1. O Meio Ambiente
Trabalho realizado por:
Débora Oliveira nº6
Érica Abraços nº10
Liliana Antunes nº20
Disciplina: Geografia
Professor: João Paulo Curto
3º período
E o Desenvolvimento Sustentável
2. Introdução
Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Geografia A de 11º
ano.
O nosso objetivo principal é a reflexão e debate de ideias acerca do
tema. Queremos então explicar e esclarecer alguns pormenores, pelo
que seguiremos um raciocínio dividido em subtemas.
Desenvolvimento sustentável consiste em utilizar os recursos
existentes de forma controlada de maneira a não prejudicar as
gerações futuras. Iremos abordar os subtemas de modo e explicar e
pensar nas melhores maneiras de o fazer.
Falaremos acerca de: clima urbano, oceanos e mares
ameaçados, desflorestação, efeito de
estufa, desertificação, diminuição da biodiversidade, entre outros.
Abordaremos também acerca das opiniões de uma amostra de
pessoas na cidade de Almada.
3. Conceito
O termo meio ambiente é considerado pelo pensamento geral como sinónimo de natureza, local a ser
apreciado, respeitado e preservado. Porém é necessário um ponto de vista mais profundo no termo, estabelecer a
noção no ser humano de pertencimento ao meio ambiente, no qual possui vínculos naturais para a sua
sobrevivência.
Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento sustentável refere-se a um modo de desenvolvimento capaz de responder às necessidades
do presente sem comprometer a capacidade de crescimento das gerações futuras. Visa melhorar as condições de
vida dos indivíduos, preservando simultaneamente o meio envolvente a curto, médio e, sobretudo, longo prazo. O
desenvolvimento sustentável comporta um triplo objetivo: um desenvolvimento economicamente eficaz,
socialmente equitativo e ecologicamente sustentável.
Meio Ambiente
4. Problemas Ambientais
Os problemas ambientais vividos no mundo de hoje são consequência direta da intervenção humana no
planeta e nos ecossistemas, causando desequilíbrios ambientais no planeta, comprometendo a vida.
Problemas ambientais que mais afetam o Planeta:
Clima Urbano
Oceanos e mares ameaçados
Desflorestação
Desertificação
Diminuição da biodiversidade
Aumento do efeito de estufa
Destruição da camada de ozono
Chuvas ácidas
Sobrexploração e poluição da agua doce
6. Quase tudo que existe nas cidades tem origem artificial. O que existe de natural acaba sempre por
apresentar alterações provocadas pela interferência do Homem, como é o caso do chamado clima
urbano. Nas grandes cidades, geralmente a camada de ar mais próxima ao solo é mais aquecida do
que nas áreas rurais. A cidade é considerada uma grande modificadora do clima devido às intensas
atividades humanas, ao grande número de veículos em circulação, à presença em massa de
indústrias, prédios, asfalto nas ruas, e à diminuição de áreas verdes.
Tudo isto provoca mudanças profundas não só na atmosfera local, mas também na temperatura e
nas chuvas da região. As partículas emitidas pelos veículos automóveis e pelas indústrias produzem
o aumento da quantidade de nuvens e, consequentemente, de chuvas, pois a poeira e a fuligem
(substância proveniente da decomposição do combustível) facilitam a condensação do vapor de água
da atmosfera. A mudança nas características da atmosfera local é provocada pela substituição dos
materiais naturais pelos urbanos. Por isso, podemos observar o aumento da temperatura nas grandes
cidades, fenómeno chamado de Ilha de Calor, uma anomalia térmica que faz o ar da cidade tornar-se
mais quente que o das regiões vizinhas.
Causas e consequências
7. Caso de “smog” na China
A China já conseguiu limpar o seu ar, mas especialistas afirmam que para evitar a neblina
tóxica, conhecida como 'smog', o país precisa de superar uma economia alimentada por indústrias
movidas a carvão, uma fonte altamente poluente, e o uso de automóveis.
