O documento discute a interação entre humanos e robôs (Human-Robot Interaction - HRI), definindo robôs como agentes artificiais capazes de perceber e agir no mundo físico. A HRI visa construir uma comunicação intuitiva entre humanos e robôs através da fala, gestos e expressões faciais, garantindo interações seguras. A HRI também busca uma interação socialmente correta considerando variáveis culturais.
2. •
Robots são agentes artificiais com capacidades de
percepção e ação no mundo físico.
•
Modelos industriais de robots já fazem parte de
grandes fábricas por todo o mundo. Entretanto, em
alguns centros urbanos das sociedades
tecnologicamente avançadas, já podemos
encontrar outros modelos aplicados à busca e
salvamento, ao combate militar, à detecção de
bombas, à exploração científica, ao entretenimento
doméstico e aos cuidados hospitalares.
3. •
Estes novos domínios de aplicações implicam numa
maior interação com o usuário, na qual o conceito
de proximidade deve ser tomado em seu sentido
pleno, já que robôs e seres humanos passam a
compartilhar espaços de trabalho e ações objetivas
para a realização de tarefas em conjunto.
4. •
Além de úteis, os robots
passam a se tornar “sujeitos
eletrônicos articulados”
trazendo riscos e benefícios
para a sociedade moderna.
•
Interações próximas e
frequentes entre pessoas e
robots passam a exigir novos
modelos teóricos para
pesquisas sobre robótica e
comportamento humano.
5. •
De modo geral, a Human-Robot Interaction (HRI)
tem como meio a construção de uma comunicação
intuitiva e fácil com o robô através da fala, dos
gestos e das expressões faciais, além de garantir
interações seguras que preservem a integridade
física e o bem-estar dos humanos envolvidos.
6. •
O robot precisa, em primeiro lugar, conhecer o
lugar onde vai atuar. Também deve poder
reconhecer a face, o corpo e a voz dos humanos
que trabalham com ele.
•
Deve poder respeitar seus limites e recuar sempre
que houver algo além de sua capacidade. As
máquinas e ferramentas disponíveis devem ser
conhecidas e manipuláveis pelo robot.
7. •
Os fluxos de trabalho serão
conhecidos aos poucos:
uma tarefa de cada vez,
em seguida várias tarefas
se encadeando até formar
uma etapa, e por fim várias
etapas encadeadas
realizando um processo.
•
Entretanto, basta para o
robot conhecer no
momento em que for atuar
exatamente a tarefa para a
qual foi convocado.
8. •
Human-Robot Interaction (HRI) visa também uma
interação socialmente correta entre humanos e
robots.
•
Dautenhan refere-se a interação homem-robô
amigável como “Robotiquette", definindo-a como
"regras sociais para o comportamento de robots de
modo confortável e aceitável para os seres
humanos”. Sempre considerando que interações
socialmente corretas dependem de critérios
culturais variáveis.
9. •
Desse modo, estabelece-se que um robot tem de
se adaptar a nossa forma de expressar desejos e
ordens e não o contrário. Nas fábricas e ambientes
militares, as regras costumam ser mais simples do
que em uma residência, levando em conta que um
lar humano apresenta contextos complexos em
uma matriz sociorelacional.
10. •
Em um outro extremo da
pesquisa sobre Human-Robot
Interaction (HRI), a
modelagem cognitiva do
"relacionamento" entre o ser
humano e os robots demanda
o olhar dos psicólogos e de
pesquisadores especializados
no estudo do comportamento
dos usuários de robótica.
11. •
Lembrando que, além de perceber e entender as
capacidades para construir modelos dinâmicos de
seus arredores, de categorizar objetos, e de
localizar e reconhecer seres humanos, o robot
precisa também mapear os homens em suas
emoções.
•
O desenvolvimento de todas essas capacidades
dinâmicas alavanca as pesquisas da HumanRobot Interaction (HRI) para um nível cada vez
mais profundo da robótica.