Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Primeiros socorros Proº Gilberto de Jesus
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5. ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR APH
• É a prestação de suporte básico ou avançado de vida, por
profissional qualificado e habilitado de acordo com a
legislação vigente para, avaliar, identificar e corrigir, no local
da ocorrência, os problemas que comprometam a vida de
uma vítima acidentada ou de quem sofra de uma emergência
médica, transportando-a com segurança ao recurso
hospitalar.
Primeiros Socorros
Objetivo
• Otimizar o atendimento à vítima e minimizar o tempo de
atendimento pré – hospitalar auxiliando o serviço de Resgate
6. ASPECTOS LEGAIS DO ATENDIMENTO
• IMPRUDÊNCIA:
Expor-se a si próprio e/ou a outrem a um risco ou perigo
sem as precauções necessárias para evitá-los.’
• IMPERÍCIA
Falta de conhecimento técnico ou destreza em
determinada arte ou profissão.
• NEGLIGÊNCIA
Descumprimento dos deveres elementares
correspondentes a determinada arte ou profissão.
7. ASPECTOS LEGAIS DO
ATENDIMENTO
• OMISSÃO DE SOCORRO
• Forma Legal de Acordo com o Código Penal
• Art. 135. Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo
ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses
casos, o socorro da autoridade pública.
8. DEFINIÇÕES
• EMERGÊNCIA pressa e rapidez, necessidade imediata
(risco de morte).
• URGÊNCIA ocorrência perigosa, situação crítica.
9. Procedimentos Iniciais
O INÍCIO “ 3 S ”
• SAFETY - Segurança
• Scene - Cena
• Situation - Situação
PRECAUÇÕES
UNIVERSAIS ...
13. AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
• Qualquer medida de primeiros socorros é precedida por
avaliação da vítima, com a finalidade de detectar os
problemas que a acometem e prestar os cuidados
necessários por ordem de prioridade.
• Avaliação em duas etapas : primária e secundária
• Exame sucinto e sistematizado da vítima, que permite
detectar situações que ameaçam a vida.
• A frase DR. ABCDE - resume a avaliação inicial ou
primária
14. Avaliação da Vítima
• D (danger) perigo - deve-se lembrar dos três “ S “
segurança (safety) do local, da equipe e da vítima, cena
(scene), situação (situation) se está controlada ou
necessita apoio
• R (responsive) responsividade – presença de
consciência
• A (airway) via aéreas – pérvias e imobilização da coluna
cervical
• B (breathing) respiração e ventilação
• C (circulation) circulação e controle de grandes
hemorragias
• D (disability) avaliação neurológica
• E ( exposition) exposição-prev hipotermia
15. • CONSIDERAÇÕES
• Se houver resposta da vítima, significa que a respiração e
circulação da mesma estão presentes
• Se não houver resposta aos comandos, pedir ajuda
providenciar a abertura de vias aéreas
16. A - (airway)
• Abertura de vias aéreas
• Vítima em posição supina, superfície rígida e plana
se estiver em decúbito ventral deve-se rolar a vítima em
bloco ( cabeça, pescoço, ombros e dorso alinhados )
17. Vítimas sem história de trauma
• Head Tilt - Chin Lift
(Inclinação da cabeça e elevação do mento)
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23. • Após liberação de vias aéreas proceder limpeza de
cavidade oral
• Imobilização da coluna cervical - limita o movimento
de flexão e extensão do pescoço e lateralização
• Flexão e extensão - colar cervical
• Lateralização - coxins laterais
24. B ( breathing )
• Avaliação da respiração – ver, ouvir e sentir
• Expansividade torácica - existência e simetria
• Qualidade respiratória - amplitude e freqüência
• Em caso de obstrução - aplicar as manobras
apropriadas
29. D ( disability )
• Nível de consciência
• AVDI e Pupilas
• A = Alerta
• V = Verbal ( responde a estímulo )
• D = Doloroso
• I = Inconsciente ( não responde )
30. E ( exposition) exposição
• Previnir Hipotermia, queda da temperatura do corpo;
• Afrouxar as vetes da vítima, sem exposição
desnecessária;
31. Engasgamento
• Vítima não consegue falar ou tossir;
• Sinais de asfixia;
• Aspiração de corpo estranho testemunhada;
• Vítima inconsciente, mesmo com manobras de
desobstrução, os pulmões não podem ser inflados.