Dias seguidos de perigosa qualidade do ar em grande parte do norte da China levaram a respostas de
emergências, como a decisão das escolas de manter as crianças em casa, o encerramento de fábricas e
a paralisação de carros do governo.
Especialistas exigem que as autoridades tomem medidas mais duras para enfrentar as consequências
da rápida industrialização da China e dos hábitos de consumo da classe média criada pelo seu poder
económico.
8. O smog pode causar doenças?
Quanto mais smog for inalado, mais probabilidades existem de haver efeitos adversos para a saúde.
As pessoas sensíveis podem apresentar sintomas depois de permanecerem apenas uma ou duas
horas ao ar livre, num meio ambiente poluído. Os idosos são os que mais riscos correm,
especialmente os que sofrem de doenças dos pulmões ou do coração. Também as crianças correm
perigo, porque respiram mais rápido e passam mais tempo ao ar livre. Inclusive os adultos jovens
saudáveis respiram de forma menos eficiente durante os dias em que o ar está densamente poluído.
Quais são os sintomas causados pelo smog?
O ozono no nível do solo afeta o sistema respiratório do corpo e produz uma inflamação das vias
respiratórias que pode persistir por até 18 horas depois da exposição ao smog. Podem ocorrer
episódios de tosse e peito apertado. Também podem agravar-se as infeções do coração e pulmões, e
existe evidência de que a exposição intensifica a sensibilidade dos asmáticos e dos alérgenos. As
partículas produzidas pelo ar são suficientemente pequenas para serem respiradas tendo assim o
potencial de afetar a saúde. As partículas finíssimas podem penetrar profundamente nos pulmões e
interferir no funcionamento do sistema respiratório. Estas partículas finas estão associadas ao
aumento dos sintomas da asma, em admissões nos hospitais e também na mortalidade prematura.
Como se pode prevenir os efeitos do smog na saúde?
Evitar o exercício ao ar livre durante a tarde e no começo da noite em dias de smog, especialmente
as pessoas idosas ou que sofrem de alguma doença do coração ou pulmões. Restringir as horas que
as crianças passam ao ar livre. Evitar o exercício perto de áreas de trânsito pesado, especialmente
nas horas de ponta, para minimizar a exposição à poluição dos veículos motorizados. E, finalmente,
colaborar com as medidas para reduzir as emissões de poluentes. Existem muitas coisas que se
pode fazer para ajudar a reduzir a produção do ozono no nível do solo e outros componentes do
smog.
10. Causas e consequências
Os mares e Oceanos cobrem dois terços da superfície do nosso planeta e têm um papel muito
importante para todo o meio ambiente. Mas infelizmente, o Homem parece não perceber isso, ou
pelo menos, não estar preocupado com o futuro. Cada vez há mais poluição nos mares e
oceanos, e devido a esse fator há um maior número de mortes e extinção de espécies marinhas.
Durante muito tempo os mares e oceanos foram considerados grandes reservatórios para a
deposição de resíduos e poluentes. Nas últimas décadas a poluição excessiva, a sobrepesca e o
tráfego de petróleo têm-se revelado sérias ameaças à água do nosso planeta.
A crescente poluição hídrica é resultado do aumento demográfico e do desenvolvimento
acelerado de atividades económicas, as quais não são acompanhadas pela construção de
infraestruturas e de uma rede de saneamento básico equilibrada.
Os baixos índices de tratamento dos efluentes urbanos e industriais e a utilização de fertilizantes
químicos na agricultura têm provocado graves problemas de poluição dos rios e albufeiras,
podendo ainda contaminar as águas subterrâneas.
