1. MANUAL DO PARTICIPANTE [BRIGADA DE INCÊNDIO]
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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
A fim de primar pela segurança, a proteção geral
contra fogo divide-se em duas partes:
a) A Prevenção de Incêndios;
b) O Combate Eficaz.
A Prevenção é o ato de evitar que ocorra o incêndio
e o sucesso se dá quando a organização e a
educação em todos os setores de atividades atuam
em conjunto.
O conhecimento das noções básicas de prevenção,
praticadas por todos, é o único caminho para evitar
acidentes como, por exemplo:
Obediência aos avisos colocados nos locais
de perigo;
Uso dos locais próprios para as pontas de
cigarros e às estopas sujas de óleo;
Extensões elétricas em condições livres de
emendas, de improvisações, sem isolação
e com pinos próprios;
Guarda de líquidos inflamáveis em
recipientes adequados, e quando vazios
armazenados em locais estratégicos para
evitar o derramamento de sobras em
locais impróprios;
Ordem e limpeza nos locais de trabalho;
Escadas, corredores e saídas de
emergência não utilizada como depósitos
de materiais.
Quando, apesar da prevenção, ocorre um princípio
de incêndio, é importante que ele seja combatido
de forma eficiente e seguro para que sejam
minimizadas suas consequências.
A fim de que esse combate seja eficaz, deve-se
ainda:
Conhecer os agentes extintores;
Saber utilizar os equipamentos de
combate a incêndio;
Saber avaliar o quadro: Incêndio ou
Princípio de Incêndio;
Conhecer a melhor atitude a ser tomada.
TEORIA DO FOGO – (A QUÍMICA DO FOGO)
Lavoisier, um cientista francês, afirmou e
demonstrou que o fogo é resultado de uma reação
Química entre o combustível e o oxigênio.
A essa reação química deu o nome de
COMBUSTÃO.
Mas o que é reação química?
Em linguagem bem simples: quando duas
substâncias diferentes são misturadas e dessa
mistura surgem outras substâncias totalmente
diferentes, aí temos a reação química.
FOGO: É uma reação química denominada
combustão, onde ocorre a decomposição de uma
substância sólida, líquida ou gasosa, em presença
de um gás comburente (oxigênio), liberando
energia em forma de luz e calor.
O TETRAEDRO DO FOGO
A reação química COMBUSTÃO é representada por
um TETRAEDRO. Cada lado do tetraedro
representa um elemento indispensável para que
haja a combustão:
COMBUSTÍVEL;
O COMBURENTE;
O CALOR;
A REAÇÃO EM CADEIA.
Mas lembre-se que o tetraedro é apenas uma
figura didática que é usada para facilitar a
compreensão do fenômeno.
O importante é não se esquecer de que o fogo é
resultado de uma REACÃO QUÍMICA entre
combustível e o oxigênio, com a participação do
calor.
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COMBUSTÍVEL
O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima-se em sua
superfície e em sua profundidade, ou seja, a
queima acontece por fora e por dentro do
material. Quando todo o combustível for
consumido, restarão resíduos (cinzas).
O COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a combustão só
acontece na superfície. Assim se colocarmos fogo
num copo contendo álcool ou outro líquido
combustível qualquer, o fogo irá consumindo o
líquido, de cima para baixo, até que o combustível
se acabe. Dentro do copo não sobrará nenhum
resíduo.
O GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar suspenso no
ar, em finíssimas gotículas, na forma de névoa,
também está sujeito a entrar em combustão ao
simples contato com uma fagulha e também de
maneira explosiva.
OXIGÊNIO
O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá vida à
chama. Com maior quantidade de oxigênio a
combustão também será maior, isto é, mais
intensa, havendo o consumo mais rápido do
combustível e mais quente será a chama.
Para nosso estudo consideraremos apenas a
seguinte composição do ar, em números redondos:
Nitrogênio 78%
Oxigênio 21%
Outros Gases 1%
Total 100%
OBS: Estudos demonstram que o Nitrogênio não
participa da combustão e que o oxigênio é o gás
que reage quimicamente com o gás emanado do
combustível.
CALOR
O calor é responsável pela produção de vapores
inflamáveis nos corpos combustíveis. A
temperatura que vai provocar a produção dos
vapores inflamáveis varia de um combustível para
outro.
Maneiras com a qual se adquire o calor:
- Atrito;
- Reação química;
- Energia elétrica;
- Radioatividade.
O calor é o componente que serve para dar início
ao fogo; que mantém e que incentiva a
propagação.
Os combustíveis em geral, precisam ser
transformados em gases para queimar, e a
quantidade de calor necessário para vaporiza-los
varia de um corpo para corpo.
