O documento discute grupos funcionais e moléculas orgânicas, incluindo álcoois, ácidos carboxílicos, ésteres e aminas. Também aborda isomerismo e polímeros sintéticos e naturais como a celulose. O documento fornece exemplos de cada grupo funcional e discute suas propriedades e usos.
2. 28.1
Grupos Grupos Funcionais em Moléculas
Funcionais
28.2 Orgânicas que contêm átomos de C, O e N
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos • Grupo funcional: é um átomo (não metálico) ou um
28.4
Polímeros pequeno grupo de átomos ligados ao carbono que dá
Naturais determinadas características específicas a uma família
de compostos.
Ex.: Hidroxila => álcoois
• Veremos nesta apresentação alguns grupos
funcionais mais comuns:
Compostos organoclorados;
Álcoois;
Ácidos carboxílicos;
Ésteres;
Aminas.
3. 28.1
Grupos
Funcionais Compostos Organoclorados
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros • Formação mais comum:
Sintéticos
28.4
Hidrocarbonetos + Cloro => Organoclorado + hidrogênio
Polímeros Exemplo: Compostos Simples:
Naturais
Muitos deles são tóxicos (nocivos ao meio em
determinadas quantidades)
5. 28.1 Álcoois
Grupos
Funcionais
28.2 • Podem ser considerados derivados dos hidrocarbonetos
Isomeria pela substituição de um ou mais átomos de H por grupos
28.3
Polímeros –OH (Hidroxila).
Sintéticos Exemplo de dois álcoois mais importantes:
28.4
Polímeros
Naturais
• Metanol pode ser obtido por:
• Uso do metanol: combustível (avião), solvente, aditivo, etc.
• O metanol é venenoso e pode causar cegueira ou morte.
6. 28.1 • Etanol pode ser obtido na fermentação de cereais ou
Grupos açúcar:
Funcionais
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros • Uso: Bebidas alcoólicas em várias concentrações.
Sintéticos
28.4 • Via sintética para a produção de etanol:
Polímeros
Naturais
• Alguns álcoois têm dois ou mais grupos de –OH:
Glicol é usado em anticongelantes e o glicerol é usado
em remédios, plásticos e explosivos (Nitroglicerina).
7. 28.1
Grupos
Funcionais Ácidos Carboxílicos
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos • Podem sem considerados como derivados dos
28.4
Polímeros
hidrocarbonetos pela substituição de um ou mais átomos
Naturais de H por um grupo carboxila –C–OH ou –COOH.
=O
• O ácido carboxílico mais comum é o Ácido Acético:
9. 28.1 Ésteres
Grupos
Funcionais • Resultado da reação entre um ácido carboxílico e um
28.2
Isomeria
álcool, o éster tem como grupo funcional o radial –C –O –
=O
28.3
Polímeros ou –COO–.
Sintéticos
28.4 • Reação típica para a formação de um éster:
Polímeros
Naturais
• Uso: Aromatizantes, solventes e plásticos.
• Gorduras animais e óleos vegetais são ésteres de ácidos
carboxílicos de cadeias longas com o glicerol.
Exemplo:
10. 28.1 Aminas
Grupos • Podem ser consideradas como derivadas da amônia, NH 3,
Funcionais
28.2 pela substituição de um ou mais átomos de H por grupos de
Isomeria hidrocarbonetos.
28.3
Polímeros
• Temos:
Sintéticos Aminas primárias (1 átomo de H é substituída);
28.4 Aminas secundárias;
Polímeros
Naturais Aminas terciárias.
Alguns exemplos:
• Alguns exemplos de aminas naturais:
11. 28.1
Grupos
Funcionais
Isomerismo em Compostos Orgânicos
28.2
Isomeria
28.3
• Isômeros são Compostos totalmente diferentes, com
Polímeros propriedades diferentes, mas que apresentam a mesma
Sintéticos fórmula molecular.
28.4
Polímeros
Naturais
Isômeros Estruturais:
• São Compostos que apresentam diferenças em suas
estruturas
Exemplo: Isômeros de C4H8.
