O documento discute a bem-aventurança da provação mencionada por Tiago. Afirma que as provações nos purificam e nos levam à perfeição, diferentemente das tentações que levam ao pecado. Explica também que somos tentados por nossa própria concupiscência e natureza pecaminosa, não por Deus, e que fazemos o bem graças à Sua intervenção em nossas vidas.
2. A Bem-aventurança da Provação
Tiago faz três alusões ao homem bem-aventurado:
1.12
1.25
5.11
3. A Bem-aventurança da Provação
O que é provado deve encarar isso como um
momento de oportunidade na sua vida. Vencendo a
provação ele receberá a coroa da vida, como um
sinal de que triunfou, de que é um vencedor. Mesmo
que lhe custe a vida é necessário permanecer fiel.
A uma recompensa para os que lutam, superam as
provações e permanecem fiéis.
4. A Bem-aventurança da Provação
No verso 13 Tiago faz diferença de provação e
tentação: uma é para o pecado e a outra para
aperfeiçoamento.
Em Gn 22.1 lemos que Deus provou Abraão e não
tentou Abraão. A tentação é para queda e a
provação para purificação das impurezas.
Contudo, Deus põe limites à provação (1Co 10.13)
5. Se Deus não nos tenta, como somos
tentado?
Como surge o pecado em nossas vidas?
Porque pecamos?
“cada um porém é tentado quando é atraído e
engodado pela sua própria concupiscência.” (v. 14)
6. Se Deus não nos tenta, como somos
tentado?
A origem dos nossos pecados está em nós
mesmos (Rm 7.21)
Algumas pessoas acham que o homem não tem
inclinação para o pecado, mas Tiago afirma que é a
nossa própria concupiscência nos leva ao pecado.
Em suma, somos pecadores (Rm 6.23)
7. Se Deus não nos tenta, como somos
tentado?
O mal não é algo exterior a nós, é algo interno,
presente dentro de nós (Rm 7.14-17).
Nossa natureza humana nos impele ao pecado
contra Deus e nos leva a queda, é por isso que
pecamos. Somos culpados e não coitadinhos.
8. Ampliando o assunto
O versículo 16 diz “não vos enganei meus amados
irmãos”. Está ligado a força da nossa natureza
caída.
Mas, sobre o que não devemos nos enganar?
É o que ele diz no verso 15: “então a
concupiscência da a luz ao pecado; e o pecado,
sendo consumado, gera a morte”, que saibamos
bem isto! É assim que somos levados a pecar:
porque somos pecadores, porque temos uma
natureza caída (Rm 3.23).
9. Mas, e o bem que fazemos?
Graças a Deus fazemos o bem. E porque o fazemos?
Por causa de Deus (v.17)
Quando nos tornamos crentes o Espírito Santo passa
a habitar em nós, como nos afirma efésios 1.13 e
1Coríntios 3.16, contudo o apóstolo João nos afirma
em seu evangelho capítulo14, verso 23 que não só o
Espírito Santo, mas toda a trindade passa a habitar no
crente.
Nossos pecados não são a vontade de Deus para nós
e sim sua santificação.
10. Por que Deus fez isso?
A resposta de Tiago sobre o mal que temos em nós
e sobre o bem que Deus coloca em nós é muito
simples: PORQUE ELE QUIS! (v.18)
Ele nos gerou pela Palavra da Verdade (1Pe 1.23).
A Palavra dEle em nós produz vida e mudança, ele
nos gerou “para que fôssemos como que primícias
das Suas criaturas”. Ele nos gerou para sermos o
início da nova raça que ele está criando em Cristo,
uma nova ordem, onde, tudo lhe seja submisso.
11. Considerações Finais
As provações e as demais lutas não devem nos
desanimar.
Temos dentro de nós uma força que n os impele
para o pecado.
Somos chamados a vencer!