmbito internacional.

       Também, a respeito dessa abordagem, Ferreira (2003) elabora um paralelo entre
alguns dos sistemas da Cartografia Geomorfológica, destacando a metodologia de Ross
e de Salome & Van Dorsser, este último que “apresenta uma comparação entre seis
modelos de representação cartográfica do relevo de uma mesma área, mostrando e
comparando os diferentes resultados obtidos pelas diferentes técnicas” (SOUZA, 2006).

       No Brasil, podemos citar o Projeto RADAMBRASIL, cujo objetivo foi o
“mapeamento integrado dos recursos naturais renováveis e não renováveis do Território
Brasileiro a partir da interpretação de imagens de radar e de outros sensores”
(RADAMBRASIL, 1983), como também os pressupostos teóricos de Jurandyr L. S.
Ross (1992), em cujo trabalho:

                      a preocupação básica é nortear a execução de estudos técnicos de
                      caráter geomorfológico engajado ao planejamento sócio-econômico e
                      ambiental com a utilização de imagens de radar e satélites e o controle
                      sistemático de campo. Tem como fim a geração de uma cartografia
                      geomorfológica integrada de leitura direta e que subsidie o
                      planejamento ambiental em espaços físico-territoriais de diferentes
                      dimensões. (ROSS, 1992)



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       Além disso, podemos citar a dissertação de mestrado de Souza (2006), que se
intitula: “Representação gráfica de feições lineares do relevo em meio digital: proposta
de aplicação de simbologia linear na cartografia geomorfológica”. Neste estudo o autor
coloca a questão da despadronização existente na Cartografia Geomorfológica
enfocando os aspectos ligados aos avanços da informática e elabora simbologias que
representam as características do relevo, na proposta de uma padronização dos
elementos semiológicos.

       A Cartografia Geomorfológica, atualmente, têm ganhado grandes contribuições
a partir da evolução tecnológica. As novas tecnologias, calcadas no Sensoriamento
Remoto e Geoprocessamento, oferecem à Geomorfologia recursos imprescindíveis para
o êxito de várias pesquisas.

       Observa-se, no entanto, que essa área não dispõe de muitos recursos didáticos
que possibilitem um melhor aprendizado, ou seja, é praticamente escasso, documentos
e/ou trabalhos que facilitem o aprendizado de Cartografia Geomorfológica, e ao mesmo
tempo em que tragam metodologias e técnicas de mapeamento voltadas para o público
estudantil.

       Para subsidiar a elaboração do mapeamento geomorfológico neste tutorial, toma-
se como referencial metodológico os pressupostos de Jurandyr L. S. Ross (1992) que
serão descritos a seguir.

1.2.   Proposta de cartografação geomorfológica de Jurandyr L. S. Ross (1992)

                        A cartografação geomorfológica deve mapear concretamente o que se vê e
                        não o que se deduz da análise geomorfológica, portanto em primeiro plano os
                        mapas geomorfológicos devem representar os diferentes tamanhos de formas
                        de relevo, dentro da escala compatível. Em primeiro plano deve-se
                        representar as formas de diferentes tamanhos e em planos secundários, a
                        representação da morfometria, morfogênese e morfocronologia, que têm
                        vínculo direto com a tipologia das formas. (Ross, 1992:25)

       De acordo com a citação acima, pode-se dizer que a escala de abordagem é um
item essencialmente importante para as análises geomorfológicas, desta forma,
trabalhar-se-á com uma escala relativamente pequena (1: 250.000), o que garantirá a
representação    de   compartimentos       maiores     do    relevo,    como      as    Unidades
Morfoestruturais e as Unidades Morfoesculturais, que serão descritas em conseguinte.



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       Ross (1992) propõe a classificação taxonômica do relevo que apóia-se
fundamentalmente no aspecto fisionômico das diferentes formas e tamanhos de relevo,
baseado na gênese e na idade dessas formas, tendo em vista o significado morfogenético
e as influências estruturais e esculturais no modelado. A classificação em táxons se dá
da seguinte maneira:
                      1º táxon: Unidades Morfoestruturais. É a maior forma de relevo,
               sua idade e história genética são mais antigas que as Unidades
               Morfoesculturais esculpidas em seu interior. Exemplo: Bacia Sedimentar
               do Paraná.
                       2º táxon: Unidades Morfoesculturais. São de dimensões
               inferiores às das Unidades Morfoestruturais, e com idade bem menor.
               Exemplos: Planalto Paranaense, Depressão Periférica paulista.
                      3º táxon: Unidades Morfológicas ou de Padrões de Formas
               Semelhantes. Estas retratam um determinado aspecto fisionômico
               decorrente das influências dos processos erosivos mais recentes e
               posteriores àqueles que esculpiram os planaltos e depressões. Exemplos:
               Padrão em morros, Padrão em colinas.
                     4º táxon: Tipos de formas de relevo. Referem-se a cada uma das
               formas de relevo encontradas nas Unidades Morfológicas ou de Padrões
               de Formas Semelhantes. Exemplo: Em um Padrão em morros, cada
               morro que faz parte desse padrão possui características que o diferencia
               dos demais.
                      5º táxon: Tipos de Vertentes. Representa os tipos de vertentes
               contidas em cada forma de relevo, sendo assim, de gênese e idade mais
               jovens. Exemplos: vertentes côncavas, convexas, aguçadas, etc.
                      6º táxon: Formas de processos atuais. Refere-se às formas de
               relevo bem menores e muito mais recentes, que surgem ao longo das
               vertentes por processos geomórficos e até mesmo por ação antrópica.
               Exemplos: sulcos, ravinas, voçorocas.

       As Unidades Morfoestruturais constituem as estruturas que sustentam o relevo, o
qual demonstra um aspecto escultural que remonta a ação do tipo climático atual e
pretérito que atuaram/atuam na estrutura. Os aspectos esculturais constituem as
Unidades Morfoesculturais. Sendo assim, as morfoestruturas e morfoesculturas são
resultados da ação dinâmica dos processos endógenos e exógenos. (ROSS, 1992)
       A proposta da classificação em táxons constitui a base teórico-metodológica,
levantada pelo autor em questão, que apresenta também em seu trabalho, os
procedimentos técnicos e operacionais de cartografação inspirados no Projeto
RADAMBRASIL.


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Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009)            ISSN 1678-7226
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       Os conjuntos de Padrões de Formas Semelhantes foram classificados segundo
conjuntos de letras símbolos acompanhados por um conjunto numérico. Os padrões de
formas podem ser de Acumulação, representadas por planícies de diversas gêneses
(planícies fluviais, planícies marinhas, etc.) e de Denudação, ou seja, esculpidas pela
erosão, como morros, colinas, serras, entre outros.
       De acordo com Ross (1992), é possível fazer a leitura dos índices dos graus de
entalhamento dos vales, bem como estabelecer a dimensão interfluvial média dos
mesmos. Desta forma, Ross se inspirou nos trabalhos do RADAMBRASIL, e elaborou
a Matriz dos Índices de Dissecação do Relevo da seguinte forma:
                                             Dimensão interfluvial média (classes)
   Grau de entalhamento       Muito                                                   Muito
     dos vales (classes)                  Grande         Média         Pequena
                             grande                                                  pequena
                                            (2)            (3)           (4)
                               (1)                                                     (5)
                                       1.750 a 3.750   750 a 1.750    250 a 750
                             > 3.750                                                  <250
   Muito fraco (1) < 20 m      11           12             13             14           15
    Fraco (2) 20 a 40 m        21           22             23             24           25
    Média (3) 40 a 80 m        31           32             33             34           35
    Forte (4) 80 a 160 m       41           42             43             44           45
   Muito forte (5) > 160 m     51           52             53             54           55
       Quadro 01: Matriz dos índices de dissecação do relevo. Fonte: ROSS, 1992.
       Assim, as identificações dos Padrões de Formas Semelhantes são extraídas da
Matriz dos Índices de Dissecação do Relevo, sendo que, as formas Agradacionais
(acumulação), são representadas pela letra maiúscula “A” acompanhadas de duas outras
letras que determinam a gênese e o processo de geração da forma de agradação, por
exemplo: Apf (Forma Agradacional de planícies fluviais), Apm (Forma Agradacional
de planícies marinhas). Estas formas não recebem os algarismos, pois não apresentam
dissecação por erosão.
       Já as formas Denudacionais (dissecação) são representadas pela letra “D” e
também acompanhadas de outras duas letras que indicam o processo morfogenético
gerador da forma, que podem ser: (a) topos aguçados, (c) convexos, (t) tabulares ou (p)
absolutamente planos. A combinação dessas letras juntamente com os algarismos da
Matriz (Figura 1), informa o tipo de modelado presente. Por exemplo: Da32, significa
forma denudacional de topo aguçado com entalhamento de vale de índice 3 (20 a 40 m)
e dimensão interfluvial de tamanho grande – 2 (700 a 1500 m).




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       Os tipos de vertentes são identificados da seguinte maneira: Ve (vertente tipo
escarpa), Vc (tipo convexa), Vr (retilínea), Vcc (côncava), Vpp (em patamares planos),
Vpi (em patamares inclinados), Tc (topos convexos), Tp (topos planos), entre outras.

1.3.   Tecnologias para a elaboração de documentos cartográficos

       As últimas décadas têm sido marcadas por grandes avanços tecnológicos, desde
a invenção dos microcomputadores até a elaboração dos mais sofisticados softwares e
hardwares que integram a gama de benefícios gerados a partir das inovações da ciência.

       Uma área que vêm se destacando é a do Sensoriamento Remoto, o qual permite
a obtenção de informações de objetos ou alvos, sem que se tenha contato físico com os
mesmos, envolvendo basicamente duas fases: a fase de aquisição e a fase de utilização
de dados. Na primeira, são fornecidas informações acerca da radiação eletromagnética,
dos sistemas sensores, do comportamento espectral dos alvos, entre outros. Na segunda
fase, têm-se as diferentes possibilidades de utilização dos dados, tanto para a
Geomorfologia, quanto para a Geografia como um todo e outras ciências como a
Geologia, Pedologia, Hidrologia, Agronomia, etc. (ROSA, 2004). Desta forma, as
técnicas de Sensoriamento Remoto propiciam de maneira rápida, precisa e segura a
aquisição dos dados de uma dada área de interesse.

       O Geoprocessamento, termo amplo que abrange diferentes técnicas de
tratamento e manipulação de dados geográficos a partir da utilização de programas
computacionais, oferece como uma de suas técnicas o SIG (Sistema de Informação
Geográfica), que “integra operações convencionais de bases de dados, com
possibilidades de seleção e busca de informações e análise estatística, conjuntamente
com possibilidades de visualização e análise geográfica oferecida pelos mapas” (ROSA,
2004). Assim sendo, a utilização de SIGs têm-se intensificado no âmbito das análises
geomorfológicas, uma vez que otimiza os trabalhos nessa esfera de conhecimento, a
partir da premissa de que é necessário conhecer a técnica, fazer uma escolha adequada
da legenda associada à escala cartográfica, além de uma eficaz interpretação visual dos
fatos geomórficos e de sua gênese (SOUZA, 2006).

       Com relação aos produtos de Sensoriamento Remoto, gerados a partir de
sensores que captam a radiação eletromagnética refletida ou emitida por alvos terrestres
ou atmosféricos, os mesmos podem ser classificados de acordo com os tipos de


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sensores, ativos (emissores e receptores de ondas) e passivos (apenas receptores de
sinais). Os sensores ativos podem apresentar visada vertical e vertical/lateral em relação
à superfície, como é o caso do RADAR, termo que significa Radio Detection and
Ranging (detecção e medição de distâncias por ondas de rádio) (CARVALHO E
BAYER, 2008). De acordo com Rosa (2007), o princípio básico de funcionamento de
um radar ativo é a emissão de sinais de rádio, sendo que tais sinais são refletidos pelos
objetos e retornam ao sensor, para o processamento do tempo decorrido entre a emissão
e recepção. Tal sensor apresenta uma grande vantagem, pois sendo um sensor ativo tem
a possibilidade de operar à noite, além de não depender das condições atmosféricas.

       Os produtos SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), traduzido como
Missão Topográfica de Radar Transportado, constituem parte do conjunto de imagens
de Radar, sendo que apresentam sensores com visada vertical e lateral, com capacidade
de reproduzir três dimensões espaciais do relevo: latitude, longitude e altitude (x, y, z),
ou seja, trata-se de um modelo digital do terreno (CARVALHO e BAYER, 2008).

       Atualmente, nota-se o uso crescente dos dados matriciais de SRTM, que pode
servir como apoio em estudos geológicos, hidrológicos, ecológicos, geomorfológicos,
entre outros. Em particular, no caso da Geomorfologia, observa-se nessas imagens um
bom aparato para análises quantitativas e/ou qualitativas do relevo, que, conforme
Carvalho e Bayer (2008), são importantes especialmente na confecção de perfis
topográficos, mapas de hipsometria e declividade, além de outros produtos relacionados
à topografia.

       Este tipo de produto é bem operacionalizado no ArcGIS, um conjunto de
programas que constituem um SIG, desenvolvido pela ESRI. A seguir, iremos tecer uma
visão geral dos softwares empregados na execução deste tutorial, sendo importante
ressaltar que o mesmo centraliza-se no programa ArcGis 9.2, no entanto, outro software
será trabalhado para execução de funções que não se desenvolvem da maneira desejada
neste último. Assim, podemos citar o programa ENVI 4.0 que nos auxiliará melhor em
determinadas funções.




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2. VISÃO GERAL DOS SOFTWARES EMPREGADOS

2.1.   Ambiente ArcGIS

       A plataforma ArcGIS baseia-se na estrutura de três aplicativos: ArcCatalog,
ArcMap e ArcToolbox. “A utilização destas três sub-aplicações permite ao utilizador
desempenhar qualquer tarefa simples ou complexa, incluindo a gestão de dados
geográficos, construção de cartografia, análise espacial, edição avançada de dados ou
ligação a base de dados externas” (TROCADO, 200-?). A versão utilizada para este
tutorial foi o ArcGIS 9.2.

2.1.1. ArcCatalog

       Este aplicativo permite a gestão das informações geográficas, ou seja, é um
gerenciador de arquivos, onde se inicia muitos projetos de gestão de dados geográficos.
O ArcCatalog é o local onde se é possível criar e manejar arquivos e pastas, possui
funcionalidades similares ao Windows Explorer, na realização de tarefas como:
visualizar, copiar, mover, recortar, renomear, deletar, etc., ou ainda funções espaciais
específicas como: criar e editar metadados, visualizar o conteúdo dos dados espaciais e
tabelas, conectar-se a servidores de dados espaciais, além da interação com os outros
módulos. Ainda no ArcCatalog é possível fazer pesquisas para localizar os dados,
baseadas no nome, no local ou nos metadados.

       A figura a seguir representa a janela de trabalho do ArcCatalog:




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2.1.2. ArcMap

       O ArcMap constitui um aplicativo de visualização, análise, edição e exportação
de mapas. É nele que será definida a informação a ser estudada e a forma de
visualização, sendo que, neste local qualquer conjunto de dados (geográficos e/ou
alfanuméricos) são acrescidos em formato de layer.

       O ArcMap é um conjunto de layers de informação no qual é possível executar
um conjunto de funcionalidades. Um layer representa um conjunto homogêneo de
entidades geográficas existente numa determinada fonte. Como exemplo podemos citar
que numa sessão ArcMap pode existir um layer representando as unidades da federação
de um país, outro que represente a rede de drenagem, outro representando as rodovias,
entre outros.

       A figura a seguir representa a janela de trabalho do ArcMap:




2.1.3. ArcToolbox

       O ArcToolbox é o aplicativo de geoprocessamento propriamente dito, ou seja, é
nele que é disponibilizado acesso a todas as funcionalidades de processamento de
dados. Ele oferece mais de 100 ferramentas para este tipo de utilização, sendo usado na

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análise de informações georreferenciadas conforme o interesse da pesquisa. Grande
parte das ferramentas disponíveis neste módulo propõe-se a resolver questões como
conversão entre formatos de dados, execução de operações de análise espacial,
operações de transformação de coordenadas entre diferentes sistemas e operações de
construção de topologia. A figura seguinte representa o ArcToolbox com seu conjunto
de funcionalidades:




2.2.   Ambiente ENVI

       O programa Envi apresenta uma interface gráfica de uso ("Graphical User
Interface", GUI) que possibilita interações gráficas entre as funções e os dados com
grande facilidade. O software possui várias ferramentas capazes de extrair diversos
produtos das imagens da SRTM, semelhantes aos produtos também extraídos através do
software ArcGIS, além de inúmeras funções relacionadas ao processamento de imagens.
Para   ter   acesso   ao   manual    completo     do   ENVI,    basta    acessar   o      link:
<www.envi.com.br/downloads>.
       Aqui não entraremos em detalhes acerca das diversas funcionalidades do ENVI
4.0, pois, em princípio, utilizaremos apenas uma de suas ferramentas: a geração de
“Shaded Relief” (Relevo sombreado), que se mostrou mais adequada às nossas análises,
do que o modelo sombreado gerado a partir do ArcGIS. A seguir serão apresentadas as
principais janelas existentes no programa ENVI 4.0.
       Ao abrir o programa, inicialmente aparece somente o seu menu principal, a
partir do qual o usuário tem à sua disposição toda funcionalidade do ENVI, sem ter que



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chamar módulos a parte. Recomenda-se deixar essa barra de menu sempre visível, na
parte superior da tela.¹




       “O menu da janela gráfica (ou menu do display), estará disponível sempre que
for aberta uma imagem (através do comando “Arquivo -> Abrir Imagem ...”). Ele
encontra-se acima da imagem e é idêntico ao mostrado na figura abaixo. O menu da
janela gráfica controla todas as funções de tela, como "linkar" imagens, examinar perfis,
tratar imagens com aumento de contraste, produzir superposições, definir regiões de
interesse, determinar as características das janelas de visualização e gravar as imagens
em diferentes formatos de saída e fazer a impressão, localizar a posição de pixel, editar




pixels (espacialmente e espectralmente), carregar dispersogramas e animações, etc.” ¹


       “A janela principal mostra a imagem na resolução total (um pixel da
imagem/corresponde a um pixel na tela), que/depende da resolução gráfica da tela e da
placa de vídeo do computador. A moldura vermelha mostra o tamanho da janela de
ampliação.” ¹




       “A janela global ou Scroll Window apresenta a imagem completa em resolução
reduzida; a moldura vermelha indica a parte da imagem correspondente à janela



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principal. A parte da imagem visualizada em resolução verdadeira na janela principal
pode ser selecionada clicando e arrastando a moldura vermelha na janela global, ou
simplesmente clicando com botão esquerdo no pixel que você quer centralizar na
imagem principal.” ¹




       “A janela de ampliação ou Zoom window mostra a imagem ampliada. O fator de
ampliação é mostrado no topo da janela ao lado de "Zoom"; clicar com o botão
esquerdo nos quadradinhos vermelhos diminui “–” ou aumenta “+” o fator do zoom.” 1




       1
         Trechos extraídos do Guia do Envi em Português – Sulsoft Serviços de Processamento de
Dados Ltda.


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3. MONTAGEM DA BASE DE DADOS

       Para a confecção do mapa geomorfológico, objetivo deste tutorial, é necessária
uma base de dados previamente estabelecida. Esta base será constituída de informações
necessárias para a análise geomorfológica, como se segue: base geológica, para a
construção do mapa de compartimentação morfoestrutural; base hidrográfica, referente
à rede de drenagem; imagem SRTM, referente ao modelo digital de elevação (DEM), o
qual nos permite obter informações em três dimensões espaciais (x, y, z).

