2. 1 º Momento:
Diferentes concepções da transversalidade
• Na legislação brasileira, os Parâmetros Curriculares
Nacionais sugerem que sejam trabalhados alguns dos
seguintes temas: ética, saúde, meio ambiente,
orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e
consumo.
• Defende-se que cada cultura escolha seus temas de
interesse, e cada comunidade ou escola pode e deve
escolher os temas a serem trabalhados
3. Formas de desenvolver a transversalidade
Primeira forma: As disciplinas como eixo vertebrador
• O objetivo maior da escola é promover conceitos das
disciplinas, utilizando:
• Atividades pontuais: tendo cada professor como
objetivo maior sua disciplina, uma continuação do
ensino fragmentado.
• Disciplinas, palestras e acessórios sobre os temas
transversais: verificação da escola contratando
convidados para desenvolver assuntos, por acreditar
que não há preparo para desenvolve-los. Mais uma
vez fragmentando o ensino.
4. • Oferecimento de projetos interdisciplinares sobre
temas transversais : Materiais trazidos, discutidos
por cada matéria, muitas vezes como forma de
projeto, porém sem diálogo entre as disciplinas,
continua portanto havendo a fragmentação.
• A transversalidade deve estar incorporada nas
próprias disciplinas: A grande crítica é que a
prioridade continua sendo a disciplina de cada
professor, busca orientar de acordo a sua matéria, e
não os temas transversais.
• A transversalidade é trabalhada como um currículo
oculto: os temas são discutidos à medida que
surgem. O grande problema está nos “hábitos dos
professores”, em conceitos arbitrários, há falta de
sistematização no trabalho a ser desenvolvido.
5. Formas de desenvolver a transversalidade
Segunda forma: As temáticas transversais são o eixo
vertebrador do currículo
• Temáticas que são necessárias para serem trabalhadas na
comunidade. Perpassando transversalmente estão as
disciplinas curriculares. Isso é uma mudança
paradigmática muito importante. Os conteúdos
tradicionais deixam de ser “finalidade” da educação e
passam a ser concebidos como “meio” para se trabalhar
os temas transversais.
• As temáticas transversais são pontos de partida ou de
chegada na formação do sujeito. Elas objetivam a
educação em valores e tornam-se o eixo vertebrador do
sistema educativo, em torno dos quais serão trabalhados
os conteúdos curriculares tradicionais.
6. • Contudo, é necessário reconhecer que ela continua
promovendo determinada fragmentação, à medida
que as diferentes temáticas não se encontram, pois
não existem articulações entre elas. Por isso,
continuamos buscando novas maneiras para se
conceber essa transversalidade.
• Tanto nos campos disciplinares quanto nas áreas de
conhecimento.
7. Formas de desenvolver a transversalidade
Terceira forma: Novas metáforas para a
transversalidade.
• Estratégias que vão além da compartimentalização
disciplinar (romper com a organização escolar);
• Estratégias que tiram a escola do seu isolamento,
conectando-a com o mundo externo.
• Deve promover um trabalho que tenha como ponto de
partida um tema relevante para a comunidade escolar.
Esse é um eixo vertebrador e a partir deste podemos
recorrer aos diferentes campos do conhecimento.
• Isso exigirá um trabalho articulado entre diferentes
professores, para termos uma visão mais completa e
complexa dos problemas sociais.