SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  43
MODELAGEM MOLECULAR E QUIMIOMÉTRICA DE DEOXOARTEMISININA COM SUBSTITUINTES NA POSIÇÃO C-10 Maria da Glória Gomes Cristino Orientador: Prof. Dr.José Ciríaco Pinheiro BELÉM-2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ  INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE QUÍMICA COLÉGIADO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
INTRODUÇÃO   A Malária é uma doença infecciosa que se encontra disseminada em várias partes do  mundo em função da adaptação dos agentes transmissores a diferentes ambientes. É causada  pelo parasita  Plasmodium  e transmitida pela picada da fêmea  do mosquito   Anopheles .   Figura 1. Mosquito do gênero  Anopheles
TIPOS  DE P LASMODIUM   TRANSMISSORES DA MALÁRIA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
*maior incidência dos casos foi verificada na África Figura 1: Distribuição da malária no mundo
Ações governamentais para combate da malária ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
Malária no Brasil Figura 2. Classificação das áreas endêmicas segundo OPAS para os anos 2000 e 2008. Ano 2008 Ano 2000
Fármacos usados no tratamento da malária
OBJETIVOS ,[object Object],[object Object]
OBJETIVOS ,[object Object],[object Object]
OBJETIVOS ,[object Object],[object Object],[object Object]
METODOLOGIA ,[object Object],[object Object],Figura 1: Compostos do conjunto de treinamento, artemisinina (1) e derivados (2-19), com atividade antimalarial contra  Plasmodium falciparum  do tipo D-6 oriundo da Serra Leoa. 5 6 7 8 13 14 9 10 11 12 1 2 3 4 15 16 17 18 19
a Os átomos são numerados de acordo com o composto 1 da Figura 1.  bJ. C. Pinheiro, R. Kiralj, M. M. C. Ferreira, O. A. S. Romero, Artemisinin Derivatives with  Antimalarial Activity against  Plasmodium falciparum  Designed with  the AID of Quantum Chemical and Partial Squares METHODS, QSAR & Cpmb. Sci. 22,830(2003). cM. M. C. Ferreira, Multivariate QSAR, J. Braz. Chem. Soc. 13, 6(2002). Tabela1 . Comparação entre os parâmetros geométricos calculados e experimentais do anel endoperóxido  3.  OTIMIZAÇÃO DAS GEOMETRIAS DA ARTEMISININA METODOLOGIA Parâmetros a B3LYP/6-31G* b Experimental c Comprimento de ligação(Å) O1-O2 1.525 1.474(4) O2-C3 1.453 1.418(4) C3-O13 1.473 1.451(4) O13-C12 1.426 1.388(4) C12-C12a 1.539 1.528(5) C12a-O1 1.499 1.450(4) Ângulo de ligação (grau) O1-O2-C3 107.30 107.7(2) O2-C3-O3 107.74 107.1(2) C3-O13-C12 114.99 113.6(3) O13-C12-C12a 113.65 114.7(2) C12-C12a-O1 111.75 111.1(2) C12a-O1-O2 111.41 111.5(2) Ângulo de torção (grau) O1-O2-C3-O13 -73.47 -75.5(3) O2-C3-O13-C12 34.97 36.3(4) C3-O13-C12-C12a 26.27 24.7(4) O13-C12-C12a-O1 -51.20 -50.8(4) C12-C12a-O1-O2 12.75 12.2(3) C12a-O1-O2-C3 46.90 47.7(3)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],METODOLOGIA
Resultados e Discussões
MAPAS DE MEP CONJUNTO TREINAMENTO Fig. 2. Mapa de Potencial Eletrostático Molecular (MEP) da artemisinina e derivados. As regiões em vermelho são de potencial negativo e as regiões em azul são de potencial positivo.
[object Object],[object Object]
[object Object]
“ DOCKING MOLECULAR ” Figura 3. Estrutura bidimensional (a) e tridimensional do Heme (b)
10 Figura 4 . Configurações de Docking entre  Heme  e os 19  derivados artemisininicos  do conjunto treinamento. 1 4 3 2 7 6 5 8 9 11 12 13 14 15 16 17 19 18
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tabela 2  Valores dos quatros descritores (propriedades) selecionados na classificação da artemisinina e 18 de seus derivados contra  Plasmodium falciparum  do tipo D-6 e a matriz de correlação entre eles.  ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA ) Compound LUMO energy Kcal.mol -1 DFeO 1  (Å) X1A Mor15u RA a Activity b 1- 1.88 2.652 0.411 -0.374 1.0 LA 2- 8.79 2.553 0. 416 -0.231 0.16 LA  3- 14.4 2.390 0.420 -0.231 0.91 LA 4- 7.53 2.536 0.418 -0.153 0.77 LA 5+ 14.4 2.602 0.412 -0.543 1.6 MA 6+ 8.16 2.460 0.412 -0.592 3.5 MA 7+ 9.41 2.423 0.411 -0.472 2.6 MA 8+ 5.02 2.397 0.414 -0.884 1.5 MA 9+ 15.1 2.398 0.418 -0.318 1.7 MA 10+ 8.79 2.440 0.422 -0.847 2.2 MA 11+ 12.5 2.556 0.422 -0.847 5.8 MA 12+ 8.79 2.359 0.420 -0.823 2.2 MA 13+ 14.4 2.501 0.422 -0.626 1.4 MA 14+ 8.16 2.579 0.416 -0.511 1.6 MA 15+ 11.9 2.335 0.416 -0.511 6.8 MA 16+ 10.0 2.581 0.420 -0.815 1.8 MA 17+ 10.0 2.529 0.422 -0.847 1.1 MA 18+ 11.3 2.526 0.416 -0.526 3.1 MA 19+ 9.41 2.410 0.416 -0.546 2.5 MA DeFeO1 -0.231 X1A 0.079 0.086 Mor15u 0.412 -0.124 -0.349