São inúmeras as consequências da poluição da água, quer ao nível da saúde pública, quer no
equilíbrio dos ecossistemas ou no desenvolvimento das regiões
11. Um dos graves problemas da água doce é a eutrofização, causada pelo lançamento, nos rios e
lagos, de resíduos com elevados valores de fosfato, azoto e nitratos. Estes elementos provocam
o crescimento exagerados de plantas aquáticas
Os rios, lagos e oceanos, são desde sempre depósitos de efluentes de variados tipos de lixos produzidos
pela ação antrópica. No passado, as grandes massas de água conseguiam absorver as descargas poluentes
produzidas. Porém, no último século, as descargas tornaram-se mais frequentes, intensas e perigosas sendo a
sua remoção mais difícil
A diversificação e a intensificação das atividades humanas praticadas nas zonas costeiras têm tido fortes
impactes ambientais, contribuindo para a degradação das zonas costeiras e marinhas
12. O intenso tráfico de transportes marítimos, as suas descargas ilegais e alguns acidentes –
nomeadamente com petroleiros – constituem ameaças graves para os ecossistemas aquáticos.
As enormes quantidades de petróleo derramadas no mar flutuam e alastram-se, formando
extensas manchas negras – as marés negras
Os resíduos petrolíferos são de difícil remoção e impedem a utilização das praias pelos
veraneantes. Para além dos impactos negativos que provocam no turismo, as marés negras
destroem a fauna e a flora aquática e provocam prejuízos na atividade pesqueira.
Outro problema grave dos oceanos é a sobreexploração dos recursos. O desenvolvimento da
tecnologia permitiu aumentar o número de capturas pondo em risco algumas espécies.
Derrame de crude do “Prestige” (costa da Galiza, Espanha)
Os efluentes e lixos degradam a qualidade da água dos
rios
Praia interdita a veraneantes
13. Em Portugal, em Abril de 1991, na costa alentejana, deu-se um dos piores acidentes ecológicos nas
águas portuguesas. Em 1999, deu-se a 24 de Janeiro um acidente com um navio de petróleo, O
Courage, em Aveiro, poluindo as praias aveirenses.
Acidentes ecológicos nas águas
portuguesas
15. Causas e consequências
O processo de Desflorestação pode-se descrever como o abate de árvores com vista a utilizar o
solo por elas ocupado para outros fins, economicamente mais rentáveis do que ter um conjunto
de seres vivos que controlam os ciclos de água, do solo e a reciclagem do ar, com produção de
oxigénio. É devido a esta forma materialista de pensar que a Desflorestação foi durante muitos
anos vista como impulsionadora do desenvolvimento da economia de um país, visto que com ela
se liquida o "capital" de uma floresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a
produção de comida, matéria-prima, energia ou construção de infraestruturas.
A Desflorestação deve ser distinguida da degradação florestal, que consiste na redução da
qualidade das florestas, que se lhe encontra associada. Juntas, têm resultados devastadores:
1. Erosão dos solos
2. Destabilização das bacias hidrográficas, resultando em secas e inundações
3. Redução da biodiversidade e, visto que as florestas desempenham um importante papel na
remoção do Dióxido de Carbono
4. Aumento do efeito de estufa
16. Modos de desflorestação
A Desflorestação por abate e queima (slash & burn) representava 45% da desflorestação em
África e no sudeste Asiático em 1980. A queima destas enormes porções de floresta liberta
enormes quantidades de dióxido de carbono, o que vem aumentar enormemente o efeito de
estufa. É praticada por agricultores de pequena escala e os seus resultados após alguns anos de
cultivo, deixam os solos sem possibilidade de suportar culturas, além das ervas bravias, e os
terrenos que são pura e simplesmente abandonados.
A Desflorestação para colheita de madeira é uma significativa fonte de desflorestação no
Sudeste Asiático e, até perto de 1990, na África Ocidental. Muitas das vezes, esta "colheita"
danifica mais madeira do que extrai. Os extratores de madeira substituem, muitas vezes, as
árvores abatidas por novas plantações, ou deixam a área para que se regenere naturalmente.
