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RELATÓRIO FINAL DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
                               UNIABC 2009




                        Relatório final da Avaliação Institucional
                        realizada em 2009, com discentes,
                        docentes, técnicos administrativo, pós-
                        graduação, egressos e coordenadores
                        da Universidade do Grande ABC.




                                      Santo André
                                         2010
UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC - UNIABC


                                           Reitor
                                 Prof. Azurem Ferreira Pinto
                                         Vice-Reitor
                            Prof. Dr. Marcio Magalhães Fontoura
                                    Pró-reitor acadêmico
                                    Prof. Ms. Marcos Júlio
                               Pró Reitora Acadêmico Adjunta
                                Profa. Ms. Vera Lúcia Maluly


                            COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
                        Coordenador: Prof. Claudemir Martins da Silva
                      Vice coordenador: Profa. Eliana Regina Palomares
                          Secretária Geral: Profa. Eneida Yuri Suda
Representantes docentes: Profa. Gloria Garrido Catto, Prof. Edmilson de Souza Carvalho e Prof.
                                    Alexandre Manduca
              Representante técnico-administrativo: Renato César Parolin (CPD)
     Representante discente: Caroline Aparecida San Roman Fontes (Curso de Logística)
        Representa comunidade externa: Ceila Regina Pereira Anhaia de Lemos. (CIEE)




                                        Março / 2010




                                                                                                 2
A avaliação interna (auto-avaliação) está associada à gestão
educacional e a todas aquelas atividades ligadas ao uso efetivo
dos produtos da avaliação. Na ausência de um processo de
avaliação interna, componente essencial à gestão e à sua lógica,
a instituição se desfigura em sua essência. [...] A avaliação
interna é um processo permanente de levantamento de
informações sobre a realização ou não das metas estabelecidas
para a concretização dos objetivos educacionais, científicos,
tecnológicos e sociais. [...] É também uma ação solidária,
realizada por grupos constituídos e sob a liderança de
coordenadores, objetivando o planejamento organizacional e o
acompanhamento dos trabalhos a serem desenvolvidos.

                                               São Paulo, 2002.
RESUMO

O relatório, ora apresentado, é parte indissociável do relatório da Avaliação Institucional referente a
2008, que analisou a Universidade do Grande ABC sob os parâmetros da Lei 10.861/04 do SINAES -
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que versa sobre as 10 dimensões, a saber: Missão
e Plano de Desenvolvimento Institucional, Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Responsabilidade
Social, Comunicação com a Sociedade, Políticas de Pessoal, Organização e Gestão Institucional,
Infraestrutura física, Autoavaliação, Políticas de Atendimento aos Discentes e Sustentabilidade
Financeira. Os dados descritos neste documento tiveram também como base documentos institucionais,
PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2011), PPI (Projeto Político Institucional) e PPC’s
(Projetos Pedagógicos de Curso), resultados da Avaliação Institucional, consultas públicas à comunidade
acadêmica e reuniões setoriais. Ao final de cada capítulo é apresentado quadro de potencialidades e
fragilidades observadas a partir da análise dos dados mensurados na avaliação e de acordo com os
critérios estabelecidos pela CPA para análise. A coleta de dados realizou-se por meio de questionário
estruturado semi-aberto e aplicado por meio eletrônico (intranet e Web). O relatório trata,
exclusivamente, da realidade institucional da Universidade do Grande ABC.




Palavras-chave: Avaliação Institucional, Comissão Própria de Avaliação e Comunidade Acadêmica.




