SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  5
HPV UM HÓSPEDE INCONVENIENTE
POR DRA Gloria Martinez Grazziotin
Médica: Ginecologia e Obstetrícia pela FFFCMPA_ Fundação Faculdade Federal de Ciências
Médicas de Porto Alegre. Santa Casa de Misericórdia. (1990-1992).
Cursando o segundo ano do MASTER DEGREE IN THE CLIMACTERIC AND MENOPAUSE
organizado pela International Menopause Society and Spanish Ministry of Health.

O que é o HPV?
HPV é a sigla de um vírus, o Papilomavírus Humano. Existem mais de 170 subtipos de HPV sendo
que 85 deles infectam a mucosa anogenital.
Os quinze tipos HPV de alto risco são chamados oncogênicos, ou seja, podem causar câncer do
colo do útero. Os HPV de baixo risco (tipos 6 e 11) causam basicamente verrugas genitais,
lesões de caráter benigno e transitório.
A transmissão do HPV é por contato direto da pele infectada com pele não íntegra. Os HPV
genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões e verrugas na
vagina, colo do útero, pênis e ânus.
15 deles com certeza provocam tumores malignos.
92     %      das      mulheres      infectadas      ficam      curadas      em      2     anos




Não há um medicamento específico contra o HPV.
Quem barra esse agressor é o sistema imunológico da paciente.
Por isso, o sucesso do tratamento depende muito da resistência orgânica.

Sem a devida permissão, o vírus deixa um rastro de desordem por onde passa.
Como acontece a infeção ?
1 – A superfície do colo do útero é revestida de células que se empilham em três camadas. O
HPV precisa chegar à mais profunda delas, a basal, para se proliferar – micro fissuras, que não
são raras em mulheres, facilitam a entrada.
2 – O malfeitor invade a célula sem dificuldades: atravessa sua membrana e despeja o seu
material genético lá dentro, diretamente no núcleo.
3 – Ali o vírus perfeito para se reproduzir. Quando o espaço fica lotado com suas réplicas, elas
saem para infectar a vizinhança.
4 – A multiplicação desenfreada de células cheias de vírus é o que causa lesões benignas, como
a verruga, ou alterações cancerosas – isso vai depender do tipo do micro-organismo.

Um ano após o começo da vida sexual, uma em cada quatro garotas apresenta lesões
causadas por HPV.

Relação do HPV com o Câncer do Colo do Útero
O câncer do colo do útero é evitável, uma vez que as ações para seu controle contam com
tecnologias para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras, permitindo a cura em 100%
dos casos diagnosticados na fase inicial.

Os tipos de HPV oncogênicos estão associados a 99,7% dos casos de câncer do colo do útero
O colo é a parte mais baixa do útero e conecta a vagina à cavidade uterina.

Os tipos de HPV oncogênicos 16,18,31 e 45 são responsáveis por mais de 80% deles.
Ele é mais comum do que se imagina: uma em cada quatro mulheres está infectada (muitas
vezes sem saber).
Além de atrapalhar a vida sexual, ele pode levar ao câncer do colo de útero.
Apesar de assustador, há tratamentos e exames preventivos que garantem a convivência
pacífica com o vírus.
Pense em todas as mulheres que você conhece.
Aproximadamente 25% delas têm o papilomavírus humano, o HPV. Esse raciocínio ajuda a
entender o poder de penetração do vírus na população feminina.

HPV pode trazer grandes transtornos à saúde e à sexualidade da mulher. É capaz de tornar o
sexo doloroso e fazer com que surjam verrugas na vulva, dentro e ao redor da vagina, ânus e na
virilha.. sintomas incomodam muito e o tratamento é longo e delicado.

Boa parte dos problemas provocados pelo vírus, no entanto, poderia ser evitada com cuidados
bem simples. Um exame de papanicolau ( ou preventivo do câncer de colo do útero ) detecta
alterações nas células do colo do útero e da vagina, chamando a atenção para uma possível
contaminação pelo vírus.
Há ainda outros procedimentos, como a biópsia para análise de lesões já existentes e a captura
híbrida,que identifica o tipo do vírus e a quantidade dele em amostras de tecido.




                                                                      Estrago         em
silêncio: A maioria dos HPVs apresenta sintomas e , mas com a ajuda do papanicolau mesmo
quem contraiu os tipos mais perigosos pode prevenir danos maiores.
Só correm risco real de ter câncer relacionado ao HPV as mulheres que ficam muito
tempo sem consultar o ginecologista ou as que encontram dificuldade para chegar ao
diagnóstico correto.

