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Pelo Professor Gilson Nunes Alto-Renascimento1480 – 1520Parte 1
Andrea Mantegna: a introdução do Alto-Renascimento.                                     Suas figuras são produzidas a partir do nu.
Sua veneração pelos restos visíveis da antiguidade grega, quando transporta para sua pintura panejamentos “molhados” da escultura clássica grega. Andrea Mantegna. Marte e Vênus. Óleo sobre lona. 159x192 cm. Louvre, Paris.
Andrea Mantegna. Agony in the Garden. 1455. Oil on panel. National Gallery, London,
O primeiro artista a decorar forro de igrejas com efeitos ilusionistas, usando a perspectiva espacial, uso de festões e frutas. Estilo seguido por três séculos. O artista mais importante do Renascimento, mais omitido pela literatura da história da Arte. Andrea Mantegna. RoundelwithPuttiand Ladies LookingDown.Detailofceiling. 1465-74. Fresco. PalazzoDucale, CameradegliSposi (BridalChamber), Mantua, Italy.
Andrea Mantegna. Minerva persegue no jardimosvícios. c. 1502. óleosobrelona. 160x192 cm. Louvre, Paris, France
                                                                         Andrea Mantegna. Ascensão.
Andrea Mantegna. Madona com Menino e coro de querubins. 1485. Pinacoteca di Brera. Milão. Itália.
O corpo parece mais uma estátua do que uma pintara.  Andrea Mantegna. S. Sebastião. 0,68 x 0,28 - 1455-60. KunsthistorischesMuseum. Viena.
Não era de seu costume assinar as suas obras. Andrea Mantegna. São Jerônimo no deserto. 1448-51. Museu de Arte de São Paulo. Brasil.
Andrea Mantegna. Lamenteção sobre Cristo morto. 1490. Pinacoteca de Brera. Milão. Itália.
Andrea Mantegna. A circuncisão de Jesus. Cirurgia que consiste na remoção da pele que cobre a glande do pênis, realizada no oitavo dia de nascido. Uma prática específica da religião judaica do período de Abraão. Há muitos séculos antes de Cristo. Uma prática registrada desde o Egito antigo. Jesus é apresentado ao templo de Jerusalém para ser circuncidado, abençoado por Simão e Ana.
Dicas para ajudar na análise da imagem: Efeito mágico do uso da luz.  O menino parece mais uma lâmpada fluorescente. As cabeças dos anjos e da Virgem parecem feitas num torno, de tão redondas, e a manjedoura é um retângulo num berço de pedra. O boi olha espantado, parece incorporar uma admiração humana. Geertgen Tot Sint Jans. Natividade. 1490 – 0,34 x 0,25 m. The National Gallery, Londres.
Giovanni Bellini: O principal artista do Renascimento, quem difundiu o uso da pintura à óleo na Itália, pois a maioria dos artistas só usava têmpera. Técnica da têmpera ou pintura a guache:  Pigmento misturado com água com cola ou leite, gema de ovo ou ovo inteiro. Usada em afrescos ou painéis de madeira com gesso. Proporcionando cores brilhantes e translúcidas.
Pintarimagem de São Sebastião, Pietá, madonas,  últimaceia, anunciação e a crucificação. Pareciaumaregracomumaosartistas. Giovanni Bellini. St. Sebastian. Panel of St. Vincent FerrarPolyptych. c. 1464-68. Tempera on panel. Church of SS.Giovanni e Paolo, Venice, Italy.
Foi professor de um outro grande e cobiçado artista: Tiziano outro monstro sagrado da arte. (veremos na seqüência). Giovanni Bellini. Pietá. 1468-71. Brega. Milão.
O uso da perspectiva é uma regra rigorosa a ser seguida por todos os artistas, até mesmo as pedras que compõem o cenário respeitam a lei. Giovanni Belline. São Francisco em estase. 1485. The Frick Collection. Nova Iorque.
Porém, algo surpreende o nosso olhar em relação ao tamanho do santo em relação ao cenário.   Um dos artistas mais solicitada pela nobreza e o clero. Giovanni Belline. São Francisco em estase. 1485. The Frick Collection. Nova Iorque.
Características da obra: Atmosfera calma e meditativa.  Profunda comunhão entre as figuras.  O velho da esquerda parece desviar a sua atenção para o mesmo, pois a luz difusa o empurra para um movimento, sair da cena. Giovanni Bellini. Madona com santos. 1505. Painel com 5,00 x 2,36 m. S. Zaccaria, Veneza Itália.
A luz e a sombra confundem-se numa gradação quase imperceptível. As cores brilham com uma profundidade e riqueza.  Atributos que irão nortear todos os pintores por quase 50 anos.      Giovanni Bellini. Madona com santos. 1505. Painel com 5,00 x 2,36 m. S. Zaccaria, Veneza Itália.
É considerado o mais importante herdeiro da técnica da pintura para o Renascimento. Giovanni Bellini. Madona  Willys. 1480-90. Museu de Arte de São Paulo. Brasil.
