A bobina de Tesla é um transformador ressonante que pode gerar altas tensões em alta frequência. É composta por dois circuitos: o primário formado pelo transformador T1, centelhador SG, capacitor C1 e bobina L1; e o secundário formado pela bobina L2, terminal CT e conexão à terra. O documento descreve os materiais e métodos para construir cada parte da bobina, incluindo a base de madeira, as bobinas L1 e L2, o transformador, centelhador e capacitor.
1. A Bobina de Tesla é um transformador ressonante com
núcleo de ar, sendo assim, pode-se alcançar tensões
muito altas em alta freqüência com certa facilidade. O
sistema está composto por dois circuitos básicos: o
circuito primário e o circuito secundário.
O primário está composto por: o transformador T1, o
centelhador SG, o capacitor primário C1 e bobina primária
L1.
O secundário é composto por: bobina secundária L2,
terminal secundário CT e da conexão à terra
Material
Base do aparelho: placa de madeira de (100 x 100 x 2)
cm (ou maior), não é necessário o uso de pés ou rodas,
mas a utilização destes facilita a locomoção do sistema.
Bobina secundária: tubo de PVC diâmetro 4 polegadas
(comercial, branco) com 1,0 m podendo variar de
comprimento, 2 tampões para os tubos ; 500 g de fio
#24 ou #26 esmaltado ou dupla capa de algodão (fio
magnético), verniz poliuretano, parafusos de nylon ou
normais.
Bobina primária: 8 varetas de plástico (madeira, fibra
de carbono ou qualquer outro material que não seja
condutor) a largura não é tão crítica, mas não se deve
passar dos 3 cm, e 7,5 cm de comprimento, 2 discos
plásticos( ou madeira, no caso de discos plásticos pode-
se retirar do fundo de vasilhas de plástico compradas no
“1,99”) com 20 cm de diâmetro e 3 mm(pode variar de
espessura), 3 varetas de plástico ou de madeira de
diâmetro 12 mm e comprimento de 7,5 cm, 20m de fio de
cobre encapado com plástico, número 12 ou 14(usados
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2. para fiação elétrica de casas); pode-se usar cano de
PVC mais grosso que o cano de 4 polegadas no lugar do
suporte.
Capacitor: 1 placa de vidro plano de (45 x 45) cm( para
um capacitor apenas) comum, 2 folhas de alumínio
autocolantes (tipo “contact”) de (38 x 38) cm(ou papel
alumínio usados em assados), comprar rolo de
(45cmx7,5m) e cortar no mínimo (38x38)cm, para
sustentar o vidro utilize 4 isoladores cerâmicos.
Centelhador: uma placa de madeira de mais ou menos
(20x15x3) cm, 6 canos de cobre de 9mm com uma
polegada de diâmetro, com 10 cm de comprimento, uma
placa de acrílico mais ou menos do tamanho da madeira
utilizada e 8 parafusos.
Terminal superior: uma antena de TV em “V” ou uma
bola de isopor revestida de papel alumínio ou uma forma
de pizza etc.
Tensão de entrada: transformador para néon (primário
110VAC, 60 hz - secundário 8 a 12 kV, 20 a 30 mA), fio
de cobre # 14 encapado com plástico, cordão de força
para o primário, fio de cobre para o aterramento do
transformador pode ser 14 awg .
Montagem
A bobina de Tesla consta de 6 partes: a base de fixação, a
bobina secundária L2, a bobina primária L1, o
transformador Tr, o capacitor C e o centelhador SG.
A base do aparelho: Após devidamente lixada, uma
demão de verniz selador deve ser aplicada ou verniz
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3. para madeira. Essa base pode ser dotada de 4 rodas ,
uma em cada canto, para facilitar sua movimentação.
A bobina L2: centro de uma das extremidades desse
quadrado da base, monta-se a bobina L2. O enrolamento
é feito sobre um tubo de PVC de 4 polegadas de
diâmetro (medida comercial do PVC branco ) e 1 metro
de comprimento. Apresentará o seguinte aspecto:
O enrolamento é feito com fio de cobre esmaltado #24
ou #26, de preferência com dupla capa de algodão, com
espiras juntas, durante toda a extensão entre 80 a 86
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4. cm ao longo do tubo. Se usar o fio de #26 a extensão de
85 cm apresentará por volta de 2000 espiras. Deve
haver espaço entre esse enrolamento e as tampas do
tubo.
