SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
AVALIAÇÃO DO VO2 MAX
quarta-feira, 19 de Maio de 2010 [17:54]
O cálculo do Vo2max possibilita aos atletas, qualquer que seja o seu nível ou
idade, a obtenção de melhores resultados e, sobretudo, trabalhar com
segurança os diferentes tipos do treino. Existem alguns protocolos que podem
ser utilizados para avaliar o Vo2max e certos instrumentos que são necessários
para a realização dos testes.
Instrumentos:
- Esteira rolante, bicicleta ergométrica, pista de atletismo, degraus etc...
Protocolos:
Esteira rolante
Protocolo de Bruce
Ë o mais conhecido e utilizado em nosso meio. Consiste na aplicação de
cargas progressivas a cada três minutos de forma contínua.
Homens
VO2máx ml.(kg.min)-¹ = 8,33 + (2,94 x T)
Mulheres
VO2máx ml.(kg.min)-¹ = 8,05 + (2,74 x T)
T = Tempo em minutos
Protocolo de Ellestad
VO2 máx ml (kg.min.) - ¹= 4,46 + (3,933 x tempo total em min.)
Testes de campo (em pista ou rua)
Teste de 12 minutos - (Cooper, 1970; Ashperd, 1981)
Consiste em correr a maior distância possível em 12 minutos. O teste deve ser
realizado em superfície plana.
VO2máx (ml.kg.min) = D - 504/45
D = Distância em metros
Teste de Balke (15 minutos)
VO2máx (ml.kg.min) = 33 + 0,17 (D - 1955)/15
D = Distância em metros
Teste dos 3200m (Dr. Art Weltman, 1989)
É normalmente o mais utilizado por atletas fundistas. Existe uma correlação
deste teste com o Limiar anaeróbio.
VO2máx (ml.kg.min) = 118,4 - 4,774 (T)
T = tempo em minutos e fração decimal dos 3200m.
Teste de corrida de 2.400m (Cooper)
Metodologia: determinar o tempo gasto para a execução do teste.
Para se obter o escore final em uma unidade metabólica, pode-se encontrar o
resultado pela fórmula proposta pelo American College Sport Medicine
(Vivacqua & Hespanha, 1992).
Vo2máx ml (kg.min)-¹ = (D x 60 x 0,2) + 3,5 ml (kg.min)-¹
Duração em segundos
Teste de caminhada de 1 milha (MCARDLE, 1991: 143)
População Alvo: indivíduos de baixa aptidão Física [Vo2máx inferior a 30
ml(kg.min)-¹].
Metodologia: peso corporal e idade.
Aplicação: caminhada de 1600m com o tempo cronometrado. A freqüência
cardíaca em bpm deve ser acompanhada no final dos últimos 400m.
A equação para VO2máx enunciada em ml. (kg.min.)-¹ é:
VO2máx = 132,853 - (0,0769 x PC x 2,2) - (0,3877 x Idade) + (6,315 x Sexo) -
(3,2649 x T) - (0,1565 x FC)
S = 1 (masc.) ou 0 (fem)
Teste de banco ou degrau
É o mais simples de ser utilizado, tornando de certa forma, muito útil sua
aplicação em escolas, clubes e academias. Podendo ser constituído de um ou
dois degraus. A altura do banco varia conforme o protocolo escolhido,
encontrando-se valores entre 4 a 52 cm (MARINS, 1996:12)
O metrônomo é um acessório importante, durante a realização dos testes, para
determinar o ritmo ideal de execução do avaliado.
Protocolo do Quens College (MCARDLE e Col.,1981)
Teste Submáximo
A altura do banco é fixada em 41 cm. Para mulheres a cadência de subida é
fixada no metrônomo em 88 toques por minuto (22 subidas) e para os homens,
96 toques por minutos (24 subidas). O teste tem a duração de 3 minutos. A FC
é tomada no quinto segundo após o término do teste até o vigésimo segundo.
O valor obtido é multiplicado por quatro para obtermos o valor por minuto.
Homens: VO2máx ml. (kg.min)-¹ = 111,33 - (0,42 x FC)
Mulheres: VO2máx ml. (kg.min)-¹ = 65,81 - (0,1847 x FC)
Cicloergômetro
Protocolo de Astrand (Submáximo)
metodologia: escolha uma carga inicial de trabalho que varia de acordo com o
sexo. Para o sexo masculino a carga deve variar entre 100 a 150 Watts e para
mulheres entre 50 a 100 Watts. O avaliado deverá pedalar durante 5 minutos;
registra-se a FC do 4º e 5º minutos, e se obtém o valor médio. A FC de carga
deverá estar entre 120 e 170 bpm e , preferencialmente acima de 140 para os
jovens (Araújo, 1984).
Cálculo do VO2máx (l.min-¹) :
Homens
VO2máx = (195 - 61/ FC - 61) x VO2 carga
Mulheres
VO2máx = (198 - 72 /FC-72) x VO2 carga
onde:
FC = média da freqüência cardíaca obtida no quarto e quinto minutos da carga.
VO2 carga = consumo de oxigênio necessário para pedalar uma dada carga.
Pode ser obtido pela seguinte equação:
VO2 carga l.min-¹ = 0,014 x carga (Watts) + 0,129
Obs.: Caso duas cargas sejam utilizadas, deve-se calcular o VO2máx para as
duas, obtendo-se a média entre os resultados. Caso o indivíduo tenha uma
idade superior a 35 anos, é necessário a aplicação de um fator de correção
conforme a tabela abaixo:
VO2máx = VO2máx calculado x fator idade
Protocolo de Balke
Metodologia: São empregados estágios múltiplos aumentando a carga de 2 em
2 minutos, com magnitude de 25 Watts caso o indivíduo não seja atleta e 50
Watts caso o indivíduo seja atleta ou bem condicionado.
É necessário a verificação do peso corporal do avaliado antes da realização do
teste, bem como da última carga completada pelo indivíduo em Watts.
TABELAS DE ÍNDICES DE CONSUMO DE OXIGÊNIO
População Volume de Oxigênio
Classificação Vo2 Absoluto
(litro/min)
Vo2 Relativo
(ml/kg/min)
Cardíacos gravemente enfermos 1 (l/mim) 16 a 18 (ml/kg/min)
Cardíacos moderadamente enfermos 1 a 2 (l/mim) 18 a 22 (ml/kg/min)
Sedentários baixa capacidade física 2,1 a 3,3 (l /mim) 23 a 29 (ml/kg/min)
Sedentários média capacidade física 2,1 a 3,3 (l /mim) 30 a 39 (ml/kg/min)
Ativos treinados maior 3,4 (l /mim) maior 40 (ml/kg/min)
Atletas de alto nível 6 (l /mim) 80 (ml/kg/min)
Fonte: Yazbek & Battistella, 1994

