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A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA LINGUAGEM: DO ENSINO À PUBLICIDADE


                                                                                                 1
                                                                               Nelly Carvalho (UFPE)


RESUMO: O presente trabalho aborda o panorama da língua portuguesa, no século XXI, quando
as tecnologias de ponta, vindas de outras culturas, conduzem a um processo de globalização, com
o uso contínuo de termos e expressões da língua dominante na terminologia tecnológica (o inglês).
Como língua e cultura são indissociáveis, a globalização vem modificando as culturas locais,
apagando e substituindo traços e características de cada povo. Não se trata apenas do fenômeno
de empréstimo pois as tecnologias de comunicação, sobretudo a informática, criaram uma forma
nova de expressão que já está influindo na forma escrita da língua, podendo trazer mudanças
inimagináveis. As conseqüências do fato já está sendo observadas no ensino da língua portuguesa
e na linguagem das mídias, em especial a publicidade


                   globalização;   língua   portuguesa;    tecnologia   de   ponta;    língua;       cultura;
Palavras-chave:
terminologia; empréstimos lingüísticos.


ABSTRACT: The present work deals with the panorama of the Portuguese language, in the XXI
century, when leading Technologies, coming from other cultures, lead to a globalization process,
with the continual use of terms and expressions from the dominant language in technological
terminology, English. Once language and culture are inseparable, globalization is changing local
cultures by annihilating and replacing marks and characteristics of peoples. This is not only about
borrowing: communication technologies, especially computer science, have created a new way of
expressing which can and is already influencing in the written form of the language.


Key words: globalization; portuguese language; advanced technology; language; culture; loan
words.


RESUMÉ -Ce travail permet une vision panoramique de la langue portugaise, au siécle XXI, quand
les technologies de pointe, venues d`autres cultures, ont construit le procéssus de globalization,
avec l´introduction de l`usage de termes et expressions de la langue vehicule de terminologies
technologiques, l´anglais La langue et la culture sont indissociables et la globalization vient de
modifier les cultures de chaque pays, òu elle se installe, em effaçant les traits et les caractérisques
des peuples dans le monde entière .Les technologies de la communication ont crée , surtout dans
l`internet, des nouvelles expressions qui vont changer l`écriture dans notre langue
Cela peut être observé dans l`ènseignement de la langue portugaise, dans les langage des
journaux et de la television, et, surtout , dans la publicité.


11
   Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Artes e Comunicação, UFPE, 50670-901, Recife,
Pernambuco, Brasil, nellycar@terra.com.br.
Mots-clés: globalization, langue portugaise,technologie de pointe, langue, culture, terminogie, em
prunts linguistiques

1-Introdução
A tecnologia buscou a nomeação das novidades técnico-científicas           pela internacionalização
através de radicais greco-latinos com termos     criados pelos cientistas para suprir a falta de
nomeação apropriada.Mas, com a vertiginosa evolução no ramo de saber tecnológico, o material
lingüístico passou a ser o da Língua /cultura de onde vinham e vêm as novidade:o inglês.Nenhuma
língua ficou imune a sua influência ou mesmo dominação Além dos novos termos adotados ,
modelos de frases inusitados foram incorporados , onde o ato técnico é designado por um conjunto
de elementos , só decodificados na combinação da frase: a memória do computador deletou as
informações.
A mixagem do áudio foi realizada in-door
Res sequuntur verba, a novidade das coisas precede a novidade dos nomes e esta é veiculada e
observada pela mídia, sobretudo na escrita.
Umberto Eco, no seu livro, Apocalípticos e Integrados ,analisa duas maneiras de reagir diante da
mudança ,por parte dos indivíduos .Os apocalípticos são os que rejeitam todo tipo de evolução
julgando-a perniciosa, e os integrados são os que assimilam a evolução como positiva , porém de
forma acrítica. Em relação ao tema que abordaremos , As mudanças na linguagem , trazidas por
um meio novo, a internet, encontramos os dois tipos de posicionamento.