Assim, a gasolina vaporiza a temperatura bem
baixa, enquanto que a madeira, o carvão, etc...,
exigem mais calor, e assim sucessivamente.
Variando o calor, podemos vaporizar quase todos
os combustíveis.
Por outro lado, a temperatura de vaporização do
combustível não é suficiente para queima-lo, pois,
para isto, precisamos após a vaporização,
continuar a aquecê-los até determinada
temperatura variável para cada corpo.
PONTOS DE TEMPERATURA
PONTO DE FULGOR
No Ponto de Fulgor o combustível já está
produzindo vapores inflamáveis, mas a quantidade
é ainda insuficiente para sustentar a combustão.
Ao aproximarmos uma chama junto ao
combustível ele queima-se momentaneamente e,
logo a seguir, a chama do combustível se apaga,
por falta do vapor inflamável.
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PONTO DE COMBUSTÃO
No Ponto de Combustão o combustível está
produzindo vapores inflamáveis em quantidade
suficiente para sustentar a combustão.
Ao aproximarmos uma chama junto ao
combustível ele queima-se continuamente,
mesmo que retiremos a chama inicial.
PONTO DE IGNIÇÃO
Neste ponto o combustível está produzindo
vapores inflamáveis e esses vapores estão tão
aquecidos que, ao simples contato com o oxigênio
do ar entram em combustão, sem necessidade da
chama inicial. (Ex: fósforo branco).
Outro conhecimento, indiscutivelmente
importante para fazer prevenção ou combate a
incêndios, é conhecer as formas de TRANSMISSÃO
DE CALOR.
IRRADIAÇÃO
É a transmissão de calor por meio de ondas. Todo
corpo quente emite radiações que vão atingir os
corpos frios.
O calor do sol é transmitido por esse processo. São
radiações de calor as que as pessoas sentem
quando se aproximam de um forno quente.
Ondas caloríficas que se transmitem através do
espaço.
CONDUÇÃO
A propagação do calor é feita de molécula para
molécula do corpo, por movimento vibratório.
A taxa de condução do calor vai depender
basicamente da condutividade térmica do
material, bem como de sua superfície e espessura.
É importante destacar a necessidade da existência
de um meio físico.
CONVECÇÃO
É uma forma característica dos fluídos. Pelo
aquecimento, as moléculas expandem-se e
tendem a elevar-se, criando correntes ascendentes
a essas moléculas e corrente descendente ás
moléculas mais frias.
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É um fenômeno bastante comum em edifícios, pois
através de aberturas, como janelas, poços de
elevadores, vãos de escadas, podem ser atingidos
andares superiores. Este fenômeno pode ocorrer
tanto no plano vertical como no plano horizontal.
É o processo de transmissão de calor, que se faz
através da circulação de um meio transmissor, gás
ou líquido. É o caso da transmissão do calor,
através da massa de ar ou gases quentes, que se
deslocam do local do fogo, podendo provocar
incêndios em locais distantes do mesmo.
A proteção contra incêndios, decorrentes de calor
transmitido por convecção é feita de forma a não
deixar acumular ar ou gases quentes em locais que
possuam combustíveis, principalmente os de
baixos pontos de ignição.
REAÇÃO EM CADEIA
O fenômeno químico do fogo é uma reação que se
processa em cadeia. Após a partida inicial é
mantida pelo calor produzido durante o
processamento da reação. Assim na combustão do
Carbono (C) para a formação de Dióxido de
Carbono (CO2), temos a seguinte reação:
A cadeia de reação formada durante o fogo
propicia a formação de produtos intermediários
instáveis, principalmente radicais livres, prontos
para combinarem com outros elementos, dando
origem a novos radicais, ou finalmente a corpos
estáveis.
Consequentemente nas áreas de fogo, sempre
temos radicais livres, a quem cabe a
responsabilidade de transferência de energia
química em calorífica, decompondo as moléculas
ainda intactas e, desta maneira, provocando a
propagação do fogo, numa verdadeira reação.
Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO", concluímos
que são 4 as condições para que haja fogo.
Portanto, basta retirar um dos lados do tetraedro
do fogo e ele se extinguirá. Portanto são 04
(quatro) os métodos de extinção de incêndios.
COMBATE AO FOGO
Compreende o emprego da técnica e tática
corretas no momento que surgir o incêndio.
Técnica: Uso do equipamento correto.
Tática: obter maior proveito do equipamento.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO:
O fogo se extinguirá quando são retirados uns dos
seus elementos.
RESFRIAMENTO: Corte no fornecimento de calor
Ex: sopro sobre uma vela.
Obs: É o método de extinção mais empregado.
Consiste em roubar calor mais do que ele é
produzido na combustão, até que o combustível
fique abaixo do ponto de fulgor.
ABAFAMENTO:
Corte do fornecimento de O2:
Ex: Tampar uma vasilha.