1° Os canos de paredes finas são mais recomendados
que os de paredes grossas. Lixar esse tubo com lixa fina
até retirar as irregularidades e especificações do
fabricante.
2° Envernize com verniz celante, aguardando a devida
secagem entre as demãos.
3° Enrole o fio de forma que as espiras fiquem bem
juntas, e não deixe “encavalar” de forma alguma.
4° Após o enrolamento aplique novas demãos de verniz.
5° Parafuse uma tampa na base e encaixe o cano nela,
depois de fixada na base, encaixe a outra tampa, na
extremidade superior é lógico.
NÃO FURE O CANO DE PVC
Para fixar o terminal de terra da bobina L2, lixe uma área
relativamente pequena na extremidade inferior do cano de
PVC, utilize um retângulo de alumínio, lixada e sem ponta
nas bordas, dobre-as várias vezes a extremidade inferior
do fio da bobina L2, fixe nela um pedaço de fio numero
12. Ponha a o retângulo de alumínio por cima e prenda
com fita.
O terminal superior CT pode ser uma antena de TV em
forma de “V”, ou pode também ser esférico, toroidal. Esse
Terminal superior possui muita influência no desempenho
da bobina de Tesla; o formato mais utilizado é o toroidal,
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5. embora seja mais fácil encontrar a freqüência certa
utilizando uma antena telescópica de TV em forma de “V”.
A bobina L2 ficará de seguinte
forma:
Breve explicação:
Capacitância entre espiras.
Capacitância originada pela superfície lateral do
bobinado. (isotrópica)
Capacitância originada pelo terminal secundário.
(isotrópica)
Como as espiras encontram-se separadas entre si por
algum dielétrico (esmalte, ar, etc.), surge certa
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6. capacitância (distribuída) ao longo da bobina.
Se as espiras encontram-se muito juntas, então temos
uma superfície condutora lateral de forma que acaba
funcionando como uma das armaduras de um capacitor;
a outra é o plano terra: uma armadura infinitamente
afastada da primeira.
A bobina L1: 1° essa bobina L1 é fixada ao redor da
bobina L2.
O Suporte para o enrolamento, é feito com dois anéis de
madeira ou acrílico com diâmetros que estão na figura.
Próximo às bordas externas dos anéis de madeira são
feitos 8 furos , como se ilustra. E próximo à borda interna
do anel inferior são feitos 3 furos para passar as varetas
que servirão para fixar o suporte na base.
As varetas podem ser coladas ou fixadas de modo que
elas não se desprendam.
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7. O enrolamento apresenta um total de 20 espiras de fio de
cobre numero 14, com capa plástica.
Com 20 espiras em L1 dificilmente precisará de mais
espiras, quase sempre esse número irá diminuir.
Deixe livre a extremidade desse enrolamento, em
comprimento suficiente, para chegarem até o centelhador
e capacitor, utilize garras jacaré na ponta que sai para o
centelhador.
(obs.: consegui acertar a freqüência por volta das 13
espiras, com apenas um capacitor e como usei uma
antena de terminal superior, ela ficou totalmente retraída).
Comece com 20 espiras, teste, desligue, passe para 19
espiras, teste e desligue, e assim por diante. Quando
obtiver o melhor número de espiras, fixe-o
definitivamente. Para facilitar pode-se fazer “taps” na
bobina L1, é só fazer umas orelhas nas espiras, ex: faça
6 espiras mais ou menos e faça uma tap, depois pule
três espiras e faça outro tap, é só torcer o fio com um
alicate..
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8. (obs.: depois de acertada a freqüência é necessário que
divida o numero de espiras pela raiz do numero de
capacitores, exemplo: supondo que já se tenha acertado
a freqüência com 1 (um) capacitor utilizando 13 espiras
no L1. Caso queira aumentar para 2 capacitores
mantendo a freqüência, é só dividir 13(números de
espiras) por raiz de 2(número de capacitores).
2° (segunda opção) Bobina primária plana
Raio interno: 7,5 cm.
Raio externo: 12,5cm
Costure o fio de cobre na placa de acrílico circular, de
preferência usando fio de silicone.