12. 28.1
Grupos
Funcionais Isômeros Geométricos
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros • São compostos que apresentam uma ligação dupla
Sintéticos
28.4 ou tripla entre Carbonos, porém os grupos ligantes
Polímeros desses carbonos necessariamente são diferentes.
Naturais
Quando os grupos ligantes de maior massa ficam
próximos, esse é o composto cis, e quando ficam
distantes, chama-se de compostos trans.
13. 28.1
Grupos
Funcionais
Isômeros Óticos
28.2
Isomeria
28.3 • Ocorre quando pelo menos um átomo de carbono
Polímeros
Sintéticos
está ligado a quatro grupos de átomos diferentes. Os
28.4 isômeros são grupos “espelhados”, as moléculas não
Polímeros
Naturais
podem ser sobrepostas de modo que os grupos
idênticos se toquem. São chamados também de
enanciômeros.
14. 28.1 • Os isômeros óticos são definidos devido ao efeito da
Grupos
Funcionais
luz plano-polarizada. Uma mistura em que está
28.2 presente quantidades iguais dos isômeros, é chamada
Isomeria de mistura racêmica.
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
• Os enanciômeros são assemelhados por suas propriedades
físicas e químicas, porém diferencia-se em atividades fisiológicas.
15. 28.1
Grupos
Funcionais
Polímeros Sintéticos
28.2
Isomeria
• Geralmente contêm apenas um ou dois tipos diferentes
28.3
Polímeros de monômeros, unidos em cadeias que podem ter milhares
Sintéticos de unidades.
28.4
Polímeros
Naturais
• Estes polímeros são divididos em grupos gerais:
Polímeros de adição, nos quais as unidades
monoméricas adicionam-se diretamente um a outra.
Polímeros de condensação, nos quais as unidades
monoméricas combinam-se eliminando uma molécula
pequena (geralmente água).
16. 28.1
Grupos
Funcionais
Polímeros de adição
28.2
Isomeria
• Normalmente o monômero formador de um polímero de
28.3
Polímeros adição contém uma ligação dupla que, ao ser polimerizado,
Sintéticos a ligação dupla é convertida em uma ligação simples:
28.4
Polímeros
Naturais
• Como exemplo temos polietileno:
Obs.: n é um número inteiro bem grande, cerca de
2000.
17. 28.1
Grupos • Formação de polietileno via radical livre:
Funcionais
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
Obs.: X é um radical livre que desencadeia a reação.
• As propriedades de um polímero dependem, em parte, do
teor de ramificação, gerando, por exemplo, polímeros mais
ou menos maleáveis.
• Como exemplo temos dois tipos de plásticos de polietileno:
Polietileno não ramificado ou linear (menos maleável).
Polietileno ramificado (mais maleável);
18. 28.1 • Alguns polímeros de adição comuns:
Grupos
Funcionais
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
19. 28.1
Grupos
Funcionais
Polímeros de Condensação
28.2
Isomeria
28.3 • Na formação desde tipo de polímero, unidades de
Polímeros monômero combinam-se eliminando uma molécula
Sintéticos
28.4
pequena, geralmente água.
Polímeros
Naturais • De modo geral, estão envolvidos dois monômeros
diferentes, onde cada um deles tem um grupo funcional.
• Os dois polímeros mais comuns são os poliésteres e os
poliamidas
20. 28.1
Grupos
Funcionais
Poliéster
28.2
Isomeria • Formado quando um álcool diidroxilico, HO–R–OH,
28.3
reage com um álcool dicarboxílico, HOOC–R’–COOH:
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
Obs.: Esta reação pode continuar, levando a formação
de um polímero de cadeia longa.
• Estrutura geral do poliéster:
• Uso: revestimentos de estruturas.
21. 28.1
Grupos
Funcionais
Poliamidas
28.2
Isomeria • É obtido pela reação de uma diamina com um ácido
28.3
carboxílico:
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
• Esta condensação pode prosseguir formando um polímero
de cadeia longa com centenas de unidades.