2 - Língua e cultura

        A cultura é transmitida pela língua, sendo também seu resultado, o meio para operar e a
condição da subsistência dessa cultura.
        Língua e cultura formam um todo indissociável e, no caso da língua e da cultura maternas,
esse todo não é ensinado em nenhum lugar especial, mas adquirido ao sabor dos acontecimentos
cotidianos.
        Ele identifica os indivíduos como participantes de uma coletividade e serve de
denominador comum para o convívio social. O processo de socialização introduz o indivíduo numa
construção arbitrária do mundo, coerente mas não universal. O indivíduo (ou a sociedade),
contudo, pretende alcançar essa universalidade em relação à sua cultura.
        Os componentes de uma língua, de ordem fonológica, sintática e semântico-lexical, sofrem
diferenciações quando submetidos a influências diversas, as quais são observadas na pronúncia,
nas escolhas sintáticas, nas alterações de sentido, nas escolhas do termo, em vertentes diferentes
de uma mesma língua pois, além de produto social, é resultante de um processo histórico.
        A palavra analisa e objetiva o pensamento individual, tendo também um valor coletivo pois,
a sociedade funciona como uma força motriz que influencia o ser. A palavra permite ao conceito
ultrapassar o estágio individual e afetivo: ela racionaliza, classifica, distingue e generaliza o
pensamento, tornando-o abstrato.
       Resultante de uma evolução histórica, a língua ordena e classifica os signos de acordo
com seu próprio sistema classificatório semântico e formal.
3- Globalização e língua materna
       O conceito de identidade cultural diz respeito à conexão entre indivíduos e estrutura social.
O mundo das representações, do qual a língua faz parte, tem uma dinâmica própria mas sofre
influência da base material da sociedade. Nestas representações é que surgem os conceitos de
visão do mundo, concepções, mentalidade, presentes na forma de comunicação.
       A função social das representações é assegurar a dominação de uma classe ou grupo por
outro, violência simbólica que também acontece entre nações, gerando o dominante e o dominado,
com base no poder político, econômico e até militar, definindo o mundo segundo seus interesses.
       A identidade social e cultural é a categoria que define como os indivíduos se inserem no
grupo e como eles agem, tornando-se sujeitos sociais. Define, também, a forma como o indivíduo
incorpora o mundo material a partir da experiência e projeta essa incorporação como construção
simbólica.
       Essa noção de identidade evoluiu junto com as transformações sociais que se acentuaram
na segunda metade do século XX.         Houve uma transição do nacionalismo para a chamada
globalização, quando tudo passou a fazer parte do mercado, mercado esse dominado pelas
potências mais poderosas. Com a globalização, pela circulação planetária de informação e cultura,
criou-se uma área comum de referência, onde as identidades específicas vão perdendo os
contornos. Vão-se exagerando os traços, fossilizando-os para poder preserva-los.
       Com a evolução dos meios de comunicação, o indivíduo não fica isolado no seu locus,
tendo condições de receber e consumir bens reais ou simbólicos produzidos em outras culturas,
incorporando a seu cotidiano valores, objetos e modos de viver de realidades distantes, fenômeno
denominado por teóricos como desterritorialização.
       Desta forma, enfraquecem-se os vínculos com a comunidade mais próxima, junto com as
noções de regionalismo e nacionalismo, fortalecendo-se as condições de globalização.
       Nesse contexto, a adoção indiscriminada de termos estrangeiros, provenientes da cultura
dominante veiculada pelos mass media, torna-se uma conseqüência natural. Isto não significa que
a adoção de um termo estrangeiro seja um fenômeno recente. Sem dúvida, esteve sempre
presente na história das línguas através de contatos fortuitos ou prolongados. Na atualidade,
contudo, tomou outro rumo, intensificou-se, pelas condições acima expostas.
       Diz o historiador inglês Peter Burke (FSP, 21/12/2003) que o processo de globalização está
contribuindo para a mudança nos idiomas, hoje, de forma mais visível ou audível na invasão de
tantas línguas, do português ao japonês, por palavras e frases inglesas e norte-americanas. No
entanto, o encontro de línguas com a imposição daquela que tinha maior poder político e
tecnológico, iniciou há vários séculos, no processo chamado eufemisticamente de colonização,
conseqüência da invasão do resto do mundo pelos europeus.
O português foi o primeiro idioma a expandir suas fronteiras, seguido pelo espanhol,
francês, holandês e inglês.
        As línguas locais do Novo Mundo foram silenciadas, mas contribuíram com termos para
nomear realidades não existentes no Velho Mundo.
        O tráfico de escravos para as Américas mudou o panorama lingüístico/cultural do
continente , embaralhando mais os falares e usos.
        De forma semelhante, itens das línguas e culturas asiáticas vieram para a Europa, através
do português: chá, jangada, mandarim, manga.
        Antes disso, os árabes já tinham trazido sua cultura para a Europa, e apesar de falarem
uma língua bem distanciada do ramo indo-europeu, esta modificou usos e hábitos lingüísticos na
Península Ibérica, espalhando-se por toda a Europa: álcool, algarismo álgebra, arraes, recife e
zéfiro. No início da Idade Moderna, a globalização, com as mudanças do fenômeno de trocas entre
línguas, continuou, embora ainda timidamente, incentivada pelo comércio, surgimento de grandes
cidades e perseguições religiosas, isto é , pelo deslocamento e concentração de grandes
contingentes humanos.
        No século XVII, alemães e holandeses, com pretensão de ascensão social, escreviam e
falavam em francês, assim como toda a corte russa, até o século XIX. Foi o século XX, com o
advento das novas tecnologias, e de todos os hábitos da modernidade, que nos impôs a
globalização e seu código obrigatório, a língua inglesa, modalidade americana, principal vetor das
terminologias técnico-científicas.

