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Não saiba a vossa mão esquerda
o que dê a vossa mão direita
Esse ensinamento do Mestre Jesus é de suma importância
para os que possuem a conciencia de que o Bem é o único
meio para o aprimoramento do homem
Tanto que Kardec o elegeu como lema do Espiritismo o
”Fora da caridade não há salvação”, ou seja , com a
prática da caridade o homem adquire aptidões e virtudes, e
se salva do estágio em que se encontra, e adentra em outro
mais adiantado.
Não saiba a vossa mão esquerda
o que dê a vossa mão direita
Benevolência
[do latim caritate] - 1. No vocabulário cristão, o amor que procura
identificar-se com o amor de Deus e que move a vontade para a
busca efetiva do bem de outrem. 2. Conforme ensino dos Espíritos
nobres, Jesus entendia a caridade como "benevolência para com
todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das
ofensas".
[do latim benevolentia] - 1. Qualidade de benevolente. 2. Boa
vontade para com alguém. 3. Estima, afeto.
- [do latim indulgentia] - Clemência; condescendência;
misericórdia; tolerância.
Indulgência
Beneficiência
Caridade
[.do latim: beneficentia.ae] - Ação, comportamento ou tratamento
que denota o bem; causar o bem ao próximo; benfazer ou
Benfeitoria. Ato de beneficiar outrem; filantropia. Tendência para o
bem; benfazer.
Não saiba a vossa mão esquerda
o que dê a vossa mão direita
Caridade
É o amor em movimento, não se compra
nem se transfere de uns para os outros…
Adquire-se, construindo-a no íntimo do
Ser.
Caridade é
doação efetiva, desinteressada,
espontânea. Pensar nos outros, nas suas
dificuldades, e ajudar…
.
Que poder de despertamento têm os
exemplos de amor ativo em favor do
próximo! Reparemos nas campanhas
públicas para socorrer vítimas de
calamidades .
Caridade é contagiante
Os infortúnios ocultos
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A tristeza da criança abandonada
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real da cooperação eficiente,
da compreensão, do auxilio sem pré-julgamento
da atenção e amizade sincera
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Da Caridade que não rende aplausos, e nem
reconhecimento, mas que nos faz sentirmos úteis,
cheios de ânimo e força, exercitando, anonimamente o
“fazei ao próximo o que gostaria que lhe fizessem.”
Os infortúnios ocultos
A caridade, pois abrange nossas relações com o semelhante, seja
quem for, e esteja na posicão em que estiver.
Sempre podemos doar:
Amor
Respeito
Compreensão
Calor humano
O óbolo da viúva
O óbolo da viúva
Na passagem temos as figuras da viúva simbolizando as
pessoas com poucos recursos e a dos abastados. Ambos
contribuíam, porém Jesus considerou que o valor ofertado
pela viúva, embora fosse de menor era o mais valioso em
termos espirituais.
Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem
esperar retribuição
Sua linguagem era quase sempre simbólica, o Mestre
recomenda que convide para a fartura de que desfrutas
aqueles que não tem condições de retribuir, parentes e
amigos menos afortunados.
JESUS não queria dizer que, ao invés de convidar os
amigos, é preciso reunir à mesa os mendigos da rua
A caridade material e a caridade moral
A caridade material e a caridade moral
Há muitas maneiras de se fazer a caridade, muitos
acreditam que somente a esmola material somos
capazes de dar. Outros acreditam que ao doar bens e
confortos ja fizeram sua parte. Mas a caridade moral se
apresenta como a mais simples e a mais dificil de de
dar.
Mais Simples
Porque não custa nada
de material
Mais Dificil
Porque exige tolerância
e indulgência
A beneficência
A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os
mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que
nem o remorso, nem a indiferença perturbam.
Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar
felizes os outros
Caridade! Sublime palavra que sintetiza todas as virtudes,
és tu que hás de conduzir os povos à felicidade
“Amai-vos uns aos outros.” Não pode a alma elevar-se às
altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao
próximo
A piedade
A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a
irmã da caridade, que vos conduz a Deus.
A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é
devotamento; devotamento é o esquecimento de si mesmo e
esse esquecimento, essa abnegação em favor dos
desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a
sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua
doutrina tão santa e tão sublime
A piedade
Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar
coragem e esperança a um irmão infeliz que se comove ao
aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de
emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente,
antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter
enviado um consolador, um amparo.
Miguel. (Bordeaux, 1862.)
Os órfãos
Quem agrada à uma criança órfã, agrada a Deus, pois
ajudar a uma pequena criatura abandonada mostra que
compreendemos e praticamos Sua Lei, de Amor e
Caridade, e estamos no caminho certo.
“Deus permite que haja órfãos, para incentivar-nos a
servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma
pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e
frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para
o vício!”
Um Espírito familiar. (Paris, 1860.)
Benefícios pagos com a ingratidão
Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em
paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem
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É acertada a beneficência, quando praticada
exclusivamente entre pessoas da mesma opinião, da mesma
crença, ou do mesmo partido?
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Nunca deixei de praticar a caridade, fosse
para quem fosse, fosse do que fosse. A
caridade da esmola material, a caridade do
socorro espiritual, a caridade do pão, a
caridade da palavra.
Será a minha gloria e a minha oferenda a
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Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita

  • 1.
  • 2.
  • 3. Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita Esse ensinamento do Mestre Jesus é de suma importância para os que possuem a conciencia de que o Bem é o único meio para o aprimoramento do homem Tanto que Kardec o elegeu como lema do Espiritismo o ”Fora da caridade não há salvação”, ou seja , com a prática da caridade o homem adquire aptidões e virtudes, e se salva do estágio em que se encontra, e adentra em outro mais adiantado.
  • 4. Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita Benevolência [do latim caritate] - 1. No vocabulário cristão, o amor que procura identificar-se com o amor de Deus e que move a vontade para a busca efetiva do bem de outrem. 2. Conforme ensino dos Espíritos nobres, Jesus entendia a caridade como "benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas". [do latim benevolentia] - 1. Qualidade de benevolente. 2. Boa vontade para com alguém. 3. Estima, afeto. - [do latim indulgentia] - Clemência; condescendência; misericórdia; tolerância. Indulgência Beneficiência Caridade [.do latim: beneficentia.ae] - Ação, comportamento ou tratamento que denota o bem; causar o bem ao próximo; benfazer ou Benfeitoria. Ato de beneficiar outrem; filantropia. Tendência para o bem; benfazer.
  • 5. Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita Caridade É o amor em movimento, não se compra nem se transfere de uns para os outros… Adquire-se, construindo-a no íntimo do Ser. Caridade é doação efetiva, desinteressada, espontânea. Pensar nos outros, nas suas dificuldades, e ajudar… . Que poder de despertamento têm os exemplos de amor ativo em favor do próximo! Reparemos nas campanhas públicas para socorrer vítimas de calamidades . Caridade é contagiante
  • 6. Os infortúnios ocultos A dor das pessoas que jazem em leitos A mãe com dificuldades de manter os filhos A tristeza da criança abandonada O sofrimento do escravo do vício real da cooperação eficiente, da compreensão, do auxilio sem pré-julgamento da atenção e amizade sincera do apoio e carinho incondicional Da Caridade que não rende aplausos, e nem reconhecimento, mas que nos faz sentirmos úteis, cheios de ânimo e força, exercitando, anonimamente o “fazei ao próximo o que gostaria que lhe fizessem.”
  • 7. Os infortúnios ocultos A caridade, pois abrange nossas relações com o semelhante, seja quem for, e esteja na posicão em que estiver. Sempre podemos doar: Amor Respeito Compreensão Calor humano
  • 8. O óbolo da viúva
  • 9. O óbolo da viúva Na passagem temos as figuras da viúva simbolizando as pessoas com poucos recursos e a dos abastados. Ambos contribuíam, porém Jesus considerou que o valor ofertado pela viúva, embora fosse de menor era o mais valioso em termos espirituais.
  • 10. Convidar os pobres e os estropiados. Dar sem esperar retribuição Sua linguagem era quase sempre simbólica, o Mestre recomenda que convide para a fartura de que desfrutas aqueles que não tem condições de retribuir, parentes e amigos menos afortunados. JESUS não queria dizer que, ao invés de convidar os amigos, é preciso reunir à mesa os mendigos da rua
  • 11. A caridade material e a caridade moral
  • 12. A caridade material e a caridade moral Há muitas maneiras de se fazer a caridade, muitos acreditam que somente a esmola material somos capazes de dar. Outros acreditam que ao doar bens e confortos ja fizeram sua parte. Mas a caridade moral se apresenta como a mais simples e a mais dificil de de dar. Mais Simples Porque não custa nada de material Mais Dificil Porque exige tolerância e indulgência
  • 13. A beneficência A beneficência, meus amigos, dar-vos-á nesse mundo os mais puros e suaves deleites, as alegrias do coração, que nem o remorso, nem a indiferença perturbam. Pudésseis, meus amigos, ter por única ocupação tornar felizes os outros Caridade! Sublime palavra que sintetiza todas as virtudes, és tu que hás de conduzir os povos à felicidade “Amai-vos uns aos outros.” Não pode a alma elevar-se às altas regiões espirituais, senão pelo devotamento ao próximo
  • 14. A piedade A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que vos conduz a Deus. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o esquecimento de si mesmo e esse esquecimento, essa abnegação em favor dos desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime
  • 15. A piedade Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar coragem e esperança a um irmão infeliz que se comove ao aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente, antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo. Miguel. (Bordeaux, 1862.)
  • 16. Os órfãos Quem agrada à uma criança órfã, agrada a Deus, pois ajudar a uma pequena criatura abandonada mostra que compreendemos e praticamos Sua Lei, de Amor e Caridade, e estamos no caminho certo. “Deus permite que haja órfãos, para incentivar-nos a servir-lhes de pais. Que divina caridade amparar uma pobre criaturinha abandonada, evitar que sofra fome e frio, dirigir-lhe a alma, a fim de que não desgarre para o vício!” Um Espírito familiar. (Paris, 1860.)
  • 17. Benefícios pagos com a ingratidão Que se deve pensar dos que, recebendo a ingratidão em paga de benefícios que fizeram, deixam de praticar o bem para não topar com os ingratos? Egoísmo Orgulho Caridade Reconhecimento dos Homens Reconhecimento dos céus
  • 18. Beneficência exclusiva É acertada a beneficência, quando praticada exclusivamente entre pessoas da mesma opinião, da mesma crença, ou do mesmo partido? Não O verdadeiro cristão vê somente irmãos em seus semelhantes
  • 19. Nunca deixei de praticar a caridade, fosse para quem fosse, fosse do que fosse. A caridade da esmola material, a caridade do socorro espiritual, a caridade do pão, a caridade da palavra. Será a minha gloria e a minha oferenda a Jesus Menino Frei Luiz 1937
  • 20. Próximo encontro Capítulo XIV Honrai a vosso pai e a vossa mãe

Notes de l'éditeur

  1. Mas ao lado dessas tragédias gerais existem milhares de tragédias particulares, que passam despercebidas:
  2. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o esquecimento de si mesmo e esse esquecimento, essa abnegação em favor dos desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar coragem e esperança a um irmão infeliz que se comove ao aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente, antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo.
  3. Se Deus permite por vezes sejais pagos com a ingratidão, é para experimentar a vossa perseverança em praticar o bem.