6. Familia Enterobacteriaceae…
Gênero Salmonella…
Características:
Difícil classificação
Devido a semelhança de DNA está classificada
como uma espécie entérica
Sorotipos
Antígeno O (polissacarideo)
Antígeno H ( flagelar)
Antígeno Capsular Vi
S. enterica….Subespecie enterica sorotipo
typhi Sorogrupos A,B,C,D.
6
7. •
Fatores de patogenicidade
–
–
–
–
–
Antígenos de superficie
• Vi-antifagocitário
Antígenos somáticos
• Adesinas
Capacidade invasiva
• Submucosa, ganglios, endocitose mediada por bactérias
Endotoxina da parede
• Necrose
Produção de enterotoxinas
7
8. •“Espécies” mais frequentes:
•S. typhi
•S. choleraesuis
•S. enteritidis
•S..paratyphi A
•S paratyphi B
Síndromes clínicas
• Gastroenteritis (S. choleraesuis, S. enteritidis)
• Febre entérica ou tifoide (S. typhi)
• Bacteremias (S. choleraesuis, S. typhi, S. paratyphi)
8
11. Síndrome clínica
Enteritis….(gastroenteritis)
S. enteritidis
Produz: Enterotoxina
Manifestação mais comum
Ingestão…8-48 horas..Nauseas, cefalea, vômitos,
Diarreia profusa.. com leucócitos
Grave perda de eletrólitos - lactentes, crianças , idosos
Autolimitada - 3-5 dias
11
12. EPIDEMIOLOGIA
• FEBRE TIFOIDE
– 21.6 milhões/ano
– Incidência elevada em < 5 anos
– 100 a 1000 casos por 100.000 habitantes
– Aumento paralelo de septicemia
– Mortalidade: 10-15% sem tto e 1% com tto
12
13. Gênero Salmonella…
Febre tifoide (S. typhi)
Dose infectante de 105 a 108 microorganismos
Inóculo bacteriano
Acido gástrico
Flora bacteriana do
intestino
Imunidade
*SIDA 20-100 mais risco
13
15. Síndrome clínica
Febre tifoide …S. typhi
Incubação 10-14 dias
Fase I : Bactéria no sangre
Febre , cefalea, malestar, calafrio, mialgia
Leucócitos normais-ligeira leucopenia.
D: Hemoculturas positivas 80%. M. óssea
Fase II: Febre 40°C, manchas roxas
esplenomegalia, aumento de anticorpos,
D: Coprocultura positiva
Reações sorológicas- Prova de Widal
Fase III : Convalescência
D: Coproculturas positivas 85%, Ac altos
urocultura positiva.
Complicações
Perfuração
hemorragia
15
17. Gênero Salmonella…
Síndrome clínica
S. choleraesuis. S. typhi, S. paratyphi
Bacteremia
Pacientes pediátricos, geriátricos, SIDA
Ingestão oral.. corrente sanguínea...
Lesões no pulmão, ossos …
D: Hemoculturas positivas
17
18. Gênero Salmonella…
PORTADOR ASSINTOMÁTICO
Estado de portador: 3% febre tifoide
Portador transitório….algumas semanas
Portador crônico…Vesícula biliar…luz intestinal
São a fonte de transmissão..manipuladores de alimentos
Mary Mallon “María Tifoide”
desde 1901 até 1915 - 1.300 casos de Febre Tifoide
18
19. Gênero Salmonella…
Tratamento…
•Enterites: Hidratação
•Bacteremias: Antibióticos
•Febre tifoide: Antibióticos
Prevenção e controle
Adotar medidas sanitárias para prevenir contaminação
da água e alimentos
Cozinhar bem ovos, carne de aves e bovinos
Não permitir que os portadores realizem manipulação de
alimentos
19
20. Gênero Shigella…
Características:
• Bacilos Gram negativos…ENTEROPATÓGENO
• Imóveis
• Habitam o intestino de humanos..PORTADORES
• Não Fermenta Lactosa (Lac -)
Agente etiológico da desinteria bacilar
Associada a colite hemorrágica (CH) e a síndrome
hemolítica urêmica (SHU)…
Shiga toxina (tipo A-B5) (S. dysenteriae)…
20
25. Gênero Shigella…
•Formação de microabcessos
•Endotoxina…
•necrose da mucosa, úlceras superficiais, sangramento, invasão
da submucosa
•Exotoxina..