Obs: É um dos métodos mais difíceis: necessita de
aparelhos e produtos específicos.
RETIRADA DO MATERIAL:
Corte do fornecimento do combustível:
Ex: corte do gás do fogão.
OBS: É o método mais simples, exigido força física,
meios de fortuna, não precisando de aparelho
especializado.
EXTINÇÃO QUÍMICA:
Os pós-químicos utilizados na extinção de
incêndios eram considerados como abafantes,
devido ao CO2 gerado quando de sua modificação
na presença do calor.
Mas não era satisfatoriamente explicada esta ação
de abafamento, porque as experiências indicam
que os pós são mais eficientes que o próprio CO2.
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE “A” – SÓLIDOS:
Características Principais: Deixam resíduos
quando queimados.
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Método de extinção adequado: Resfriamento.
CLASSE “B” – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS:
Características Principais: Queimam em superfície,
nunca em profundidade e não deixam resíduos
quando queimados.
Método de extinção adequado: Abafamento
Obs: também os gases inflamáveis estão incluídos
nesta classe, mas só se deve apagá-los se for
possível cortar o fornecimento de combustível. (Ex:
Botijão de gás.)
CLASSE “C” – MATERIAIS ENERGIZADOS:
Características Principais: São equipamentos
elétricos quando energizados. O risco maior está
na presença da corrente elétrica: motor elétrico,
transformador.
Método de extinção adequado: Desligar a energia
elétrica e tratá-los como classe A e B, Resfriamento
ou Abafamento.
CLASSE “D” – METAIS PIROFÓRICOS:
Características Principais: São os Metais
pirofóricos: Alumínio em pó Magnésio, Selênio,
Antimônio, Lítio, Cádmio, Potássio, Zinco, Titânio,
Sódio e Zircônio.
Método de extinção adequado: Abafamento ou
Extinção Química.
Obs: a classificação acima e também adotada pela
TSIB - Taxa de Seguro Incêndios do Brasil - circular
N° 19188.
CLASSE “E” – RADIOATIVOS:
Características Principais: Substâncias radioativas:
urânio, césio, cobalto, rádio, etc...
Método de extinção adequado: Extinção química
PQS especial.
OBS: Os bombeiros devem estar munidos de
Equipamentos de Proteção Individuais especiais
para radioatividade.
APARELHOS EXTINTORES
Agente Extintor é todo material que aplicado ao
fogo, interfere em sua reação química, provocando
uma descontinuidade de um ou mais lados do
tetraedro do fogo, alterando as condições para que
haja fogo.
Os agentes extintores podem ser encontrados nos
estados líquidos, gasosos ou sólidos. Existe uma
variedade muito grande de Agentes Extintores. No
nosso estudo, citaremos apenas os mais comuns.
São os que possivelmente teremos que utilizar em
caso de incêndios:
- Água;
- Espuma (química e mecânica);
- Gás Carbônico (CO2);
- Pó Químico Seco;
- Agentes Halogenados;
- Agentes improvisados (areia, cobertor, tampa de
vasilhame, etc).
Os aparelhos extintores são vasilhames fabricados
com dispositivo que possibilitam a aplicação do
Agente Extintor sobre os focos de incêndio.
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Normalmente os Aparelhos Extintores recebem o
nome do Agente Extintor que neles contém.
Os Aparelhos Extintores destinam-se ao combate
imediato de pequenos volumes. São de grande
utilidade, pois podem combater a maioria dos
incêndios, cujo princípio são pequenos focos,
desde que, manejados adequadamente e no
momento certo.
O êxito no emprego dos extintores depende dos
seguintes fatores:
distribuição adequada dos aparelhos pela
área a proteger;
de manutenção adequada e eficiente;
de pessoa habilitada a manejar aparelhos
na extinção de incêndios;
Quanto ao tamanho, os extintores podem ser:
Portáteis;
Sobre-rodas (carretas);
Quanto o sistema de funcionamento eles podem
ser:
Químicos;
Pressurizados (pressão interna);
Pressurizáveis (pressão injetada).
Os extintores são equipamentos que, contendo
uma limitada quantidade de um determinado
Agente Extintor, não devem ser considerados
como infalíveis e, como tal capaz de realizar
milagres.
Desde que fabricados e mantidos de acordo com as
normas técnicas brasileiras, distribuídos
racionalmente e operados tecnicamente,
funcionam satisfatoriamente.
CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES
ÁGUA PRESSURIZADA:
1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros;
2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A";
3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão interna
(CO2, N2)no próprio cilindro metálico, arrasta a
água quando o gatilho é acionado;
4) MODO DE USAR:
1. Levar o extintor ao local do fogo;
2. Colocar-se à distância segura;
3. Retirar o pino de segurança;
4. Empunhar a mangueira e dirigir o jato à base
do fogo (observar sempre a direção do vento);
5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros;
6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO: 1,5 a 2,0
metros quadrados;
7) TEMPO DE USO: 1 minuto.