4–Linguagem da internet

No dia 27/02/2006 o jornal La Nación, de Buenos Aires,. publicou um artigo de um especialista,
sobre a linguagem da internet, que se estendia ao uso da sigla em geral.Com opinião
conservadora, argumentava que a mutilação da palavra corta o vínculo com a experiência passada
e impede também a presente, Invectivava até contra a redução dos nomes próprios nos apelidos.
Trazia , em favor de sua posição , as palavras do alemão Heidegger também lastimando a redução
de universidade para uni, que perdia assim sua força e poder e transformava-se num termo
inócuo. Entre outros lingüistas, David Crystal (2006)discorda dessa posição explicando que os
processos de economia linguística são intrínsecos as línguas universais. Foram eles que
originaram em português cine, pneu, foto, cd, DVD, e até você e larápio.
O autor irlandês, que aborda a linguagem da internet, não lança nenhuma sombra de preocupação
sobre a permanência das palavras e seu significado, explorando sobretudo a idéia de que a
internet é uma forma nova de comunicação que fez uma revolução na linguagem.
Argumenta Crystal que a comunicação mediada pelo computador tem características diferentes
da fala, mesmo nos e-mails, porque não tem o retorno instantâneo do face-a–face. São
mensagens completas ,unidirecionais, sem a ajuda da entonação , nem da expressão facial, sendo
muito mais lenta na troca de informações, do que a fala.
Os empréstimos, inclusive no templo sagrado da sintaxe, já se fazem sentir. Há uma tipologia de
frase que foge aos modelos da Língua Portuguesa.
Porém o que mais nos interessa é sua diferença em relação à escrita, pois é aí , na simplificação
que acarreta que residem as preocupações. Entre estas , é vista como primeira diferença , a
estabilidade da escrita : o texto impresso é estático , enquanto uma página da web pode variar a
cada busca. Quanto aos e-mails., ele lembra a mobilidade de sua forma , a facilidade de modificá-
los e/ou encaminhá-los a outro, as possíveis ligações com outros textos, (link) que conduzem ao
hipertexto.
3-Internet e ensino da língua
Os possíveis erros de digitação não levam a concluir , como na escrita convencional , que o
emissor não sabe escrever. São produtos da pressa , logo deletados: são passageiros e voláteis.
Os efeitos na língua desse novo meio são duplos: inicia uma mudança no seu caráter formal e
possibilita maior utilização da escrita . São inúmeras abreviações usadas
(tb, blz,vc.) e reduções (Fac, Prof) A falta de maiúsculas e de acentos surpreende o falante de
português. A ortografia fora do padrão, condenada na escrita convencional, é usada sem sanções
em ambientes de conversa.
A aparente falta de respeito pelos padrões da escrita está preocupando muitos , prevendo-se que
as crianças não saberão escrever no futuro , pela quantidade de abreviações usadas . Devemos
pensar, contudo, que abreviações sempre foram usadas na língua, sem terem interferido para
dificultar a comunicação. O único cuidado a ter, é que essas novas abreviações sejam usadas
apenas na comunicação via computador e não sejam adotadas na escola. A língua tem
determinados registros que devem ser respeitados. Não levamos para uma ocasião formal a
linguagem das ruas: é um fato intuído por qualquer falante.
Um vocabulário novo também está entrando para as línguas de todo mundo através da internet,
que tem como fonte o inglês.Tomados como empréstimos por línguas diversas, nomeiam
situações, operações e atividades restritas á internet (embora algumas já estejam entrando no
domínio geral como custumizar,linkar, formatar e deletar), tornando-se um dos mais criativos
domínios lexicais das línguas contemporâneas)
A comunicação pelo computador (e-mail e chat) não usa uma linguagem cifrada, mas diferente, de
acordo com o meio novo, recém-criado. É mais que um agregado de características da fala e da
escrita e porque faz coisas que nenhum desses outro meio faz , tem que ser visto como uma nova
forma de comunicação que gerou sua própria linguagem. Tem suas próprias regras e , sendo
assim,não pode ser visto como uma escrita anárquica numa visão apocalíptica.Este é um avanço
tecnológico cujo alcance não podemos medir nem evitar
Além disso, defende Crystal a tese de que o inglês tornou-se a língua dominante no mundo, a
partir dos anos 90, por ser exatamente o veículo das novas tecnologias, e que seu domínio não
pode ser contestado. A revolução da linguagem no século XXI é um tripé, segundo ele, baseado
nos dois fatos já expostos (predomínio do inglês / linguagem da internet) como também pelo
desaparecimento das línguas das minorias que não acompanharam o desenvolvimento nem
incorporaram mudanças .
3-Inovações na Publicidade
A publicidade na internet traz como marca de sua profunda diferença com as demais mídias a sua
extrema mobilidade. Enquanto o emissor e a fonte são os mesmos da mídia convencional, na
internet, o público - alvo é setorizado e diferenciado. As peças publicitárias são acessadas por um
público que tem interesse direto no produto.
A mensagem é intencionalmente dirigida ao público–alvo escolhido e pode ignorar, diferente da tv,
da mídia escrita ou do outdoor, aqueles que não são clientes em potencial. A sua permanente
mobilidade impede a memorização de slogans, além do que a imagem predomina sobre a
linguagem como forma de sedução. Na verdade, é mais uma estratégia de marketing, do que uma
simples mensagem publicitária . Normalmente, ela permite o acesso à compra , trazendo preços,
modelos, pontos de venda junto com as vantagens anunciadas, nas publicidades de produtos e de
serviços. Além de tudo, há uma diferença formal: enquanto as peças publicitárias na internet
apresentam mobilidade e mudança de ângulo de visão,           podendo variar a cada consulta, as
mesmas, nas mídias tradicionais, são permanentes na sua forma de apresentação e conteúdo


