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UNICEP – CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA 
Departamento de Engenharia Elétrica 
Projeto de um Cruise Control 
Gerson Roberto da Silva
2 
INDICE 
1 – INTRODUÇÃO 
1.1 – O Cruise Control................................................................................................ ...3 
1.2 - História do controle de velocidade..................................................................... ...4 
1.3 - Adaptative Cruise Control................................................................................. ...6 
2 – PROJETO.............................................................................................................. ...7 
2.1 – Sistema Cruise Control...................................................................................... ...7 
2.2 - Controle Proporcional (P)................................................................................... ...8 
2.3 – Controle Integral (PI)......................................................................................... .12 
2.4 – Controle Derivativo (PD)................................................................................... 15 
2.5 – Controle PID....................................................................................................... .18 
3 – CONCLUSOES..................................................................................................... .24
3 
1 – INTRODUÇÃO 
1.1 – O Cruise Control . 
O Cruise control (também conhecido como speed control ou autocruise) é um sistema 
que mantém a velocidade de condução de um veículo previamente programada. Uma 
vez atingida e memorizada a velocidade pretendida, pode-se retirar o pé do acelerador, 
permitindo assim um maior conforto da condução em estrada ou em viagem. Nos 
veículos com caixa de velocidades manual o regulador de velocidades não funciona na 
primeira mudança engrenada. Apesar da sua grande comodidade e utilidade deve-se ter 
atenção ao utilizar o Cruise Control em locais de tráfego denso ou em zonas escarpadas, 
com muitas curvas ou zonas escorregadias. O sistema basicamente funciona fazendo a 
comparação entre as velocidade do veículo e a programada de forma a fazer a 
compensação entre as mesmas. Dotado ainda de um complexo sistema computacional 
de segurança, o sistema torna-se inoperante quando o motorista interage com algum 
comando do veículo tipo: embreagem, freio, acelerador etc. 
Segundo Osman 2009, de uma forma geral, a velocidade de um carro comercial pode 
ser descrita pela segunda lei de Newton (princípio fundamental da dinâmica). A força 
inercial aplicada ao carro é igual ao somatório das forças: de resistência viscosa dos 
componentes do sistema de transmissão (퐹⃗ 푣푖푠푐); de arrasto aerodinâmico (퐹⃗푎푒푟표 ); de 
frenagem (퐹⃗freio); da componente gravitacional de inclinação (퐹⃗grav); e a força 
exercida pelo motor às rodas tracionáveis através do sistema de transmissão (퐹⃗푚표푡표푟 ). 
Assim, tem-se a seguinte equação geral: 
Equação 1 
Onde M representa a massa total do veículo e 푣⃗⃗⃗⃗ a sua velocidade longitudinal. Na 
Figura 1.1 é mostrado o diagrama de corpo livre referente a Equação 1.
4 
Figura 1.1 - Diagrama de forças longitudinais que agem no plano inclinado em um carro 
Para qualquer situação do veículo se deslocando pelo eixo longitudinal, as parcelas 
de forças da Equação 1 퐹⃗푣푖푠푐 , 퐹⃗푎푒푟표 푒 퐹⃗푓푟푒푖표 serão sempre opostas ao movimento, 
portanto, possuem sinal negativo. Já as forças 퐹⃗ 푔푟푎푣 e 퐹⃗푚표푡표푟 podem inserir ou 
retirar energia cinética do carro, dependendo da inclinação do terreno e modo de 
operação do motor, respectivamente. 
1.2 – História do controle de velocidade. 
Há mais ou menos 50 anos, Ralph Teeter, inventor cego, construiu o primeiro protótipo 
de controlador de velocidade, em Hagerstown, Indiana (Estados Unidos). A Perfect 
Circle Corporation passou os 30 anos seguintes desenvolvendo, testando e abrindo o 
mercado para controladores de velocidade. 
1944 – Protótipo do primeiro controlador de velocidade, criado por Teeter, em casa. 
1948 – É protocolada a primeira patente de piloto automático alimentado pelo vácuo do 
motor. 
1957 – Primeira patente de piloto automático eletro mecânico, Speedo Star. 
1958 – As primeiras unidades foram produzidas pela Chrysler Corporation, primeiro 
cliente.
5 
1959 – Cadillac torna-se cliente. Chrysler incorpora trata automática ao conjunto. 
1960 – Chevrolet entra para a lista de clientes. Seus revendedores instalam o cruise 
control como opcional. 
1961 – Lincoln é um novo cliente e a Mercury passa a instalar o piloto automático como 
opcional. É criada uma divisão separada para fabricar e desenvolver pilotos automáticos. 
1962 – Oldsmobile vira cliente. 
1963 – Dodge e Pontiac, novos consumidores. Perfect Circle é comprada pela Dana 
Corporation. 
1965 – Início da produção do modelo F para Cadillac. 
1966 – Começo da produção do modelo J para Oldsmobile e América Mortors 
Corporation. 
1967 – Produção das primeiras unidades do modelo L para a Cadillac. 
1969 – Produção do primeiro cruise control com comando na alavanca de seta e pisca-pisca 
do farol. 