PÓ QUÍMICO SECO
1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg;
2) APLICAÇÃO: classes "B", “C";
3) TIPOS: pressurizados e pressão injetada;
4) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó expelido pelo gás
contido no recipiente ou na ampola;
5) MODO DE USAR:
1. Levar o extintor ao local do fogo;
2. Abrir a válvula da ampola;
3. Retirar o pino de segurança;
4. Pulverizar a área de combustão.
OBS: Antes de usar o extintor, verificar o
manômetro, observando se ele indica que o
extintor está carregado.
GÁS CARBÔNICO:
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1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg;
2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”;
3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão;
4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02 expelido pela
própria pressão interna que exerce (870 lbs/pol2
);
5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:
1. Levar o extintor ao local do fogo;
2. Retirar o pino de segurança;
3. Retirar o difusor;
4. Segurar na empunhadura, dirigir o jato à
base do fogo, movimentando o difusor em
leque.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCÊNDIO
Mangueiras de combate a incêndio: É o nome
dado ao condutor flexível utilizado para conduzir a
água sob pressão da fonte de suprimento ao lugar
onde deva ser lançada. Flexível porque resiste a
pressões relativamente altas.
1) QUANTO AO DIÂMETRO:
As mangueiras de incêndio mais usadas são as de
diâmetro 38 milímetros (1 ½¨) e 63 milímetros (2
½¨). O diâmetro refere-se à medida interna das
mangueiras.
2) COMPRIMENTO:
Por conveniência de transporte e manuseio as
mangueiras de incêndio são utilizadas em
comprimentos de 30 metros, com diâmetros de 38
milímetros ou 63 milímetros.
3) ACONDICIONAMENTO:
As mangueiras de incêndio devem ser
acondicionadas, visando os serviços de bombeiros,
de quatro maneiras:
TRANSPORTE E MANUSEIO:
PROCESSO ADUCHADA: Deve ser transportada
sobre o ombro (do lado direito para profissionais
destros e do lado esquerdo para profissionais
sinistros) ou sob o braço junto ao corpo.
1) SOBRE O OMBRO: Empatação bem junto ao
corpo.
2) JUNTO AO CORPO: A empatação deverá ficar
junto à mão e voltada para trás
LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS:
Lançar ou estender mangueiras de incêndio
consiste em coloca-la em condições de trabalho na
ocorrência. Você lança a mangueira aduchada e
estende mangueira em espiral.
1) Para lançar mangueira aduchada:
a) segure com a mão direita a união que está por
dentro, protegida pela última dobra, junto à união,
contra o solo;
b) impulsiona-se vigorosamente para frente, de
modo a imprimir movimento rotativo mantendo
firme cada extremidade (com a mão e o pé), que a
mangueira se desenrolará por completo:
c) acopla-se a união que estava mantida pelo pé, e
de posse da outra extremidade, caminha-se na
direção em que deva ser estendida a mangueira.
ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS:
1) Método de acoplamento de mangueira de
incêndio por um homem sobre o joelho;
2) Método de acoplamento de mangueiras por um
homem usando os pés;
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3) Método de acoplamento de mangueira por dois
homens; e
4) Método para descarga de mangueiras.
CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS:
1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO:
- As mangueiras novas devem ser retiradas das
embalagens fornecidas pelo fabricante e
armazenadas em local arejado livre de mofo e
umidade, protegido da incidência de raios solares.
2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO:
- As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o
piso, bordas cortantes
de muros, caixilhos, etc, nem deve ficar em contato
com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras
substâncias que possa atacá-las. As superfícies
aquecidas danificam as lonas das mangueiras de
fibra sintética.
3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO:
- Ao serem recolhidas após o uso, devem ser
testadas hidraulicamente (isto é colocadas em um
hidrante pressurizando-se com água para ver se
não há furos), além de sofrerem severa inspeção
visual, quanto ao estado da lona e das uniões.
Após, as mangueiras aprovadas serão lavadas
cuidadosamente com água pura e, se necessário,
com sabão neutro. Escovas de fibras longas e
macias podem ser usadas para remover a sujeira e
os resíduos do sabão impregnado.
O forro quando de borracha deve ser conservado
com talco industrial, e as uniões lubrificadas com
talco ou grafite, evitando-se o uso de óleo ou
graxa.
HIDRANTES:
Os hidrantes são dispositivos existentes em redes
hidráulicas, que possibilitam a captação de água
para emprego nos serviços de bombeiros,
principalmente no combate a incêndios.
