O Espiritismo explica a origem do mal e a solução de problemas
1. O que é o Espiritismo
Allan Kardec - 1859
Federação Espírita Brasileira -
Campanha de Divulgação do
Espiritismo
2.
3.
4. Organização da Obra
Ø Primeiro Capítulo:
Ø Aborda as questões mais comuns de quem
desconhece a doutrina, sob a forma de diálogos com
um crítico, um cético e um religioso
Ø Segundo Capítulo:
Ø Exposição sumária das partes da ciência prática e
experimental
Ø Terceiro Capítulo:
Ø Resumo de O Livro dos Espíritos, com a solução,
pela Doutrina Espírita, de certo número de
problemas do mais alto interesse, de ordem
psicológica, moral e filosófica, que diariamente são
propostos, e aos quais nenhuma filosofia deu ainda
resposta satisfatória
5. Preâmbulo
Ø As objeções nascem, quase sempre, das
ideias falsas, feitas, a priori, sobre aquilo que
se não conhece bem.
Ø Retificar essas ideias é prevenir as objeções,
tal é o fim deste pequeno trabalho.
Ø Podemos defini-lo assim:
O Espiritismo é uma ciência que trata da
natureza, origem e destino dos Espíritos, bem
como de suas relações com o mundo corporal.
6. Preâmbulo
Ø “O ESPIRITISMO É, AO MESMO TEMPO,
UMA CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO E UMA
DOUTRINA FILOSÓFICA. COMO CIÊNCIA
PRÁTICA ELE CONSISTE NAS RELAÇÕES QUE
SE ESTABELECEM ENTRE NÓS E OS
ESPÍRITOS; COMO FILOSOFIA, COMPREENDE
TODAS AS CONSEQUÊNCIAS MORAIS QUE
DIMANAM DESSAS MESMAS RELAÇÕES.”
7. Doutrina Espírita ou Espiritismo
Ø O QUE É
Ø É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos
Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan
Kardec que constituem a Codificação Espirita: O Livro
dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho
segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
Ø "O Espiritismo realiza o que Jesus disse do
Consolador prometido: conhecimento das coisas,
fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e
por que esta na Terra; atrai para os verdadeiros
princípios da lei de Deus e consola pela fe e pela
esperança." Allan Kardec
(O Evangelho segundo o Espiritismo - Cap. VI - 4.)
8. Doutrina Espírita ou Espiritismo
Ø O QUE REVELA
Ø Revela conceitos novos e mais aprofundados a
respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos
Espíritos e das Leis que regem a vida.
Ø Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para
onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e
qual a razão da dor e do sofrimento
9. Doutrina Espírita ou Espiritismo
Ø SUA ABRANGÊNCIA
Ø Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o
que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas
do conhecimento, das atividades e do
comportamento humanos, abrindo uma nova era
para a regeneração da Humanidade.
Ø Pode e deve ser estudado, analisado e praticado
em todos os aspectos fundamentais da vida, tais
como: cientifico, filosófico, religioso, ético, moral,
educacional, social.
10. Doutrina Espírita ou Espiritismo
Ø SEUS ENSINOS FUNDAMENTAIS
Ø Deus
Ø Criação do Universo
Ø Mundo Corporal e Mundo Espiritual
Ø Outros Mundos Habitados
Ø Leis da Natureza (Divinas) ➔ Físicas e Morais
Ø Espírito e Perispírito
Ø Criação dos Espíritos
Ø Individualidade
Ø Ciclo Reencarnatório - Evolução
Ø Jesus - Evangelho
Ø Prece
11. Consequências do Espiritismo
Ø Provar materialmente a existência do mundo
espiritual.
Ø Com a certeza do futuro, o homem espera e se
resigna; com a dúvida perde a paciência, porque nada
espera do presente.
Ø A demonstração da existência do mundo espiritual que
nos cerca e de sua ação sobre o mundo corporal, é a
revelação de uma das forças da Natureza e, por
consequência, a chave de grande número de
fenômenos até agora incompreendidos, tanto na
ordem física quanto na moral.
Ø revelar-nos fatos ignorados, dar- nos a explicação do
que não compreendemos e encaminhar-nos para um
progresso mais rápido.
12. Consequências do Espiritismo
Ø O Espiritismo ensina poucas verdades absolutamente
novas, ou mesmo nenhuma, em virtude do axioma —
nada há de novo debaixo do Sol.
Ø Só as verdades eternas são absolutas; as que o
Espiritismo prega, sendo fundadas sobre leis
naturais, existiram de todos os tempos, pelo que
encontraremos, em todas as épocas, esses germens que,
mediante estudo mais completo e mais atentas
observações, conseguiram desenvolver.
Ø As verdades ensinadas pelo Espiritismo são antes
consequências que descobertas.
13. Da Reencarnação
“É assim que, reencarnando, o homem traz por
intuição e como idéias inatas, o que adquiriu em
ciência e moralidade. Digo em moralidade porque,
se no curso de uma existência ele se melhorou, se
soube tirar proveito das lições da experiência, se
tornará melhor quando voltar; seu Espírito,
amadurecido na escola do sofrimento e do trabalho,
terá mais firmeza; longe de ter de recomeçar tudo,
ele possui um fundo que vai sempre crescendo e
sobre o qual se apóia para fazer maiores
conquistas.”