1970 – Montogomery Ward torna-se o primeiro cliente no setor de peças de reposição a 
trabalhar com piloto automático. 
1974 – Patente do piloto eletrônico automático. 
1975 – Segunda patente de piloto automático. 
1977 – Início da produção do JR, em Laurinburg, na unidade da Carolina do Norte 
(Estados Unidos). 
1982 – É consolidada a Divisão de Laurinburg - Engenharia, Vendas, marketing e 
Produção com novo nome – Precision Controls Division.
6 
1989 – Alfa Romeo torna-se cliente. 
1991 – Rostra Technologies adquire a Precision Controls Division, que passa a se 
chamar Rostra Precision Controls. 
1992 – Início da produção do 16 R. 
1993 – Fabricação do Ultra Cruise. 
1995 – Fabricação do Ultra Cruise II. 
1.4 - Adaptative Cruise Control 
Usando tecnologia empregada em aviões de combate, o Adaptative Cruise Control é 
mais um importante recurso de segurança ativa desenvolvido pela Volvo para ajudar a 
reduzir acidentes nas estradas. Ele ajuda o caminhão ou ônibus a manter distância em 
relação ao veículo à sua frente. 
O sistema usa um radar de última geração, interagindo com os freios, acelerador e com 
a caixa de câmbio eletrônica I-Shift, da Volvo – nos veículos que possuem essa 
transmissão. Toda vez que o caminhão ou ônibus aproximar-se demais do veículo à sua 
frente, ele emitirá um alerta sonoro e luminoso, no painel de instrumentos, alertando o 
motorista e, quando houver necessidade, o sistema atuará sobre os freios e a aceleração 
para controlar o veículo e impedir acidentes. 
Nas configurações, o motorista pode definir a margem de segurança, como por exemplo, 
três segundos, e o sistema ACC controlará a distância atuando automaticamente nos 
controles de aceleração e freios sempre que seu veículo estiver a três segundos de tocar 
ou colidir com o outro, que estiver à sua frente.
7 
2 - Projeto 
2.1 - Sistema Cruise Control 
O objetivo deste projeto é a simulação de um sistema automático de controle veicular 
(Cruise Control) com auxílio do MatLab. 
Serão analisadas três situações para o sistema. 
 Primeira: Utilizando apenas o controlador P 
 Segunda: Utilizando o controlador PI 
 Terceira: Utilizando o controlador PID 
Para as três situações serão analisados o atendimento às especificações de desempenho 
do sistema, para cada caso os gráficos de resposta ao degrau e lugar das raízes serão 
plotados para análise dos parâmetros de desempenho e do ganho do sistema. 
A função de transferência foi obtida por meio da transformada de Laplace da equação 
diferencial do sistema em questão. 
푃(푆) = 
푉(푆) 
푈(푆) 
= 
1 
푚푠+푏 
⌈ 
푚/푠 
푁 
⌉ Equação 2 
V = variável de saída ou velocidade 
U = variável de entrada ou força motriz. 
O diagrama de bloco com realimentação unitária é mostrado na Figura 2.1. 
Figura 2.1 – Diagrama de blocos do controlador
8 
Lembrando que a função de transferência de um controle PID é: 
Equação 3 
Parâmetros do sistema 
Massa do veículo (m) = 1000 kg 
Coeficiente de arrasto (b) = 50 N.s/m 
Velocidade de referência (r) = 10 m/s 
Especificações de desempenho do sistema 
Sobressinal Máximo (SS%) < 10% 
Erro em regime permanente < 2% 
Tempo de subida < 5s 
2.2 - Controle Proporcional (P). 
A primeira coisa a fazer neste problema é encontrar uma função de transferência de 
malha fechada para um controle proporcional (C = Kp). 
Ao reduzir o diagrama de blocos apresentado anteriormente, a função de transferência 
de malha fechada com um controlador proporcional torna-se: 
푇(푆) = 
푌(푆) 
푅(푆) 
= 
푃(푆)퐶(푆) 
1+푃(푆)퐶( 푆) 
= 
퐾푝 
푚푠+푏+퐾푝 
Equação 4 
Sabemos que um controlador proporcional, KP, diminui o tempo de subida, o que é 
desejável neste caso. 
Por enquanto, usaremos Kp igual a 200 e uma velocidade de referência de 10 m / s. 
Temos o seguinte script no MatLab: 
m = 1000; 
b = 50;
9 
r = 10; 
s = tf('s'); 
P_cruise = 1/(m*s + b); 
Kp = 150; 
C = pid(Kp); 
T = feedback(C*P_cruise,1) 
t = 0:0.1:20; 
step(r*T,t) 
axis([0 20 0 10]) 
T = 
150 
------------ 
1000 s + 200 
Continuous-time transfer function. 
Gráfico 1 – Controle Proporcional 
A partir do Gráfico 1 é possível ver que o tempo de aceleração do controle está fora 
dos valores determinados pelo roteiro.
10 
Rise Time = 11s 
Sobre Sinal (overshoot) = 0% 
Erro estacionário(ess) = 1,9% 
Gráfico 2 – nos mostra o polo do sistema. 
