SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES
Bheatriz Nunes
Gerciane Sotero
Jarde Silva
Werikson Santana
Profª Dinabel Villa-Boas
Recife 2014
Bioma brasileiro:
Pampas
O que é BIOMA? Bioma é um conjunto de
diferentes ecossistemas, que
também são conhecidos como
comunidades biológicas.
Bioma Pampas
Também conhecido como Campos do Sul ou
Campos Sulinos, este bioma é constituído
principalmente por vegetação campestre
(gramíneas, herbáceas e algumas árvores).A palavra
PAMPAS tem origem indígena que quer dizer
“região plana”.
No Brasil este bioma está restrito ao estado do
Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 176.496
km² (IBGE, 2004) o equivalente a 63% do território
do estado e cerca de 2,7% do território nacional. E
também ocupa territórios da Argentina e Uruguai.
Características do Pampas
O Pampa é uma região de clima
subtropical úmido, com temperaturas
médias de 18°C. As estação do ano são
bem definidas nesta região. E é o único
lugar no Brasil que chega a nevar.
O Pampa se caracterizam pelo predomínio dos
campos nativos, mas há também a presença de
matas ciliares, matas de encosta, matas de
pau-ferro, formações arbustivas, butiazais,
banhados, afloramentos rochosos, etc. E suas
paisagens naturais são variadas, de serras a
planícies, de morros rupestres a coxilhas.
É considerado um dos ecossistemas mais importantes do mundo.
Maior temperatura desde
1958 (40,3°C) é registrada
em Porto Alegre no dia
05/02/2014
Aspectos climáticos
 O Pampa é uma região de clima temperado e chuvoso, com
temperaturas médias de 18°C, formada por coxilhas onde se
situam os campos de produção pecuária e as várzeas que se
caracterizam por áreas baixas e úmidas.
 Marcado pela frequência de frentes polares e temperaturas
negativas no período do inverno. O relevo é caracterizado como
aplainado e suave ondulado, formado por um mosaico de solos
basálticos e sedimentares, geralmente rasos e frágeis.
Aspectos ecológicos
 A substituição de áreas naturais por pastagens e monocultura, bem como a
arenização e a introdução de espécies exóticas, são alguns dos fatores que
ameaçam a biodiversidade desse Bioma
 Registros recentes da ocorrência de espécies ameaçadas, como o lobo guará,
ressaltam a urgência de estudos e ações para conservar e proteger a
biodiversidade do Pampa.
 Monoculturas de árvores exóticas
 A dinâmica da vegetação em ecossistemas campestres é mediada por
variações na intensidade e na frequência de distúrbios causados por agentes
de perturbação.
Fauna
 A fauna do bioma Pampa é muito rica e diversa, caracterizada por uma grande
variedade de aves, mamíferos, artrópodes, répteis e anfíbios.
 Com quase 500 espécies de aves entre elas a ema (Rhea americana), o perdigão
(Rynchotus rufescens), o quer-quero (Vanellus chilensis) e o caminheiro-de-espora
(Anthus correndera);
 Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado-
campeiro (Ozotoceros bezoarticus) e o graxaim (Pseudalopex gymnocercus)
 O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endêmicas tais
como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster
furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus)
 Além disso, abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção, ratos
d’água, cevídeos e lobos, e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos
uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp.) é endêmica da bacia do rio
Ibirapuitã.
Fauna
Procnias nudicollis vieillot.
(Araponga)
Penelope sp. (Jacu) Alouatta guariba (Guariba)
Leopardus pardalis L. (Jaquatirica)
Sciurus aestuans L. (Caxinguelê)
Fauna
Ctenomys flamarioni ( Tuco-tuco)
Melanophryniscus atroluteus
(sapinho-de-barriga-vermelha)
Pseudalopex gymnocercus (Graxaim)
Gymnogeophagus sp. ( cará )
Flora
 Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora
própria e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela
ciência.
 Estimativas indicam valores em torno de 3000 espécies de plantas, com
notável diversidade de gramíneas, são mais de 450 espécies (campim-
forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco,
dentre outras).
 Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies de compostas e
de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo
e o trevo-nativo. Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas
muitas espécies de cactáceas. Entre as várias espécies vegetais típicas do
Pampa vale destacar o Algarrobo (Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia
farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem ser encontrados apenas no
Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí.
Flora
Paspalum Papil losum.
(Capim-Forquilha)
Cyperus Compressus
(Barba-de-bode)
Prosopis algorobilla (Algarrobo)
Acacia farnesiana (Nhandavaí)
Interações presentes
 Predação é uma relação trófica em que um indivíduo, o predador, mata e se
alimenta de outro indivíduo, neste caso a presa.
 Pode estabelecer-se entre indivíduos de espécies diferentes ou da mesma espécie.
No primeiro caso, trata-se de relações interespecíficas (predação no sentido
amplo); no segundo, de relações intraespecíficas (canibalismo).
 A predação tem alta significância ecológica e evolutiva, pois quando existem
múltiplas espécies de presas, a predação pode amenizar a dominância que a
competição poderia originar, afetando fortemente a composição de espécies de
um local.
 Em muitos casos, a predação pode evitar que um habitat seja dominado por uma
espécie competidora potencialmente mais apta, mas quando intensa, pode reduzir
a riqueza de espécies por conduzir as presas de algumas espécies à extinção.
 A dominância competitiva de algumas espécies de presas pode ser reduzida por
seus predadores, o que culmina no aumento da riqueza de espécies. A este evento
dá-se o nome de coexistência mediada por predação. O sistema de coexistência
mediada por predador é basicamente estruturado com 1 Predador – 2 Presas – 1
Recurso.
Protocoperação
Predação
Parasitismo
Exemplos de coexistência mediada por
competição
Onça
Pintada
Peixe Serpente Lebre Cervo
Influencia da competição na estrutura
da comunidade no referido bioma
Onça
Pintada
Peixe Serpente Lebre Cervo
Vegetais
Influencia da predação na estrutura da
comunidade
 A agricultura, a pecuária e o cultivo de monoculturas florestais têm exercido forte
pressão sobre o local, resultando no desaparecimento de espécies nativas, no
aumento do processo de arenização e na invasão de espécies indesejáveis.
 Onça pintada :
 Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de
alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por
indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça
seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral
indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como
benefício para a própria população de presas.
 Desertificação:
 Um grande problema tem assolado o sudoeste do Rio Grande do Sul, o processo de
arenização dos solos, conhecido também como desertificação. Esse processo é
provocado, principalmente, pela atividade agropecuária extensiva que é exercida
ao longo de décadas na região.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
Adaptado de:
1. http://www.mma.gov.br/biomas/pampa
2. www.hiperativo.com/biomas-brasileiros-resumo
3. www.naturaekos.com.br/biodiversidade/pampas
4. www.ibflorestas.org.br/bioma-pampa.html
5. www.dialogoflorestal.org.br/biomas/pampa

