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O MUNDO MODERNO A CIDADE DOS HOMENS
Dois amores construíram duas cidades:  a  cidade terrestre procede do amor de si até ao  desprezo  de  Deus; a cidade celeste procede do amor de Deus levado até ao desprezo de si...Santo Agostinho (A Cidade de Deus)
ROTEIRO O MUNDO MODERNO
DIVISÃO  DA  HISTÓRIA A história é contínua, não tem sobressaltos A escolha das datas é arbitrária, mas delimita cenários históricos de certo modo homogêneos O nome dado ao período pode representar uma opção ideológica Cada civilização carece de uma divisão diferenciada O MUNDO MODERNO
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Continuidade e ruptura Se, por um lado, as conquistas da modernidade nasceram de uma evolução da Idade Média; há, por outro lado, sinais de ruptura, de clivagem com o mundo antigo:  na organização social e política na organização econômica nas artes na filosofia na religião O MUNDO MODERNO
PRIMEIRA RUPTURA Organização social e política O MUNDO MODERNO
Organização social e política A sociedade medieval se organizava sob a forma hierárquica: O MUNDO MODERNO
Organização social e política Os três “estados” possuíam hierarquização própria. A distribuição da autoridade refletia, ora a dignidade, ora a especialidade do indivíduo na sociedade, sendo possível transitar de um estado a outro. O clero: Papa, bispos, padres, religiosos, etc. A nobreza, com os títulos: condes, marqueses, etc. O povo: burguesia, camponeses e artesãos O MUNDO MODERNO
Organização social e política Na modernidade, a hierarquização passa a ser vista como algo a ser contestado.  O processo será lento e se concentrará, nos primeiros “rounds”, na contestação da autoridade: primeiro do clero, depois da nobreza. O MUNDO MODERNO
Organização social e política Ataques ao clero: ,[object Object]
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SEGUNDA RUPTURA Organização  econômica O MUNDO MODERNO
Organização econômica Do mercantilismo ao capitalismo A formação de grandes somas de capital robustece a burguesia e tumultua o equilíbrio da hierarquização popular.  Deturpação do valor moral da riqueza. Fenômeno da massificação. Desenraizamento. Perda da identidade com o cantão em favor dos estados nacionais. O MUNDO MODERNO
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TERCEIRA RUPTURA Nas artes:  Renascentismo  versus  Barroco O MUNDO MODERNO
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  • 1. O MUNDO MODERNO A CIDADE DOS HOMENS
  • 2. Dois amores construíram duas cidades: a cidade terrestre procede do amor de si até ao desprezo de Deus; a cidade celeste procede do amor de Deus levado até ao desprezo de si...Santo Agostinho (A Cidade de Deus)
  • 3. ROTEIRO O MUNDO MODERNO
  • 4. DIVISÃO DA HISTÓRIA A história é contínua, não tem sobressaltos A escolha das datas é arbitrária, mas delimita cenários históricos de certo modo homogêneos O nome dado ao período pode representar uma opção ideológica Cada civilização carece de uma divisão diferenciada O MUNDO MODERNO
  • 5. PERÍODOS DA HISTÓRIA OCIDENTAL O MUNDO MODERNO
  • 6. Fatos que marcam o início da modernidade Queda de Constantinopla Guerra dos Cem Anos O MUNDO MODERNO
  • 7. Eventos modernos que mudaram a história As grandes navegações A criação da imprensa O MUNDO MODERNO
  • 8. Continuidade e ruptura Se, por um lado, as conquistas da modernidade nasceram de uma evolução da Idade Média; há, por outro lado, sinais de ruptura, de clivagem com o mundo antigo: na organização social e política na organização econômica nas artes na filosofia na religião O MUNDO MODERNO
  • 9. PRIMEIRA RUPTURA Organização social e política O MUNDO MODERNO
  • 10. Organização social e política A sociedade medieval se organizava sob a forma hierárquica: O MUNDO MODERNO
  • 11. Organização social e política Os três “estados” possuíam hierarquização própria. A distribuição da autoridade refletia, ora a dignidade, ora a especialidade do indivíduo na sociedade, sendo possível transitar de um estado a outro. O clero: Papa, bispos, padres, religiosos, etc. A nobreza, com os títulos: condes, marqueses, etc. O povo: burguesia, camponeses e artesãos O MUNDO MODERNO
  • 12. Organização social e política Na modernidade, a hierarquização passa a ser vista como algo a ser contestado. O processo será lento e se concentrará, nos primeiros “rounds”, na contestação da autoridade: primeiro do clero, depois da nobreza. O MUNDO MODERNO
  • 13.
