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Portal Neonatal 2010©
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO
PERÍODO NEONATAL
TIPO ACIANÓTICA CIANÓTICA
NORMOFLUXO Estenose pulmonar (8%0
Estenose Aórtica (5%)
Coartação da Aorta (6%)
ESAOF, ESPAO
TGVB (5%)+ FO
HIPOFLUXO T4F (6%), Atresia Pulmonar,
Atresia Tricúspide(1-2%),
HIPERFLUXO e
SHUNT E D
CIV,(32%), CIA (5-10%),PCA
(12%); Defeito do Septo Átrio-
Ventricular
Drenagem Anômala das Veias
Pulmonares ,Truncus
Arteriosus Tipo I
CARDIOPATIAS DEPENDENTES DO CANAL ARTERIAL PARA O FLUXO PULMONAR
(obstrutivas na via de saída do VD):
• Atresia ou estenose pulmonar grave
• T4F
• Atresia tricúspide com estenose ou atresia pulmonar
CARDIOPATIAS COM SHUNT E D e HIPERFLUXO PULMONAR:
• PCA
• DSAV
• CIV
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CARDIOPATIAS DEPENDENTES DO CANAL ARTERIAL PARA O FLUXO PULMONAR
(obstrutivas no trato da saída do VE): podem causar choque circulatório agudo
• Síndrome do coração esquerdo hipoplásico
• Estenose aórtica grave
• Estenose pulmonar grave
• Coartação da Aorta
CARDIOPATIAS DEPENDENTES DE SHUNT INTERATRIAL– Mistura do sangue venoso
pulmonar com o arterial sistêmico:
• Transposição das grandes artérias
• Drenagem anômala das veias pulmonares
As cardiopatias congênitas ocorrem em cerca de 0,5% a 0,8% dos nascidos vivos. Isso não inclui o prolapso da
valva mitral (cerca de 5% da população) ou a valva aórtica bicúspide (1% a 2% da população). Cerca de 50% de
todas as anomalias cardíacas congênitas são shunts simples (comunicação intra-atrial [CIA], comunicação
intraventricular [CIV] ou persistência do canal arterial [PCA]). Outros 20% são lesões obstrutivas simples
(estenose aórtica congênita, estenose da valva pulmonar, coarctação da aorta)
Oferta de O2 para os tecidos: DO2= Hb x 1,36 x 10 x SaO2 x DC
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http://www.jornaldepneumologia.com.br/portugues/artigo_detalhes.asp?id=1241
CIRCULAÇÃO FETAL
O sangue que vai para o feto vem através da placenta, passa pela veia umbilical seguindo 2 vias: uma parte
vai para a circulação hepática, enquanto outra segue pela VCI indo para AD e passando diretamente para AE
através do forame oval. O restante vai para AD e VD sendo bombeado para a a.pulmonar; porém, como o
pulmão fetal está expandido e preenchido por líquido, e sua vasculatura contraída, o sg. não pode entrar no
pulmão sendo desviado para a Ao através do Canal Arterial. Após irrigar o corpo do feto, o sg. retorna para
a placenta através das aa. umbilicais. (MARCONDES,1995).
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Particularidades Fisiológicas do Recém-nascido a Termo :
1. Metabolismo miocárdico anaeróbio auemnto da tolerância e capacidade de recuperação diante de
insultos hipóxicos
2. Pobreza no nº e função das miofibrilas redução da contratilidade e complac~encia ventricular (
redução da reserva diastólica e da força contrátil)
3. Miocárdio próximo do seu limite funcional manutenção do DC às custas do aumento da FC
4. Redução do estoque de catecolaminas
5. Na primeira semana de vida há aumento da contratilidade por ação das catecolaminas, especialmente
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6. Interdependência ventricular à sobrecarga de volume/pressão ( aumento de volume em VD ou VE
auemnto da pressão em VD)
No prematuro: aumento dos níveis séricos de PGE2 e menor resposta ao aumento da PaO2, retardando o
fechamento do canal arterial.
EXAME CARDIOLÓGICO:
1a Bulha = Fechamento da VM e VT e 2a Bulha = Fechamento da VAo e VP.
Hiperfonese A2 = HAS
Hipofonese A2 = Estenose Ao
Hiperfonese P2 = Hipertensão Pulmonar
Hipofonese P2 = Atresia ou Estenose Pulmonar severa; malposicionamento dos vasos da base (TGV)
Desdobramento amplo de B2 = vol. Ejeção VD – atraso no fechamento da VP (CIA ampla e
DSAV); Obstrução VSVD (Estenose pulm.); Atraso na ativação do VD (Bloqueio R. direito)
Sopro: devido a turbulência de fluxo nas valvas, comunicações intercavitárias ou comunicações
sistêmico – pulmonares. Ausência de sopro não exclui cardiopatia grave!
