Disciplina fundamentos da educação especial e inclusiva aula 4 e 5
Teleaula 4 tema 4
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AULA 4
Educação Especial
Profª Cleudimara Sanches Sartori Silva
Tema da aula:
Tema 4:
A Integração Escolar de Pessoas com
Necessidades Especiais
Conteúdos da aula
•Os desafios da inclusão de alunos necessidades
especiais em escolas regulares e/ou em classes
comuns.
•Construção do conceito de deficiência.
•Maneiras pelas quais a Política Nacional de
Educação Especial pode ser cumprida.
•Perspectivas, propostas e consequências da
Educação Especial.
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Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as
seguintes questões:
•O desenvolvimento da proposta inclusiva e do
modelo de integração.
• As diferentes dimensões e denominações do
continuum de serviços que visam à integração
escolar.
•As consequências das críticas ao modelo de
integração escolar que fortaleceram a luta
educacional inclusiva.
Habilidades
Ao final, você deverá ser capaz de responder as
seguintes questões:
Em que momento histórico iniciou a reivindicação
inclusiva?
Do que se trata a integração escolar?
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De que maneira a integração escolar se tornou real
na vida de alunos com necessidades especiais?
Quais eram os questionamentos sobre os critérios
estabelecidos para o acesso de alunos com
necessidades especiais à escola?
Educação de qualidade
Avanços significativos
acontecem
A característica
destes avanços
Princípio a
educação inclusiva
Modelo de ação
Integração escolar
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A integração escolar tem como objetivo
minimizar a distância entre os alunos com
necessidades especiais dos demais.
Integração escolar, para que haja é necessário que
nas atividades grupais dos alunos, aqueles com
necessidades especiais estejam inseridos e
participem ativamente.
REFLEXÃO:
Na sua concepção a integração escolar da pessoa
com necessidades especiais está ocorrendo? De
que forma?
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Com os movimentos sociais nacionais e
internacionais foram estruturadas as propostas
educacionais de inclusão, fundamentadas na idéia
de que no ambiente escolar, se os alunos
pudessem ter a oportunidade de estar o mais
próximo possível dos demais, seria apropriado e
benéfico para todos.
Com o objetivo de disponibilizar para às pessoas
com necessidades especiais “padrões de vida
próximas as normas e padrões da sociedade”, na
década de 1970 a Associação Americana de
Reabilitação Connseling (ANARC), conclamou a
proposta que se denominou INTEGRAÇÃO.
Para que a integração não se transformasse
numa mera proposta e pudesse se concretizar no
cotidiano dos alunos com necessidades especiais,
a garantia dos direitos educacionais se daria pelo
estabelecimento de um continuum de serviços
especializados.
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CONTINUUM cuja dimensão é física neste a
integração tem como objetivo garantir a
proximidade na perspectiva física de alunos com
necessidades especiais dos demais alunos e da
comunidade escolar como um todo. A
reivindicação é pelo direito de partilhar espaços
sociais que, no caso em questão, trata-se da
escola.
CONTINUUM cuja dimensão é funcional, neste a
integração é passível de percepção a partir do
momento em que alunos com necessidades
especiais podem realmente usufruir de classes
comuns aquelas destinadas e abertas a todos os
tipos de alunos regularmente matriculados.
CONTINUUM cuja dimensão é social, neste a
integração tem como objetivo o cumprimento dos
fatores da dimensão funcional, de modo que que
potencialize nos alunos com necessidades
especiais as possibilidades deles interagirem
socialmente.
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Vale lembrar que a integração escolar para
realmente acontecer é necessário que nas
atividades sociais dos alunos, aqueles com
necessidades especiais estejam inseridos e
participem ativamente das mesmas, se
comunicando com todos .
A construção das noções de CONTINUUM de
serviços possuem três denominações distintas:
Hierarquia de serviços – modelo de educação
especial;
Sistema de cascata dos serviços de educação
especial;
Modelo da pirâmide invertida
Essas três denominações são concordantes em
basear suas propostas no foco do atendimento
das necessidades dos alunos com deficiência.
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Os alunos devem ser encaminhados para esses
serviços especializados somente quando isto for
necessário; e que assim que for possível, devem
ocupar classes comuns; partilhar do convívio e das
atividades didático-pedagógicas com os demais
alunos num espaço social caracterizado pelas salas
de aulas ofertadas no ensino regular.
As diferenciações das denominações sobre o
continuum de serviços, todas têm algo em
comum: a consideração da existência de classes
comum, de classes especiais, de escolas
especiais, de atendimento educacional em
ambiente domiciliar e/ou hospitalar.
Situações como encaminhamentos para serviços
especializados, alimentaram as críticas sobre a
maneira pela qual, inicialmente, ocorreu a
implantação da integração escolar no Brasil, e
como ela foi até certo ponto distorcida.
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Dessa distorção foi o desrespeito ao chamado
princípio da transitoriedade, ou seja, que um
aluno com necessidades especiais
permanecesse apenas por tempo determinado
em ambientes exclusivos de educação especial.
Princípio da transitoriedade quer dizer
Permanência de alunos com necessidades
especiais por tempo determinado em ambientes
exclusivos de educação especial.
REFLEXÃO:
Será que o princípio da transitoriedade ainda
aconteçe?
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LEMBRE-SE:
Continuum de serviços: Ofertas de
serviços especializados que acontecem
através de dimensões variáveis,
garantindo os direitos de alunos com
necessidades especiais.
APRIMORAMENTO DO CONHECIMENTO
Acesse o site do MEC - Ministério da
Educação. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/r
evistainclusao1.pdf
APRIMORAMENTO DO CONHECIMENTO
Leia o artigo: Integração escolar das pessoas
portadoras de deficiência: uma busca da educação
para todos, de Kátia da Silva Soares Barroso.
Revista de Ciências Jurídicas e Sociais da Unipar,
2007. Disponível em: <
http://revistas.unipar.br/juridica/article/viewFile/64
5/562