3. Segregação Acadêmica Final dos anos 1960 Visão elitista e defensiva Mainstream/vilão vs. Contracinema/mocinho Glauberianismo 3
4. Canonizados Glauber Rocha e cinemanovistas Cinema Moderno (Godard, Rouch, Pasolini) Antecessores Eisenstein, Vertov, neo-realistas, Nelson P. dos Santos Sucessores Documentário contemporâneo Dogma 95 Cinemas periféricos 4
5. Marginalizados Produção sessentista de Khouri Neon-realismo paulista dos anos 1980 Trashe horror Cinema juvenil e ficção científica Lúdico e cômico 5
6. Débitos a Hollywood Estudos não ideológicos História: social, econômica ou tecnológica Estética: narração, estilo, temática Teoria dos gêneros cinematográficos Recepção dos filmes pelas audiências Ciclo vicioso 6
8. Nossos Objetivos Ou, na verdade, os objetivos do Mascarello: Introduzir o debate sobre Hollywood Formato estético-industrial Pós-Tubarão e Guerra nas Estrelas 8
10. Por que estudar Hollywood? Sintonia universitária com padrões globais Compreender é se vacinar contra coitadismo Controle industrial Dominação cultural Onipresença histórica Entender para enfrentar ou se adaptar Mais informados, menos inconformados 10
11. Discursos comuns Debilitação narrativa Privilégio do espetáculo e ação Detrimento do personagem e da dramaturgia Juvenilização da audiência Prejudica cinema brasileiro e de arte 11
13. Para um Midiálogo... Fronteira entre arte e comercial Cobrança de repertório de todos os tipos Posicionamento a respeito de Hollywood Preencher lacuna acadêmica Trabalhar referências, crítica ou praticamente 13
18. Desvalorização do Contemporâneo Tudo quanto é velho eles botam pr'eu ouvir E tanta coisa nova jogam fora sem curtir Eu não nego que a poesia dos 50 é bonita Mas todo o sentimento dos 70 onde é que fica? - A verdade sobre a nostalgia 18
20. Terminologia HighConcept Cinema pós-moderno Pós-Classicismo Hollywoodiano Cultura da alusão Nova Nova Hollywood Cinema neoclássico Nova Hollywood Renascimento Hollywoodiano Filme de altíssimo orçamento Pós-Fordismo 20
21. Terminologia Nova Nova Hollywood Nova Hollywood Renascimento Hollywoodiano Pós-Classicismo Hollywoodiano Filme de altíssimo orçamento Cultura da alusão Pós-Fordismo Filme de altíssimo orçamento 21 HighConcept Cinema pós-moderno Cinema neoclássico HighConcept Renascimento Hollywoodiano Pós-Classicismo Hollywoodiano Cultura da alusão Nova Nova Hollywood Pós-Classicismo Hollywoodiano Pós-Fordismo 21 Cinema pós-moderno Nova Nova Hollywood Cinema neoclássico Nova Hollywood Renascimento Hollywoodiano Pós-Classicismo Hollywoodiano Filme de altíssimo orçamento Cultura da alusão Pós-Fordismo Filme de altíssimo orçamento HighConcept 21 Cinema pós-moderno Cinema neoclássico Renascimento Hollywoodiano Pós-Fordismo 21 21
22. Terminologia Nova Nova Hollywood Nova Hollywood Renascimento Hollywoodiano Pós-Classicismo Hollywoodiano Filme de altíssimo orçamento Cultura da alusão Pós-Fordismo Filme de altíssimo orçamento 22 HighConcept Cinema pós-moderno Cinema neoclássico HighConcept Renascimento Hollywoodiano Pós-Classicismo Hollywoodiano AHHHHHHHHH! Cultura da alusão Nova Nova Hollywood Pós-Classicismo Hollywoodiano Pós-Fordismo 22 Cinema pós-moderno Nova Nova Hollywood Cinema neoclássico Nova Hollywood Renascimento Hollywoodiano Pós-Classicismo Hollywoodiano Filme de altíssimo orçamento Cultura da alusão Pós-Fordismo Filme de altíssimo orçamento HighConcept 22 Cinema pós-moderno Cinema neoclássico Renascimento Hollywoodiano Pós-Fordismo 22 22
23. Pluralidade de Termos! Quais aspectos estão sendo considerados? Qual a natureza e amplitude das avaliações? Simplificando: Nova Hollywood Pós-Classicismo HighConcept 23
24.