4-Conclusão

A internet é uma mídia que vai ainda modificar muito a comunicação entre os homens. Estamos
ainda no começo de sua era, que se instalou no Brasil a partir de 1996, há dez anos apenas.
O historiador do Brasil colonial, Capistrano de Abreu (1963), dizia que os colonizadores
portugueses ficaram durante vários séculos, como caranguejos , apenas arranhando as costas do
Brasil, sem adentrar no seu território, nem dominar as regiões desconhecidas. Em matéria de
internet, somos os novos caranguejos ,do início do século XXI, sem desvendar com segurança , as
possibilidades deste meio de comunicação revolucionário na produção e transmissão de saberes.
Não sabemos ainda o que acontecerá e como se dará , por isso não nos atrevemos a fazer
previsões. O que podemos é traçar caminhos previsíveis em linhas gerais, baseando-nos no que
conhecemos até hoje.




5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
CAPISTRANO DE ABREU, H.1963. 5º Ed. Capítulos De Historia Colonial (1500-1800). Brasília:
Ed. Universidade de Brasília.
CARVALHO,      Nelly.1991.      A   Terminologia   Técnico-Científica:   Aspectos   lingüísticos   e
Metodológicos. Recife, Editora Universitária.
                                    a
____________________. 2002. 3 ed. Publicidade, a Linguagem da Sedução Série Fundamentos.
São Paulo. Ed.Ática.
CHARAUDEAU. Patrick.. Trad. Corrêa. A.M.S. 2006.. Discurso das Mídias. São Paulo: Contexto.
CRYSTAL. David.. Trad. Quintana, Ricardo. 2005. A Revolução da Linguagem. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar
ª
ECO, Umberto. 1971.. Apocalíptos e Integrados. Trad. De Geraldo Gerson de Souza. 2 ed. São
Paulo. Ed. Pespectiva

