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REPOSITÓRIOS DIGITAIS
    CONFIÁVEIS
   Brasília, 29 de Março de 2011
RESUMO
Os repositórios para preservação de objetos digitais são
apresentados como aqueles que estariam localizados em instituições
confiáveis e capazes de armazenar, migrar e dar acesso a coleções
digitais. Esse tipo de repositórios integra ferramentas de preservação
digital, ou aquelas que sejam equivalentes nessa funcionalidade.

Apresentar-se alguns exemplos de sistemas e soluções tecnológicas
que estão sendo testados e que já estão sendo considerados padrões
de preservação digital pela comunidade científica. São discutidas as
propriedades de preservação digital mínimas para garantir a
confiança nos repositórios digitais.
A Era dos repositórios

 2009 OCLC anunciou que passava a hospedar e administrar
 o serviço OAIster de coleta de registros via OAI-PMH e
 incluí-os no seu catálogo WorldCom. Em 2010 os registros
 já passavam dos 23 milhões procedentes de 1100
 repositórios.




  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 3/55
Repositório institucional
Biblioteca Digital
Biblioteca Institucional Temático
O que é um repositório digital?
  Aplicações provedoras de dados destinadas ao
  gerenciamento de informação.

  Os repositórios são em parte softwares de gestão de
  informação. Sua estrutura, formatos, registros e
  preservação estão condicionados pelo software utilizado.

  O tipo de repositório digital é determinado pela aplicação e
  os objetivos ao qual se destina, além da ferramenta
  tecnológica que será adotada.

  29 de março de 2012    Repositórios Confiáveis   número do slide 10/55
O que caracteriza um repositório digital?

1. Num repositório o conteúdo é depositado pelo autor, pelo
   editor ou por terceiros.
2. A arquitetura de repositório gerencia tanto o conteúdo
   quanto os metadados.
3. O repositório oferece um conjunto mínimo de serviços,
   ex.: inserção, obtenção, pesquisa, controle do acesso, etc.




  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 11/55
O que caracteriza um repositório digital?
1. O uso de padrões abertos para garantir que o conteúdo
   estará acessível e que ele poderá ser pesquisado e
   recuperado para seu uso a longo prazo.
2. As funcionalidades do software escolhido.
3. Uma decisão política feita por uma instituição ou uma
   administração.
4. O uso de padrões compartilhados internacionalmente que
   permite que os mecanismos estejam ajustados para a
   importação, exportação, identificação, armazenamento e
   recuperação do conteúdo digital no repositório.

  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 12/55
O que é um repositório institucional?

   Conjunto de serviços prestados pelas universidades, para
   recuperar, administrar, difundir e preservar a produção
   digital gerada na instituição, qualquer que seja a tipologia ,
   através da criação de uma coleção digital organizada,
   aberta e interoperável via o protocolo OAI-PMH (para
   recuperação de metadados) para garantir o aumento da
   visibilidade e do impacto dessa produção.



  29 de março de 2012    Repositórios Confiáveis   número do slide 13/55
O que caracteriza um repositório institucional?
1. Espelha a produção institucional,
2. O lugar onde podem ser adicionadas teses, dissertações e
   conjuntos de dados de pesquisa dos membros de uma
   instituição.
3. As funções de acesso livre relacionadas com depósito de
   resultados de pesquisas.
4. O gerenciamento, a preservação e o acréscimo de valor
   por parte de bibliotecários e instituições.
5. O cumprimento da missão da universidade de produzir,
   incentivar e disseminar a produção acadêmica.

  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 14/55
O que envolve um repositório institucional?

1. Mais do que um conjunto de softwares e hardwares.
2. Um conjunto de compromissos, decisões e atividades para
   administrar os materiais digitais.
3. Organização, acesso e distribuição de documentos digitais.
4. Gerenciamento de mudanças tecnológicas e a migração de
   conteúdos digitais de um conjunto de tecnologias para
   outra.
5. A preservação de longo prazo.

  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 15/55
O que preservação digital?

Segundo o Trusted Digital Repositories (2002) a
preservação digital são as atividades
administrativas necessárias para garantir a
manutenção a longo prazo da sequência de
bits e a acessibilidade contínua ao conteúdo.

Seriam as ações necessárias para garantir o
acesso contínuo e pertinente à informação
digital durante o tempo que seja requerido e
para qualquer finalidade legítima.

      29 de março de 2012    Repositórios Confiáveis   número do slide 16/55
O que é um repositório digital confiável?

   É o resultado da associação de repositórios institucionais, serviços
   de preservação e arquivos por área de conhecimento; tem como
   missão prover acesso de longo prazo confiável a recursos digitais
   gerenciados para suas comunidades alvo, hoje e no futuro.