Nível de Aptidão Física do American Heart Association - AHA
Vo2 max em ml(kg.min)
Idade Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente

Mulheres
20 - 29 24 ou - 24 - 30 31 - 37 38 - 48 49 ou +
30 - 39 20 ou - 20 - 27 28 - 33 34 - 44 45 ou +
40 - 49 17 ou - 17 - 23 24 - 30 31 - 41 42 ou +
50 - 59 15 ou - 15 - 20 21 - 27 28 - 37 38 ou +
60 - 69 13 ou - 13 - 17 18 - 23 24 - 34 35 ou +
Homens
20 - 29 25 ou - 25 - 33 34 - 42 43 - 52 53 ou +
30 - 39 23 ou - 23 - 30 31 - 38 39 - 48 49 ou +
40 - 49 20 ou - 20 - 26 27 - 35 36 - 44 45 ou +
50 - 59 18 ou - 18 - 24 25 - 33 34 - 42 43 ou +
60 - 69 16 ou - 16 - 12 23 - 30 31 - 40 41 ou +
Fonte: ACMS, 1980
Nível de Aptidão Física de Cooper - VO2 max. ml(kg.min)-1
Idade Muito
Fraca
Fraca Regular Boa Excelente Superior
Mulheres
13 - 19 25,0 ou - 25,1 a 39,9 31,0 a 34,9 35,0 a 38,9 39,0 a 41,9 42,0 ou +
20 - 29 23,6 ou - 23,7 a 28,9 29,0 a 32,9 33,0 a 36,9 37,0 a 40,9 41,0 ou +
30 - 39 22,8 ou - 22,9 a 26,9 27,0 a 31,4 31,5 a 35,6 35,7 a 40,0 40,1 ou +
40 - 49 21,0 ou - 21,1 a 24,4 24,5 a 28,9 29,0 a 32,8 32,9 a 36,9 37,0 ou +
50 - 59 20,2 ou - 20,3 a 22,7 22,8 a 26,9 27,0 a 31,4 31,5 a 35,7 35,8 ou +
Mais de 60 17,5 ou - 17,6 a 20,1 20,2 a 24,4 24,5 a 30,2 30,3 a 31,4 31,5 ou +

