“Cada grupo deve ser autônomo, salvo em assunto que digam respeito a outros grupos ou a A.A. em seu conjunto.”
Cada grupo cuida de suas próprias atividades à sua maneira, salvo quando A.A. em seu conjunto esteja ameaçado. É perigosa tamanha liberdade? O grupo, tanto quanto o indivíduo, é finalmente obrigado a aderir a princípios que garantam a sobrevivência. Dois avisos de tempestade – um grupo não deve fazer nada que possa ferir A.A. em seu conjunto, nem se filiar a entidades alheias. Um exemplo, o “Centro de A.A.” que fracassou.
4. ALCOÓLICOS ANÔNIMOS é uma irmandade de homens e mulheres
que compartilham suas experiências, forças e esperanças a fim
de resolver o seu problema comum e ajudar outros a se
recuperarem do alcoolismo.
O único requisito para se tornar membro é o desejo de parar de
beber. Para ser membro de A.A. não há taxas ou mensalidades;
somos auto-suficientes graças às nossas próprias contribuições.
A.A. não esta ligado a nenhuma seita ou religião, nenhum
movimento político, nenhuma organização ou instituição; não
deseja entrar em qualquer controvérsia; não apóia nem
combate quaisquer causas.
Nosso propósito primordial é mantermo-nos sóbrios e ajudar
outros alcoólicos a alcançarem a sobriedade.“
5.
6.
7. • Estávamos enfrentando dificuldades nas
relações pessoais, não podíamos controlar
nossa natureza emocional, éramos presas do
infortúnio e da depressão, não conseguíamos
nos sustentar financeiramente, tínhamos uma
sensação de inutilidade, estávamos coagidos
pelo medo, éramos infelizes, não conseguíamos
ser úteis aos outros.
» ALCOÓLICOS ANÔNIMOS PG. 74
8. Comentário
Estas palavras me fazem lembrar que tenho outros problemas
além do álcool, que o álcool é somente um sintoma de uma
doença mais profunda. Quando parei de beber comecei um
processo, para toda a vida, de recuperação de emoções
desregradas, relacionamentos dolorosos e situações
descontroladas. Este processo é demais para muitos de nós sem a
ajuda de um Poder Superior e de nossos amigos da Irmandade.
Quando comecei a praticar os Passos do programa de A.A., muitos
destes fios emaranhados se desfizeram, mas pouco a pouco os
lugares mais quebrados de minha vida se endireitaram. Um dia de
cada vez, quase sem sentir, me curava. Como um termostato
sendo abaixado, meus medos diminuíram. Comecei a
experimentar momentos de contentamento. Minhas emoções
tornaram-se menos voláteis. Agora sou novamente uma parte da
família humana.
9.
10.
11.
12.
13. • Durante sua primeira década,(1935~1945) Alcoólicos Anônimos acumulou
uma experiência substancial que indicava que certos princípios e atitudes
em nível de Grupo tinham grande valor para assegurar a sobrevivência da
estrutura da Irmandade.
• Em 1946, os co-fundadores e outros membros pioneiros condensaram
esses princípios e os puseram por escrito na revista internacional de A.A.,
A.A. Grapevine, sob o título de
as quais foram aceitas pela Irmandade e aprovadas
plenamente na Convenção Internacional de Cleveland, Ohio, em 1950.
• As Doze Tradições nos mantém unidos, ainda que existam diferenças legais
e culturais nos mais de cento e cinqüenta Países onde a irmandade de AA
está presente. Mesmo que as Doze Tradições não sejam obrigatórias para
nenhum membro ou Grupo de A.A., a maioria deles as adotam como base
para ampliar as relações internas e públicas da Irmandade.
•
14. • Autonomia é uma palavra difícil. Mas para nós,
significa apenas que cada grupo de A.A. pode
cuidar de seus assuntos como melhor lhe
aprouver, salvo nos casos em que A.A. como um
todo corra perigo. Vem agora a mesma pergunta
colocada na Primeira Tradição: tal liberdade não
é imprudentemente perigosa?
15. • Ao longo dos anos, todos os desvios possíveis de
nossos Doze Passos e Tradições foram tentados.
Nada mais inevitável, uma vez que somos em alta
escala um bando de individualistas egocêntricos.
Filhos do caos, ousamos brincar perigosamente
com todo tipo de fogo e saímos ilesos e,
acreditamos, mais sábios, dessas experiências.
Esses mesmos desvios criaram um amplo processo
de tentativas e erros que, graças a Deus, colocou-
nos onde hoje estamos.
16. • Quando em 1946 foram publicadas pela primeira
vez as tradições de A.A., já tínhamos adquirido a
certeza de que qualquer grupo de A.A. era capaz de
resistir a todo tipo de golpes. Verificáramos que o
grupo, assim como o indivíduo, tem eventualmente
de submeter-se a quaisquer princípios provados
que assegurem a sobrevivência. Havíamos
descoberto ser perfeitamente seguro o processo de
tentativas e erros. A tal ponto ficáramos confiantes
que a declaração original da tradição de A.A. trazia
esta frase muito significativa:
17. • "Dois ou três alcoólicos quaisquer, reunidos com a
finalidade de manterem-se sóbrios, têm o direito de
considerar-se um grupo de A.A., desde que como grupo
não estejam filiados a qualquer outra organização."