       Primeiramente, crie um diretório específico para o armazenamento e manejo dos
dados que serão obtidos. No menu “Iniciar”, procure “Meu Computador”, em seguida
“Disco Local”, que pode ser “C:” ou “D:”, entre outros, dependendo da configuração
atual do computador do usuário. Dentro do disco local, crie uma nova pasta e nomeie-a
como, por exemplo, “base_dados”. Criado então o diretório específico, que servirá para
uma melhor adequação aos passos descritos nesta apostila, partiremos para a busca dos
dados na internet.

       A figura a seguir apresenta a localização da área selecionada para este tutorial,
mas mostra também, as diversas opções disponíveis, dentro do estado de Minas Gerais,
caso o usuário deseje utilizar outra área para realizar os testes aqui propostos. É
importante ressaltar que a base geológica, cujo download será descrito posteriormente,
inicialmente será de toda a extensão do território de Minas Gerais, visto que a mesma
não está disponibilizada na articulação de 1: 250.000.




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3.1.   Download da base geológica

       A base geológica, juntamente com a rede de drenagem, pode ser adquirida no
site do Serviço Geológico do Brasil – CPRM: <http://www.cprm.gov.br/>. Nesta
página, prossiga até o link “GEOBANK”, na aba “Destaque” no lado direito da tela. Na
sequência, o usuário será direcionado a uma nova janela, na qual, na opção
“Downloads” deverá selecionar “Arquivos Vetoriais”.




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       Após esse procedimento, o usuário será direcionado para uma nova página, onde
o mesmo deverá criar um cadastro e, assim, depois de fazer o login, será direcionado
para outra página onde poderá fazer os downloads do seu interesse, sendo que, para essa
apostila, deverão ser utilizados os arquivos referentes ao Estado de Minas Gerais.

       Na nova página, prossiga ao seguinte: “Grupos de Mapas” > “Mapas Geológicos
Estaduais” > “Minas Gerais”. Aguarde o início do download e salve o novo arquivo no
diretório criado anteriormente. Será necessário fazer o download, também, do mapa do
estado de São Paulo, pois conforme se verificará posteriormente, a área selecionada para
a aplicação do tutorial, correspondente à folha SE-23-Y-C, abrange uma pequena área
do estado paulista (o que pode ocorrer ou não, dependendo das áreas que se desejam
mapear). Os arquivos deverão ser salvos no diretório específico.




3.2.   Download SRTM

       As imagens SRTM, são facilmente encontradas no site da EMBRAPA –
Empresa      Brasileira   de     Pesquisas     Agropecuárias,      Brasil   em     Relevo:
<http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/>. Neste site, clique no link “Dados para
download”.




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       Em seguida, abrirá uma página de “Download do SRTM”, onde deverá ser
selecionado o Estado referente à área de estudo. Selecione “MG”. Abrirá uma imagem
do estado com a articulação compatível com a escala 1: 250.000, sendo que os modelos
se encontram no Sistema de Coordenadas Geográficas e Datum WGS84. Basta clicar
sobre uma das cartas articuladas, para que abra a página de download da mesma. Neste
caso, selecione a Carta SE-23-Y-C. Após ter feito o download, salve o arquivo no
diretório específico já criado.




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4. EXECUÇÃO DE TAREFAS NOS PROGRAMAS ArcGIS 9.2 e ENVI 4.0

4.1.    Programa ArcGIS 9.2

4.1.1. Iniciando o ArcMap (ArcGIS)

        Para iniciar o programa ArcMap, no menu “Iniciar” do computador, prossiga até
“Todos os programas” > “ArcGIS”, e em seguida clique sobre “ArcMap”. Assim que o
programa inicializar, será possível definir a abertura de um novo mapa (A new empty
map) ou de um projeto já existente (An existing map).




        Iremos iniciar o novo projeto, então selecione a opção “A new empty map”. É
necessário, neste primeiro passo, acertar as configurações das unidades de trabalho e o
sistema de projeção cartográfica mais adequada para o tipo de trabalho que se quer
realizar.

        Nesta apostila, a base de dados utilizada será trabalhada com o Sistema de
Coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator). Esse sistema é baseado em
coordenadas métricas, definidas para cada um dos 60 fusos divididos em 6°
longitudinais cada um. É importante que o usuário, quando da utilização do sistema



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UTM, conheça a zona de localização da área de estudo e esteja ciente dos metadados
referentes aos seus arquivos. O datum referente é o WGS 1984 para o fuso 23, que
corresponde à área a ser mapeada.


       Na barra de menus,                                                       , clique em
“View” > “Data Frame Properties”, em conseguinte abrirá uma nova janela, onde
deverá ser selecionada a aba “Coordinate System” > “Select a Coordinate System” >
“Prefefined” > “Projected Coordinate System”.




       Na sequência, ao mostrar os itens da opção “Projected Coordinate Systems”,
selecione “Utm” e escolha o tipo de datum que mais se adéqua aos seus dados. Neste
caso, deve-se selecionar “WGS 1984” > “WGS 1984 UTM Zone 23S” > “Ok”.




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       Outro passo importante necessário é a habilitação de todas as extensões do
programa ArcMap. Para tal, na barra de ferramentas superior, em “Tools”, vá em
“Extensions” e na nova janela habilite todas as extensões existentes. Assim feito, clique
em “Close”.

4.1.2. Importando arquivos

       Uma vez configurado o sistema de projeção, iremos agora, importar os arquivos

necessários. Para isso, clique no ícone “Add Data”,              , localizado na barra de
ferramentas superior. Abrirá uma nova janela, em que o usuário deverá buscar o
diretório que armazena seus arquivos. Conforme fora explicado anteriormente, para o
mapeamento da Folha SE-23-Y-C é necessário a utilização dos arquivos dos estados de
Minas Gerais e São Paulo, portanto, o usuário deverá conter dentro do diretório
específico uma pasta para o estado de Minas Gerais e outra para São Paulo, contendo
cada uma delas três arquivos, sendo eles, três pastas, a saber: “Litologia”,
“Hidrografia”, “Estrutura”, além da imagem no formato TIF, referente à SRTM, com o
nome de “SE-23-Y-C”.




       Inicialmente, trabalharemos com a confecção do mapa morfoestrutural,
correspondente ao 1º táxon na classificação de Ross (1992). Desta forma, no diretório
“Minas Gerais” importe o arquivo vetorial existente dentro da pasta “Litologia”, o qual
se chama “minas_lito.shp”. Faça o mesmo com os arquivos vetoriais da pasta
“Hidrografia” (são dois, um referente à rede de drenagem e outro à represa, sendo o
primeiro em formato de linha e o segundo em polígono). Assim também deverá ser feito
para os arquivos referentes ao estado de São Paulo e também com a imagem “SE-23-Y-
C”.




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       Caso a imagem da SRTM apareça escura na vista do “ArcMap”, é preciso
configurá-la. Assim, com o botão direito do mouse clique sobre a imagem na guia
“Layers”, vá em “Properties” > “Simbology” > “Stretch” > “Type” > “Minimum-
Maximum” > “Ok”.

       Salve o seu projeto no ícone “Save”            , no diretório específico já criado,
pode-se nomeá-lo como “Meu_projeto”.

       Após a importação dos dados, iremos recortar a área de estudo, delimitada pela
folha SE-23-Y-C nos demais arquivos que integram todo o estado de Minas Gerais e

São Paulo. Para isso utilizaremos o “ArcTollbox”, representado pelo ícone                 ,
também localizado na barra de ferramentas superior. Este aplicativo, conforme já foi
descrito anteriormente, é de grande importância e deverá permanecer ativo, para
posteriores usos. Antes disso, é necessário criar um polígono sobre os limites da
imagem “SE-23-Y-C”.

4.1.3. Criando polígonos

       Com o botão direito do mouse clique sobre a barra de ferramentas, aparecerá
uma guia com diversas opções, entre as quais deverão ser selecionadas “Editor” e “3D
Analyst”. Arraste as novas guias abertas até a barra de ferramentas já existente, até que
as mesmas se compactem junto às outras.




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       É necessário criar um arquivo “shapefile” no “ArcCatalog”, para iniciar a sua

edição com os limites da imagem que se deseja. Abra o “ArcCatalog”                 e neste,
procure o diretório específico para a armazenagem dos seus dados. Clique com o botão
direiro do mouse, “New” > “Shapefile” e na nova janela, dê um nome para o novo
Shape, como por exemplo, “recorte”, e em “Feature Type” selecione a opção “Polygon”
e marque as opções “Coordinates will contain M values. Used to store route data.” e
“Coordinates will contain Z values. Used to store 3D data.”. É importante selecionar o
sistema de coordenadas do novo shape, portanto, vá em “Edit” e na nova janela “
Select” > “Projected Coordinate Systems” > “Utm” > “WGS 1984” > “WGS 1984
UTM Zone 23S” > “Add” > “Ok”. Feche o “ArcCatalog”.




       De volta ao “ArcMap”, na opção “Add Data”, importe o shape “recorte”, criado
anteriormente. Na barra de ferramentas, em “Editor” selecione “Start Editing”, e na
nova janela, procure o arquivo a ser editado, no caso “recorte” > “Ok”.




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       Na guia “Layers”, desmarque todos os arquivos, com exceção do “recorte” e do
“SE-23-Y-C”. Na barra “Editor”, em “Task” selecione “Create a new feature” e no

ícone “Sketch Toll”           , selecione o lápis. Agora, desenhe o polígono sobre os
limites da imagem SRTM, que deverá ter o formato de um retângulo, desta forma, para
iniciar a edição basta clicar uma vez, em seguida clicar em cada vértice necessário e
para finalizar o polígono, dê um duplo clique. Terminado o processo, prossiga até
“Editor” > “Stop Editing” e salve sua edição.

       O polígono deverá ter essa aparência:




Fique sabendo: Para modificar informações de polígonos em sua tabela de atributos,

prossiga até a barra “Editor” > ícone “Attributes”        , aparecerá uma pequena janela,
onde é possível modificar a informação dos atributos. (Pode ser aplicado em outros
casos, neste não é necessário).




       Para editar o retângulo criado, como modificar a cor, o tipo de preenchimento,
etc., deve-se clicar com o botão direito sobre o “recorte” > “Properties” > “Simbology”
e escolher na opção “Features” > “Single symbol” > “Symbol” as cores e o
preenchimento desejáveis. Neste caso, pode-se escolher a opção sem preenchimento
(Hollow) com a cor da linha preta.




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4.1.4. Utilizando a ferramenta “Clip” (Recortar)

       A ferramenta “Clip” será utilizada para reduzir os arquivos inteiros (Litologia,
Hidrografia) para o tamanho da área de interesse, referente à carta na escala 1: 250.000.

       Na guia do “ArcToolbox”, selecione “Analysis Tools” > “Extract” > “Clip”,
abrirá uma nova janela em que o usuário deverá selecionar o arquivo de entrada e o de
execução do “Clip”. O de entrada será o arquivo que se deseja recortar e o de “Clip”
será o arquivo que norteará o recorte. Desta forma, na opção “Input features”, clique na
setinha à direita, onde aparecerá os arquivos vetoriais existentes, e escolha, sem uma
ordem especial, por exemplo, “minas_lito”. Em “Clip Features” selecione “recorte”, o
polígono editado anteriormente e que corresponde à área de interesse. Em “Output


Feature Class” selecione um local no ícone           para salvar o novo “Clip” e nomeie-o
como “rec_lito”. Clique em “Ok”, assim, abrirá uma nova janela, então aguarde o
procedimento concluir e clique em “Close”.




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         A imagem resultante terá esta aparência, observe que na parte baixa da imagem
falta informação, que será preenchida com o recorte dos arquivos do estado de São
Paulo.




         Faça   o   mesmo    procedimento     para   os   arquivos    “minas_unifilar”    e
“minas_bifilar”, renomeando os resultados, respectivamente, como “rec_hidro” e
“rec_represa”. Assim também deve ser feito com os arquivos referentes ao estado de
São Paulo para preencher a parte vazia que ficou no recorte das informações de Minas
Gerais, a saber: “sp_lito” e “sp_ unifilar” que deverão ser renomeados, respectivamente,
“rec_sp_lito” e “rec_sp_hidro”. Os novos shapes serão inseridos automaticamente na
guia “Layers”, desta forma, não precisa-se mais dos outros arquivos inteiros
(“minas_lito”, “minas_unifilar”, “minas_bifilar”, “sp_lito” e “sp_unifilar”), podendo os
mesmos serem removidos através da opção: botão direito do mouse > “Remove”.

Obs.: Não se esqueça de sempre salvar o projeto.

         Os novos arquivos podem ser editados quanto à cor, tipo de informação que
aparece, etc. Para mudar as cores da hidrografia, siga o mesmo procedimento mostrado
para editar o polígono “recorte”. Já no caso do arquivo “rec_lito”, o mesmo apresenta
diversas informações, entre as quais podemos selecionar as de interesse. Essas
informações podem ser averiguadas na tabela de atributos, clicando com o botão direito
do mouse sobre “rec_lito” > “Open Attribute table”. Nesta tabela é possível visualizar
todas as informações disponíveis da área que abrange o arquivo. As informações que
deverão ser consideradas serão explicadas no tópico seguinte.




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4.1.5. Delineando as Unidades Morfoestruturais

       Conforme já foi descrito, as Unidades Morfoestruturais constituem as estruturas
que sustentam o relevo, daí sua grande importância para a Geomorfologia. Para
construir o mapa de compartimentação morfoestrutural, o usuário deve possuir
conhecimento prévio e acumulado acerca dos aspectos referentes à Geologia e conhecer
os elementos/unidades e a idade que formam uma grande estrutura para proceder às
análises morfoestruturais. Para este tutorial, tais procedimentos foram previamente
realizados, portanto, encontram-se aqui os resultados das análises feitas e o passo-a-
passo para o desenho da compartimentação morfoestrutural.

       Para o delineamento das Unidades Morfoestruturais, tomaremos como referência
os padrões de idade (Eon) e tipo das rochas. Para tal, na guia “Layers”, clique com o
botão direito do mouse sobre o layer “rec_lito”, vá em “Properties”, e na nova janela,
em “Simbology” > “Categories” > “Unique values, many fields” > “Value fields”
selecione na primeira opção “EON_IDAD_M” e na segunda opção selecione
“CLASSE_ROC”, conforme o grau de aprofundamento que se deseja obter, pode-se
levar em consideração, como um terceiro parâmetro, a Era geológica de determinado
conjunto litológico, neste caso, a opção “ERA_MAXIMA”. Posteriormente, clique em
“Add all values” e dê “ok”. A coloração pode ser modificada na paleta “Color Ramp”.
E, neste caso, o mesmo procedimento deverá ser feito com o shape “rec_sp_lito”.


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       O shape aparecerá na vista do ArcMap classificado de acordo com a idade e o
tipo de rocha. Pode ocorrer, em alguns casos, que as informações estejam faltando, o
que pode ser solucionado bastando apenas que o usuário consulte a tabela de atributos

para verificar o restante das informações referentes àquele shape ou utilizar o ícone     ,
clicando sobre as feições desejadas. Após termos desdobrado as informações de idade e
tipos de rochas, será necessário utilizar a ferramenta “Dissolve” que extrai e unifica as
informações semelhantes em um novo shapefile.

       Para tal, é necessário: na guia do ArcToolbox, clicar em “Data Management
Tools” > “Generalization” > “Dissolve”. Assim abrirá uma janela, na qual em “Input
features” deverá ser selecionado o shape “rec_lito”. Logo abaixo, em “Output Feature
Class” deve-se selecionar um local para salvar o novo arquivo “Dissolve” e renomeá-lo
se desejar. Em Dissolve_Field(s) deve-se selecionar os atributos especificados acima:
“EON_IDAD_M” e “CLASSE_ROC”, clicar em “Ok” e aguardar o processamento.




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       Agora, no novo shape, clique com o botão direito do mouse e selecione “Open
Attribute Table”. Na tabela de atributos insira uma nova coluna através da opção
“Options” > “Add Field”. Na nova janela, em “Name” deve-se nomear a coluna, neste
caso “Morfoestru”, em “Type” selecione “Text” e clique em “Ok”. Pronto, a nova
coluna será adicionada.

                                         Morfoestru




       Feito isso, será necessário inserir a nomenclatura das Unidades Morfoestruturais
à coluna criada na tabela de atributos. Para tal, na barra de ferramentas, clique em
“Editor” > “Start Editing” e na nova janela selecione o caminho do arquivo de interesse
e dê “ok”. Assim, o comando de edição estará aberto sendo possível inserir os nomes na


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tabela de atributos. Novamente, sobre o layer em edição clique com o botão direito do
mouse e abra “Open Attribute Table”, a partir disso, basta editar na coluna
“Morfoestru” os nomes de cada Unidade Morfoestrutural de acordo com as análises
previamente realizadas acerca da idade e o tipo de rocha.