Hidrantes de parede:
São aqueles utilizados nas empresas particulares
em instalações de proteção contra incêndios,
embutido em paredes (ou encostados a elas), a
cerca de um metro do piso, podendo ser disposto
em abrigo especial, onde também se acham os
lances de mangueiras, esguichos e chaves de
mangueiras:
Elementos que compõe o hidrante:
1. Reservatório, canalizações;
2. Registro, Junta de União (engate rápido);
3. Caixa de mangueira;
4. Esguichos;
5. Chave de mangueira;
ESGUICHOS:
ESGUICHO AGULHETA
É um esguicho com o corpo cilindro cônico, em cuja
extremidade de diâmetro maior é incorporada
uma junta de união (engate rápido) e na
extremidade oposta, de menor diâmetros, podem
ser adaptadas e substituídas várias "bocas móveis"
ou "requintes" de diversos diâmetros.
ESGUICHO REGULÁVEL
Esse tipo de esguicho é utilizado quando se deseja
jato em forma de chuveiro, jato em forma de
neblina e jato compacto. A mudança de ângulo é
obtida, girando-se a parte anterior do esguicho,
que se movimenta para frente e para trás, na
medida em que é girado.
GUARNIÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO
(COMPOSTA POR TRÊS BRIGADISTAS)
BRIGADISTA NÚMERO 1:
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a) FUNÇÃO: operador da linha de ataque;
b) MISSÃO: transporta e acopla o esguicho na
mangueira, após o sistema montado, pede água e
direciona o jato ao foco de incêndio.
BRIGADISTA NÚMERO 2:
a) FUNÇÃO: armador da linha de ataque;
b) MISSÃO: faz o lançamento da mangueira (1 ½¨
ou 2 ½¨) e leva uma das extremidades ao Bombeiro
número 1, após auxilia na operação da linha de
ataque
BRIGADISTA NÚMERO 3:
a) FUNÇÃO: operador do registro.
b) MISSÃO: é responsável pelo abastecimento da
linha de mangueira, através da abertura do
registro; devendo ficar sempre atento em caso de
fechamento, se houver muita pressão na rede de
hidrantes, depois de aberto o registro deverá
auxiliar também na operação da linha de ataque.
SISTEMAS DE SEGURANÇA
ALARME
Manual: É um equipamento que informa um
princípio de incêndio quando acionado por uma
pessoa.
Automático: Este equipamento opera quando é
influenciado por determinados fenômenos físicos,
químicos que acompanham o incêndio.
Ex: fumaça, calor.
DETECTORES
Térmico: Atua numa escala de temperatura pré-
determinada.
De Fumaça: Sensível às variações da composição
da atmosfera pela percepção dos gases formados
na combustão.
SPRINKLER
É um sistema de proteção através de chuveiros
automáticos instalados ao longo de tubulações
dotados de dispositivos especiais que funcionam
por elevação de temperatura.
Possui um bulbo de vidro no qual se encontra
determinado volume de fluído especial, controlado
com precisão. O aumento da temperatura sobre
esse bulbo irá fazer com que o liquido se expanda
e rompa a ampola, dando assim, passagem à água
que atua somente sobre as áreas afetadas.
Esse sistema é controlado por meio de uma válvula
que, ao ser acionada, Dará um alarme mecânico
local, remoto ou por indicação em painéis de
comando.
Meios de fuga:
Saídas de emergência para salvaguardar a vida
humana em caso de incêndio.
É necessário que as edificações sejam dotadas de
meios adequados de fuga, que permitam aos
ocupantes se deslocarem com segurança para um
local livre da ação do fogo, calor e fumaça, a partir
de qualquer ponto da edificação,
independentemente do local de origem do
incêndio.
Além disso, nem sempre o incêndio pode ser
combatido pelo exterior do edifício, decorrente da
altura do pavimento onde o fogo se localiza ou pela
extensão do pavimento (edifícios térreos). Nestes
casos, há a necessidade da brigada de incêndio ou
do Corpo de Bombeiros de adentrar ao edifício
pelos meios internos a fim de efetuar ações de
salvamento ou combate.
Estas ações devem ser rápidas e seguras, e
normalmente utilizam os meios de acesso da
edificação, que são as próprias saídas de
emergência ou escadas de segurança utilizadas
para a evacuação de emergência,
Para isto ser possível as rotas de fuga devem
atender, entre outras, as seguintes condições
básicas:
Número de saídas:
O número de saídas difere para os diversos tipos de
ocupação, em função da altura, dimensões em
planta e características construtivas. Normalmente
o número mínimo de saídas consta de códigos e
normas técnicas que tratam do assunto.
