SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  34
REFORMA  E  CONTRA-REFORMA
ESQUEMA  GERAL  DA  EXPOSIÇÃO REFORMA E CONTRA-REFORMA
“Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes de vós.”  [Jo 15,18]“Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.”  [Mt 10,34ss] REFORMA E CONTRA-REFORMA
PEDRO  VALDO (1140 – 1218), de Lyon Pregava a pobreza e a simplicidade. Atacava os excessos da corte pontifícia e dogmas católicos como o Purgatório e a transubstanciação. Seus seguidores, os valdenses (“pobres de Lyon” ou “pobres de Deus”), aderiam à pobreza voluntária, à pregação leiga e à observância estrita da Bíblia, cujo NT foi traduzido para o Franco-Provençal por iniciativa de Valdo. Suas idéias foram condenadas pelos 3º e 4º Concílios de Latrão (1179 e 1215). Valdo foi excomungado pelo Papa Lúcio III. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire Queria a Bíblia traduzida para o inglês (uma motivação nacionalista, já que o povo era analfabeto e o latim era de uso corrente no meio acadêmico). Defendia que o poder régio também provinha de Deus, logo, os bispos ingleses recebiam sua autoridade do rei, não do Papa (um pré-anglicanismo). “O cristão não precisa de Roma ou de Avignon, pois Deus está em toda parte... Nosso Papa é Cristo ... A verdadeira autoridade emana da Bíblia, que contém o suficiente para governar o mundo”. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire Combateu as ordens religiosas (chamava-as de seitas). Na Boêmia, seus ensinamentos colocaram os hussitas contra os monges, fazendo com que os bens dos monastérios caíssem nas mãos dos senhores feudais. Aceitava uma Igreja sem autoridade visível: líderes naturais, contudo, poderiam surgir aqui ou ali. Rejeitava a transubstanciação, o purgatório, as indulgências e a infabilidade papal. Foi considerado herético pelo Concílio de Constança (1415 – 1416), que também condenou Hus. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JAN HUS (1369 - 1415), de Husinec Seguiu a linha de Wycliff, acrescentando o combate ao sacerdócio (“O crente não precisa da mediação sacramental ou eclesial para comunicar-se com Deus”). Foi considerado herético e condenado pelo Concílio de Constança (1415 – 1416). Morreu na fogueira. REFORMA E CONTRA-REFORMA
A  ALEMANHA  nos  tempos  de  Lutero  Próspera, mas mergulhada numa anarquia política  (400 estados) A figura do Sacro Império era quase formal. O poder dividia-se entre os príncipes e a burguesia A burguesia, fortificada pela riqueza das cidades, rivalizava com os seus suseranos Nobreza e clero ricos, povo pobre:  pesada carga de impostos, foros, rendas... Pouca instrução religiosa do povo, geralmente inclinado à superstição REFORMA E CONTRA-REFORMA
A  ALEMANHA  nos  tempos  de  Lutero  Sentimento anti-Roma disseminado na elite, fruto de um nacionalismo germânico Os bens da Igreja despertavam a cobiça em príncipes e fidalgos arruinados  Após a morte do imperador Maximiliano, assume Carlos V, protagonista  do saque a Roma, em 1527 Disseminação de novas idéias por meio de uma imprensa vigorosa REFORMA E CONTRA-REFORMA
PRINCIPAIS  PROTAGONISTAS Lutero Calvino REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO Nascido em 1483, em Eisleben , onde morreu em 1546. Graduou-se em teologia na Universidade de Erfurt (1502), onde obteve o grau de mestre (1505). Após sobreviver a uma tempestade, deixou a universidade e tornou-se monge agostiniano, onde tornou-se sacerdote. Em 1508, começa a lecionar na Universidade de Wittenberg, onde obtém o doutorado em teologia, em 1512. REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1516 e 1517 – Controvérsia das indulgências Proferiu sermões contra as indulgências e afixa na porta da capela do castelo de Wittenberg, suas 95 teses, para promover um debate sobre o assunto. REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1518– Contestação da autoridade do Papa Em sua luta contra a doutrina das indulgências e do purgatório, contesta a bula Unigenitus, do Papa Clemente VI (1343), que dava suporte à doutrina atacada. Colocou-se, então, contra o papado, alegando que não fazia parte essencial da Igreja fundada por Cristo , passando a ser considerado um herege.  