       Assim feito, em “Editor” clique em “Stop Editing” e salve suas edições.

       Para visualizar a compartimentação morfoestrutural, na janela de propriedades
do layer específico, em “Simbology” > “Categories” > “Unique values” > “Value
fields” selecione “Morfoestru”. Clique em “Add all values” e dê “ok”.

       Pode ocorrer que as Unidades Morfoestruturais se dividam em vários polígonos,
o que pode dificultar os procedimentos que serão descritos no item 15, portanto, para
resolver essa questão, utiliza-se a ferramenta “Dissolve” já descrita, inserindo em
“Dissolve_Field” o atributo “Morfoestru”. Assim, o novo arquivo apresentará a
generalização dos polígonos referentes à mesma unidade.

       No caso da Folha SE-23-Y-C, foi possível identificar cinco Unidades
Morfoestruturais, sendo elas: Bacia Sedimentar do Paraná, Bacia Sedimentar
Cenozóica, Bacia Sedimentar do São Francisco, Faixa de Dobramentos e Intrusões
Dômicas/Ígneas.

       O novo arquivo aparecerá automaticamente na guia “Layers” e deverá ter essa
aparência:




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4.1.6. Criando o TIN

       A ferramenta “Triangular Irregular Network”, mais conhecida como TIN, é uma
estrutura de grade triangular do tipo vetorial, apresenta topologia do tipo nó-arco que
possibilita a representação de uma superfície através de um conjunto de faces
triangulares interligadas. Cada um dos três vértices da face triangular armazena
informações sobre a localização (x, y) e sobre os valores de altitude/elevação
correspondente ao eixo z (COELHO, 2007).

       Para criar o TIN, precisaremos exatamente da imagem SRTM (SE-23-Y-C), a
partir da qual, extrairemos as curvas de nível. Na barra de ferramentas, em “3D
analyst”, prossiga até “Surface Analysis” > “Contour”. Na nova janela, em “Input
surface” selecione SE-23-Y-C, na opção “Contour interval” escolha o intervalo entre as
curvas, neste caso, colocamos o intervalo de 50 metros, devido ao tamanho da área de
interesse. Em “Output features” selecione o local para salvar as curvas e nomeie-as, por
exemplo, “curvas_nível”, dê “Ok” e aguarde o processamento.




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       O arquivo será adicionado à paleta “Layers” automaticamente e terá essa
aparência:




       Para prosseguir, com as curvas já geradas, clique em “3D analyst” > “Create
Modify TIN” > “Create TIN From Features”. Na nova janela, em “Layers”, marque a
opção “curvas_nível” e em “Output TIN” selecione um local para salvar o TIN a ser
criado, “Ok”. Aguarde o processamento.


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       A imagem criada terá essas feições:




       Como todos os outros arquivos, o “tin” também poderá ser editado. Clique com
o botão direito do mouse sobre “tin” e selecione “Properties”. Na nova janela, abra a aba
“Simbology”, desmarque a opção “Edge types” e remova-a (“Remove”). Na opção
“Add”, é possível adicionar diferentes feições além da elevação (elevation), tais como a
declividade (slope), o aspecto das vertentes (aspect), entre outros. Inicialmente,
trataremos da elevação e declividade. Em “Add”, selecione a opção “Face slope with
graduated color ramp” > “Add” e para fechar a janela “Add renderer” clique em
“Dismiss”.


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4.1.7. Trabalhando a elevação (elevation)

       Para a confecção do mapa hipsométrico (elevation), deve-se estabelecer
primeiramente as classes de altimetria que mais se adéquam à área a ser mapeada. Na
janela “Layer Properties”, deixe selecionada a opção “Elevation”. No quadrante
“Classification” é possível estabelecer as classes altimétricas, sendo que, em “Classes”
define-se o número das classes e em “Classify” o intervalo entre elas. Para o nosso caso,
o número de classes será nove. A definição dos intervalos pode ser determinada de 100
em 100 metros.




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       Prossiga até “Classify”, abrirá uma nova janela, vá até a guia “Classification” >
“Method” > “Manual”. Observe na guia “Classification Statistics”, o menor e o maior
valor altimétrico, respectivamente, 500 e 1350. Desta forma, na guia “Break Values”,
redigite as classes de 100 em 100 metros, podem-se definir as seguintes classes: 550 –
650 – 750 – 850 – 950 -1050 – 1150 – 1250 – 1350. Assim feito, clique em “Ok”.
Recomenda-se fazer tal procedimento de baixo para cima, na ordem decrescente.




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       Ao retornar para a janela anterior, pode-se mudar as cores do mapa na opção
“Color Ramp”, considerando, como um melhor parâmetro, cores mais fortes para as
maiores altitudes e cores mais fracas para as menores. Ao clicar com o botão direito do
mouse sobre as classes já estabelecidas, a opção “Flip Symbols” inverte a ordem das
cores. Clique em “Ok”.




       O mapa hipsométrico resultante terá essa aparência:




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4.1.8. Trabalhando a declividade (slope)

       O mapa de declividade tem o objetivo de demonstrar as inclinações de uma área
em relação a um eixo horizontal. Serve como fonte de informações das formas do
relevo, das aptidões agrícolas, riscos de erosão, restrições de uso e ocupação urbana,
entre outros.

       Para a construção do mapa de declividade, é preciso estabelecer as classes de
declive predominantes na área de interesse. O procedimento de classificação da
declividade assemelha-se ao de hipsometria, pois são realizados na mesma janela de
trabalho. Na guia “Layers”, clique com o botão direito sobre “tin” > “Properties”, e na
nova janela, abra a aba “Simbology”, selecione a opção “Slope”. Iremos aqui definir as
classes de declividade em cinco: “Classes” > 5 . Para classificar os intervalos, clique em
“Classify”.




       Na nova janela aberta, prossiga até “Classification” > “Method” e selecione a
opção “Manual”. Na guia “Break Values” edite os intervalos de classe. Aqui,
selecionamos os intervalos de 0 – 2, 3 – 5, 6 – 12, 13 – 20, 20 – 50. Esta opção tornou-
se viável com a observação do gráfico que estabelece a frequência dos graus de
declividade, que se apresenta na forma de porcentagem. Em “Classification Statistics”
são apresentados os valores mínimo e máximo de declividade encontrados na imagem,



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no entanto, os valores existentes apresentam erros gerados pelo próprio recorte/formato
da imagem SRTM, não podendo ser levados em consideração, daí a importância da
análise do gráfico de frequência. Após estabelecer as classes, clique em “Ok”.




       Ao retornar para a janela anterior, conforme já fora descrito no item antecedente,
pode-se alterar a coloração do mapa na opção “Color Ramp”, no caso da declividade,
considera-se como um melhor parâmetro, cores em degradê, mais fortes para as maiores
declividades e mais fracas para as menores. Para inverter a ordem das cores, clique com
o botão direito do mouse sobre as classes, e selecione a opção “Flip Symbols”. Além
disso, pode-se alterar a quantidade de números depois da vírgula nas classes de
declividade. Também clicando com o botão direito selecione a opção “Format Label” >
“Numeric” < “Number of decimal places” e escolha zero, “Ok”. Em “Layer properties”,
“Ok” novamente.




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       O mapa de declividade resultante terá essa aparência:




Obs: Até aqui, geramos o mapa de compartimentação morfoestrutural, as curvas de
nível e a grade triangular (TIN), editando a hipsometria e a declividade. Agora,
partiremos para o programa ENVI 4.0, para gerar o “Shaded Relief” (modelo
sombreado) e logo em seguida retornaremos ao ArcGIS para executarmos a
compartimentação morfoescultural, referente ao 2º táxon na concepção de Ross (1992).




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4.2.      Programa ENVI 4.0

4.2.1. Iniciando o ENVI 4.0

       Obs.: Antes de iniciar o programa Envi 4.0 é necessário sair do programa
ArcGis.

       Para iniciar o programa Envi, no menu “Iniciar” do computador, prossiga até
“Todos os programas” > “RSI ENVI 4.0” > “ENVI”. Assim que o programa inicializar,
iremos importar a imagem da SRTM correspondente à área de estudo, cujo formato é
Geo TIFF. Para tal, deve-se: (1) clicar em “File” > “Open External File” > “Generic
Formats” > “TIFF/Geo TIFF”. Assim, devemos escolher a imagem SE-23-Y-C. Abrirá
uma nova janela intitulada (2) “Available Bands List”, na qual deve-se selecionar as
bandas da imagem para que ela apareça na tela. Neste caso, a imagem da SRTM
apresenta apenas uma banda que deve ser selecionada: “ Band 1”, em seguida deve-se
escolher a opção “Gray Scale” (escala de cinza) e “Load Band”.

   1




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                  2




       Após esse procedimento, a imagem aparecerá em três janelas, que já foram
especificadas anteriormente.

4.2.2. Gerando a imagem “Shaded Relief”

       Faremos agora a geração do “Shaded Relief” através dos seguintes passos: no
menu principal do ENVI, prossiga até “Topographic” > “Topographic Modeling”,
abrirá uma nova janela, na qual, deve-se selecionar a “Band 1” para que as informações
da imagem apareçam na guia “Band Information”, clicar em “Ok”.




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       Logo em seguida uma nova janela será aberta, na qual, na guia “Select
Topographic Measures to Comput” deve ser selecionada a opção “Shaded Relief”.
Abaixo, na guia “Comput Sun Elevation and Azimuth”, digite o valor 30 para
“Elevation” e 45 para “Azimuth” (esses valores foram selecionados por se adequarem
ao resultado almejado). Na opção “Enter Output File Name” clique em “Choose” e
escolha um local e um nome para salvar o novo arquivo. Pode-se nomeá-lo como
“Img_sombreada”. Aguarde o processamento, sendo que, a nova imagem aparecerá na
janela “Available Bands List”, selecione “Shaded Relief (Band 1: SE-23-Y-C.tif)” > “
“Gray Scale” > “Load Band”.




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        A imagem sombreada substituirá a anterior na tela e deverá ter essa aparência na
janela principal:




        Com a imagem em visualização, iremos agora exportá-la para que seja possível a
sua interpretação no ArcGIS. Assim sendo, no menu da janela principal, clique em
“File” > “Save Image As” > “Image File”. Abrirá uma nova janela, na qual, em “Output
File Type” deve-se selecionar o tipo de arquivo que se deseja exportar, neste caso,
selecione “TIFF/Geo TIFF”. Na opção “Enter Output Filename” escolha o local de
salvamento do novo arquivo e nomeie-o, como por exemplo, “Img_sombr”, clique em
“Ok”.




        Após esse procedimento, termina a nossa seção no Envi, feche então o programa
e volte ao ArcGIS.


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5. CRIAÇÃO DAS UNIDADES MORFOESCULTURAIS (ArcGIS)

5.1.   Classificação por Máxima Verossimilhança

       O primeiro passo para o delineamento das unidades morfoesculturais constitui-se
por meio da classificação automática por máxima verossimilhança da imagem da SRTM
(SE-23-Y-C). Para tal, prossiga ao ArcToolbox e em “Spatial Analyst Tools” selecione
“Multivariate” > “Create Signature”, abrirá uma nova janela, na qual, em “Input raster
bands” selecione a imagem da SRTM (SE-23-Y-C); em “Input raster or feature sample
data” selecione o arquivo shape “curvas_nível”. A opção “Output signature file” mostra
o nome do novo arquivo a ser criado e o seu local de salvamento (Formato *GSG),
recomenda-se não alterar essa informação, mas guardá-la para posterior uso. Clique em
“Ok” e aguarde o processamento.




       Logo em seguida, volte à “Spatial Analyst Tools” > “Multivariate” e selecione
“Maximum Likelihood Classification”, na nova janela, em “Input raster bands” deve se
colocar a imagem da SRTM (SE-23-Y-C). Em “Input signature file” deve-se buscar o
arquivo *GSG gerado no procedimento anterior, em “Output classified raster” selecione
o local e o nome para o salvamento do arquivo. Clique em “Ok” e aguarde o
processamento.




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       O novo Raster criado será automaticamente adicionado à guia “Layers” e deverá
ser semelhante a este:




       No próximo passo iremos separar as Unidades Morfoestruturais, pois desta
forma se tornarão mais fáceis as nossas análises para o delineamento das Unidades
Morfoesculturais de cada compartimento estrutural. Esse procedimento também será
realizado posteriormente com a imagem classificada neste item, a imagem da SRTM e a
imagem sombreada (Shaded Relief).



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5.2.   Separando as Unidades Morfoestruturais

       Na guia “Layers” deixe selecionado apenas o shape referente às Unidades
Morfoestruturais (que nomeamos “Unid_Morfoestrutural”). Assim sendo, selecione na

barra de ferramentas o ícone “Select Features”            para selecionar cada feição no
shape existente. Sem uma ordem especial, clique sobre uma das feições (como por
exemplo, a Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná). Depois, volte à guia
“Layers” e clique com o botão direito do mouse sobre o shape “Unid_Morfoestrutural”
> “Selection” > “Create Layer From Selected Features”. Assim, a feição selecionada
será adicionada à guia de “Layers”, possibilitando a criação de um novo shape da
Unidade individualizada. Para tal, é preciso, na guia do ArcToolbox, clicar em
“Conversion Tools” > “To Shapefile” > “Feature Class to Shapefile (Multiple)”. Abrirá
uma nova janela, na qual, em “Input Features” deve ser selecionada a Unidade
individualizada e em “Output Folder” deverá ser escolhido o local de salvamento. Fazer
assim para cada Unidade Morfoestrutural, sendo que ao final teremos cinco novos
shapes na guia “Layers”, referentes a todas as Unidades Morfoestruturais encontradas
na área de estudo.

       Após esse procedimento, para facilitar o seu manejo, pode-se renomear os novos
shapes criados ao clicar duas vezes pausadas sobre o nome atual na guia “Layers”.
Podem assim ficar: Bacia Sedimentar do Paraná, Faixa de Dobramentos, Bacia
Sedimentar do São Francisco, Bacia Sedimentar Cenozóica, Intrusões Dômicas/Ígneas.




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5.3.   Separando por Unidades Morfoestruturais a Imagem Classificada, a
   Imagem da SRTM e a Imagem Sombreada

       O procedimento de recorte de imagens Raster ocorre da seguinte maneira: na
guia do ArcToolbox , clique em “Spatial Analyst Tools” > “Extraction” > “Extract by
Mask”. Na nova janela, em “Input Raster” coloque a imagem inteira desejada, em
“Input Raster or Feature” coloque a feição que se deseja extrair (no caso, as Unidades
Morfoestruturais individualizadas), e em “Output raster” dê um nome para o novo
arquivo. Primeiramente, recortaremos a imagem classificada, assim, deveremos obter
cinco produtos, os quais deverão ser nomeados sempre com referência à imagem “mãe”,
por exemplo: “Bac_Par_class”, “Bac_Fran_class” e assim por diante. A imagem da
SRTM também deverá ser recortada, resultando também em cinco produtos e nomeados
da mesma maneira, por exemplo, “Bac_Par_srtm”, “Bac_Franc_srtm”, etc.

       Em seguida, deve-se extrair a imagem sombreada gerada pelo programa ENVI,

para tal, inicialmente, deve-se adicioná-la à guia de “Layers” através do ícone           .
Feito isso, basta seguir o procedimento anterior e da mesma forma que as imagens
classificada e SRTM, deve-se obter cinco produtos para a imagem sombreada,
nomeando-os com referência à imagem “mãe”, como por exemplo, “Bac_Par_sombr”,
“Bac_Fran_sombr”, etc.




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       Desta forma, teremos três arquivos Raster (um referente à imagem classificada,
outro à imagem da SRTM e outro à imagem sombreada) para cada Unidade
Morfoestrutural.

5.4.   Analisando cada Unidade Morfoestrutural

       Já com as imagens individualizadas de cada morfoestrutura, partiremos para a
identificação das formas esculturais, que segundo Ross (1992) são geradas pela ação
climática no decorrer do tempo geológico e possuem dimensões e idade inferiores às
das Unidades Morfoestruturais. Para a identificação das morfoesculturas, tomaremos
como referência a diferenciação de sombra e rugosidade representadas pela imagem
sombreada, correlacionando-a com os diferentes patamares altimétricos, ou seja, a partir
das curvas de nível. Este procedimento requer a interpretação visual do “mapeador”,
sendo que algumas feições estruturais por si mesmas já constituem unidades esculturais,
como por exemplo, as Intrusões Dômicas/Ígneas. Outra forma de identificação das
morfoesculturas é com o auxílio de perfis topográficos, importantes por representar um
corte transversal da superfície demonstrando os diferentes padrões altimétricos ao cortar
várias unidades de relevo.
       No tópico a seguir serão apresentados os procedimentos para a construção dos
diferentes compartimentos morfoesculturais da Bacia Sedimentar do Paraná, sendo que,
os procedimentos para as demais Unidades Morfoestruturais se assemelham à primeira,
sendo, portanto, desnecessária a sua repetição em todos os tópicos. Porém, serão
demonstrados os resultados encontrados para cada unidade.

5.4.1. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná

       Para trabalhar com a Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná, é
necessário ativar na guia de “Layers” os arquivos referentes à mesma, neste caso, a
imagem classificada (“Bac_Par_class”), a imagem da SRTM (“Bac_Par_srtm), a
imagem sombreada (“Bac_Par_sombr”) e as curvas de nível geradas no item 13 (as
curvas não foram recortadas para cada morfoestrutura, pois não julgou-se necessário).

       Feito isso, sobreponha as curvas de nível à imagem sombreada, assim,
identifique as diferenciações de sombra e rugosidade e associe-as com as curvas de
nível que possam limitar essas diferenciações.



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       O ícone “Identify”         permite a visualização dos atributos de determinado
shape, desta forma, ao ser selecionado clique sobre a feição desejada e aparecerá uma
janela com os seus atributos, faça isso para verificar as curvas de nível. A partir dessa
interpretação, deve-se ficar claro o número de classes que existem dentro da
morfoestrutura (Obs.: anotar as observações em um bloco de notas facilita o trabalho de
correlação). É importante ressaltar que a interpretação pode exigir um tempo maior de
execução.