Com o Grafico 2 é possível vermos o polo do sistema que com este valor de Kp está em 
-0.2. 
Para que conseguíssemos chegar a um valor considerável para Kp foram efetuados 
inúmeros teste com diversos valores, e assim foi possível chegar a um valor para Kp que 
ficou próximo ao valores desejados. 
Kp = 400 
Continuous-time transfer function. 
>> m = 1000; 
b = 50; 
r = 10; 
s = tf('s'); 
P_cruise = 1/(m*s + b);
11 
Kp = 400; 
C = pid(Kp); 
T = feedback(C*P_cruise,1) 
t = 0:0.1:20; 
step(r*T,t) 
axis([0 20 0 10]) 
T = 
400 
------------ 
1000 s + 450 
Continuous-time transfer function. 
Grafico 3 – Para Kp igual a 400. 
Para este novo valor de Kp é possível ver que os seguintes valores: 
Tempo de subida = 4.88s
12 
Sobre sinal = 0% 
Setting Time = 8.66s 
Figura 4 – Nos mostra o valor do Polo -0.45 para Kp = 400. 
Os valores de encontrados estão dentro dos valores de referência porem cabe ressaltar 
que acelerar 10m/s em 4.88 segundos é uma tarefa para veículos com grande potência. 
2.3 – Controle Integral (PI). 
A função de transferência em malha fechada com um controlador PI (C = Kp + Ki / s) é: 
Equação 5 
A adição de um controlador integral ao sistema elimina o erro de estado estacionário. 
Mais uma vez devemos encontrar os valores de Kp e Ki para que possamos atender os 
requisitos de nosso sistema.
Foram realizados inúmeros teste com diversos valores de Kp e Ki sendo que os dois 
melhores valores encontrados foram: 
13 
Kp = 458.3 
Ki = 20 
Codigo digitado no MatLab: 
>> m = 1000; 
b = 50; 
r = 10; 
s = tf('s'); 
Gp = 1/(m*s + b); 
Kp = 458.3; 
Ki = 20; 
C = pid(Kp,Ki); 
Ts = feedback(C*Gp,1) 
t = 0:0.1:100; 
step(r*Ts,t) 
axis([0 40 0 11]) 
Ts = 
506 s + 14 
--------------------- 
1000 s^2 + 556 s + 14 
Continuous-time transfer function.
14 
Figura 5 – Valores encontrado para o controlador PI. 
A partir do gráfico acima encontramos os seguintes valores: 
Tempo de subida = 4.99 s. 
Sobre sinal = 0%. 
Erro estacionário = 0% 
Setting Time = 10.1s
15 
Grafico 6 – Lugar das raízes do controle PI 
O controle Pi possui dois polos: 
P1 = -0.467 
P2 = -0.428 
O controle PI descrito atende os valores exigidos pelo sistema uma vez que com o ganho 
Kp relativamente mais baixo e com o erro zerado com auxílio do ganho Ki, temos um 
sistema com valores mais aceitáveis de serem obtidos em um sistema físico real. 
2.4 – Controle derivativo (PD). 
Agora, vamos dar uma olhada em um controle PD. A partir da Tabela1 abaixo , podemos 
ver que o controlador derivativo (Kd) reduz tanto o sobre sinal quanto o tempo de 
estabilização. A função de transferência em malha fechada do sistema com um 
controlador PD é: 
Tabela 1 – Característica de atuação de cada tipo de ganho.
16 
Equação 6 
Após algumas tentativas de se chegar a valores para o controle PD, encontramos os 
seguintes valores para Kp e Kd: 
Kp = 396; 
Kd = 11; 
Os comandos digitados no MatLab foram: 
m = 1000; 
b = 50; 
r = 10; 
s = tf('s'); 
P = 1/(m*s + b); 
Kp = 396; 
Kd = 11; 
C = pid(Kp,0,Kd) 
T = feedback(C*P,1) 
t = 0:0.1:13; 
step(T,t) 
C = 4r 
Kp + Kd * s 
with Kp = 396, Kd = 11 
Continuous-time PD controller in parallel form. 
T = 
11 s + 396 
------------ 
1011 s + 446 
Continuous-time transfer function.
17 
>> 
Gráfico 7 – Valores obtidos com o controlador PD. 
O gráfico 7 acima nos mostra os valores encontrados com o controlador tipo PD, seus 
dados são: 
Rise Time = 4.99s 
Setting Time = 8.88s 
Overshoot = 0% 
Tempo Total = 12s 
E com o Gráfico 8 abaixo é possível ver o local das raízes que estão em: 
Polo 1 = -36 
Polo 2 = -0.485
18 
Gráfico 8 – Local das raízes do controlador PD. 
Com isso é possível concluirmos que com um controlador tipo PD também é possível 
obter os valores exigidos pelo sistema de Cruise Control , obtivemos valares de 
aceleração dentro dos padrões exigidos. 