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A revolução tecnológica na linguagem: do ensino à publicidade

  • 1. A REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NA LINGUAGEM: DO ENSINO À PUBLICIDADE 1 Nelly Carvalho (UFPE) RESUMO: O presente trabalho aborda o panorama da língua portuguesa, no século XXI, quando as tecnologias de ponta, vindas de outras culturas, conduzem a um processo de globalização, com o uso contínuo de termos e expressões da língua dominante na terminologia tecnológica (o inglês). Como língua e cultura são indissociáveis, a globalização vem modificando as culturas locais, apagando e substituindo traços e características de cada povo. Não se trata apenas do fenômeno de empréstimo pois as tecnologias de comunicação, sobretudo a informática, criaram uma forma nova de expressão que já está influindo na forma escrita da língua, podendo trazer mudanças inimagináveis. As conseqüências do fato já está sendo observadas no ensino da língua portuguesa e na linguagem das mídias, em especial a publicidade globalização; língua portuguesa; tecnologia de ponta; língua; cultura; Palavras-chave: terminologia; empréstimos lingüísticos. ABSTRACT: The present work deals with the panorama of the Portuguese language, in the XXI century, when leading Technologies, coming from other cultures, lead to a globalization process, with the continual use of terms and expressions from the dominant language in technological terminology, English. Once language and culture are inseparable, globalization is changing local cultures by annihilating and replacing marks and characteristics of peoples. This is not only about borrowing: communication technologies, especially computer science, have created a new way of expressing which can and is already influencing in the written form of the language. Key words: globalization; portuguese language; advanced technology; language; culture; loan words. RESUMÉ -Ce travail permet une vision panoramique de la langue portugaise, au siécle XXI, quand les technologies de pointe, venues d`autres cultures, ont construit le procéssus de globalization, avec l´introduction de l`usage de termes et expressions de la langue vehicule de terminologies technologiques, l´anglais La langue et la culture sont indissociables et la globalization vient de modifier les cultures de chaque pays, òu elle se installe, em effaçant les traits et les caractérisques des peuples dans le monde entière .Les technologies de la communication ont crée , surtout dans l`internet, des nouvelles expressions qui vont changer l`écriture dans notre langue Cela peut être observé dans l`ènseignement de la langue portugaise, dans les langage des journaux et de la television, et, surtout , dans la publicité. 11 Programa de Pós-Graduação em Letras, Centro de Artes e Comunicação, UFPE, 50670-901, Recife, Pernambuco, Brasil, nellycar@terra.com.br.
  • 2. Mots-clés: globalization, langue portugaise,technologie de pointe, langue, culture, terminogie, em prunts linguistiques 1-Introdução A tecnologia buscou a nomeação das novidades técnico-científicas pela internacionalização através de radicais greco-latinos com termos criados pelos cientistas para suprir a falta de nomeação apropriada.Mas, com a vertiginosa evolução no ramo de saber tecnológico, o material lingüístico passou a ser o da Língua /cultura de onde vinham e vêm as novidade:o inglês.Nenhuma língua ficou imune a sua influência ou mesmo dominação Além dos novos termos adotados , modelos de frases inusitados foram incorporados , onde o ato técnico é designado por um conjunto de elementos , só decodificados na combinação da frase: a memória do computador deletou as informações. A mixagem do áudio foi realizada in-door Res sequuntur verba, a novidade das coisas precede a novidade dos nomes e esta é veiculada e observada pela mídia, sobretudo na escrita. Umberto Eco, no seu livro, Apocalípticos e Integrados ,analisa duas maneiras de reagir diante da mudança ,por parte dos indivíduos .Os apocalípticos são os que rejeitam todo tipo de evolução julgando-a perniciosa, e os integrados são os que assimilam a evolução como positiva , porém de forma acrítica. Em relação ao tema que abordaremos , As mudanças na linguagem , trazidas por um meio novo, a internet, encontramos os dois tipos de posicionamento. 