                1




                              1
        1
                         2



        2


                    3


       Observando as figuras acima é possível identificar três classes altimétricas que
diferenciam sombra e rugosidade. Sendo elas, 1: > 900 m, 2: 750 – 900 m e 3: < 750 m.

       Este resultado é possível de ser verificado, também, por meio de perfis
topográficos. Estes últimos são gerados a partir da imagem da SRTM por meio do ícone

“Interpolate Line”      . Ao selecionar este ícone, deve-se, primeiramente, escolher na
opção “Layer” da barra de ferramentas, a imagem da SRTM, da qual deseja-se extrair o
perfil topográfico. Após isso, deve-se clicar sobre a imagem da SRTM no ponto em que
desejar iniciar o perfil a ser criado e, para finalizar, basta dar um clique duplo. Assim




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feito, selecione o ícone “Create Profile Graph”            , que gera automaticamente o
gráfico do perfil. Pode-se criar quantos perfis forem necessários.




                      Ponto
                      final




                      Ponto
                      inicial




                                                          Compartimento
      Compartimento        Compartimento                        3
            1                     2                          > 900 m
         < 700 m            700 - 900 m




       Deste modo, com três classes definidas, deve-se fazer uma reclassificação
supervisionada a partir da imagem classificada. Para tal, prossiga até “3D Analyst
Tools”, em “Raster Reclass” selecione “Reclassify”.



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        Assim, abrirá uma nova janela intitulada “Reclassify”, na qual, em “Input
Raster” deve-se selecionar a imagem classificada referente à Bacia Sedimentar do
Paraná (“Bac_Par_class”). Em “Reclass field” deve-se deixar selecionada a opção
“VALUE”. Na seção “Reclassification”, primeiramente, deve-se clicar em “Classify”,
que abrirá uma nova janela, na qual deve-se proceder desta forma: em “Classification”
> “Method”, selecione “Equal Interval”, depois, em “Classes”, escolha o número 3
(referente às classes identificadas anteriormente). Volte à “Method” e selecione
“Manual”. Após isso, em “Break Values”, digite os valores das classes altimétricas
escolhidas anteriormente (deve ser digitado o valor final de cada classe). Clique em
“Ok”.

        O próximo passo, ainda na janela “Reclassify”, é a edição dos novos valores na
coluna “New values” da seção “Reclassification”. Da mesma forma como no passo
anterior, devem ser digitados os valores finais de cada classe, conforme especificado na
figura a seguir. Em “Output raster” selecione o nome e o local de salvamento do novo
arquivo. Clique em “Ok” e aguarde o processamento.




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       A imagem gerada deverá ser semelhante a esta:




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       O próximo passo é transformar essa imagem Raster em shapefile para que
possamos editar os polígonos e acrescentar informações a eles. Para tal, na guia do
ArcToolbox prossiga até “Conversion Tools” > “From Raster” > “Raster to Polygon”.
Na nova janela, em “Input Raster” selecione a imagem (re) classificada anteriormente,
em “Field” escolha “VALUE” e em “Output polygon features” escolha o local e um
nome para o salvamento do novo arquivo shape. Clique em “Ok” e aguarde o
processamento.




       Com o arquivo shape criado, pode-se observar que a imagem apresenta vários
polígonos, sendo que, alguns representam a mesma unidade morfoescultural e outros,
apesar de estarem na mesma classe altimétrica fazem parte de unidades diferentes.

Obs.: É importante ressaltar que, apesar da classificação ter sido feita com base em três
classes altimétricas, os compartimentos existentes podem ultrapassar este número, como



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é o caso da Bacia Sedimentar do Paraná. Deve-se levar também em consideração, na
identificação dos diferentes compartimentos, a localização, os fatores condicionantes,
entre outros.

       Para editar os polígonos lhes conferindo informações distintas é necessário,
primeiramente, inserir uma nova coluna na tabela de atributos do shapefile em questão.
Para tal, na guia de “Layers” clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo
shape, selecione “Open Attribute Table” > “Options” > “Add Field”. Na nova janela,
em “Name” deve-se nomear a coluna, neste caso “Morfoescul”, em “Type” selecione
“Text” e clique em “Ok”. Pronto, a nova coluna será adicionada.




       Anteriormente ao início da edição, deve-se possuir esquematizada, a
nomenclatura dos diferentes compartimentos morfoesculturais. Para este tutorial, foram
definidos os compartimentos esculturais da seguinte maneira: a) a área correspondente à
classe altimétrica < 750 m foi dividida em duas unidades morfoesculturais: ao norte,
percorrendo o vale do Rio Araguari, foi definida Unidade Morfoescultural Canyon do
Rio Araguari, e a maior parte ao sul, foi nomeada Unidade Morfoescultural Planalto do
Rio Grande; b) a área correspondente à classe altimétrica 750 – 900 m também foi
dividida em duas unidades: ao norte, a área que percorre o vale do Rio Araguari, foi
definida também como Unidade Morfoescultural Canyon do Rio Araguari e, ao sul,
como Unidade Morfoescultural Planalto Dissecado; c) a área correspondente à classe
altimétrica > 900 m foi definida como Unidade Morfoescultural Planalto Tabular. Essa
classificação levou em consideração os atributos morfométricos, relacionados aos
valores topográficos, e os atributos morfológicos, relacionados à geometria/tipologia
das formas.




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       Na sequência, na barra de ferramentas, em “Editor”, clique em “Start Editing” e
escolha o arquivo shape que se deseja editar. Abra novamente a tabela de atributos e
acrescente as informações referentes a cada polígono na coluna previamente criada
(“Morfoescul”), ou seja, o nome do compartimento morfoescultural. Salve suas edições
em “Save Edits” na barra “Editor” e saia do modo de edição em “Stop Editing”. Como,
provavelmente, seu arquivo shape possuirá muitos polígonos representando a mesma
informação, utilize a ferramenta “Dissolve”, explicada na página 30 deste tutorial, para
generalizar os polígonos semelhantes, escolhendo como atributo comum entre eles a
coluna “Morfoesc”. O resultado final deve ser semelhante a este:




5.4.2. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do São Francisco

       A Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do São Francisco ocupa uma
pequena área a nordeste do mapa, isto fez com que a diferenciação de morfoesculturas
se tornasse limitada. Portanto, foi possível identificar nessa área a Unidade
Morfoescultural Depressão do Rio Paranaíba, levando em consideração a altimetria
rebaixada e a posição no Vale do Rio Paranaíba. O resultado deve-se assemelhar a este:




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5.4.3. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar Cenozóica

       Semelhante à anterior, a Bacia Sedimentar Cenozóica ocupa uma pequena área a
sudoeste do mapa, corresponde aos depósitos fluviais cenozóicos existentes em um
trecho das margens do Rio Grande, tendo sido identificada a Unidade Morfoescultural
Planícies Fluviais, conforme a figura a seguir:




5.4.4. Unidade Morfoestrutural Faixa de Dobramentos

       Na Unidade Morfoestrutural Faixa de Dobramentos foi possível identificar, de
acordo com os parâmetros de sombra e rugosidade, bem como pela análise do perfil
topográfico, duas áreas distintas, uma com altitude > 1000 m e outra com altitude <
1000 m. Desta forma, foram definidas as Unidades Morfoesculturais Planalto
Dissecado (Faixa Uruaçu) e Planalto Dissecado da Serra da Canastra.




5.4.5. Unidade Morfoestrutural Intrusões Dômicas/Ígneas

       A Unidade Morfoestrutural Intrusões Dômicas/Ígneas apresenta distintamente,
formas evidentes de relevo proporcionados pela “ação intrusiva que foi responsável pelo
soerguimento estrutural de        estruturas   em      formas   de   chaminé,   remontando



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posteriormente formas de relevos circulares” (Ferreira, 2005). Desta forma, na área de
estudo, encontram-se as Unidades Morfoesculturais Domo de Tapira, Domo de Araxá,
Domo de Salitre, conforme observa-se na figura seguinte:




5.5.   Finalizando o mapa de Unidades Morfoesculturais

       Para visualizar o mapa completo de Unidades Morfoesculturais, basta selecionar
na guia “Layers” todos os shapefiles referentes às Unidades existentes já classificadas.
Desta forma, na vista do ArcMap deverá aparecer uma imagem semelhante a esta:




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6. CRIAÇÃO DE LAYOUTS DE IMPRESSÃO/VISUALIZAÇÃO

       Os Layouts de mapas são importantes para melhorar a visualização e a
apresentação do seu mapa. Em um Layout de impressão/visualização devem constar
informações básicas sobre determinado mapa, a saber: título, legenda, rosa-dos-ventos,
escala, coordenadas, informações de autoria, fonte, figuras externas, entre outros.

       Para a criação de Layout no ArcGis, devem-se seguir alguns passos:

       ♦ Primeiramente, deve-se ajustar a imagem na vista do ArcMap de modo que
           ela apareça inteira ao máximo.

       ♦ É necessário configurar o tipo de página para impressão. Para tal, na barra de
           ferramentas superior, em “File”, selecione “Page and Print Setup”. Abrirá
           uma nova janela, na qual, em “Paper” > “Size”, selecione o tamanho do
           papel que se deseja fazer a impressão, e em “Orientation” selecione a
           orientação do papel, a preferência é “Landscape” (Paisagem).




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       ♦ Deve-se melhorar a redação dos shapes na guia de Layers, para que
           apareçam na legenda adequadamente. Por exemplo: se o shape referente à
           hidrografia está nomeado “rec_hidro”, deve-se editá-lo e renomeá-lo “Rede
           Hidrográfica”, etc.

       ♦ Para entrar na tela de Layout, prossiga até a barra de ferramentas superior,
           em “View” clique em “Layout View” ou selecione na barra inferior da vista
           do ArcMap o ícone            .

       Já na tela de Layout, é possível inserir os elementos citados anteriormente: título
do mapa, legenda, rosa-dos-ventos, escala, coordenadas, informações de autoria, fonte e
figuras externas. A maior parte destes elementos é inserida através do comando: barra
de ferramentas superior > “Insert”.



                      Inserir o Título do mapa.


           Inserir autoria, fonte, informações adicionais.


                         Inserir Legenda.


                     Inserir rosa-dos-ventos.


                       Inserir escala gráfica.


                     Inserir figuras externas.



       As coordenadas podem ser inseridas através do comando: barra de ferramentas <
“View” > “Data Frame Properties”, abrirá uma janela, na qual, deve ser selecionada a
aba “Grids”. Prossiga até a opção “New Grid” e em “Which do you want to create?”
selecione o tipo de grade que se adéqua ao seu mapa, neste caso, é a opção “Measured
Grids: divides map into a grid of map units” (referente ao sistema de coordenadas
planas). O próximo passo é escolher o tipo de aspecto que se deseja inserir no mapa, em
“Appearance” há três opções: uma grade retangular (“Grid and labels”), marcações em
ponto (Tick marks and labels”) ou nenhum desses (Labels only). Em “Intervals” deve-se
digitar os intervalos desejados para as coordenadas, ou simplesmente deixá-lo de acordo

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com o que o programa colocou. Clique em “Avançar”. Na opção “Axes”, a critério do
usuário, pode se selecionar ou não as opções que estabelecem eixos às coordenadas. Da
mesma forma, no próximo passo, o usuário pode escolher se deseja contornos às
coordenadas ao selecionar as opções de “Measured Grid Border” e “Neatline”. Clique
em “Finish” e dê “Ok”.

Nota sobre a legenda: A legenda específica oferecida pelo programa não satisfaz as
necessidades de apresentação das informações contidas no esboço geomorfológico
criado. Desta forma, será necessário, exteriormente ao ArcGis, criar uma legenda
diferenciada, conforme a seguinte:




Esta legenda foi criada no Microsoft Word como tabela comum, foi transformada em
figura e suas cores foram editadas no programa Adobe Photoshop 7.0.1, de acordo com
a coloração do mapa original do ArcMap. Após ter criado tal legenda, deve-se importá-
la para o ArcMap através da opção citada anteriormente: “Picture” (Inserir figuras).
Deste modo, quando da inserção da Legenda “normal” pelo programa ArcGis, deve-se
selecionar apenas os shapes referentes às Convenções Cartográficas, como por exemplo,
a Rede de Drenagem e as Represas.

       Após a execução dos passos citados neste tópico, o Layout do seu mapa estará
pronto. Então, na barra de ferramentas > “File”, selecione “Export Map” para exportar o
seu mapa com outras extensões. A seguir uma demonstração de um Layout já
produzido.


                                                62
Esboço Geomorfológico da Folha SE-23-Y-C - Uberaba
7900000,000000




                                                                                                                                                7900000,000000
                 190000,000000               220000,000000            250000,000000   280000,000000          310000,000000           340000,000000
7880000,000000




                                                                                                                                                7880000,000000
                                                                                                                                                                 Convenções Cartográficas
                                                                                                                                                                         Represas
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Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________
7. REFERÊNCIAS

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COELHO, A. L. N. 2007. Aplicações de Geoprocessamento em Bacias de Médio e
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<http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/10.31.17.41/doc/2437-
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Acesso em janeiro de 2008.

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GUERRA, A. T. 1972. Dicionário Geológico-Geomorfológico. 4ª Ed. Rio de Janeiro:
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lógicos: uma abordagem comparativa da simbologia cartográfica. 58 f. Monografia
(Graduação em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de
Uberlândia. Uberlândia.

_______. 2005. Estudos geomorfológicos em áreas amostrais da Bacia do rio Araguari
– MG. Uma abordagem da cartografia geomorfológica. 128 f. Dissertação (Mestrado
em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia.
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_______. 2007. Introdução ao Sensoriamento Remoto. 6. ed. Uberlândia: EDUFU.
248p.


                                            64
Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009)            ISSN 1678-7226
Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________
ROSS, J. L. S. O registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da
taxonomia do relevo. In: Revista do Departamento de Geografia. São Paulo: Edusp. n.6,
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________. 2007. Geomorfologia Ambiente e Planejamento. Editora Contexto. São
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SOUZA, L. H. 2006. Representação gráfica de feições lineares do relevo: Proposta de
aplicação de simbologia linear digital na Cartografia geomorfológica. 92 f.
Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Geografia, Universidade Federal de
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SULSOFT - Serviços de Processamento de Dados Ltda. Guia do Envi em Português.
Disponível em: <www.envi.com.br/downloads>. Acesso em janeiro de 2008.

TROCADO, P. 200-?. ArcGis 9. Instituto Superior Técnico. Disponível em
<http://213.63.184.54/SitioDoUrbanismo/manuais/manual_arcgis.pdf> Acesso em
agosto de 2008.




