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24/06/13 Radiação ultravioleta – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Radiação_ultravioleta 1/3
Ultravioleta
Ciclos por segundo: 750 THz a 300 PHz
Comprimento de onda: 400 nm a 15 nm
Radiação ultravioleta
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A radiação ultravioleta (UV) é a radiação eletromagnética ou os
raios ultravioleta com um comprimento de onda menor que a da luz
visível e maior que a dos raios X, de 380 nm a 1 nm. O nome
significa mais alta que (além do) violeta (do latim ultra), pelo fato
de que o violeta é a cor visível com comprimento de onda mais curto
e maior frequência.
A radiação UV pode ser subdividida em UV próximo (comprimento
de onda de 380 até 200 nm - mais próximo da luz visível), UV distante (de 200 até 10 nm) e UV extremo (de
1 a 31 nm).
No que se refere aos efeitos à saúde humana e ao meio ambiente, classifica-se como UVA (400 – 320 nm,
também chamada de "luz negra" ou onda longa), UVB (320–280 nm, também chamada de onda média) e UVC
(280 - 100 nm, também chamada de UV curta ou "germicida"). A maior parte da radiação UV emitida pelo sol
é absorvida pela atmosfera terrestre. A quase totalidade (99%) dos raios ultravioleta que efetivamente chegam
a superfície da Terra são do tipo UV-A. A radiação UV-B é parcialmente absorvida pelo ozônio da atmosfera
e sua parcela que chega à Terra é responsável por danos à pele. Já a radiação UV-C é totalmente absorvida
pelo oxigênio e o ozônio da atmosfera.
As faixas de radiação não são exatas. Como exemplo, o UVA começa em torno de 410 nm e termina em
315 nm. O UVB começa em 330 nm e termina em 270 nm aproximadamente. Os picos das faixas estão em
suas médias.
Seu efeito bactericida a torna utilizável em dispositivos que mantêm a assepsia de certos estabelecimentos.
Outro uso é a aceleração da polimerização de certos compostos. Também é utilizada para apagar dados
escritos em uma memória eletrônica EPROM.
Muitas substâncias, quando expostas à radiação UV, se comportam de modo diferente de quando expostas à
luz visível, tornando-se fluorescentes. Este fenômeno se dá pela excitação dos elétrons nos átomos e moléculas
dessa substância ao absorver a energia da luz invisível. Ao retornar a seus níveis normais (níveis de energia), o
excesso de energia é reemitido sob a forma de luz visível.
Índice
1 Subtipos
2 Luz negra
3 Bibliografia
4 Referências
Subtipos
24/06/13 Radiação ultravioleta – Wikipédia, a enciclopédia livre
pt.wikipedia.org/wiki/Radiação_ultravioleta 2/3
Arte com materiais fluorescentes. (Artista:
Beo Beyond)
O espectro eletromagnético da luz ultravioleta pode ser dividido de várias formas. A norma ISO sobre
determinação de irradiância solar (ISO-21348:2007) descreve as seguintes faixas:
Nome Abreviação Faixa de comprimento de onda (nm)
Ultravioleta UV 100 nm – 400 nm
Ultravioleta de vácuo VUV 10 nm – 200 nm
Ultravioleta extremo EUV 10 nm – 121 nm
Ultravioleta longínquo FUV 122 nm – 200 nm
Ultravioleta C UVC 100 nm – 280 nm
Ultravioleta médio MUV 200 nm – 300 nm
Ultravioleta B UVB 280 nm – 315 nm
Ultravioleta próximo NUV 300 nm – 400 nm
Ultravioleta A UVA 315 nm – 400 nm
Luz negra
Existem certas lâmpadas ultravioleta que emitem comprimentos
de onda próximos à luz visível entre 380 e 420 nm. Estas são
chamadas de lâmpadas de "luz negra".
O UV destas lâmpadas é obtido principalmente através de uma
lâmpada fluorescente sem a proteção do componente (fósforo)
que a faz emitir luz visível.
Dentro da lâmpada há um vapor (mercúrio) que, na passagem
de elétrons, emite radiação no comprimento de onda do
ultravioleta. Esta radiação liberada "bate" na borda da lâmpada
que é revestida internamente por um fósforo. O fósforo excitado
com a energia recebida reemite a energia em comprimentos de
onda do visível (branco).
A diferença para a luz negra, é que esta não possui o revestimento de fósforo, deixando, assim, passar toda a
radiação ultravioleta.
Este tipo de luz é usada em aparelhos elétricos para atrair insetos e eletrocutá-los. Outros tipos de uso são para
identificar dinheiro falso, decoração, boates e tuning.
Bibliografia
Francis Rouessac and Annick Rouessac; Chemical Analysis, Modern Instrumentation Methods and
Techniques; John Wiley & Sons, 2000, p189.
Referências
1. ↑ ISO 21348 Process for Determining Solar Irradiances (http://www.spacewx.com/ISO_solar_standard.html).
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  • 2. 24/06/13 Radiação ultravioleta – Wikipédia, a enciclopédia livre pt.wikipedia.org/wiki/Radiação_ultravioleta 2/3 Arte com materiais fluorescentes. (Artista: Beo Beyond) O espectro eletromagnético da luz ultravioleta pode ser dividido de várias formas. A norma ISO sobre determinação de irradiância solar (ISO-21348:2007) descreve as seguintes faixas: Nome Abreviação Faixa de comprimento de onda (nm) Ultravioleta UV 100 nm – 400 nm Ultravioleta de vácuo VUV 10 nm – 200 nm Ultravioleta extremo EUV 10 nm – 121 nm Ultravioleta longínquo FUV 122 nm – 200 nm Ultravioleta C UVC 100 nm – 280 nm Ultravioleta médio MUV 200 nm – 300 nm Ultravioleta B UVB 280 nm – 315 nm Ultravioleta próximo NUV 300 nm – 400 nm Ultravioleta A UVA 315 nm – 400 nm Luz negra Existem certas lâmpadas ultravioleta que emitem comprimentos de onda próximos à luz visível entre 380 e 420 nm. Estas são chamadas de lâmpadas de "luz negra". O UV destas lâmpadas é obtido principalmente através de uma lâmpada fluorescente sem a proteção do componente (fósforo) que a faz emitir luz visível. Dentro da lâmpada há um vapor (mercúrio) que, na passagem de elétrons, emite radiação no comprimento de onda do ultravioleta. Esta radiação liberada "bate" na borda da lâmpada que é revestida internamente por um fósforo. O fósforo excitado com a energia recebida reemite a energia em comprimentos de onda do visível (branco). A diferença para a luz negra, é que esta não possui o revestimento de fósforo, deixando, assim, passar toda a radiação ultravioleta. Este tipo de luz é usada em aparelhos elétricos para atrair insetos e eletrocutá-los. Outros tipos de uso são para identificar dinheiro falso, decoração, boates e tuning. Bibliografia Francis Rouessac and Annick Rouessac; Chemical Analysis, Modern Instrumentation Methods and Techniques; John Wiley & Sons, 2000, p189. Referências 1. ↑ ISO 21348 Process for Determining Solar Irradiances (http://www.spacewx.com/ISO_solar_standard.html). 1