Infelizmente, a erosão e degradação dos solos ocorre enquanto a área não recupera totalmente.
O solo começa a sofrer erosões como consequência da perda do suporte fornecido pelas
árvores. Caso o processo continue, a região em causa poderá eventualmente assemelhar-se a
um deserto.
A "libertação" dos solos para agricultura instalada, em solos inférteis, resulta apenas em
ganhos a curto prazo. Contudo, o abate bem planeado tem produzido lucros sustentáveis, como
plantações da borracha e de óleo de palma, que mantêm uma estrutura semelhante à de uma
floresta, ajudando à conservação do solo e da água, da qual é exemplo a plantação de árvores-
da-borracha em Gana, que, embora preserve a integridade do solo, reduz inevitavelmente a
biodiversidade local.
17. Movimento Chipko
Foi um movimento popular que se opôs à desflorestação ordenada pelo governo
indiano e que nasceu nos contrafortes dos Himalaias, no estado de Uttar Pradesh, nos
princípios dos anos 70.
«Chipko» em hindu significa «abraçar» e o movimento recebeu esse nome porque as
mulheres abraçavam-se às árvores para evitarem que fossem derrubadas. O
movimento encarnou uma longa história de oposição dos aldeões contra o derrube das
árvores para efeitos comerciais tanto na floresta virgem como na floresta comunal.
O movimento Chipko preocupara-se com a atribuição justa dos direitos de
exploração da floresta, mas com o tempo, evoluiu para um movimento de carácter
ecologista e ambiental.
Um dos slogans do movimento Chipko - « o que é que as florestas nos dão? Solos,
água e ar puro» - tornaram-se conhecidas por toda a índia e foram adotados por muitas
outras comunidades do subcontinente indiano na sua luta contra a desflorestação.
19. Causas e consequências
A atmosfera é composta por gases que têm sobre a Terra o mesmo efeito que o
vidro tem sobre uma estufa, pois evitam que o calor escape e mantêm a temperatura
amena e constante. São os chamados gases com efeito de estufa. Estes gases
contribuem para a temperatura manter a Terra quente. Parte da radiação solar vinda
do espaço entra na atmosfera até chocar com a superfície da Terra, aquecendo-a.
Ao aquecer, a Terra liberta calor na forma de raios infravermelhos de volta para o
espaço. No entanto parte destes raios são absorvidos pelos gases com efeito de
estufa e são refletidos de volta para a Terra.
O efeito de estufa pode levar a:
-Alteração nos níveis de precipitação
-Avanço das zonas desérticas
-Degelo dos glaciares que leva à subida do nível medio das águas do mar
-Aumento do numero de doenças infecciosas
-Escassez de água potável
-Destruição de ecossistemas e consequente extinção de espécies
- Aumento das tempestades tropicais (furacões)
-Submersão de ilhas e zonas devido à subida das águas do mar
-Mudanças na direção do vento
-Diminuição da produção agrícola
20. Gases responsáveis pelo efeito de estufa
Dióxido de carbono( CO2)- é originado pela combustão de combustíveis fósseis como o
petróleo, gás natural, carvão, desflorestação.
Metano- é produzido em campos de arroz, pelo gado e pelas lixeiras.
Ácido Nítrico- é produzido pela combustão da madeira e de combustíveis fosseis, pela
decomposição de fertilizantes químicos e por micróbios.
Ozono- é originado através da poluição dos solos provocada pelas fábricas, refinarias de petróleo e
também por automóveis.
22. Causas e consequências
O termo desertificação tem sido utilizado para a perda da capacidade produtiva
dos ecossistemas causada pela atividade humana. Devido às condições ambientais e a atividades
económicas desenvolvidas numa região que podem ultrapassar a capacidade de suporte e
de sustentabilidade. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação
eventual de espécies exóticas.
É um processo em que o solo de determinados lugares começa a ficar cada vez mais estéril, ou seja a
terra perde os seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, seja florestas
naturais ou plantações feitas pelo ser humano.