Com 14,7 voltas de fio #18 consegue-se por volta de
58,7 H
Breve explicação: a bobina primária é uma bobina
diferente da secundária, a qual atua como capacitor. A
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9. bobina primária possui pouca resistência a corrente
elétrica. L1 e C1 formam o oscilador primário, que
sozinho oscila em por volta de 170 Khz. L2 com as
capacitâncias distribuídas, C2 também oscila nessa
freqüência. Quando os dois circuitos estão acoplados
pelo campo magnético, as oscilações no circuito L1-C1,
em alta corrente e baixa tensão (são 12000 V) são
transferidas ao circuito L2-C2, onde aparecem com alta
tensão (mais de 100000 V) e baixa corrente..
O centelhador: 1° múltiplo: é formado por 6 canos
de cobre ou latão(as medidas estão na lista de materiais)
montados(parafusados) em cima de uma placa de
acrílico que é fixada em cima de uma placa de madeira
envernizada, essa placa de madeira por sua vez, é
fixada na base geral do aparelho utilizando isoladores,
cerâmicos ou de nylon. Fure os canos de cobre e a base
de madeira e acrílico, parafuse os canos de modo de
que não se encostem, tentando manter sempre a mesma
distância, as distância somadas devem dar perto de 1
cm.
Obs.: o centelhador múltiplo
só tem os canos das extremidades ligados ao
circuito. Não permita encostar um cano no outro.
No desenho usei uma folha de cobre saindo das
extremidades do centelhador, mas podem-se ligar os fios
diretos nos canos das extremidades.
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10. 2° (Segunda opção) Os centelhadores podem ser feitos,
também, utilizando parafusos de maquina (bem
grossos). Centelhadores prontos, usados para cercas
elétricas de pastagens também podem ser usados.
Prenda a porca do parafuso a um suporte (pode ser
madeira), assim fica mais fácil acertar a distância entre
os dois terminais, comece com uma distância de 2 cm
entre os centelhadores.
Obs.: Com esses centelhadores corre-se o risco de
haver coronas no capacitor, essas coronas fazem um
estralo muito irritante e auto e fecham o circuito.
Centelhador com parafusos
Breve explicação: Os Centelhadores são dispositivos
que permitem a passagem de correntes intensas, para
isto ioniza o espaço entre os eletrodos. Desta forma se
estabelece um canal de descarga entre eles permitindo a
passagem da descarga principal.
O capacitor C: 1° para um capacitor, basta uma
placa de vidro plano de (45 x 45) cm, 2 folhas de
alumínio de (38 x 38) cm (se preferir pode fazer uma
moldura tipo porta retratos).
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11. As folhas de alumínio devem ser fixadas com cola de
contato (cola de sapateiro) são coladas em ambas as
faces do vidro, devem ser bem centralizadas. Uma
lamina de alumínio, em cada lado do vidro. Fixe o fio por
cima do papel alumínio com fita isolante (mas ela tem
que ser boa para não derreter), um fio de cada lado. A
tensão necessária para furar o vidro (tensão ruptura) é
muito elevada, mas se o vidro esquentar de mais em um
ponto, geralmente onde está a ponta do fio, ele fura e o
capacitor fica inutilizado.
A capacitância desse capacitor fica ao redor dos 0,27 F.
Se for necessário isolar o capacitor (feito com vidro)
existem duas formas que são boas:
1° vide final da página.
2° material: óleo mineral
encontre um recipiente com medidas parecidas a do
capacitor ( para não utilizar óleo além do necessário).
Coloque os capacitores e depois o óleo até que todos os
capacitores tenham sido cobertos.
O valor da capacidade C em picofarads é igual a:
C [pF] = k . E0 . A / d
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12. Onde:
k = valor da constante dielétrica
E0=permissividade do vácuo = 0.0889 pF/cm
A = área da armadura do capacitor em cm2
d = espessura do dielétrico em cm
2° (segunda opção) Pode-se usar capacitores pré-
fabricados, em série. Para ter um ótimo resultado, use 55
capacitores, mais ou menos de 12 nF (ou de valor maior)
e que agüentem tensões acima da do transformador
utilizado.
Coloque-os em 5 séries em paralelo , fixe-os em uma
placa de acrílico
Para cada grupo de 5 capacitores, use 6 resistores de 10
ohm, para evitar acumulo irregular de carga. Após ponha
o capacitor dentro de um de PVC , faço dois duros , um
perto de cada extremidade de cada lado do cano para
passa os dois fios do capacitor( os fios amarelo na foto
acima).