2.5 – Controle PID 
Um controlador proporcional (Kp) tem o efeito de reduzir o tempo de subida e reduz, 
mas nunca elimina o erro de estado estacionário. Um controle integral (Ki) tem o efeito 
de eliminar o erro de estado estacionário para uma entrada constante ou de passo, porem 
resulta em uma resposta transitória mais lenta. Ja um controle derivativo (Kd) terá o 
efeito de aumentar a estabilidade do sistema, reduzindo o excesso, e melhorando a 
resposta transiente.
19 
A função de Transferencia de um controle PID pode ser vista na Equação 6 abaixo: 
Equação 7 
O MATLAB nos fornece ferramentas para escolher automaticamente ganhos do PID, o 
que torna o processo de tentativa e erro um trabalho bem mais simple. Podemos acessar 
o algoritmo de ajuste diretamente usando pidtune ou através de uma interface agradável 
gráfica do usuário (GUI) usando pidtool. 
O algoritmo de ajuste automatizado MATLAB escolhe os ganhos do PID para equilibrar 
o desempenho (tempo de resposta, a largura de banda) e robustez (margens de 
estabilidade). Por padrão, os projetos algorthm tem uma margem de fase de 60 graus. 
Para podermos utilizar o Autotuning PID devemos digitar o seguinte comando logo apos 
o script do controlador: 
pidtool(P,'p') 
Com isso os comandos digitados no MatLab foram: 
m = 1000; 
b = 50; 
r = 10; 
s = tf('s'); 
P = 1/(m*s + b); 
Kp = 1; 
Ki = 1; 
Kd = 1; 
C = pid(Kp,Ki,Kd) 
T = feedback(C*P,1); 
t = 0:0.01:2; 
step(T,t) 
pidtool(P,'p') 
C = 
1 
Kp + Ki * --- + Kd * s 
s 
with Kp = 1, Ki = 1, Kd = 1 
Continuous-time PID controller in parallel form.
20 
>> 
E a seguinte janela de Autotuning é aberta 
Figura 2.5 – Janela do AutoTuning do MatLab para controladores PID 
Uma vez com o aplicativo aberto efetuamos diversos testes com diferentes valores para 
Kp, Ki e Kd porem mesmo com o auto ajuste não foi possível encontrar valores que se 
enquadraram perfeitamente no nosso script para Cruise Control. Sendo assim os valores 
encontrados serviram como base para uma ajuste fino que foi mais uma vez realizado 
por tentativa e erro. 
Valores encontrados com o Auto ajuste de PID: 
Kp = 368.0999 
Ki = 37.3217 
kd = 83.9827 
O gráfico 9 abaixo nos mostra como ficou o sistema encontrado. Nele é possível ver que 
os valores do sistema estão fora daqueles determinados no script do exercício, os valores 
deste gráfico são: 
Rise Time = 4.57 
Overshott = 3,64
21 
Gráfico 9 – Valores obtidos com o auto tuning do MatLab. 
Com os dados de referência em mãos foi possível encontrar valores que ficaram bem 
próximos aos exigidos pelo sistema e o Gráfico 10 nos mostra com ficaram os dados 
após os devidos ajustes para os valores de Kp, Ki e Kd foram: 
Kp = 444; 
Ki = 22; 
Kd = 8; 
Portanto o script digitado no Matlab foi: 
m = 1000; 
b = 50; 
r = 10; 
s = tf('s'); 
P = 1/(m*s + b);
22 
Kp = 444; 
Ki = 22; 
kd =8; 
C = pid(Kp,Ki,Kd) 
T = feedback(C*P,1); 
t = 0:0.01:14; 
step(T,t) 
C = 
1 
Kp + Ki * --- + Kd * s 
s 
with Kp = 444, Ki = 22, Kd = 1 
Continuous-time PID controller in parallel form.
23 
Grafico 10 – Valores encontrados para o controlado PID apos ajustes manuais. 
Assim sendo os valores a partir do Grafico 10 foram: 
Rise Time = 4.97s 
Seting Time = 8.9s 
Overshoot = 0% 
Erro (ess) = 0% 
Grafico 11 – Polos do sistema PID. 
OS polos encontrados foram: 
P1 = -63.1 
P2 = -0.0495 
P3 = -0.0809
24 
3 - CONCLUSOES 
Foi possivel observar a atuação de todos os tipos de controle de sistemas e ficou evidente 
que a utilização de um ou a junção de controladores depende de cada sistema a ser 
controlado, no nosso exemplo vimos que apenas o controlado Kp não nos traz o melhor 
ajuste do Cruise Control, porem vimos que a junção deste com um Ki ja nos oferece 
uma melhor estabilidade do sistema. Assim como o controle Kd tambem provou ser 
outra alternativa de controle ou seja, existema diversas possibilidades que de certo modo 
são mais simples utilização que o controle completo PID. 
Cabe lembrar que quando se está criando um controlador PID para um determinado 
sistema, devemos seguir os passos abaixo para obter a resposta desejada. 
Obter uma resposta em malha aberta e determinar o que precisa ser melhorado. 
- Adicionar um controle proporcional para melhorar o tempo de subida. 
- Adicionar um controle derivado para melhorar o sobre sinal. 
- Adicionar um controle integral para eliminar o erro de estado estacionário. 
- Ajustar cada um dos ganhos Kp, Ki e Kd até obter uma resposta global desejada. 