Não  tornou-se artista por acaso. Ele foi aluno de Antonello da Messina. Giovanni Bellini. A festa dos deuses. 1514. National Gallery of Art. Washington.
Sandro Botticelli – Entre 1467 e 1470 compartilhou com Leonardo da Vinci o Atelier do Mestre Lippo Lippi.  O pintor preferido da nobreza e da família dos Médici (banqueiros e comerciantes), os maiores mecenas do Renascimento e os maiores colecionadores de obras de arte. Essa prática foi chamada de Mecenato: deriva de Caio Mecenas (68 . C). Conselheiro de Otávio Augusto que selecionou um grupo de artistas para patrocinar. Prática esta, tornando-se modelo para governantes valerem dos artistas para melhorar a própria imagem. Sandro Botticelli. 1444/5-1510. (Nascimento e Morte)
Obra encomendada para decorar a residência dos Médici. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Têmpera sobre tela. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
Não existe nessa obra uma preocupação com a perspectiva, mas com o sublime artificial, a tridimensionalidade, o efeito do baixo-relevo. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
Efeito ilusório, a concha parece flutuar a exemplo da personagem da direita (Horas – Deusa do tempo, das horas do dia e das estações do ano) que recepciona a deusa dando-lhe  boas-vindas, à ilha Chipre. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
O artista resgata a estatuária grega. E toda a mitologia dos deuses pagãos em uma época extremamente conservadora e religiosa, quando apresenta uma mulher nua, o “contraditório”, porém, com significado divino. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
O entendimento sobre a obra era mais conservador religioso do que inovador, este ultimo terno, restrito ao grupo de intelectuais do Renascimento. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
As divindades aladas do lado esquerdo: Zéfiro (deus do Vento-Oeste) abraçado com sua companheira, a ninfa das flores, Clóris, o vento, cabia encaminhar a deusa até a ilha de Chipre, o guardião da Virgem Maria que nascia do mar como fonte de amor divino. Desejo da água que tudo fecunda e renova.       Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
 Enquanto Horas (Deusa do tempo, das estações do ano e das horas do dia), recepciona a deusa, simbolizando João Batista, como se estivesse batizando, ou seja, o batismo é um nascimento, não só da virgem, mas que fez nascer o Renascimento.  Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
Vênus (romano) ou Afrodite (grego). Nasceu da espuma do mar, quando Saturno cortou os testículos do pai, Céu(Urano), destronando-o e atirou no mar. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
Símbolos da religião pagã associados aos símbolos do cristianismo. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
Vênus (Afrodite, deusa grega) sobre sua cabeça, seu filho Eros (Cupido). Se posiciona no centro da obra, porém de forma discreta e contornada por uma auréola de folhagem. O gesto de sua mão lembra as Madonas que abençoam o mundo, ou seja, simbolismo a Virgem Maria e o Cupido brincando, o menino Jesus.       Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
 A direita Clóris, ninfa das flores, arrastada pelo seu amante Zéfiro (o Vento-Oeste), que depois de seu casamento Hera e Afrodite converteu-a em Deusa da Floresta. Os rostos são tristes e parecem carregar consigo o peso de uma responsabilidade, com certo sentimento de culpa. Este quadro foi encomendado para presente de casamento.        Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
A mulher com vestido da época com flores é Clóris metamorfoseada, aparência real. A única personagem que olha para o observador, como se fosse atirar flores além da paisagem, colorindo quem contempla a obra. Cada flor é diferente uma da outra, e da espécie um singnificado.         Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
 Clóris (deusa da Floresta) com Zéfiro (deus do Vento-Oeste) teve  o filho Corpo (o deus dos Frutos). As árvores simbolizando Clóris e os frutos seu filho. Ao seu lado,  três graças: Tália que traz flores; Aglaia, brilho e esplendor e Eufrosine: alegria. A sensualidade, os prazeres que o mundo oferece.       Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
Mercúrio (Romano) Hermes (grego) deus do comércio, o mensageiro dos deuses com suas sandálias aladas, trazendo uma túnica vermelha, exaltando-lhe a virilidade.Procura algo proibido, alusão a homossexualidade. A expressão de Flora é masculina e feminina, e olha para você querendo lhe dizer algo, se apresenta plena e poderosa, numa época que as mulheres só olhavam para baixo.       Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
Renascimento – retomada dos valores da cultura grega, até porque com a invasão de Constantinopla em 1453 muitos artistas, filósofos e poetas migraram para a Itália, influenciado decisivamente no pensamento do Renascimento. Sandro Botticelli. Vênus (Afrodite) e Marte (deus da  Guerra – romano) Ares (grego) 1485.
Mesmo expondo o corpo como algo sublime e sagrado, Botticelli foi um religioso amante da doutrina cristã. Sandro Botticelli. A Anunciação. Têmpera sobre papel. 1485 Coleção Robert Lehman, Florença. Itália.
Sandro Botticelli. A  Anunciação. 1475-85.
Em 1481, Sandro Botticelli foi convidado a pintar afrescos na Capela Sistina, Vaticano. Roma. Castigo dos rebeldes – 1481.