14. Dos Médiuns
“Os médiuns verdadeiramente sérios e
devotados, quando não possuem uma existência
independente, procuram recursos no trabalho
ordinário e não abandonam suas profissões; eles
não consagram à mediunidade senão o tempo que
lhe podem dar, sem prejuízo de outras ocupações;
empregando parte do tempo destinado aos
divertimentos e repouso, nesse trabalho mais útil,
eles se mostram devotados, tornam-se apreciados e
respeitados.”
15. Da Fé
“... o fenômeno das manifestações é
acessório; o fundo é a doutrina, a ciência; eles a
veem tão grande, tão racional, que nela
encontram tudo quanto pode satisfazer às suas
aspirações interiores, à parte o fato das
manifestações; do que concluem que, supondo
não existissem as manifestações, a doutrina não
deixaria de ser sempre a que melhor resolve uma
multidão de problemas reputados insolúveis.”
16. Do Auxílio do Mundo Espiritual
Ø Os bons Espíritos nos vêm instruir para nosso
melhoramento e avanço e não para revelar-nos o que
não devemos saber ainda, ou o que só deve ser
conseguido pelo nosso trabalho.
Ø Os Espíritos ajudam o homem de gênio pela
inspiração oculta, mas não o eximem do trabalho nem
das investigações, a fim de lhe deixar o mérito.
Ø Fora do terreno do que pode ajudar o nosso
progresso moral, só há incerteza nas revelações que
se podem obter dos Espíritos.
17. Solução de alguns problemas pela
Doutrina Espírita
Ø Tem o homem o livre-arbítrio, ou está sujeito à
fatalidade?
Ø Se a conduta do homem fosse sujeita à fatalidade,
não haveria para ele nem responsabilidade do mal,
nem mérito do bem que pratica. Toda punição seria
uma injustiça, toda recompensa um contra-senso.
Ø O livre-arbítrio do homem é uma conseqüência da
justiça de Deus, é o atributo que a divindade imprime
àquele e o eleva acima de todas as outras criaturas.
18. Solução de alguns problemas pela
Doutrina Espírita
Ø Qual a origem do bem e do mal na Terra e por que este
[o mal] predomina? e Qual a causa dos males que
afligem a humanidade?
Ø A imperfeição dos Espíritos que aqui se encarnam, é a
origem do mal na Terra;
Ø quanto à predominância deste [do mal], provém da
inferioridade do planeta, cujos habitantes são, na maioria,
Espíritos inferiores ou que pouco têm progredido. Em mundos
mais adiantados, onde só encarnam Espíritos depurados, o
mal não existe ou está em minoria.
Ø Os males da nossa humanidade são a conseqüência da
inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a
formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam
reciprocamente e punem- se uns aos outros.
19. Solução de alguns problemas pela
Doutrina Espírita
Ø Em que consistem os gozos das almas felizes?
Ø A justiça quer que a recompensa seja proporcional ao
mérito, como a punição à gravidade da falta; há, pois,
graus infinitos nos gozos da alma, desde o instante em
que ela entra no caminho do bem, até aquele em que
atinge a perfeição.
Ø A felicidade dos bons Espíritos consiste em conhecer
todas as coisas, não sentir ódio, nem ciúme, nem
inveja, nem ambição, nem qualquer das paixões que
desgraçam os homens.
Ø O amor que os une é, para os bons Espíritos, a fonte de
suprema felicidade, pois não experimentam as
necessidades, nem os sofrimentos, nem as angústias da
vida material.
20. Solução de alguns problemas pela
Doutrina Espírita
Ø Passam elas [as almas felizes] a eternidade em
contemplação?
Ø O estado de contemplação perpétua seria uma
felicidade estúpida e monótona; seria a ventura do
egoísta, uma existência interminavelmente inútil.
Ø A vida espiritual é, ao contrário, de uma atividade
incessante pelas missões que os Espíritos recebem
do Ser Supremo, de serem seus agentes no governo do
Universo — missões essas proporcionadas ao seu
adiantamento, e cujo desempenho os torna felizes,
porque lhes fornece ocasiões de serem úteis e de
fazerem o bem.
21. Solução de alguns problemas pela
Doutrina Espírita
Ø Qual o maior obstáculo ao progresso?
Ø O orgulho e o egoísmo. Refiro-me ao progresso moral,
porquanto o intelectual se efetua sempre.
Ø À primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual
reduplica a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a
ambição e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o
homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Espírito.
Assim é que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo
físico, e que do próprio mal pode nascer o bem.
Ø Curta, porém, é a duração desse estado de coisas, que mudará
à proporção que o homem compreender melhor que, além da
que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade
existe maior e infinitamente mais duradoura.
22. Conceitos Práticos
Ø “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir
sempre, tal e a lei.”
Ø “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a
frente a razão, em todas as épocas da
Humanidade.”
23. Máxima Espírita
Ø "FORA DA CARIDADE NÃO HÁ
SALVAÇÃO”
Ø Ótimo, sabemos disso! Mas, o que é caridade??
Ø Caridade: benevolência para com todos,
indulgência para as imperfeições dos outros,
perdão das ofensas. (LE, 886)