Tratamentos eficientes:
Apenas o sistema de defesa do organismo possa curara a infecção pelo HPV a medicina ainda
não encontrou uma forma de cura-lo.
Lesões, verrugas, e outras alterações causadas pelo vírus são tratadas com aplicação de ácidos
ou pomadas quimioterápicas, que destroem as feridas e impedem que as células doentes se
multipliquem. Também é possível submeter-se à cauterização elétrica e a laser ou à remoção do
tecido afetado pela cirurgia de alta freqüência – pequeno aro elétrico que vaporiza o local – ou
pelo jato de nitrogênio, a crioterapia.
Dependendo da gravidade, combina-se mais de um tratamento.
Alguns médicos acreditam que, além dos procedimentos cirúrgicos, substâncias como o 5-
fluorouracil, interferon e imiquimod melhoram o sistema imunológico e inibem a multiplicação
das células viróticas.

Enquanto a cura não vem: A medicina ataca em duas frentes: na prevenção – usar
preservativo e limitar o número de parceiros, por enquanto, são as únicas formas de evitar o
contágio, mas nem isso garante 100% de imunidade – e no incentivo ao papanicolau no mínimo
uma vez por ano.

A vacina
A vacina quadrivalente esteve esta sendo recomendada pela Associação Médica Brasileira, o
Conselho Federal de Medicina e as Sociedades de Especialidade há dois anos no Brasil.
Ofereçendo proteção contra os 4 HPVs mais nocivos e imunidade cruzada para mais 30 outros
HPVs de menor agressividade .
A eficácia da Vacina Quadrivalente foi demonstrada em relação a QUATRO doenças
importantes para a saúde da mulher:
.    100% de eficácia na prevenção de lesões pré-cancerígenas da vulva e vagina .
.      Prevenção de 99 % nas lesões displásicas pré-cancerígenas para o colo de útero - NIC
2/3 ou AIS.
.    99% de eficácia na prevenção das verrugas genitais relacionadas aos HPVs 6 e 11.

O momento mais eficaz para a vacinação de meninas e rapazes e mulheres jovens é antes
de se tornarem sexualmente ativas.
As mulheres que sofreram infecção por HPV pode ser vacinadas, a vacina auxilia na
formação de anti corpos para os HPVs
 Apenas um encontro pode ser suficiente - a infecção pode ocorrer em até um mês após o
primeiro contato sexual
Quanto tempo dura a imunidade vacinal?
ESTUDOS CLINICOS ESTAO AINDA EM PROGRESSO O QUE SE SABE ATE AGORA É QUE
A VACINA EM EFEITO MINIMO DE 10 ANOS.
Como vacinar :




 primeira dose – em data a escolher
segunda dose – 2 meses após a primeira dose
Terceira dose – 6 meses após a primeira dose.

Se você quiser saber mais sobre este e outros assuntos visite o nosso site : Visite o nosso
Site: http://gloriagrazziotin.synthasite.com/index.php

Contenu connexe

Tendances

Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPVAula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPVJaqueline Almeida
 
Orientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinaçãoOrientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinaçãoalesarago
 
Aula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsAula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsfatimadm
 
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe TécnicoVacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe TécnicoLaís Lucas
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroNuno Mateus
 
Vacina contra o HPV - Apresentação
Vacina contra o HPV - Apresentação Vacina contra o HPV - Apresentação
Vacina contra o HPV - Apresentação Ministério da Saúde
 
IST - HPV e Cancróide. ESE-UM
IST - HPV e Cancróide. ESE-UMIST - HPV e Cancróide. ESE-UM
IST - HPV e Cancróide. ESE-UMMarco Sousa
 
HPV - Virus do Papiloma Humano
HPV - Virus do Papiloma HumanoHPV - Virus do Papiloma Humano
HPV - Virus do Papiloma HumanoJoão Paulo Leite
 
Consenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulva
Consenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulvaConsenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulva
Consenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulvaArquivo-FClinico
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroNuno Mateus
 

Tendances (18)

Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPVAula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
Aula sobre Papiloma Vírus Humano HPV
 
Palestra hpv
Palestra hpvPalestra hpv
Palestra hpv
 
Orientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinaçãoOrientações sobre hpv e vacinação
Orientações sobre hpv e vacinação
 
Aula hpv-para windows
Aula hpv-para windowsAula hpv-para windows
Aula hpv-para windows
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe TécnicoVacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
Vacina papiloma vírus (hpv)- Informações sobre vacina-Informe Técnico
 