Homens
13 - 19 35,0 ou - 35,1 a 38,3 38,4 a 45,1 45,2 a 50,9 51,0 a 55,9 56,0 ou +
20 - 29 33,0 ou - 33,1 a 36,4 36,5 a 42,4 42,5 a 46,4 46,5 a 52,4 52,5 ou +
30 - 39 31,5 ou - 31,6 a 35,4 35,5 a 40,9 41,0 a 44,9 45,0 a 49,4 49,5 ou +
40 - 49 30,2 ou - 30,3 a 33,5 33,6 a 38,9 39,0 a 43,7 43,8 a 48,0 48,1 ou +
50 - 59 26,1 ou - 26,2 a 30,9 31,0 a 35,7 35,8 a 40,9 41,0 a 45,3 45,4 ou +
Mais de 60 20,5 ou - 20,6 a 26,0 26,1 a 32,3 32,3 a 36,4 36,5 a 44,2 44,3 ou +

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Avaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaAvaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaPaulo Pinheiro
 
trabalho de rapidez média -
trabalho de rapidez média - trabalho de rapidez média -
trabalho de rapidez média - andrepaiva7a
 
Aula 8 - Retomando, Recapitulando
Aula 8 - Retomando, RecapitulandoAula 8 - Retomando, Recapitulando
Aula 8 - Retomando, Recapitulandocaser_silva
 
Rapidez média de atletas de corrida trabalho de grupo
Rapidez média de atletas de corrida trabalho de grupoRapidez média de atletas de corrida trabalho de grupo
Rapidez média de atletas de corrida trabalho de grupoalvesnuno
 
Rewlatório de grupo de física e química 3º período - corrigido pelo professor
Rewlatório de grupo de física e química   3º período - corrigido pelo professorRewlatório de grupo de física e química   3º período - corrigido pelo professor
Rewlatório de grupo de física e química 3º período - corrigido pelo professorantoniopedropinheiro
 
Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao esaber edu
 
Qual a corrida de atletismo em que os
Qual a corrida de atletismo em que osQual a corrida de atletismo em que os
Qual a corrida de atletismo em que osclaudiapinto7a
 
Avaliação cardiorespiratoria (2)
Avaliação cardiorespiratoria (2)Avaliação cardiorespiratoria (2)
Avaliação cardiorespiratoria (2)Ezio Oliveira
 
A importancia da_tecnica_de_corrida
A importancia da_tecnica_de_corridaA importancia da_tecnica_de_corrida
A importancia da_tecnica_de_corridaDanielly Santos
 
Avaliação - Parte III
Avaliação - Parte IIIAvaliação - Parte III
Avaliação - Parte IIIesaber edu
 
Treinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicas
Treinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicasTreinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicas
Treinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicasRafael Laurindo
 

Mais procurados (20)

Aula 7 Testes De Esforco
Aula 7   Testes De EsforcoAula 7   Testes De Esforco
Aula 7 Testes De Esforco
 
Avaliação da resistência lática
Avaliação da resistência láticaAvaliação da resistência lática
Avaliação da resistência lática
 
Testes anaerobios
Testes anaerobiosTestes anaerobios
Testes anaerobios
 
trabalho de rapidez média -
trabalho de rapidez média - trabalho de rapidez média -
trabalho de rapidez média -
 