      Sandro Botticelli. A virgem escrevendo o Magnifacat, 1485.
Com a expulsão dos Médici de Florença, 1490. Botticelli, entra numa crise e torna-se discípulo da filosofia do Padre Savonarola. Para aumentar sua crise, o padre em 1497 foi excomungado pelo Papa Alexandre VI e em 1498 foi queimado na fogueira em praça pública. Quer saber mais?
Esta crise espiritual levou a queimar muito de suas obras com viés mitológico da cultura pagã. E Passou a produzir obras de caráter religioso, provocando em seu estilo um retrocesso.  Sandro Botticelli. A natividade mística. 1490.
Simbolismo religioso cristão e pagão era o conteúdo seguido pelos artistas do Proto-Renascimento. Piero di Cosimo. A descoberta do mel. 1498. 0,79 x 1,28 m.  Worcester Art Museeum. Massachussertts.
Os deuses descem a terra  em forma  híbrida, a parte animal para simbolizar o nosso lado primitivo, que havíamos evoluído desse estágio primeiro, animal. Piero di Cosimo. A descoberta do mel. 1498. 0,79 x 1,28 m.  Worcester Art Museeum. Massachussertts.
O herói da cena é o Deus do Vinho Baco, que aparece ao lado com a cara de embriagado, à esquerda de sua amada Ariane. Não parecem com figuras mitológicas, lembra um alegre grupo familiar num piquenique. Piero di Cosimo. A descoberta do mel. 1498. 0,79 x 1,28 m.  Worcester Art Museeum. Massachussertts.
Esta obra representa o que?
Você pode imaginar, fazer comparações, deduzir e fantasiar um roteiro, mesmo sem saber o significado dos símbolos. Na nossa mente mora o poder da imaginação e fantasia.
Mas, a leitura pode se tornar mais curiosa quando se oferece alguns elementos. Vejamos.
Título da obra: Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
Descrição de detalhes da representação da obra, como: distribuição dos personagens, espaço, luz, cor e o uso da perspectiva. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
Detalhe da obra, exemplo: Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
Andrômeda é filha do rei da Etiópia Cefeu. Por uma questão de vaidade sua mãe Cassiopéia disse que ela era mais bonita do que as Nereidas, ninfas filhas de Nereu, amigo pessoal do deus do Mar Poseidon. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
 Para puni-la pela sua arrogância, Poseidon enviou o monstro Cetus para destruir a cidade. O pai de Andrômeda, desesperado, consultou Amnon, oráculo de Zeus (Zeus, irmão de Poseidon). Para que a paz voltasse ao seu reinado, teria que sacrificar a filha para o monstro, orientou o oráculo. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
Perseu,  retornando após  ter assassinado a Medusa, mata Ceteus. Ao alto, podemos observar Hermes, o mensageiro dos deuses, que porventura fez o comunicado. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
Este artista trabalhou com o seu mestre Cosimo Rosselli na execução de afrescos da Capela Sistina (1481-82). Depois montou o seu próprio atelier. Logo, ninguém nasce artista, torna-se artista com a experiência do outro, orientação. Piero di Cosimo. 1500-1510. A virgem com o Menino, São João Batista criança e um anjo. Museu de Arte de São Paulo. Brasil.
Domenico Ghirlandaio. Estudou pintura com o mestre Alessio Baldovinetti. Famoso por pintar cenas históricas e retratos da burguesia. Onde acolheu na sua oficina Michelangelo.             Domenico Ghirlandaio. Giovanna Tornabuoni. 1488. (0,76 x 0,50). Têmpera sobre madeira. Museu Thyssen-Bornemisza, Madri.
O  retrato mais conhecido, e que chama atenção pelo afeto. Dominico Ghirlandaio. Na old Man and His Gradson. 1490. (0,62 x 0,46). Louvre, Paris.
Sem o restaurador de arte os museus seriam grandes leprosários. Dominico Ghirlandaio. Na old Man and His Gradson. 1490. (0,62 x 0,46). Louvre, Paris.
. Trabalhou na Capela sistina. Foi mestre e Michelangelo. Seu sobrenome deriva da palavra guirlanda, pois era fabricante. Domenico Ghirlandaio. Cristo chamando Pedro, André e seus apóstolos. Afresco da Capela Sistina. Vaticano. 1482.
Era comum todo artista da época pintar uma A Anunciação ou uma última  Ceia. Domenico Ghirlandaio. Afresco da Capela de São Marcos, Florença. Itália. 1486-90.
Com um professor desse, Michelangelo não podia fazer diferente. Dominico Ghirlandaio. Afresco da Capela de Santa Novella. 1486-90. Itália.
Pietro Perugino. Também pintou vários afresco na Capela Sistina, entrando em conflito com Michelangelo, que considerava as suas pinturas de mal gosto e malfeitas. Muitas obras de Perugino foram apagadas para que Michelangelo pintasse o julgamento final.  Pietro Perugino. A entrega da chave. 1482. Capela Sistina, Vaticano. Itália.