Contenu connexe

Tendances

Tendances (20)

Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Pampas gaúchas
Pampas gaúchasPampas gaúchas
Pampas gaúchas
 
Apresentação Campos Sulinos
Apresentação Campos SulinosApresentação Campos Sulinos
Apresentação Campos Sulinos
 
Ecologia - Bioma Amazônia
Ecologia - Bioma AmazôniaEcologia - Bioma Amazônia
Ecologia - Bioma Amazônia
 
Vegetação Brasileira
Vegetação BrasileiraVegetação Brasileira
Vegetação Brasileira
 
APRESENTAÇÃO SOBRE O BIOMA PANTANAL
APRESENTAÇÃO SOBRE O BIOMA PANTANALAPRESENTAÇÃO SOBRE O BIOMA PANTANAL
APRESENTAÇÃO SOBRE O BIOMA PANTANAL
 
Bioma da Caatinga - Completo
Bioma da Caatinga - CompletoBioma da Caatinga - Completo
Bioma da Caatinga - Completo
 
Mata de araucarias
Mata de araucarias Mata de araucarias
Mata de araucarias
 
FLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAISFLORESTAS TROPICAIS
FLORESTAS TROPICAIS
 
Bioma Campos Sulinos
Bioma   Campos SulinosBioma   Campos Sulinos
Bioma Campos Sulinos
 
