2. Em certos estados, o espírito encarnado se emancipa
par-cialmente do corpo, passando a gozar de relativa
liberdade, com diferentes percepções e manifestações.
Durante a emancipação parcial e
conforme o grau dela, o corpo fica com
suas funções diminuídas ou alteradas.
3. É o nome que se dá ao fenômeno de
-o espírito, com o seu perispírito, se
afasta do corpo;
4. -o perispírito continua ligado ao corpo por cordões fluídicos;
isto permite ao espírito tomar conhecimento de tudo que se
passa com o corpo e retornar instantaneamente, se necessário
(mesmo em caso de ameaça física ou ferimento mortal);
-o corpo fica com as funções orgânicas
reduzidas, mais ou menos inerte, conforme
o grau de desdobramento;
5. : se a pessoa guarda conhecimento cio
pro-cesso ocorrido;
se, ao retornar do desdobramento, a pes-soa
nada recorda;
Há casos em que, durante o desdobramento, a pessoa relata
o que está ocorrendo, mas, ao despertar, de nada mais se
lembra.
6. se a própria pessoa o promove.
Há perigos, porém, para as pessoas inexperientes ou mal
assistidas, em promover o desdobramento, que só deve ser
feito:
-por quem esteja habilitado;
-com objetivos elevados;
-com a concordância e auxílio do mentor espiritual.
7. por outros agentes, encarnados ou
desen-carnados por meio de processos hipnóticos e
magnéticos.
8. . É assim o caso
de relatado por André Luiz
no cap. II do livro Domínios da Mediunidade, psicografado
por Francisco Cândido Xavier.
Mas os espíritos obsessores também podem
provocá-lo para produzir malefícios
(obsessão ou subjugação); os espíritos
protetores nem sempre poderão impedir, se a
vítima oferecer dependência, afinidade com
o obsessor.
9. É resultante da emancipação parcial do espírito, a qual
pode ser causada por fatores físicos ou espirituais.
10. Nela, o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o
movimento; o paciente nada ouve, nada sente, não vê o
mun-do exterior (mesmo se de olhos abertos), tornando-se
incapaz de toda vida consciente; há flacidez geral (tronco
e membros) e diminuição do metabolismo e dos ritmos
fisiológico-orgânicos,
Por isso é chamada também de
11. Mas as funções do corpo continuam a se executar, sua
vitalidade não está aniquilada, porém em estado latente
(co-mo na crisálida).
O sair deste estado faz o povo
pensar em ressurreição (ex.:
Lázaro).
12. Também resulta da emancipação parcial do espírito.
Nela, também há perda temporária
da sensibilidade e do movimento.
13. Mas difere da letargia, porque há imobilidade dos
músculos e fixidez das atitudes (rigidez cataléptica: se
erguermos o braço do letárgico, ficará nessa posição
indefi-nidamente).
Os olhos permanecem muito abertos,
fixos, o semblante imobilizado. Mas a
inteligência pode se manifes-tar, os
sentidos conservam certa atividade, por
isso
14. É outro dos estados de emancipação da alma.
No estado sonambúlico, o espírito está
de posse de suas percepções e
faculdades, que o corpo geralmente
embota.
15. E poderá movimentar seu próprio corpo para certas
ações, como movimentaria uma mesa ou outro objeto no
fenômeno de efeitos físicos, ou movimentaria a mão do
médium na psicografia mecânica.
16. É um sonambulismo mais apurado, o grau máximo de
emancipação da alma.
17. Permite vivência maior no campo espiritual.
O corpo fica somente com vida
vegetativa, a um passo do
desprendimento total.
18. Quando em êxtase, a pessoa pode ficar num estado de
encantamento e exaltação prejudicial; é
preciso, então, ad-vertida e convidá-la para o retorno ao
corpo.
19. Uno, indivisível, o espírito não se reparte. Não
pode, por-tanto, estar em mais de um lugar ao mesmo
tempo. Assim, não apresenta
(estar em dois luga-res) nem o da (estar em
vários lugares).