  29 de março de 2012       Repositórios Confiáveis     número do slide 17/55
O que é um repositório digital confiável?

   Aqueles que possuem atributos para dar suporte a
   sistemas de informação e considerem os seguintes
   aspectos:
      •     responsabilidade administrativa;
      •     viabilidade organizacional;
      •     sustentabilidade financeira;
      •     adequabilidade tecnológica e procedimental;
      •     sistema de segurança;
      •     responsabilidade de procedimentos (certificação).

          http://wiki.digitalrepositoryauditandcertification.org/bin/view/Main/WebHome


  29 de março de 2012               Repositórios Confiáveis              número do slide 18/55
Em um repositório digital confiável também...
1.    As informações sobre a origem fica encapsulada com
      os dados.
2.    Existe uma distinção e relação clara entre as versões
      dos documentos.
3.    Inclusão de todos os arquivos dos dados e a
      documentação.
4.    Os dados são descritos para seu uso.


  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 19/55
Como criar um repositório digital confiável?

   Elaborando um plano eficaz que contenha e aplique
   protocolos, padrões e normas internacionais, em
   concordância com as políticas da instituição, assegurando a
   sua sustentabilidade a longo prazo.

   Verificando se o software que se está utilizando na gestão
   do repositório digital atende as normas e protocolos de
   preservação básicos.


  29 de março de 2012    Repositórios Confiáveis   número do slide 20/55
Como criar um repositório digital confiável?

   Utilizando metadatos na identificação dos objetos digitais
   nos repositórios, permitindo:
          - o acesso aos documentos depositados e,
          - sua gestão e preservação a longo prazo.

     Todo repositório de preservação normalizado precisa utilizar
     metadados de preservação.




  29 de março de 2012       Repositórios Confiáveis    número do slide 21/55
Condições para criação de um repositório digital confiável

I. Usar um guia para a digitalização de coleções
II. Usar software de repositório digital
III. Estruturar o repositório em conformidade com o Modelo OAIS
IV. Usar o Dicionário de Metadados PREMIS
V. Usar um formato padrão de metadados
VI. Usar um extrator automático de metadados
VII. Aplicar uma norma de segurança da informação
VIII. Passar por uma auditoria para certificação
IX. Participar de uma rede distribuída de preservação digital
X. Contratar arquivistas especializados em curadoria digital.
   29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 22/55
I.   Usar um guia para a digitalização de coleções
encontrar una explicación detallada de todos los conceptos sobre esta área, así como su influencia en la construcción de una colección digital de calidad, y una re




                              I.       Usar um guia para a digitalização de coleções

                  Os guias e tutoriais de digitalização explicam detalhadamente todos os conceitos da
                  área, assim como, a sua influenza na construção de uma coleção digital de
                  qualidade. Algumas delas são a copilação de fontes de informação sobre os
                  requisitos que alguns grandes projetos de digitalização observaram.

                  Uma fonte de informação para o desenvolvimento dos requisitos de um projeto de
                  digitalização é o tutorial «Levando a teoría à prática: Tutorial de digitalização de
                  imagens» daBiblioteca da Cornell University.

                  Outra obra de referência é a 3ª edição (2007) da NISO Recommended Practice, A
                  Framework of Guidance for Building Good Digital Collections, destinada a servir de
                  guía para instituições de memória no planejamento de projetos de criação de
                  coleções digitais.

                  Uma obra Brasileira é o «Manual de digitalização de Acervos» do professor Rubens
                  Ribeiro Gonçalves da Silva, da UFBA>
I.   Usar software de repositório digital

Institucionais         Temáticos                 Centrais     Preservação

 Archimede            Greenstone              Greenstone        LOCKSS

   ARNO                                                          DAITSS

  CDSware

   DSpace                DSpace                  DSpace          DSpace

   Driver
   Eprints               Eprints                  Eprints

   Fedora                                         Fedora         Fedora

    i-Tor

  MyCoRe março de 2012
     29 de                         Repositórios Confiáveis   número do slide 7/10


   OPUS
Qual software de repositório escolher?
1. Programas que possuam características parecidas com
   relação aos espaços para o depósito e submissão de
   documentos digitais com informações científicas.
2. Uma solução que aumente a competição e reduza o
   monopólio dos periódicos, diminuindo custos das
   assinaturas e destacando a relevância da própria
   instituição e das bibliotecas.
3. Um Software que adote o protocolo de arquivos abertos,
   gratuito e que permita a criação de redes nas instituições.


   29 de março de 2012    Repositórios Confiáveis   número do slide 26/55
I.   Estruturar o repositório em conformidade com o Modelo OAIS
O que é o Open Archive Information System – OAIS?