2 - Língua e cultura A cultura é transmitida pela língua, sendo também seu resultado, o meio para operar e a condição da subsistência dessa cultura. Língua e cultura formam um todo indissociável e, no caso da língua e da cultura maternas, esse todo não é ensinado em nenhum lugar especial, mas adquirido ao sabor dos acontecimentos cotidianos. Ele identifica os indivíduos como participantes de uma coletividade e serve de denominador comum para o convívio social. O processo de socialização introduz o indivíduo numa construção arbitrária do mundo, coerente mas não universal. O indivíduo (ou a sociedade), contudo, pretende alcançar essa universalidade em relação à sua cultura. Os componentes de uma língua, de ordem fonológica, sintática e semântico-lexical, sofrem diferenciações quando submetidos a influências diversas, as quais são observadas na pronúncia, nas escolhas sintáticas, nas alterações de sentido, nas escolhas do termo, em vertentes diferentes de uma mesma língua pois, além de produto social, é resultante de um processo histórico. A palavra analisa e objetiva o pensamento individual, tendo também um valor coletivo pois, a sociedade funciona como uma força motriz que influencia o ser. A palavra permite ao conceito ultrapassar o estágio individual e afetivo: ela racionaliza, classifica, distingue e generaliza o
  • 3. pensamento, tornando-o abstrato. Resultante de uma evolução histórica, a língua ordena e classifica os signos de acordo com seu próprio sistema classificatório semântico e formal. 3- Globalização e língua materna O conceito de identidade cultural diz respeito à conexão entre indivíduos e estrutura social. O mundo das representações, do qual a língua faz parte, tem uma dinâmica própria mas sofre influência da base material da sociedade. Nestas representações é que surgem os conceitos de visão do mundo, concepções, mentalidade, presentes na forma de comunicação. A função social das representações é assegurar a dominação de uma classe ou grupo por outro, violência simbólica que também acontece entre nações, gerando o dominante e o dominado, com base no poder político, econômico e até militar, definindo o mundo segundo seus interesses. A identidade social e cultural é a categoria que define como os indivíduos se inserem no grupo e como eles agem, tornando-se sujeitos sociais. Define, também, a forma como o indivíduo incorpora o mundo material a partir da experiência e projeta essa incorporação como construção simbólica. Essa noção de identidade evoluiu junto com as transformações sociais que se acentuaram na segunda metade do século XX. Houve uma transição do nacionalismo para a chamada globalização, quando tudo passou a fazer parte do mercado, mercado esse dominado pelas potências mais poderosas. Com a globalização, pela circulação planetária de informação e cultura, criou-se uma área comum de referência, onde as identidades específicas vão perdendo os contornos. Vão-se exagerando os traços, fossilizando-os para poder preserva-los. Com a evolução dos meios de comunicação, o indivíduo não fica isolado no seu locus, tendo condições de receber e consumir bens reais ou simbólicos produzidos em outras culturas, incorporando a seu cotidiano valores, objetos e modos de viver de realidades distantes, fenômeno denominado por teóricos como desterritorialização. Desta forma, enfraquecem-se os vínculos com a comunidade mais próxima, junto com as noções de regionalismo e nacionalismo, fortalecendo-se as condições de globalização. Nesse contexto, a adoção indiscriminada de termos estrangeiros, provenientes da cultura dominante veiculada pelos mass media, torna-se uma conseqüência natural. Isto não significa que a adoção de um termo estrangeiro seja um fenômeno recente. Sem dúvida, esteve sempre presente na história das línguas através de contatos fortuitos ou prolongados. Na atualidade, contudo, tomou outro rumo, intensificou-se, pelas condições acima expostas. Diz o historiador inglês Peter Burke (FSP, 21/12/2003) que o processo de globalização está contribuindo para a mudança nos idiomas, hoje, de forma mais visível ou audível na invasão de tantas línguas, do português ao japonês, por palavras e frases inglesas e norte-americanas. No entanto, o encontro de línguas com a imposição daquela que tinha maior poder político e tecnológico, iniciou há vários séculos, no processo chamado eufemisticamente de colonização, conseqüência da invasão do resto do mundo pelos europeus.