                                                                                                          4
SUMÁRIO




1.     APRESENTAÇÃO_________________________________________________________________ 9

2.     A UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC ________________________________________________ 10

3.     A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS _______________________ 13

4. FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS CPAS. _________________________________ 15
4.1. Fluxo das etapas do processo de avaliação institucional na UniABC _____________________ 16
4.2.      Objetivos da Avaliação institucional ______________________________________________ 17

5. CONSTRUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UNIABC. _____________________________________ 18
5.1. Detalhamento da etapas previstas para cpa. _______________________________________ 27
5.2.      Sensibilização da comunidade acadêmica _________________________________________ 29
5.3.      A avaliação institucional realizada em 2009/2. ______________________________________ 34
5.4.      Critérios adotados para a análise dos resultados apurados ____________________________ 37
5.5.      Publicação e divulgação os resultados da avaliação institucional. _______________________ 38

6.     ANALISE DAS DIMENSÕES DO SINAES A LUZ DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. ______________ 44


6.1.      DIMENSÃO I - MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL _____________ 44
     6.1.1.   Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino _____________________________     44
     6.1.2.   Finalidades, objetivos e compromissos da UniABC_________________________________          45
     6.1.3.   Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Pesquisa.___________________________    45
     6.1.4.   Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Extensão. ___________________________    46
     6.1.5.   Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Gestão Acadêmica. ___________________   46
6.1.6. Coerência das propostas do PDI com realidade institucional e cumprimento do cronograma.
         46
  6.1.7. Articulação entre o PDI e a Avaliação Institucional ________________________________ 48


6.2.   DIMENSÃO II - POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO __ 50
  6.2.1.   Considerações iniciais _______________________________________________________               51
  6.2.2.   A Política para o ensino de graduação (presencial e à distância) ______________________      51
  6.2.3.   Políticas institucionais para a Graduação e Graduação Tecnológica ___________________        52
  6.2.4.   Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos de Cursos _   52
  6.2.5.   Políticas institucionais para a Pós-Graduação ____________________________________           53
  6.2.6.   Políticas institucionais previstas no PDI para a Pesquisa ____________________________       54
  6.2.7.   Políticas institucionais para a Extensão _________________________________________           56
  6.2.8.   Diretrizes institucionais para a Monitoria ________________________________________          56


6.3.   DIMENSÃO III - RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNIVERSIDADE _______________________ 66
  6.3.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 66
  6.3.2. Compromisso da IES com os programas de inclusão social, ação afirmativa e inclusão digital.
         66
  6.3.3. Relações com o setor público, produtivo e mercado de trabalho _____________________ 71
  6.3.4. Responsabilidade Social no Ensino _____________________________________________ 72
  6.3.5. Responsabilidade Social na Pesquisa ___________________________________________ 74
  6.3.6. Responsabilidade Social na Extensão ___________________________________________ 75


6.4.   DIMENSÃO IV - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ______________________________ 77
  6.4.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 77
  6.4.2. Comunicação interna _______________________________________________________ 77
  6.4.3. Comunicação externa _______________________________________________________ 80


6.5.   DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL ___________________________________________ 86
  6.5.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 86


                                                                                                             6
6.5.2. O perfil dos profissionais da instituição: docente, funcionário técnico - administrativo e
  operacional______________________________________________________________________ 87
  6.5.3. Política institucional para o desenvolvimento do quadro de recursos humanos __________ 88
  6.5.4. Incremento e implementação de ações institucionais ______________________________ 89


6.6.   DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO___________________________ 92
  6.6.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 93
  6.6.2. Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas __ 93
  6.6.3. Estrutura de Órgãos Colegiados _______________________________________________ 93


6.7.   DIMENSÃO VII - INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UNIVERSIDADE _________________________ 96
  6.7.1.    Instalações gerais da UniABC _________________________________________________ 96
  6.7.2.    Infraestrutura acadêmica e administrativa_______________________________________ 97
  6.7.3.    Condições de acesso para portadores de necessidades especiais _____________________ 99
  6.7.4.    Acesso a equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet
            99
  6.7.5.    Plano de expansão e atualização dos softwares e equipamentos ____________________ 101
  6.7.6.    Manutenção e conservação das instalações físicas e conservação dos equipamentos ____ 101
  6.7.7.    Apoio logístico para as atividades acadêmicas ___________________________________ 102
  6.7.8.    Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo. ________________________ 102
  6.7.9.    Informatização da Biblioteca ________________________________________________ 103
  6.7.10.      Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo. ____________ 103
  6.7.11.      Serviços (condições, abrangência e qualidade). ________________________________ 103
  6.7.12.      Recursos Humanos da Biblioteca ___________________________________________ 104
  6.7.13.      Laboratórios e instalações específicas: espaço físico, equipamentos e serviços _______ 104
  6.7.14.      Políticas de conservação e/ou expansão do espaço físico e normas de segurança. ____ 105