   A norma OAIS (ISO 14721:2003) é uma recomendação para o
   desenvolvimento de um consenso sobre os requisitos a
   serem cumpridos pelos arquivos para preservar a longo
   prazo a informação digital.
   O modelo OAIS não especifica nenhum método de
   implantação, mas, indica a organização de equipes e
   sistemas que têm a responsabilidade de preservar a
   informação e torna-la disponível para uma comunidade
   específica.

  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 28/55
I.   Usar o Dicionário de Metadados PREMIS
O que é o PREMIS?
 E um dicionário de dados para metadados de preservação.
 Em 2005 foi publicada a versão 1.0. Ele consiste um estudo
 que define os tipos de informação que devem ser
 associados a um objeto digital para sua preservação.

 O dicionário traduz o modelo OAIS na forma de esquema de
 metadados específicos para preservação em sistemas de
 repositórios de preservação. Ele também não define
 nenhuma estratégia o método de implementação.


  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 30/55
PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata

 Cada sistema de repositório pode ter definidas as
 informações que devem ser registradas como parte
 permanente da estória de um objeto.
 O PREMIS recomenda que sejam registradas sempre as
 ações que modificam o objeto. Um repositório deve
 designar um identificador único para o agente que realizou
 a modificação do objeto e outorgar-lhe direitos e
 permissões que são relevantes para a preservação do
 objeto no repositório.


29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 31/55
PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata

 O Dicionário de Dados PREMIS define os metadados de
 preservação como a informação que um repositório utiliza
 para realizar o proceso de preservação digtal. São metados
 destinados à viabilidade, disponibilidade, clareza,
 autenticidade e identidade no contexto da preservação.

 Todo repositório de preservação normalizado precisa
 utilizar metadados de preservação e especificamente os do
 PREMIS.

29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 32/55
Para que serve o Dicionário PREMIS?

•    Para descrever os metadados de preservação.
•    Definir o conjunto central de metadados de preservação
     que devem ser implementados.
•    Identificar e avaliar as estratégias para codificação,
     armazenamento e gerenciamento ou melhoria dos
     metadados de preservação nos sistemas de arquivamento
     digital.




    29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 33/55
I.   Usar um formato padrão de metadados
O que é o METS?

 Formato padrão para codificação e transmisão de metadados.
 Utiliza a estrutura de etiquetas tipo XML.
 Qualquer repositório que receba informação procedente de um
 processo de digitalização deve estabelecer requisitos mínimos e
 obrigatórios, ou fazer referência a algum dos perfis existentes no
 METS.
 A publicação do PREMIS in METS Toolbox (http://pim.fcla.edu/)
 facilitou essa tarefa, já que ela é uma ferramenta de código
 aberto.

 29 de março de 2012       Repositórios Confiáveis      número do slide 35/55
METS e NISO Z39.87

São padrões decodificação e transmissão de metadados
(METS) desenvolvido pela comunidade bibliotecária, provê uma
   estrutura de dados para intercambio, visualização e arquivamento
   de objetos digitais.
NISO Z39.87 Metadados técnicos para Imagens digitais fixas, descreve
   os campos necessários para que uma base de dados preserve
   imagens digitais.




  29 de março de 2012      Repositórios Confiáveis    número do slide 36/55
METS e MODS e MIX

METS (Metadata Encoding and Transmission Standard) é um esquema XML
  para codificar objetos digitais; reúne os metadados descritivos, os
  arquivos digitais e os metadados administrativo usados para transferir,
  preservar ou mostrar tais objetos.

MODS (Metadata Object Description Schema) esquema para reunir
  metadados descritivos.

MIX (Metadata For Images in XML) baseado em NISO Z39.87 Technical
  Metadata for Digital Still Images – descreve que campos são necessários
  em uma base de dados para preservar imagens fixas.

     29 de março de 2012      Repositórios Confiáveis    número do slide 37/55
I.   Usar um extrator automático de metadados
O que é o JHOVE?

 Ferramenta para extração automática de metadatos
 (http://hul.harvard.edu/jhove/), desenvolvida pela Harvard
 University, ela permite a identificação automática, validação e
 caracterização de um conjunto de tipos de objetos digitais.

 O DSpace oferece um add-ons com uma versão abreviada do
 JHOVE, proporcionando controle do formato, da extensão do
 arquivo/bistream e a verificação de virus.




  29 de março de 2012       Repositórios Confiáveis     número do slide 39/55
I.   Aplicar uma norma de segurança da informação



Para garantir a segurança da informação é necessário aplicar a
norma ISO/IEC 207002:2005 Information technology -- Security
techniques -- Code of practice for information security management,
que comprende as normas ISO/IEC 17799:2005 e ISO/IEC
17799:2005/Cor.1:2007.