Perugino estudou no atelier de Verrochio, junto com Leonardo da Vinci. Aprendeu perspectiva com Piero della Francesca. Pietro Perugino. São Sebastião, 1495. Louvre. Paris.
Foi o artista que mais valorizou o corpo, tendo como princípio a Vênus de Botticelli. Pietro Perugino. Madona com criança introduzida entre São João Batista e São Sebastião. 1493. Galeria de Uffizi. Itália.
Quase uma regra geral, pintar a Ultima Ceia.
Perúgio passa compor as suas obras sobre influência das pinturas de Botticelli. Observe como ele compõe o corpo de Cristo Associando a deusa Vênus. Observe os pés de Cristo e o de São João Batista.
Martin Schongauer, um artista alemão que suas gravuras eram comercializadas com freqüência na Europa (1480-90), Michelangelo copiou muito do estilo do artista. Martin Schonguer. A sagrada família. 1491.
Observe a barba de São Jose e suas roupas e compare com os profetas da Capela Sistina. Martin Schongauer. Adoration of the Shepherds. 1480. Gemaldegalerie, Berlim, Germânia.
Será que serviu de modelo para ele criar a imagem de Deus e as Sibilas no teto da Capela Sistina? Martin Schongauer. The first foolish Virgin. 1483. Martin Schongauer.  A tentação de Santo Antonio. 1489-90. Museu Metropolitano de Nova York.
Pode ter influenciado Bosch.
Luca Signorelli, foi aluno de Piero della Francesca. Considerado o precursor da anatomia, a musculatura de algumas de suas figuras parecem revelar o músculo interno com ausência da pele (esfolamento). O predecessor de Michelangelo.  Luca Signorelli. Os réprobos (indivíduos maus e perversos) lançados no inferno. 1499-1500. Afresco da Capela de S. Brizio. Catedral de Orvieto.
Mesmos os condenados ao inferno, eles conservam a dignidade humana e até os próprios demônios estão humanizados. Idem. Detalhe. Luca Signorelli. 1499-1500.
A fé do Renascimento no homem sequer no inferno perde a sua força. O antropocentrismo, o homem como a medida de todas as coisas. Idem. Detalhe. Luca Signorelli. 1499-1500.
Referencial BECKET, Wendy. A história da Pintura. São Paulo, Ática, 1997. JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1993. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo, UNESP, 2000. PEREIRA, F. M. Esteves. Os manuscritos Iluminados. In: a iluminura em Portugal, catálogo da exposição inaugural do arquivo nacional da torre do Tombo. Porto, Lisboa, Ed. Figueirinhas, 1990. CHEVALIER, Jean et GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. FRANCO.RJ, H. Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1988. SPENCE, David. Grandes Artistas: vida e obra. São Paulo, Melhoramentos, 2004. Revista: História Viva: Bizâncio: o paraíso dos negócios e do saber na Idade Média. Ano: VI, nº 74, pp. 28-54. Mestres da Pintura: Michelangelo. Editora on-line, São Paulo, s/d. Galeria, revista de arte. São Paulo, Editora Telma Cristina Ferreira, Ano 4, junho/julho de 1990. pp. 62-77. Folha de São Paulo. Michelangelo ofusca mestres na Sistina. F. 10, 14 de abril de 2005. Superinteressante. O segredo de leonardo. São Paulo. Edição 205. Editora Abril, 2004. pp. 60-67. Veja. Muito além do código da Vinci. São Paulo. Edição 1956, Ano 39, nº 19, Editora Abril, 2006. pp. 126-134 www.brasilescola.com/mitologia/brasilescola.htm www.amazonline.com.br/heraldica/heraldica.htm - (tudo sobre brasões) www.arteguias.com www.logosphera.com/.../sereias/sereias.htm www.minerva.uevora.pt www.pitores.com.br www.sergioprata.com.br – (afresco) www.wga.hu/frames-e.html www.guaciara.worpress.com/.../27/a-cruz-de-cimabue/  - 27/09/2009.
Criação e autoria: Gilson Cruz Nunes                  Especialista em Artes Visuais – UFPB Professor da Disciplina de Artes das Escolas: Dr. Hortênsio de Sousa Ribeiro – Rede Estadual Pe. Antonino e Lafayete Cavalcante – Rede Municipal. Campina Grande, 12 de janeiro a 25 de fevereiro  de 2010. gilsonunes2000@bol.com.br – Paraíba - Brasil

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Alto-renascimento. 1480-1520 - parte 1

  • 1. Pelo Professor Gilson Nunes Alto-Renascimento1480 – 1520Parte 1
  • 2. Andrea Mantegna: a introdução do Alto-Renascimento. Suas figuras são produzidas a partir do nu.
  • 3. Sua veneração pelos restos visíveis da antiguidade grega, quando transporta para sua pintura panejamentos “molhados” da escultura clássica grega. Andrea Mantegna. Marte e Vênus. Óleo sobre lona. 159x192 cm. Louvre, Paris.