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13. 3° (terceira opção) Também se pode utilizar capacitores
feitos de garrafas de vidro com papel alumínio colado por
fora e uma solução de água e sal no interior do
recipiente. Breve explicação: O capacitor primário
armazena certa quantidade de eletricidade a qual é
descarregada na bobina primária no momento do disparo
do centelhador.
A carga do capacitor primário provém do secundário do
transformador, que se encontra sob uma tensão elevada,
5 e 12 kv. Esta carga será aplicada à bobina primária em
um tempo muito pequeno e da mesma forma a carga
deverá ser fornecida num intervalo também muito
pequeno.
Terminal secundário: O terminal secundário (CT) é
muito simples, podendo ser uma antena de TV em “V”,
formas de pizza, bolas de isopor encapadas com papel
alumio, etc. Evite descontinuidade na superfície de
qualquer terminal secundário que for utilizar.
Fixe o terminal no topo da bobina secundária, pode furar
a TAMPA, nunca fure o cano.
Como disse, o terminal (CT) sendo uma antena de TV
em forma de “V” fica mais fácil para acertar a sintonia.
Ligue o fio da bobina secundária direto nos dois ferros da
antena.
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14. Antena Esfera
Breve explicação: O terminal secundário é
extremamente importante, pois nele acumula-se a carga
desenvolvida pela bobina de Tesla, sendo assim ele
também é um capacitor. A “Corona” acontece quando o
campo elétrico na superfície de um condutor é alto o
bastante para ionizar o ar (um campo de 30 kV/cm). O ar
ionizado conduz eletricidade, e a área de campo elétrico
intenso vai se movendo adiante, alongando a área
ionizada. Se a região ionizada chega perto de outro
condutor, a um potencial bem diferente (como o da
terra), as cargas armazenadas no terminal de onde a
corona começou avançam rapidamente através do canal
ionizado, formando uma faísca. A bobina de Tesla faz
“faíscas para o ar”, por que a polaridade do terminal
muda rapidamente, na freqüência de ressonância do
sistema, fazendo a corrente ir e voltar rapidamente
através do canal ionizado, aquecendo-o intensamente.
O valor da capacitância de um terminal secundário
de forma ESFÉRICA:
CT [pF] = 0.556 x Diam [cm]área de um toróide de diâmetro exterior D e diâmetro
da seção d , a capacitância isotrópica do toróide vale:
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15. C [pF] = k. ( 1.2781 – [d / D] ) .¶( πd .[D-d] )
Se os diâmetros estiverem em polegadas [inches] então
a constante k = 1.4142 e se estiverem expressos em
centímetros então k = 0.556
Esquema do Circuito secundário com a bobina primária
(L1) já fixada
Representação com terminal superior
toroidal.
Transformador: o transformador Tr é de custo
relativamente elevado. Ele é utilizado para anúncio
luminoso a gás néon. Ele recebe no primário os 110 volts
da rede elétrica e fornece no secundário uma alta tensão
de valores que vão desde os 6 kilovolts aos 12 kilovolts,
com correntes de 10 a 30 miliampères. É conhecido
como transformador para tubos luminosos.
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16. Apresenta externamente (na sua tampa ou nas laterais)
dois isoladores de porcelana bem separados que são os
terminais de alta tensão.
Outros dois terminais, mais próximos da base, são para a
rede elétrica domiciliar.
Circuito
Funcionamento
A energia que se acumula em um capacitor depende da:
capacidade do mesmo e o quadrado da tensão de carga
([E]=Joule [C]=Farad [V]=Volt), sendo assim:
E = 0.5 C V 2
O valor máximo da capacidade do capacitor primário
está determinado pela impedância de saída do
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17. transformador à freqüência de linha (50 ou 60 Hz).
O capacitor primário é carregado 2 vezes durante cada
ciclo a uma tensão de 12 kV.
A freqüência da onda que carrega o capacitor é a
freqüência de linha (50-60 Hz) e que não possui relação
direta com a freqüência de ressonância do sistema.
O capacitor é carregado pelo secundário do
transformador através da bobina primária que possui
uma indutância muito pequena.
Como o valor da freqüência de linha é muito baixo torna
a resistência da bobina primária à passagem da corrente
de carga é também muito pequena.
Quando a tensão instantânea entre os terminais do
centelhador atinge o valor necessário para conduzir, o ar
é ionizado e o arco se estabelece agora a carga
acumulada no capacitor flui para a bobina primária.