A segurança da informação é definida nessa norma como a
preservação da confidencialidade para garantir que a informação
está acessível apenas a aqueles autorizados para ter esse acesso.
A integridade como uma garantia da exatidão e integridade da
informação e dos métodos do seu processamento. Y a
disponibilidade para asegurar o acesso aos usuários autorizados
quando eles requerem acesso à informação.
I.   Passar por uma auditoria para certificação
Por que passar por auditoria/certificação?

Um processo de auditoria serve para atribuir/certificar que o
repositório digital está em concordância com o modelo OAIS. Ela
verifica a infraestrutura organizacional, a gestão dos objetos
digitais e a segurança.
A certificação é um elemento essencial para confiabilidade dos
repositórios digitais.
Processos de certificação podem criar maior padronização e
credibilidade dos arquivos digitais.
Processos de certificação podem criar maior padronização e
credibilidade dos arquivos digitais.

 29 de março de 2012      Repositórios Confiáveis    número do slide 42/55
Os pilares da certificação de Repositórios Digitais




                        THOMAZ (2007)


  29 de março de 2012       Repositórios Confiáveis   número do slide 43/55
I.       Participar de uma rede distribuída de preservação digital




     29 de março de 2012      Repositórios Confiáveis
Rede de repositórios digitais

   Por ser difícil para instituições pequenas, ele deve ser gerenciado
   em parcerias ou consórcios (museus, arquivos, bibliotecas).

   Pertencer a iniciativas de arquivamento com base em um sistema
   distribuído, chegando a serviços de ação de serviços de curadoria
   digital.

   A preservação dos dados digitais estariam baseados nos
   repositórios institucionais, que proveriam o suporte para as
   atividades de preservação e curadoria.

  29 de março de 2012       Repositórios Confiáveis     número do slide 45/55
I.     Contratar arquivistas especializados em curadoria digital.


Os profissionais envolvidos

      Os desenvolvedores de repositórios digitais serão
      reconhecidos como responsáveis pela aplicação dos padrões
      internacionais para sistemas de preservação digital, assim
      como pela inclusão de atributos que suportem a segurança
      do sistema, os procedimentos apropriados, unidos às
      responsabilidades da custódia.




  29 de março de 2012        Repositórios Confiáveis    número do slide 46/55
I.     Contratar arquivistas especializados em curadoria digital.


UMA PÉSSIMA NOTÍCIA...

      Não há no Brasil cursos para formar especialistas em
      curadoria digital, preservação em repositórios digitais e
      nem para a gestão de repositórios confiáveis.




  29 de março de 2012        Repositórios Confiáveis    número do slide 47/55
Os graus de confiabilidade

  Fazer que os documentos digitais consigam permanecer no
  tempo e que seus conteúdos estejam em lugares com algum
  tipo de garantia de acesso de longo prazo.

  Esta baseada na relação entre os objetivos da política de
  preservação com a definição dos papeis, ações e
  expectativas da instituição.



  29 de março de 2012   Repositórios Confiáveis   número do slide 51/55
A desconfiança é
a mãe da segurança.
     Aristófanes
Leituras recomendadas
THOMAZ, Katia. Repositórios digitais confiáveis e certificação. Arquivistica.net, Brasília, DF, 3.1, 11 12 2007.
    Disponível em: <http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=118>.

MARDERO ARELLANO, Miguel Angel . Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 354 f. :
   Tese (doutorado) - Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação, 2008 . Disponível em:
   <http://eprints.rclis.org/15412/1/Tese_Miguel_%C3%81ngel_M%C3%A1rdero_Arellano.pdf> .

SAYÃO, Luis Fernando; MARCONDES, Carlos Henrique. Software livres para repositórios institucionais: alguns
    subsídios para a seleção. In: SAYÃO, Luis Fernando et al (Orgs). Implantação e gestão de repositórios
    institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador:EDUFBA, 2009. p. 23 – 54.

ANGEVAARE, Inge. Take care of digital collection and data: “curation” and organizational choices for research
    libraries. Liber Quarterly, v.19, n. 1, April 2009. Disponível em:
    <http://liber.library.uu.nl/publish/articles/000278/article.pdf>.

ALTMAN, M., ADAMS, M., CRABTREE, J., DONAKOWSKI, D., MAYNARD, M., PIENTA, A., YOUNG, C. (2009). "Digital
    preservation through archival collaboration: The Data Preservation Alliance for the Social Sciences." The
    American Archivist. 72(1): 169-182

   29 de março de 2012                          Repositórios Confiáveis                         número do slide 53/55
Leituras recomendadas
NESTOR WORKING GROUP ON TRUSTED REPOSITIORIES CERTIFICATION. Catalogue of Criteria for Trusted Digital
    Repositories. Dec. 2006. Disponível em: <http://edoc.huberlin.de/series/nestor-
    materialien/8en/PDF/8en.pdf>.