  • 4. Andrea Mantegna. Agony in the Garden. 1455. Oil on panel. National Gallery, London,
  • 5. O primeiro artista a decorar forro de igrejas com efeitos ilusionistas, usando a perspectiva espacial, uso de festões e frutas. Estilo seguido por três séculos. O artista mais importante do Renascimento, mais omitido pela literatura da história da Arte. Andrea Mantegna. RoundelwithPuttiand Ladies LookingDown.Detailofceiling. 1465-74. Fresco. PalazzoDucale, CameradegliSposi (BridalChamber), Mantua, Italy.
  • 6. Andrea Mantegna. Minerva persegue no jardimosvícios. c. 1502. óleosobrelona. 160x192 cm. Louvre, Paris, France
  • 7. Andrea Mantegna. Ascensão.
  • 8. Andrea Mantegna. Madona com Menino e coro de querubins. 1485. Pinacoteca di Brera. Milão. Itália.
  • 9. O corpo parece mais uma estátua do que uma pintara. Andrea Mantegna. S. Sebastião. 0,68 x 0,28 - 1455-60. KunsthistorischesMuseum. Viena.
  • 10. Não era de seu costume assinar as suas obras. Andrea Mantegna. São Jerônimo no deserto. 1448-51. Museu de Arte de São Paulo. Brasil.
  • 11. Andrea Mantegna. Lamenteção sobre Cristo morto. 1490. Pinacoteca de Brera. Milão. Itália.
  • 12. Andrea Mantegna. A circuncisão de Jesus. Cirurgia que consiste na remoção da pele que cobre a glande do pênis, realizada no oitavo dia de nascido. Uma prática específica da religião judaica do período de Abraão. Há muitos séculos antes de Cristo. Uma prática registrada desde o Egito antigo. Jesus é apresentado ao templo de Jerusalém para ser circuncidado, abençoado por Simão e Ana.
  • 13. Dicas para ajudar na análise da imagem: Efeito mágico do uso da luz. O menino parece mais uma lâmpada fluorescente. As cabeças dos anjos e da Virgem parecem feitas num torno, de tão redondas, e a manjedoura é um retângulo num berço de pedra. O boi olha espantado, parece incorporar uma admiração humana. Geertgen Tot Sint Jans. Natividade. 1490 – 0,34 x 0,25 m. The National Gallery, Londres.
  • 14. Giovanni Bellini: O principal artista do Renascimento, quem difundiu o uso da pintura à óleo na Itália, pois a maioria dos artistas só usava têmpera. Técnica da têmpera ou pintura a guache: Pigmento misturado com água com cola ou leite, gema de ovo ou ovo inteiro. Usada em afrescos ou painéis de madeira com gesso. Proporcionando cores brilhantes e translúcidas.
  • 15. Pintarimagem de São Sebastião, Pietá, madonas, últimaceia, anunciação e a crucificação. Pareciaumaregracomumaosartistas. Giovanni Bellini. St. Sebastian. Panel of St. Vincent FerrarPolyptych. c. 1464-68. Tempera on panel. Church of SS.Giovanni e Paolo, Venice, Italy.
  • 16. Foi professor de um outro grande e cobiçado artista: Tiziano outro monstro sagrado da arte. (veremos na seqüência). Giovanni Bellini. Pietá. 1468-71. Brega. Milão.
  • 17. O uso da perspectiva é uma regra rigorosa a ser seguida por todos os artistas, até mesmo as pedras que compõem o cenário respeitam a lei. Giovanni Belline. São Francisco em estase. 1485. The Frick Collection. Nova Iorque.
  • 18. Porém, algo surpreende o nosso olhar em relação ao tamanho do santo em relação ao cenário. Um dos artistas mais solicitada pela nobreza e o clero. Giovanni Belline. São Francisco em estase. 1485. The Frick Collection. Nova Iorque.
  • 19. Características da obra: Atmosfera calma e meditativa. Profunda comunhão entre as figuras. O velho da esquerda parece desviar a sua atenção para o mesmo, pois a luz difusa o empurra para um movimento, sair da cena. Giovanni Bellini. Madona com santos. 1505. Painel com 5,00 x 2,36 m. S. Zaccaria, Veneza Itália.
  • 20. A luz e a sombra confundem-se numa gradação quase imperceptível. As cores brilham com uma profundidade e riqueza. Atributos que irão nortear todos os pintores por quase 50 anos. Giovanni Bellini. Madona com santos. 1505. Painel com 5,00 x 2,36 m. S. Zaccaria, Veneza Itália.
  • 21. É considerado o mais importante herdeiro da técnica da pintura para o Renascimento. Giovanni Bellini. Madona Willys. 1480-90. Museu de Arte de São Paulo. Brasil.
  • 22. Não tornou-se artista por acaso. Ele foi aluno de Antonello da Messina. Giovanni Bellini. A festa dos deuses. 1514. National Gallery of Art. Washington.
