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Plano de Aula  Ensino MédioTelas de TV, uma questão de ângulo  Bases LegaisCiências da Natureza e Matemática ConteúdoGeometria
Objetivos Fixar conhecimentos de geometria, óptica e informar sobre os diferentes tipos de formatos das imagens cinematográficas e televisivas
IntroduçãoAntes do que se esperava, o consumidor brasileiro deve aposentar os velhos tubos de imagem para dar lugar às TVs de plasma ou de cristal líquido (LCD). Paralelamente a essa constatação, VEJA oferece informações sobre os princípios de funcionamento desses dois tipos de tela e aponta a principal diferença que faz o telespectador optar por um ou outro: o tamanho do visor.
	Paralelamente a essa constatação, VEJA oferece informações sobre os princípios de funcionamento desses dois tipos de tela e aponta a principal diferença que faz o telespectador optar por um ou outro: o tamanho do visor.
	A reportagem pode servir de fio condutor para um estudo mais aprofundado tanto da história das técnicas de gravação e reprodução de imagens em movimento quanto da visão humana  bons enfoques para Biologia e Física.
 Além disso, os aspectos matemáticos envolvidos, que servem de alicerce para as análises mais gerais, propiciam o uso de habilidades em geometria e trigonometria. Apresentar o vídeo sobre ângulos disponível no youtube:http://www.youtube.com/watch?v=tDvljlY3Nlk
	Atividades1ª aula — Enquanto a classe lê a revista, reproduza a tabela no quadro-negro. Ao entregar as cópias, observe que o termo widescreen, ali empregado como referência para o novo padrão de tela de TV (razão entre largura e altura 16/9) não corresponde, em significado, ao uso técnico para os filmes em acetato — desde os anos 50 — e, mais recentemente, para os vídeos e DVDs.
	Passe, então, para uma abordagem matemática. Desafie a turma a calcular o ângulo visual, em graus, minutos e segundos de arco, dentro do qual o telespectador observa a largura da TV widescreen, idealmente posicionado, conforme o quadro da reportagem. Na execução dessa tarefa, há certas etapas a seguir. Acompanhe.
O primeiro passo é a conversão de polegadas em centímetros. Em seguida, vem o cálculo da largura das telas de TV convencional e widescreen. Para isso, é necessário lembrar que num visor convencional a razão largura/altura é 4/3 e num widescreen essa relação é o quadrado da primeira — ou seja, 16/9. Depois, é calculado o ângulo mediante uma função trigonométrica inversa, como arco seno.
O primeiro passo é a conversão de polegadas em centímetros. Em seguida, vem o cálculo da largura das telas de TV convencional e widescreen. Para isso, é necessário lembrar que num visor convencional a razão largura/altura é 4/3 e num widescreen essa relação é o quadrado da primeira — ou seja, 16/9. Depois, é calculado o ângulo mediante uma função trigonométrica inversa, como arco seno.
	Explique que a percepção visual humana é diferencial em relação à direção da visualização. Isso significa que é mais fácil focar e perceber detalhes de cor e contraste ao longo do eixo óptico do olho humano do que nas regiões mais afastadas dele. Assim, a parte principal do ângulo sólido de visão é totalmente ocupada pela imagem na tela da TV, tanto convencional quanto widescreen. Apenas a chamada visão periférica, que chega perto de 90 graus de afastamento, para todos os lados, do eixo óptico do olho, é mais bem servida pela tela widescreen. Apesar de menos sensível a cores e contrastes, a visão periférica é essencial para a percepção de movimento e profundidade.
	Verifique com os estudantes que o formato widescreen não mostra, necessariamente, "mais imagem" que o convencional. Ressalte que, na prática, isso acaba ocorrendo por causa da grande quantidade de filmes e vídeos gerados num formato mais "retangular" que o da tela da TV convencional. Na verdade, os formatos de geração de imagem quase nunca coincidem com o widescreen, mas são apenas mais próximos dele.
	As primeiras telas foram planejadas para permitir a visualização do ator como se ele estivesse presente no ambiente. Mas a definição de um padrão de largura e altura das telas de TV é muito mais resultado de arbitrariedades e restrições técnicas históricas do que de estudos que levem em consideração a fisiologia da visão humana.
	2ª aula — Revele a história do formato 4/3. Ele surgiu de uma sugestão feita pelo fabricante de filmes de 70 milímetros, George Eastman, a Thomas Edison, que acabara de inventar o kinetoscópio (projetor de cinema). Seguindo o conselho, Edison cortou os rolos ao meio e emendou as extremidades das metades. Com isso, pôde dobrar o comprimento, reduzir a bitola para 35 milímetros e acomodar as duas faixas laterais perfuradas para o tracionamento do filme.
	Ensine que, abrindo mão do encaixe perfeito, os dois tipos de tela permitem a reprodução de qualquer formato. Nesse caso, as áreas sem imagem ficam escuras — aparecem como faixas pretas. Por exemplo, quando se reproduz algo na proporção 4/3 numa tela 16/9, as faixas pretas aparecem nas laterais e a imagem fica centralizada horizontalmente. Quando uma cena de 16/9 aparece numa tela 4/3, as faixas são horizontais, acima e abaixo da imagem centralizada verticalmente. Por fim, mostre o quadro abaixo e desafie os jovens a explicar por que uma tela grande deve ser vista de longe, como se fosse um outdoor.   	(Fonte de Pesquisa, sitio Nova Escola)

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  • 1. Plano de Aula  Ensino MédioTelas de TV, uma questão de ângulo Bases LegaisCiências da Natureza e Matemática ConteúdoGeometria
  • 2. Objetivos Fixar conhecimentos de geometria, óptica e informar sobre os diferentes tipos de formatos das imagens cinematográficas e televisivas
  • 3. IntroduçãoAntes do que se esperava, o consumidor brasileiro deve aposentar os velhos tubos de imagem para dar lugar às TVs de plasma ou de cristal líquido (LCD). Paralelamente a essa constatação, VEJA oferece informações sobre os princípios de funcionamento desses dois tipos de tela e aponta a principal diferença que faz o telespectador optar por um ou outro: o tamanho do visor.