Condutas:
• Se a vítima estiver consciente estimular a tossir;
• Se a vítima não consegue falar, respirar ou tossir com
força: Manobra de Heimlich.
32. Heimlich:
• Posiciona-se atrás da vítima envolvendo-a com os
braços;
• Coloca-se uma das mãos fechadas e com o polegar
voltado para dentro, na região intermediária entre o
umbigo e o processo xifóide.
• Com a outra mão apoiando a primeira efetuar cinco
compressões para trás e para cima;
• Fazer a manobra até a desobstrução total, ou até a
inconsciência.
36. Engasgamento
• Para as vítimas
inconscientes, o socorrista
iniciará a RCP para
desobstrução das vias
aéreas...
• ... ao término do ciclo da
RCP, abra a boca da vítima,
inspecione visualmente e
remova somente corpos
estranhos visíveis
37. Heimlich em vítima inconsciente:
• Deitar a vítima;
• Liberar vias aéreas;
• Busca visual;
• 5 compressões abdominais.
41. Trauma Cranioencefálico
• Principal causa de morte na população
jovem
• 50% das mortes traumáticas e 60%
das mortes em acidentes
automobilísticos estão relacionadas ao
TCE.
• Um TCE a cada 15 seg. no mundo e
uma morte ou sequela permanente a
cada 5 min.
43. Trauma cranioencefálico
Tipos
• Lesões cerebrais:
• 1) Fratura de crânio
a) Fratura de base de crânio
b) Fratura de calota craniana
b.1 Fratura linear sem
afundamento
b.2 Fratura linear com
afundamento,diversos ou compostas
47. Escala de Coma de Glasgow
Espontânea 4
Abertura Á voz 3
dos olhos Á dor 2
S/resposta 1
Orientada
Confusa 5
4
Resposta Palavras inapropriadas
3
Verbal Sons incompreensíveis 2
S/resposta 1
Obedece a ordens 6
Resposta Localiza a dor 5
Motora Fuga a dor 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Sem resposta 1
48. PARADA CÁRDIO RESPIRATÓRIA
(PCR)
• A PCR é o estado em que o indivíduo encontra se
com ausência de batimentos cardíacos eficazes e
ausência de respiração.
50. Introdução:
• 2/3 ocorrem fora do hospital;
• 70% em casa;
• Duas primeiras horas após os sintomas.
SITUAÇÕES
• Trauma:
• Acidentes;
• Ferimentos por arma de fogo.
51. • PCR :
• Em 4 minutos inicia-se o dano cerebral;
• Em torno de 10 minutos ocorre a morte.
Identificação:
• Inconsciência;
• Ausência de Pulso;
• Ausência de Respiração
52. Procedimento de Reanimação
Cardio-Pulmonar
1. Constatar inconsciência;
2. Pedir ajuda;
3. Posicionar a vítima;
4. Posicionamento do socorrista;
5.Iniciar 30 compressões torácicas;
6.Efetuar 5 ciclos de 2 ventilações e 30 compressões;
7.Checar pulso;
8. Reiniciar
53.
54. QUEIMADURAS
• Queimadura é uma lesão produzida no tecido de
revestimento do organismo por agentes térmicos (calor),
produtos químicos, etc.
Pode-se dividir a queimadura em graus, de acordo com a
profundidade.
55. QUEIMADURAS
• Primeiro grau: atinge
somente a epiderme.