Sem vegetação, as chuvas vão sendo mais raras, o solo vai ficando árido e sem vida, e a sobrevivência
é muito difícil. Os moradores, agricultores e pecuaristas geralmente abandonam essas terras e vão
procurar outro lugar para viver.
A desertificação leva a:
-Redução das áreas cultivadas
-Diminuição da produtividade agropecuária das áreas afetadas;
-Redução dos recursos hídricos
-Aumento da poluição hídrica
-Aumento das cheias
-Aumento de areia nas áreas afetadas
-Destruição da fauna e da flora
-Migração das populações para os
centros urbanos
-Desagregação devido ao êxodo
rural
-Crescimento de pobreza
-Aumento de doenças devido à falta
de água potável e subnutrição
-Perda do potencial agrícola
-Perdas de receita económica
23. Desertificação em Portugal
Portugal é um dos países europeus com maior risco de desertificação. Esse risco é praticamente
nulo nas regiões acima do rio Tejo, mas abaixo do mesmo esse risco torna-se evidente.
As regiões do Alentejo e Algarve sofrem uma grande pressão hidrográfica devido à falta
de pluviosidade, prática agrícola excessiva (Alentejo), e demasiadas infraestruturas turísticas
(Algarve).
No Alentejo, para combater a falta de pluviosidade, foi construída a barragem do Alqueva, de
modo a criar o maior lago artificial da Europa, o que permitiu a irrigação dos campos agrícolas
envolventes, sem a necessidade de utilizar fontes de água primitivas, esperando-se assim reduzir
a susceptibilidade dos solos nesta região.
Já no Algarve, devido aos campos de golfe e outras infraestruturas turísticas como as piscinas, o
governo português implementou algumas políticas de modo a restringir o uso de água para estas
atividades.
25. Causas e consequências
Biodiversidade é a diversidade da natureza viva. Pode ser definida como a variedade e a
variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas
ocorrem. Pode também ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos
como ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes numa área definida. A
biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do
que nos climas amenos. A espécie humana depende da biodiversidade para a sua sobrevivência.
As causas da sua diminuição são:
-Destruição e diminuição dos habitats naturais
-Existência de espécies exóticas e invasoras
-Exploração excessiva de espécies de animais e vegetais
-Caça e pesca
-Tráfico de fauna e flora silvestres
-Poluição do solo, água e atmosfera
-Ampliação desordenada das fronteiras agropecuárias dentro de áreas nativas
-Mudanças climáticas e aquecimento global
As suas consequências são:
-Diminuição da qualidade de vida
-Suprimento de alimentos e manutenção da saúde
-Vulnerabilidade a desastres naturais
-Redução e restrição do uso de energia
-Diminuição de oferta de água potável
-Aumento de doenças e epidemias
-Instabilidade social, política e económica
27. Causas e consequências
A camada de ozono é um faz azulado que se situa na estratosfera do nosso planeta, tem
importantes funções mas também desvantagens. Impede a passagem de 5% das radiações
ultravioletas que são prejudiciais ao ser humano. A camada de ozono é também uma espécie de
estufa que controla o aquecimento global do planeta Terra, chama-se a este fenómeno efeito de
estufa.
As principais causas da destruição da camada de ozono são:
-Os automóveis
-Utilização de produtos que contenham CFC’s (Clorofluorcarbonetos)
a refrigeração
-O ar condicionado
-Espumas e solventes
-Aerossóis
-Extintores
-Tetracloreto de carbono (utilizado em laboratórios) etc.
Apesar de a camada de ozono absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena
porção atinge a superfície da terra. Essa pequena porção mata milhares de pessoas por ano
devido ao cancro da pele. As radiações UV afectam também osistema imunológico, diminuindo
a resistência humana a doenças como herpes e o próprio cancro, causando também problemas
oftalmológicos, como cataratas eenfraquecimento da visão.