  • 23. Sandro Botticelli – Entre 1467 e 1470 compartilhou com Leonardo da Vinci o Atelier do Mestre Lippo Lippi. O pintor preferido da nobreza e da família dos Médici (banqueiros e comerciantes), os maiores mecenas do Renascimento e os maiores colecionadores de obras de arte. Essa prática foi chamada de Mecenato: deriva de Caio Mecenas (68 . C). Conselheiro de Otávio Augusto que selecionou um grupo de artistas para patrocinar. Prática esta, tornando-se modelo para governantes valerem dos artistas para melhorar a própria imagem. Sandro Botticelli. 1444/5-1510. (Nascimento e Morte)
  • 24. Obra encomendada para decorar a residência dos Médici. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Têmpera sobre tela. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 25. Não existe nessa obra uma preocupação com a perspectiva, mas com o sublime artificial, a tridimensionalidade, o efeito do baixo-relevo. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 26. Efeito ilusório, a concha parece flutuar a exemplo da personagem da direita (Horas – Deusa do tempo, das horas do dia e das estações do ano) que recepciona a deusa dando-lhe boas-vindas, à ilha Chipre. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 27. O artista resgata a estatuária grega. E toda a mitologia dos deuses pagãos em uma época extremamente conservadora e religiosa, quando apresenta uma mulher nua, o “contraditório”, porém, com significado divino. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 28. O entendimento sobre a obra era mais conservador religioso do que inovador, este ultimo terno, restrito ao grupo de intelectuais do Renascimento. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 29. As divindades aladas do lado esquerdo: Zéfiro (deus do Vento-Oeste) abraçado com sua companheira, a ninfa das flores, Clóris, o vento, cabia encaminhar a deusa até a ilha de Chipre, o guardião da Virgem Maria que nascia do mar como fonte de amor divino. Desejo da água que tudo fecunda e renova. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 30. Enquanto Horas (Deusa do tempo, das estações do ano e das horas do dia), recepciona a deusa, simbolizando João Batista, como se estivesse batizando, ou seja, o batismo é um nascimento, não só da virgem, mas que fez nascer o Renascimento. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 31. Vênus (romano) ou Afrodite (grego). Nasceu da espuma do mar, quando Saturno cortou os testículos do pai, Céu(Urano), destronando-o e atirou no mar. Sandro Botticelli. O Nascimento de Vênus. 1480. 1,75 x 2,79. Galeria dos Uffizi, Florença. Itália.
  • 32. Símbolos da religião pagã associados aos símbolos do cristianismo. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
  • 33. Vênus (Afrodite, deusa grega) sobre sua cabeça, seu filho Eros (Cupido). Se posiciona no centro da obra, porém de forma discreta e contornada por uma auréola de folhagem. O gesto de sua mão lembra as Madonas que abençoam o mundo, ou seja, simbolismo a Virgem Maria e o Cupido brincando, o menino Jesus. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
  • 34. A direita Clóris, ninfa das flores, arrastada pelo seu amante Zéfiro (o Vento-Oeste), que depois de seu casamento Hera e Afrodite converteu-a em Deusa da Floresta. Os rostos são tristes e parecem carregar consigo o peso de uma responsabilidade, com certo sentimento de culpa. Este quadro foi encomendado para presente de casamento. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
  • 35. A mulher com vestido da época com flores é Clóris metamorfoseada, aparência real. A única personagem que olha para o observador, como se fosse atirar flores além da paisagem, colorindo quem contempla a obra. Cada flor é diferente uma da outra, e da espécie um singnificado. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
  • 36. Clóris (deusa da Floresta) com Zéfiro (deus do Vento-Oeste) teve o filho Corpo (o deus dos Frutos). As árvores simbolizando Clóris e os frutos seu filho. Ao seu lado, três graças: Tália que traz flores; Aglaia, brilho e esplendor e Eufrosine: alegria. A sensualidade, os prazeres que o mundo oferece. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
  • 37. Mercúrio (Romano) Hermes (grego) deus do comércio, o mensageiro dos deuses com suas sandálias aladas, trazendo uma túnica vermelha, exaltando-lhe a virilidade.Procura algo proibido, alusão a homossexualidade. A expressão de Flora é masculina e feminina, e olha para você querendo lhe dizer algo, se apresenta plena e poderosa, numa época que as mulheres só olhavam para baixo. Sandro Botticelli. A primavera, 1477-78. Têmpera sobre madeira. Galeria Uffizi, Florença. Itália.
  • 38. Renascimento – retomada dos valores da cultura grega, até porque com a invasão de Constantinopla em 1453 muitos artistas, filósofos e poetas migraram para a Itália, influenciado decisivamente no pensamento do Renascimento. Sandro Botticelli. Vênus (Afrodite) e Marte (deus da Guerra – romano) Ares (grego) 1485.
  • 39.
  • 40. Mesmo expondo o corpo como algo sublime e sagrado, Botticelli foi um religioso amante da doutrina cristã. Sandro Botticelli. A Anunciação. Têmpera sobre papel. 1485 Coleção Robert Lehman, Florença. Itália.
  • 41. Sandro Botticelli. A Anunciação. 1475-85.