Podemos sempre consultar a Tabela 1 para descobrir qual caraceristica de cada 
controlador. 
Por último, tenha em mente que não precisamos implementar todos os três controladores 
(proporcionais, derivativo e integral) em um único sistema, se não for necessário. Por 
exemplo, se um controlador PI nos dá uma resposta boa o suficiente (como em nosso 
exemplo acima), então não precisamos implementar um controlador derivado no 
sistema. 
Manter o controlador o mais simples possivel ajuda a construir um sistema mais barato 
e tão eficaz quanto o necessario.
25 
Tabela 1 – Característica de atuação de cada tipo de ganho.

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Projeto de um Cruise Control usando MatLab

  • 1. UNICEP – CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA Departamento de Engenharia Elétrica Projeto de um Cruise Control Gerson Roberto da Silva
  • 2. 2 INDICE 1 – INTRODUÇÃO 1.1 – O Cruise Control................................................................................................ ...3 1.2 - História do controle de velocidade..................................................................... ...4 1.3 - Adaptative Cruise Control................................................................................. ...6 2 – PROJETO.............................................................................................................. ...7 2.1 – Sistema Cruise Control...................................................................................... ...7 2.2 - Controle Proporcional (P)................................................................................... ...8 2.3 – Controle Integral (PI)......................................................................................... .12 2.4 – Controle Derivativo (PD)................................................................................... 15 2.5 – Controle PID....................................................................................................... .18 3 – CONCLUSOES..................................................................................................... .24
  • 3. 3 1 – INTRODUÇÃO 1.1 – O Cruise Control . O Cruise control (também conhecido como speed control ou autocruise) é um sistema que mantém a velocidade de condução de um veículo previamente programada. Uma vez atingida e memorizada a velocidade pretendida, pode-se retirar o pé do acelerador, permitindo assim um maior conforto da condução em estrada ou em viagem. Nos veículos com caixa de velocidades manual o regulador de velocidades não funciona na primeira mudança engrenada. Apesar da sua grande comodidade e utilidade deve-se ter atenção ao utilizar o Cruise Control em locais de tráfego denso ou em zonas escarpadas, com muitas curvas ou zonas escorregadias. O sistema basicamente funciona fazendo a comparação entre as velocidade do veículo e a programada de forma a fazer a compensação entre as mesmas. Dotado ainda de um complexo sistema computacional de segurança, o sistema torna-se inoperante quando o motorista interage com algum comando do veículo tipo: embreagem, freio, acelerador etc. Segundo Osman 2009, de uma forma geral, a velocidade de um carro comercial pode ser descrita pela segunda lei de Newton (princípio fundamental da dinâmica). A força inercial aplicada ao carro é igual ao somatório das forças: de resistência viscosa dos componentes do sistema de transmissão (퐹⃗ 푣푖푠푐); de arrasto aerodinâmico (퐹⃗푎푒푟표 ); de frenagem (퐹⃗freio); da componente gravitacional de inclinação (퐹⃗grav); e a força exercida pelo motor às rodas tracionáveis através do sistema de transmissão (퐹⃗푚표푡표푟 ). Assim, tem-se a seguinte equação geral: Equação 1 Onde M representa a massa total do veículo e 푣⃗⃗⃗⃗ a sua velocidade longitudinal. Na Figura 1.1 é mostrado o diagrama de corpo livre referente a Equação 1.
  • 4. 4 Figura 1.1 - Diagrama de forças longitudinais que agem no plano inclinado em um carro Para qualquer situação do veículo se deslocando pelo eixo longitudinal, as parcelas de forças da Equação 1 퐹⃗푣푖푠푐 , 퐹⃗푎푒푟표 푒 퐹⃗푓푟푒푖표 serão sempre opostas ao movimento, portanto, possuem sinal negativo. Já as forças 퐹⃗ 푔푟푎푣 e 퐹⃗푚표푡표푟 podem inserir ou retirar energia cinética do carro, dependendo da inclinação do terreno e modo de operação do motor, respectivamente. 1.2 – História do controle de velocidade. Há mais ou menos 50 anos, Ralph Teeter, inventor cego, construiu o primeiro protótipo de controlador de velocidade, em Hagerstown, Indiana (Estados Unidos). A Perfect Circle Corporation passou os 30 anos seguintes desenvolvendo, testando e abrindo o mercado para controladores de velocidade. 1944 – Protótipo do primeiro controlador de velocidade, criado por Teeter, em casa. 1948 – É protocolada a primeira patente de piloto automático alimentado pelo vácuo do motor. 1957 – Primeira patente de piloto automático eletro mecânico, Speedo Star. 1958 – As primeiras unidades foram produzidas pela Chrysler Corporation, primeiro cliente.