Os raios UV em excesso também vão afectar as plantas que necessitam deles para efectuar
a fotossíntese e as espécies marinhas que se alimentam do plâncton e este absorve cerca de
50% das emissões de dióxido de carbono do planeta. E também vai diminuir a produção
agrícola, reduzindo a oferta de alimentos.
O aquecimento global e o degelo são outras consequências do buraco na camada de ozono.
28. Medidas tomadas para a diminuição
do buraco na camada de ozono
Foram feitas revisões de políticas, atividades científicas e medidas técnicas com o objetivo de
combater, dentro dos possíveis, os resíduos dos poluentes atmosféricos que possam contribuir
para a redução da poluição atmosférica.
O que podemos fazer?
-Sempre que possível utilizar transportes públicos ou andar de bicicleta
-Não utilizar produtos que contenham CFC’s, como os aerossóis, perfumes, frigoríficos, etc
-Utilizar sacos biodegradáveis quando for aos supermercados
-Plantar mais árvores, pois fazem com que o CO2 seja absorvido pelo ar
29. Curiosidade
O dia 16 de Setembro é o Dia Internacional para Prevenção da Camada do Ozono, declarado
pela Assembleia-geral das Nações Unidas, pois no mesmo dia do ano 1995 foi assinado o
Protocolo de Montreal, sobre as substâncias que empobrecem a Camada de Ozono.
No entanto, deveríamos pensar nessa camada tão importante todos os dias.
31. Causas e consequências
O Homem com as suas experiências e com os seus comportamentos inconscientes, destrói as
propriedades da água. Desde sempre que o Homem se habituou a lançar na água os desperdícios
sólidos e líquidos, resultantes das suas inúmeras atividades:
-Substâncias químicas e adubos utilizados na agricultura
-Esgotos domésticos (detergentes, óleos de cozinha, dejectos)
-Desperdícios industriais
-Detritos agrícolas
Consequências da poluição das águas:
-A concentração de matéria orgânica nos rios proveniente dos esgotos provoca um aumento de
decompositores que consomem o oxigénio dissolvido na água acabando por matar os respectivos animais
aquáticos
-Os pesticidas e os herbicidas são venenos, por isso, quando lançados na água, acabam por matar plantas
e os animais aquáticos
- Do mesmo modo, a poluição do mar provoca a destruição de ecossistemas marinhos e litorais, matando
ovos, larvas, peixes e mamíferos
Como combater a poluição
-Colocação de filtros nas fábricas e nas indústrias
-Tratamento dos esgotos para evitar a contaminação de rios e mares
-Evitar deixar lixo ou material reciclável nos rios e mares
33. Causas e consequências
As chuvas ácidas são caracterizadas pelo seu PH ácido, estas chuvas são produzidas quando o
enxofre e azoto encontrado no ar se combinam com o oxigénio formando assim o Dióxido de
Enxofre e Dióxido de Azoto. Os quais vão-se espalhar pela atmosfera e fundido-se com as
partículas de água que estão em suspensão, formando assim o Ácido Sulfúrico , Ácido Nítrico e
também Ácido Clorídrico em pequenas quantidades, assim formando as chuvas ácidas.
As suas causas são: os gases lançados na atmosfera devido as emissões dos vulcões e
alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos, mas as maiores causas são
formadas pela ação humana. Estes gases são as indústrias, as centrais termoeléctricas e os veículos de
transporte.
As suas consequências são:
-Na saúde : problemas nos olhos, nariz , garganta, brônquios, pulmões e coração.
-Na natureza: pode matar florestas , lagos, e por sua vez os seres que ali habitam
-Na vida urbana : as chuvas podem destruir alguns monumentos , estátuas e edifícios antigos.
34. Algumas sugestões para economizar
energia
-Transporte colectivo: diminuindo-se o número de carros e a quantidade de poluentes.