Lutero pedia a realização de um concílio para discutir o tema. REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1519 e 1520 – Afastamento da Igreja Frustrada a tentativa de Carlos X de resolver a questão amistosamente,  Lutero aprofunda a cisão, ao defender que o primado dado por Cristo a Pedro não teria transmitido aos seus sucessores. Disputa de Leipzig, com Johann Eck. Com o sucesso de suas idéias, alarga a distância da ortodoxia, fixando um novo conceito de igreja e dos sacramentos (atribuía à Eucaristia o poder de perdoar os pecados, entre outros).  A justificação somente pela fé.  REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1520 – Um caminho sem volta Protegido pelos príncipes alemães, Lutero abraça idéias antes defendidas por Hus e chama o Papa de anticristo.  Propõe medidas drásticas aos príncipes, como supressão do celibato para os padres, destituição do poder temporal do Papa, o reconhecimento de um governo secular, a abolição das rendas do Papa. Nova teologia dos sacramentos: transubstanciação sim, sacrifício não; batismo eficaz somente com a fé; crisma, matrimônio e unção dos enfermos não são sacramentos.  REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1521 – A excomunhão Expirado o prazo dado pelo Papa para que se retratasse, Lutero queima a bula papal (ExsurgeDomini), tendo sido excomungado em 1521. Ante a Dieta de Worms, teria dito:  “Estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável." REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1521 – O exílio no Castelo de Wartburg Após seu posicionamento ante a Dieta de Worms, Frederico, o Sábio (príncipe-eleitor da Saxônia) providencia o seqüestro de Lutero, para protegê-lo.  Em Wartburg, Lutero traduz a Bíblia para o alemão e elabora os pontos de sua reforma e de sua doutrina (justificação somente pela fé, relativização da confissão, mudança no cânon da missa, retirando o seu caráter imolatório, etc.). REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1523 – Abandono do celibato Casa-se com uma ex-feira cisterciense, Catarina vonBora, reforçando a pregação contrária ao celibato dos padres, movimento crescente entre o clero revoltoso alemão. Constitui família: seis filhos. O seu casamento com uma religiosa selou definitivamente sua ruptura com a Igreja Católica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 – Revolução dos camponeses Liderados por Münzer, os camponeses rebelaram-se contra os nobres, tendo sido vencidos pelo duqre de Lorena, que ordenou a execução de 20 mil camponeses rendidos. Lutero escreveu aos príncipes exortando-os a massacrar os revoltosos: “Exterminai, decapitai, que todo aquele que puder, trate de agir!” Até o fim da vida, Lutero foi atormentado pela idéia de que a revolta foi fomentada por sua pregação. REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 – Revolução dos camponeses Após a “traição” de Lutero, os camponeses abraçaram a indiferença do cuisregio, eiusreligio, facilitando a futura imposição da fé luterana aos seus domínios pelos príncipes alemães. A revolta camponesa levou Lutero a modificar sua visão de igreja, abandonando um modelo anárquico, por outro fundado na ordem visível materializada nos príncipes.  REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO 1530 – Augsburgo: A Confissão Luterana Melanchthon redige a Confissão, que fixa os pontos da Reforma, que guarda muitos pontos da fé católica, mas afasta-se quanto ao livre-arbítrio do homem, a desnecessidade das obras para a justificação, o livre exame das sagradas escrituras. A fé de Augsburgo transtorna a teologia dos sacramentos e submete os estados alemães a uma fé que não é mais a católica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
MARTINHO LUTERO O ocaso No fim da vida, torna-se blasfemo, anti-semita e luciferino: ,[object Object]
 Sobre o sacerdócio: “imprime o sinal da besta nos padres”
 sobre ter celebrado a missa por 15 anos: “seria melhor eu ter-me tornado um rufião”