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  • 1. ISSN 1678-7226 Revista Geográfica Acadêmica TUTORIAL DE CARTOGRAFIA GEOMORFOLÓGICA ARCGIS 9.2 e ENVI 4.0 Thallita Isabela Silva Sílvio Carlos Rodrigues Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Geografia Laboratório de Geomorfologia e Erosão dos Solos Programa Institucional de Bolsas do Ensino de Graduação – PIBEG UBERLÂNDIA, 2009
  • 2. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA 4 1.1. Cartografia Geomorfológica 4 1.2. Proposta de cartografação geomorfológica de Jurandyr L. S. Ross (1992) 6 1.3. Tecnologias para a elaboração de documentos cartográficos 8 2. VISÃO GERAL DOS SOFTWARES EMPREGADOS 11 2.1. Ambiente ArcGIS 11 2.1.1. AcCatalog 11 2.1.2. ArcMap 12 2.1.3. ArcToolbox 12 2.2. Ambiente ENVI 13 3. MONTAGEM DA BASE DE DADOS 16 3.1. Download da base geológica 17 3.2. Download SRTM 19 4. EXECUÇÃO DE TAREFAS NOS PROGRAMAS ArcGIS 9.2 e ENVI 4.0 21 4.1. Programa ArcGIS 9.2 21 4.1.1. Iniciando o ArcMap (ArcGIS) 21 4.1.2. Importando arquivos 23 4.1.3. Criando polígonos 24 4.1.4. Utilizando a ferramenta “Clip” (Recortar) 27 4.1.5. Delineando as Unidades Morfoestruturais 29 4.1.6. Criando o TIN 32 4.1.7. Trabalhando a elevação (elevation) 35 4.1.8. Trabalhando a declividade (slope) 38 4.2. Programa ENVI 4.0 41 4.2.1. Iniciando o ENVI 4.0 41 4.2.2. Gerando a imagem “Shaded Relief” 42
  • 3. 5. CRIAÇÃO DAS UNIDADES MORFOESCULTURAIS (ArcGIS) 45 5.1. Classificação por Máxima Verossimilhança 45 5.2. Separando as Unidades Morfoestruturais 47 5.3. Separando por Unidades Morfoestruturais a Imagem Classificada, a Imagem da SRTM e a Imagem Sombreada 48 5.4. Analisando cada Unidade Morfoestrutural 49 5.4.1. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná 49 5.4.2. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do São Francisco 56 5.4.3. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar Cenozóica 57 5.4.4. Unidade Morfoestrutural Faixa de Dobramentos 57 5.4.5. Unidade Morfoestrutural Intrusões Dômicas/Ígneas 57 5.5. Finalizando o mapa de Unidades Morfoesculturais 58 6. CRIAÇÃO DE LAYOUTS DE IMPRESSÃO/VISUALIZAÇÃO 59 7. REFERÊNCIAS 63
  • 4. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ INTRODUÇÃO Este tutorial objetiva a orientação de estudantes, para a confecção de um mapeamento geomorfológico. Será apresentado o referencial teórico-metodológico acerca da cartografação do relevo e os procedimentos operacionais realizados com o auxílio de técnicas de Geoprocessamento utilizando, principalmente, o programa ArcGIS 9.2 e de modo secundário, o ENVI 4.0, através de um passo-a-passo ilustrado. Tal trabalho é resultado de bolsa de iniciação científica, financiada pelo Programa Institucional de Bolsas do Ensino de Graduação – PIBEG e subsidiada pelo Laboratório de Geomorfologia e Erosão dos Solos – LAGES, ambos da Universidade Federal de Uberlândia. 3
  • 5. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA 1.1. Cartografia Geomorfológica A ciência cartográfica constitui-se numa importante ferramenta para as Ciências da Terra (Geociências), pois compreende a representação do espaço, das diversas variáveis que compõem a superfície terrestre, enfocando múltiplos aspectos tal qual a necessidade do pesquisador. Sabendo-se que a história dos mapas é mais antiga que o próprio advento da escrita, compreende-se que desde as épocas remotas, os mapas exerciam grande importância na vida dos seres humanos. Segundo Rosa (2004), “a produção de mapas cresce proporcionalmente ao crescimento da população, de forma a atender seus interesses nos mais variados ramos de atividade”. Isso nos mostra que a ciência cartográfica é indispensável e está em constante aperfeiçoamento. No caso da Geomorfologia, que, de acordo com Guerra (1972), é a ciência que estuda as formas do relevo, a sua gênese, estrutura, natureza das rochas, o clima da região e as diferentes forças endógenas e exógenas que, de forma geral, entram como fatores modeladores do relevo terrestre; a cartografia geomorfológica torna-se um dos mais importantes meios de comunicação e análise dos resultados obtidos para essa ciência. As diversas análises geomorfológicas, as quais foram citadas anteriormente, tornam-se muito mais ricas, lógicas e melhor entendidas quando acompanhadas de documentos cartográficos nos quais estejam espacializadas. Conforme Doné (1981): Através de cartas são mostradas claramente os objetos e fenômenos estudados e suas correlações, auxiliando na ordenação do espaço, no grupamento dos diversos fatos geomorfológicos e na caracterização regional. São indispensáveis para o conhecimento científico e para as atividades práticas durante diversas etapas de pesquisa, exploração e modificação da superfície da terra pela sociedade. (p.85) Os mapas geomorfológicos apresentam, em contrapartida aos demais mapas temáticos, um grau de complexidade maior no sentido da representação dos elementos indispensáveis para a análise geomorfológica, uma vez que, de acordo com Ross (2007), apesar da comunidade de geomorfólogos apresentarem unanimidade de conteúdo geral para a representação nos mapas, sendo basicamente informações sobre os tipos de formas de relevo, gênese e idade; a maior problemática que pode ser traçada é a questão 4
  • 6. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ da (des) padronização da representação cartográfica, visto que ainda não se chegou a um modelo de uniformização que atendesse os diversos interesses dos estudos geomorfológicos. Segundo Ferreira (2005), desde a década de 1960 “este assunto já era discutido nos encontros e comissões científicas por diversos geógrafos e geomorfólogos”. Em 1981, Doné colocou que, apesar das várias discussões acerca da Cartografia Geomorfológica, ainda parecia “estar longe um método unificado internacional como aquele apresentado para cartas geológicas”. A mesma autora coloca a questão das diferenças freqüentes encontradas em mapas geomorfológicos no âmbito das classificações taxonômicas. Por exemplo: na Suíça, país de grande contribuição para a cartografia geomorfológica, por iniciativa de Annaheim, foi fundada em 1944 a Sociedade Geomorfológica Suíça, sendo possível para este país, montar uma legenda padrão. Outras concepções podem também ser citadas, como o “sistema Tricart” (francês), o sistema ITC (holandês) e o sistema das legendas padrão montadas na República Federal da Alemanha. Desta forma, ainda hoje, observa-se a falta de uma padronização que possa ser entendida e compartilhada no âmbito internacional. Também, a respeito dessa abordagem, Ferreira (2003) elabora um paralelo entre alguns dos sistemas da Cartografia Geomorfológica, destacando a metodologia de Ross e de Salome & Van Dorsser, este último que “apresenta uma comparação entre seis modelos de representação cartográfica do relevo de uma mesma área, mostrando e comparando os diferentes resultados obtidos pelas diferentes técnicas” (SOUZA, 2006). No Brasil, podemos citar o Projeto RADAMBRASIL, cujo objetivo foi o “mapeamento integrado dos recursos naturais renováveis e não renováveis do Território Brasileiro a partir da interpretação de imagens de radar e de outros sensores” (RADAMBRASIL, 1983), como também os pressupostos teóricos de Jurandyr L. S. Ross (1992), em cujo trabalho: a preocupação básica é nortear a execução de estudos técnicos de caráter geomorfológico engajado ao planejamento sócio-econômico e ambiental com a utilização de imagens de radar e satélites e o controle sistemático de campo. Tem como fim a geração de uma cartografia geomorfológica integrada de leitura direta e que subsidie o planejamento ambiental em espaços físico-territoriais de diferentes dimensões. (ROSS, 1992) 5
  • 7. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Além disso, podemos citar a dissertação de mestrado de Souza (2006), que se intitula: “Representação gráfica de feições lineares do relevo em meio digital: proposta de aplicação de simbologia linear na cartografia geomorfológica”. Neste estudo o autor coloca a questão da despadronização existente na Cartografia Geomorfológica enfocando os aspectos ligados aos avanços da informática e elabora simbologias que representam as características do relevo, na proposta de uma padronização dos elementos semiológicos. A Cartografia Geomorfológica, atualmente, têm ganhado grandes contribuições a partir da evolução tecnológica. As novas tecnologias, calcadas no Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, oferecem à Geomorfologia recursos imprescindíveis para o êxito de várias pesquisas. Observa-se, no entanto, que essa área não dispõe de muitos recursos didáticos que possibilitem um melhor aprendizado, ou seja, é praticamente escasso, documentos e/ou trabalhos que facilitem o aprendizado de Cartografia Geomorfológica, e ao mesmo tempo em que tragam metodologias e técnicas de mapeamento voltadas para o público estudantil. Para subsidiar a elaboração do mapeamento geomorfológico neste tutorial, toma- se como referencial metodológico os pressupostos de Jurandyr L. S. Ross (1992) que serão descritos a seguir. 1.2. Proposta de cartografação geomorfológica de Jurandyr L. S. Ross (1992) A cartografação geomorfológica deve mapear concretamente o que se vê e não o que se deduz da análise geomorfológica, portanto em primeiro plano os mapas geomorfológicos devem representar os diferentes tamanhos de formas de relevo, dentro da escala compatível. Em primeiro plano deve-se representar as formas de diferentes tamanhos e em planos secundários, a representação da morfometria, morfogênese e morfocronologia, que têm vínculo direto com a tipologia das formas. (Ross, 1992:25) De acordo com a citação acima, pode-se dizer que a escala de abordagem é um item essencialmente importante para as análises geomorfológicas, desta forma, trabalhar-se-á com uma escala relativamente pequena (1: 250.000), o que garantirá a representação de compartimentos maiores do relevo, como as Unidades Morfoestruturais e as Unidades Morfoesculturais, que serão descritas em conseguinte. 6
  • 8. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Ross (1992) propõe a classificação taxonômica do relevo que apóia-se fundamentalmente no aspecto fisionômico das diferentes formas e tamanhos de relevo, baseado na gênese e na idade dessas formas, tendo em vista o significado morfogenético e as influências estruturais e esculturais no modelado. A classificação em táxons se dá da seguinte maneira: 1º táxon: Unidades Morfoestruturais. É a maior forma de relevo, sua idade e história genética são mais antigas que as Unidades Morfoesculturais esculpidas em seu interior. Exemplo: Bacia Sedimentar do Paraná. 2º táxon: Unidades Morfoesculturais. São de dimensões inferiores às das Unidades Morfoestruturais, e com idade bem menor. Exemplos: Planalto Paranaense, Depressão Periférica paulista. 3º táxon: Unidades Morfológicas ou de Padrões de Formas Semelhantes. Estas retratam um determinado aspecto fisionômico decorrente das influências dos processos erosivos mais recentes e posteriores àqueles que esculpiram os planaltos e depressões. Exemplos: Padrão em morros, Padrão em colinas. 4º táxon: Tipos de formas de relevo. Referem-se a cada uma das formas de relevo encontradas nas Unidades Morfológicas ou de Padrões de Formas Semelhantes. Exemplo: Em um Padrão em morros, cada morro que faz parte desse padrão possui características que o diferencia dos demais. 5º táxon: Tipos de Vertentes. Representa os tipos de vertentes contidas em cada forma de relevo, sendo assim, de gênese e idade mais jovens. Exemplos: vertentes côncavas, convexas, aguçadas, etc. 6º táxon: Formas de processos atuais. Refere-se às formas de relevo bem menores e muito mais recentes, que surgem ao longo das vertentes por processos geomórficos e até mesmo por ação antrópica. Exemplos: sulcos, ravinas, voçorocas. As Unidades Morfoestruturais constituem as estruturas que sustentam o relevo, o qual demonstra um aspecto escultural que remonta a ação do tipo climático atual e pretérito que atuaram/atuam na estrutura. Os aspectos esculturais constituem as Unidades Morfoesculturais. Sendo assim, as morfoestruturas e morfoesculturas são resultados da ação dinâmica dos processos endógenos e exógenos. (ROSS, 1992) A proposta da classificação em táxons constitui a base teórico-metodológica, levantada pelo autor em questão, que apresenta também em seu trabalho, os procedimentos técnicos e operacionais de cartografação inspirados no Projeto RADAMBRASIL. 7
  • 9. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Os conjuntos de Padrões de Formas Semelhantes foram classificados segundo conjuntos de letras símbolos acompanhados por um conjunto numérico. Os padrões de formas podem ser de Acumulação, representadas por planícies de diversas gêneses (planícies fluviais, planícies marinhas, etc.) e de Denudação, ou seja, esculpidas pela erosão, como morros, colinas, serras, entre outros. De acordo com Ross (1992), é possível fazer a leitura dos índices dos graus de entalhamento dos vales, bem como estabelecer a dimensão interfluvial média dos mesmos. Desta forma, Ross se inspirou nos trabalhos do RADAMBRASIL, e elaborou a Matriz dos Índices de Dissecação do Relevo da seguinte forma: Dimensão interfluvial média (classes) Grau de entalhamento Muito Muito dos vales (classes) Grande Média Pequena grande pequena (2) (3) (4) (1) (5) 1.750 a 3.750 750 a 1.750 250 a 750 > 3.750 <250 Muito fraco (1) < 20 m 11 12 13 14 15 Fraco (2) 20 a 40 m 21 22 23 24 25 Média (3) 40 a 80 m 31 32 33 34 35 Forte (4) 80 a 160 m 41 42 43 44 45 Muito forte (5) > 160 m 51 52 53 54 55 Quadro 01: Matriz dos índices de dissecação do relevo. Fonte: ROSS, 1992. Assim, as identificações dos Padrões de Formas Semelhantes são extraídas da Matriz dos Índices de Dissecação do Relevo, sendo que, as formas Agradacionais (acumulação), são representadas pela letra maiúscula “A” acompanhadas de duas outras letras que determinam a gênese e o processo de geração da forma de agradação, por exemplo: Apf (Forma Agradacional de planícies fluviais), Apm (Forma Agradacional de planícies marinhas). Estas formas não recebem os algarismos, pois não apresentam dissecação por erosão. Já as formas Denudacionais (dissecação) são representadas pela letra “D” e também acompanhadas de outras duas letras que indicam o processo morfogenético gerador da forma, que podem ser: (a) topos aguçados, (c) convexos, (t) tabulares ou (p) absolutamente planos. A combinação dessas letras juntamente com os algarismos da Matriz (Figura 1), informa o tipo de modelado presente. Por exemplo: Da32, significa forma denudacional de topo aguçado com entalhamento de vale de índice 3 (20 a 40 m) e dimensão interfluvial de tamanho grande – 2 (700 a 1500 m). 8
  • 10. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Os tipos de vertentes são identificados da seguinte maneira: Ve (vertente tipo escarpa), Vc (tipo convexa), Vr (retilínea), Vcc (côncava), Vpp (em patamares planos), Vpi (em patamares inclinados), Tc (topos convexos), Tp (topos planos), entre outras. 1.3. Tecnologias para a elaboração de documentos cartográficos As últimas décadas têm sido marcadas por grandes avanços tecnológicos, desde a invenção dos microcomputadores até a elaboração dos mais sofisticados softwares e hardwares que integram a gama de benefícios gerados a partir das inovações da ciência. Uma área que vêm se destacando é a do Sensoriamento Remoto, o qual permite a obtenção de informações de objetos ou alvos, sem que se tenha contato físico com os mesmos, envolvendo basicamente duas fases: a fase de aquisição e a fase de utilização de dados. Na primeira, são fornecidas informações acerca da radiação eletromagnética, dos sistemas sensores, do comportamento espectral dos alvos, entre outros. Na segunda fase, têm-se as diferentes possibilidades de utilização dos dados, tanto para a Geomorfologia, quanto para a Geografia como um todo e outras ciências como a Geologia, Pedologia, Hidrologia, Agronomia, etc. (ROSA, 2004). Desta forma, as técnicas de Sensoriamento Remoto propiciam de maneira rápida, precisa e segura a aquisição dos dados de uma dada área de interesse. O Geoprocessamento, termo amplo que abrange diferentes técnicas de tratamento e manipulação de dados geográficos a partir da utilização de programas computacionais, oferece como uma de suas técnicas o SIG (Sistema de Informação Geográfica), que “integra operações convencionais de bases de dados, com possibilidades de seleção e busca de informações e análise estatística, conjuntamente com possibilidades de visualização e análise geográfica oferecida pelos mapas” (ROSA, 2004). Assim sendo, a utilização de SIGs têm-se intensificado no âmbito das análises geomorfológicas, uma vez que otimiza os trabalhos nessa esfera de conhecimento, a partir da premissa de que é necessário conhecer a técnica, fazer uma escolha adequada da legenda associada à escala cartográfica, além de uma eficaz interpretação visual dos fatos geomórficos e de sua gênese (SOUZA, 2006). Com relação aos produtos de Sensoriamento Remoto, gerados a partir de sensores que captam a radiação eletromagnética refletida ou emitida por alvos terrestres ou atmosféricos, os mesmos podem ser classificados de acordo com os tipos de 9
  • 11. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ sensores, ativos (emissores e receptores de ondas) e passivos (apenas receptores de sinais). Os sensores ativos podem apresentar visada vertical e vertical/lateral em relação à superfície, como é o caso do RADAR, termo que significa Radio Detection and Ranging (detecção e medição de distâncias por ondas de rádio) (CARVALHO E BAYER, 2008). De acordo com Rosa (2007), o princípio básico de funcionamento de um radar ativo é a emissão de sinais de rádio, sendo que tais sinais são refletidos pelos objetos e retornam ao sensor, para o processamento do tempo decorrido entre a emissão e recepção. Tal sensor apresenta uma grande vantagem, pois sendo um sensor ativo tem a possibilidade de operar à noite, além de não depender das condições atmosféricas. Os produtos SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), traduzido como Missão Topográfica de Radar Transportado, constituem parte do conjunto de imagens de Radar, sendo que apresentam sensores com visada vertical e lateral, com capacidade de reproduzir três dimensões espaciais do relevo: latitude, longitude e altitude (x, y, z), ou seja, trata-se de um modelo digital do terreno (CARVALHO e BAYER, 2008). Atualmente, nota-se o uso crescente dos dados matriciais de SRTM, que pode servir como apoio em estudos geológicos, hidrológicos, ecológicos, geomorfológicos, entre outros. Em particular, no caso da Geomorfologia, observa-se nessas imagens um bom aparato para análises quantitativas e/ou qualitativas do relevo, que, conforme Carvalho e Bayer (2008), são importantes especialmente na confecção de perfis topográficos, mapas de hipsometria e declividade, além de outros produtos relacionados à topografia. Este tipo de produto é bem operacionalizado no ArcGIS, um conjunto de programas que constituem um SIG, desenvolvido pela ESRI. A seguir, iremos tecer uma visão geral dos softwares empregados na execução deste tutorial, sendo importante ressaltar que o mesmo centraliza-se no programa ArcGis 9.2, no entanto, outro software será trabalhado para execução de funções que não se desenvolvem da maneira desejada neste último. Assim, podemos citar o programa ENVI 4.0 que nos auxiliará melhor em determinadas funções. 10