Pantanal
PantanalPantanal
Pantanal
 
Biomas do brasil (Prof° Elves Alves)
Biomas do brasil (Prof° Elves Alves)Biomas do brasil (Prof° Elves Alves)
Biomas do brasil (Prof° Elves Alves)
 
Pampas gauchos
Pampas gauchosPampas gauchos
Pampas gauchos
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Trabalho Cerrado - 3* ANO
Trabalho Cerrado - 3* ANOTrabalho Cerrado - 3* ANO
Trabalho Cerrado - 3* ANO
 
Bioma Campos Sulinos
Bioma   Campos SulinosBioma   Campos Sulinos
Bioma Campos Sulinos
 
Bioma Caatinga
Bioma CaatingaBioma Caatinga
Bioma Caatinga
 
Vegetação do brasil
Vegetação do brasilVegetação do brasil
Vegetação do brasil
 
Cerrado
CerradoCerrado
Cerrado
 
Caatinga
CaatingaCaatinga
Caatinga
 

Similaire à O bioma Pampas e sua Flora e Fauna.

Similaire à O bioma Pampas e sua Flora e Fauna. (20)

Biomas.ppt
Biomas.pptBiomas.ppt
Biomas.ppt
 
Biomas.ppt
Biomas.pptBiomas.ppt
Biomas.ppt
 
Biomas.ppt
Biomas.pptBiomas.ppt
Biomas.ppt
 
DOC-20221105-WA0109. (1).pptx
DOC-20221105-WA0109. (1).pptxDOC-20221105-WA0109. (1).pptx
DOC-20221105-WA0109. (1).pptx
 
A conservação do cerrado com imagens
A conservação do cerrado com imagensA conservação do cerrado com imagens
A conservação do cerrado com imagens
 
Biodiversidade Brasileira Biomas.pdf
Biodiversidade Brasileira Biomas.pdfBiodiversidade Brasileira Biomas.pdf
Biodiversidade Brasileira Biomas.pdf
 
Biomas brasileiros
Biomas brasileirosBiomas brasileiros
Biomas brasileiros
 
Biodiversidade - Biomas Brasileiros
Biodiversidade - Biomas BrasileirosBiodiversidade - Biomas Brasileiros
Biodiversidade - Biomas Brasileiros
 
Ecologia(ppes ii)2.0
Ecologia(ppes ii)2.0Ecologia(ppes ii)2.0
Ecologia(ppes ii)2.0
 
Principais biomas brasileiros
Principais biomas brasileirosPrincipais biomas brasileiros
Principais biomas brasileiros
 
O que é o Bioma Pampa
O que é o Bioma PampaO que é o Bioma Pampa
O que é o Bioma Pampa
 
Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)Biomas brasileiros completo (1)
Biomas brasileiros completo (1)
 
AULA - BIOMAS - PARTE 1
AULA - BIOMAS -  PARTE 1AULA - BIOMAS -  PARTE 1
AULA - BIOMAS - PARTE 1
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Vegeta. brasileira 2010
Vegeta. brasileira 2010Vegeta. brasileira 2010
Vegeta. brasileira 2010
 
BIOMA AMAZONIA.pdf
BIOMA AMAZONIA.pdfBIOMA AMAZONIA.pdf
BIOMA AMAZONIA.pdf
 
AULA - BIOMAS - PARTE 1 - MATERIAL COMPLEMENTAR.pdf
AULA - BIOMAS -  PARTE 1 - MATERIAL COMPLEMENTAR.pdfAULA - BIOMAS -  PARTE 1 - MATERIAL COMPLEMENTAR.pdf
AULA - BIOMAS - PARTE 1 - MATERIAL COMPLEMENTAR.pdf
 
BIOMA PAMPAS.pptx
BIOMA PAMPAS.pptxBIOMA PAMPAS.pptx
BIOMA PAMPAS.pptx
 
CF 2017 momento do ver - fabiano e rosa
CF 2017 momento do ver - fabiano e rosaCF 2017 momento do ver - fabiano e rosa
CF 2017 momento do ver - fabiano e rosa
 
BIODIVERSIDADE - 2ª SÉRIE - BIOLOGIA.pptx
BIODIVERSIDADE - 2ª SÉRIE - BIOLOGIA.pptxBIODIVERSIDADE - 2ª SÉRIE - BIOLOGIA.pptx
BIODIVERSIDADE - 2ª SÉRIE - BIOLOGIA.pptx
 

Dernier

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.denisecompasso2
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptxJssicaCassiano2
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 

Dernier (20)

LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 

O bioma Pampas e sua Flora e Fauna.