 sobre os judeus: “bestas negras”Morreu em 1546. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOÃO CALVINO Nascido em Noyon, em 1509 – morto em Genebra, em 1564. Foi o “Lutero dos franceses”.  Se Lutero foi o defensor da liberdade germânica , Calvino seria o precursor de Descartes.  Em 1521, muda-se para Paris, para estudar. Em 1529, atendendo a pedido de seu pai, começa a estudar Direito em Orleans. Em 1532, obtém o doutorado.  Sua conversão à fé protestante: entre 1532 e 1534.  Nesse ínterim, ele sai de Paris, fugindo de perseguições a protestantes. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOÃO CALVINO 1524 – Publica a "Psychopannychia, untraitésurlesommeil de l'âme“, uma obra contra a crença da mortalidade da alma, pregada por Lutero. Foi sua primeira obra de cunho religioso. 1534 – Cartazes apócrifos são colados nas ruas contra o caráter sacrificial da missa católica. As autoridades francesas reagem com execuções de heréticos nas fogueiras. 1535 – Olivétan, protestante e primo de Calvino, traduz a Bíblia para o francês, direto do hebraico e do grego.  REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOÃO CALVINO 1536 - InstitutioreligionisChristianae. Calvino dirige-se ao rei  Francisco I, defendendo a Reforma. Critica a vida religiosa (compara os mosteiros a bordéis) e ataca o rito da missa como idólatra. Calvino chega em Genebra, no auge da rebelião protestante. Profanação de hóstias, proibição de missas, etc.  Participa de debates com católicos, após o que foi acusado de heresia em Berna.  1538 – Calvino deixa Genebra, após conflitos com protestantes locais e refugia-se em Estrasburgo. Lá, fixa os pontos de sua doutrina teológica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOÃO CALVINO 1540 – Casa-se com uma ex-anabatista, com quem tem 2 filhos. 1541 – Volta a Genebra, onde instaura um regime teocrático., com a criação de um tribunal (Consistório) com o objetivo de julgar as condutas individuais “de acordo com a Palavra de Deus”. A excomunhão é a pena mais grave, que poderia levar à prisão, à tortura, ao banimento e à execução. Os nomes de batismo somente poderiam ser aqueles presentes na Bíblia. Toda a pompa e o luxo são extirpados. REFORMA E CONTRA-REFORMA
JOÃO CALVINO 1542 – Genebra cresce com imigrantes protestantes advindos da França. 1553 – execução de Miguel Servet na fogueira, por heresia, em Genebra. 1555 – Reação contra Calvino em Genebra. Protestantes franceses dominam o Consistório  e esmagam a oposição genebrina, capitaneada por Perrin (Enfants de Genève). Prisões e execuções dos revoltosos: cadáveres esquartejados expostos nas ruas de Genebra. 1564 – Morte do heresiarca. REFORMA E CONTRA-REFORMA
DESDOBRAMENTOS  TRÁGICOS Imposição do protestantismo  em países cujos reinantes aderiram à nova doutrina: estados alemães e escandinavos, partes da Suíça, Países Baixos, etc. O Anglicanismo (a partir da excomunhão de Henrique VIII, em 1533): fruto do pensamento de Wycliff, ficou posteriormente exposto ao protestantismo calvinista, sob Eduardo VI (1547 – 1533). Guerras religiosas na França: massacre dos valdenses (1546); o Calvinismo torna-se um partido, na França; Massacre de São Bartolomeu (1572).  REFORMA E CONTRA-REFORMA
DANOS  À  FÉ Deus sim, Cristo sim, Igreja não. A fé sem obras salva. O livre exame das Escrituras. A desnecessidade dos sacramentos. A predestinação dos maus ao Inferno. O determinismo calvinista. REFORMA E CONTRA-REFORMA
CONCÍLIO  DE  TRENTO(1545 a 1563) REFORMA E CONTRA-REFORMA
CONCÍLIO  DE  TRENTO(1545 a 1563) Convocado pelo Papa Paulo III, para definir os pontos fundamentais da fé católica em face dos erros da Reforma Protestante. Organizou a vida da Igreja e fixou a doutrina católica em relação à salvação, aos sacramentos e a liturgia. Refutou os desvios do protestantismo e unificou a liturgia da missa latina, afastando as especificidades dos ritos locais.   Aprofunda a doutrina da justificação e do pecado original. Detém-se sobre a remissão das penas temporais dos pecados (questões suscitadas pelas indulgências). REFORMA E CONTRA-REFORMA