  • 42. Em 1481, Sandro Botticelli foi convidado a pintar afrescos na Capela Sistina, Vaticano. Roma. Castigo dos rebeldes – 1481.
  • 43. Sandro Botticelli. A virgem escrevendo o Magnifacat, 1485.
  • 44. Com a expulsão dos Médici de Florença, 1490. Botticelli, entra numa crise e torna-se discípulo da filosofia do Padre Savonarola. Para aumentar sua crise, o padre em 1497 foi excomungado pelo Papa Alexandre VI e em 1498 foi queimado na fogueira em praça pública. Quer saber mais?
  • 45. Esta crise espiritual levou a queimar muito de suas obras com viés mitológico da cultura pagã. E Passou a produzir obras de caráter religioso, provocando em seu estilo um retrocesso. Sandro Botticelli. A natividade mística. 1490.
  • 46. Simbolismo religioso cristão e pagão era o conteúdo seguido pelos artistas do Proto-Renascimento. Piero di Cosimo. A descoberta do mel. 1498. 0,79 x 1,28 m. Worcester Art Museeum. Massachussertts.
  • 47. Os deuses descem a terra em forma híbrida, a parte animal para simbolizar o nosso lado primitivo, que havíamos evoluído desse estágio primeiro, animal. Piero di Cosimo. A descoberta do mel. 1498. 0,79 x 1,28 m. Worcester Art Museeum. Massachussertts.
  • 48. O herói da cena é o Deus do Vinho Baco, que aparece ao lado com a cara de embriagado, à esquerda de sua amada Ariane. Não parecem com figuras mitológicas, lembra um alegre grupo familiar num piquenique. Piero di Cosimo. A descoberta do mel. 1498. 0,79 x 1,28 m. Worcester Art Museeum. Massachussertts.
  • 50. Você pode imaginar, fazer comparações, deduzir e fantasiar um roteiro, mesmo sem saber o significado dos símbolos. Na nossa mente mora o poder da imaginação e fantasia.
  • 51. Mas, a leitura pode se tornar mais curiosa quando se oferece alguns elementos. Vejamos.
  • 52. Título da obra: Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
  • 53. Descrição de detalhes da representação da obra, como: distribuição dos personagens, espaço, luz, cor e o uso da perspectiva. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
  • 54. Detalhe da obra, exemplo: Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
  • 55. Andrômeda é filha do rei da Etiópia Cefeu. Por uma questão de vaidade sua mãe Cassiopéia disse que ela era mais bonita do que as Nereidas, ninfas filhas de Nereu, amigo pessoal do deus do Mar Poseidon. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
  • 56. Para puni-la pela sua arrogância, Poseidon enviou o monstro Cetus para destruir a cidade. O pai de Andrômeda, desesperado, consultou Amnon, oráculo de Zeus (Zeus, irmão de Poseidon). Para que a paz voltasse ao seu reinado, teria que sacrificar a filha para o monstro, orientou o oráculo. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
  • 57. Perseu, retornando após ter assassinado a Medusa, mata Ceteus. Ao alto, podemos observar Hermes, o mensageiro dos deuses, que porventura fez o comunicado. Piero di Casimo. Perseu liberta Andrômeda. 1490-1500.
  • 58. Este artista trabalhou com o seu mestre Cosimo Rosselli na execução de afrescos da Capela Sistina (1481-82). Depois montou o seu próprio atelier. Logo, ninguém nasce artista, torna-se artista com a experiência do outro, orientação. Piero di Cosimo. 1500-1510. A virgem com o Menino, São João Batista criança e um anjo. Museu de Arte de São Paulo. Brasil.
  • 59. Domenico Ghirlandaio. Estudou pintura com o mestre Alessio Baldovinetti. Famoso por pintar cenas históricas e retratos da burguesia. Onde acolheu na sua oficina Michelangelo. Domenico Ghirlandaio. Giovanna Tornabuoni. 1488. (0,76 x 0,50). Têmpera sobre madeira. Museu Thyssen-Bornemisza, Madri.
  • 60. O retrato mais conhecido, e que chama atenção pelo afeto. Dominico Ghirlandaio. Na old Man and His Gradson. 1490. (0,62 x 0,46). Louvre, Paris.
  • 61. Sem o restaurador de arte os museus seriam grandes leprosários. Dominico Ghirlandaio. Na old Man and His Gradson. 1490. (0,62 x 0,46). Louvre, Paris.
  • 62. . Trabalhou na Capela sistina. Foi mestre e Michelangelo. Seu sobrenome deriva da palavra guirlanda, pois era fabricante. Domenico Ghirlandaio. Cristo chamando Pedro, André e seus apóstolos. Afresco da Capela Sistina. Vaticano. 1482.
  • 63. Era comum todo artista da época pintar uma A Anunciação ou uma última Ceia. Domenico Ghirlandaio. Afresco da Capela de São Marcos, Florença. Itália. 1486-90.
  • 64. Com um professor desse, Michelangelo não podia fazer diferente. Dominico Ghirlandaio. Afresco da Capela de Santa Novella. 1486-90. Itália.