  • 1. FACULDADE FRASSINETTI DO RECIFE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ECOLOGIA DE POPULAÇÕES E COMUNIDADES Bheatriz Nunes Gerciane Sotero Jarde Silva Werikson Santana Profª Dinabel Villa-Boas Recife 2014
  • 3. O que é BIOMA? Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, que também são conhecidos como comunidades biológicas.
  • 4. Bioma Pampas Também conhecido como Campos do Sul ou Campos Sulinos, este bioma é constituído principalmente por vegetação campestre (gramíneas, herbáceas e algumas árvores).A palavra PAMPAS tem origem indígena que quer dizer “região plana”. No Brasil este bioma está restrito ao estado do Rio Grande do Sul, ocupando uma área de 176.496 km² (IBGE, 2004) o equivalente a 63% do território do estado e cerca de 2,7% do território nacional. E também ocupa territórios da Argentina e Uruguai.
  • 5. Características do Pampas O Pampa é uma região de clima subtropical úmido, com temperaturas médias de 18°C. As estação do ano são bem definidas nesta região. E é o único lugar no Brasil que chega a nevar. O Pampa se caracterizam pelo predomínio dos campos nativos, mas há também a presença de matas ciliares, matas de encosta, matas de pau-ferro, formações arbustivas, butiazais, banhados, afloramentos rochosos, etc. E suas paisagens naturais são variadas, de serras a planícies, de morros rupestres a coxilhas. É considerado um dos ecossistemas mais importantes do mundo.
  • 6. Maior temperatura desde 1958 (40,3°C) é registrada em Porto Alegre no dia 05/02/2014 Aspectos climáticos  O Pampa é uma região de clima temperado e chuvoso, com temperaturas médias de 18°C, formada por coxilhas onde se situam os campos de produção pecuária e as várzeas que se caracterizam por áreas baixas e úmidas.  Marcado pela frequência de frentes polares e temperaturas negativas no período do inverno. O relevo é caracterizado como aplainado e suave ondulado, formado por um mosaico de solos basálticos e sedimentares, geralmente rasos e frágeis.
  • 7. Aspectos ecológicos  A substituição de áreas naturais por pastagens e monocultura, bem como a arenização e a introdução de espécies exóticas, são alguns dos fatores que ameaçam a biodiversidade desse Bioma  Registros recentes da ocorrência de espécies ameaçadas, como o lobo guará, ressaltam a urgência de estudos e ações para conservar e proteger a biodiversidade do Pampa.  Monoculturas de árvores exóticas  A dinâmica da vegetação em ecossistemas campestres é mediada por variações na intensidade e na frequência de distúrbios causados por agentes de perturbação.
  • 8. Fauna  A fauna do bioma Pampa é muito rica e diversa, caracterizada por uma grande variedade de aves, mamíferos, artrópodes, répteis e anfíbios.  Com quase 500 espécies de aves entre elas a ema (Rhea americana), o perdigão (Rynchotus rufescens), o quer-quero (Vanellus chilensis) e o caminheiro-de-espora (Anthus correndera);  Também ocorrem mais de 100 espécies de mamíferos terrestres, incluindo o veado- campeiro (Ozotoceros bezoarticus) e o graxaim (Pseudalopex gymnocercus)  O Pampa abriga um ecossistema muito rico, com muitas espécies endêmicas tais como: Tuco-tuco (Ctenomys flamarioni), o beija-flor-de-barba-azul (Heliomaster furcifer); o sapinho-de-barriga-vermelha (Melanophryniscus atroluteus)  Além disso, abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção, ratos d’água, cevídeos e lobos, e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp.) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.
  • 9. Fauna Procnias nudicollis vieillot. (Araponga) Penelope sp. (Jacu) Alouatta guariba (Guariba) Leopardus pardalis L. (Jaquatirica) Sciurus aestuans L. (Caxinguelê)