Contenu connexe

Tendances

Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Fabiana Tonsis
 
A reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaA reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católica
Marcela Marangon Ribeiro
 
3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma
Hist8
 
Reforma protestante slide
Reforma protestante slideReforma protestante slide
Reforma protestante slide
Eduardo Gomes
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
profdu
 

Tendances (20)

Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante   um resumo dos principais movimentosReforma protestante   um resumo dos principais movimentos
Reforma protestante um resumo dos principais movimentos
 
A reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católicaA reforma protestante e a reação católica
A reforma protestante e a reação católica
 
3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma3 A Contra Reforma
3 A Contra Reforma
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Os legados da reforma protestante 1 de 9
Os legados da reforma protestante 1 de 9Os legados da reforma protestante 1 de 9
Os legados da reforma protestante 1 de 9
 
Reforma protestante slide
Reforma protestante slideReforma protestante slide
Reforma protestante slide
 
8. reforma e contra reforma
8. reforma e contra reforma8. reforma e contra reforma
8. reforma e contra reforma
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
Reforma religiosa
Reforma religiosaReforma religiosa
Reforma religiosa
 
Reforma protestante e protestantismo brasileiro
Reforma protestante e protestantismo brasileiro   Reforma protestante e protestantismo brasileiro
Reforma protestante e protestantismo brasileiro
 
Polo centro reforma religiosa - ppt
Polo centro   reforma religiosa - pptPolo centro   reforma religiosa - ppt
Polo centro reforma religiosa - ppt
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante e Contrarreforma
Reforma protestante e ContrarreformaReforma protestante e Contrarreforma
Reforma protestante e Contrarreforma
 
Contra-Reforma Religiosa - Prof.Altair Aguilar
Contra-Reforma Religiosa - Prof.Altair AguilarContra-Reforma Religiosa - Prof.Altair Aguilar
Contra-Reforma Religiosa - Prof.Altair Aguilar
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
reformas religiosas na europa
   reformas religiosas na europa   reformas religiosas na europa
reformas religiosas na europa
 
Reforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reformaReforma protestante e contra reforma
Reforma protestante e contra reforma
 

En vedette

Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
Luiz Henrique Ferreira
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
Isabel Aguiar
 
002 história rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015
002  história   rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015002  história   rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015
002 história rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015
Rafael Noronha
 
Final de século
Final de séculoFinal de século
Final de século
profnelton
 

En vedette (20)

A Contra-Reforma Católica
A Contra-Reforma CatólicaA Contra-Reforma Católica
A Contra-Reforma Católica
 
Reforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra ReformaReforma Protestante e Contra Reforma
Reforma Protestante e Contra Reforma
 
Contra reforma
Contra reformaContra reforma
Contra reforma
 
Sit 2 vol 1 reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
Sit 2 vol 1   reforma religiosa europeia e contrarreforma catolicaSit 2 vol 1   reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
Sit 2 vol 1 reforma religiosa europeia e contrarreforma catolica
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reformaAs Reformas Protestantes e a Contra-reforma
As Reformas Protestantes e a Contra-reforma
 
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaA Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
 
Reforma Católica e Contra Reforma
Reforma Católica e Contra ReformaReforma Católica e Contra Reforma
Reforma Católica e Contra Reforma
 
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreformaLuteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
Luteranismo, calvinismo, anglicanismo e a contrarreforma
 
FILOSOFIA - O QUE É O SER HUMANO?
FILOSOFIA - O QUE É O SER HUMANO?FILOSOFIA - O QUE É O SER HUMANO?
FILOSOFIA - O QUE É O SER HUMANO?
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
A Reforma
A ReformaA Reforma
A Reforma
 
002 história rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015
002  história   rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015002  história   rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015
002 história rafael - reforma protestante e contrarreforma 7º ano 2015
 
Final de século
Final de séculoFinal de século
Final de século
 
Antecedentes da Reforma Protestante
Antecedentes da Reforma ProtestanteAntecedentes da Reforma Protestante
Antecedentes da Reforma Protestante
 
REFORMA PROTESTANTE
REFORMA PROTESTANTEREFORMA PROTESTANTE
REFORMA PROTESTANTE
 
A reforma protestante
A reforma protestante A reforma protestante
A reforma protestante
 
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens DistribuídasNubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
Nubilum: Sistema para gerência de recursos em Nuvens Distribuídas
 
A renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidadeA renovação da espiritualidade e da religiosidade
A renovação da espiritualidade e da religiosidade
 
Canto Gregoriano
Canto GregorianoCanto Gregoriano
Canto Gregoriano
 

Similaire à História da Igreja - Reforma e Contra-reforma

Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010
BriefCase
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
Ajudar Pessoas
 
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
GersonPrates
 
Novas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaNovas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europa
Dirair
 

Similaire à História da Igreja - Reforma e Contra-reforma (20)

Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)Reformas Religiosas (novo)
Reformas Religiosas (novo)
 
Reformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVIReformas Religiosas - Século XVI
Reformas Religiosas - Século XVI
 
Reforma protestante ok
Reforma protestante okReforma protestante ok
Reforma protestante ok
 
Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010Reformas religiosas 2010
Reformas religiosas 2010
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reformas religiosas
Reformas religiosas Reformas religiosas
Reformas religiosas
 