  • 4. Paralelamente a essa constatação, VEJA oferece informações sobre os princípios de funcionamento desses dois tipos de tela e aponta a principal diferença que faz o telespectador optar por um ou outro: o tamanho do visor.
  • 5. A reportagem pode servir de fio condutor para um estudo mais aprofundado tanto da história das técnicas de gravação e reprodução de imagens em movimento quanto da visão humana bons enfoques para Biologia e Física.
  • 6. Além disso, os aspectos matemáticos envolvidos, que servem de alicerce para as análises mais gerais, propiciam o uso de habilidades em geometria e trigonometria. Apresentar o vídeo sobre ângulos disponível no youtube:http://www.youtube.com/watch?v=tDvljlY3Nlk
  • 7. Atividades1ª aula — Enquanto a classe lê a revista, reproduza a tabela no quadro-negro. Ao entregar as cópias, observe que o termo widescreen, ali empregado como referência para o novo padrão de tela de TV (razão entre largura e altura 16/9) não corresponde, em significado, ao uso técnico para os filmes em acetato — desde os anos 50 — e, mais recentemente, para os vídeos e DVDs.
  • 8. Passe, então, para uma abordagem matemática. Desafie a turma a calcular o ângulo visual, em graus, minutos e segundos de arco, dentro do qual o telespectador observa a largura da TV widescreen, idealmente posicionado, conforme o quadro da reportagem. Na execução dessa tarefa, há certas etapas a seguir. Acompanhe.
  • 9. O primeiro passo é a conversão de polegadas em centímetros. Em seguida, vem o cálculo da largura das telas de TV convencional e widescreen. Para isso, é necessário lembrar que num visor convencional a razão largura/altura é 4/3 e num widescreen essa relação é o quadrado da primeira — ou seja, 16/9. Depois, é calculado o ângulo mediante uma função trigonométrica inversa, como arco seno.
  • 10. O primeiro passo é a conversão de polegadas em centímetros. Em seguida, vem o cálculo da largura das telas de TV convencional e widescreen. Para isso, é necessário lembrar que num visor convencional a razão largura/altura é 4/3 e num widescreen essa relação é o quadrado da primeira — ou seja, 16/9. Depois, é calculado o ângulo mediante uma função trigonométrica inversa, como arco seno.
  • 11. Explique que a percepção visual humana é diferencial em relação à direção da visualização. Isso significa que é mais fácil focar e perceber detalhes de cor e contraste ao longo do eixo óptico do olho humano do que nas regiões mais afastadas dele. Assim, a parte principal do ângulo sólido de visão é totalmente ocupada pela imagem na tela da TV, tanto convencional quanto widescreen. Apenas a chamada visão periférica, que chega perto de 90 graus de afastamento, para todos os lados, do eixo óptico do olho, é mais bem servida pela tela widescreen. Apesar de menos sensível a cores e contrastes, a visão periférica é essencial para a percepção de movimento e profundidade.
  • 12. Verifique com os estudantes que o formato widescreen não mostra, necessariamente, "mais imagem" que o convencional. Ressalte que, na prática, isso acaba ocorrendo por causa da grande quantidade de filmes e vídeos gerados num formato mais "retangular" que o da tela da TV convencional. Na verdade, os formatos de geração de imagem quase nunca coincidem com o widescreen, mas são apenas mais próximos dele.
  • 13. As primeiras telas foram planejadas para permitir a visualização do ator como se ele estivesse presente no ambiente. Mas a definição de um padrão de largura e altura das telas de TV é muito mais resultado de arbitrariedades e restrições técnicas históricas do que de estudos que levem em consideração a fisiologia da visão humana.
  • 14. 2ª aula — Revele a história do formato 4/3. Ele surgiu de uma sugestão feita pelo fabricante de filmes de 70 milímetros, George Eastman, a Thomas Edison, que acabara de inventar o kinetoscópio (projetor de cinema). Seguindo o conselho, Edison cortou os rolos ao meio e emendou as extremidades das metades. Com isso, pôde dobrar o comprimento, reduzir a bitola para 35 milímetros e acomodar as duas faixas laterais perfuradas para o tracionamento do filme.
  • 15. Ensine que, abrindo mão do encaixe perfeito, os dois tipos de tela permitem a reprodução de qualquer formato. Nesse caso, as áreas sem imagem ficam escuras — aparecem como faixas pretas. Por exemplo, quando se reproduz algo na proporção 4/3 numa tela 16/9, as faixas pretas aparecem nas laterais e a imagem fica centralizada horizontalmente. Quando uma cena de 16/9 aparece numa tela 4/3, as faixas são horizontais, acima e abaixo da imagem centralizada verticalmente. Por fim, mostre o quadro abaixo e desafie os jovens a explicar por que uma tela grande deve ser vista de longe, como se fosse um outdoor.   (Fonte de Pesquisa, sitio Nova Escola)