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GERIATRIA
PROFª: GLEIDIANE RESENDE
CONCEITO
 Diversidade de sinais e sintomas
resultantes da limitação de movimentos e
da capacidade funcional que geram
empecilho à mudança postural e à
translocação corporal.
 Incapacidade de se deslocar sem auxílio
para a realização das AVDs. Pode ser
parcial, quando o paciente está restrito a
uma poltrona, ou total, quando está
imobilizado no leito.
CAUSA
 Diversos problemas (neurológicos,
músculo-esqueléticos, etc.) e predispõe à
inúmeras complicações sérias que podem
ser até fatais como as úlceras de pressão,
pneumonias, embolias, etc...
 Morte acidental em idosos (falta de
equilíbrio ou mesmo de mobilidade). Tais
incidentes são de grande importância
dentro da geriatria pela sua alta ocorrência
e pelas sérias conseqüências que podem
acarretar
CLASSIFICAÇÃO
 A imobilidade pode ser classificada em:
 Temporária - fraturas, cirurgias,
internações, doenças agudas, infecções.
 Crônica - demências, depressão grave,
astenia, doenças cárdio-respiratórias, dor
crônica, neoplasia com metástases ósseas
ou do SNC, desequilíbrio, doenças agudas,
fraturas e suas complicações, distúrbios de
marcha, fobia de queda, seqüela de AVC.
COMPLICAÇÕES DA
IMOBILIDADE
 A imobilidade desencadeia uma sucessão
de eventos patológicos, por exemplo:
 uma fratura de fêmur - desencadeia uma
série de complicações.
 Uma imobilização inicialmente temporária -
pode provocar atrofia e encurtamento
muscular;
 aumento da reabsorção óssea,
COMPLICAÇÕES DA
IMOBILIDADE
 rigidez articular;
 úlceras de pressão;
 Incontinência;

 dificuldade ventilatória propiciando o
aparecimento de infecções;
 constipação intestinal,
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS
TERGUMENTAR
 ATROFIA DA PELE
 Escoriações;
 Dermatites, micoses
 Úlceras de pressão.
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS
Músculo-esqueléticas
 Osteoporose, artrose e fraturas;
 Atrofia muscular, encurtamneto de tendões,
hipertonia e contraturas.
Cardiovasculares
 Fenômenos tromboembólicos;
 Edema
 Hipotensão postural
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS
Urinários
 Incontinência urinária;
 Infecção do trato urinário;
 Retenção urinária.
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS
DIGESTIVAS
 Desnutrição
 Constipação intestinal
 Fecaloma
 Disfagia;
PREVENÇÃO Deve-se prevenir a imobilidade
atentando-se para todas as causas.
 A reabilitação precoce com abordagem
multidisciplinar:
 cuidados de enfermagem,
PREVENÇÃO
 Fisioterapia,
 Terapia ocupacional;
 Orientações nutricionais;
 Oferecer conforto, suporte à vida e a
dignidade de vida e de morte.
TRATAMENTO
Deve ser direcionado para controlar os
seguintes fatores:
 Utilizar sondas quando necessário para:
nutrição, hidratação, incontinência urinária;
 Controlar a dor;
 Oxigênio quando indicado
TRATAMENTO
 Aquecer, posicionar no leito, mudar
regularmente de decúbito, manter higiene
regular, proteger e mobilizar para
prevenção de úlceras de decúbito;
 Controlar as intercorrências agudas:
fecaloma, infecções;
 Deixar registrado e não recomendar
medidas de ressuscitação cardio-
respiratória quando se tratar de paciente
fora de possibilidades terapêuticas;

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Geriatria: Imobilidade idosos

  • 2. CONCEITO  Diversidade de sinais e sintomas resultantes da limitação de movimentos e da capacidade funcional que geram empecilho à mudança postural e à translocação corporal.  Incapacidade de se deslocar sem auxílio para a realização das AVDs. Pode ser parcial, quando o paciente está restrito a uma poltrona, ou total, quando está imobilizado no leito.
  • 3. CAUSA  Diversos problemas (neurológicos, músculo-esqueléticos, etc.) e predispõe à inúmeras complicações sérias que podem ser até fatais como as úlceras de pressão, pneumonias, embolias, etc...  Morte acidental em idosos (falta de equilíbrio ou mesmo de mobilidade). Tais incidentes são de grande importância dentro da geriatria pela sua alta ocorrência e pelas sérias conseqüências que podem acarretar
  • 4. CLASSIFICAÇÃO  A imobilidade pode ser classificada em:  Temporária - fraturas, cirurgias, internações, doenças agudas, infecções.  Crônica - demências, depressão grave, astenia, doenças cárdio-respiratórias, dor crônica, neoplasia com metástases ósseas ou do SNC, desequilíbrio, doenças agudas, fraturas e suas complicações, distúrbios de marcha, fobia de queda, seqüela de AVC.
  • 5. COMPLICAÇÕES DA IMOBILIDADE  A imobilidade desencadeia uma sucessão de eventos patológicos, por exemplo:  uma fratura de fêmur - desencadeia uma série de complicações.  Uma imobilização inicialmente temporária - pode provocar atrofia e encurtamento muscular;  aumento da reabsorção óssea,
  • 6. COMPLICAÇÕES DA IMOBILIDADE  rigidez articular;  úlceras de pressão;  Incontinência;   dificuldade ventilatória propiciando o aparecimento de infecções;  constipação intestinal,
  • 7. COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS TERGUMENTAR  ATROFIA DA PELE  Escoriações;  Dermatites, micoses  Úlceras de pressão.
  • 8. COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS Músculo-esqueléticas  Osteoporose, artrose e fraturas;  Atrofia muscular, encurtamneto de tendões, hipertonia e contraturas. Cardiovasculares  Fenômenos tromboembólicos;  Edema  Hipotensão postural
  • 9. COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS Urinários  Incontinência urinária;  Infecção do trato urinário;  Retenção urinária.
  • 10. COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DIGESTIVAS  Desnutrição  Constipação intestinal  Fecaloma  Disfagia;
  • 11. PREVENÇÃO Deve-se prevenir a imobilidade atentando-se para todas as causas.  A reabilitação precoce com abordagem multidisciplinar:  cuidados de enfermagem,
  • 12. PREVENÇÃO  Fisioterapia,  Terapia ocupacional;  Orientações nutricionais;  Oferecer conforto, suporte à vida e a dignidade de vida e de morte.
  • 13. TRATAMENTO Deve ser direcionado para controlar os seguintes fatores:  Utilizar sondas quando necessário para: nutrição, hidratação, incontinência urinária;  Controlar a dor;  Oxigênio quando indicado
  • 14. TRATAMENTO  Aquecer, posicionar no leito, mudar regularmente de decúbito, manter higiene regular, proteger e mobilizar para prevenção de úlceras de decúbito;  Controlar as intercorrências agudas: fecaloma, infecções;  Deixar registrado e não recomendar medidas de ressuscitação cardio- respiratória quando se tratar de paciente fora de possibilidades terapêuticas;