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
04 a renovacao da espiritualidade e da religiosidade
 
Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2Reforma religiosa 2
Reforma religiosa 2
 
18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma18° reforma e contra-reforma
18° reforma e contra-reforma
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13T100 a trajetória do reformador martinho lutero   parte ii-10.10.13
T100 a trajetória do reformador martinho lutero parte ii-10.10.13
 
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
03_04 A renovação da espiritualidade e da religiosidade.pdf
 
Novas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europaNovas igrejas na_europa
Novas igrejas na_europa
 
Reforma protestante
Reforma protestanteReforma protestante
Reforma protestante
 
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatalO reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
O reinicio de uma igreja espiritual e o fim de uma igreja estatal
 
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreformaHh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
Hh8 powerpoint e2_reforma_contrarreforma
 
Reformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVIReformas religiosas do Século XVI
Reformas religiosas do Século XVI
 
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.pptReforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
Reforma-Protestante-movimentos-e-solas.ppt
 
História da Igreja 2
História da Igreja 2História da Igreja 2
História da Igreja 2
 

Plus de Glauco Gonçalves

História da Igreja - Cruzadas
História da Igreja - CruzadasHistória da Igreja - Cruzadas
História da Igreja - Cruzadas
Glauco Gonçalves
 
História da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução FrancesaHistória da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução Francesa
Glauco Gonçalves
 

Plus de Glauco Gonçalves (20)

História da Igreja - Cruzadas
História da Igreja - CruzadasHistória da Igreja - Cruzadas
História da Igreja - Cruzadas
 
Nubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
Nubilum: Resource Management System for Distributed CloudsNubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
Nubilum: Resource Management System for Distributed Clouds
 
A Santa Inquisição
A Santa InquisiçãoA Santa Inquisição
A Santa Inquisição
 
História da Igreja - Fátima e o Século XX
História da Igreja - Fátima e o Século XX História da Igreja - Fátima e o Século XX
História da Igreja - Fátima e o Século XX
 
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as RevoluçõesHistória da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
História da Igreja - O Século XIX e as Revoluções
 
História da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução FrancesaHistória da Igreja - Revolução Francesa
História da Igreja - Revolução Francesa
 
História da Igreja - Embates islâmico-cristãos
História da Igreja - Embates islâmico-cristãosHistória da Igreja - Embates islâmico-cristãos
História da Igreja - Embates islâmico-cristãos
 
História da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O RenascimentoHistória da Igreja - O Renascimento
História da Igreja - O Renascimento
 
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da ModernidadeHistória da Igreja - Visão Geral da Modernidade
História da Igreja - Visão Geral da Modernidade
 
Burst TCP: an approach for benefiting mice flows
Burst TCP: an approach for benefiting mice flowsBurst TCP: an approach for benefiting mice flows
Burst TCP: an approach for benefiting mice flows
 
Igreja na Idade Média
Igreja na Idade MédiaIgreja na Idade Média
Igreja na Idade Média
 
História da Igreja - O Cisma do Ocidente
História da Igreja - O Cisma do OcidenteHistória da Igreja - O Cisma do Ocidente
História da Igreja - O Cisma do Ocidente
 
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIIIHistória da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
História da Igreja - Os gloriosos séculos XII e XIII
 
História da Igreja - O Cisma do Oriente
História da Igreja - O Cisma do OrienteHistória da Igreja - O Cisma do Oriente
História da Igreja - O Cisma do Oriente
 
História da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
História da Igreja - Cluny e a reforma da IgrejaHistória da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
História da Igreja - Cluny e a reforma da Igreja
 
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos MagnoHistória da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
História da Igreja - Francos: de Clóvis a Carlos Magno
 
História da Igreja - Visão geral da Idade Média
História da Igreja - Visão geral da Idade MédiaHistória da Igreja - Visão geral da Idade Média
História da Igreja - Visão geral da Idade Média
 
O Primado de São Pedro
O Primado de São PedroO Primado de São Pedro
O Primado de São Pedro
 
História da Igreja - A queda do Império Romano
História da Igreja - A queda do Império RomanoHistória da Igreja - A queda do Império Romano
História da Igreja - A queda do Império Romano
 
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e ConstantinoplaHistória da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
História da Igreja - Concílios de Nicéia e Constantinopla
 

Dernier

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
LidianeLill2
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
azulassessoria9
 

Dernier (20)

apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdfRepública Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
República Velha (República da Espada e Oligárquica)-Sala de Aula.pdf
 