Principalmente a resistência dinâmica do centelhador
faz com que se produza ondas amortecidas no circuito
ressonante primário.
O campo elétrico do capacitor transforma-se em
magnético na bobina primária. O campo na bobina
primária induz uma voltagem na bobina secundária, a
qual joga para o terminal superior que na verdade atua
como um capacitor. A carga que chega ao terminal
superior é descarregada na forma de corona no ar que o
faz ionizar.
Cuidados
Tome muito cuidado com a bobina de Tesla, antes de
qualquer ajuste desligue-a da TOMADA, tome mais
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18. cuidado ainda com o transformador de néon, pois esse
pode causar parada cardíaca.
Tenha o mais absoluto cuidado com o
transformador de néon; ele fornece 12 000
VAC a 30 mA e pode ser mortal em algumas
condições. SEMPRE DESLIGUE DA TOMADA
antes de fazer qualquer ajuste.
Embora se consiga algumas centenas de Kilovolts com a
bobina de Tesla, sua intensidade de corrente não passa
de alguns miliampères. MAS em contato com a pele
pode causar queimaduras internas e externas, fora isso
o choque é quase imperceptível.
DICAS PARA PROVAR O APARELHO
Colocando uma peça metálica numa haste de madeira
pode-se aproxima-la do terminal secundário, aonde irá
se estabelecer um arco elétrico entre o terminal CT e a
peça devido à diferença de potencial.
Lâmpadas fluorescentes queimadas podem ser acesas a
um metro e meio da bobina. Não deixe faiscar para
lâmpada, pois corre o risco de choque elétrico, é só
deixa-las a certa distancia da bobina, segure sempre
pelo meio da lâmpada.
Amarre uma lâmpada incandescente na ponta de uma
haste de madeira e aproxime do terminal CT a uma
distancia onde ocorra o arco, a lâmpada ficará com
aspectos de um globo de plasma.
Extras
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19. Com a bobina de Tesla descrita pode-se conseguir
100Kv.
Com dois capacitores em paralelo a bobina pode
produzir 150 Kilovolts e com três capacitores, 200
Kilovolts.
Os capacitores extras que podem ser associado em
paralelo com C, para unidades mais potentes, podem ser
montados em uma estrutura única (capacitores de
múltiplas camadas) onde se utilizam várias placas de
vidros para serem intercaladas entre as folhas metálicas
associadas.
É melhor utilizar “abas” de papel alumínio, como na
figura, para ligar os fios, pois sem as abas o fio pode
levantar a placa, sendo assim acontece à entrada de ar
entre os capacitores, com isso o ar se ioniza e
acontecem perdas no capacitor.
A tensão de saída pode ser estimada fazendo-se saltar
uma faísca do eletrodo de alta tensão (esfera do topo de
L2) para um objeto metálico preso a um longo cabo de
madeira (um alicate de pressão preso à ponta de um
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20. cabo de vassoura, por exemplo). Aumente lentamente a
distância desse objeto ao terminal de descarga até que o
arco desapareça. Um arco de 15 cm representa 100 000
volts; um arco de 35 cm, cerca de 200 000 volts e um
arco de 50 cm corresponde a mais ou menos 300 000
volts.
Neste caso (capacitores em paralelo) a fórmula passa a
ser:
C [pF] = k . E0 .
A / [d . (n - 1) ]
onde:
k = valor da constante dielétrica
E0 = permissividade do vácuo = 0.0889 pF/cm
A = área da armadura do capacitor em cm2
d = espessura do dielétrico em cm
n = número total de armaduras
OBS: A antena de TV como terminal superior (CT) facilita
um juste “fino” de freqüência, é necessário que o circuito
primário(Tr,L1,C1,SG) esteja na mesma freqüência do
circuito secundário(L2 e CT).
[Em relação à freqüência da minha bobina:
81.5 cm de fio 26 dão cerca 1800 espiras. Com 5.2 cm
de raio (meu toróide inicial era uma forma de pizza de
alumínio), L2 tinha 40 mH de indutância. Com as
dimensões de L2 e do terminal, C2 dava por volta de 21
pF.
O secundário então ressona em 173 kHz.
Um capacitor daqueles de vidro com alumínio tem cerca
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21. de 4600 pF.