HIPÓTESE LEVANTADA ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PCA    Scores :  dá informações  sobre os compostos Loadings : mostram informações sobre as propriedades
" SCORES” Figura 5.  Gráfico dos “scores” dos compostos Mais ativos (MA) e Menos Ativos (LA) do conjunto treinamento.
PC1  = 49,66% PC2  = 28,83% PC3  =16,01% As 3 CPs elas explicam  97,58%  da informação total  em relação aos descritores
Tabela 3. Valores das três (03) primeiras. componentes principais  do conjunto treinamento PC1: 0,410 [Energia do Lumo] – 0,290 [DFeO1 ] + 0,665 [X1A] – 0,648 [Mor15u ]
“ LOADINGS” Figura 6.  Gráfico dos “loadings” das propriedades que separaram os derivados artesiminicos em  Mais ativos (MA) e Menos ativos (LA) do conjunto treinamento.
Figura 9. Orbitais LUMO(Lowest Unoccupied Molecular Orbital) para o conjunto treinamento.  1 5 2 3 4 7 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 18
ANÁLISE HIERÁRQUICA DE CLUSTER (HCA )  Figura 7.  Dendograma dos compostos mais ativos (MA) e menos ativos (LA) do conjunto treinamento Agrupa os compostos baseados em suas similaridades A B C D E Similaridade
MÉTODO DO K-ÉSIMO VIZINHO MAIS PRÓXIMO (KNN)  Tabela 4. Valores obtidos pelo método KNN para o conjunto treinamento Classifica os objetos na comparação da distância entre os compostos ( uma amostra Teste em relação a outras do conjunto)
MÉTODO SIMCA (  Modelagem Independente Flexível por Analogia de Classes)  Tabela 5.  Classificação obtida usando  método SIMCA  Figura  5. Gráfico tridimensional pelo método SIMCA para os compostos do conjunto treinamento Constroi modelos de PCS para cada classe do conjunto treinamento Categoria Número de compostos Classificação SIMCA  Ativo 15 15 Inativo 4 4 Total 19 19 % Informação correta 100 100
ANÁLISE DISCRIMANTE  POR ETAPAS (SDA)   Tabela 6. Matriz de classificação dos compostos para o conjunto treinamento Tabela7 .Matriz de Validação cruzada para os 19 compostos do conjunto treinamento  Gropo MA: 1,09[energia do LUMO]-0,289[DFeO1]-0,914[X1A]-1,92[Mor15u]-0,419 Gropo LA: -4,07[energia do LUMO]+1,07[DFeO1]+3,43[X1A]7,20[Mor15u]-5,90 Grupo verdadeiro Classificação do grupo Ativo (Grupo MA)  Inativo (Grupo LA) Ativo( MA) 15 0 Inativo (LA) 0 4 Total Percentagem 15 100% 4 100% Grupo verdadeiro Classificação do grupo Ativo (Grupo MA) Inativo (Grupo LA) Ativo( MA) 14 1 Inativo (LA) 1 3 Total  15 4 Porcentagem 93% 75%
CONJUNTO TESTE Figura 10. Estrutura dos compostos para predição do conjunto teste. 20 21 22 23 24 25 26 27
Tabela 8.  Valores das propriedade obtidas para o conjunto teste .  Compostos/proprie dades LUMO (kcal.mol -1 ) D(Fe-O 1 ) X1A Mor15u 20 12.0 2.453 0.621 4.040 21 9.41 2.429 5.259 27.13 22 10.0 2.309 6.626 -7.466 23 4.02 2.417 0.113 2.150 24 11.9 2.480 4.750 29.69 25 30.8 2.454 4.685 0.530 26 7.53 2.494 4.928 0.841 27 10.0 2.408 4.820 -6.400
Tabela 9. Predição obtida para o conjunto teste a partir da análise multivariada compostos PCA HCA KNN SIMCA SDA 20 LA MA MA MA MA 21 MA MA MA MA MA 22 MA MA MA MA MA 23 LA MA LA MA MA 24 MA MA MA MA LA 25 MA MA MA MA MA 26 MA MA MA MA MA 27 MA MA MA MA MA
Figura 11.  Figuras do Docking (c), LUMO (b) e MEP(a) para dois compostos preditos como ativos  no conjunto Teste . 22 27 (a) 22 27 (b) 22 27 (c)
CONCLUSÕES ,[object Object],[object Object],[object Object]
CONCLUSÕES ,[object Object],[object Object]
 