20. Mas pode dar a impressão de estar em mais de um lugar
ao mesmo tempo, quando irradia seus pensamentos e
senti-mentos de tal modo que sua "presença" possa ser
percebida por diferentes pessoas em diferentes locais.
21. Quando o encarnado fica em desdobramento, poderá
ocor-rer que o seu perispírito se apresente em grau de
visibilidade e, até, de tangibilidade.
22. Este fenômeno é denominado porque
nele são percebidos dois corpos ao mesmo tempo: o
organismo físico e o perispírito.
23. Em relação ao mundo material, o corpo físico é o eo
perispírito, um corpo , não material, que não é
for-mado de carne e osso e, por isso mesmo, não poderá ser
lesado e morto como o corpo físico.
24. dois exemplos célebres de
Bicorporeidade:
(canonizado), em Arienzo
(província de Nápoles), onde residia, na manhã de
21/9/1774, após dizer missa, atirou-se num sofá, onde
ficou sem se mexer ou falar, nem comer, até a manhã do dia
seguinte.
25. Ao desper-tar, afirmou ter assistido ao Papa Clemente
XIV, que estive-ra moribundo e acabara de morrer; essa
"presença" do Pe. Afonso a distância, enquanto seu corpo
não saíra de Arien-zo, foi confirmada por notícias
posteriores, vindas de Roma.
26. Pregava, certa vez, em uma igreja de Limoges, quando
lembrou que, na mesma hora, deveria oficiar também em
outra igreja, em outro extremo da cidade.
27. Cobrindo a cabeça com o capuz, ajoelhou-se du-rante
alguns minutos, enquanto a congregação
esperava, si-lenciosa e reverente. Naquele instante, os
monges reunidos no outro mosteiro o viram sair da
capela, ler no ofício a pas-sagem marcada e, em
seguida, desaparecer.
28. Em estado de emancipação, qualquer que seja o seu grau, o
espírito pode ter percepções, colher informações, observar
fenômenos etc.
Entretanto, pela
29. Por isso, nem tudo o que a pessoa disser nesses estados
deve ser considerado como inteiramente digno de crédito.
Há necessidade de analisar, como, por exem-plo, certas
profecias.
30. Há também a possibilidade de suceder que, nesse estado de
emancipação, ela mergulhe no conhecimento de si
mesma, nas suas ideias, experiências anteriores etc. e enseje
o fenômeno anímico (produção da própria alma).
Conforme o grau de emancipação, o
espírito encar-nado pode aparecer a
distância e pode até influenciar outros
médiuns e manifestar-se por meio deles
(comu-nicação de vivos).
31. 1-Emancipação parcial da alma é quando o espírito
encar-nado consegue desprender-se em parte do corpo,
pas-sando a gozar de relativa liberdade.
( ) Certo ( ) Errado
32. 2-Coloque os nomes correspondentes a estes estados de
emancipação da alma:
------------------------------ É o nome que se dá à
exteriori-zação do perispírito.
----------------------------- Há suspensão das forças
visais e o corpo perde temporariamente a sensibilidade e o
movi-mento.
33. ------------------------------ O corpo perde
parcialmente a sen-sibilidade e o movimento, mas não se
confunde com a morte.
------------------------------ O espírito recupera suas
percep-ções e faculdades perispirituais e pode usar o
próprio corpo.
34. ------------------------------- É o grau máximo de
emancipação que a alma atinge, sem chegar à
desencarnação.
------------------------------- Tudo que alguém
diz, quando em estado de emanci-pação parcial da
alma, deve ser aceito ou não? Por quê?
36. -A Gênese, cap. XIV, itens 29, 30 e 37;
-O Livro dos Espíritos, 2ª parte, cap. VIII;
-O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. VII;
-Obras Póstumas, 1ª parte, "Manifestações dos
Espíri-tos", § 4º.
37. -A Alma É Imortal, 1ª parte, cap. IV.
-Recordações da Mediunidade, cap. I.
38. -Hipnotismo e Espiritismo, cap. II.
-No Invisível, 2ª parte, cap. XII. De Michaelus:
-Magnetismo Espiritual, cap. XXI.