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Instruções:

- Leia os dois textos abaixo com atenção.
- Analise os textos (Relembrando: Analisar é separar em partes).
- Certifique-se que todos os componentes do seu grupo entenderam a ideia
principal de cada texto.
- Ao final da análise dos textos, retorne aos professores “Magos dos Enigmas” para
exercer uma atividade e passar para a fase seguinte.



- Não tenhamos pressa,
mas não percamos tempo.
José Saramago
Fazer emergir o desejo de aprender, "Criando Enigmas".
Em nome dos alunos desmotivados, desinteressados, apáticos, indiferentes,
ociosos, preguiçosos, etc. Enfim, todos os que não sabem nada e nada querem
saber…

Sem o ensino sistemático, a liberdade do sujeito é uma liberdade do vazio.
Ninguém escolhe ouvir Mozart, ninguém se apaixona pela Física ou se interessa por
História, sem que tenha havido um momento em que tudo isso foi descoberto com
prazer.

A obrigatoriedade do ensino para todos é condição de possibilidade universal
de escolhas conscientes. Mas é necessário que a escola não afaste o aluno dos bens
culturais que lhe apresenta.

É necessário que a escola atribua a si própria a função de tornar esses objetos
desejáveis. Ora, se é verdade que não se deseja o que se ignora, não é menos verdade
que já se não deseja o que já se possui...

O paradoxo do desejo exige que o objeto desejado seja ao mesmo tempo conhecido e
desconhecido, que se lhe adivinhe o contorno, se lhe entreveja o mistério, mas que algo
se mantenha escondido e que o segredo se não revele.

Se o papel do professor é realmente o de fazer emergir o desejo de aprender, a sua
tarefa é “criar enigmas” ou, melhor dito, fazer do saber um enigma: dizer ou mostrar
o suficiente para que se perceba o interesse e a riqueza daquilo que se apresenta, mas
calar-se a tempo para suscitar o desejo de desenvolvimento.

Ora, muitas vezes, achamos que prestamos um serviço aos alunos explicando tudo,
privando-os do tempo da interrogação e da pesquisa, dando-lhes o que deveriam ser eles
a encontrar sozinhos.

Praticamos então uma pedagogia palavrosa que, em vez de suspender a explicação e
fazer nascer à pergunta, antecipa a resposta e mata o desejo no ovo, antes mesmo da sua
eclosão.

Em pedagogia, contrariamente a muitos outros domínios, é preciso dizer muito, mas não
tudo, criar situações ao mesmo tempo acessíveis e difíceis, que o aluno possa vir a
dominar sem que disponha de antemão da solução.

Quando o aluno percebe que pode lá chegar, quando vislumbra uma hipótese que pode
desenvolver, quando falta ainda qualquer coisa, é nesse momento que se põe em
marcha, se mobiliza para descobrir o segredo.

O desejo nasce então do reconhecimento de um espaço a investir, de um lugar e
um tempo onde ser, onde crescer, onde aprender.

Fonte: http://esslamego.prof2000.pt/comunicando/Comunicando_04.pdf
Verossimilhança e o tema Energia
Chama-se verossimilhança, em linguagem corrente, ao atributo daquilo que parece
intuitivamente verdadeiro, isto é, o que é atribuído a uma realidade portadora de
uma aparência ou de uma probabilidade de verdade, na relação ambígua que se
estabelece entre imagem e ideia.

Em literatura, o termo designa a ideia de que aquilo que é narrado se assemelha
à realidade.

Obra literária Uma hipótese permanente. Na tentativa de definir o que é um texto
literário, houve ao longo da história, vários conceitos. Um texto literário é inventado, é
criado? Esses termos foram discutidos e chegou-se à conclusão que, estendendo-se os
entendimentos ao longo do seus conceitos, todos os termos pareciam um tanto falhos.
Invenção é uma palavra não adequada ao texto literário, pois, se assim o fosse, uma obra
estaria sempre sujeita a aperfeiçoamento. Criação, também não é adequada, pois,
pressupõe-se que se cria a partir do nada. Chegou-se, então, à conclusão que o texto
literário é uma representação da realidade. O poeta recria a realidade para suavizar sua
amargura, mesmo que sua palavra seja amarga. Necessariamente, ele não recria só a
amargura. Recria também o belo, o bom, o maravilhoso. Nessa recriação é que está a
arte - a arte do texto literário.

O escritor e a verdade O escritor faz um percurso enviesado para expressar a
realidade. Clarice Lispector dizia que "o escritor usa a palavra como isca". Fernando
Pessoa dizia que "o poeta é um fingidor". Aristóteles, expressando a representação
poética, dizia que nela não havia veracidade e sim a verossimilhança.

Verossimilhança Qualidade que faz a arte parecer verdadeira, apesar de todas as coisas
impossíveis que ela possa dizer. A arte não é verdadeira, não é verídica, ela é
verossímil, é semelhante à verdade. A arte desperta a ilusão - tem como referencial a
impressão da verdade.

Verossimilhança no geral é aquilo que possui semelhança com a nossa realidade, com o
nosso dia-a-dia .