  • 12. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 2. VISÃO GERAL DOS SOFTWARES EMPREGADOS 2.1. Ambiente ArcGIS A plataforma ArcGIS baseia-se na estrutura de três aplicativos: ArcCatalog, ArcMap e ArcToolbox. “A utilização destas três sub-aplicações permite ao utilizador desempenhar qualquer tarefa simples ou complexa, incluindo a gestão de dados geográficos, construção de cartografia, análise espacial, edição avançada de dados ou ligação a base de dados externas” (TROCADO, 200-?). A versão utilizada para este tutorial foi o ArcGIS 9.2. 2.1.1. ArcCatalog Este aplicativo permite a gestão das informações geográficas, ou seja, é um gerenciador de arquivos, onde se inicia muitos projetos de gestão de dados geográficos. O ArcCatalog é o local onde se é possível criar e manejar arquivos e pastas, possui funcionalidades similares ao Windows Explorer, na realização de tarefas como: visualizar, copiar, mover, recortar, renomear, deletar, etc., ou ainda funções espaciais específicas como: criar e editar metadados, visualizar o conteúdo dos dados espaciais e tabelas, conectar-se a servidores de dados espaciais, além da interação com os outros módulos. Ainda no ArcCatalog é possível fazer pesquisas para localizar os dados, baseadas no nome, no local ou nos metadados. A figura a seguir representa a janela de trabalho do ArcCatalog: 11
  • 13. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 2.1.2. ArcMap O ArcMap constitui um aplicativo de visualização, análise, edição e exportação de mapas. É nele que será definida a informação a ser estudada e a forma de visualização, sendo que, neste local qualquer conjunto de dados (geográficos e/ou alfanuméricos) são acrescidos em formato de layer. O ArcMap é um conjunto de layers de informação no qual é possível executar um conjunto de funcionalidades. Um layer representa um conjunto homogêneo de entidades geográficas existente numa determinada fonte. Como exemplo podemos citar que numa sessão ArcMap pode existir um layer representando as unidades da federação de um país, outro que represente a rede de drenagem, outro representando as rodovias, entre outros. A figura a seguir representa a janela de trabalho do ArcMap: 2.1.3. ArcToolbox O ArcToolbox é o aplicativo de geoprocessamento propriamente dito, ou seja, é nele que é disponibilizado acesso a todas as funcionalidades de processamento de dados. Ele oferece mais de 100 ferramentas para este tipo de utilização, sendo usado na 12
  • 14. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ análise de informações georreferenciadas conforme o interesse da pesquisa. Grande parte das ferramentas disponíveis neste módulo propõe-se a resolver questões como conversão entre formatos de dados, execução de operações de análise espacial, operações de transformação de coordenadas entre diferentes sistemas e operações de construção de topologia. A figura seguinte representa o ArcToolbox com seu conjunto de funcionalidades: 2.2. Ambiente ENVI O programa Envi apresenta uma interface gráfica de uso ("Graphical User Interface", GUI) que possibilita interações gráficas entre as funções e os dados com grande facilidade. O software possui várias ferramentas capazes de extrair diversos produtos das imagens da SRTM, semelhantes aos produtos também extraídos através do software ArcGIS, além de inúmeras funções relacionadas ao processamento de imagens. Para ter acesso ao manual completo do ENVI, basta acessar o link: <www.envi.com.br/downloads>. Aqui não entraremos em detalhes acerca das diversas funcionalidades do ENVI 4.0, pois, em princípio, utilizaremos apenas uma de suas ferramentas: a geração de “Shaded Relief” (Relevo sombreado), que se mostrou mais adequada às nossas análises, do que o modelo sombreado gerado a partir do ArcGIS. A seguir serão apresentadas as principais janelas existentes no programa ENVI 4.0. Ao abrir o programa, inicialmente aparece somente o seu menu principal, a partir do qual o usuário tem à sua disposição toda funcionalidade do ENVI, sem ter que 13
  • 15. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ chamar módulos a parte. Recomenda-se deixar essa barra de menu sempre visível, na parte superior da tela.¹ “O menu da janela gráfica (ou menu do display), estará disponível sempre que for aberta uma imagem (através do comando “Arquivo -> Abrir Imagem ...”). Ele encontra-se acima da imagem e é idêntico ao mostrado na figura abaixo. O menu da janela gráfica controla todas as funções de tela, como "linkar" imagens, examinar perfis, tratar imagens com aumento de contraste, produzir superposições, definir regiões de interesse, determinar as características das janelas de visualização e gravar as imagens em diferentes formatos de saída e fazer a impressão, localizar a posição de pixel, editar pixels (espacialmente e espectralmente), carregar dispersogramas e animações, etc.” ¹ “A janela principal mostra a imagem na resolução total (um pixel da imagem/corresponde a um pixel na tela), que/depende da resolução gráfica da tela e da placa de vídeo do computador. A moldura vermelha mostra o tamanho da janela de ampliação.” ¹ “A janela global ou Scroll Window apresenta a imagem completa em resolução reduzida; a moldura vermelha indica a parte da imagem correspondente à janela 14
  • 16. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ principal. A parte da imagem visualizada em resolução verdadeira na janela principal pode ser selecionada clicando e arrastando a moldura vermelha na janela global, ou simplesmente clicando com botão esquerdo no pixel que você quer centralizar na imagem principal.” ¹ “A janela de ampliação ou Zoom window mostra a imagem ampliada. O fator de ampliação é mostrado no topo da janela ao lado de "Zoom"; clicar com o botão esquerdo nos quadradinhos vermelhos diminui “–” ou aumenta “+” o fator do zoom.” 1 1 Trechos extraídos do Guia do Envi em Português – Sulsoft Serviços de Processamento de Dados Ltda. 15
  • 17. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 3. MONTAGEM DA BASE DE DADOS Para a confecção do mapa geomorfológico, objetivo deste tutorial, é necessária uma base de dados previamente estabelecida. Esta base será constituída de informações necessárias para a análise geomorfológica, como se segue: base geológica, para a construção do mapa de compartimentação morfoestrutural; base hidrográfica, referente à rede de drenagem; imagem SRTM, referente ao modelo digital de elevação (DEM), o qual nos permite obter informações em três dimensões espaciais (x, y, z). Primeiramente, crie um diretório específico para o armazenamento e manejo dos dados que serão obtidos. No menu “Iniciar”, procure “Meu Computador”, em seguida “Disco Local”, que pode ser “C:” ou “D:”, entre outros, dependendo da configuração atual do computador do usuário. Dentro do disco local, crie uma nova pasta e nomeie-a como, por exemplo, “base_dados”. Criado então o diretório específico, que servirá para uma melhor adequação aos passos descritos nesta apostila, partiremos para a busca dos dados na internet. A figura a seguir apresenta a localização da área selecionada para este tutorial, mas mostra também, as diversas opções disponíveis, dentro do estado de Minas Gerais, caso o usuário deseje utilizar outra área para realizar os testes aqui propostos. É importante ressaltar que a base geológica, cujo download será descrito posteriormente, inicialmente será de toda a extensão do território de Minas Gerais, visto que a mesma não está disponibilizada na articulação de 1: 250.000. 16
  • 18. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 3.1. Download da base geológica A base geológica, juntamente com a rede de drenagem, pode ser adquirida no site do Serviço Geológico do Brasil – CPRM: <http://www.cprm.gov.br/>. Nesta página, prossiga até o link “GEOBANK”, na aba “Destaque” no lado direito da tela. Na sequência, o usuário será direcionado a uma nova janela, na qual, na opção “Downloads” deverá selecionar “Arquivos Vetoriais”. 17
  • 19. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 18
  • 20. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Após esse procedimento, o usuário será direcionado para uma nova página, onde o mesmo deverá criar um cadastro e, assim, depois de fazer o login, será direcionado para outra página onde poderá fazer os downloads do seu interesse, sendo que, para essa apostila, deverão ser utilizados os arquivos referentes ao Estado de Minas Gerais. Na nova página, prossiga ao seguinte: “Grupos de Mapas” > “Mapas Geológicos Estaduais” > “Minas Gerais”. Aguarde o início do download e salve o novo arquivo no diretório criado anteriormente. Será necessário fazer o download, também, do mapa do estado de São Paulo, pois conforme se verificará posteriormente, a área selecionada para a aplicação do tutorial, correspondente à folha SE-23-Y-C, abrange uma pequena área do estado paulista (o que pode ocorrer ou não, dependendo das áreas que se desejam mapear). Os arquivos deverão ser salvos no diretório específico. 3.2. Download SRTM As imagens SRTM, são facilmente encontradas no site da EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, Brasil em Relevo: <http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/>. Neste site, clique no link “Dados para download”. 19
  • 21. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Em seguida, abrirá uma página de “Download do SRTM”, onde deverá ser selecionado o Estado referente à área de estudo. Selecione “MG”. Abrirá uma imagem do estado com a articulação compatível com a escala 1: 250.000, sendo que os modelos se encontram no Sistema de Coordenadas Geográficas e Datum WGS84. Basta clicar sobre uma das cartas articuladas, para que abra a página de download da mesma. Neste caso, selecione a Carta SE-23-Y-C. Após ter feito o download, salve o arquivo no diretório específico já criado. 20
  • 22. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4. EXECUÇÃO DE TAREFAS NOS PROGRAMAS ArcGIS 9.2 e ENVI 4.0 4.1. Programa ArcGIS 9.2 4.1.1. Iniciando o ArcMap (ArcGIS) Para iniciar o programa ArcMap, no menu “Iniciar” do computador, prossiga até “Todos os programas” > “ArcGIS”, e em seguida clique sobre “ArcMap”. Assim que o programa inicializar, será possível definir a abertura de um novo mapa (A new empty map) ou de um projeto já existente (An existing map). Iremos iniciar o novo projeto, então selecione a opção “A new empty map”. É necessário, neste primeiro passo, acertar as configurações das unidades de trabalho e o sistema de projeção cartográfica mais adequada para o tipo de trabalho que se quer realizar. Nesta apostila, a base de dados utilizada será trabalhada com o Sistema de Coordenadas UTM (Universal Transversa de Mercator). Esse sistema é baseado em coordenadas métricas, definidas para cada um dos 60 fusos divididos em 6° longitudinais cada um. É importante que o usuário, quando da utilização do sistema 21
  • 23. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ UTM, conheça a zona de localização da área de estudo e esteja ciente dos metadados referentes aos seus arquivos. O datum referente é o WGS 1984 para o fuso 23, que corresponde à área a ser mapeada. Na barra de menus, , clique em “View” > “Data Frame Properties”, em conseguinte abrirá uma nova janela, onde deverá ser selecionada a aba “Coordinate System” > “Select a Coordinate System” > “Prefefined” > “Projected Coordinate System”. Na sequência, ao mostrar os itens da opção “Projected Coordinate Systems”, selecione “Utm” e escolha o tipo de datum que mais se adéqua aos seus dados. Neste caso, deve-se selecionar “WGS 1984” > “WGS 1984 UTM Zone 23S” > “Ok”. 22
  • 24. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Outro passo importante necessário é a habilitação de todas as extensões do programa ArcMap. Para tal, na barra de ferramentas superior, em “Tools”, vá em “Extensions” e na nova janela habilite todas as extensões existentes. Assim feito, clique em “Close”. 4.1.2. Importando arquivos Uma vez configurado o sistema de projeção, iremos agora, importar os arquivos necessários. Para isso, clique no ícone “Add Data”, , localizado na barra de ferramentas superior. Abrirá uma nova janela, em que o usuário deverá buscar o diretório que armazena seus arquivos. Conforme fora explicado anteriormente, para o mapeamento da Folha SE-23-Y-C é necessário a utilização dos arquivos dos estados de Minas Gerais e São Paulo, portanto, o usuário deverá conter dentro do diretório específico uma pasta para o estado de Minas Gerais e outra para São Paulo, contendo cada uma delas três arquivos, sendo eles, três pastas, a saber: “Litologia”, “Hidrografia”, “Estrutura”, além da imagem no formato TIF, referente à SRTM, com o nome de “SE-23-Y-C”. Inicialmente, trabalharemos com a confecção do mapa morfoestrutural, correspondente ao 1º táxon na classificação de Ross (1992). Desta forma, no diretório “Minas Gerais” importe o arquivo vetorial existente dentro da pasta “Litologia”, o qual se chama “minas_lito.shp”. Faça o mesmo com os arquivos vetoriais da pasta “Hidrografia” (são dois, um referente à rede de drenagem e outro à represa, sendo o primeiro em formato de linha e o segundo em polígono). Assim também deverá ser feito para os arquivos referentes ao estado de São Paulo e também com a imagem “SE-23-Y- C”. 23
  • 25. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Caso a imagem da SRTM apareça escura na vista do “ArcMap”, é preciso configurá-la. Assim, com o botão direito do mouse clique sobre a imagem na guia “Layers”, vá em “Properties” > “Simbology” > “Stretch” > “Type” > “Minimum- Maximum” > “Ok”. Salve o seu projeto no ícone “Save” , no diretório específico já criado, pode-se nomeá-lo como “Meu_projeto”. Após a importação dos dados, iremos recortar a área de estudo, delimitada pela folha SE-23-Y-C nos demais arquivos que integram todo o estado de Minas Gerais e São Paulo. Para isso utilizaremos o “ArcTollbox”, representado pelo ícone , também localizado na barra de ferramentas superior. Este aplicativo, conforme já foi descrito anteriormente, é de grande importância e deverá permanecer ativo, para posteriores usos. Antes disso, é necessário criar um polígono sobre os limites da imagem “SE-23-Y-C”. 4.1.3. Criando polígonos Com o botão direito do mouse clique sobre a barra de ferramentas, aparecerá uma guia com diversas opções, entre as quais deverão ser selecionadas “Editor” e “3D Analyst”. Arraste as novas guias abertas até a barra de ferramentas já existente, até que as mesmas se compactem junto às outras. 24
  • 26. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ É necessário criar um arquivo “shapefile” no “ArcCatalog”, para iniciar a sua edição com os limites da imagem que se deseja. Abra o “ArcCatalog” e neste, procure o diretório específico para a armazenagem dos seus dados. Clique com o botão direiro do mouse, “New” > “Shapefile” e na nova janela, dê um nome para o novo Shape, como por exemplo, “recorte”, e em “Feature Type” selecione a opção “Polygon” e marque as opções “Coordinates will contain M values. Used to store route data.” e “Coordinates will contain Z values. Used to store 3D data.”. É importante selecionar o sistema de coordenadas do novo shape, portanto, vá em “Edit” e na nova janela “ Select” > “Projected Coordinate Systems” > “Utm” > “WGS 1984” > “WGS 1984 UTM Zone 23S” > “Add” > “Ok”. Feche o “ArcCatalog”. De volta ao “ArcMap”, na opção “Add Data”, importe o shape “recorte”, criado anteriormente. Na barra de ferramentas, em “Editor” selecione “Start Editing”, e na nova janela, procure o arquivo a ser editado, no caso “recorte” > “Ok”. 25
  • 27. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Na guia “Layers”, desmarque todos os arquivos, com exceção do “recorte” e do “SE-23-Y-C”. Na barra “Editor”, em “Task” selecione “Create a new feature” e no ícone “Sketch Toll” , selecione o lápis. Agora, desenhe o polígono sobre os limites da imagem SRTM, que deverá ter o formato de um retângulo, desta forma, para iniciar a edição basta clicar uma vez, em seguida clicar em cada vértice necessário e para finalizar o polígono, dê um duplo clique. Terminado o processo, prossiga até “Editor” > “Stop Editing” e salve sua edição. O polígono deverá ter essa aparência: Fique sabendo: Para modificar informações de polígonos em sua tabela de atributos, prossiga até a barra “Editor” > ícone “Attributes” , aparecerá uma pequena janela, onde é possível modificar a informação dos atributos. (Pode ser aplicado em outros casos, neste não é necessário). Para editar o retângulo criado, como modificar a cor, o tipo de preenchimento, etc., deve-se clicar com o botão direito sobre o “recorte” > “Properties” > “Simbology” e escolher na opção “Features” > “Single symbol” > “Symbol” as cores e o preenchimento desejáveis. Neste caso, pode-se escolher a opção sem preenchimento (Hollow) com a cor da linha preta. 26
  • 28. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4.1.4. Utilizando a ferramenta “Clip” (Recortar) A ferramenta “Clip” será utilizada para reduzir os arquivos inteiros (Litologia, Hidrografia) para o tamanho da área de interesse, referente à carta na escala 1: 250.000. Na guia do “ArcToolbox”, selecione “Analysis Tools” > “Extract” > “Clip”, abrirá uma nova janela em que o usuário deverá selecionar o arquivo de entrada e o de execução do “Clip”. O de entrada será o arquivo que se deseja recortar e o de “Clip” será o arquivo que norteará o recorte. Desta forma, na opção “Input features”, clique na setinha à direita, onde aparecerá os arquivos vetoriais existentes, e escolha, sem uma ordem especial, por exemplo, “minas_lito”. Em “Clip Features” selecione “recorte”, o polígono editado anteriormente e que corresponde à área de interesse. Em “Output Feature Class” selecione um local no ícone para salvar o novo “Clip” e nomeie-o como “rec_lito”. Clique em “Ok”, assim, abrirá uma nova janela, então aguarde o procedimento concluir e clique em “Close”. 27
  • 29. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ A imagem resultante terá esta aparência, observe que na parte baixa da imagem falta informação, que será preenchida com o recorte dos arquivos do estado de São Paulo. Faça o mesmo procedimento para os arquivos “minas_unifilar” e “minas_bifilar”, renomeando os resultados, respectivamente, como “rec_hidro” e “rec_represa”. Assim também deve ser feito com os arquivos referentes ao estado de São Paulo para preencher a parte vazia que ficou no recorte das informações de Minas Gerais, a saber: “sp_lito” e “sp_ unifilar” que deverão ser renomeados, respectivamente, “rec_sp_lito” e “rec_sp_hidro”. Os novos shapes serão inseridos automaticamente na guia “Layers”, desta forma, não precisa-se mais dos outros arquivos inteiros (“minas_lito”, “minas_unifilar”, “minas_bifilar”, “sp_lito” e “sp_unifilar”), podendo os mesmos serem removidos através da opção: botão direito do mouse > “Remove”. Obs.: Não se esqueça de sempre salvar o projeto. Os novos arquivos podem ser editados quanto à cor, tipo de informação que aparece, etc. Para mudar as cores da hidrografia, siga o mesmo procedimento mostrado para editar o polígono “recorte”. Já no caso do arquivo “rec_lito”, o mesmo apresenta diversas informações, entre as quais podemos selecionar as de interesse. Essas informações podem ser averiguadas na tabela de atributos, clicando com o botão direito do mouse sobre “rec_lito” > “Open Attribute table”. Nesta tabela é possível visualizar todas as informações disponíveis da área que abrange o arquivo. As informações que deverão ser consideradas serão explicadas no tópico seguinte. 28