HPV
HPVHPV
HPV
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo Útero
 
Porque vacinar contra o HPV
Porque vacinar contra o HPVPorque vacinar contra o HPV
Porque vacinar contra o HPV
 
DST- Hpv
DST- HpvDST- Hpv
DST- Hpv
 
Vacina contra o HPV - Apresentação
Vacina contra o HPV - Apresentação Vacina contra o HPV - Apresentação
Vacina contra o HPV - Apresentação
 
Slid hpv
Slid hpvSlid hpv
Slid hpv
 
IST - HPV e Cancróide. ESE-UM
IST - HPV e Cancróide. ESE-UMIST - HPV e Cancróide. ESE-UM
IST - HPV e Cancróide. ESE-UM
 
HPV - Virus do Papiloma Humano
HPV - Virus do Papiloma HumanoHPV - Virus do Papiloma Humano
HPV - Virus do Papiloma Humano
 
Consenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulva
Consenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulvaConsenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulva
Consenso sobre infecção hpv e lesões intraepiteliais do colo, vagina e vulva
 
HPV
HPVHPV
HPV
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo Útero
 

Similaire à Artigo hpv dra gloria

Microscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia ClínicaMicroscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia ClínicaPatrícia Prates
 
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01Gardênia Souza
 
Dimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humanoDimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humanoSafia Naser
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroOncoguia
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisTomás Pinto
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroNuno Mateus
 
Prevençao em saude item 11
Prevençao em saude  item 11Prevençao em saude  item 11
Prevençao em saude item 11' Paan
 
HPV são doenças relacionadas ao sexo sem prevensão
HPV  são doenças relacionadas ao sexo sem prevensãoHPV  são doenças relacionadas ao sexo sem prevensão
HPV são doenças relacionadas ao sexo sem prevensãofacilitandoseudia
 
IST's Verrugas anogenitais
IST's Verrugas anogenitaisIST's Verrugas anogenitais
IST's Verrugas anogenitaisRavenny Caminha
 
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpv
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpvRecomendações nacionais sobre a vacinação hpv
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpvJoão Pedro Batista Tomaz
 
Cancro do colo do útero (2)
Cancro do colo do útero (2)Cancro do colo do útero (2)
Cancro do colo do útero (2)catarinasbm
 
Previna o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroPrevina o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroCLESIOANDRADE
 

Similaire à Artigo hpv dra gloria (20)

Microscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia ClínicaMicroscopia Citopatologia Clínica
Microscopia Citopatologia Clínica
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
Apresentaohpv 090413110804-phpapp01
 
Ist hpv
Ist hpvIst hpv
Ist hpv
 
Campanha hpv
Campanha hpvCampanha hpv
Campanha hpv
 
Dimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humanoDimensão da participação do papilomavírus humano
Dimensão da participação do papilomavírus humano
 
Câncer de colo
Câncer de coloCâncer de colo
Câncer de colo
 
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do ÚteroTudo sobre Câncer do Colo do Útero
Tudo sobre Câncer do Colo do Útero
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveis
 
Prevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo ÚteroPrevenção Cancro Colo Útero
Prevenção Cancro Colo Útero
 
Prevençao em saude item 11
Prevençao em saude  item 11Prevençao em saude  item 11
Prevençao em saude item 11
 
Condiloma acuminado hpv
Condiloma acuminado  hpvCondiloma acuminado  hpv
Condiloma acuminado hpv
 
HPV são doenças relacionadas ao sexo sem prevensão
HPV  são doenças relacionadas ao sexo sem prevensãoHPV  são doenças relacionadas ao sexo sem prevensão
HPV são doenças relacionadas ao sexo sem prevensão
 
IST's Verrugas anogenitais
IST's Verrugas anogenitaisIST's Verrugas anogenitais
IST's Verrugas anogenitais
 
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpv
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpvRecomendações nacionais sobre a vacinação hpv
Recomendações nacionais sobre a vacinação hpv
 
Hpv
HpvHpv
Hpv
 
Revista info+
Revista info+Revista info+
Revista info+
 
Cancro do colo do útero (2)
Cancro do colo do útero (2)Cancro do colo do útero (2)
Cancro do colo do útero (2)
 
Previna o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de úteroPrevina o cancer do colo de útero
Previna o cancer do colo de útero
 

Plus de Gloria Grazziotin (20)

Falencia ovariana
Falencia ovarianaFalencia ovariana
Falencia ovariana
 
Cancer de ovario
Cancer de ovarioCancer de ovario
Cancer de ovario
 
Cancer de colo do utero
Cancer de colo do utero Cancer de colo do utero
Cancer de colo do utero
 