6.8.   DIMENSÃO VIII – AUTOAVALIAÇÃO _____________________________________________ 112
  6.8.1. Considerações iniciais ______________________________________________________ 112
  6.8.2. Participação da comunidade acadêmica, divulgação e análise dos resultados. __________ 113
6.8.3. Ações melhorias acadêmicas e administrativas em função dos resultados da Avaliação
     Institucional. ____________________________________________________________________ 114


6.9.      DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES _____________________ 141
     6.9.1.   Programa de apoio ao desenvolvimento acadêmico do discente ____________________         141
     6.9.2.   Política cultural para os discentes da UniABC ____________________________________      142
     6.9.3.   Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos ____________________________      144
     6.9.4.   Apoio à participação em eventos, divulgação de trabalhos e produção discente.________   145
     6.9.5.   Apoio e incentivo às organizações estudantis ___________________________________        145
     6.9.6.   Políticas para Egressos da UniABC ____________________________________________          145


6.10.     DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA __________________________________ 151
     6.10.1.     Considerações iniciais ____________________________________________________ 151
     6.10.2.     Compatibilidade entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto _ 151
     6.10.3.     Alocação de recursos para manutenção das instalações e atualização de equipamentos e
     materiais   152

7.      CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________________________ 155

8.      REFERÊNCIAS _________________________________________________________________ 156




                                                                                                            8
1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório é resultado do trabalho de avaliação institucional realizado pela Comissão Própria
de Avaliação (CPA) da Universidade do Grande ABC, que possui como missão coordenar e articular o
planejamento e a realização da autoavaliação nos moldes previstos na lei 10.861/04 do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES que versa sobre as 10 (dez) dimensões que as
Universidades brasileiras devem contemplar para o oferecimento dos cursos de graduação (presencial e
à distância), pós-graduação, pesquisa e extensão;
A Comissão foi constituída por 01 (um) coordenador e 01 (um) vice-coordenador, representantes
docentes, 01 (um) técnico-administrativo, 1 (um) discente e 1 (um) membro da comunidade externa. Tal
formação visou a obter representatividade da comunidade acadêmica da UniABC, sendo seu propósito
final gerar conhecimento coletivo sobre esta, nos aspectos acadêmicos e administrativos. Ao final do
ciclo avaliativo, que tem a possibilidade de ser semestral ou anual, foram produzidos relatórios, parciais
e finais, e direcionados aos respectivos responsáveis (chefes de departamentos, coordenadores e
dirigentes), com o objetivo de sensibilizá-los quanto às potencialidades e fragilidades apontadas no
levantamento bem como estimulá-los a proceder medidas corretivas.
As estratégias de coletas das informações foram diversas tais como: aplicação de questionários,
entrevistas, reuniões, palestras, depoimentos, entre outros. Para tanto, incorporamos,
terminantemente, as ferramentas da Tecnologia de Informação e comunicação; para auxiliar nos
trabalhos de coleta, disseminação e sensibilização da comunidade acadêmica, sendo assim, os dados
puderam ser coletados à distância sem interromper as dinâmicas da Universidade e contemplando a
maioria da comunidade acadêmica.
Salientamos, ainda, que os dados descritos nesse relatório tiveram como parâmetros os pressupostos
do SINAES e os objetivos propostos pela UniABC em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projeto Pedagógico de Cursos (PPC) que tratam o oferecimento
do ensino superior. Por fim, ressaltamos que nossa motivação está na crença de que esse trabalho tem
conduzido e contribuído para com o desenvolvimento acadêmico de docentes, coordenadores,
discentes e do pessoal técnico-administrativo na execução de suas atribuições, e que o propósito
principal da avaliação foi produzir informações sobre a realidade institucional não tendo, em hipótese
alguma, caráter punitivo ou meritocrático, mas reflexivo.
2.   A UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC


A Universidade do Grande ABC – UniABC – é caracterizada como instituição privada de ensino superior
com fins lucrativos e localiza-se no município de Santo André, estado de São Paulo.
A Instituição teve seu início com o funcionamento da então denominada Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de São Caetano do Sul, autorizada pelo Ministério da Educação, por meio do Parecer CFE nº
766/99 e do Decreto nº 65672, de 29/10/69, para abertura dos cursos de Matemática, Letras e
Pedagogia, tendo como Entidade Mantenedora a União para Formação, Educação e Cultura do ABC
(UNIFEC). Em 1971, sob CFE nº 240/71 e sob Decreto nº 68994, foi autorizado o funcionamento da
Escola Superior de Educação Física e, em 1973, o do curso de Psicologia, sob CFE nº 700 e Decreto nº
72490/73.
A autorização para funcionamento dos cursos de Ciências (licenciatura curta), Ciências Biológicas
(licenciatura plena) e Estudos Sociais (licenciatura curta e licenciatura plena, com habilitação em
Educação Moral e Cívica) ocorreu em 05/11/1973, com CFE nº 2153/73 e Decreto nº 73675/74. O curso
de Fisioterapia, sediado na Faculdade de Fisioterapia de São Caetano do Sul, foi autorizado em 1986,
sob Parecer do CFE nº 355/86 e Decreto nº 93177/86. O curso de Estudos Sociais foi transformado em
curso de História e Geografia, com durações plenas, em 1992, com CFE nº 605/91 e Portaria Ministerial
nº 1155/92. Os cursos de Ciências Biológicas e Matemática foram autorizados pelo Parecer nº766/91 e
pela Resolução nº08/98, do CONSUN.
As alterações da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul, da Escola Superior de
Educação Física e da Faculdade de Fisioterapia na Universidade de Formação, Educação e Cultura, com a
mesma entidade mantenedora, foram aprovadas pelo Parecer do CFE nº 652/92 e pela Portaria do MEC
nº 1868/92.
Após a criação da Universidade, que teve seu funcionamento no início do ano letivo de 1993, foram
aprovados pelo CONSUN os seguintes cursos: Direito, Ciências Contábeis, Administração, Arquitetura e
Urbanismo, Nutrição, Enfermagem, Engenharia de Produção Mecânica, Turismo e Engenharia Mecânica,
este último, criado em 1994.
Em 1996, o CONSUN aprovou o funcionamento dos cursos de: Medicina Veterinária, Farmácia, com
habilitação em Farmacêutico Bioquímico e Farmacêutico Industrial, Comunicação Social, com habilitação
em Publicidade e Propaganda e a habilitação em Tradutor, no curso de Letras (português/inglês).