• Queria isto dizer, naturalmente, que tinha-nos sido
dada a coragem de declarar cada grupo de A.A. uma
entidade individual, rigorosamente dependente de
. Ao
sancionar tão formidável liberdade, sentimos
necessidade de colocar apenas dois avisos de
tempestade:
18. • Haveria real perigo se começássemos a chamar
determinados grupos de "molhados", ou de "secos",
outros ainda de "republicanos" ou "comunistas", outros
mais de "católicos" ou "protestantes". O grupo de A.A.
teria de manter sua linha ou perder-se-ia
irremediavelmente.
Em todo e qualquer outro aspecto havia
completa liberdade de vontade e ação. Todo grupo
tinha o direito de acertar ou errar.
19. • Durante os primeiros tempos de A.A., diversos grupos
esperançosos estavam em formação. Numa cidade que
chamaremos de Middleton iniciara-se um que era
verdadeiramente genial. Os moradores da cidade
tinham grande entusiasmo por ele. Deslumbrados, os
veteranos sonhavam com inovações. Concluíram que a
cidade carecia de um grande centro antialcoólico, uma
espécie de estabelecimento piloto, que os grupos de
A.A. poderiam duplicar por toda parte. Começando
pelo andar térreo haveria um clube; no segundo andar
cuidar-se-ia de tornar sóbrios os beberrões e fornecer-
lhes dinheiro para pagar suas contas atrasadas; o
terceiro andar sediaria um projeto educacional - nada
controverso, claro.
23. • Em imaginação, o fulgurante centro devia alongar-
se por mais alguns andares, mas três bastariam
para começar. Tudo isso exigiria um bocado de
dinheiro - dinheiro dos outros. Acreditem ou não, os
mais ricos da cidade compraram a ideia.
24. • Houve, no entanto, alguns dissidentes
conservadores entre os alcoólicos. Eles escreveram
à Fundação de A.A. em Nova York, indagando a
respeito daqueles projetos arrojados. Entendiam
que os mentores, apenas para consolidar bem as
coisas, estavam prestes a requerer um alvará da
Fundação. A notícia deixou-os perturbados e
céticos.
25. • Claro que havia em tudo aquilo um entusiasta - um
superentusiasta. Com sua eloquência ele dissipou
todos os temores, a despeito do parecer da
Fundação de que não seria possível conceder um
alvará e de que empreendimentos que misturassem
um grupo de A.A. com a medicação e a educação
sempre haviam terminado de forma melancólica
em outros lugares.
26. • Para não se arriscar, o entusiasta organizou
três corporações e tornou-se presidente das
três.
• Pintado de fresco, o novo centro brilhou. Cedo
as coisas começaram a ferver. Para que o
funcionamento não sofresse solução de
descontinuidade, adotaram-se 61 (sessenta e
uma) regras operacionais.
27. • Infelizmente, porém, o cenário brilhante não tardou
em escurecer. A confusão tomou o lugar da
serenidade. Descobriu-se que alguns bêbados
ansiavam por instrução, porém, não se convenciam
de que eram alcoólicos. Muitos problemas de
personalidade podiam talvez curar-se por meio de
empréstimos. Alguns queriam se associar ao clube,
mas apenas para cuidar do coração solitário. Por
vezes, multidões de proponentes procuravam todos
os três andares.
28. • Alguns começavam pelo de cima e desciam
até o de baixo, tornando-se sócios do clube.
Outros começavam no clube, caíam na
bebedeira, eram hospitalizados e passavam-se
ao terceiro andar para a parte da educação.
Era uma colmeia em atividade, sem dúvida,
mas ao contrário das demais colmeias,
imperava ali a confusão. Um grupo de A.A.,
como tal, era simplesmente incapaz de dirigir
um projeto daquela natureza.
29. • Tarde demais se percebeu isso. Veio então a inevitável
explosão - algo parecido com a explosão de uma
caldeira numa fábrica. Uma sensação sufocante de
medo e frustração abateu-se sobre o grupo. Ao
dissipar-se, uma coisa maravilhosa tinha acontecido. O
superentusiasta escreveu para o escritório da
Fundação, dizendo que gostaria de ter prestado mais
atenção à experiência de A.A. A seguir fez mais uma
coisa que se tornaria clássica em A.A. Tudo foi colocado
num pequenino cartão mais ou menos do tamanho de
um marcador de golfe. A capa dizia: "Grupo N° 11 de
Middleton. Regra N° 62". Ao abrir-se o cartão, saltava à
vista uma frase, pungente na sua simplicidade: "Não se
leve muito a sério, amigo."
