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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ- UESPI
CAMPOS RIO MARATAOAN – BARRAS – PIAUÍ
CURSO LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
DISCIPLINA GEOMORFOLOGIA
PROFESSORA: RONDINEY
ACADÊMICO: GIRLENO SILVA OLIVEIRA TURMA:
2014.2; BLOCO III
Girleno
Vanielle
Netinha
Adriano
Sara
Sabrina
Introdução à
Geomorfologia
As diferenças histórico-culturais européias
levaram à individualização de quadros nacionais
contrastantes no contexto político continental,
contribuindo para que se desenvolvessem
correntes filosóficas e relações escolásticas
distintas, levando ao discernimento de duas
linhagens epistemológicas em geomorfologia.
A linhagem epistemológica anglo-americana
fundamenta-se, praticamente até a Segunda Guerra
Mundial, nos paradigmas propostos por Davis
(1899), através de sua teoria denominada de
Geographical Cycle . Para ele, o relevo se definia
em função da estrutura geológica, dos processos
operantes e do tempo.
No final da década de 30 do Século XX, os norte-
americanos se interessaram pelas críticas de W.
Penck à teoria davisiana. A interpretação de Penck
(1924) ao ciclo geográfico, divulgada durante o
Simpósio de Chicago (1939), foi incorporada pelos
seguidores de Davis, criando novos paradigmas.
Deve-se acrescentar que a escola francesa, que
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brasileiras, se caracterizava pela reprodução do
conhecimento científico angloamericano. Isso
pode ser exemplificado através das influências de
Davis nos trabalhos elaborados sob a perspectiva
estrutural, com Emmanuel de Martonne e André de
Lapparent, fundamentados na tradição
morfoestrutural de Emmanuel de Marguerie (1888,
apud Mendonza et al, 1982).
A partir da década de 40 até a de 60, a quantificação, a
teoria dos sistemas e fluxos e o uso da cibernética
(geografia quantitativa) assumem a vanguarda nos estudos
geomorfológicos. Valorizam-se a análise espacial e o
estudo das bacias de drenagem (Strahler, 1954; Gregory &
Walling, 1973), ao mesmo tempo em que novas posturas
começam a surgir, como a teoria do equilíbrio dinâmico de
Hack (1960). Horton (1932, 1945), que já havia
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utilizando propriedades matemáticas, assume relevância
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A inclusão da ação humana como instrumento de
modificação das formas do relevo trouxe a
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sistemas geomórficos atuais, ampliados pelos
processos denominados de morfodinâmicos (Cruz,
1982).
Morley & Zunpfer (1976) e Thornes & Brunsden
(1977) procuram rever as propostas precedentes.
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apresentam posição crítica liberta de preconceitos,
valorizando as observações de campo. Levam em
conta a ação processual, segundo referencial
têmporo-espacial (Schumm & Lichty, 1965).
Enquanto Davis apresentava uma proposição
teorizante-dedutivista, von Richthofen se
individualizava pela perspectiva empírico-
naturalista utilizando-se de guia de observações de
campo. Albrecht Penck (1894) também teve um
papel fundamental na orientação da geografia
alemã. Apesar de compartilhar de algumas noções
básicas da teoria davisiana, como a de
aplainamento, A. Penck deu ênfase à herança
naturalista de Goethe e Humboldt, valorizando a
observação e a análise dos fenômenos.
Walther Penck (1924) aparece como principal
opositor da postura dedutivista-historicista de
Davis, valorizando o estudo dos processos. Em
Morphological Analysis of Landform , publicação
póstuma, utiliza-se da geomorfologia para
subsidiar a geologia e contribuir para a elucidação
dos movimentos crustais. Contribui assim para o
avanço da geomorfologia, formalizando conceitos
como o de “depósitos correlativos''. Apesar de
criticado, com a publicação de 1953, versão
inglesa, levou alguns autores norte-americanos a
se interessarem pelos estudos de vertentes e
processos.
A linha de estudos da geomorfologia climática e
climatogenética emerge das pesquisas de J.
Büdell (1948), “que levaram a uma ordenação
dos conjuntos morfológicos e origem climática,
em zonas e andares, produzidos pela interação
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petrográficas e fitogeográficas'' (Abreu, 1983)”.
O temário “paisagem'' evolui com Troll (1932),
que reconhece a necessidade tanto teórica quanto
prática de uma convergência entre geografia
física e ecologia.