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARIËNS, E. J.; Simonis, A. –M.;  Top. Curr. Chem.  1974 ,  52 , 1.   BALINT, G. A. Artemisinin and its derivatives. An important newclass of antimalarial agents. Pharmacol. Therapeut. , v. 90, p. 261-265, 2001.   BARREIRO, E. J.; Fraga, C. A. M.;  Química Medicinal ; Editora Artmed: Porto Alegre, 2001.   CAMARGO, E. P. Malária, Maleita, Paludismo.  Ciência e Cultura ,v. 55, n. 1, p. 26-30, 2003.   CAMARGO,A.J.;  Estudo Químico-Quântico ab initio e Semi Empírico deCompostos Inorgânicos e orgânicos com possíveis aplicações tecnológicas.  São Carlos. Tese ( Doutorado )- Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo, 221p, 2001.
OBRIGADA

Contenu connexe

En vedette

Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaAula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaFabiano Reis
 
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...sparksupernova
 
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULARUMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULARAdriana Ramos
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...sparksupernova
 
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Jeferson Espindola
 
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLSDRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLSNIPER MOHALI
 
Molecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screeningMolecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screeningFlorent Barbault
 

En vedette (8)

Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologiaAula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
Aula teorica minicurso modelagem de proteinas por homologia
 
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
Gestão Estratégica da Biomimética nos PlásticosBiomimetic in plastic 2014 spa...
 
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULARUMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE MODELAGEM MOLECULAR
 
WBS Supernova
WBS  SupernovaWBS  Supernova
WBS Supernova
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
 
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
Apostila SAR 005 - Curso Básico de Busca e Salvamento - 2012
 
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLSDRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
DRUG DESIGN BASED ON BIOINFORMATICS TOOLS
 
Molecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screeningMolecular docking and_virtual_screening
Molecular docking and_virtual_screening
 

Similaire à Modelagem molecular e quimiométrica de deoxoartemisinina e derivados

Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
Espetros de Absorção Eletrónica de CianinasLuís Rita
 
Enem 2017 2dia-prova_azul
Enem   2017 2dia-prova_azulEnem   2017 2dia-prova_azul
Enem 2017 2dia-prova_azulJorge Vidal
 
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografoProdução de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografoGuillermo Alberto López
 
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicaUtilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicapsth
 
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteínaSequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteínaIFMT - Pontes e Lacerda
 