25. Nova Hollywood Passa a designar maistream pós-1975 Contraposição à Velha Hollywood Abandono da pujança narrativa clássica Carro-chefe de indústria integrada 25
26. Pós-Classicismo Hollywoodiano Contraposição a clássico TheClassical Hollywood Cinema* Modo de narração clássico Aposta na inexistência do pós-clássico Polêmica e contestável Peso histórico-acadêmico do clássico 26 *David Bordwell
32. HighConcept Filmes pós-1975 Rupturas com a Velha ou clássica Hollywood Pressão do econômico sobre o estético: Integração horizontal midiática Circuito exibidor – Primário Vídeo e TV – Secundário Negócios conexos – Terciário Modificações de estilo, narrativa e tema 29
34. Não! Enfocam objetos e características diferentes Trabalham com oposições diferentes Mas... Se aplicam a um mesmo contexto Campos de significação muito próximos A pergunta que fica é...
35. ... qual deve ser o foco da discussão? Estética? Narrativa Estilo Técnica Ou Econômica ? Produção Marketing Distribuição 32
36. Ambos! Consenso Método TCHC Diferenciado das demais escolas Detrimento da postura social Menor diálogo com história da arte Possível explicação para segregação 33
37. Contexto estético-econômico Sinergia de diferentes mercados Retroalimentação em marketing Majorscomo peças de conglomerados Não são as únicas que divulgam Não são as únicas que lucram Propriedade cruzada 34
38. Reflexos no Espectador Fruição distanciada Menor investimento psíquico Enfraquecimento narrativo Fruição recorrente RepeatViewing Contato em diferentes janelas Sequência da relação espectatorial 35
39. Reflexos nos Filmes Produtos conexos programados Merchandising Auto-sabotagem da unidade diegética Clipes musicais Trilhas sonoras Publicidade programada 36
40. Texto e mercadoria Intertexto e linha de produtos 37 Similar ao meu conceito de fluxo televisivo! - Raymond Williams Indissociação entre:
41. “O cinema como meio distinto não mais existe” - YvoneTasker 38
42. Em contexto de convergência, existe algum meio distinto? 39
51. incorporação das companhias de cinema com conglomerados maiores, com interesses em outros segmentos do campo do entretenimento.
52.
53. Prenúncios do Pós-clássico Surgimento do Superwestern: faroeste impuro e glamourizado; New Movie: apuro de estilo, autoconsciência artítica, esnobismo intelectual.
54. “Filme como evento!” Afastamento da “transparência tradicional do entretenimento hollywoodiano” Sucede-se o AmericanArtFilm 1945 -1975 = forte instabilidade para Hollywood Abertura para o artfilme para o highconcept, a seguir. Pauline Kael
56. - Martin Scorsese “Alguns amigos meusestavamfalandoqueosanos 70 foram a última Era do Ouro. Eudisse: ‘Como vocêspodemdizerumacoisadessas?’ Elesretrucaram: ‘Olhasó, tinhatodosessesgrandesdiretoresfazendo um filmeatrás do outro. Tinha Altman, Coppola, Spielberg, Lucas...’”