  • 10. Fauna Ctenomys flamarioni ( Tuco-tuco) Melanophryniscus atroluteus (sapinho-de-barriga-vermelha) Pseudalopex gymnocercus (Graxaim) Gymnogeophagus sp. ( cará )
  • 11. Flora  Por ser um conjunto de ecossistemas muito antigos, o Pampa apresenta flora própria e grande biodiversidade, ainda não completamente descrita pela ciência.  Estimativas indicam valores em torno de 3000 espécies de plantas, com notável diversidade de gramíneas, são mais de 450 espécies (campim- forquilha, grama-tapete, flechilhas, brabas-de-bode, cabelos de-porco, dentre outras).  Nas áreas de campo natural, também se destacam as espécies de compostas e de leguminosas (150 espécies) como a babosa-do-campo, o amendoim-nativo e o trevo-nativo. Nas áreas de afloramentos rochosos podem ser encontradas muitas espécies de cactáceas. Entre as várias espécies vegetais típicas do Pampa vale destacar o Algarrobo (Prosopis algorobilla) e o Nhandavaí (Acacia farnesiana) arbusto cujos remanescentes podem ser encontrados apenas no Parque Estadual do Espinilho, no município de Barra do Quaraí.
  • 12. Flora Paspalum Papil losum. (Capim-Forquilha) Cyperus Compressus (Barba-de-bode) Prosopis algorobilla (Algarrobo) Acacia farnesiana (Nhandavaí)
  • 13. Interações presentes  Predação é uma relação trófica em que um indivíduo, o predador, mata e se alimenta de outro indivíduo, neste caso a presa.  Pode estabelecer-se entre indivíduos de espécies diferentes ou da mesma espécie. No primeiro caso, trata-se de relações interespecíficas (predação no sentido amplo); no segundo, de relações intraespecíficas (canibalismo).  A predação tem alta significância ecológica e evolutiva, pois quando existem múltiplas espécies de presas, a predação pode amenizar a dominância que a competição poderia originar, afetando fortemente a composição de espécies de um local.  Em muitos casos, a predação pode evitar que um habitat seja dominado por uma espécie competidora potencialmente mais apta, mas quando intensa, pode reduzir a riqueza de espécies por conduzir as presas de algumas espécies à extinção.  A dominância competitiva de algumas espécies de presas pode ser reduzida por seus predadores, o que culmina no aumento da riqueza de espécies. A este evento dá-se o nome de coexistência mediada por predação. O sistema de coexistência mediada por predador é basicamente estruturado com 1 Predador – 2 Presas – 1 Recurso.
  • 15. Exemplos de coexistência mediada por competição Onça Pintada Peixe Serpente Lebre Cervo
  • 16. Influencia da competição na estrutura da comunidade no referido bioma Onça Pintada Peixe Serpente Lebre Cervo Vegetais
  • 17. Influencia da predação na estrutura da comunidade  A agricultura, a pecuária e o cultivo de monoculturas florestais têm exercido forte pressão sobre o local, resultando no desaparecimento de espécies nativas, no aumento do processo de arenização e na invasão de espécies indesejáveis.  Onça pintada :  Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas.  Desertificação:  Um grande problema tem assolado o sudoeste do Rio Grande do Sul, o processo de arenização dos solos, conhecido também como desertificação. Esse processo é provocado, principalmente, pela atividade agropecuária extensiva que é exercida ao longo de décadas na região.
  • 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Adaptado de: 1. http://www.mma.gov.br/biomas/pampa 2. www.hiperativo.com/biomas-brasileiros-resumo 3. www.naturaekos.com.br/biodiversidade/pampas 4. www.ibflorestas.org.br/bioma-pampa.html 5. www.dialogoflorestal.org.br/biomas/pampa