  • 30. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4.1.5. Delineando as Unidades Morfoestruturais Conforme já foi descrito, as Unidades Morfoestruturais constituem as estruturas que sustentam o relevo, daí sua grande importância para a Geomorfologia. Para construir o mapa de compartimentação morfoestrutural, o usuário deve possuir conhecimento prévio e acumulado acerca dos aspectos referentes à Geologia e conhecer os elementos/unidades e a idade que formam uma grande estrutura para proceder às análises morfoestruturais. Para este tutorial, tais procedimentos foram previamente realizados, portanto, encontram-se aqui os resultados das análises feitas e o passo-a- passo para o desenho da compartimentação morfoestrutural. Para o delineamento das Unidades Morfoestruturais, tomaremos como referência os padrões de idade (Eon) e tipo das rochas. Para tal, na guia “Layers”, clique com o botão direito do mouse sobre o layer “rec_lito”, vá em “Properties”, e na nova janela, em “Simbology” > “Categories” > “Unique values, many fields” > “Value fields” selecione na primeira opção “EON_IDAD_M” e na segunda opção selecione “CLASSE_ROC”, conforme o grau de aprofundamento que se deseja obter, pode-se levar em consideração, como um terceiro parâmetro, a Era geológica de determinado conjunto litológico, neste caso, a opção “ERA_MAXIMA”. Posteriormente, clique em “Add all values” e dê “ok”. A coloração pode ser modificada na paleta “Color Ramp”. E, neste caso, o mesmo procedimento deverá ser feito com o shape “rec_sp_lito”. 29
  • 31. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ O shape aparecerá na vista do ArcMap classificado de acordo com a idade e o tipo de rocha. Pode ocorrer, em alguns casos, que as informações estejam faltando, o que pode ser solucionado bastando apenas que o usuário consulte a tabela de atributos para verificar o restante das informações referentes àquele shape ou utilizar o ícone , clicando sobre as feições desejadas. Após termos desdobrado as informações de idade e tipos de rochas, será necessário utilizar a ferramenta “Dissolve” que extrai e unifica as informações semelhantes em um novo shapefile. Para tal, é necessário: na guia do ArcToolbox, clicar em “Data Management Tools” > “Generalization” > “Dissolve”. Assim abrirá uma janela, na qual em “Input features” deverá ser selecionado o shape “rec_lito”. Logo abaixo, em “Output Feature Class” deve-se selecionar um local para salvar o novo arquivo “Dissolve” e renomeá-lo se desejar. Em Dissolve_Field(s) deve-se selecionar os atributos especificados acima: “EON_IDAD_M” e “CLASSE_ROC”, clicar em “Ok” e aguardar o processamento. 30
  • 32. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Agora, no novo shape, clique com o botão direito do mouse e selecione “Open Attribute Table”. Na tabela de atributos insira uma nova coluna através da opção “Options” > “Add Field”. Na nova janela, em “Name” deve-se nomear a coluna, neste caso “Morfoestru”, em “Type” selecione “Text” e clique em “Ok”. Pronto, a nova coluna será adicionada. Morfoestru Feito isso, será necessário inserir a nomenclatura das Unidades Morfoestruturais à coluna criada na tabela de atributos. Para tal, na barra de ferramentas, clique em “Editor” > “Start Editing” e na nova janela selecione o caminho do arquivo de interesse e dê “ok”. Assim, o comando de edição estará aberto sendo possível inserir os nomes na 31
  • 33. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ tabela de atributos. Novamente, sobre o layer em edição clique com o botão direito do mouse e abra “Open Attribute Table”, a partir disso, basta editar na coluna “Morfoestru” os nomes de cada Unidade Morfoestrutural de acordo com as análises previamente realizadas acerca da idade e o tipo de rocha. Assim feito, em “Editor” clique em “Stop Editing” e salve suas edições. Para visualizar a compartimentação morfoestrutural, na janela de propriedades do layer específico, em “Simbology” > “Categories” > “Unique values” > “Value fields” selecione “Morfoestru”. Clique em “Add all values” e dê “ok”. Pode ocorrer que as Unidades Morfoestruturais se dividam em vários polígonos, o que pode dificultar os procedimentos que serão descritos no item 15, portanto, para resolver essa questão, utiliza-se a ferramenta “Dissolve” já descrita, inserindo em “Dissolve_Field” o atributo “Morfoestru”. Assim, o novo arquivo apresentará a generalização dos polígonos referentes à mesma unidade. No caso da Folha SE-23-Y-C, foi possível identificar cinco Unidades Morfoestruturais, sendo elas: Bacia Sedimentar do Paraná, Bacia Sedimentar Cenozóica, Bacia Sedimentar do São Francisco, Faixa de Dobramentos e Intrusões Dômicas/Ígneas. O novo arquivo aparecerá automaticamente na guia “Layers” e deverá ter essa aparência: 32
  • 34. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4.1.6. Criando o TIN A ferramenta “Triangular Irregular Network”, mais conhecida como TIN, é uma estrutura de grade triangular do tipo vetorial, apresenta topologia do tipo nó-arco que possibilita a representação de uma superfície através de um conjunto de faces triangulares interligadas. Cada um dos três vértices da face triangular armazena informações sobre a localização (x, y) e sobre os valores de altitude/elevação correspondente ao eixo z (COELHO, 2007). Para criar o TIN, precisaremos exatamente da imagem SRTM (SE-23-Y-C), a partir da qual, extrairemos as curvas de nível. Na barra de ferramentas, em “3D analyst”, prossiga até “Surface Analysis” > “Contour”. Na nova janela, em “Input surface” selecione SE-23-Y-C, na opção “Contour interval” escolha o intervalo entre as curvas, neste caso, colocamos o intervalo de 50 metros, devido ao tamanho da área de interesse. Em “Output features” selecione o local para salvar as curvas e nomeie-as, por exemplo, “curvas_nível”, dê “Ok” e aguarde o processamento. 33
  • 35. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ O arquivo será adicionado à paleta “Layers” automaticamente e terá essa aparência: Para prosseguir, com as curvas já geradas, clique em “3D analyst” > “Create Modify TIN” > “Create TIN From Features”. Na nova janela, em “Layers”, marque a opção “curvas_nível” e em “Output TIN” selecione um local para salvar o TIN a ser criado, “Ok”. Aguarde o processamento. 34
  • 36. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ A imagem criada terá essas feições: Como todos os outros arquivos, o “tin” também poderá ser editado. Clique com o botão direito do mouse sobre “tin” e selecione “Properties”. Na nova janela, abra a aba “Simbology”, desmarque a opção “Edge types” e remova-a (“Remove”). Na opção “Add”, é possível adicionar diferentes feições além da elevação (elevation), tais como a declividade (slope), o aspecto das vertentes (aspect), entre outros. Inicialmente, trataremos da elevação e declividade. Em “Add”, selecione a opção “Face slope with graduated color ramp” > “Add” e para fechar a janela “Add renderer” clique em “Dismiss”. 35
  • 37. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4.1.7. Trabalhando a elevação (elevation) Para a confecção do mapa hipsométrico (elevation), deve-se estabelecer primeiramente as classes de altimetria que mais se adéquam à área a ser mapeada. Na janela “Layer Properties”, deixe selecionada a opção “Elevation”. No quadrante “Classification” é possível estabelecer as classes altimétricas, sendo que, em “Classes” define-se o número das classes e em “Classify” o intervalo entre elas. Para o nosso caso, o número de classes será nove. A definição dos intervalos pode ser determinada de 100 em 100 metros. 36
  • 38. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Prossiga até “Classify”, abrirá uma nova janela, vá até a guia “Classification” > “Method” > “Manual”. Observe na guia “Classification Statistics”, o menor e o maior valor altimétrico, respectivamente, 500 e 1350. Desta forma, na guia “Break Values”, redigite as classes de 100 em 100 metros, podem-se definir as seguintes classes: 550 – 650 – 750 – 850 – 950 -1050 – 1150 – 1250 – 1350. Assim feito, clique em “Ok”. Recomenda-se fazer tal procedimento de baixo para cima, na ordem decrescente. 37
  • 39. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Ao retornar para a janela anterior, pode-se mudar as cores do mapa na opção “Color Ramp”, considerando, como um melhor parâmetro, cores mais fortes para as maiores altitudes e cores mais fracas para as menores. Ao clicar com o botão direito do mouse sobre as classes já estabelecidas, a opção “Flip Symbols” inverte a ordem das cores. Clique em “Ok”. O mapa hipsométrico resultante terá essa aparência: 38
  • 40. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4.1.8. Trabalhando a declividade (slope) O mapa de declividade tem o objetivo de demonstrar as inclinações de uma área em relação a um eixo horizontal. Serve como fonte de informações das formas do relevo, das aptidões agrícolas, riscos de erosão, restrições de uso e ocupação urbana, entre outros. Para a construção do mapa de declividade, é preciso estabelecer as classes de declive predominantes na área de interesse. O procedimento de classificação da declividade assemelha-se ao de hipsometria, pois são realizados na mesma janela de trabalho. Na guia “Layers”, clique com o botão direito sobre “tin” > “Properties”, e na nova janela, abra a aba “Simbology”, selecione a opção “Slope”. Iremos aqui definir as classes de declividade em cinco: “Classes” > 5 . Para classificar os intervalos, clique em “Classify”. Na nova janela aberta, prossiga até “Classification” > “Method” e selecione a opção “Manual”. Na guia “Break Values” edite os intervalos de classe. Aqui, selecionamos os intervalos de 0 – 2, 3 – 5, 6 – 12, 13 – 20, 20 – 50. Esta opção tornou- se viável com a observação do gráfico que estabelece a frequência dos graus de declividade, que se apresenta na forma de porcentagem. Em “Classification Statistics” são apresentados os valores mínimo e máximo de declividade encontrados na imagem, 39
  • 41. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ no entanto, os valores existentes apresentam erros gerados pelo próprio recorte/formato da imagem SRTM, não podendo ser levados em consideração, daí a importância da análise do gráfico de frequência. Após estabelecer as classes, clique em “Ok”. Ao retornar para a janela anterior, conforme já fora descrito no item antecedente, pode-se alterar a coloração do mapa na opção “Color Ramp”, no caso da declividade, considera-se como um melhor parâmetro, cores em degradê, mais fortes para as maiores declividades e mais fracas para as menores. Para inverter a ordem das cores, clique com o botão direito do mouse sobre as classes, e selecione a opção “Flip Symbols”. Além disso, pode-se alterar a quantidade de números depois da vírgula nas classes de declividade. Também clicando com o botão direito selecione a opção “Format Label” > “Numeric” < “Number of decimal places” e escolha zero, “Ok”. Em “Layer properties”, “Ok” novamente. 40
  • 42. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ O mapa de declividade resultante terá essa aparência: Obs: Até aqui, geramos o mapa de compartimentação morfoestrutural, as curvas de nível e a grade triangular (TIN), editando a hipsometria e a declividade. Agora, partiremos para o programa ENVI 4.0, para gerar o “Shaded Relief” (modelo sombreado) e logo em seguida retornaremos ao ArcGIS para executarmos a compartimentação morfoescultural, referente ao 2º táxon na concepção de Ross (1992). 41
  • 43. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 4.2. Programa ENVI 4.0 4.2.1. Iniciando o ENVI 4.0 Obs.: Antes de iniciar o programa Envi 4.0 é necessário sair do programa ArcGis. Para iniciar o programa Envi, no menu “Iniciar” do computador, prossiga até “Todos os programas” > “RSI ENVI 4.0” > “ENVI”. Assim que o programa inicializar, iremos importar a imagem da SRTM correspondente à área de estudo, cujo formato é Geo TIFF. Para tal, deve-se: (1) clicar em “File” > “Open External File” > “Generic Formats” > “TIFF/Geo TIFF”. Assim, devemos escolher a imagem SE-23-Y-C. Abrirá uma nova janela intitulada (2) “Available Bands List”, na qual deve-se selecionar as bandas da imagem para que ela apareça na tela. Neste caso, a imagem da SRTM apresenta apenas uma banda que deve ser selecionada: “ Band 1”, em seguida deve-se escolher a opção “Gray Scale” (escala de cinza) e “Load Band”. 1 42
  • 44. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 2 Após esse procedimento, a imagem aparecerá em três janelas, que já foram especificadas anteriormente. 4.2.2. Gerando a imagem “Shaded Relief” Faremos agora a geração do “Shaded Relief” através dos seguintes passos: no menu principal do ENVI, prossiga até “Topographic” > “Topographic Modeling”, abrirá uma nova janela, na qual, deve-se selecionar a “Band 1” para que as informações da imagem apareçam na guia “Band Information”, clicar em “Ok”. 43
  • 45. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Logo em seguida uma nova janela será aberta, na qual, na guia “Select Topographic Measures to Comput” deve ser selecionada a opção “Shaded Relief”. Abaixo, na guia “Comput Sun Elevation and Azimuth”, digite o valor 30 para “Elevation” e 45 para “Azimuth” (esses valores foram selecionados por se adequarem ao resultado almejado). Na opção “Enter Output File Name” clique em “Choose” e escolha um local e um nome para salvar o novo arquivo. Pode-se nomeá-lo como “Img_sombreada”. Aguarde o processamento, sendo que, a nova imagem aparecerá na janela “Available Bands List”, selecione “Shaded Relief (Band 1: SE-23-Y-C.tif)” > “ “Gray Scale” > “Load Band”. 44
  • 46. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ A imagem sombreada substituirá a anterior na tela e deverá ter essa aparência na janela principal: Com a imagem em visualização, iremos agora exportá-la para que seja possível a sua interpretação no ArcGIS. Assim sendo, no menu da janela principal, clique em “File” > “Save Image As” > “Image File”. Abrirá uma nova janela, na qual, em “Output File Type” deve-se selecionar o tipo de arquivo que se deseja exportar, neste caso, selecione “TIFF/Geo TIFF”. Na opção “Enter Output Filename” escolha o local de salvamento do novo arquivo e nomeie-o, como por exemplo, “Img_sombr”, clique em “Ok”. Após esse procedimento, termina a nossa seção no Envi, feche então o programa e volte ao ArcGIS. 45
  • 47. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 5. CRIAÇÃO DAS UNIDADES MORFOESCULTURAIS (ArcGIS) 5.1. Classificação por Máxima Verossimilhança O primeiro passo para o delineamento das unidades morfoesculturais constitui-se por meio da classificação automática por máxima verossimilhança da imagem da SRTM (SE-23-Y-C). Para tal, prossiga ao ArcToolbox e em “Spatial Analyst Tools” selecione “Multivariate” > “Create Signature”, abrirá uma nova janela, na qual, em “Input raster bands” selecione a imagem da SRTM (SE-23-Y-C); em “Input raster or feature sample data” selecione o arquivo shape “curvas_nível”. A opção “Output signature file” mostra o nome do novo arquivo a ser criado e o seu local de salvamento (Formato *GSG), recomenda-se não alterar essa informação, mas guardá-la para posterior uso. Clique em “Ok” e aguarde o processamento. Logo em seguida, volte à “Spatial Analyst Tools” > “Multivariate” e selecione “Maximum Likelihood Classification”, na nova janela, em “Input raster bands” deve se colocar a imagem da SRTM (SE-23-Y-C). Em “Input signature file” deve-se buscar o arquivo *GSG gerado no procedimento anterior, em “Output classified raster” selecione o local e o nome para o salvamento do arquivo. Clique em “Ok” e aguarde o processamento. 46
  • 48. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ O novo Raster criado será automaticamente adicionado à guia “Layers” e deverá ser semelhante a este: No próximo passo iremos separar as Unidades Morfoestruturais, pois desta forma se tornarão mais fáceis as nossas análises para o delineamento das Unidades Morfoesculturais de cada compartimento estrutural. Esse procedimento também será realizado posteriormente com a imagem classificada neste item, a imagem da SRTM e a imagem sombreada (Shaded Relief). 47
  • 49. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 5.2. Separando as Unidades Morfoestruturais Na guia “Layers” deixe selecionado apenas o shape referente às Unidades Morfoestruturais (que nomeamos “Unid_Morfoestrutural”). Assim sendo, selecione na barra de ferramentas o ícone “Select Features” para selecionar cada feição no shape existente. Sem uma ordem especial, clique sobre uma das feições (como por exemplo, a Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná). Depois, volte à guia “Layers” e clique com o botão direito do mouse sobre o shape “Unid_Morfoestrutural” > “Selection” > “Create Layer From Selected Features”. Assim, a feição selecionada será adicionada à guia de “Layers”, possibilitando a criação de um novo shape da Unidade individualizada. Para tal, é preciso, na guia do ArcToolbox, clicar em “Conversion Tools” > “To Shapefile” > “Feature Class to Shapefile (Multiple)”. Abrirá uma nova janela, na qual, em “Input Features” deve ser selecionada a Unidade individualizada e em “Output Folder” deverá ser escolhido o local de salvamento. Fazer assim para cada Unidade Morfoestrutural, sendo que ao final teremos cinco novos shapes na guia “Layers”, referentes a todas as Unidades Morfoestruturais encontradas na área de estudo. Após esse procedimento, para facilitar o seu manejo, pode-se renomear os novos shapes criados ao clicar duas vezes pausadas sobre o nome atual na guia “Layers”. Podem assim ficar: Bacia Sedimentar do Paraná, Faixa de Dobramentos, Bacia Sedimentar do São Francisco, Bacia Sedimentar Cenozóica, Intrusões Dômicas/Ígneas. 48
  • 50. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 5.3. Separando por Unidades Morfoestruturais a Imagem Classificada, a Imagem da SRTM e a Imagem Sombreada O procedimento de recorte de imagens Raster ocorre da seguinte maneira: na guia do ArcToolbox , clique em “Spatial Analyst Tools” > “Extraction” > “Extract by Mask”. Na nova janela, em “Input Raster” coloque a imagem inteira desejada, em “Input Raster or Feature” coloque a feição que se deseja extrair (no caso, as Unidades Morfoestruturais individualizadas), e em “Output raster” dê um nome para o novo arquivo. Primeiramente, recortaremos a imagem classificada, assim, deveremos obter cinco produtos, os quais deverão ser nomeados sempre com referência à imagem “mãe”, por exemplo: “Bac_Par_class”, “Bac_Fran_class” e assim por diante. A imagem da SRTM também deverá ser recortada, resultando também em cinco produtos e nomeados da mesma maneira, por exemplo, “Bac_Par_srtm”, “Bac_Franc_srtm”, etc. Em seguida, deve-se extrair a imagem sombreada gerada pelo programa ENVI, para tal, inicialmente, deve-se adicioná-la à guia de “Layers” através do ícone . Feito isso, basta seguir o procedimento anterior e da mesma forma que as imagens classificada e SRTM, deve-se obter cinco produtos para a imagem sombreada, nomeando-os com referência à imagem “mãe”, como por exemplo, “Bac_Par_sombr”, “Bac_Fran_sombr”, etc. 49