64. Nos anos 30 e 40 o produtor contratado pelo estúdio era a única pessoa que via todo o filme do começo ao fim. EXCEÇÃO: United Artists, companhia que deu poder aos diretores desde o início, em 1919, quando foi fundada por Charles Chaplis, Douglas Fairbanks, Mary Pickford e D. W. Griffith. Liberdade artística e porção mais generosa nos lucros
65. Resultado: no final dos anos 60 os estúdios estavam em péssimas condições financeiras Venda de ingressos em 1946: 78,2 milhões de dólares Em 1971: 15,8 milhões de dólares
66. - Steven Spielberg “Os anos 70 foram a primeiravezque as restrições de idadeforamabolidas, e jovenstiverampermissãoparatomartudo de assalto com toda a suaingenuidade e toda a suasabedoria e todososprivilégiosdajuventude. Foiuma avalanche de idéias novas e ousadas e, porisso, os 70 tornaram-se um marco”.
67. A ruptura com a Velha Hollywood 1967 – Bonnie e Clyde e A primeiranoite de um homem 1968 – 2001, umaodisseia no espaço e O bebê de Rosemary 1969 – Meuódioserátuaherança, Perdidosnanoite e Semdestino 1970 – M*A*S*H* e Cada um vive comoquer 1971 – OperaçãoFrança, Ânsia de amar, A últimasessão de cinema e Quandooshomenssãohomens 1972 – O poderosochefão
69. Primeira Geração Homensbrancosnascidos do meiopara o fimdadécada de 30 e incluiá Peter Bogdanovich, Francis Coppola, Warren Beaty, Stanley Kubrick, Dennis Hopper, Mike Nichols, Woody Allen, John Cassavetes, William Friedkin, Robert Altman.
70. Segunda Geração Compostapelosprimeiros baby boomers, nascidosdurante/após a segunda Guerra Mundial, a geraçãodaescola do cinema: Scorsese, Spielberg, George Lucas, John Milius, Brian de Palma e Terrence Mallick.
71. O novo poder dos diretores era legitimadoporsuaprópriaideologia: o conceito de ‘autor’ Diretores estão para os filmes assim como os poetas, para os poemas
72. Jovens diretores, novos atores Jack Nicholson Robert de Niro Dustin Hoffman Al Pacino Gene Hackman Harvey Keitel Robert Duvall Jane Fonda Faye Dunaway Ellen Burstyn Diane Keaton...
73. Os anos 70 foram a década em que nova york engoliu hollywood
74. - Martin Scorsese “Nós éramos só uns caras que queriam fazer filmes, e sabíamos que a qualquer momento podíamos ser destruídos pelo pessoal dos estúdios
78. Os cineastas dos anos 70 pretendiamderrubarosestúdios, oupelomenostorna-los irrelevantes, pormeiodademocratização do processo de fazerfilmes, colocando-osnasmãos de qualquer um com talento e determinação.
79.
80.
81.
82. Os embalos de sábado à noite: insere a união do mercado do cinema com o da música
83. Star Wars: o primeiro filme-franquia- Do cinema de majors para a TV, e da TV de volta para o cinema comercial
84. Blockbuster high concept Filmes na TV: horizontalização do mercado e produção Fim da década de 70: popularização da TV a Cabo e do vídeo doméstico As cifras do cinema dobram...Triplicam! Aumento da sinergia: venda de produtos relacionados aos filmes
134. O iluminado (1980) Nascido para matar (1987) De olhos bem fechados (1999)
135.
136. Martin Scorsese (Queens, Nova Iorque, 17 de Novembro de 1942) “o maior diretor americano vivo” Embora seja alvo de grande admiração, e um dos nomes mais reconhecidos da indústria cinematográfica americana no mundo, por muitos anos foi considerado o grande "injustiçado" pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, por nunca ter ganho um Oscar. Em 2007, no entanto, Scorsese livrou-se desta sina ao ganhar o prêmio de Melhor Diretor por Os Infiltrados. Dirigiu diversos filmes, documentários e atuou em alguns de seus filmes.
137. “Ele estava num nível acima de todos nós. Citava filmes, descrevia-os tomada por tomada. Enquanto nós ainda estávamos quebrando a cabeça, tentando achar a abertura correta do diafragma, ele já estava fazendo pequenas obras-primas.” Diz o diretor Jim McBride sobre Scorsese.