Distância a percorrer:
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A distância máxima a percorrer consiste no
caminhamento entre o ponto mais distante de um
pavimento até o acesso a uma saída neste mesmo
pavimento. Da mesma forma como o item anterior,
essa distância varia conforme o tipo de ocupação e
as características construtivas do edifício e a
existência de chuveiros automáticos como
proteção. Os valores máximos permitidos constam
dos textos de códigos e normas técnicas que
tratam do assunto.
Largura das escadas de segurança e das rotas de
fuga horizontais:
O número previsto de pessoas que deverão usar
as escadas e rotas de fuga horizontais é baseado na
lotação da edificação, calculada em função das
áreas dos pavimentos e do tipo de ocupação. As
larguras das escadas de segurança e outras rotas
devem permitir desocupar todos os pavimentos
em um tempo aceitável como seguro.
Isto indica a necessidade de compatibilizar a
largura das rotas horizontais e das portas com a
lotação dos pavimentos e de adotar escadas com
largura suficiente para acomodar em seus
interiores toda a população do edifício. As normas
técnicas e os códigos de obras estipulam os valores
das larguras mínimas (denominado de Unidade de
Passagem) para todos os tipos de ocupação.
Localização das saídas e das escadas de
segurança:
As saídas (para um local seguro) e as escadas
devem ser localizadas de forma a propiciar
efetivamente aos ocupantes a oportunidade de
escolher a melhor rota de escape. Para isto devem
estar suficientemente afastadas uma das outras,
uma vez que a previsão de duas escadas de
segurança não estabelecerá necessariamente
rotas distintas de fuga, pois em função de
proximidade de ambas, em um único foco de
incêndio poderá torná-las inacessível.
Portas nas rotas de fuga:
As portas incluídas nas rotas de fuga não podem
ser trancadas, entretanto devem permanecer
sempre fechadas, dispondo para isto de um
mecanismo de fechamento automático.
Alternativamente, estas portas podem
permanecer abertas, desde que o fechamento seja
acionado automaticamente no momento do
incêndio.
Estas portas devem abrir no sentido do fluxo, com
exceção do caso em que não estão localizadas na
escada ou na antecâmara e não são utilizadas por
mais de 50 pessoas.
Para prevenir acidentes e obstruções, não devem
ser admitidos degraus junto à soleira, e a abertura
de porta não deve obstruir a passagem de pessoas
nas rotas de fuga.
O único tipo de porta admitida é aquele com
dobradiças de eixo vertical com único sentido de
abertura. Dependendo da situação, tais portas
podem ser a prova de fumaça, corta fogo ou
ambos. A largura mínima do vão livre deve ser de
0,8 m.
Sistema de iluminação de emergência:
Esse sistema consiste em um conjunto de
componentes e equipamentos que, em
funcionamento, propicia a iluminação suficiente e
adequada para:
1) permitir a saída fácil e segura do público para o
exterior, no caso de interrupção de alimentação
normal;
2) garantir também a execução das manobras de
interesse da segurança e intervenção de socorro.
A iluminação de emergência para fins de segurança
contra incêndio pode ser de dois tipos: 1) de
balizamento;
2) de aclaramento.
Acesso a viaturas do Corpo de Bombeiros:
Os equipamentos de combate devem-se aproximar
ao máximo do edifício afetado pelo incêndio, de tal
forma que o combate ao fogo possa ser iniciado
sem demora e não seja necessária a utilização de
linhas de mangueiras muito longas. Para isto, se
possível, o edifício deve estar localizado ao longo
de vias públicas ou privadas que possibilitam a livre
circulação de veículos de combate e o seu
posicionamento adequado em relação às fachadas,
aos hidrantes e aos acessos ao interior do edifício.
Tais vias também devem ser preparadas para
suportar os esforços provenientes da circulação,
estacionamento a manobras destes veículos. O
número de fachada que deve permitir a
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aproximação dos veículos de combate deve ser
determinado tendo em conta a área de cada
pavimento, a altura e o volume total do edifício.
PRIMEIROS SOCORROS:
Análise de Vítimas:
- Segurança das Guarnições, do local da ocorrência
e das vítimas;
- Uso de EPI adequado, sinalização do local,
estabilização de vítimas.
Análise Primária: Processo ordenado para
identificar e corrigir de imediato, problemas que
ameacem a vida em curto prazo.
Ao avaliar a vítima observe:
1. Sequencia sistemática de avaliação da vítima
(Análise Primária e Secundária);
2. Sinais e sintomas específicos de emergência
médica ou de trauma;
3. Indícios de lesão na coluna vertebral, sempre
que a vítima sofrer um trauma, ou ainda quando
for encontrada inconsciente;
4. Conduta e/ou comportamento da vítima,
atentando para qualquer alteração em suas
condições em quaisquer das etapas de avaliação.