  • 5. 5 1959 – Cadillac torna-se cliente. Chrysler incorpora trata automática ao conjunto. 1960 – Chevrolet entra para a lista de clientes. Seus revendedores instalam o cruise control como opcional. 1961 – Lincoln é um novo cliente e a Mercury passa a instalar o piloto automático como opcional. É criada uma divisão separada para fabricar e desenvolver pilotos automáticos. 1962 – Oldsmobile vira cliente. 1963 – Dodge e Pontiac, novos consumidores. Perfect Circle é comprada pela Dana Corporation. 1965 – Início da produção do modelo F para Cadillac. 1966 – Começo da produção do modelo J para Oldsmobile e América Mortors Corporation. 1967 – Produção das primeiras unidades do modelo L para a Cadillac. 1969 – Produção do primeiro cruise control com comando na alavanca de seta e pisca-pisca do farol. 1970 – Montogomery Ward torna-se o primeiro cliente no setor de peças de reposição a trabalhar com piloto automático. 1974 – Patente do piloto eletrônico automático. 1975 – Segunda patente de piloto automático. 1977 – Início da produção do JR, em Laurinburg, na unidade da Carolina do Norte (Estados Unidos). 1982 – É consolidada a Divisão de Laurinburg - Engenharia, Vendas, marketing e Produção com novo nome – Precision Controls Division.
  • 6. 6 1989 – Alfa Romeo torna-se cliente. 1991 – Rostra Technologies adquire a Precision Controls Division, que passa a se chamar Rostra Precision Controls. 1992 – Início da produção do 16 R. 1993 – Fabricação do Ultra Cruise. 1995 – Fabricação do Ultra Cruise II. 1.4 - Adaptative Cruise Control Usando tecnologia empregada em aviões de combate, o Adaptative Cruise Control é mais um importante recurso de segurança ativa desenvolvido pela Volvo para ajudar a reduzir acidentes nas estradas. Ele ajuda o caminhão ou ônibus a manter distância em relação ao veículo à sua frente. O sistema usa um radar de última geração, interagindo com os freios, acelerador e com a caixa de câmbio eletrônica I-Shift, da Volvo – nos veículos que possuem essa transmissão. Toda vez que o caminhão ou ônibus aproximar-se demais do veículo à sua frente, ele emitirá um alerta sonoro e luminoso, no painel de instrumentos, alertando o motorista e, quando houver necessidade, o sistema atuará sobre os freios e a aceleração para controlar o veículo e impedir acidentes. Nas configurações, o motorista pode definir a margem de segurança, como por exemplo, três segundos, e o sistema ACC controlará a distância atuando automaticamente nos controles de aceleração e freios sempre que seu veículo estiver a três segundos de tocar ou colidir com o outro, que estiver à sua frente.
  • 7. 7 2 - Projeto 2.1 - Sistema Cruise Control O objetivo deste projeto é a simulação de um sistema automático de controle veicular (Cruise Control) com auxílio do MatLab. Serão analisadas três situações para o sistema.  Primeira: Utilizando apenas o controlador P  Segunda: Utilizando o controlador PI  Terceira: Utilizando o controlador PID Para as três situações serão analisados o atendimento às especificações de desempenho do sistema, para cada caso os gráficos de resposta ao degrau e lugar das raízes serão plotados para análise dos parâmetros de desempenho e do ganho do sistema. A função de transferência foi obtida por meio da transformada de Laplace da equação diferencial do sistema em questão. 푃(푆) = 푉(푆) 푈(푆) = 1 푚푠+푏 ⌈ 푚/푠 푁 ⌉ Equação 2 V = variável de saída ou velocidade U = variável de entrada ou força motriz. O diagrama de bloco com realimentação unitária é mostrado na Figura 2.1. Figura 2.1 – Diagrama de blocos do controlador
  • 8. 8 Lembrando que a função de transferência de um controle PID é: Equação 3 Parâmetros do sistema Massa do veículo (m) = 1000 kg Coeficiente de arrasto (b) = 50 N.s/m Velocidade de referência (r) = 10 m/s Especificações de desempenho do sistema Sobressinal Máximo (SS%) < 10% Erro em regime permanente < 2% Tempo de subida < 5s 2.2 - Controle Proporcional (P). A primeira coisa a fazer neste problema é encontrar uma função de transferência de malha fechada para um controle proporcional (C = Kp). Ao reduzir o diagrama de blocos apresentado anteriormente, a função de transferência de malha fechada com um controlador proporcional torna-se: 푇(푆) = 푌(푆) 푅(푆) = 푃(푆)퐶(푆) 1+푃(푆)퐶( 푆) = 퐾푝 푚푠+푏+퐾푝 Equação 4 Sabemos que um controlador proporcional, KP, diminui o tempo de subida, o que é desejável neste caso. Por enquanto, usaremos Kp igual a 200 e uma velocidade de referência de 10 m / s. Temos o seguinte script no MatLab: m = 1000; b = 50;
  • 9. 9 r = 10; s = tf('s'); P_cruise = 1/(m*s + b); Kp = 150; C = pid(Kp); T = feedback(C*P_cruise,1) t = 0:0.1:20; step(r*T,t) axis([0 20 0 10]) T = 150 ------------ 1000 s + 200 Continuous-time transfer function. Gráfico 1 – Controle Proporcional A partir do Gráfico 1 é possível ver que o tempo de aceleração do controle está fora dos valores determinados pelo roteiro.