Assim, a geomorfologia alemã, na Segunda Guerra
Mundial, se beneficia com o desenvolvimento da
cartografia geomorfológica, enquanto a
geomorfologia anglo-americana permanece
estagnada. As críticas consubstanciadas ao modelo
davisiano acabam respondendo por uma
verdadeira ruptura epistemológica na perspectiva
anglo-americana, aproximando-se cada vez mais
das bases que subsidiam a linhagem germânica
(Fig 1. 1 .).
Outras considerações contrastantes podem ser
notadas entre as escolas anglo-saxônica e
germânica, que justificam as divergências teórico-
metodológicas, a começar por Davis, que se
utilizou do referencial teorizante, apoiado em
posturas geológicas. A escola germânica por sua
vez, fundamenta-se na concepção naturalista de
Humboldt. Deve-se acrescentar que a preocupação
com o espaço encontra-se vinculada a uma
Geografia político-estatística, onde a unidade
regional é priorizada.
O estruturalismo e a teoria dos sistemas
processaram repercussões distintas no nível
epistemológico em ambas as escolas. Na
Alemanha, evidenciou-se maior integração das
ciências naturais, favorecendo as análises
geoecológico- processuais, valorizando a
cartografia geomorfológica e a ordenação
ambiental (ótica marxista, identificada nas
propostas dos países socialistas), ao mesmo tempo
demonstrando o caráter geográfico através da sua
vinculação com a questões sociais.
Apesar da convergência internacional do
conhecimento geomorfológico, as duas tendências
consideradas apresentam-se razoavelmente
diferenciadas, mesmo com a incorporação
gradativa da postura alemã à americana,
evidenciada gradativamente a partir do Simpósio
de Chicago (1939).
Assim, com o progressivo amadurecimento do
estudo da paisagem e dos estudos geoecológicos,
originados e desenvolvidos a partir da
sistematização da geomorfologia alemã, tem sido
possível articular a natureza à sociedade.
Retomando Schmithüsen (1970) “se queremos
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Evolução das linhagens epistemológicas em geomorfologia

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ- UESPI CAMPOS RIO MARATAOAN – BARRAS – PIAUÍ CURSO LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA DISCIPLINA GEOMORFOLOGIA PROFESSORA: RONDINEY ACADÊMICO: GIRLENO SILVA OLIVEIRA TURMA: 2014.2; BLOCO III Girleno Vanielle Netinha Adriano Sara Sabrina
  • 3.
  • 4. As diferenças histórico-culturais européias levaram à individualização de quadros nacionais contrastantes no contexto político continental, contribuindo para que se desenvolvessem correntes filosóficas e relações escolásticas distintas, levando ao discernimento de duas linhagens epistemológicas em geomorfologia.
  • 5. A linhagem epistemológica anglo-americana fundamenta-se, praticamente até a Segunda Guerra Mundial, nos paradigmas propostos por Davis (1899), através de sua teoria denominada de Geographical Cycle . Para ele, o relevo se definia em função da estrutura geológica, dos processos operantes e do tempo.
  • 6. No final da década de 30 do Século XX, os norte- americanos se interessaram pelas críticas de W. Penck à teoria davisiana. A interpretação de Penck (1924) ao ciclo geográfico, divulgada durante o Simpósio de Chicago (1939), foi incorporada pelos seguidores de Davis, criando novos paradigmas.
  • 7. Deve-se acrescentar que a escola francesa, que exerceu posteriormente grande influência no desenvolvimento da geografia e geomorfologia brasileiras, se caracterizava pela reprodução do conhecimento científico angloamericano. Isso pode ser exemplificado através das influências de Davis nos trabalhos elaborados sob a perspectiva estrutural, com Emmanuel de Martonne e André de Lapparent, fundamentados na tradição morfoestrutural de Emmanuel de Marguerie (1888, apud Mendonza et al, 1982).
  • 8. A partir da década de 40 até a de 60, a quantificação, a teoria dos sistemas e fluxos e o uso da cibernética (geografia quantitativa) assumem a vanguarda nos estudos geomorfológicos. Valorizam-se a análise espacial e o estudo das bacias de drenagem (Strahler, 1954; Gregory & Walling, 1973), ao mesmo tempo em que novas posturas começam a surgir, como a teoria do equilíbrio dinâmico de Hack (1960). Horton (1932, 1945), que já havia estabelecido leis básicas no estudo de bacias de drenagem utilizando propriedades matemáticas, assume relevância nos estudos hidrológicos.