                                                                                                          10
Em 1995, a Universidade de Formação, Educação e Cultura (UNIFEC) passou a denominar-se
Universidade do Grande ABC (UniABC), por meio de autorização fixada em Portaria Ministerial nº 1401.
Essa mudança partiu da percepção de que havia potencial para o seu crescimento em toda a região do
Grande ABC e da sua própria inserção na comunidade dessa região.
Em 1999, foram criados os cursos de Ciências da Computação, Administração de Sistemas de
Informação, Administração em Comércio Exterior, Administração em Marketing, Engenharia Mecânica
(modalidade de Automação e Controle), Hotelaria, Propaganda e Marketing e as novas habilitações do
curso de Pedagogia. Em 2001, foi aprovado pelo Conselho Universitário o funcionamento dos cursos de
graduação em: Licenciatura em Computação e Sistemas de Informação, Química e também os cursos
sequenciais em Web-Sites e Gestão Imobiliária. No ano de 2000, a UniABC mudou suas instalações e
sede para o novo campus, na Avenida Industrial no. 3.330, em Santo André, com modernas e amplas
instalações, através da autorização da Portaria de nº 268, de 03 de março, do Ministério da Educação.
No ano de 2000, em 14 de fevereiro, entrou em funcionamento o novo Campus da UniABC, que já
contava com mais de 10 mil alunos matriculados; a UniABC é escolhida como um dos 79 Destaques do
Ano, pela Revista Livre Mercado, integrou o anuário Vencedores 2000, além de concorrer ao Prêmio
Desempenho Cultural; a atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica, Marisa Motta Ficarelli é aluna
do curso de Fisioterapia da UniABC; estréia da Banda UniABC, sob a batuta do maestro Celso Moreira.
Mais tarde, em 2001, aprovou o funcionamento dos cursos de Licenciatura em Computação,
Bacharelados em Sistemas de Informação, e Licenciatura e Bacharelado em Química. Também aprovou
os cursos seqüenciais de Web-Sites e Gestão Imobiliária.
Em 2002, a Universidade do Grande ABC - UniABC adquiriu, também na cidade de Santo André, um
Centro Esportivo com treze mil metros quadrados de área, com quadras, ginásios, campo de futebol e
salas esportivas destinado para aulas do curso de Educação Física, atualmente neste espaço estão
concentradas as clinicas escolas
Existe uma projeção para ampliação do campus da Avenida Industrial em mais quatorze mil metros
quadrados, que abrigará uma nova biblioteca, além de um auditório para mil pessoas e mais vinte e
cinco salas de aula.
Em 2008, a UniABC conquista os Prêmios GENDRIC (Nutrição), Cidadania sem Fronteiras, Desempenho
Cultural (Grupo de Escritores), IES Socialmente Responsável (Associação Brasileira de Mantenedoras do
Ensino Superior) e Prêmio Top of Mind (2007 e 2008).
A UniABC comprometida com a região realiza uma série de eventos voltados para a comunidade, tais
como: Expo Profissões da UniABC, Simpósio de Empreendedorismo, Fórum de Educação Interdisciplinar,
Saúde em Ação (serviços gratuitos, mais de mil atendimentos à comunidade) e Feira de Livros da
UniABC, com uma estrutura em formato de tenda, com 750m² e média de público de 10 mil pessoas.
Neste ano de 2009, a UniABC comemorou 40 anos de existência, com 52 cursos de graduação,
articulados com os 26 cursos de pós-graduação e inúmeros cursos e projetos de extensão, ratificando o
seu compromisso com a região do Grande ABC e assumindo a tarefa de ser um pólo de construção e
reconstrução do conhecimento. Para tanto conta com 18 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq e
vários laboratórios de pesquisas que foram organizados para favorecer, por meio da busca contínua do
saber, o desenvolvimento desta imensa região que necessita de formação com qualidade.
A IES tem por missão desenvolver o ensino, integrando produção científica, extensão e atendimento à
comunidade, no sentido de formar profissionais competentes, éticos, conscientes de sua
responsabilidade cidadã e de seu compromisso com a humanidade. A estrutura organizacional que
conduz o sistema didático-administrativo da UniABC é composta, hierarquicamente, pelo CONSUN
(Conselho Universitário), CONSEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão), Reitoria (Reitor, Vice-
Reitor Acadêmico, Pró-Reitor Acadêmico, Pró-Reitoria Administrativa Adjunta, Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação e Pró-Reitoria de Extensão e Relações Comunitárias) e Coordenadorias de Cursos.
O Grande ABC é a base e o suporte do desenvolvimento dos estudos nos cursos oferecidos pela
Universidade. A região, além de caracterizar-se por um grande número de indústrias de manufatura e de
empresas de serviços, apresenta conflitos básicos de gestão, qualidade de apropriação urbana e
ordenação espacial, cuja problemática passa por soluções municipais conjuntas.
A formação de profissionais das áreas de Exatas, Humanas, Saúde e Tecnológicas é fundamental para o
desenvolvimento da região.
Atualmente, a IES conta com 44 (quarenta e quatro) cursos de graduação nas áreas de Ciências da
Saúde, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Tecnologia, todos reconhecidos ou recomendados pelos
órgãos competentes. A Universidade conta, ainda, com o oferecimento de 19 (dezenove) cursos de pós-
graduação, no nível lato-sensu, nove cursos de pós-graduação, no nível (MBA) e 58 (cinquenta e oito)
cursos de extensão universitária e nenhum curso na modalidade de ensino à distância. Até o
fechamento deste relatório, a Universidade contabiliza, aproximadamente, 350 professores, 392
colaboradores técnico-administrativos, na operacionalização de seus trabalhos e cerca de 8.300
discentes.