Interpretação de espectros
Interpretação de espectrosInterpretação de espectros
Interpretação de espectrosSaulo Luis Capim
 
ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...
ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...
ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...Juliane Froncheti de Moura
 
Dissertacao ricardo guarnieri
Dissertacao ricardo guarnieriDissertacao ricardo guarnieri
Dissertacao ricardo guarnieriAmanda Regina
 

Similaire à Modelagem molecular e quimiométrica de deoxoartemisinina e derivados (14)

Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
Espetros de Absorção Eletrónica de Cianinas
 
Enem 2017 2dia-prova_azul
Enem   2017 2dia-prova_azulEnem   2017 2dia-prova_azul
Enem 2017 2dia-prova_azul
 
10 063
10 06310 063
10 063
 
Apresentação luiz di bernardo 2 - seminário cianobactérias
Apresentação   luiz di bernardo 2 - seminário cianobactériasApresentação   luiz di bernardo 2 - seminário cianobactérias
Apresentação luiz di bernardo 2 - seminário cianobactérias
 
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografoProdução de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
Produção de raios x em ampolas radiográicas, estudo em tomografo
 
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanicaUtilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
Utilização da eletrocoagulação no tratamento de efluente da industria galvanica
 
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteínaSequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
Sequenciamento e métodos em metabolômica de proteína
 
20812
2081220812
20812
 
Tabela
TabelaTabela
Tabela
 
Interpretação de espectros
Interpretação de espectrosInterpretação de espectros
Interpretação de espectros
 
Artigo ir portugues
Artigo ir portuguesArtigo ir portugues
Artigo ir portugues
 
ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...
ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...
ESQUEMA PARA INTERPRETAÇÃO DE ESPECTROS DE SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS NA REGIÃO DO...
 
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em ParaleloAula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
Aula 6 - EE - Circuitos em Paralelo
 
Dissertacao ricardo guarnieri
Dissertacao ricardo guarnieriDissertacao ricardo guarnieri
Dissertacao ricardo guarnieri
 