  • 14. Expropriação de bens da Igreja
  • 16. Difusão de heresias com matizes anarquistas
  • 17. Insubmissão da nobreza à IgrejaO MUNDO MODERNO
  • 18.
  • 21. Povo versus nobrezaO MUNDO MODERNO
  • 22. SEGUNDA RUPTURA Organização econômica O MUNDO MODERNO
  • 23. Organização econômica Do mercantilismo ao capitalismo A formação de grandes somas de capital robustece a burguesia e tumultua o equilíbrio da hierarquização popular. Deturpação do valor moral da riqueza. Fenômeno da massificação. Desenraizamento. Perda da identidade com o cantão em favor dos estados nacionais. O MUNDO MODERNO
  • 24.
  • 26. Massificação das escolhas individuais de consumo
  • 27. Formação de novas elites econômicasO MUNDO MODERNO
  • 28. TERCEIRA RUPTURA Nas artes: Renascentismo versus Barroco O MUNDO MODERNO
  • 29.
  • 30. Protagonismo do homem e do artista
  • 32. A arte voltada para si mesma
  • 34.
  • 36. Maneirismo versus decoro na arte religiosa
  • 37. Arte para despertar sentimento nos fiéisO MUNDO MODERNO
  • 42. QUARTA RUPTURA Na filosofia O MUNDO MODERNO
  • 43. Na filosofia A idéia se impõe à realidade Na Renascença, uma releitura do legado filosófico clássico dá à luz um neoplatonismo que rebaixa o papel da realidade, colocando-a mercê da idéia. “Duvido, logo penso, logo existo” Não se conhece mais a coisa em si, mas o conhecimento da coisa. Com a realidade sendo determinada pelo sujeito, não pelo objeto, cada um poderá ter sua própria verdade. O MUNDO MODERNO
  • 44. Na filosofia A partir dessa “ruptura cartesiana”, desenvolvem-se duas grandes correntes antagônicas: Racionalista – o conhecimento somente pelo intelecto, pela razão (Descartes, Spinoza, Leibniz...) Empirista – o conhecimento como fruto dos sentidos, da experiência que nos dá a aparência das coisas (Bacon, Hobbes, Locke...) Ambas partilham o subjetivismo e o fenomenismo: não se conhece as coisas, mas as impressões que as coisas imprimem no intelecto ou nos sentidos. O MUNDO MODERNO
  • 45. QUINTA RUPTURA Na religião O MUNDO MODERNO
  • 46. Na religião “O grandioso edifício ideal da Idade Média, em que religião e civilização, teologia e filosofia, Igreja e Estado, clero e laicato, estavam harmonizados na transcendente unidade cristã, foi, de fato, destruído pelo humanismo imanentista, que constitui o espírito característico do pensamento moderno.” O MUNDO MODERNO
  • 47. Na religião TRANSCENDÊNCIA CRISTÃ x HUMANISMO IMANENTISTA Transcendência dualista clássica - Deus e o mundo, separados entre si. Deus não conhece, não cria, não governa o mundo. Transcendência cristã – Deus distinto do mundo que criou, conhece e governa. Só se compreende o mundo a partir de um Deus que o transcenda. O MUNDO MODERNO
  • 48. Na religião TRANSCENDÊNCIA CRISTÃ x HUMANISMO IMANENTISTA Humanismo imanentista - Deus engendrado no mundo. Desenvolvimento do panteísmo clássico. Deus passa a ser objeto da ciência ou do conhecimento natural e humano, renunciando-se à distinção entre o ser e o dever-ser. Não há uma causa lógica a ruptura, mas razões de ordem prática e moral: a prevalência dos cuidados mundanos em prejuízo aos espirituais. O homem assume o lugar antes confiado a Deus. O MUNDO MODERNO
  • 49. Na religião A Reforma protestante e a Renascença partilham a mesma “volta ao passado”, o desprezo pela construção da Cristandade, a sociedade medieval. Afastam-se quanto à metafísica: a Renascença enaltece o homem e a natureza sem Deus; a Reforma aniquila ambos ante a divindade. O protestantismo, ao abolir a mediação da Igreja, abrirá o caminho ao deus da modernidade: o Estado. O MUNDO MODERNO
  • 50. O homem no lugar de Deus As três revoluções – Pio XII A apostasia se alastra por meio ondas revolucionárias, que renegam sucessivamente a Igreja, o Filho do Homem e Deus. A Reforma renega a Igreja (apenas Cristo e o Pai) A Revolução Francesa renega o Cristo (apenas Deus) A Revolução Russa renega Deus (só o homem) O MUNDO MODERNO
  • 51. A CIDADE DOS HOMENSO ARREMATE FINAL Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste ato não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu ato mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste ato, de uma história superior a toda a história até hoje!
  • 52. FIM