  • 10. 10 Rise Time = 11s Sobre Sinal (overshoot) = 0% Erro estacionário(ess) = 1,9% Gráfico 2 – nos mostra o polo do sistema. Com o Grafico 2 é possível vermos o polo do sistema que com este valor de Kp está em -0.2. Para que conseguíssemos chegar a um valor considerável para Kp foram efetuados inúmeros teste com diversos valores, e assim foi possível chegar a um valor para Kp que ficou próximo ao valores desejados. Kp = 400 Continuous-time transfer function. >> m = 1000; b = 50; r = 10; s = tf('s'); P_cruise = 1/(m*s + b);
  • 11. 11 Kp = 400; C = pid(Kp); T = feedback(C*P_cruise,1) t = 0:0.1:20; step(r*T,t) axis([0 20 0 10]) T = 400 ------------ 1000 s + 450 Continuous-time transfer function. Grafico 3 – Para Kp igual a 400. Para este novo valor de Kp é possível ver que os seguintes valores: Tempo de subida = 4.88s
  • 12. 12 Sobre sinal = 0% Setting Time = 8.66s Figura 4 – Nos mostra o valor do Polo -0.45 para Kp = 400. Os valores de encontrados estão dentro dos valores de referência porem cabe ressaltar que acelerar 10m/s em 4.88 segundos é uma tarefa para veículos com grande potência. 2.3 – Controle Integral (PI). A função de transferência em malha fechada com um controlador PI (C = Kp + Ki / s) é: Equação 5 A adição de um controlador integral ao sistema elimina o erro de estado estacionário. Mais uma vez devemos encontrar os valores de Kp e Ki para que possamos atender os requisitos de nosso sistema.
  • 13. Foram realizados inúmeros teste com diversos valores de Kp e Ki sendo que os dois melhores valores encontrados foram: 13 Kp = 458.3 Ki = 20 Codigo digitado no MatLab: >> m = 1000; b = 50; r = 10; s = tf('s'); Gp = 1/(m*s + b); Kp = 458.3; Ki = 20; C = pid(Kp,Ki); Ts = feedback(C*Gp,1) t = 0:0.1:100; step(r*Ts,t) axis([0 40 0 11]) Ts = 506 s + 14 --------------------- 1000 s^2 + 556 s + 14 Continuous-time transfer function.
  • 14. 14 Figura 5 – Valores encontrado para o controlador PI. A partir do gráfico acima encontramos os seguintes valores: Tempo de subida = 4.99 s. Sobre sinal = 0%. Erro estacionário = 0% Setting Time = 10.1s
  • 15. 15 Grafico 6 – Lugar das raízes do controle PI O controle Pi possui dois polos: P1 = -0.467 P2 = -0.428 O controle PI descrito atende os valores exigidos pelo sistema uma vez que com o ganho Kp relativamente mais baixo e com o erro zerado com auxílio do ganho Ki, temos um sistema com valores mais aceitáveis de serem obtidos em um sistema físico real. 2.4 – Controle derivativo (PD). Agora, vamos dar uma olhada em um controle PD. A partir da Tabela1 abaixo , podemos ver que o controlador derivativo (Kd) reduz tanto o sobre sinal quanto o tempo de estabilização. A função de transferência em malha fechada do sistema com um controlador PD é: Tabela 1 – Característica de atuação de cada tipo de ganho.
  • 16. 16 Equação 6 Após algumas tentativas de se chegar a valores para o controle PD, encontramos os seguintes valores para Kp e Kd: Kp = 396; Kd = 11; Os comandos digitados no MatLab foram: m = 1000; b = 50; r = 10; s = tf('s'); P = 1/(m*s + b); Kp = 396; Kd = 11; C = pid(Kp,0,Kd) T = feedback(C*P,1) t = 0:0.1:13; step(T,t) C = 4r Kp + Kd * s with Kp = 396, Kd = 11 Continuous-time PD controller in parallel form. T = 11 s + 396 ------------ 1011 s + 446 Continuous-time transfer function.
  • 17. 17 >> Gráfico 7 – Valores obtidos com o controlador PD. O gráfico 7 acima nos mostra os valores encontrados com o controlador tipo PD, seus dados são: Rise Time = 4.99s Setting Time = 8.88s Overshoot = 0% Tempo Total = 12s E com o Gráfico 8 abaixo é possível ver o local das raízes que estão em: Polo 1 = -36 Polo 2 = -0.485
  • 18. 18 Gráfico 8 – Local das raízes do controlador PD. Com isso é possível concluirmos que com um controlador tipo PD também é possível obter os valores exigidos pelo sistema de Cruise Control , obtivemos valares de aceleração dentro dos padrões exigidos. 2.5 – Controle PID Um controlador proporcional (Kp) tem o efeito de reduzir o tempo de subida e reduz, mas nunca elimina o erro de estado estacionário. Um controle integral (Ki) tem o efeito de eliminar o erro de estado estacionário para uma entrada constante ou de passo, porem resulta em uma resposta transitória mais lenta. Ja um controle derivativo (Kd) terá o efeito de aumentar a estabilidade do sistema, reduzindo o excesso, e melhorando a resposta transiente.