-Utilização do metro: por ser eléctrico polui menos do que carros.
-Utilizar fontes de energia menos poluentes: energia geotérmica, energia das marés, energia eólica,
energia nuclear (embora cause preocupação para as pessoas, em relação à possíveis acidentes e
para onde levar o lixo nuclear).
-Purificação dos escapes dos veículos, utilizar gasolina sem chumbo e adaptar um conversor
catalítico.
-Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.
35. Portugal e o Ambiente
Foram apresentados pelos INE de Portugal e de Espanha a publicação «A Península Ibérica em
Números» que compara os indicadores de ambos os países relativos a variadas áreas
socioeconómicas.
Segundo os dados divulgados, Portugal tem mantido desde 2003 as mesmas emissões de
dióxido de carbono, na ordem das seis toneladas por habitante, perto da média da UE.
Atualmente insere-se entre os países membros da União Europeia que menos emitem gases de
efeito estufa, ao invés de Espanha que se encontra a meio da lista com 8 toneladas e meia.
Os portugueses apresentam-se também como menos produtores de lixo comparando com
Espanha que produz entre 500 a 650kg, e Portugal que produz à volta de 250 a 500 kg de
resíduos.
37. Caracterização da Amostra
A amostra é constituída por 20 indivíduos, de entre os quais, 16 pertencem ao sexo feminino e os
restantes 4 ao sexo masculino, com idades compreendidas entre os 13 e 73 anos.
Os individuos foram inquiridos no seu meio social, isto é, no seu quotidiano, sendo abordados na
rua para responder ao questionário.
38. De 1 a 10 classifique a qualidade dos
espaços verdes em Almada
39. De 1 a 10 classifique a quantidade de
espaços verdes em Almada
40. Conclusão
Os inquiridos demonstram agrado na qualidade dos espaços verdes mas é mais ou menos
consensual que a existência destes é escassa.
42. Conclusão
Metade da amostra (10 inquiridos) diz utilizar os espaços verdes apenas 1 vez por
semana, enquanto que outros 35% (7 inquiridos) dizem utilizar quase todos os dias ou mesmo
todos os dias.
43. Acha que devia ser interdita a
utilização de viaturas privadas nos
centros das cidades?
44. Conclusão
A resposta foi bastante dividida pelo que é impossivel retirar qualquer conclusão.
45. Dá credibilidade aos estudos que
apontam para efeitos muito negativos
no clima ?
46. Conclusão
As respostas foram bastante consensuais, o que nos leva a acreditar que a maioria das pessoas
acredita em tudo o que lê, não desconfiando sequer da fonte, ou se esta é credível ou não.
47. Alguma vez se sentiu responsável por
contribuir para a poluição?
48. Conclusão
75% (15 inqueridos) da amostra afirma que a certa altura se sentiu culpada da poluição. Assim
observamos uma falsa preocupação, visto que as pessoas têm noção do problema mas não
fazem qualquer esforço para o mudar.
50. Conclusão
Podemos observar que a maioria das pessoas se desloca de transportes. Existe uma certa contradição em
relação à pergunta anterior, visto que, as pessoas inquiridas afirmaram contribuir para a poluição mas ao
mesmo tempo a maioria também afirma deslocar-se de transportes públicos.
51. Conclusão Final
Com este trabalho pudemos fazer observações que nos ensinaram a olhar
aquilo que se passa à nossa volta com uma visão diferente.
Com base na discussão de ideias, e pesquisa de dados de modo a
completar o trabalho, percebemos que todos nós podemos fazer um
pouco para ajudar a “saúde” do planeta Terra. No entanto, na zona onde
nos encontramos, ainda é possível ver pessoas que vivem sem dar
importância a esse pequeno grande pormenor.
52. Bibliografia
Recurso ao link:
http://www.problemas-ambientais.pt.vu/
Recurso a Inquéritos na região de Almada.