  • 65. Pietro Perugino. Também pintou vários afresco na Capela Sistina, entrando em conflito com Michelangelo, que considerava as suas pinturas de mal gosto e malfeitas. Muitas obras de Perugino foram apagadas para que Michelangelo pintasse o julgamento final. Pietro Perugino. A entrega da chave. 1482. Capela Sistina, Vaticano. Itália.
  • 66. Perugino estudou no atelier de Verrochio, junto com Leonardo da Vinci. Aprendeu perspectiva com Piero della Francesca. Pietro Perugino. São Sebastião, 1495. Louvre. Paris.
  • 67. Foi o artista que mais valorizou o corpo, tendo como princípio a Vênus de Botticelli. Pietro Perugino. Madona com criança introduzida entre São João Batista e São Sebastião. 1493. Galeria de Uffizi. Itália.
  • 68. Quase uma regra geral, pintar a Ultima Ceia.
  • 69. Perúgio passa compor as suas obras sobre influência das pinturas de Botticelli. Observe como ele compõe o corpo de Cristo Associando a deusa Vênus. Observe os pés de Cristo e o de São João Batista.
  • 70. Martin Schongauer, um artista alemão que suas gravuras eram comercializadas com freqüência na Europa (1480-90), Michelangelo copiou muito do estilo do artista. Martin Schonguer. A sagrada família. 1491.
  • 71. Observe a barba de São Jose e suas roupas e compare com os profetas da Capela Sistina. Martin Schongauer. Adoration of the Shepherds. 1480. Gemaldegalerie, Berlim, Germânia.
  • 72. Será que serviu de modelo para ele criar a imagem de Deus e as Sibilas no teto da Capela Sistina? Martin Schongauer. The first foolish Virgin. 1483. Martin Schongauer. A tentação de Santo Antonio. 1489-90. Museu Metropolitano de Nova York.
  • 74. Luca Signorelli, foi aluno de Piero della Francesca. Considerado o precursor da anatomia, a musculatura de algumas de suas figuras parecem revelar o músculo interno com ausência da pele (esfolamento). O predecessor de Michelangelo. Luca Signorelli. Os réprobos (indivíduos maus e perversos) lançados no inferno. 1499-1500. Afresco da Capela de S. Brizio. Catedral de Orvieto.
  • 75. Mesmos os condenados ao inferno, eles conservam a dignidade humana e até os próprios demônios estão humanizados. Idem. Detalhe. Luca Signorelli. 1499-1500.
  • 76. A fé do Renascimento no homem sequer no inferno perde a sua força. O antropocentrismo, o homem como a medida de todas as coisas. Idem. Detalhe. Luca Signorelli. 1499-1500.
  • 77. Referencial BECKET, Wendy. A história da Pintura. São Paulo, Ática, 1997. JANSON, H. W. História Geral da Arte: o mundo antigo e a Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 1993. PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo, UNESP, 2000. PEREIRA, F. M. Esteves. Os manuscritos Iluminados. In: a iluminura em Portugal, catálogo da exposição inaugural do arquivo nacional da torre do Tombo. Porto, Lisboa, Ed. Figueirinhas, 1990. CHEVALIER, Jean et GHEERBRANT, Alain. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. FRANCO.RJ, H. Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo, Brasiliense, 1988. SPENCE, David. Grandes Artistas: vida e obra. São Paulo, Melhoramentos, 2004. Revista: História Viva: Bizâncio: o paraíso dos negócios e do saber na Idade Média. Ano: VI, nº 74, pp. 28-54. Mestres da Pintura: Michelangelo. Editora on-line, São Paulo, s/d. Galeria, revista de arte. São Paulo, Editora Telma Cristina Ferreira, Ano 4, junho/julho de 1990. pp. 62-77. Folha de São Paulo. Michelangelo ofusca mestres na Sistina. F. 10, 14 de abril de 2005. Superinteressante. O segredo de leonardo. São Paulo. Edição 205. Editora Abril, 2004. pp. 60-67. Veja. Muito além do código da Vinci. São Paulo. Edição 1956, Ano 39, nº 19, Editora Abril, 2006. pp. 126-134 www.brasilescola.com/mitologia/brasilescola.htm www.amazonline.com.br/heraldica/heraldica.htm - (tudo sobre brasões) www.arteguias.com www.logosphera.com/.../sereias/sereias.htm www.minerva.uevora.pt www.pitores.com.br www.sergioprata.com.br – (afresco) www.wga.hu/frames-e.html www.guaciara.worpress.com/.../27/a-cruz-de-cimabue/ - 27/09/2009.
  • 78. Criação e autoria: Gilson Cruz Nunes Especialista em Artes Visuais – UFPB Professor da Disciplina de Artes das Escolas: Dr. Hortênsio de Sousa Ribeiro – Rede Estadual Pe. Antonino e Lafayete Cavalcante – Rede Municipal. Campina Grande, 12 de janeiro a 25 de fevereiro de 2010. gilsonunes2000@bol.com.br – Paraíba - Brasil