  • 4. O português foi o primeiro idioma a expandir suas fronteiras, seguido pelo espanhol, francês, holandês e inglês. As línguas locais do Novo Mundo foram silenciadas, mas contribuíram com termos para nomear realidades não existentes no Velho Mundo. O tráfico de escravos para as Américas mudou o panorama lingüístico/cultural do continente , embaralhando mais os falares e usos. De forma semelhante, itens das línguas e culturas asiáticas vieram para a Europa, através do português: chá, jangada, mandarim, manga. Antes disso, os árabes já tinham trazido sua cultura para a Europa, e apesar de falarem uma língua bem distanciada do ramo indo-europeu, esta modificou usos e hábitos lingüísticos na Península Ibérica, espalhando-se por toda a Europa: álcool, algarismo álgebra, arraes, recife e zéfiro. No início da Idade Moderna, a globalização, com as mudanças do fenômeno de trocas entre línguas, continuou, embora ainda timidamente, incentivada pelo comércio, surgimento de grandes cidades e perseguições religiosas, isto é , pelo deslocamento e concentração de grandes contingentes humanos. No século XVII, alemães e holandeses, com pretensão de ascensão social, escreviam e falavam em francês, assim como toda a corte russa, até o século XIX. Foi o século XX, com o advento das novas tecnologias, e de todos os hábitos da modernidade, que nos impôs a globalização e seu código obrigatório, a língua inglesa, modalidade americana, principal vetor das terminologias técnico-científicas. 4–Linguagem da internet No dia 27/02/2006 o jornal La Nación, de Buenos Aires,. publicou um artigo de um especialista, sobre a linguagem da internet, que se estendia ao uso da sigla em geral.Com opinião conservadora, argumentava que a mutilação da palavra corta o vínculo com a experiência passada e impede também a presente, Invectivava até contra a redução dos nomes próprios nos apelidos. Trazia , em favor de sua posição , as palavras do alemão Heidegger também lastimando a redução de universidade para uni, que perdia assim sua força e poder e transformava-se num termo inócuo. Entre outros lingüistas, David Crystal (2006)discorda dessa posição explicando que os processos de economia linguística são intrínsecos as línguas universais. Foram eles que originaram em português cine, pneu, foto, cd, DVD, e até você e larápio. O autor irlandês, que aborda a linguagem da internet, não lança nenhuma sombra de preocupação sobre a permanência das palavras e seu significado, explorando sobretudo a idéia de que a internet é uma forma nova de comunicação que fez uma revolução na linguagem. Argumenta Crystal que a comunicação mediada pelo computador tem características diferentes da fala, mesmo nos e-mails, porque não tem o retorno instantâneo do face-a–face. São mensagens completas ,unidirecionais, sem a ajuda da entonação , nem da expressão facial, sendo muito mais lenta na troca de informações, do que a fala.
  • 5. Os empréstimos, inclusive no templo sagrado da sintaxe, já se fazem sentir. Há uma tipologia de frase que foge aos modelos da Língua Portuguesa. Porém o que mais nos interessa é sua diferença em relação à escrita, pois é aí , na simplificação que acarreta que residem as preocupações. Entre estas , é vista como primeira diferença , a estabilidade da escrita : o texto impresso é estático , enquanto uma página da web pode variar a cada busca. Quanto aos e-mails., ele lembra a mobilidade de sua forma , a facilidade de modificá- los e/ou encaminhá-los a outro, as possíveis ligações com outros textos, (link) que conduzem ao hipertexto. 3-Internet e ensino da língua Os possíveis erros de digitação não levam a concluir , como na escrita convencional , que o emissor não sabe escrever. São produtos da pressa , logo deletados: são passageiros e voláteis. Os efeitos na língua desse novo meio são duplos: inicia uma mudança no seu caráter formal e possibilita maior utilização da escrita . São inúmeras abreviações usadas (tb, blz,vc.) e reduções (Fac, Prof) A falta de maiúsculas e de acentos surpreende o falante de português. A ortografia fora do padrão, condenada na escrita convencional, é usada sem sanções em ambientes de conversa. A aparente falta de respeito pelos padrões da escrita está preocupando muitos , prevendo-se que as crianças não saberão escrever no futuro , pela quantidade de abreviações usadas . Devemos pensar, contudo, que abreviações sempre foram usadas na língua, sem terem interferido para dificultar a comunicação. O único cuidado a ter, é que essas novas abreviações sejam usadas