É importante observarmos:
- Segurança do local/socorristas
- Responsividade da vítima
(A) Liberação de vias aéreas
Manobras utilizadas1
/Nº de socorristas2
Elevação da mandíbulatrauma/2socorristas
Tração do Queixo trauma/1socorrista
Extensão da cabeça clínico/1socorrista
Emergências Médicas/Traumas
Permebialidade das Vias Aéreas
(B) RespiraçãoVer,ouvir e sentir (7/10segundos)
Presente: Oxímetroperfusão
/O2–10lpm|Ambú: 3/5/10lpm
Ausente: Ventilação Artificial/OVACE/RCP
(C) Circulação
> 1 ano, palpar a artéria carótida;
< 1 ano, palpar a artéria braquial;
Verificar a presença de hemorragias que
impliquem em necessidade de controle imediato e
aplicar a técnica de hemostasia correspondente.
1. Visualizar a parte anterior do corpo da vítima;
2. Apalpar a parte posterior do corpo da vítima;
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3. Dispensar atenção inicialmente às hemorragias
intensas, direcionando o exame da cabeça em
direção aos pés;
4. Procurar por poças e manchas de sangue nas
vestes.
Hemorragias, interna ou externa, devem ser
suspeitadas quando houver constatação de
irregularidade na perfusão capilar.
Condições de exposição de vítimas:
- Necessidade
- Meios utilizados/condições
Colocação do Colar Cervical
Iniciar a Análise Secundária somente após
estabilizados os problemas encontrados na análise
primária
Análise Secundária: Processo ordenado que
visa descobrir lesões ou problemas clínicos que, se
não tratados, poderão ameaçar a vida, através da
interpretação dos achados na verificação dos sinais
vitais, exame físico e na entrevista.
Através da avaliação dos sinais e sintomas
apresentados pela vítima o socorrista poderá
determinar o tipo de emergência e os
procedimentos operacionais específicos.
Uma parte da análise é objetiva, através do
exame dos sinais vitaisFC/FR/PA e do corpo da
vítimaEXAME DA CABEÇA AOS PÉS (exame físico) e a outra
é subjetivaAMPLA, através de dados colhidos em
entrevista.
HEMORRAGIAS: Inicialmente, as hemorragias
produzem palidez, sudorese, agitação, pele fria,
fraqueza, pulso fraco e rápido, baixa pressão
arterial, sede, e por fim, se não controladas, estado
de choque e morte.
Métodos naturais de controle de
hemorragias:
- Vasoconstrição: que é um mecanismo
reflexo que permite a contração do vaso sanguíneo
lesado diminuindo a perda sangüínea;
- Coagulação: que consiste em um mecanismo
de aglutinação de plaquetas no local onde ocorreu
o rompimento do vaso sanguíneo, dando início à
formação de um verdadeiro tampão, denominado
coágulo, que obstrui a saída do sangue.
ESTADO DE CHOQUE:
Conjunto de alterações orgânicas devido a
uma inadequada perfusão e conseqüentes falta de
oxigenação dos órgãos e tecidos, denominado
choque hemodinâmico.
Inicialmente devemos entender o termo
“perfusão”, ou seja, a circulação de sangue dentro
de um órgão. Dizemos que um órgão tem uma
adequada perfusão quando o sangue oxigenado
está chegando pelas artérias e saindo pelas veias.
A perfusão mantém viva as células do corpo
através do suprimento de nutriente e eliminação
dos produtos da degradação gerados por eles.
Se a perfusão é deficitária o órgão entra em
sofrimento e morre.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
No choque hipovolêmico há redução do
volume circulante com a perda de sangue e com
isso, a volemia torna-se instável. Comuns nos casos
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de grandes hemorragias (externas ou internas),
queimaduras extensas, desidratação.
FERIMENTOS: Podem ser definidos como uma
agressão à integridade tecidual.
Dependendo da localização, profundidade e
extensão, podem representar risco de vida para a
vítima pela perda sangüínea que podem ocasionar
ou por afetar órgãos internos.
Os ferimentos podem ser classificados em:
1. Ferimento aberto: é aquela onde existe uma
perda de continuidade da superfície cutânea, ou
seja, onde a pele está aberta.
2. Ferimento fechado ou contusão: a lesão ocorre
abaixo da pele, porém não existe perda da
continuidade na superfície, ou seja, a pele continua
intacta.
TRAUMAS: Iremos nos limitar a estudar lesões que
comprometam os ossos, articulações e músculos
das extremidades corporais. Existem diferentes
formas de lesões nessas estruturas.
Sinais de Fraturas
Os ossos podem:
- Quebrar - se (fratura);
- Desencaixar-se em alguma articulação (luxação)
ou ambos.
- Os músculos e os tendões que os ligam aos ossos
podem sofrer torções (entorses) ou também ser
distendidos ou rompidos.