Cianose:
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pH, PaCO2, TAX, 2,3 DPG .....desvio p/ E
pH, PaCO2, TAX, 2,3 DPG...... desvio p/ D
Causas de cianose:
I. Distúrbios pulmonares: doenças parenquimatosas (pneumonia, SDR, aspiração); doenças obstrutivas
compressões extrínsecas ( PTX, enfisema intersticial); hipoventilação (lesões SNC,
neuromusculares).
Cianose ICC/Choque cardiogênico
Presença de Shunt D-E ou Shunt misto Presença de shunt E-D ou shunt misto
Fluxo pulmonar dependente do canal arterial Fluxo sistêmico dependente do canal arterial
Circulação em paralelo Obstruções ao fluxo sistêmico
Atresia pulmonar/Tetralogia de Fallot Atresia aórtica (SHCE)
Transposição das grandes artérias Coarctação ou interrupção do arco Ao
Grandes CIV ou PCA
Portal Neonatal 2010©
II. Cardiopatias congênitas: fluxo pulmonar reduzido e shunt D-E intra-cardíaco; cianose que não
melhora com O2, pensar em TGV, T4F, atresia da valva pulmonar ou tricúspide
Diagnóstico Diferencial de Cianose:
A) Dças pulmonares; desc. respiratório precoce, acidose metabólica, RX com alterações significativas.
B) Cardiopatia congênita: desc. respiratório tardio, ausência de acidose, RX sem alterações
significativas
TESTE DE HIPERÓXIA (O2 a 100% por 10 min)
PAO2 < 100mmHg PAO2 entre 100 e 250mmHg PAO2 > 250mmHg
CC cianótica, canal CC com shunt misto Descarta CC cianótica
dependente ou ou HPPRN
HPPRN
Medidas gerais pertinentes nos casos de suspeita de Cardiopatia Congênita:
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Dieta enteral após estabilização
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CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS
DEFEITOS SEPTAIS
Comunicação interatrial (CIA)
Comunicação interventricular (CIV)
Persistência do Canal Arterial
Defeito Septal Atrioventricular
Transposição das grandes artérias
Portal Neonatal 2010©
CARDIOPATIAS CIANÓTICAS
Tetralogia de Fallot (T4F)
Atresia Tricúspide
Anomalia de Ebstein
Drenagem anômala das VV. Pulmonares
Atresia pulmonar
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  • 1. Portal Neonatal 2010© CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO PERÍODO NEONATAL TIPO ACIANÓTICA CIANÓTICA NORMOFLUXO Estenose pulmonar (8%0 Estenose Aórtica (5%) Coartação da Aorta (6%) ESAOF, ESPAO TGVB (5%)+ FO HIPOFLUXO T4F (6%), Atresia Pulmonar, Atresia Tricúspide(1-2%), HIPERFLUXO e SHUNT E D CIV,(32%), CIA (5-10%),PCA (12%); Defeito do Septo Átrio- Ventricular Drenagem Anômala das Veias Pulmonares ,Truncus Arteriosus Tipo I CARDIOPATIAS DEPENDENTES DO CANAL ARTERIAL PARA O FLUXO PULMONAR (obstrutivas na via de saída do VD): • Atresia ou estenose pulmonar grave • T4F • Atresia tricúspide com estenose ou atresia pulmonar CARDIOPATIAS COM SHUNT E D e HIPERFLUXO PULMONAR: • PCA • DSAV • CIV
  • 2. Portal Neonatal 2010© CARDIOPATIAS DEPENDENTES DO CANAL ARTERIAL PARA O FLUXO PULMONAR (obstrutivas no trato da saída do VE): podem causar choque circulatório agudo • Síndrome do coração esquerdo hipoplásico • Estenose aórtica grave • Estenose pulmonar grave • Coartação da Aorta CARDIOPATIAS DEPENDENTES DE SHUNT INTERATRIAL– Mistura do sangue venoso pulmonar com o arterial sistêmico: • Transposição das grandes artérias • Drenagem anômala das veias pulmonares As cardiopatias congênitas ocorrem em cerca de 0,5% a 0,8% dos nascidos vivos. Isso não inclui o prolapso da valva mitral (cerca de 5% da população) ou a valva aórtica bicúspide (1% a 2% da população). Cerca de 50% de todas as anomalias cardíacas congênitas são shunts simples (comunicação intra-atrial [CIA], comunicação intraventricular [CIV] ou persistência do canal arterial [PCA]). Outros 20% são lesões obstrutivas simples (estenose aórtica congênita, estenose da valva pulmonar, coarctação da aorta) Oferta de O2 para os tecidos: DO2= Hb x 1,36 x 10 x SaO2 x DC
  • 3. Portal Neonatal 2010© http://www.jornaldepneumologia.com.br/portugues/artigo_detalhes.asp?id=1241 CIRCULAÇÃO FETAL O sangue que vai para o feto vem através da placenta, passa pela veia umbilical seguindo 2 vias: uma parte vai para a circulação hepática, enquanto outra segue pela VCI indo para AD e passando diretamente para AE através do forame oval. O restante vai para AD e VD sendo bombeado para a a.pulmonar; porém, como o pulmão fetal está expandido e preenchido por líquido, e sua vasculatura contraída, o sg. não pode entrar no pulmão sendo desviado para a Ao através do Canal Arterial. Após irrigar o corpo do feto, o sg. retorna para a placenta através das aa. umbilicais. (MARCONDES,1995).