RLG/NARA.Trustworthy repositories audit & certification. RLG, OCLC, Feb. 2007. Disponível em <http://www.crl.edu/
    sites/default/files/attachments/pages/trac_0.pdf>.

RLG/NARA. An audit checklist for the certification of trusted digital repositories: draft for public comment. Mountain
    View, CA. : RLG, OCLC, 2005. Disponível em: <http://www.rebiun.org/opencms/opencms/handle404?
    exporturi=/export/docReb/audit_cheklist.pdf&%5d >.

RLG/OCLC. Trusted digital repositories: attributes and responsibilities. Mountain View, CA. : RLG, OCLC, 2002.
    Disponível em <http://www.oclc.org/programs/ourwork/past/trustedrep/repositories.pdf>.




   29 de março de 2012                         Repositórios Confiáveis                       número do slide 54/55
REPOSITÓRIOS DIGITAIS CONFIÁVEIS

        Miguel Ángel Márdero Arellano
                 MCTI – Ibict
               miguel@ibict.br
       http://slideshare.net/gemireki

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Repositórios Digitais Confiáveis

  • 1. REPOSITÓRIOS DIGITAIS CONFIÁVEIS Brasília, 29 de Março de 2011
  • 2. RESUMO Os repositórios para preservação de objetos digitais são apresentados como aqueles que estariam localizados em instituições confiáveis e capazes de armazenar, migrar e dar acesso a coleções digitais. Esse tipo de repositórios integra ferramentas de preservação digital, ou aquelas que sejam equivalentes nessa funcionalidade. Apresentar-se alguns exemplos de sistemas e soluções tecnológicas que estão sendo testados e que já estão sendo considerados padrões de preservação digital pela comunidade científica. São discutidas as propriedades de preservação digital mínimas para garantir a confiança nos repositórios digitais.
  • 3. A Era dos repositórios 2009 OCLC anunciou que passava a hospedar e administrar o serviço OAIster de coleta de registros via OAI-PMH e incluí-os no seu catálogo WorldCom. Em 2010 os registros já passavam dos 23 milhões procedentes de 1100 repositórios. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 3/55
  • 4.
  • 6.
  • 7.
  • 10. O que é um repositório digital? Aplicações provedoras de dados destinadas ao gerenciamento de informação. Os repositórios são em parte softwares de gestão de informação. Sua estrutura, formatos, registros e preservação estão condicionados pelo software utilizado. O tipo de repositório digital é determinado pela aplicação e os objetivos ao qual se destina, além da ferramenta tecnológica que será adotada. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 10/55
  • 11. O que caracteriza um repositório digital? 1. Num repositório o conteúdo é depositado pelo autor, pelo editor ou por terceiros. 2. A arquitetura de repositório gerencia tanto o conteúdo quanto os metadados. 3. O repositório oferece um conjunto mínimo de serviços, ex.: inserção, obtenção, pesquisa, controle do acesso, etc. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 11/55
  • 12. O que caracteriza um repositório digital? 1. O uso de padrões abertos para garantir que o conteúdo estará acessível e que ele poderá ser pesquisado e recuperado para seu uso a longo prazo. 2. As funcionalidades do software escolhido. 3. Uma decisão política feita por uma instituição ou uma administração. 4. O uso de padrões compartilhados internacionalmente que permite que os mecanismos estejam ajustados para a importação, exportação, identificação, armazenamento e recuperação do conteúdo digital no repositório. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 12/55
  • 13. O que é um repositório institucional? Conjunto de serviços prestados pelas universidades, para recuperar, administrar, difundir e preservar a produção digital gerada na instituição, qualquer que seja a tipologia , através da criação de uma coleção digital organizada, aberta e interoperável via o protocolo OAI-PMH (para recuperação de metadados) para garantir o aumento da visibilidade e do impacto dessa produção. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 13/55
  • 14. O que caracteriza um repositório institucional? 1. Espelha a produção institucional, 2. O lugar onde podem ser adicionadas teses, dissertações e conjuntos de dados de pesquisa dos membros de uma instituição. 3. As funções de acesso livre relacionadas com depósito de resultados de pesquisas. 4. O gerenciamento, a preservação e o acréscimo de valor por parte de bibliotecários e instituições. 5. O cumprimento da missão da universidade de produzir, incentivar e disseminar a produção acadêmica. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 14/55
  • 15. O que envolve um repositório institucional? 1. Mais do que um conjunto de softwares e hardwares. 2. Um conjunto de compromissos, decisões e atividades para administrar os materiais digitais. 3. Organização, acesso e distribuição de documentos digitais. 4. Gerenciamento de mudanças tecnológicas e a migração de conteúdos digitais de um conjunto de tecnologias para outra. 5. A preservação de longo prazo. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 15/55