Dernier

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

Modelagem molecular e quimiométrica de deoxoartemisinina e derivados

  • 1. MODELAGEM MOLECULAR E QUIMIOMÉTRICA DE DEOXOARTEMISININA COM SUBSTITUINTES NA POSIÇÃO C-10 Maria da Glória Gomes Cristino Orientador: Prof. Dr.José Ciríaco Pinheiro BELÉM-2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE QUÍMICA COLÉGIADO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA
  • 2. INTRODUÇÃO A Malária é uma doença infecciosa que se encontra disseminada em várias partes do mundo em função da adaptação dos agentes transmissores a diferentes ambientes. É causada pelo parasita Plasmodium e transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles . Figura 1. Mosquito do gênero Anopheles
  • 3.
  • 4. *maior incidência dos casos foi verificada na África Figura 1: Distribuição da malária no mundo
  • 5.
  • 6.
  • 7. Malária no Brasil Figura 2. Classificação das áreas endêmicas segundo OPAS para os anos 2000 e 2008. Ano 2008 Ano 2000
  • 8. Fármacos usados no tratamento da malária
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. a Os átomos são numerados de acordo com o composto 1 da Figura 1. bJ. C. Pinheiro, R. Kiralj, M. M. C. Ferreira, O. A. S. Romero, Artemisinin Derivatives with Antimalarial Activity against Plasmodium falciparum Designed with the AID of Quantum Chemical and Partial Squares METHODS, QSAR & Cpmb. Sci. 22,830(2003). cM. M. C. Ferreira, Multivariate QSAR, J. Braz. Chem. Soc. 13, 6(2002). Tabela1 . Comparação entre os parâmetros geométricos calculados e experimentais do anel endoperóxido 3. OTIMIZAÇÃO DAS GEOMETRIAS DA ARTEMISININA METODOLOGIA Parâmetros a B3LYP/6-31G* b Experimental c Comprimento de ligação(Å) O1-O2 1.525 1.474(4) O2-C3 1.453 1.418(4) C3-O13 1.473 1.451(4) O13-C12 1.426 1.388(4) C12-C12a 1.539 1.528(5) C12a-O1 1.499 1.450(4) Ângulo de ligação (grau) O1-O2-C3 107.30 107.7(2) O2-C3-O3 107.74 107.1(2) C3-O13-C12 114.99 113.6(3) O13-C12-C12a 113.65 114.7(2) C12-C12a-O1 111.75 111.1(2) C12a-O1-O2 111.41 111.5(2) Ângulo de torção (grau) O1-O2-C3-O13 -73.47 -75.5(3) O2-C3-O13-C12 34.97 36.3(4) C3-O13-C12-C12a 26.27 24.7(4) O13-C12-C12a-O1 -51.20 -50.8(4) C12-C12a-O1-O2 12.75 12.2(3) C12a-O1-O2-C3 46.90 47.7(3)
  • 14.
  • 16. MAPAS DE MEP CONJUNTO TREINAMENTO Fig. 2. Mapa de Potencial Eletrostático Molecular (MEP) da artemisinina e derivados. As regiões em vermelho são de potencial negativo e as regiões em azul são de potencial positivo.
  • 17.
  • 18.
  • 19. “ DOCKING MOLECULAR ” Figura 3. Estrutura bidimensional (a) e tridimensional do Heme (b)
  • 20. 10 Figura 4 . Configurações de Docking entre Heme e os 19 derivados artemisininicos do conjunto treinamento. 1 4 3 2 7 6 5 8 9 11 12 13 14 15 16 17 19 18
  • 21.
  • 22.
  • 23. Tabela 2 Valores dos quatros descritores (propriedades) selecionados na classificação da artemisinina e 18 de seus derivados contra Plasmodium falciparum do tipo D-6 e a matriz de correlação entre eles. ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA ) Compound LUMO energy Kcal.mol -1 DFeO 1 (Å) X1A Mor15u RA a Activity b 1- 1.88 2.652 0.411 -0.374 1.0 LA 2- 8.79 2.553 0. 416 -0.231 0.16 LA 3- 14.4 2.390 0.420 -0.231 0.91 LA 4- 7.53 2.536 0.418 -0.153 0.77 LA 5+ 14.4 2.602 0.412 -0.543 1.6 MA 6+ 8.16 2.460 0.412 -0.592 3.5 MA 7+ 9.41 2.423 0.411 -0.472 2.6 MA 8+ 5.02 2.397 0.414 -0.884 1.5 MA 9+ 15.1 2.398 0.418 -0.318 1.7 MA 10+ 8.79 2.440 0.422 -0.847 2.2 MA 11+ 12.5 2.556 0.422 -0.847 5.8 MA 12+ 8.79 2.359 0.420 -0.823 2.2 MA 13+ 14.4 2.501 0.422 -0.626 1.4 MA 14+ 8.16 2.579 0.416 -0.511 1.6 MA 15+ 11.9 2.335 0.416 -0.511 6.8 MA 16+ 10.0 2.581 0.420 -0.815 1.8 MA 17+ 10.0 2.529 0.422 -0.847 1.1 MA 18+ 11.3 2.526 0.416 -0.526 3.1 MA 19+ 9.41 2.410 0.416 -0.546 2.5 MA DeFeO1 -0.231 X1A 0.079 0.086 Mor15u 0.412 -0.124 -0.349
  • 24.
  • 25. PCA Scores : dá informações sobre os compostos Loadings : mostram informações sobre as propriedades