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
Considerando as pesquisas de Gallahue, Ozmun e Goodway (2013) os bebês até an...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 

História da Igreja - Reforma e Contra-reforma

  • 1. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 2. ESQUEMA GERAL DA EXPOSIÇÃO REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 3. “Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes de vós.” [Jo 15,18]“Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa.” [Mt 10,34ss] REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 4. PEDRO VALDO (1140 – 1218), de Lyon Pregava a pobreza e a simplicidade. Atacava os excessos da corte pontifícia e dogmas católicos como o Purgatório e a transubstanciação. Seus seguidores, os valdenses (“pobres de Lyon” ou “pobres de Deus”), aderiam à pobreza voluntária, à pregação leiga e à observância estrita da Bíblia, cujo NT foi traduzido para o Franco-Provençal por iniciativa de Valdo. Suas idéias foram condenadas pelos 3º e 4º Concílios de Latrão (1179 e 1215). Valdo foi excomungado pelo Papa Lúcio III. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 5. JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire Queria a Bíblia traduzida para o inglês (uma motivação nacionalista, já que o povo era analfabeto e o latim era de uso corrente no meio acadêmico). Defendia que o poder régio também provinha de Deus, logo, os bispos ingleses recebiam sua autoridade do rei, não do Papa (um pré-anglicanismo). “O cristão não precisa de Roma ou de Avignon, pois Deus está em toda parte... Nosso Papa é Cristo ... A verdadeira autoridade emana da Bíblia, que contém o suficiente para governar o mundo”. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 6. JOHN WYCLIFF (1329 - 1384), de Yorkshire Combateu as ordens religiosas (chamava-as de seitas). Na Boêmia, seus ensinamentos colocaram os hussitas contra os monges, fazendo com que os bens dos monastérios caíssem nas mãos dos senhores feudais. Aceitava uma Igreja sem autoridade visível: líderes naturais, contudo, poderiam surgir aqui ou ali. Rejeitava a transubstanciação, o purgatório, as indulgências e a infabilidade papal. Foi considerado herético pelo Concílio de Constança (1415 – 1416), que também condenou Hus. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 7. JAN HUS (1369 - 1415), de Husinec Seguiu a linha de Wycliff, acrescentando o combate ao sacerdócio (“O crente não precisa da mediação sacramental ou eclesial para comunicar-se com Deus”). Foi considerado herético e condenado pelo Concílio de Constança (1415 – 1416). Morreu na fogueira. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 8. A ALEMANHA nos tempos de Lutero Próspera, mas mergulhada numa anarquia política (400 estados) A figura do Sacro Império era quase formal. O poder dividia-se entre os príncipes e a burguesia A burguesia, fortificada pela riqueza das cidades, rivalizava com os seus suseranos Nobreza e clero ricos, povo pobre: pesada carga de impostos, foros, rendas... Pouca instrução religiosa do povo, geralmente inclinado à superstição REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 9. A ALEMANHA nos tempos de Lutero Sentimento anti-Roma disseminado na elite, fruto de um nacionalismo germânico Os bens da Igreja despertavam a cobiça em príncipes e fidalgos arruinados Após a morte do imperador Maximiliano, assume Carlos V, protagonista do saque a Roma, em 1527 Disseminação de novas idéias por meio de uma imprensa vigorosa REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 10. PRINCIPAIS PROTAGONISTAS Lutero Calvino REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 11. MARTINHO LUTERO Nascido em 1483, em Eisleben , onde morreu em 1546. Graduou-se em teologia na Universidade de Erfurt (1502), onde obteve o grau de mestre (1505). Após sobreviver a uma tempestade, deixou a universidade e tornou-se monge agostiniano, onde tornou-se sacerdote. Em 1508, começa a lecionar na Universidade de Wittenberg, onde obtém o doutorado em teologia, em 1512. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 12. MARTINHO LUTERO 1516 e 1517 – Controvérsia das indulgências Proferiu sermões contra as indulgências e afixa na porta da capela do castelo de Wittenberg, suas 95 teses, para promover um debate sobre o assunto. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 13. MARTINHO LUTERO 1518– Contestação da autoridade do Papa Em sua luta contra a doutrina das indulgências e do purgatório, contesta a bula Unigenitus, do Papa Clemente VI (1343), que dava suporte à doutrina atacada. Colocou-se, então, contra o papado, alegando que não fazia parte essencial da Igreja fundada por Cristo , passando a ser considerado um herege. Lutero pedia a realização de um concílio para discutir o tema. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 14. MARTINHO LUTERO 1519 e 1520 – Afastamento da Igreja Frustrada a tentativa de Carlos X de resolver a questão amistosamente, Lutero aprofunda a cisão, ao defender que o primado dado por Cristo a Pedro não teria transmitido aos seus sucessores. Disputa de Leipzig, com Johann Eck. Com o sucesso de suas idéias, alarga a distância da ortodoxia, fixando um novo conceito de igreja e dos sacramentos (atribuía à Eucaristia o poder de perdoar os pecados, entre outros). A justificação somente pela fé. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 15. MARTINHO LUTERO 1520 – Um caminho sem volta Protegido pelos príncipes alemães, Lutero abraça idéias antes defendidas por Hus e chama o Papa de anticristo. Propõe medidas drásticas aos príncipes, como supressão do celibato para os padres, destituição do poder temporal do Papa, o reconhecimento de um governo secular, a abolição das rendas do Papa. Nova teologia dos sacramentos: transubstanciação sim, sacrifício não; batismo eficaz somente com a fé; crisma, matrimônio e unção dos enfermos não são sacramentos. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 16. MARTINHO LUTERO 1521 – A excomunhão Expirado o prazo dado pelo Papa para que se retratasse, Lutero queima a bula papal (ExsurgeDomini), tendo sido excomungado em 1521. Ante a Dieta de Worms, teria dito: “Estou submetido a minha consciência e unido à palavra de Deus. Por isto, não posso nem quero retratar-me de nada, porque fazer algo contra a consciência não é seguro nem saudável." REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 17. MARTINHO LUTERO 1521 – O exílio no Castelo de Wartburg Após seu posicionamento ante a Dieta de Worms, Frederico, o Sábio (príncipe-eleitor da Saxônia) providencia o seqüestro de Lutero, para protegê-lo. Em Wartburg, Lutero traduz a Bíblia para o alemão e elabora os pontos de sua reforma e de sua doutrina (justificação somente pela fé, relativização da confissão, mudança no cânon da missa, retirando o seu caráter imolatório, etc.). REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 18. MARTINHO LUTERO 1523 – Abandono do celibato Casa-se com uma ex-feira cisterciense, Catarina vonBora, reforçando a pregação contrária ao celibato dos padres, movimento crescente entre o clero revoltoso alemão. Constitui família: seis filhos. O seu casamento com uma religiosa selou definitivamente sua ruptura com a Igreja Católica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 19. MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 – Revolução dos camponeses Liderados por Münzer, os camponeses rebelaram-se contra os nobres, tendo sido vencidos pelo duqre de Lorena, que ordenou a execução de 20 mil camponeses rendidos. Lutero escreveu aos príncipes exortando-os a massacrar os revoltosos: “Exterminai, decapitai, que todo aquele que puder, trate de agir!” Até o fim da vida, Lutero foi atormentado pela idéia de que a revolta foi fomentada por sua pregação. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 20. MARTINHO LUTERO 1524 - 1525 – Revolução dos camponeses Após a “traição” de Lutero, os camponeses abraçaram a indiferença do cuisregio, eiusreligio, facilitando a futura imposição da fé luterana aos seus domínios pelos príncipes alemães. A revolta camponesa levou Lutero a modificar sua visão de igreja, abandonando um modelo anárquico, por outro fundado na ordem visível materializada nos príncipes. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 21. MARTINHO LUTERO 1530 – Augsburgo: A Confissão Luterana Melanchthon redige a Confissão, que fixa os pontos da Reforma, que guarda muitos pontos da fé católica, mas afasta-se quanto ao livre-arbítrio do homem, a desnecessidade das obras para a justificação, o livre exame das sagradas escrituras. A fé de Augsburgo transtorna a teologia dos sacramentos e submete os estados alemães a uma fé que não é mais a católica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 22.
  • 23. Sobre o sacerdócio: “imprime o sinal da besta nos padres”
  • 24. sobre ter celebrado a missa por 15 anos: “seria melhor eu ter-me tornado um rufião”