  • 51. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Desta forma, teremos três arquivos Raster (um referente à imagem classificada, outro à imagem da SRTM e outro à imagem sombreada) para cada Unidade Morfoestrutural. 5.4. Analisando cada Unidade Morfoestrutural Já com as imagens individualizadas de cada morfoestrutura, partiremos para a identificação das formas esculturais, que segundo Ross (1992) são geradas pela ação climática no decorrer do tempo geológico e possuem dimensões e idade inferiores às das Unidades Morfoestruturais. Para a identificação das morfoesculturas, tomaremos como referência a diferenciação de sombra e rugosidade representadas pela imagem sombreada, correlacionando-a com os diferentes patamares altimétricos, ou seja, a partir das curvas de nível. Este procedimento requer a interpretação visual do “mapeador”, sendo que algumas feições estruturais por si mesmas já constituem unidades esculturais, como por exemplo, as Intrusões Dômicas/Ígneas. Outra forma de identificação das morfoesculturas é com o auxílio de perfis topográficos, importantes por representar um corte transversal da superfície demonstrando os diferentes padrões altimétricos ao cortar várias unidades de relevo. No tópico a seguir serão apresentados os procedimentos para a construção dos diferentes compartimentos morfoesculturais da Bacia Sedimentar do Paraná, sendo que, os procedimentos para as demais Unidades Morfoestruturais se assemelham à primeira, sendo, portanto, desnecessária a sua repetição em todos os tópicos. Porém, serão demonstrados os resultados encontrados para cada unidade. 5.4.1. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná Para trabalhar com a Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do Paraná, é necessário ativar na guia de “Layers” os arquivos referentes à mesma, neste caso, a imagem classificada (“Bac_Par_class”), a imagem da SRTM (“Bac_Par_srtm), a imagem sombreada (“Bac_Par_sombr”) e as curvas de nível geradas no item 13 (as curvas não foram recortadas para cada morfoestrutura, pois não julgou-se necessário). Feito isso, sobreponha as curvas de nível à imagem sombreada, assim, identifique as diferenciações de sombra e rugosidade e associe-as com as curvas de nível que possam limitar essas diferenciações. 50
  • 52. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ O ícone “Identify” permite a visualização dos atributos de determinado shape, desta forma, ao ser selecionado clique sobre a feição desejada e aparecerá uma janela com os seus atributos, faça isso para verificar as curvas de nível. A partir dessa interpretação, deve-se ficar claro o número de classes que existem dentro da morfoestrutura (Obs.: anotar as observações em um bloco de notas facilita o trabalho de correlação). É importante ressaltar que a interpretação pode exigir um tempo maior de execução. 1 1 1 2 2 3 Observando as figuras acima é possível identificar três classes altimétricas que diferenciam sombra e rugosidade. Sendo elas, 1: > 900 m, 2: 750 – 900 m e 3: < 750 m. Este resultado é possível de ser verificado, também, por meio de perfis topográficos. Estes últimos são gerados a partir da imagem da SRTM por meio do ícone “Interpolate Line” . Ao selecionar este ícone, deve-se, primeiramente, escolher na opção “Layer” da barra de ferramentas, a imagem da SRTM, da qual deseja-se extrair o perfil topográfico. Após isso, deve-se clicar sobre a imagem da SRTM no ponto em que desejar iniciar o perfil a ser criado e, para finalizar, basta dar um clique duplo. Assim 51
  • 53. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ feito, selecione o ícone “Create Profile Graph” , que gera automaticamente o gráfico do perfil. Pode-se criar quantos perfis forem necessários. Ponto final Ponto inicial Compartimento Compartimento Compartimento 3 1 2 > 900 m < 700 m 700 - 900 m Deste modo, com três classes definidas, deve-se fazer uma reclassificação supervisionada a partir da imagem classificada. Para tal, prossiga até “3D Analyst Tools”, em “Raster Reclass” selecione “Reclassify”. 52
  • 54. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Assim, abrirá uma nova janela intitulada “Reclassify”, na qual, em “Input Raster” deve-se selecionar a imagem classificada referente à Bacia Sedimentar do Paraná (“Bac_Par_class”). Em “Reclass field” deve-se deixar selecionada a opção “VALUE”. Na seção “Reclassification”, primeiramente, deve-se clicar em “Classify”, que abrirá uma nova janela, na qual deve-se proceder desta forma: em “Classification” > “Method”, selecione “Equal Interval”, depois, em “Classes”, escolha o número 3 (referente às classes identificadas anteriormente). Volte à “Method” e selecione “Manual”. Após isso, em “Break Values”, digite os valores das classes altimétricas escolhidas anteriormente (deve ser digitado o valor final de cada classe). Clique em “Ok”. O próximo passo, ainda na janela “Reclassify”, é a edição dos novos valores na coluna “New values” da seção “Reclassification”. Da mesma forma como no passo anterior, devem ser digitados os valores finais de cada classe, conforme especificado na figura a seguir. Em “Output raster” selecione o nome e o local de salvamento do novo arquivo. Clique em “Ok” e aguarde o processamento. 53
  • 55. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ A imagem gerada deverá ser semelhante a esta: 54
  • 56. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ O próximo passo é transformar essa imagem Raster em shapefile para que possamos editar os polígonos e acrescentar informações a eles. Para tal, na guia do ArcToolbox prossiga até “Conversion Tools” > “From Raster” > “Raster to Polygon”. Na nova janela, em “Input Raster” selecione a imagem (re) classificada anteriormente, em “Field” escolha “VALUE” e em “Output polygon features” escolha o local e um nome para o salvamento do novo arquivo shape. Clique em “Ok” e aguarde o processamento. Com o arquivo shape criado, pode-se observar que a imagem apresenta vários polígonos, sendo que, alguns representam a mesma unidade morfoescultural e outros, apesar de estarem na mesma classe altimétrica fazem parte de unidades diferentes. Obs.: É importante ressaltar que, apesar da classificação ter sido feita com base em três classes altimétricas, os compartimentos existentes podem ultrapassar este número, como 55
  • 57. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ é o caso da Bacia Sedimentar do Paraná. Deve-se levar também em consideração, na identificação dos diferentes compartimentos, a localização, os fatores condicionantes, entre outros. Para editar os polígonos lhes conferindo informações distintas é necessário, primeiramente, inserir uma nova coluna na tabela de atributos do shapefile em questão. Para tal, na guia de “Layers” clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo shape, selecione “Open Attribute Table” > “Options” > “Add Field”. Na nova janela, em “Name” deve-se nomear a coluna, neste caso “Morfoescul”, em “Type” selecione “Text” e clique em “Ok”. Pronto, a nova coluna será adicionada. Anteriormente ao início da edição, deve-se possuir esquematizada, a nomenclatura dos diferentes compartimentos morfoesculturais. Para este tutorial, foram definidos os compartimentos esculturais da seguinte maneira: a) a área correspondente à classe altimétrica < 750 m foi dividida em duas unidades morfoesculturais: ao norte, percorrendo o vale do Rio Araguari, foi definida Unidade Morfoescultural Canyon do Rio Araguari, e a maior parte ao sul, foi nomeada Unidade Morfoescultural Planalto do Rio Grande; b) a área correspondente à classe altimétrica 750 – 900 m também foi dividida em duas unidades: ao norte, a área que percorre o vale do Rio Araguari, foi definida também como Unidade Morfoescultural Canyon do Rio Araguari e, ao sul, como Unidade Morfoescultural Planalto Dissecado; c) a área correspondente à classe altimétrica > 900 m foi definida como Unidade Morfoescultural Planalto Tabular. Essa classificação levou em consideração os atributos morfométricos, relacionados aos valores topográficos, e os atributos morfológicos, relacionados à geometria/tipologia das formas. 56
  • 58. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ Na sequência, na barra de ferramentas, em “Editor”, clique em “Start Editing” e escolha o arquivo shape que se deseja editar. Abra novamente a tabela de atributos e acrescente as informações referentes a cada polígono na coluna previamente criada (“Morfoescul”), ou seja, o nome do compartimento morfoescultural. Salve suas edições em “Save Edits” na barra “Editor” e saia do modo de edição em “Stop Editing”. Como, provavelmente, seu arquivo shape possuirá muitos polígonos representando a mesma informação, utilize a ferramenta “Dissolve”, explicada na página 30 deste tutorial, para generalizar os polígonos semelhantes, escolhendo como atributo comum entre eles a coluna “Morfoesc”. O resultado final deve ser semelhante a este: 5.4.2. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do São Francisco A Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar do São Francisco ocupa uma pequena área a nordeste do mapa, isto fez com que a diferenciação de morfoesculturas se tornasse limitada. Portanto, foi possível identificar nessa área a Unidade Morfoescultural Depressão do Rio Paranaíba, levando em consideração a altimetria rebaixada e a posição no Vale do Rio Paranaíba. O resultado deve-se assemelhar a este: 57
  • 59. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 5.4.3. Unidade Morfoestrutural Bacia Sedimentar Cenozóica Semelhante à anterior, a Bacia Sedimentar Cenozóica ocupa uma pequena área a sudoeste do mapa, corresponde aos depósitos fluviais cenozóicos existentes em um trecho das margens do Rio Grande, tendo sido identificada a Unidade Morfoescultural Planícies Fluviais, conforme a figura a seguir: 5.4.4. Unidade Morfoestrutural Faixa de Dobramentos Na Unidade Morfoestrutural Faixa de Dobramentos foi possível identificar, de acordo com os parâmetros de sombra e rugosidade, bem como pela análise do perfil topográfico, duas áreas distintas, uma com altitude > 1000 m e outra com altitude < 1000 m. Desta forma, foram definidas as Unidades Morfoesculturais Planalto Dissecado (Faixa Uruaçu) e Planalto Dissecado da Serra da Canastra. 5.4.5. Unidade Morfoestrutural Intrusões Dômicas/Ígneas A Unidade Morfoestrutural Intrusões Dômicas/Ígneas apresenta distintamente, formas evidentes de relevo proporcionados pela “ação intrusiva que foi responsável pelo soerguimento estrutural de estruturas em formas de chaminé, remontando 58
  • 60. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ posteriormente formas de relevos circulares” (Ferreira, 2005). Desta forma, na área de estudo, encontram-se as Unidades Morfoesculturais Domo de Tapira, Domo de Araxá, Domo de Salitre, conforme observa-se na figura seguinte: 5.5. Finalizando o mapa de Unidades Morfoesculturais Para visualizar o mapa completo de Unidades Morfoesculturais, basta selecionar na guia “Layers” todos os shapefiles referentes às Unidades existentes já classificadas. Desta forma, na vista do ArcMap deverá aparecer uma imagem semelhante a esta: 59
  • 61. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 6. CRIAÇÃO DE LAYOUTS DE IMPRESSÃO/VISUALIZAÇÃO Os Layouts de mapas são importantes para melhorar a visualização e a apresentação do seu mapa. Em um Layout de impressão/visualização devem constar informações básicas sobre determinado mapa, a saber: título, legenda, rosa-dos-ventos, escala, coordenadas, informações de autoria, fonte, figuras externas, entre outros. Para a criação de Layout no ArcGis, devem-se seguir alguns passos: ♦ Primeiramente, deve-se ajustar a imagem na vista do ArcMap de modo que ela apareça inteira ao máximo. ♦ É necessário configurar o tipo de página para impressão. Para tal, na barra de ferramentas superior, em “File”, selecione “Page and Print Setup”. Abrirá uma nova janela, na qual, em “Paper” > “Size”, selecione o tamanho do papel que se deseja fazer a impressão, e em “Orientation” selecione a orientação do papel, a preferência é “Landscape” (Paisagem). 60
  • 62. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ ♦ Deve-se melhorar a redação dos shapes na guia de Layers, para que apareçam na legenda adequadamente. Por exemplo: se o shape referente à hidrografia está nomeado “rec_hidro”, deve-se editá-lo e renomeá-lo “Rede Hidrográfica”, etc. ♦ Para entrar na tela de Layout, prossiga até a barra de ferramentas superior, em “View” clique em “Layout View” ou selecione na barra inferior da vista do ArcMap o ícone . Já na tela de Layout, é possível inserir os elementos citados anteriormente: título do mapa, legenda, rosa-dos-ventos, escala, coordenadas, informações de autoria, fonte e figuras externas. A maior parte destes elementos é inserida através do comando: barra de ferramentas superior > “Insert”. Inserir o Título do mapa. Inserir autoria, fonte, informações adicionais. Inserir Legenda. Inserir rosa-dos-ventos. Inserir escala gráfica. Inserir figuras externas. As coordenadas podem ser inseridas através do comando: barra de ferramentas < “View” > “Data Frame Properties”, abrirá uma janela, na qual, deve ser selecionada a aba “Grids”. Prossiga até a opção “New Grid” e em “Which do you want to create?” selecione o tipo de grade que se adéqua ao seu mapa, neste caso, é a opção “Measured Grids: divides map into a grid of map units” (referente ao sistema de coordenadas planas). O próximo passo é escolher o tipo de aspecto que se deseja inserir no mapa, em “Appearance” há três opções: uma grade retangular (“Grid and labels”), marcações em ponto (Tick marks and labels”) ou nenhum desses (Labels only). Em “Intervals” deve-se digitar os intervalos desejados para as coordenadas, ou simplesmente deixá-lo de acordo 61
  • 63. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ com o que o programa colocou. Clique em “Avançar”. Na opção “Axes”, a critério do usuário, pode se selecionar ou não as opções que estabelecem eixos às coordenadas. Da mesma forma, no próximo passo, o usuário pode escolher se deseja contornos às coordenadas ao selecionar as opções de “Measured Grid Border” e “Neatline”. Clique em “Finish” e dê “Ok”. Nota sobre a legenda: A legenda específica oferecida pelo programa não satisfaz as necessidades de apresentação das informações contidas no esboço geomorfológico criado. Desta forma, será necessário, exteriormente ao ArcGis, criar uma legenda diferenciada, conforme a seguinte: Esta legenda foi criada no Microsoft Word como tabela comum, foi transformada em figura e suas cores foram editadas no programa Adobe Photoshop 7.0.1, de acordo com a coloração do mapa original do ArcMap. Após ter criado tal legenda, deve-se importá- la para o ArcMap através da opção citada anteriormente: “Picture” (Inserir figuras). Deste modo, quando da inserção da Legenda “normal” pelo programa ArcGis, deve-se selecionar apenas os shapes referentes às Convenções Cartográficas, como por exemplo, a Rede de Drenagem e as Represas. Após a execução dos passos citados neste tópico, o Layout do seu mapa estará pronto. Então, na barra de ferramentas > “File”, selecione “Export Map” para exportar o seu mapa com outras extensões. A seguir uma demonstração de um Layout já produzido. 62
  • 64. Esboço Geomorfológico da Folha SE-23-Y-C - Uberaba 7900000,000000 7900000,000000 190000,000000 220000,000000 250000,000000 280000,000000 310000,000000 340000,000000 7880000,000000 7880000,000000 Convenções Cartográficas Represas 7860000,000000 7860000,000000 Rede Hidrográfica Legenda 7840000,000000 7840000,000000 7820000,000000 7820000,000000 7800000,000000 7800000,000000 190000,000000 220000,000000 250000,000000 280000,000000 310000,000000 340000,000000 0 4 8 16 24 32 Km Autora: Thallita Isabela Silva Laboratório de Geomorfologia e Erosão dos Solos - LAGES IGUFU, 2009 63
  • 65. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ 7. REFERÊNCIAS CARVALHO, T. M; BAYER, M. 2008. Utilização dos produtos da “Shuttle Radar Topography Mission” (SRTM) no mapeamento geomorfológico do Estado de Goiás. Revista Brasileira de Geomorfologia – Ano 9, nº 1. COELHO, A. L. N. 2007. Aplicações de Geoprocessamento em Bacias de Médio e Grande Porte. In: XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Anais... Florianópolis, Brasil, 21-26 abril, INPE, p. 2437-2445. Disponível em <http://marte.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2006/10.31.17.41/doc/2437- 2445.pdf> Acesso em Setembro de 2008. CPRM – Serviço Geológico do Brasil. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/>. Acesso em janeiro de 2008. DONÉ, S. S. B. 1981. Mapas Geomorfológicos e suas legendas. Uma contribuiução para estudos analíticos. Notas Geomorfológicas, Campinas, 21 (41): 85 – 110, junho. EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Brasil em Relevo. Disponível em: <http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/>. Acesso em janeiro de 2008. GUERRA, A. T. 1972. Dicionário Geológico-Geomorfológico. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia. FERREIRA, I. L. 2003. Cartografia geomorfológica sob diferentes aspectos método- lógicos: uma abordagem comparativa da simbologia cartográfica. 58 f. Monografia (Graduação em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. _______. 2005. Estudos geomorfológicos em áreas amostrais da Bacia do rio Araguari – MG. Uma abordagem da cartografia geomorfológica. 128 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. MOURA, A. C. M.,FONSECA, B. M.; CARVALHO, G. A. 2006. Rotina para elaboração de MDE com o uso do ArcView. Belo Horizonte. Disponível em <http://www.cgp.igc.ufmg.br/projetos/mde/arcview_final.pdf>. Acesso em agosto de 2008. RADAMBRASIL. 1983. Levantamento de Recursos Naturais. Rio de Janeiro, Folha SE,22. Goiânia, vol. 31. ROSA, R. 2004. Cartografia Básica. Universidade Federal de Uberlândia. Instituto de Geografia. Laboratório de Geoprocessamento. Disponível em: <http://www.ig.ufu.br/lgeop/apostilas/Cartografia.pdf> Acesso em janeiro de 2008. _______. 2007. Introdução ao Sensoriamento Remoto. 6. ed. Uberlândia: EDUFU. 248p. 64
  • 66. Manuais Técnicos – Rev. Geogr. Acadêmica, v.3, n.2 (xii.2009) ISSN 1678-7226 Thallita Isabela Silva, Sílvio Carlos Rodrigues_______________________________________ ROSS, J. L. S. O registro cartográfico dos fatos geomorfológicos e a questão da taxonomia do relevo. In: Revista do Departamento de Geografia. São Paulo: Edusp. n.6, 17-30p. 1992. ________. 2007. Geomorfologia Ambiente e Planejamento. Editora Contexto. São Paulo. 84p. SOUZA, L. H. 2006. Representação gráfica de feições lineares do relevo: Proposta de aplicação de simbologia linear digital na Cartografia geomorfológica. 92 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Instituto de Geografia, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. SULSOFT - Serviços de Processamento de Dados Ltda. Guia do Envi em Português. Disponível em: <www.envi.com.br/downloads>. Acesso em janeiro de 2008. TROCADO, P. 200-?. ArcGis 9. Instituto Superior Técnico. Disponível em <http://213.63.184.54/SitioDoUrbanismo/manuais/manual_arcgis.pdf> Acesso em agosto de 2008. 65