O documento discute o sono e os sonhos de diferentes perspectivas. Aborda o sono como um período onde a alma se liberta parcialmente do corpo e pode interagir com outros espíritos. Discorre sobre as teorias psicanalíticas de Freud e Jung sobre a interpretação dos sonhos, assim como a visão espírita de que os sonhos podem ser fisiológicos ou espirituais. Explora também a representação dos sonhos na Bíblia e em diferentes culturas e épocas.
6. A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS“(...)Hipócratesadmitequeaalmainteiramenteocupadacomasfunçõescorporais,quandoemestadodevigília,écapaz,duranteosono,deperceberascausasdasdoenças.”
(LOUREIRO, Carlos B. in “A Visão Espírita do Sono e dos Sonhos”)
7. Artemídorode Éfeso (Sec. II d.C) •Sonho•Visão•Oráculo•Fantasia ou vã imaginação•Aparição
(LOUREIRO, Carlos B. in “A Visão Espírita do Sono e dos Sonhos”)
12. Teoria Freudiana
(FROMM, Erich in “A Linguagem Esquecida”)
“(...) o sonho é a consumação das paixões racionais, reprimidas quando estamos acordados.”
(1856-1939)
14. Excitação sensorial
Sensação subjetiva interna
Estímulo somático interno
Estímulo puramente psíquico
(FREUD, apud, LOUREIRO, C.B. in “A Visão Espírita do Sono e dos Sonhos”)
15. Teoria Junguiana
(JUNG, Carl G. in “O Homem e os seus Símbolos”) “(...)numsonhomuitasvezesaparecemelementosquenãosãoindividuaisenempodemfazerpartedaexperiênciapessoaldosonhador.Aesseselementos,(...) Freudchamava“resíduosarcaícos”(...).(...)aquechamode“arquétipos”ou“imagensprimordiais”,(...).”
17. VISÃO ESPÍRITA DO
SONO E DO SONHO“Duranteosono,aalmarepousacomoocorpo? –Não,oEspíritojamaisficainativo.Duranteosono,osliamesqueounemaocorposeafrouxameocorponãonecessitadoEspírito.EntãoelepercorreoespaçoeentraemrelaçãomaisdiretacomosoutrosEspíritos.”
(“O Livro dos Espíritos”, questão nº 401)
19. “O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará permanentemente após a morte.(...).”
24. Do abismo primitivo –a paz elástica...
A levitação serena do sonhar
acompanhando a alma dilatada
à fonte do início e do nunca findar...
VERTIGEM DA PROCURA
Lygia de A. Barbosa
25. A Verdade. Sobretudo a Verdade!
A expulsão do medo e das formas,
evoluindo na música da Eternidade.
26. O contato das estrelas, o assombro
da posse sideral, sentir os rasgões
de luz sobre o corpo humano
e brotar das feridas o clarão da alma.
27. A vertigem dos cometas,
correndo pelos nossos olhos espírito.
O ardor etéricoiluminando o gesto
na revoada de sonhos ao Infinito.
28. A dança evolutiva das nebulosas sem tempo,
a boêmia contagiante dos astros plebeus.
Sempre o voo –sempre o eterno voo!
–e o encontro fatal marcado com Deus!
(RAMOS, Clóvis, org. in “Antologia de Poetas Espíritas”)