Rapidez média
Rapidez médiaRapidez média
Rapidez média
 
Aula 8 - Retomando, Recapitulando
Aula 8 - Retomando, RecapitulandoAula 8 - Retomando, Recapitulando
Aula 8 - Retomando, Recapitulando
 
G7
G7G7
G7
 
Rapidez média de atletas de corrida trabalho de grupo
Rapidez média de atletas de corrida trabalho de grupoRapidez média de atletas de corrida trabalho de grupo
Rapidez média de atletas de corrida trabalho de grupo
 
Rewlatório de grupo de física e química 3º período - corrigido pelo professor
Rewlatório de grupo de física e química   3º período - corrigido pelo professorRewlatório de grupo de física e química   3º período - corrigido pelo professor
Rewlatório de grupo de física e química 3º período - corrigido pelo professor
 
Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao Parte I - Avaliacao
Parte I - Avaliacao
 
Qual a corrida de atletismo em que os
Qual a corrida de atletismo em que osQual a corrida de atletismo em que os
Qual a corrida de atletismo em que os
 
Circuito
CircuitoCircuito
Circuito
 
Avaliação cardiorespiratoria (2)
Avaliação cardiorespiratoria (2)Avaliação cardiorespiratoria (2)
Avaliação cardiorespiratoria (2)
 
G2
G2G2
G2
 
Preparação orgânica metodos continuos
Preparação orgânica   metodos continuosPreparação orgânica   metodos continuos
Preparação orgânica metodos continuos
 
A importancia da_tecnica_de_corrida
A importancia da_tecnica_de_corridaA importancia da_tecnica_de_corrida
A importancia da_tecnica_de_corrida
 
Avaliação - Parte III
Avaliação - Parte IIIAvaliação - Parte III
Avaliação - Parte III
 
Tese
TeseTese
Tese
 
Treinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicas
Treinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicasTreinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicas
Treinamento e aperfeiçoamento das capacidades físicas
 
Avaliação das capacidades fisicas
Avaliação das capacidades fisicasAvaliação das capacidades fisicas
Avaliação das capacidades fisicas
 

Semelhante a Avaliação do VO2max em

Avaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 maxAvaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 maxClaudio Pereira
 
Atc 03 prescricao basica.pdfaerobios
Atc 03   prescricao basica.pdfaerobiosAtc 03   prescricao basica.pdfaerobios
Atc 03 prescricao basica.pdfaerobiostanaber
 
Formas de treinamento de resistencia muscular
Formas de treinamento de resistencia muscularFormas de treinamento de resistencia muscular
Formas de treinamento de resistencia muscularprofmarcelacastrogom
 
Avaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal trainingAvaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal trainingJoao P. Dubas
 
II convenção01 - Treinamento Físico
II convenção01 - Treinamento FísicoII convenção01 - Treinamento Físico
II convenção01 - Treinamento Físicofabricioboscolo
 
medidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdfmedidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdfSónia Gonçalves
 
Avaliação antropométrica de adultos e idosos
Avaliação antropométrica de adultos e idososAvaliação antropométrica de adultos e idosos
Avaliação antropométrica de adultos e idososCssiaMaraNascimento
 
14d. métodos de treinamento por intensidade
14d. métodos de treinamento   por intensidade14d. métodos de treinamento   por intensidade
14d. métodos de treinamento por intensidadeJorge Lanini
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof danielajorge luiz dos santos de souza
 
Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalTreinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalwashington carlos vieira
 
Palestra sobre Exercício Intermitente
Palestra sobre Exercício IntermitentePalestra sobre Exercício Intermitente
Palestra sobre Exercício Intermitentefabricioboscolo
 
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralIntrodução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralPaulo Costa Amaral
 
emagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.ppt
emagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.pptemagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.ppt
emagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.pptLu Galdino
 
Comportamento das Capacidades Físicas
Comportamento das Capacidades FísicasComportamento das Capacidades Físicas
Comportamento das Capacidades FísicasRodrigo Saffi Mello
 

Semelhante a Avaliação do VO2max em (20)

Bases fisiologicas do exercicio aerobio
Bases fisiologicas do exercicio aerobioBases fisiologicas do exercicio aerobio
Bases fisiologicas do exercicio aerobio
 
Avaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 maxAvaliação indireta do vo2 max
Avaliação indireta do vo2 max
 
Cálculos metabólicos
Cálculos metabólicosCálculos metabólicos
Cálculos metabólicos
 
Atc 03 prescricao basica.pdfaerobios
Atc 03   prescricao basica.pdfaerobiosAtc 03   prescricao basica.pdfaerobios
Atc 03 prescricao basica.pdfaerobios
 
Aula graduação segundo semestre 2007
Aula graduação segundo semestre 2007Aula graduação segundo semestre 2007
Aula graduação segundo semestre 2007
 
Aula 10 - FEX Testes.ppt
Aula 10 - FEX Testes.pptAula 10 - FEX Testes.ppt
Aula 10 - FEX Testes.ppt
 
Frequencia cardiaca
Frequencia cardiacaFrequencia cardiaca
Frequencia cardiaca
 
Formas de treinamento de resistencia muscular
Formas de treinamento de resistencia muscularFormas de treinamento de resistencia muscular
Formas de treinamento de resistencia muscular
 
Avaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal trainingAvaliação física para o personal training
Avaliação física para o personal training
 
II convenção01 - Treinamento Físico
II convenção01 - Treinamento FísicoII convenção01 - Treinamento Físico
II convenção01 - Treinamento Físico
 
medidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdfmedidas da força e resistência muscular.pdf
medidas da força e resistência muscular.pdf
 
Avaliação antropométrica de adultos e idosos
Avaliação antropométrica de adultos e idososAvaliação antropométrica de adultos e idosos
Avaliação antropométrica de adultos e idosos
 
14d. métodos de treinamento por intensidade
14d. métodos de treinamento   por intensidade14d. métodos de treinamento   por intensidade
14d. métodos de treinamento por intensidade
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
 
Dmensionando o treinamento aeróbico.
Dmensionando o treinamento aeróbico.Dmensionando o treinamento aeróbico.
Dmensionando o treinamento aeróbico.
 
Treinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporalTreinamento personalizado e composição corporal
Treinamento personalizado e composição corporal
 
Palestra sobre Exercício Intermitente
Palestra sobre Exercício IntermitentePalestra sobre Exercício Intermitente
Palestra sobre Exercício Intermitente
 
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa AmaralIntrodução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
Introdução ao treinamento aeróbio - Prof. Ms. Paulo Costa Amaral
 
emagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.ppt
emagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.pptemagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.ppt
emagrecimento-atividade-fisica-e-nutricao-e28093prescricao.ppt
 
Comportamento das Capacidades Físicas
Comportamento das Capacidades FísicasComportamento das Capacidades Físicas
Comportamento das Capacidades Físicas
 

Último

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 

Último (20)

Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 

Avaliação do VO2max em

  • 1. AVALIAÇÃO DO VO2 MAX quarta-feira, 19 de Maio de 2010 [17:54] O cálculo do Vo2max possibilita aos atletas, qualquer que seja o seu nível ou idade, a obtenção de melhores resultados e, sobretudo, trabalhar com segurança os diferentes tipos do treino. Existem alguns protocolos que podem ser utilizados para avaliar o Vo2max e certos instrumentos que são necessários para a realização dos testes. Instrumentos: - Esteira rolante, bicicleta ergométrica, pista de atletismo, degraus etc... Protocolos: Esteira rolante Protocolo de Bruce Ë o mais conhecido e utilizado em nosso meio. Consiste na aplicação de cargas progressivas a cada três minutos de forma contínua. Homens VO2máx ml.(kg.min)-¹ = 8,33 + (2,94 x T) Mulheres VO2máx ml.(kg.min)-¹ = 8,05 + (2,74 x T) T = Tempo em minutos Protocolo de Ellestad VO2 máx ml (kg.min.) - ¹= 4,46 + (3,933 x tempo total em min.) Testes de campo (em pista ou rua) Teste de 12 minutos - (Cooper, 1970; Ashperd, 1981) Consiste em correr a maior distância possível em 12 minutos. O teste deve ser realizado em superfície plana.
  • 2. VO2máx (ml.kg.min) = D - 504/45 D = Distância em metros Teste de Balke (15 minutos) VO2máx (ml.kg.min) = 33 + 0,17 (D - 1955)/15 D = Distância em metros Teste dos 3200m (Dr. Art Weltman, 1989) É normalmente o mais utilizado por atletas fundistas. Existe uma correlação deste teste com o Limiar anaeróbio. VO2máx (ml.kg.min) = 118,4 - 4,774 (T) T = tempo em minutos e fração decimal dos 3200m. Teste de corrida de 2.400m (Cooper) Metodologia: determinar o tempo gasto para a execução do teste. Para se obter o escore final em uma unidade metabólica, pode-se encontrar o resultado pela fórmula proposta pelo American College Sport Medicine (Vivacqua & Hespanha, 1992). Vo2máx ml (kg.min)-¹ = (D x 60 x 0,2) + 3,5 ml (kg.min)-¹ Duração em segundos Teste de caminhada de 1 milha (MCARDLE, 1991: 143) População Alvo: indivíduos de baixa aptidão Física [Vo2máx inferior a 30 ml(kg.min)-¹]. Metodologia: peso corporal e idade. Aplicação: caminhada de 1600m com o tempo cronometrado. A freqüência cardíaca em bpm deve ser acompanhada no final dos últimos 400m. A equação para VO2máx enunciada em ml. (kg.min.)-¹ é: VO2máx = 132,853 - (0,0769 x PC x 2,2) - (0,3877 x Idade) + (6,315 x Sexo) -
  • 3. (3,2649 x T) - (0,1565 x FC) S = 1 (masc.) ou 0 (fem) Teste de banco ou degrau É o mais simples de ser utilizado, tornando de certa forma, muito útil sua aplicação em escolas, clubes e academias. Podendo ser constituído de um ou dois degraus. A altura do banco varia conforme o protocolo escolhido, encontrando-se valores entre 4 a 52 cm (MARINS, 1996:12) O metrônomo é um acessório importante, durante a realização dos testes, para determinar o ritmo ideal de execução do avaliado. Protocolo do Quens College (MCARDLE e Col.,1981) Teste Submáximo A altura do banco é fixada em 41 cm. Para mulheres a cadência de subida é fixada no metrônomo em 88 toques por minuto (22 subidas) e para os homens, 96 toques por minutos (24 subidas). O teste tem a duração de 3 minutos. A FC é tomada no quinto segundo após o término do teste até o vigésimo segundo. O valor obtido é multiplicado por quatro para obtermos o valor por minuto. Homens: VO2máx ml. (kg.min)-¹ = 111,33 - (0,42 x FC) Mulheres: VO2máx ml. (kg.min)-¹ = 65,81 - (0,1847 x FC) Cicloergômetro Protocolo de Astrand (Submáximo) metodologia: escolha uma carga inicial de trabalho que varia de acordo com o sexo. Para o sexo masculino a carga deve variar entre 100 a 150 Watts e para mulheres entre 50 a 100 Watts. O avaliado deverá pedalar durante 5 minutos; registra-se a FC do 4º e 5º minutos, e se obtém o valor médio. A FC de carga deverá estar entre 120 e 170 bpm e , preferencialmente acima de 140 para os