Exemplo de poliamida: Nylon, com vários tipos de
estruturas , eles são usados frequentemente como matéria-
prima na indústria têxtil (malhas).
22. 28.1
Grupos Polímeros Naturais
Funcionais
28.2
Isomeria • Polímeros naturais são aqueles produzidos por plantas
28.3 e animais, como a celulose e as proteínas. Esses
Polímeros
Sintéticos polímeros são essenciais a todas as formas de vida.
28.4
Polímeros
Naturais
Carboidratos
• Os carboidratos possuem fórmula geral Cn(H2O)n. Um
dos mais simples, a glicose, tem fórmula molecular
C6H12O6. A glicose em soluções aquosa consiste em um
equilíbrio de duas de suas formas, a alfa e a beta,
contendo 37% e 63% respectivamente.
23. 28.1
Grupos • Porém, a glicose geralmente é encontrada na natureza
Funcionais sob a forma combinada, uma molécula maior, como a
28.2
Isomeria maltose.
28.3 • A sacarose, o nosso “açúcar” familiar, é um dímero
Polímeros
Sintéticos
formado pelo α-glicose e a frutose:
28.4
Polímeros
Naturais
• O amido é um carboidrato formado pela continuação
do processo de polimerização apresentado. Ele é, na
verdade, formado por 20% de amilose, um dos tipos de
polímeros de α-glicose, e o restante de amilopectina.
Essa união consiste em um número superior a 1000
monômeros
24. 28.1
Grupos
Funcionais
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
• A celulose diferencia-se do amido pelo modo que as
unidades de glicose são unidas. No amido, são unidas as
α-glicose, e na celulose, os β-glicose. Com isto, a celulose
não pode ser digerida pelo homem, pois não possuímos
enzimas para catalisar a hidrólise das ligações β, e estas
não digeridas se mantêm sobre a forma de “fibras”.
25. 28.1
Grupos
Funcionais
28.2
Isomeria • A estrutura da celulose permite uma forte ligação com o
28.3
Polímeros
hidrogênio, resultando em formação de fortes fibras
Sintéticos resistentes à água, como as de algodão. O algodão
28.4 possui uma resistência à tração superior à do aço!
Polímeros
Naturais
26. 28.1
Grupos
Proteínas
Funcionais
28.2 • As proteínas representam cerca de 15% do nosso
Isomeria corpo, são os cabelos, músculos, hormônios, enzimas,
28.3
Polímeros entre outros.
Sintéticos • Os polímeros naturais conhecidos como proteínas
28.4
apresentam as monômeros α-aminoácidos ou α-
Polímeros
Naturais
aminados.
• Existem 20 diferentes α-aminoácidos que formam as
proteínas. Duas moléculas de aminoácidos combinam-se
da seguinte forma:
28. 28.1
Grupos • Assim, prosseguindo a condensação, damos origem a
Funcionais denominadas proteínas, que são representadas por:
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
• A parte da proteína circulada é a chamada Ligação
Peptídica, característica das proteínas.
• Não é tarefa fácil identificar os aminoácidos presentes em
uma cadeia protéica. Imagine uma cadeia com 50
aminoácidos, então teremos 2050 = 1065 possíveis proteínas.
Porém, este tipo de análise tem sido feita, sendo a insulina a
primeira a ser seqüenciada.
29. 28.1
Grupos
Funcionais
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
• No corpo humano, essas proteínas são feitas por uma
série de reações, que produzem uma seqüência de
aminoácidos. Erros nessa seqüência, como a substituição
de um aminoácido em 146, produz a doença conhecida
como anemia falciforme. Outros “pequenos” erros podem
levar à Hemofilia e ao Albinismo.
• Há dois modos de orientação de uma cadeia protéica:
30. 28.1
Grupos
Funcionais
28.2 Uma estrutura de folha pregueada, como as fibras da
Isomeria seda e os músculos:
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais
31. 28.1
Grupos Uma estrutura espiral, denominada hélice-α, como a lã,
Funcionais cabelo, pele, penas e unhas.
28.2
Isomeria
28.3
Polímeros
Sintéticos
28.4
Polímeros
Naturais