Neste tema, iremos buscar o conhecimento e produzir uma obra literária, histórica,
geográfica, sociológica e científica com verossimilhança.




http://pt.wikipedia.org/wiki/Verossimilhan%C3%A7a
http://www.lpeu.com.br/a/Obra-liter%C3%A1ria-e-verossimilhan%C3%A7a.html

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  • 1. Instruções: - Leia os dois textos abaixo com atenção. - Analise os textos (Relembrando: Analisar é separar em partes). - Certifique-se que todos os componentes do seu grupo entenderam a ideia principal de cada texto. - Ao final da análise dos textos, retorne aos professores “Magos dos Enigmas” para exercer uma atividade e passar para a fase seguinte. - Não tenhamos pressa, mas não percamos tempo. José Saramago
  • 2. Fazer emergir o desejo de aprender, "Criando Enigmas". Em nome dos alunos desmotivados, desinteressados, apáticos, indiferentes, ociosos, preguiçosos, etc. Enfim, todos os que não sabem nada e nada querem saber… Sem o ensino sistemático, a liberdade do sujeito é uma liberdade do vazio. Ninguém escolhe ouvir Mozart, ninguém se apaixona pela Física ou se interessa por História, sem que tenha havido um momento em que tudo isso foi descoberto com prazer. A obrigatoriedade do ensino para todos é condição de possibilidade universal de escolhas conscientes. Mas é necessário que a escola não afaste o aluno dos bens culturais que lhe apresenta. É necessário que a escola atribua a si própria a função de tornar esses objetos desejáveis. Ora, se é verdade que não se deseja o que se ignora, não é menos verdade que já se não deseja o que já se possui... O paradoxo do desejo exige que o objeto desejado seja ao mesmo tempo conhecido e desconhecido, que se lhe adivinhe o contorno, se lhe entreveja o mistério, mas que algo se mantenha escondido e que o segredo se não revele. Se o papel do professor é realmente o de fazer emergir o desejo de aprender, a sua tarefa é “criar enigmas” ou, melhor dito, fazer do saber um enigma: dizer ou mostrar o suficiente para que se perceba o interesse e a riqueza daquilo que se apresenta, mas calar-se a tempo para suscitar o desejo de desenvolvimento. Ora, muitas vezes, achamos que prestamos um serviço aos alunos explicando tudo, privando-os do tempo da interrogação e da pesquisa, dando-lhes o que deveriam ser eles a encontrar sozinhos. Praticamos então uma pedagogia palavrosa que, em vez de suspender a explicação e fazer nascer à pergunta, antecipa a resposta e mata o desejo no ovo, antes mesmo da sua eclosão. Em pedagogia, contrariamente a muitos outros domínios, é preciso dizer muito, mas não tudo, criar situações ao mesmo tempo acessíveis e difíceis, que o aluno possa vir a dominar sem que disponha de antemão da solução. Quando o aluno percebe que pode lá chegar, quando vislumbra uma hipótese que pode desenvolver, quando falta ainda qualquer coisa, é nesse momento que se põe em marcha, se mobiliza para descobrir o segredo. O desejo nasce então do reconhecimento de um espaço a investir, de um lugar e um tempo onde ser, onde crescer, onde aprender. Fonte: http://esslamego.prof2000.pt/comunicando/Comunicando_04.pdf
  • 3. Verossimilhança e o tema Energia Chama-se verossimilhança, em linguagem corrente, ao atributo daquilo que parece intuitivamente verdadeiro, isto é, o que é atribuído a uma realidade portadora de uma aparência ou de uma probabilidade de verdade, na relação ambígua que se estabelece entre imagem e ideia. Em literatura, o termo designa a ideia de que aquilo que é narrado se assemelha à realidade. Obra literária Uma hipótese permanente. Na tentativa de definir o que é um texto literário, houve ao longo da história, vários conceitos. Um texto literário é inventado, é criado? Esses termos foram discutidos e chegou-se à conclusão que, estendendo-se os entendimentos ao longo do seus conceitos, todos os termos pareciam um tanto falhos. Invenção é uma palavra não adequada ao texto literário, pois, se assim o fosse, uma obra estaria sempre sujeita a aperfeiçoamento. Criação, também não é adequada, pois, pressupõe-se que se cria a partir do nada. Chegou-se, então, à conclusão que o texto literário é uma representação da realidade. O poeta recria a realidade para suavizar sua amargura, mesmo que sua palavra seja amarga. Necessariamente, ele não recria só a amargura. Recria também o belo, o bom, o maravilhoso. Nessa recriação é que está a arte - a arte do texto literário. O escritor e a verdade O escritor faz um percurso enviesado para expressar a realidade. Clarice Lispector dizia que "o escritor usa a palavra como isca". Fernando Pessoa dizia que "o poeta é um fingidor". Aristóteles, expressando a representação poética, dizia que nela não havia veracidade e sim a verossimilhança. Verossimilhança Qualidade que faz a arte parecer verdadeira, apesar de todas as coisas impossíveis que ela possa dizer. A arte não é verdadeira, não é verídica, ela é verossímil, é semelhante à verdade. A arte desperta a ilusão - tem como referencial a impressão da verdade. Verossimilhança no geral é aquilo que possui semelhança com a nossa realidade, com o nosso dia-a-dia . Neste tema, iremos buscar o conhecimento e produzir uma obra literária, histórica, geográfica, sociológica e científica com verossimilhança. http://pt.wikipedia.org/wiki/Verossimilhan%C3%A7a http://www.lpeu.com.br/a/Obra-liter%C3%A1ria-e-verossimilhan%C3%A7a.html