  • 4. jovens (Araújo, 1984). Cálculo do VO2máx (l.min-¹) : Homens VO2máx = (195 - 61/ FC - 61) x VO2 carga Mulheres VO2máx = (198 - 72 /FC-72) x VO2 carga onde: FC = média da freqüência cardíaca obtida no quarto e quinto minutos da carga. VO2 carga = consumo de oxigênio necessário para pedalar uma dada carga. Pode ser obtido pela seguinte equação: VO2 carga l.min-¹ = 0,014 x carga (Watts) + 0,129 Obs.: Caso duas cargas sejam utilizadas, deve-se calcular o VO2máx para as duas, obtendo-se a média entre os resultados. Caso o indivíduo tenha uma idade superior a 35 anos, é necessário a aplicação de um fator de correção conforme a tabela abaixo: VO2máx = VO2máx calculado x fator idade Protocolo de Balke Metodologia: São empregados estágios múltiplos aumentando a carga de 2 em 2 minutos, com magnitude de 25 Watts caso o indivíduo não seja atleta e 50 Watts caso o indivíduo seja atleta ou bem condicionado. É necessário a verificação do peso corporal do avaliado antes da realização do teste, bem como da última carga completada pelo indivíduo em Watts. TABELAS DE ÍNDICES DE CONSUMO DE OXIGÊNIO População Volume de Oxigênio Classificação Vo2 Absoluto
  • 5. (litro/min) Vo2 Relativo (ml/kg/min) Cardíacos gravemente enfermos 1 (l/mim) 16 a 18 (ml/kg/min) Cardíacos moderadamente enfermos 1 a 2 (l/mim) 18 a 22 (ml/kg/min) Sedentários baixa capacidade física 2,1 a 3,3 (l /mim) 23 a 29 (ml/kg/min) Sedentários média capacidade física 2,1 a 3,3 (l /mim) 30 a 39 (ml/kg/min) Ativos treinados maior 3,4 (l /mim) maior 40 (ml/kg/min) Atletas de alto nível 6 (l /mim) 80 (ml/kg/min) Fonte: Yazbek & Battistella, 1994 Nível de Aptidão Física do American Heart Association - AHA Vo2 max em ml(kg.min) Idade Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente Mulheres 20 - 29 24 ou - 24 - 30 31 - 37 38 - 48 49 ou + 30 - 39 20 ou - 20 - 27 28 - 33 34 - 44 45 ou + 40 - 49 17 ou - 17 - 23 24 - 30 31 - 41 42 ou + 50 - 59 15 ou - 15 - 20 21 - 27 28 - 37 38 ou + 60 - 69 13 ou - 13 - 17 18 - 23 24 - 34 35 ou + Homens 20 - 29 25 ou - 25 - 33 34 - 42 43 - 52 53 ou + 30 - 39 23 ou - 23 - 30 31 - 38 39 - 48 49 ou + 40 - 49 20 ou - 20 - 26 27 - 35 36 - 44 45 ou + 50 - 59 18 ou - 18 - 24 25 - 33 34 - 42 43 ou + 60 - 69 16 ou - 16 - 12 23 - 30 31 - 40 41 ou + Fonte: ACMS, 1980
  • 6. Nível de Aptidão Física de Cooper - VO2 max. ml(kg.min)-1 Idade Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente Superior Mulheres 13 - 19 25,0 ou - 25,1 a 39,9 31,0 a 34,9 35,0 a 38,9 39,0 a 41,9 42,0 ou + 20 - 29 23,6 ou - 23,7 a 28,9 29,0 a 32,9 33,0 a 36,9 37,0 a 40,9 41,0 ou + 30 - 39 22,8 ou - 22,9 a 26,9 27,0 a 31,4 31,5 a 35,6 35,7 a 40,0 40,1 ou + 40 - 49 21,0 ou - 21,1 a 24,4 24,5 a 28,9 29,0 a 32,8 32,9 a 36,9 37,0 ou + 50 - 59 20,2 ou - 20,3 a 22,7 22,8 a 26,9 27,0 a 31,4 31,5 a 35,7 35,8 ou + Mais de 60 17,5 ou - 17,6 a 20,1 20,2 a 24,4 24,5 a 30,2 30,3 a 31,4 31,5 ou + Homens 13 - 19 35,0 ou - 35,1 a 38,3 38,4 a 45,1 45,2 a 50,9 51,0 a 55,9 56,0 ou + 20 - 29 33,0 ou - 33,1 a 36,4 36,5 a 42,4 42,5 a 46,4 46,5 a 52,4 52,5 ou + 30 - 39 31,5 ou - 31,6 a 35,4 35,5 a 40,9 41,0 a 44,9 45,0 a 49,4 49,5 ou + 40 - 49 30,2 ou - 30,3 a 33,5 33,6 a 38,9 39,0 a 43,7 43,8 a 48,0 48,1 ou + 50 - 59 26,1 ou - 26,2 a 30,9 31,0 a 35,7 35,8 a 40,9 41,0 a 45,3 45,4 ou + Mais de 60 20,5 ou - 20,6 a 26,0 26,1 a 32,3 32,3 a 36,4 36,5 a 44,2 44,3 ou +