30.
31. Passeio - As Doze Tradições
• Quando nos deparamos com a liberdade contida na QUARTA
TRADIÇÃO, podemos notar que:
• O grupo cuida de suas próprias atividades à sua maneira, salvo
quando A.A. em seu conjunto esteja ameaçado. Nos remetemos à
Primeira Tradição.
• Sem unidade A.A. morrerá. Privamos pela liberdade individual e,
não deixamos de ter uma grande Unidade. O grupo precisa
sobreviver; caso contrário, não sobreviverá o indivíduo. O bem
estar comum vem em primeiro lugar. Isto vem nos mostrar a
melhor forma de viver e trabalhar juntos como grupos. Más De
onde recebe A.A. a sua direção? Como poderia uma instituição
existir e ser livre sem um “mentor”? Quem lidera ou preside o AA?
32. • Quem são nossos lideres? São alcoólicos em recuperação. Como
chegaram até aqui?
• Privar qualquer alcoólico da oportunidade de experimentar A.A.
significa, às vezes, pronunciar a sua sentença de morte.
Regulamentos de ingresso foram a muito tempo abandonados..
Qualquer alcoólico torna-se membro de A.A. quando ele assim se
declara.
• O alcoólico uma vez em recuperação verá que: A experiência
provou que não podíamos sancionar qualquer empreendimento,
por melhor que fosse. Não podíamos representar todas as coisas
para todos os homens.
33. • . Percebemos que não podíamos emprestar o nome de
A.A. a nenhuma atividade alheia a nossa Irmandade.
• A experiência provou que não podíamos sancionar
qualquer empreendimento, por melhor que fosse. Não
podíamos representar todas as coisas para todos os
homens.
34. • Observem que para isso, precisamos nos manter
organizados, O objetivo de nossos serviços é colocar a
sobriedade ao alcance de todos que a desejarem.
• Não se pode misturar dinheiro com o Décimo Segundo Passo.
Há uma linha de separação entre o trabalho voluntário de
Décimo Segundo Passo e os serviços pagos de A.A. Porém AA
não pode funcionar sem empregados em tempo integral.
Trabalhadores profissionais não são AAs profissionais. O
trabalho do Décimo Segundo Passo nunca é pago, mas
aqueles que trabalham para nós merecem o que ganham.
35. • Na Irmandade temos Juntas e comitês de serviços. A Conferência
de Serviços Gerais, a Junta de Serviços Gerais e os comitês de
Grupo . Estes não podem baixar diretrizes aos membros ou Grupos
de A.A. Aos AAs nada se impõe. A mesma condição se aplica aos
Grupos. O sofrimento e o amor são os disciplinadores em A.A.
Existe em AA uma grande diferença entre o espírito de autoridade
e o espírito de serviço.
• Agora uma pergunta: Como manteríamos nosso Grupo, os comitês
de serviços e outros órgãos funcionando?
• Sustentamo-nos apenas com as contribuições voluntárias dos
membros de A.A.. A nós é atribuída a responsabilidade de
sustentar o Grupo e os demais Órgãos de Serviço. A nossa política
financeira é a de ter apenas o dinheiro necessário para garantir o
funcionamento e uma reserva prudente. Por isso:
36. • No início, a pobreza coletiva foi uma necessidade. Houve a
necessidade de separar o espiritual do material.
• A sobrevivência e a difusão de A.A. são os nossos objetivos
principais.
• Somos autônomos e evitamos a qualquer custo desgastes da
imagem de nossa Irmandade.
• A.A. não toma partido em nenhuma controvérsia pública. A
relutância em polemizar não é uma virtude especial.
37. • As relações com o público são importantes para A.A. As boas
relações com o público salvam vidas. Procuramos publicidade para
os princípios de A.A., não para os membros de A.A. O anonimato
pessoal no nível público é a pedra angular de nossa política de
relações públicas. A ambição pessoal não tem lugar em A.A. cada
membro torna-se um guardião ativo de nossa Irmandade.
• A substância espiritual do anonimato é o sacrifício. A subordinação
dos anseios pessoais ao bem comum é a essência de todas as Doze
Tradições. A.A. não pode permanecer como uma sociedade
secreta. Colocando sempre os princípios estão acima das
personalidades, vemos que o anonimato é a humildade verdadeira
e o melhor que isso é a Humildade sendo praticada.
38. Entre em contato conosco e venha nos visitar.
grupodeaaaracas@gmail.com
w w w. g r u p o d e a a a r a c a s . b l o g s p o t . c o m
GRUPO ALCOÓLICOS ANÔNIMOS EM ARAÇÁS
RUA: CARACAS, 103 - ARAÇAS, VILA VELHA – ES
CEP: 29103-019
(PRÓXIMO AO MATERIAL DE CONSTRUÇÃO MADERAUTO)
REUNIÕES: SEGUNDA, TERÇA, QUARTA E SEXTA ÀS 19:30h.