Caracteriza-se por dor
local e vermelhidão da
área atingida.
56. QUEIMADURAS
• Segundo grau: atinge a
epiderme e a derme.
Caracteriza-se por dor
local, vermelhidão e
formação de bolhas
d’água.
57. QUEIMADURAS
• Terceiro grau: atinge o
tecido de revestimento,
alcançando o tecido
muscular, podendo
chegar até o ósseo.
Caracteriza-se pela pele
escurecida ou
esbranquiçada e as
vítimas podem se queixar
de muita dor ou não.
58. 4,5 % 4,5 %
18 % 18 %
4,5 % 4,5 %
1%
9% 9%
Regra dos nove
ADULTO
59. “Regra dos Nove”
18% 9% Palma da
9% mão da
vitima =
18%
(1% da
superfície
1%
13,5% 13,5% corpórea)
Criança
60. TRATAMENTO
• Resfriar a área da queimadura, banhando com água fria
para amenizar a dor.
• Retirar anéis e pulseiras da vítima, para não
estrangularem as extremidades dos membros
• Não perfurar as bolhas em queimaduras de 2º grau.
• Não aplicar medicamentos nas queimaduras.
62. INTRODUCÃO:
• O que é afogamento ?
É a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer
natureza que venha a inundar o aparelho respiratório.
Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás
carbônico pelo organismo.
63. SINAIS E SINTOMAS:
* Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa
temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão
abdominal, tremores , cefaléia (dor de cabeça), mal estar,
cansaço, dores musculares. Em casos especiais pode
haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada
cárdio-respiratória
71. 1. Posicione a
vítima sentada com a
cabeça levemente
inclinada para a frente.
2. Comprima a
narina sangrante por
cerca de 5 minutos.
3. Utilize
compressas frias sobre a
face para auxiliar no
controle do
sangramento.
72. DESMAIO (SÍNCOPE)
• O desmaio consiste na perda transitória da consciência
e da força muscular, fazendo com que a vítima caia ao
chão
73. Fatores desencadeantes
• Subnutrição
• Cansaço
• excesso de sol
• Stress
• Nervosismo
• angústia
• emoções fortes
• intercorrência de muitas outras doenças.
74. IDENTIFICAÇÃO
• Tontura
• Sensação de mal-estar
• Pele fria, pálida e úmida.
• Suor frio
• Perda da consciência
75. TRATAMENTO
• Arejar o ambiente.
• Afrouxar as roupas da vítima.
• Deixar a vítima deitada e, se possível, com as pernas
elevadas.
• Não permitir aglomeração no local para não expor a
vítima.
76. CRISE EPILÉTICA
• A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central
que se caracteriza por causar crises de convulsões
(ataques) em sua forma mais grave.
• Os ataques ou convulsões se caracterizam por:
· Queda abrupta da vítima.
· Perda da consciência.
· Contrações de toda a musculatura corporal.
· Aumento da atividade glandular com salivação
abundante e vômitos.
77. TRATAMENTO
• Contenção dos movimentos da cabeça;
• Deve-se deixar a vítima com roupas leves e
desapertadas (as contrações musculares aumentam a
temperatura corpórea)
• virá-lo de lado para que não aspire as secreções ou o
vômito para os pulmões.
• Cessada a crise, que dura de 1 a 5 minutos, realizar
assepsia na vítima e mantê-la em repouso em ambiente
adequado.
• É preciso que os curiosos sejam afastados do local
79. DEFINIÇÕES
• MORTE uma vítima está clinicamente morta
CLÍNICA quando cessa a respiração e o coração
para de bater.
• MORTE quando as células do cérebro morrem,
BIOLÓGICA correspondem a morte encefálica.
• MORTE ÓBVIA ...
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82. “ O maior perigo a que um
acidentado pode expor-se em
uma situação de emergência,
muitas vezes é a imperícia da
pessoa disposta a prestar-lhe
ajuda”.
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