  • 26. " SCORES” Figura 5. Gráfico dos “scores” dos compostos Mais ativos (MA) e Menos Ativos (LA) do conjunto treinamento.
  • 27. PC1 = 49,66% PC2 = 28,83% PC3 =16,01% As 3 CPs elas explicam 97,58% da informação total em relação aos descritores
  • 28. Tabela 3. Valores das três (03) primeiras. componentes principais do conjunto treinamento PC1: 0,410 [Energia do Lumo] – 0,290 [DFeO1 ] + 0,665 [X1A] – 0,648 [Mor15u ]
  • 29. “ LOADINGS” Figura 6. Gráfico dos “loadings” das propriedades que separaram os derivados artesiminicos em Mais ativos (MA) e Menos ativos (LA) do conjunto treinamento.
  • 30. Figura 9. Orbitais LUMO(Lowest Unoccupied Molecular Orbital) para o conjunto treinamento. 1 5 2 3 4 7 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 19 18
  • 31. ANÁLISE HIERÁRQUICA DE CLUSTER (HCA ) Figura 7. Dendograma dos compostos mais ativos (MA) e menos ativos (LA) do conjunto treinamento Agrupa os compostos baseados em suas similaridades A B C D E Similaridade
  • 32. MÉTODO DO K-ÉSIMO VIZINHO MAIS PRÓXIMO (KNN) Tabela 4. Valores obtidos pelo método KNN para o conjunto treinamento Classifica os objetos na comparação da distância entre os compostos ( uma amostra Teste em relação a outras do conjunto)
  • 33. MÉTODO SIMCA ( Modelagem Independente Flexível por Analogia de Classes) Tabela 5. Classificação obtida usando método SIMCA Figura 5. Gráfico tridimensional pelo método SIMCA para os compostos do conjunto treinamento Constroi modelos de PCS para cada classe do conjunto treinamento Categoria Número de compostos Classificação SIMCA Ativo 15 15 Inativo 4 4 Total 19 19 % Informação correta 100 100
  • 34. ANÁLISE DISCRIMANTE POR ETAPAS (SDA) Tabela 6. Matriz de classificação dos compostos para o conjunto treinamento Tabela7 .Matriz de Validação cruzada para os 19 compostos do conjunto treinamento Gropo MA: 1,09[energia do LUMO]-0,289[DFeO1]-0,914[X1A]-1,92[Mor15u]-0,419 Gropo LA: -4,07[energia do LUMO]+1,07[DFeO1]+3,43[X1A]7,20[Mor15u]-5,90 Grupo verdadeiro Classificação do grupo Ativo (Grupo MA) Inativo (Grupo LA) Ativo( MA) 15 0 Inativo (LA) 0 4 Total Percentagem 15 100% 4 100% Grupo verdadeiro Classificação do grupo Ativo (Grupo MA) Inativo (Grupo LA) Ativo( MA) 14 1 Inativo (LA) 1 3 Total 15 4 Porcentagem 93% 75%
  • 35. CONJUNTO TESTE Figura 10. Estrutura dos compostos para predição do conjunto teste. 20 21 22 23 24 25 26 27
  • 36. Tabela 8. Valores das propriedade obtidas para o conjunto teste . Compostos/proprie dades LUMO (kcal.mol -1 ) D(Fe-O 1 ) X1A Mor15u 20 12.0 2.453 0.621 4.040 21 9.41 2.429 5.259 27.13 22 10.0 2.309 6.626 -7.466 23 4.02 2.417 0.113 2.150 24 11.9 2.480 4.750 29.69 25 30.8 2.454 4.685 0.530 26 7.53 2.494 4.928 0.841 27 10.0 2.408 4.820 -6.400
  • 37. Tabela 9. Predição obtida para o conjunto teste a partir da análise multivariada compostos PCA HCA KNN SIMCA SDA 20 LA MA MA MA MA 21 MA MA MA MA MA 22 MA MA MA MA MA 23 LA MA LA MA MA 24 MA MA MA MA LA 25 MA MA MA MA MA 26 MA MA MA MA MA 27 MA MA MA MA MA
  • 38. Figura 11. Figuras do Docking (c), LUMO (b) e MEP(a) para dois compostos preditos como ativos no conjunto Teste . 22 27 (a) 22 27 (b) 22 27 (c)
  • 39.
  • 40.
  • 41.  
  • 42. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARIËNS, E. J.; Simonis, A. –M.; Top. Curr. Chem. 1974 , 52 , 1.   BALINT, G. A. Artemisinin and its derivatives. An important newclass of antimalarial agents. Pharmacol. Therapeut. , v. 90, p. 261-265, 2001.   BARREIRO, E. J.; Fraga, C. A. M.; Química Medicinal ; Editora Artmed: Porto Alegre, 2001.   CAMARGO, E. P. Malária, Maleita, Paludismo. Ciência e Cultura ,v. 55, n. 1, p. 26-30, 2003.   CAMARGO,A.J.; Estudo Químico-Quântico ab initio e Semi Empírico deCompostos Inorgânicos e orgânicos com possíveis aplicações tecnológicas. São Carlos. Tese ( Doutorado )- Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo, 221p, 2001.