Eflúvio do telógeno
Eflúvio do telógenoEflúvio do telógeno
Eflúvio do telógeno
 
Dismorfismo eritrocitário
Dismorfismo eritrocitárioDismorfismo eritrocitário
Dismorfismo eritrocitário
 
Como calcular o período fértil
Como calcular o período fértilComo calcular o período fértil
Como calcular o período fértil
 
Controle da bexiga
Controle da bexigaControle da bexiga
Controle da bexiga
 
Vulvovaginite atrofica
Vulvovaginite atrofica Vulvovaginite atrofica
Vulvovaginite atrofica
 
Falencia ovariana
Falencia ovarianaFalencia ovariana
Falencia ovariana
 
Dst
Dst Dst
Dst
 
Ok hr-my presentation
Ok hr-my presentationOk hr-my presentation
Ok hr-my presentation
 
04.leucorreias
04.leucorreias  04.leucorreias
04.leucorreias
 
Distúrbios da adrenal
Distúrbios da adrenalDistúrbios da adrenal
Distúrbios da adrenal
 
Eflúvio do telógeno
Eflúvio do telógenoEflúvio do telógeno
Eflúvio do telógeno
 
Droperidona controversias
Droperidona controversiasDroperidona controversias
Droperidona controversias
 
Cyst bartolin
Cyst bartolinCyst bartolin
Cyst bartolin
 
Breast pain
Breast painBreast pain
Breast pain
 
Cisto pilonidal
Cisto pilonidalCisto pilonidal
Cisto pilonidal
 
Cristais na urina
Cristais na urinaCristais na urina
Cristais na urina
 
Anovulação
AnovulaçãoAnovulação
Anovulação
 

Dernier

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 

Dernier (20)

Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

Artigo hpv dra gloria

  • 1. HPV UM HÓSPEDE INCONVENIENTE POR DRA Gloria Martinez Grazziotin Médica: Ginecologia e Obstetrícia pela FFFCMPA_ Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Santa Casa de Misericórdia. (1990-1992). Cursando o segundo ano do MASTER DEGREE IN THE CLIMACTERIC AND MENOPAUSE organizado pela International Menopause Society and Spanish Ministry of Health. O que é o HPV? HPV é a sigla de um vírus, o Papilomavírus Humano. Existem mais de 170 subtipos de HPV sendo que 85 deles infectam a mucosa anogenital. Os quinze tipos HPV de alto risco são chamados oncogênicos, ou seja, podem causar câncer do colo do útero. Os HPV de baixo risco (tipos 6 e 11) causam basicamente verrugas genitais, lesões de caráter benigno e transitório. A transmissão do HPV é por contato direto da pele infectada com pele não íntegra. Os HPV genitais são transmitidos por meio das relações sexuais, podendo causar lesões e verrugas na vagina, colo do útero, pênis e ânus. 15 deles com certeza provocam tumores malignos.
  • 2. 92 % das mulheres infectadas ficam curadas em 2 anos Não há um medicamento específico contra o HPV. Quem barra esse agressor é o sistema imunológico da paciente. Por isso, o sucesso do tratamento depende muito da resistência orgânica. Sem a devida permissão, o vírus deixa um rastro de desordem por onde passa. Como acontece a infeção ? 1 – A superfície do colo do útero é revestida de células que se empilham em três camadas. O HPV precisa chegar à mais profunda delas, a basal, para se proliferar – micro fissuras, que não são raras em mulheres, facilitam a entrada. 2 – O malfeitor invade a célula sem dificuldades: atravessa sua membrana e despeja o seu material genético lá dentro, diretamente no núcleo. 3 – Ali o vírus perfeito para se reproduzir. Quando o espaço fica lotado com suas réplicas, elas saem para infectar a vizinhança. 4 – A multiplicação desenfreada de células cheias de vírus é o que causa lesões benignas, como a verruga, ou alterações cancerosas – isso vai depender do tipo do micro-organismo. Um ano após o começo da vida sexual, uma em cada quatro garotas apresenta lesões causadas por HPV. Relação do HPV com o Câncer do Colo do Útero O câncer do colo do útero é evitável, uma vez que as ações para seu controle contam com tecnologias para o diagnóstico e tratamento de lesões precursoras, permitindo a cura em 100% dos casos diagnosticados na fase inicial. Os tipos de HPV oncogênicos estão associados a 99,7% dos casos de câncer do colo do útero O colo é a parte mais baixa do útero e conecta a vagina à cavidade uterina. Os tipos de HPV oncogênicos 16,18,31 e 45 são responsáveis por mais de 80% deles.
  • 3. Ele é mais comum do que se imagina: uma em cada quatro mulheres está infectada (muitas vezes sem saber). Além de atrapalhar a vida sexual, ele pode levar ao câncer do colo de útero. Apesar de assustador, há tratamentos e exames preventivos que garantem a convivência pacífica com o vírus. Pense em todas as mulheres que você conhece. Aproximadamente 25% delas têm o papilomavírus humano, o HPV. Esse raciocínio ajuda a entender o poder de penetração do vírus na população feminina. HPV pode trazer grandes transtornos à saúde e à sexualidade da mulher. É capaz de tornar o sexo doloroso e fazer com que surjam verrugas na vulva, dentro e ao redor da vagina, ânus e na virilha.. sintomas incomodam muito e o tratamento é longo e delicado. Boa parte dos problemas provocados pelo vírus, no entanto, poderia ser evitada com cuidados bem simples. Um exame de papanicolau ( ou preventivo do câncer de colo do útero ) detecta alterações nas células do colo do útero e da vagina, chamando a atenção para uma possível contaminação pelo vírus. Há ainda outros procedimentos, como a biópsia para análise de lesões já existentes e a captura híbrida,que identifica o tipo do vírus e a quantidade dele em amostras de tecido. Estrago em silêncio: A maioria dos HPVs apresenta sintomas e , mas com a ajuda do papanicolau mesmo quem contraiu os tipos mais perigosos pode prevenir danos maiores. Só correm risco real de ter câncer relacionado ao HPV as mulheres que ficam muito tempo sem consultar o ginecologista ou as que encontram dificuldade para chegar ao diagnóstico correto. Tratamentos eficientes: Apenas o sistema de defesa do organismo possa curara a infecção pelo HPV a medicina ainda não encontrou uma forma de cura-lo. Lesões, verrugas, e outras alterações causadas pelo vírus são tratadas com aplicação de ácidos ou pomadas quimioterápicas, que destroem as feridas e impedem que as células doentes se
  • 4. multipliquem. Também é possível submeter-se à cauterização elétrica e a laser ou à remoção do tecido afetado pela cirurgia de alta freqüência – pequeno aro elétrico que vaporiza o local – ou pelo jato de nitrogênio, a crioterapia. Dependendo da gravidade, combina-se mais de um tratamento. Alguns médicos acreditam que, além dos procedimentos cirúrgicos, substâncias como o 5- fluorouracil, interferon e imiquimod melhoram o sistema imunológico e inibem a multiplicação das células viróticas. Enquanto a cura não vem: A medicina ataca em duas frentes: na prevenção – usar preservativo e limitar o número de parceiros, por enquanto, são as únicas formas de evitar o contágio, mas nem isso garante 100% de imunidade – e no incentivo ao papanicolau no mínimo uma vez por ano. A vacina A vacina quadrivalente esteve esta sendo recomendada pela Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina e as Sociedades de Especialidade há dois anos no Brasil. Ofereçendo proteção contra os 4 HPVs mais nocivos e imunidade cruzada para mais 30 outros HPVs de menor agressividade . A eficácia da Vacina Quadrivalente foi demonstrada em relação a QUATRO doenças importantes para a saúde da mulher: . 100% de eficácia na prevenção de lesões pré-cancerígenas da vulva e vagina . . Prevenção de 99 % nas lesões displásicas pré-cancerígenas para o colo de útero - NIC 2/3 ou AIS. . 99% de eficácia na prevenção das verrugas genitais relacionadas aos HPVs 6 e 11. O momento mais eficaz para a vacinação de meninas e rapazes e mulheres jovens é antes de se tornarem sexualmente ativas. As mulheres que sofreram infecção por HPV pode ser vacinadas, a vacina auxilia na formação de anti corpos para os HPVs Apenas um encontro pode ser suficiente - a infecção pode ocorrer em até um mês após o primeiro contato sexual Quanto tempo dura a imunidade vacinal? ESTUDOS CLINICOS ESTAO AINDA EM PROGRESSO O QUE SE SABE ATE AGORA É QUE A VACINA EM EFEITO MINIMO DE 10 ANOS. Como vacinar : primeira dose – em data a escolher segunda dose – 2 meses após a primeira dose
  • 5. Terceira dose – 6 meses após a primeira dose. Se você quiser saber mais sobre este e outros assuntos visite o nosso site : Visite o nosso Site: http://gloriagrazziotin.synthasite.com/index.php