apenas na comunicação via computador e não sejam adotadas na escola. A língua tem determinados registros que devem ser respeitados. Não levamos para uma ocasião formal a linguagem das ruas: é um fato intuído por qualquer falante. Um vocabulário novo também está entrando para as línguas de todo mundo através da internet, que tem como fonte o inglês.Tomados como empréstimos por línguas diversas, nomeiam situações, operações e atividades restritas á internet (embora algumas já estejam entrando no domínio geral como custumizar,linkar, formatar e deletar), tornando-se um dos mais criativos domínios lexicais das línguas contemporâneas) A comunicação pelo computador (e-mail e chat) não usa uma linguagem cifrada, mas diferente, de acordo com o meio novo, recém-criado. É mais que um agregado de características da fala e da escrita e porque faz coisas que nenhum desses outro meio faz , tem que ser visto como uma nova forma de comunicação que gerou sua própria linguagem. Tem suas próprias regras e , sendo assim,não pode ser visto como uma escrita anárquica numa visão apocalíptica.Este é um avanço tecnológico cujo alcance não podemos medir nem evitar Além disso, defende Crystal a tese de que o inglês tornou-se a língua dominante no mundo, a partir dos anos 90, por ser exatamente o veículo das novas tecnologias, e que seu domínio não pode ser contestado. A revolução da linguagem no século XXI é um tripé, segundo ele, baseado nos dois fatos já expostos (predomínio do inglês / linguagem da internet) como também pelo
  • 6. desaparecimento das línguas das minorias que não acompanharam o desenvolvimento nem incorporaram mudanças . 3-Inovações na Publicidade A publicidade na internet traz como marca de sua profunda diferença com as demais mídias a sua extrema mobilidade. Enquanto o emissor e a fonte são os mesmos da mídia convencional, na internet, o público - alvo é setorizado e diferenciado. As peças publicitárias são acessadas por um público que tem interesse direto no produto. A mensagem é intencionalmente dirigida ao público–alvo escolhido e pode ignorar, diferente da tv, da mídia escrita ou do outdoor, aqueles que não são clientes em potencial. A sua permanente mobilidade impede a memorização de slogans, além do que a imagem predomina sobre a linguagem como forma de sedução. Na verdade, é mais uma estratégia de marketing, do que uma simples mensagem publicitária . Normalmente, ela permite o acesso à compra , trazendo preços, modelos, pontos de venda junto com as vantagens anunciadas, nas publicidades de produtos e de serviços. Além de tudo, há uma diferença formal: enquanto as peças publicitárias na internet apresentam mobilidade e mudança de ângulo de visão, podendo variar a cada consulta, as mesmas, nas mídias tradicionais, são permanentes na sua forma de apresentação e conteúdo 4-Conclusão A internet é uma mídia que vai ainda modificar muito a comunicação entre os homens. Estamos ainda no começo de sua era, que se instalou no Brasil a partir de 1996, há dez anos apenas. O historiador do Brasil colonial, Capistrano de Abreu (1963), dizia que os colonizadores portugueses ficaram durante vários séculos, como caranguejos , apenas arranhando as costas do Brasil, sem adentrar no seu território, nem dominar as regiões desconhecidas. Em matéria de internet, somos os novos caranguejos ,do início do século XXI, sem desvendar com segurança , as possibilidades deste meio de comunicação revolucionário na produção e transmissão de saberes. Não sabemos ainda o que acontecerá e como se dará , por isso não nos atrevemos a fazer previsões. O que podemos é traçar caminhos previsíveis em linhas gerais, baseando-nos no que conhecemos até hoje. 5- REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CAPISTRANO DE ABREU, H.1963. 5º Ed. Capítulos De Historia Colonial (1500-1800). Brasília: Ed. Universidade de Brasília. CARVALHO, Nelly.1991. A Terminologia Técnico-Científica: Aspectos lingüísticos e Metodológicos. Recife, Editora Universitária. a ____________________. 2002. 3 ed. Publicidade, a Linguagem da Sedução Série Fundamentos. São Paulo. Ed.Ática. CHARAUDEAU. Patrick.. Trad. Corrêa. A.M.S. 2006.. Discurso das Mídias. São Paulo: Contexto. CRYSTAL. David.. Trad. Quintana, Ricardo. 2005. A Revolução da Linguagem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
  • 7. ª ECO, Umberto. 1971.. Apocalíptos e Integrados. Trad. De Geraldo Gerson de Souza. 2 ed. São Paulo. Ed. Pespectiva