  • 25. sobre os judeus: “bestas negras”Morreu em 1546. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 26. JOÃO CALVINO Nascido em Noyon, em 1509 – morto em Genebra, em 1564. Foi o “Lutero dos franceses”. Se Lutero foi o defensor da liberdade germânica , Calvino seria o precursor de Descartes. Em 1521, muda-se para Paris, para estudar. Em 1529, atendendo a pedido de seu pai, começa a estudar Direito em Orleans. Em 1532, obtém o doutorado. Sua conversão à fé protestante: entre 1532 e 1534. Nesse ínterim, ele sai de Paris, fugindo de perseguições a protestantes. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 27. JOÃO CALVINO 1524 – Publica a "Psychopannychia, untraitésurlesommeil de l'âme“, uma obra contra a crença da mortalidade da alma, pregada por Lutero. Foi sua primeira obra de cunho religioso. 1534 – Cartazes apócrifos são colados nas ruas contra o caráter sacrificial da missa católica. As autoridades francesas reagem com execuções de heréticos nas fogueiras. 1535 – Olivétan, protestante e primo de Calvino, traduz a Bíblia para o francês, direto do hebraico e do grego. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 28. JOÃO CALVINO 1536 - InstitutioreligionisChristianae. Calvino dirige-se ao rei Francisco I, defendendo a Reforma. Critica a vida religiosa (compara os mosteiros a bordéis) e ataca o rito da missa como idólatra. Calvino chega em Genebra, no auge da rebelião protestante. Profanação de hóstias, proibição de missas, etc. Participa de debates com católicos, após o que foi acusado de heresia em Berna. 1538 – Calvino deixa Genebra, após conflitos com protestantes locais e refugia-se em Estrasburgo. Lá, fixa os pontos de sua doutrina teológica. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 29. JOÃO CALVINO 1540 – Casa-se com uma ex-anabatista, com quem tem 2 filhos. 1541 – Volta a Genebra, onde instaura um regime teocrático., com a criação de um tribunal (Consistório) com o objetivo de julgar as condutas individuais “de acordo com a Palavra de Deus”. A excomunhão é a pena mais grave, que poderia levar à prisão, à tortura, ao banimento e à execução. Os nomes de batismo somente poderiam ser aqueles presentes na Bíblia. Toda a pompa e o luxo são extirpados. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 30. JOÃO CALVINO 1542 – Genebra cresce com imigrantes protestantes advindos da França. 1553 – execução de Miguel Servet na fogueira, por heresia, em Genebra. 1555 – Reação contra Calvino em Genebra. Protestantes franceses dominam o Consistório e esmagam a oposição genebrina, capitaneada por Perrin (Enfants de Genève). Prisões e execuções dos revoltosos: cadáveres esquartejados expostos nas ruas de Genebra. 1564 – Morte do heresiarca. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 31. DESDOBRAMENTOS TRÁGICOS Imposição do protestantismo em países cujos reinantes aderiram à nova doutrina: estados alemães e escandinavos, partes da Suíça, Países Baixos, etc. O Anglicanismo (a partir da excomunhão de Henrique VIII, em 1533): fruto do pensamento de Wycliff, ficou posteriormente exposto ao protestantismo calvinista, sob Eduardo VI (1547 – 1533). Guerras religiosas na França: massacre dos valdenses (1546); o Calvinismo torna-se um partido, na França; Massacre de São Bartolomeu (1572). REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 32. DANOS À FÉ Deus sim, Cristo sim, Igreja não. A fé sem obras salva. O livre exame das Escrituras. A desnecessidade dos sacramentos. A predestinação dos maus ao Inferno. O determinismo calvinista. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 33. CONCÍLIO DE TRENTO(1545 a 1563) REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 34. CONCÍLIO DE TRENTO(1545 a 1563) Convocado pelo Papa Paulo III, para definir os pontos fundamentais da fé católica em face dos erros da Reforma Protestante. Organizou a vida da Igreja e fixou a doutrina católica em relação à salvação, aos sacramentos e a liturgia. Refutou os desvios do protestantismo e unificou a liturgia da missa latina, afastando as especificidades dos ritos locais. Aprofunda a doutrina da justificação e do pecado original. Detém-se sobre a remissão das penas temporais dos pecados (questões suscitadas pelas indulgências). REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 35. CONCÍLIO DE TRENTO(1545 a 1563) 1º Período (1545-48) — Decretos sobre a Sagrada Escritura e Tradição, o pecado original, a justificação e os sete sacramentos em geral e vários decretos disciplinares. 2º Período (1551-52) — Decretos sobre os sacramentos, particularmente sobre a eucaristia , a penitência e a extrema-unção. 3º Período (1562-63) — Decretos doutrinais, mas sobretudo decretos eficazes para a reforma da Igreja. REFORMA E CONTRA-REFORMA
  • 36. OPORTET HAERESES ESSE (I Cor 11, 19) REFORMA E CONTRA-REFORMA