138. “Toda a minha vida eu tenho oscilado entre Sombras e Cidadão Kane”
139.
140.
141. Martin Scorsese e Leonardo Di Caprio 2002 -Gangues de Nova York 2004 - O Aviador 2006 - Os Infiltrados 2010 - Ilha do Medo
152. Características Gerais Auto-inserção nas tramas Dirigir, escrever e atuar Temáticas frequentes Universo amoroso Sentido da existência Características pessoais Manhattan Clarinete Personagens inteligentes e críticos 117
153. Características Gerais [2] Trânsito entre o drama e a comédia Duração média de 85 min. Referências humorísticas: Charles Chaplin Stand-upComedy Humor intelectual MontyPython’sFlyingCircus 118
154. Características Gerais [3] Identificação imediata Personagens de mesma aparência Trilhas sonoras clássicas Fotografia de alta qualidade Exploração funcional dos enquadramentos Articulação da profundidade 119
155. Breve análise da filmografia O começo da carreira (1966-1979) 120
157. O que Há, Tigresa? (1966) PolíciaSecretaInternacional Um barril de poder de fogo A chave das chaves Dublagem em inglês Transforma ação em comédia Metalinguagem Primeiro, depois de “O Vento Levou” 122
164. Tudo o Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo E Tinha Medo de Perguntar (1972) 129 Bananas (1971) O Dorminhoco (1973) A Última Noite de Boris Grushenko (1975)
166. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977) Reflexão de maior profundidade Questão amorosa central Mais drama que comédia Personagem comediante Transcende o espaço da narrativa 131
170. Manhattan (1979) Mais premiado e aclamado Orçamento maior que a média B&W Excelente trabalho de iluminação Verborragia além do usual Protagonista é comediante 135
171. Importância ao Contexto Intensa movimentação financeira Grande fluxo de filmes Identidade bem estabelecida Atinge públicos “eruditos” ou não Representante da comédia 136
203. Nascido em 1946, na cidade de Cincinnati Passou sua infância na Carolina do Norte e, principalmente, em Phoenix “Eu sonho para viver. Eu uso minha infância e volto lá para inspiração”. Revista Time , 1985
204. Primeiro Filmes - 12 a 15 anos de idade – filmes em 8mm que tratavam da Segunda Guerra Mundial (Escape to Nowhere, 1961) - 1968 – Amblin’ - curta-metragem que valeu a Spielberg um contrato com a Universal Studio para dirigir um programa de televisão Meu pai contava-me histórias de guerra e eu ficava fascinado com a guerra
205. Não possui formação acadêmica em Cinema Pluralidade temática e de gêneros – habilidade e consistência Investimento no espetáculo e na emoção Exibição de uma humanidade reconhecível Construção de narrativas envolta de núcleo de caráter pessoal (momento-Chave da real expressão humana) Controle durante do processo de criação dos acontecimentos – Capacidade dos filmes em possibilitar constante repetição dos eventos crida realidadeados e, a partir disso, mudar sua própria visão
208. Tema Fundamental: a resposta de um homem comum, com um cotidiano extremamente regrado, a uma circunstância extraordinária.
209. Ameaça de uma “besta” mecânica - filmagem antropomórfica ( Dar vida ao inanimado)
210. Rodado em apenas duas semanas sem um storyboard plano a plano- mapeamento da área de filmagemEncurralado se fez um desafio maior do que Tubarão, pois é mais difícil tornar amedrontador um caminhão do que um peixe comedor de homens
211.
212. Invisibilidade do Tubarão: questões técnicas (“it looked fake”) – intenso uso de câmeras subjetivas de modo que a visão do espectador fosse a do tubarão
213. Inaugurou uma nova forma de marketing cinematográfico, sendo lançado num grande número de salas (1200 salas) e utilizando, de forma massiva anúncios televisivos
214. Primeiro filme considerado blockbuster – superação da marca de US$ 100. 000.000,00Se o Tubarão tivesse aparecido na primeira cena, garanto que a plateia não teria pulado de seus assentos