•S. dysenteriae. Toxina Shiga (tipo A-B5)
•Inibe sintese proteica porque se une aos ribossomas
•Neurotoxina
•Dano endotelial (SHU)
•Inibe a absorção dos açúcares, aminoácidos …
25
26. Gênero Shigella…
Diagnóstico…
•
Se realiza pelos sinais e sintomas clínicos…
–
–
Mas frequente em crianças menores de 10 anos
1-2 dias de dor abdominal, febre, diarréia COM
muco e sangue
–
Diarréia e tenesmo (com espasmo retal)
–
Crianças e idosos…desidratação, acidose, morte
• Complicações cirúrgicas ocasionais
• Convulções e letargia (neurotoxinas)
–
–
•
Geralmente os adultos se recuperam
espontneamente
Baixa porcentagem portadores assintomáticos
Isolamento das bactérias nas fezes
26
27. Género Shigella…
Tratamento…
•
•
•
•
Antibiograma… Em alguns casos
Trimetoprima-sulfametoxazol (Bactrin)
Cloranfenicol
Ampicilina
Prevenção e controle
•
•
•
•
Adoptar medidas sanitárias para prevenir contaminação
de água e alimentos
Lavar as mãos
Controlar moscas e outros vetores
Não permitir portadores na manipulação de alimentos
27
30. EPIDEMIOLOGIA
• Nos 90s
– 9 casos/100.000
– África
• 36.876 casos entre 1987 e 2001
• Mortalidade entre 10-20%
30
31. Gênero Yersinia…
Factores de virulência
Ag . V e W:
resistem a fagocitose
Pesticina
Coagulase
Fibrinolisina
Endotoxina
Y. pestis: Cápsula
proteica…
Y. pestis
31
34. Yersinia pestis…
Peste bubônica
7 dias de incubação
Peste septicemia
Febre calafrios, mal estar geral, nauseas Trombos
conjuntivite, adenopatia regional…
BUBON
Frequente nas extremidades ou inguinal Peste pneumônica
Derrames hemorrágicos
Pode ocorrer celulite
Aparência tóxica
34
37. Gênero Yersinia…
•Y. enterocolitica…
• Diarréias, aquosas agudas – sanguinolentas …
enterocolite
• Ingestão de alimentos, água contaminada com
fezes…Inóculo 109
•frequente na Escandinávia e E.U.
37
38. Gênero Yersinia…
Diagnóstico…
i) Pelos sinais e sintomas clínicos
ii) Isolamento das bactérias do sangue, aspirado de glânglios ou
escarro.
Meios enriquecidos
iii) Soro: AC
Tratamento…
i) Estreptomicina (Y. pestis)… gentamicina
ii) As infecções entéricas são generalmente
autolimitadas…
38
Notes de l'éditeur
{"5":"El Vi + implica mayor virulencia\n","6":"El Vi + implica mayor virulencia\n","13":"The M cells, specialized epithelial cells overlying\nPeyer’s patches, are probably the site of the internalization\nof\nS. enterica\nserotype typhi and its transport\nto the underlying lymphoid tissue. After penetration,\nthe invading microorganisms translocate to the intestinal\nlymphoid follicles and the draining mesenteric\nlymph nodes, and some pass on to the reticuloendothelial\ncells of the liver and spleen.\nSalmonella organisms are able to survive and multiply\nwithin the mononuclear phagocytic cells of the\nlymphoid follicles, liver, and spleen.\n23\nAt a critical point\nthat is probably determined by the number of bacteria,\ntheir virulence, and the host response, bacteria are\nreleased from this sequestered intracellular habitat into\nthe bloodstream. The incubation period is usually 7 to\n14 days. In the bacteremic phase, the organism is widely\ndisseminated. The most common sites of secondary\ninfection are the liver, spleen, bone marrow, gallbladder,\nand Peyer’s patches of the terminal ileum. Gallbladder\ninvasion occurs either directly from the blood\nor by retrograde spread from the bile. Organisms excreted\nin the bile either reinvade the intestinal wall or\nare excreted in the feces.\n"}