  • 16. O que preservação digital? Segundo o Trusted Digital Repositories (2002) a preservação digital são as atividades administrativas necessárias para garantir a manutenção a longo prazo da sequência de bits e a acessibilidade contínua ao conteúdo. Seriam as ações necessárias para garantir o acesso contínuo e pertinente à informação digital durante o tempo que seja requerido e para qualquer finalidade legítima. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 16/55
  • 17. O que é um repositório digital confiável? É o resultado da associação de repositórios institucionais, serviços de preservação e arquivos por área de conhecimento; tem como missão prover acesso de longo prazo confiável a recursos digitais gerenciados para suas comunidades alvo, hoje e no futuro. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 17/55
  • 18. O que é um repositório digital confiável? Aqueles que possuem atributos para dar suporte a sistemas de informação e considerem os seguintes aspectos: • responsabilidade administrativa; • viabilidade organizacional; • sustentabilidade financeira; • adequabilidade tecnológica e procedimental; • sistema de segurança; • responsabilidade de procedimentos (certificação). http://wiki.digitalrepositoryauditandcertification.org/bin/view/Main/WebHome 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 18/55
  • 19. Em um repositório digital confiável também... 1. As informações sobre a origem fica encapsulada com os dados. 2. Existe uma distinção e relação clara entre as versões dos documentos. 3. Inclusão de todos os arquivos dos dados e a documentação. 4. Os dados são descritos para seu uso. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 19/55
  • 20. Como criar um repositório digital confiável? Elaborando um plano eficaz que contenha e aplique protocolos, padrões e normas internacionais, em concordância com as políticas da instituição, assegurando a sua sustentabilidade a longo prazo. Verificando se o software que se está utilizando na gestão do repositório digital atende as normas e protocolos de preservação básicos. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 20/55
  • 21. Como criar um repositório digital confiável? Utilizando metadatos na identificação dos objetos digitais nos repositórios, permitindo: - o acesso aos documentos depositados e, - sua gestão e preservação a longo prazo. Todo repositório de preservação normalizado precisa utilizar metadados de preservação. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 21/55
  • 22. Condições para criação de um repositório digital confiável I. Usar um guia para a digitalização de coleções II. Usar software de repositório digital III. Estruturar o repositório em conformidade com o Modelo OAIS IV. Usar o Dicionário de Metadados PREMIS V. Usar um formato padrão de metadados VI. Usar um extrator automático de metadados VII. Aplicar uma norma de segurança da informação VIII. Passar por uma auditoria para certificação IX. Participar de uma rede distribuída de preservação digital X. Contratar arquivistas especializados em curadoria digital. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 22/55
  • 23. I. Usar um guia para a digitalização de coleções
  • 24. encontrar una explicación detallada de todos los conceptos sobre esta área, así como su influencia en la construcción de una colección digital de calidad, y una re I. Usar um guia para a digitalização de coleções Os guias e tutoriais de digitalização explicam detalhadamente todos os conceitos da área, assim como, a sua influenza na construção de uma coleção digital de qualidade. Algumas delas são a copilação de fontes de informação sobre os requisitos que alguns grandes projetos de digitalização observaram. Uma fonte de informação para o desenvolvimento dos requisitos de um projeto de digitalização é o tutorial «Levando a teoría à prática: Tutorial de digitalização de imagens» daBiblioteca da Cornell University. Outra obra de referência é a 3ª edição (2007) da NISO Recommended Practice, A Framework of Guidance for Building Good Digital Collections, destinada a servir de guía para instituições de memória no planejamento de projetos de criação de coleções digitais. Uma obra Brasileira é o «Manual de digitalização de Acervos» do professor Rubens Ribeiro Gonçalves da Silva, da UFBA>
  • 25. I. Usar software de repositório digital Institucionais Temáticos Centrais Preservação Archimede Greenstone Greenstone LOCKSS ARNO DAITSS CDSware DSpace DSpace DSpace DSpace Driver Eprints Eprints Eprints Fedora Fedora Fedora i-Tor MyCoRe março de 2012 29 de Repositórios Confiáveis número do slide 7/10 OPUS
  • 26. Qual software de repositório escolher? 1. Programas que possuam características parecidas com relação aos espaços para o depósito e submissão de documentos digitais com informações científicas. 2. Uma solução que aumente a competição e reduza o monopólio dos periódicos, diminuindo custos das assinaturas e destacando a relevância da própria instituição e das bibliotecas. 3. Um Software que adote o protocolo de arquivos abertos, gratuito e que permita a criação de redes nas instituições. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 26/55
  • 27. I. Estruturar o repositório em conformidade com o Modelo OAIS