Então é fazer L1 x C1 = L2 x C2:
Com 1 capacitor: L1 = 183 H, 13 espiras ( antena
retraída completamente, ou 24 espiras com se usar um
toróide ).
Com 2 capacitores: L1 = 92 H, 9,2 espiras ( ajustar na
altura da antena, ou 17 espiras com se usar um toróide).
Com 3 capacitores: L1 = 61 H, 7,5 espiras ( ajustar na
altura da antena, ou 14 espiras com se usar um toróide
O valor de C1 = 4600 pF pode estar bem errado, já que
deduzi a constante dielétrica do vidro sendo 7. Assuma
que a forma de L1 não muda, com as espiras
uniformemente espaçadas.]
Link para os cálculos da bobina de tesla
http://www.classictesla.com/java/javammc/javammc.html
Por: Thiago Guimarães
E-mail: dragunovsvd.09@gmail.com
Isolamento do capacitor com parafina e enxofre:
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22. Folha
Metálica
Enxofre
Terminais
Capacitor
Caixa de
Madeira
A IDÉIA É ISOLAR O PONTO DE FOLGA DO
CAPACITOR, QUE NO CASO É O PONTO ENTRE AS
FOLHAS DE VIDRO. É FUNDAMENTAL QUE NÃO HAJA
AR ENTRE AS FOLHAS METÁLICAS DO CAPACITOR.
SENDO ASSIM VOCÊ PODERIA UNTAR ENTRE
PLACAS COM ÓLEO MINERAL, SEM EXAGERO, COM
UM ALGODÃO, UNTE BEM POUCO SOMENTE O
NECESSÁRIO PARA CRIAR UM FILME DE ÓLEO, E
APÓS COLOCAR A CHAPA, ELIMINAR O ÁR ENTRE
ELAS.
EVITE SUJAR O TOPO DAS CHAPAS COM ÓLEO,
POIS O ENXOFRE DEVERÁ OCUPAR ESSA REGIÃO,
LIMPE BEM.
DERRETA UMA QUANTIDADE RAZOÁVEL DE
ENXOFRE E PARAFINA, EVITE O EXCESSO DE
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23. PARAFINA, POIS O ENXOFRE SE FUNDE A 115°C, E
ELE DEVERÁ SE DEPOSITAR NO FUNDO DA
VASILHA, SENDO ASSIM MANTENHA MAIS ENXOFRE
QUE PARAFINA QUE SERVE APENAS COMO AGENTE
LIGANTE.
CENTRALIZE O SEU CAPACITOR NO FUNDA DA
CAIXA, QUE ACONSELHO A NÃO USAR PREGOS,
COLE SE POSSÍVEL, SE NÃO HOUVER JEITO
PREGUE, COM PREGOS SEM CABEÇA, DERRAME A
SOLUÇÃO, (CUIDADO, O ENXOFRE É INFLAMÁVEL),
BEM AQUECIDA EM TODA A VOLTA DA CAIXA ATÉ O
NÍVEL DOS CAPACITORES, COMO A PARAFINA SE
SOLIDIFICA RAPIDAMENTE, FAÇA ISSO EM UMA
ÚNICA ETAPA, SE HOUVER EXECESSO, DEPOIS DE
DURO ELIMINE, COM UMA ESPÁTULA. O CONJUNTO
VAI FICAR RÍGIDO, COLOQUE A TAMPA SUPERIOR,
TOMANDO O CUIDADO PARA QUE NÃO FORCE, POIS
BATIDAS PODEM QUEBRAR A CHAPA DE VIDRO DO
CAPACITOR, EXPERIMENTE COLA DE MADEIRA,
COLA DE CONTATO (COLA DE SAPADEIRO), OU
MELHOR, PARAFUSE.
OS TERMINAIS DOS CAPACITORES PODEM SER
AQUELES TERMINAIS COM PARAFUSO E PORCAS,
COM CONECTOR TIPO FORQUILHA.
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24. DEIXE UM ESPAÇO DE PELO MENOS 1 cm OU MAIS
ENTRE A CAIXA E O CAP. QUANTO MAIS ENXÔFRE
MELHOR, E LEMBRE-SE É O ENXOFRE QUE DEVE
ISOLAR E NÃO A PARAFINA, PORTANTE SATURE O
MÁXIMO POSSÍVEL A SOLUÇÃO.
Idéia do isolamento: Wagner Calixto
Indução
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