  • 4. Portal Neonatal 2010© Particularidades Fisiológicas do Recém-nascido a Termo : 1. Metabolismo miocárdico anaeróbio auemnto da tolerância e capacidade de recuperação diante de insultos hipóxicos 2. Pobreza no nº e função das miofibrilas redução da contratilidade e complac~encia ventricular ( redução da reserva diastólica e da força contrátil) 3. Miocárdio próximo do seu limite funcional manutenção do DC às custas do aumento da FC 4. Redução do estoque de catecolaminas 5. Na primeira semana de vida há aumento da contratilidade por ação das catecolaminas, especialmente a epinefrina. 6. Interdependência ventricular à sobrecarga de volume/pressão ( aumento de volume em VD ou VE auemnto da pressão em VD) No prematuro: aumento dos níveis séricos de PGE2 e menor resposta ao aumento da PaO2, retardando o fechamento do canal arterial. EXAME CARDIOLÓGICO: 1a Bulha = Fechamento da VM e VT e 2a Bulha = Fechamento da VAo e VP. Hiperfonese A2 = HAS Hipofonese A2 = Estenose Ao Hiperfonese P2 = Hipertensão Pulmonar Hipofonese P2 = Atresia ou Estenose Pulmonar severa; malposicionamento dos vasos da base (TGV) Desdobramento amplo de B2 = vol. Ejeção VD – atraso no fechamento da VP (CIA ampla e DSAV); Obstrução VSVD (Estenose pulm.); Atraso na ativação do VD (Bloqueio R. direito) Sopro: devido a turbulência de fluxo nas valvas, comunicações intercavitárias ou comunicações sistêmico – pulmonares. Ausência de sopro não exclui cardiopatia grave! Cianose:
  • 5. Portal Neonatal 2010© pH, PaCO2, TAX, 2,3 DPG .....desvio p/ E pH, PaCO2, TAX, 2,3 DPG...... desvio p/ D Causas de cianose: I. Distúrbios pulmonares: doenças parenquimatosas (pneumonia, SDR, aspiração); doenças obstrutivas compressões extrínsecas ( PTX, enfisema intersticial); hipoventilação (lesões SNC, neuromusculares). Cianose ICC/Choque cardiogênico Presença de Shunt D-E ou Shunt misto Presença de shunt E-D ou shunt misto Fluxo pulmonar dependente do canal arterial Fluxo sistêmico dependente do canal arterial Circulação em paralelo Obstruções ao fluxo sistêmico Atresia pulmonar/Tetralogia de Fallot Atresia aórtica (SHCE) Transposição das grandes artérias Coarctação ou interrupção do arco Ao Grandes CIV ou PCA
  • 6. Portal Neonatal 2010© II. Cardiopatias congênitas: fluxo pulmonar reduzido e shunt D-E intra-cardíaco; cianose que não melhora com O2, pensar em TGV, T4F, atresia da valva pulmonar ou tricúspide Diagnóstico Diferencial de Cianose: A) Dças pulmonares; desc. respiratório precoce, acidose metabólica, RX com alterações significativas. B) Cardiopatia congênita: desc. respiratório tardio, ausência de acidose, RX sem alterações significativas TESTE DE HIPERÓXIA (O2 a 100% por 10 min) PAO2 < 100mmHg PAO2 entre 100 e 250mmHg PAO2 > 250mmHg CC cianótica, canal CC com shunt misto Descarta CC cianótica dependente ou ou HPPRN HPPRN Medidas gerais pertinentes nos casos de suspeita de Cardiopatia Congênita: Demanda Metabólica Regulação da temperatura Redução do trabalho respiratório Fracionamento das dietas Balanço hídrico e calórico Dieta enteral após estabilização Adequada Perfusão Tecidual e Transporte de O2 com Pós carga e melhora da contratilidade Corrigir anemia Adequar volemia e ritmo cardíaco Suporte farmacológico (Inotrópicos, diuréticos, vasodilatadores CARDIOPATIAS ACIANÓTICAS DEFEITOS SEPTAIS Comunicação interatrial (CIA) Comunicação interventricular (CIV) Persistência do Canal Arterial Defeito Septal Atrioventricular Transposição das grandes artérias
  • 7. Portal Neonatal 2010© CARDIOPATIAS CIANÓTICAS Tetralogia de Fallot (T4F) Atresia Tricúspide Anomalia de Ebstein Drenagem anômala das VV. Pulmonares Atresia pulmonar Atresia Aórtica / Hipoplasia VE Trasnposição completa dos grandes vasos Truncus Arteriosus Adquira a revisão na íntegra na seção ebooks