  • 28. O que é o Open Archive Information System – OAIS? A norma OAIS (ISO 14721:2003) é uma recomendação para o desenvolvimento de um consenso sobre os requisitos a serem cumpridos pelos arquivos para preservar a longo prazo a informação digital. O modelo OAIS não especifica nenhum método de implantação, mas, indica a organização de equipes e sistemas que têm a responsabilidade de preservar a informação e torna-la disponível para uma comunidade específica. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 28/55
  • 29. I. Usar o Dicionário de Metadados PREMIS
  • 30. O que é o PREMIS? E um dicionário de dados para metadados de preservação. Em 2005 foi publicada a versão 1.0. Ele consiste um estudo que define os tipos de informação que devem ser associados a um objeto digital para sua preservação. O dicionário traduz o modelo OAIS na forma de esquema de metadados específicos para preservação em sistemas de repositórios de preservação. Ele também não define nenhuma estratégia o método de implementação. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 30/55
  • 31. PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata Cada sistema de repositório pode ter definidas as informações que devem ser registradas como parte permanente da estória de um objeto. O PREMIS recomenda que sejam registradas sempre as ações que modificam o objeto. Um repositório deve designar um identificador único para o agente que realizou a modificação do objeto e outorgar-lhe direitos e permissões que são relevantes para a preservação do objeto no repositório. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 31/55
  • 32. PREMIS Data Dictionary for Preservation Metadata O Dicionário de Dados PREMIS define os metadados de preservação como a informação que um repositório utiliza para realizar o proceso de preservação digtal. São metados destinados à viabilidade, disponibilidade, clareza, autenticidade e identidade no contexto da preservação. Todo repositório de preservação normalizado precisa utilizar metadados de preservação e especificamente os do PREMIS. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 32/55
  • 33. Para que serve o Dicionário PREMIS? • Para descrever os metadados de preservação. • Definir o conjunto central de metadados de preservação que devem ser implementados. • Identificar e avaliar as estratégias para codificação, armazenamento e gerenciamento ou melhoria dos metadados de preservação nos sistemas de arquivamento digital. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 33/55
  • 34. I. Usar um formato padrão de metadados
  • 35. O que é o METS? Formato padrão para codificação e transmisão de metadados. Utiliza a estrutura de etiquetas tipo XML. Qualquer repositório que receba informação procedente de um processo de digitalização deve estabelecer requisitos mínimos e obrigatórios, ou fazer referência a algum dos perfis existentes no METS. A publicação do PREMIS in METS Toolbox (http://pim.fcla.edu/) facilitou essa tarefa, já que ela é uma ferramenta de código aberto. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 35/55
  • 36. METS e NISO Z39.87 São padrões decodificação e transmissão de metadados (METS) desenvolvido pela comunidade bibliotecária, provê uma estrutura de dados para intercambio, visualização e arquivamento de objetos digitais. NISO Z39.87 Metadados técnicos para Imagens digitais fixas, descreve os campos necessários para que uma base de dados preserve imagens digitais. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 36/55
  • 37. METS e MODS e MIX METS (Metadata Encoding and Transmission Standard) é um esquema XML para codificar objetos digitais; reúne os metadados descritivos, os arquivos digitais e os metadados administrativo usados para transferir, preservar ou mostrar tais objetos. MODS (Metadata Object Description Schema) esquema para reunir metadados descritivos. MIX (Metadata For Images in XML) baseado em NISO Z39.87 Technical Metadata for Digital Still Images – descreve que campos são necessários em uma base de dados para preservar imagens fixas. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 37/55
  • 38. I. Usar um extrator automático de metadados
  • 39. O que é o JHOVE? Ferramenta para extração automática de metadatos (http://hul.harvard.edu/jhove/), desenvolvida pela Harvard University, ela permite a identificação automática, validação e caracterização de um conjunto de tipos de objetos digitais. O DSpace oferece um add-ons com uma versão abreviada do JHOVE, proporcionando controle do formato, da extensão do arquivo/bistream e a verificação de virus. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 39/55
  • 40. I. Aplicar uma norma de segurança da informação Para garantir a segurança da informação é necessário aplicar a norma ISO/IEC 207002:2005 Information technology -- Security techniques -- Code of practice for information security management, que comprende as normas ISO/IEC 17799:2005 e ISO/IEC 17799:2005/Cor.1:2007. A segurança da informação é definida nessa norma como a preservação da confidencialidade para garantir que a informação está acessível apenas a aqueles autorizados para ter esse acesso. A integridade como uma garantia da exatidão e integridade da informação e dos métodos do seu processamento. Y a disponibilidade para asegurar o acesso aos usuários autorizados quando eles requerem acesso à informação.