  • 9. A inclusão da ação humana como instrumento de modificação das formas do relevo trouxe a vantagem de melhor entendê-las dentro de sistemas geomórficos atuais, ampliados pelos processos denominados de morfodinâmicos (Cruz, 1982).
  • 10. Morley & Zunpfer (1976) e Thornes & Brunsden (1977) procuram rever as propostas precedentes. Não introduzem novos paradigmas, mas apresentam posição crítica liberta de preconceitos, valorizando as observações de campo. Levam em conta a ação processual, segundo referencial têmporo-espacial (Schumm & Lichty, 1965).
  • 11. Enquanto Davis apresentava uma proposição teorizante-dedutivista, von Richthofen se individualizava pela perspectiva empírico- naturalista utilizando-se de guia de observações de campo. Albrecht Penck (1894) também teve um papel fundamental na orientação da geografia alemã. Apesar de compartilhar de algumas noções básicas da teoria davisiana, como a de aplainamento, A. Penck deu ênfase à herança naturalista de Goethe e Humboldt, valorizando a observação e a análise dos fenômenos.
  • 12. Walther Penck (1924) aparece como principal opositor da postura dedutivista-historicista de Davis, valorizando o estudo dos processos. Em Morphological Analysis of Landform , publicação póstuma, utiliza-se da geomorfologia para subsidiar a geologia e contribuir para a elucidação dos movimentos crustais. Contribui assim para o avanço da geomorfologia, formalizando conceitos como o de “depósitos correlativos''. Apesar de criticado, com a publicação de 1953, versão inglesa, levou alguns autores norte-americanos a se interessarem pelos estudos de vertentes e processos.
  • 13. A linha de estudos da geomorfologia climática e climatogenética emerge das pesquisas de J. Büdell (1948), “que levaram a uma ordenação dos conjuntos morfológicos e origem climática, em zonas e andares, produzidos pela interação das variáveis epirogenéticas, climáticas, petrográficas e fitogeográficas'' (Abreu, 1983)”. O temário “paisagem'' evolui com Troll (1932), que reconhece a necessidade tanto teórica quanto prática de uma convergência entre geografia física e ecologia.
  • 14. Assim, a geomorfologia alemã, na Segunda Guerra Mundial, se beneficia com o desenvolvimento da cartografia geomorfológica, enquanto a geomorfologia anglo-americana permanece estagnada. As críticas consubstanciadas ao modelo davisiano acabam respondendo por uma verdadeira ruptura epistemológica na perspectiva anglo-americana, aproximando-se cada vez mais das bases que subsidiam a linhagem germânica (Fig 1. 1 .).
  • 15.
  • 16. Outras considerações contrastantes podem ser notadas entre as escolas anglo-saxônica e germânica, que justificam as divergências teórico- metodológicas, a começar por Davis, que se utilizou do referencial teorizante, apoiado em posturas geológicas. A escola germânica por sua vez, fundamenta-se na concepção naturalista de Humboldt. Deve-se acrescentar que a preocupação com o espaço encontra-se vinculada a uma Geografia político-estatística, onde a unidade regional é priorizada.
  • 17. O estruturalismo e a teoria dos sistemas processaram repercussões distintas no nível epistemológico em ambas as escolas. Na Alemanha, evidenciou-se maior integração das ciências naturais, favorecendo as análises geoecológico- processuais, valorizando a cartografia geomorfológica e a ordenação ambiental (ótica marxista, identificada nas propostas dos países socialistas), ao mesmo tempo demonstrando o caráter geográfico através da sua vinculação com a questões sociais.
  • 18. Apesar da convergência internacional do conhecimento geomorfológico, as duas tendências consideradas apresentam-se razoavelmente diferenciadas, mesmo com a incorporação gradativa da postura alemã à americana, evidenciada gradativamente a partir do Simpósio de Chicago (1939).
  • 19. Assim, com o progressivo amadurecimento do estudo da paisagem e dos estudos geoecológicos, originados e desenvolvidos a partir da sistematização da geomorfologia alemã, tem sido possível articular a natureza à sociedade. Retomando Schmithüsen (1970) “se queremos compreender a ação do homem, não devemos separar a sociedade do meio ambiente que a rodeia”.