                                                                                                        12
3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS


A avaliação institucional é o processo que envolve o esforço da Universidade em se conhecer e ser
conhecida por outros setores da sociedade e que, articulada ao planejamento, tem grande potencial
para contribuir na gestão estratégica e nos direcionamentos da ação institucional. Para a Comissão
Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES, a avaliação da instituição é aquela que visa a
desenvolver uma visão integrada da Universidade, buscando identificar o grau de coerência que há
entre suas propostas educacionais e sua efetiva realização em um determinado período.
Conforme regula a legislação do SINAES, a partir do ano de 2004, as IES deveriam constituir uma
Comissão Própria de Avaliação – CPA, para conduzir dos processos internos de avaliação. Ainda,
segundo a Lei Nº. 10.861/04, artigo 11, a composição dessa comissão deve contemplar todos os
segmentos da comunidade acadêmica, bem como membros da sociedade civil organizada, deixando a
critério dos órgãos colegiados superiores das instituições a definição do modo de organização,
quantidade de membros e dinâmica de funcionamento, tendo em vista as características da IES, seu
porte e a existência de experiências anteriores de avaliação.
Destarte, desde então, vasta literatura tem sido produzida abordando a questão da avaliação nas IES,
pois o fenômeno da avaliação tem se mostrado profundamente complexo, independentemente do nível
ou instituição em que acontece. Tudo indica que a aridez da avaliação se dá muitas vezes por questões
como: falta de conhecimento, falta de envolvimento, inacessibilidade aos avaliadores, desconfiança ou,
simplesmente, incredibilidade em pesquisa.
A práxis da avaliação demonstra que é praticamente impossível obter-se um consenso junto à
comunidade acadêmica em relação à avaliação institucional, principalmente, nos modos de
operacionalização, técnicas de coleta e tratamento de dados, instrumentos de divulgação, tipos de
questões, formato de relatórios, enfim, as ações que permeiam as atividades de concepção,
operacionalização e divulgação da avaliação institucional, face à sua composição heterogênea e
complexidade. Ainda assim, é consensual que a avaliação seja referida como um “mal necessário”, e
todos reconhecem, em escala diferente, o seu potencial educativo e transformador.
Considerando essas premissas, conduzir esse processo com enfoque em resultados tem exigido esforços
dantescos das IES em compreender a avaliação institucional em profundidade e adequar suas
especificidades a essa nova realidade, pois esta deve ser transformadora, educativa e principalmente
concreta. É consenso entre os estudiosos que a avaliação institucional não deve se limitar em apenas
operacionalizar pesquisas no âmbito acadêmico, mas, sim, de organizar e sugerir ações que permitam à
Universidade conhecer-se de forma sistêmica para que o processo de tomada de decisão seja o mais
assertiva possível na correção de suas falhas ou na canalização de suas forças de forma em que todos
saiam ganhando. Portanto o que se busca no processo de avaliação institucional é contribuir com a
Universidade para o estabelecimento de uma cultura transformadora, onde todos possam, a seu modo,
contribuir para melhorar aspectos como:
    1. políticas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão;
    2. políticas voltadas para corpo técnico-administrativo;
    3. gestão acadêmica e administrativa;
    4. capacitação docente e técnico-administrativo;
    5. fortalecimento das relações entre os corpos docente, discente e técnico-administrativo e a
       Instituição, em termos de participação nos processos de avaliação e planejamento;
    6. implementação dos vínculos entre os setores administrativos e acadêmicos;
    7. instauração de uma cultura permanente de avaliação, no âmbito institucional.
Dirimidas as motivações e pressupostos legais, há de se considerar que alguns desses aspectos
necessitam de tempo, envolvimento e entendimento para serem repensados ou incorporados pela IES.
As ações avaliativas sempre se fizeram presentes em ambientes que permeiam a educação, porém a
avaliação institucional ultrapassa o limite entre a conformidade e a inconformidade; entre o certo e o
errado; entre o realizado e o não realizado; reivindicando um papel de ser a instância mediadora entre o
que a comunidade acadêmica almeja e o que a instituição avaliada pode oferecer.
Nesse novo cenário, as IES se debatem desde a década de 70, para encontrar um caminho que
possibilite um olhar sistêmico sobre elas mesmas e suas relações com a sociedade de forma geral.
Mecanismos foram criados e receberam diversas nomenclaturas, alguns vingaram outros não saíram do
plano da discussão, porém todos os esforços, cada qual a seu modo, deixaram o legado da importância
da avaliação do ensino superior culminando hoje no que chamamos de avaliação interna, externa,
Enade, IGC entre outros.
Não é propósito do relatório, ora apresentado, discutir as prerrogativas da avaliação do ensino superior
no Brasil, muito menos inferir sobre os paradoxos, nitidamente, encontrados na literatura que trata a
questão e as práticas executadas pelos órgãos reguladores como MEC, SESU, CONAES entre outros, pois
a discussão seria objeto de fóruns, referendos, livros, teses e muitos artigos. Para evitar esta tentação, e
produzir um relatório objetivo, inteligível e sintético, trataremos aqui apenas da avaliação interna que é
operacionalizada pelas Comissões Próprias de Avaliação (CPA), buscando demonstrar como a avaliação