  • 41. I. Passar por uma auditoria para certificação
  • 42. Por que passar por auditoria/certificação? Um processo de auditoria serve para atribuir/certificar que o repositório digital está em concordância com o modelo OAIS. Ela verifica a infraestrutura organizacional, a gestão dos objetos digitais e a segurança. A certificação é um elemento essencial para confiabilidade dos repositórios digitais. Processos de certificação podem criar maior padronização e credibilidade dos arquivos digitais. Processos de certificação podem criar maior padronização e credibilidade dos arquivos digitais. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 42/55
  • 43. Os pilares da certificação de Repositórios Digitais THOMAZ (2007) 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 43/55
  • 44. I. Participar de uma rede distribuída de preservação digital 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis
  • 45. Rede de repositórios digitais Por ser difícil para instituições pequenas, ele deve ser gerenciado em parcerias ou consórcios (museus, arquivos, bibliotecas). Pertencer a iniciativas de arquivamento com base em um sistema distribuído, chegando a serviços de ação de serviços de curadoria digital. A preservação dos dados digitais estariam baseados nos repositórios institucionais, que proveriam o suporte para as atividades de preservação e curadoria. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 45/55
  • 46. I. Contratar arquivistas especializados em curadoria digital. Os profissionais envolvidos Os desenvolvedores de repositórios digitais serão reconhecidos como responsáveis pela aplicação dos padrões internacionais para sistemas de preservação digital, assim como pela inclusão de atributos que suportem a segurança do sistema, os procedimentos apropriados, unidos às responsabilidades da custódia. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 46/55
  • 47. I. Contratar arquivistas especializados em curadoria digital. UMA PÉSSIMA NOTÍCIA... Não há no Brasil cursos para formar especialistas em curadoria digital, preservação em repositórios digitais e nem para a gestão de repositórios confiáveis. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 47/55
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51. Os graus de confiabilidade Fazer que os documentos digitais consigam permanecer no tempo e que seus conteúdos estejam em lugares com algum tipo de garantia de acesso de longo prazo. Esta baseada na relação entre os objetivos da política de preservação com a definição dos papeis, ações e expectativas da instituição. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 51/55
  • 52. A desconfiança é a mãe da segurança. Aristófanes
  • 53. Leituras recomendadas THOMAZ, Katia. Repositórios digitais confiáveis e certificação. Arquivistica.net, Brasília, DF, 3.1, 11 12 2007. Disponível em: <http://www.arquivistica.net/ojs/viewarticle.php?id=118>. MARDERO ARELLANO, Miguel Angel . Critérios para a preservação digital da informação científica. 2008. 354 f. : Tese (doutorado) - Universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação, 2008 . Disponível em: <http://eprints.rclis.org/15412/1/Tese_Miguel_%C3%81ngel_M%C3%A1rdero_Arellano.pdf> . SAYÃO, Luis Fernando; MARCONDES, Carlos Henrique. Software livres para repositórios institucionais: alguns subsídios para a seleção. In: SAYÃO, Luis Fernando et al (Orgs). Implantação e gestão de repositórios institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador:EDUFBA, 2009. p. 23 – 54. ANGEVAARE, Inge. Take care of digital collection and data: “curation” and organizational choices for research libraries. Liber Quarterly, v.19, n. 1, April 2009. Disponível em: <http://liber.library.uu.nl/publish/articles/000278/article.pdf>. ALTMAN, M., ADAMS, M., CRABTREE, J., DONAKOWSKI, D., MAYNARD, M., PIENTA, A., YOUNG, C. (2009). "Digital preservation through archival collaboration: The Data Preservation Alliance for the Social Sciences." The American Archivist. 72(1): 169-182 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 53/55
  • 54. Leituras recomendadas NESTOR WORKING GROUP ON TRUSTED REPOSITIORIES CERTIFICATION. Catalogue of Criteria for Trusted Digital Repositories. Dec. 2006. Disponível em: <http://edoc.huberlin.de/series/nestor- materialien/8en/PDF/8en.pdf>. RLG/NARA.Trustworthy repositories audit & certification. RLG, OCLC, Feb. 2007. Disponível em <http://www.crl.edu/ sites/default/files/attachments/pages/trac_0.pdf>. RLG/NARA. An audit checklist for the certification of trusted digital repositories: draft for public comment. Mountain View, CA. : RLG, OCLC, 2005. Disponível em: <http://www.rebiun.org/opencms/opencms/handle404? exporturi=/export/docReb/audit_cheklist.pdf&%5d >. RLG/OCLC. Trusted digital repositories: attributes and responsibilities. Mountain View, CA. : RLG, OCLC, 2002. Disponível em <http://www.oclc.org/programs/ourwork/past/trustedrep/repositories.pdf>. 29 de março de 2012 Repositórios Confiáveis número do slide 54/55
  • 55. REPOSITÓRIOS DIGITAIS CONFIÁVEIS Miguel Ángel Márdero Arellano MCTI – Ibict miguel@ibict.br http://slideshare.net/gemireki