A maioria das lesões de extremidades é avaliada
durante a análise secundária, por não causar risco
de vida imediato.
Frequentemente, no entanto, são as lesões mais
evidentes nos politraumatizados, que induzem o
socorrista a cometer vários erros, por querer
priorizar o tratamento de tais lesões.
Importante: Visualizar articulações quando for
necessária a imobilização1 articulação antes e 1 depois e
ao usar ataduracomece das extremidades observe a
perfusão capilar. Não perder tempo com
imobilizações muito elaboradas e retirar
adornos naturaisanéis, alianças, colares, etc
OVACE: Obstrução de Vias aéreas por corpo
estranho
Procedimentos operacionais:
1. Observar se a vítima pode respirar, tossir, falar
ou chorar
Pergunte a vítima: você pode falar, incentive–a a
tossir
Se a vítima não puder falar
ou a tosse for ineficiente,
posicione-se por trás e
apoie ambas as mãos entre
o umbigo e o processo
xifoide.
Execute sucessivas
compressões no sentido do
diafragma, até a
desobstrução.
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Posição das mãos
para aplicação da
manobra efetiva.
1.1. Em caso positivo: Orientar para continuar
tossindo e não interferir.
1.2. Em caso negativo: tratar a vítima como
obstrução total.
2. Observar se o corpo estranho foi eliminado pela
tosse; se a obstrução parcial persistir e a vítima
respirar: ministrar oxigênio por máscara facial e
transportar a vítima sentada, numa posição
confortável e aquecida; manter observação
constante da vítima, incluindo sinais vitais.
Sequência de manobras vítimas inconscientes:
< 8 anos - 1 e < 8anos - 2
- Gestantes e Obesos: Compressão esternal
- Bebês (Líquido e semilíquidos)
Reanimação Cardiopulmonar
- Inicia-se com as ventilações;
Máscara para Ventilação
- 30:2 (num ritmo de 100 por minuto);
A cada 2 minutos - checar pulso/respiração;
Não interromper por mais de 5 segundos;
O socorrista que ventila, checa a efetividade das
compressões, durante a realização da RCP
- Troca de socorristas (posição das mãos/braços
esticados e perpendiculares ao corpo da vítima;
manter permebialidade das Vias aéreas);
Aquele que efetuava as compressões, ao término
dos ciclos, posiciona-se para as ventilações e
checa os sinais de circulação.
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Constatada a ausência dos sinais de circulação, o
outro socorrista reinicia a RCP com as
compressões torácicas.
- Erros mais frequentes;
- Quando não iniciar a RCP;
- Morte clínica e morte biológica;
Queimaduras: Lesão nos tecidos do organismo
causada por exposição ao calor e frio excessivos,
produtos químicos, eletricidade ou radiação. As
principais causas incluem:
1) Queimaduras térmicas - por calor – fogo,
vapor ou objetos quentes; por frio, gazes especiais,
temperaturas excessivamente baixas e líquidos
(CO2, nitrogênio);
2) Queimaduras químicas – incluem vários
produtos como ácidos e bases;
3) Queimaduras elétricas – eletricidade
comum e raios;
4) Queimaduras radioativas – raios
ultravioletas, incluindo os raios solares e agentes
radioativos.
Classificação quanto à profundidade
As queimaduras podem ser classificadas, de acordo
com a profundidade, em:
1) Queimadura de primeiro grau - Atinge
somente a epiderme – camada mais superficial da
pele e caracteriza-se pela dor local e vermelhidão
da área atingida;
2) Queimadura de segundo grau - Atinge a
epiderme e derme - duas camadas da pele,
caracteriza-se pela dor local, vermelhidão e
formação de bolhas de água;
3) Queimadura de terceiro grau - Atinge todo
o tecido de revestimento, podendo chegar até os
músculos, vasos, nervos e ossos. Caracteriza-se
pela presença de área escurecida ou
esbranquiçada – escara. Poderá haver total
ausência de dor local e presença de queimaduras
de primeiro e segundo graus ao redor.
Classificação de acordo como a extensão
Regra dos noves
Gravidade da queimadura
Existem vários critérios para se estimar a gravidade
de uma queimadura, porém o policial militar deve
sempre considerar como grave:
1) Queimaduras de primeiro grau, quando
atingir mais que 15% da área corporal;
2) Queimaduras de segundo grau, quando
atingir mais que 10% da área corporal;
3) Queimaduras de terceiro grau, quando
atingir mais que 5% da área corporal;
4) Qualquer queimadura que afete áreas
corporais críticas, como a face, as mãos e os pés, os
genitais, ou com inalação de fumaça ou vapor
quente que atinja o sistema respiratório e que
circundem toda a extensão do tórax ou abdômen
ou ainda extremidades.