                                                                                                               14
institucional tem sido incorporada pela Universidade do Grande ABC (UniABC), seus desdobramentos e
acepções na realidade institucional.




4. FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS CPAs.
Atualmente as Comissões de Avaliação Institucional fundamentam-se nos seguintes parâmetros:

    Lei nº. 10.861, de 14/04/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
     Superior (SINAES);
    Decreto nº. 5.662, de 19/12/2005, que regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394, de 20/12/1996,
     que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional;
    Decreto de 28/05/2004, que compõe a Comissão Nacional de Avaliação de Educação (CONAES);
    Portaria nº. 2.051, de 09/07/2004, que regulamenta os procedimentos do SINAES;
    Portaria INEP nº. 31, de 17/02/2005, que indica e estabelece os procedimentos das Avaliações
     Externas da IES.
Além destes supracitados, os documentos dos SINAES/CONAES/INEP que seguem:
    SINAES – da Concepção à Regulamentação;
    diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior, de 26/08/2004, parâmetro
     básico para orientar a execução da Avaliação Institucional;
    orientações Gerais para o Roteiro de Autoavaliação das Instituições – 2004;
    resolução nº. 01, de 11/01/2005, que estabelece prazos e calendário para Avaliação das
     Instituições de Ensino Superior;
    regulamento geral da Comissão Própria de Avaliação especifica de cada IES.

