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Human-Robot Interaction (HRI)
Conceitos básicos e considerações iniciais
Fev/2014
•

Robots são agentes artificiais com capacidades de
percepção e ação no mundo físico.

•

Modelos industriais de robots já fazem parte de
grandes fábricas por todo o mundo. Entretanto, em
alguns centros urbanos das sociedades
tecnologicamente avançadas, já podemos
encontrar outros modelos aplicados à busca e
salvamento, ao combate militar, à detecção de
bombas, à exploração científica, ao entretenimento
doméstico e aos cuidados hospitalares.
•

Estes novos domínios de aplicações implicam numa
maior interação com o usuário, na qual o conceito
de proximidade deve ser tomado em seu sentido
pleno, já que robôs e seres humanos passam a
compartilhar espaços de trabalho e ações objetivas
para a realização de tarefas em conjunto.
•

Além de úteis, os robots
passam a se tornar “sujeitos
eletrônicos articulados”
trazendo riscos e benefícios
para a sociedade moderna.

•

Interações próximas e
frequentes entre pessoas e
robots passam a exigir novos
modelos teóricos para
pesquisas sobre robótica e
comportamento humano.
•

De modo geral, a Human-Robot Interaction (HRI)
tem como meio a construção de uma comunicação
intuitiva e fácil com o robô através da fala, dos
gestos e das expressões faciais, além de garantir
interações seguras que preservem a integridade
física e o bem-estar dos humanos envolvidos.
•

O robot precisa, em primeiro lugar, conhecer o
lugar onde vai atuar. Também deve poder
reconhecer a face, o corpo e a voz dos humanos
que trabalham com ele.

•

Deve poder respeitar seus limites e recuar sempre
que houver algo além de sua capacidade. As
máquinas e ferramentas disponíveis devem ser
conhecidas e manipuláveis pelo robot.
•

Os fluxos de trabalho serão
conhecidos aos poucos:
uma tarefa de cada vez,
em seguida várias tarefas
se encadeando até formar
uma etapa, e por fim várias
etapas encadeadas
realizando um processo.

•

Entretanto, basta para o
robot conhecer no
momento em que for atuar
exatamente a tarefa para a
qual foi convocado.
•

Human-Robot Interaction (HRI) visa também uma
interação socialmente correta entre humanos e
robots.

•

Dautenhan refere-se a interação homem-robô
amigável como “Robotiquette", definindo-a como
"regras sociais para o comportamento de robots de
modo confortável e aceitável para os seres
humanos”. Sempre considerando que interações
socialmente corretas dependem de critérios
culturais variáveis.
•

Desse modo, estabelece-se que um robot tem de
se adaptar a nossa forma de expressar desejos e
ordens e não o contrário. Nas fábricas e ambientes
militares, as regras costumam ser mais simples do
que em uma residência, levando em conta que um
lar humano apresenta contextos complexos em
uma matriz sociorelacional.
•

Em um outro extremo da
pesquisa sobre Human-Robot
Interaction (HRI), a
modelagem cognitiva do
"relacionamento" entre o ser
humano e os robots demanda
o olhar dos psicólogos e de
pesquisadores especializados
no estudo do comportamento
dos usuários de robótica.
•

Lembrando que, além de perceber e entender as
capacidades para construir modelos dinâmicos de
seus arredores, de categorizar objetos, e de
localizar e reconhecer seres humanos, o robot
precisa também mapear os homens em suas
emoções.

•

O desenvolvimento de todas essas capacidades
dinâmicas alavanca as pesquisas da HumanRobot Interaction (HRI) para um nível cada vez
mais profundo da robótica.
www.golem-company.com
by Luiz Algarra

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  • 1. Human-Robot Interaction (HRI) Conceitos básicos e considerações iniciais Fev/2014
  • 2. • Robots são agentes artificiais com capacidades de percepção e ação no mundo físico. • Modelos industriais de robots já fazem parte de grandes fábricas por todo o mundo. Entretanto, em alguns centros urbanos das sociedades tecnologicamente avançadas, já podemos encontrar outros modelos aplicados à busca e salvamento, ao combate militar, à detecção de bombas, à exploração científica, ao entretenimento doméstico e aos cuidados hospitalares.
  • 3. • Estes novos domínios de aplicações implicam numa maior interação com o usuário, na qual o conceito de proximidade deve ser tomado em seu sentido pleno, já que robôs e seres humanos passam a compartilhar espaços de trabalho e ações objetivas para a realização de tarefas em conjunto.
  • 4. • Além de úteis, os robots passam a se tornar “sujeitos eletrônicos articulados” trazendo riscos e benefícios para a sociedade moderna. • Interações próximas e frequentes entre pessoas e robots passam a exigir novos modelos teóricos para pesquisas sobre robótica e comportamento humano.
  • 5. • De modo geral, a Human-Robot Interaction (HRI) tem como meio a construção de uma comunicação intuitiva e fácil com o robô através da fala, dos gestos e das expressões faciais, além de garantir interações seguras que preservem a integridade física e o bem-estar dos humanos envolvidos.
  • 6. • O robot precisa, em primeiro lugar, conhecer o lugar onde vai atuar. Também deve poder reconhecer a face, o corpo e a voz dos humanos que trabalham com ele. • Deve poder respeitar seus limites e recuar sempre que houver algo além de sua capacidade. As máquinas e ferramentas disponíveis devem ser conhecidas e manipuláveis pelo robot.
  • 7. • Os fluxos de trabalho serão conhecidos aos poucos: uma tarefa de cada vez, em seguida várias tarefas se encadeando até formar uma etapa, e por fim várias etapas encadeadas realizando um processo. • Entretanto, basta para o robot conhecer no momento em que for atuar exatamente a tarefa para a qual foi convocado.
  • 8. • Human-Robot Interaction (HRI) visa também uma interação socialmente correta entre humanos e robots. • Dautenhan refere-se a interação homem-robô amigável como “Robotiquette", definindo-a como "regras sociais para o comportamento de robots de modo confortável e aceitável para os seres humanos”. Sempre considerando que interações socialmente corretas dependem de critérios culturais variáveis.
  • 9. • Desse modo, estabelece-se que um robot tem de se adaptar a nossa forma de expressar desejos e ordens e não o contrário. Nas fábricas e ambientes militares, as regras costumam ser mais simples do que em uma residência, levando em conta que um lar humano apresenta contextos complexos em uma matriz sociorelacional.
  • 10. • Em um outro extremo da pesquisa sobre Human-Robot Interaction (HRI), a modelagem cognitiva do "relacionamento" entre o ser humano e os robots demanda o olhar dos psicólogos e de pesquisadores especializados no estudo do comportamento dos usuários de robótica.
  • 11. • Lembrando que, além de perceber e entender as capacidades para construir modelos dinâmicos de seus arredores, de categorizar objetos, e de localizar e reconhecer seres humanos, o robot precisa também mapear os homens em suas emoções. • O desenvolvimento de todas essas capacidades dinâmicas alavanca as pesquisas da HumanRobot Interaction (HRI) para um nível cada vez mais profundo da robótica.