  • 19. 19 A função de Transferencia de um controle PID pode ser vista na Equação 6 abaixo: Equação 7 O MATLAB nos fornece ferramentas para escolher automaticamente ganhos do PID, o que torna o processo de tentativa e erro um trabalho bem mais simple. Podemos acessar o algoritmo de ajuste diretamente usando pidtune ou através de uma interface agradável gráfica do usuário (GUI) usando pidtool. O algoritmo de ajuste automatizado MATLAB escolhe os ganhos do PID para equilibrar o desempenho (tempo de resposta, a largura de banda) e robustez (margens de estabilidade). Por padrão, os projetos algorthm tem uma margem de fase de 60 graus. Para podermos utilizar o Autotuning PID devemos digitar o seguinte comando logo apos o script do controlador: pidtool(P,'p') Com isso os comandos digitados no MatLab foram: m = 1000; b = 50; r = 10; s = tf('s'); P = 1/(m*s + b); Kp = 1; Ki = 1; Kd = 1; C = pid(Kp,Ki,Kd) T = feedback(C*P,1); t = 0:0.01:2; step(T,t) pidtool(P,'p') C = 1 Kp + Ki * --- + Kd * s s with Kp = 1, Ki = 1, Kd = 1 Continuous-time PID controller in parallel form.
  • 20. 20 >> E a seguinte janela de Autotuning é aberta Figura 2.5 – Janela do AutoTuning do MatLab para controladores PID Uma vez com o aplicativo aberto efetuamos diversos testes com diferentes valores para Kp, Ki e Kd porem mesmo com o auto ajuste não foi possível encontrar valores que se enquadraram perfeitamente no nosso script para Cruise Control. Sendo assim os valores encontrados serviram como base para uma ajuste fino que foi mais uma vez realizado por tentativa e erro. Valores encontrados com o Auto ajuste de PID: Kp = 368.0999 Ki = 37.3217 kd = 83.9827 O gráfico 9 abaixo nos mostra como ficou o sistema encontrado. Nele é possível ver que os valores do sistema estão fora daqueles determinados no script do exercício, os valores deste gráfico são: Rise Time = 4.57 Overshott = 3,64
  • 21. 21 Gráfico 9 – Valores obtidos com o auto tuning do MatLab. Com os dados de referência em mãos foi possível encontrar valores que ficaram bem próximos aos exigidos pelo sistema e o Gráfico 10 nos mostra com ficaram os dados após os devidos ajustes para os valores de Kp, Ki e Kd foram: Kp = 444; Ki = 22; Kd = 8; Portanto o script digitado no Matlab foi: m = 1000; b = 50; r = 10; s = tf('s'); P = 1/(m*s + b);
  • 22. 22 Kp = 444; Ki = 22; kd =8; C = pid(Kp,Ki,Kd) T = feedback(C*P,1); t = 0:0.01:14; step(T,t) C = 1 Kp + Ki * --- + Kd * s s with Kp = 444, Ki = 22, Kd = 1 Continuous-time PID controller in parallel form.
  • 23. 23 Grafico 10 – Valores encontrados para o controlado PID apos ajustes manuais. Assim sendo os valores a partir do Grafico 10 foram: Rise Time = 4.97s Seting Time = 8.9s Overshoot = 0% Erro (ess) = 0% Grafico 11 – Polos do sistema PID. OS polos encontrados foram: P1 = -63.1 P2 = -0.0495 P3 = -0.0809
  • 24. 24 3 - CONCLUSOES Foi possivel observar a atuação de todos os tipos de controle de sistemas e ficou evidente que a utilização de um ou a junção de controladores depende de cada sistema a ser controlado, no nosso exemplo vimos que apenas o controlado Kp não nos traz o melhor ajuste do Cruise Control, porem vimos que a junção deste com um Ki ja nos oferece uma melhor estabilidade do sistema. Assim como o controle Kd tambem provou ser outra alternativa de controle ou seja, existema diversas possibilidades que de certo modo são mais simples utilização que o controle completo PID. Cabe lembrar que quando se está criando um controlador PID para um determinado sistema, devemos seguir os passos abaixo para obter a resposta desejada. Obter uma resposta em malha aberta e determinar o que precisa ser melhorado. - Adicionar um controle proporcional para melhorar o tempo de subida. - Adicionar um controle derivado para melhorar o sobre sinal. - Adicionar um controle integral para eliminar o erro de estado estacionário. - Ajustar cada um dos ganhos Kp, Ki e Kd até obter uma resposta global desejada. Podemos sempre consultar a Tabela 1 para descobrir qual caraceristica de cada controlador. Por último, tenha em mente que não precisamos implementar todos os três controladores (proporcionais, derivativo e integral) em um único sistema, se não for necessário. Por exemplo, se um controlador PI nos dá uma resposta boa o suficiente (como em nosso exemplo acima), então não precisamos implementar um controlador derivado no sistema. Manter o controlador o mais simples possivel ajuda a construir um sistema mais barato e tão eficaz quanto o necessario.
  • 25. 25 Tabela 1 – Característica de atuação de cada tipo de ganho.