Para a construção do projeto de avaliação institucional, Ristoff (1996) sugere que sejam considerados os
princípios a seguir especificados:
        a) globalidade: avaliação de todos os elementos que compõem a vida universitária;
        b) comparabilidade: utilização de conceitos que permitam comparações entre IES;
        c) respeito a identidade institucional: observância das características próprias da instituição,
             visualizando-as no contexto das diferenças existentes no país;
d) não premiação ou punição: avaliação para planejar e evoluir, impulsionando o processo
           produtivo e a autocrítica, assumir-se o erro ou falha como elemento pedagógico;
        e) legitimidade política: adesão voluntária dos membros nos procedimentos de implantação e
           na utilização dos resultados;
        f) legitimidade técnica: utilização de metodologia adequada à absorção das informações pela
           comunidade universitária; e
        g) continuidade: garantia da avaliação contínua.
Assim, pela sua complexidade, um projeto de avaliação institucional deve contar com o envolvimento
coletivo, para que seus princípios e objetivos efetivamente desencadeiem um contínuo processo na
busca da melhoria da qualidade acadêmica. Em linhas gerais, as CPAs operacionalizam a avaliação
institucional, respeitando momentos como: planejamento, preparação, execução das pesquisas,
consultas públicas, sensibilização e divulgação dos resultados. Segue figura ilustrativa.

4.1. Fluxo das etapas do processo de avaliação institucional na UniABC
Figura 1: Modelo de fluxograma da avaliação institucional.
                                           1 – PREPARAÇÃO
                                    PLANEJAMENTO REALIZADO PELA CPA;
                                  CONSTRUÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS.


                                          2 – DESENVOLVIMENTO
                                  SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA;
                                          INICÍO COLETA DE DADOS;
                                          TABULAÇÃO DOS DADOS;
                                         ANÁLISE DOS RESULTADOS.


                                           3 – CONSOLIDAÇÃO
                                         RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS;
                                               DIVULGAÇÃO.

Fonte: Comissão Própria de Avaliação UniABC
Além do fluxo mencionado na figura 1, as CPA’s incorporaram ainda outros princípios na condução das
atividades programadas para cada ciclo avaliativo tais como:


                                                                                                      16
A. Planejamento estratégico - A elaboração do projeto de avaliação compreende a definição de
       objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O planejamento
       deve ser informado à comunidade acadêmica, e deve levar em conta as características da
       Instituição, seu porte e a existência de experiências avaliativas anteriores, tais como:
       autoavaliação, avaliação externa, avaliação dos docentes, feita pelos estudantes, avaliação de
       desempenho do pessoal técnico-administrativo, avaliação da pós-graduação, entre outras.
    B. Sensibilização - No processo de autoavaliação, busca-se o envolvimento da comunidade
       acadêmica da melhor forma e, quando possível, na construção da proposta avaliativa por meio
       da realização de reuniões, palestras, seminários, entre outros.
    C. Gerenciamento de projetos - No desenvolvimento, a autoavaliação é fundamental para
       assegurar a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, a articulação entre
       os participantes e a observância aos prazos.
    D. Comunicação: Nesse momento, o objetivo da CPA é o de articular mecanismos para que todos
       os envolvidos – avaliadores e avaliados – possam acessar e incorporar os resultados
       tangenciados na autoavaliação e buscar, através deles, a melhoria da qualidade na Instituição.


4.2. Objetivos da Avaliação institucional
Após sua concepção passa a articular-se com outras instâncias da Universidade, visando a promover
sinergias institucionais, com a finalidade de proceder às atividades previstas em seu cronograma de
trabalho e com vistas aos seguintes objetivos:
   1.  Analisar a Universidade do ponto de vista das 10 dimensões previstas pelo SINAES;
   2.  Identificar potencialidades e fragilidades nos aspectos: acadêmico e administrativo.
   3.  Ser um elo entre os anseios da comunidade acadêmica e os dirigentes institucionais;
   4.  Nortear e acompanhar as ações de melhoria realizadas pela Universidade, a partir dos relatórios
       parciais e finais produzidos ao final de cada processo de pesquisa.
    5. Ser núcleo disseminador e gerador de conhecimento da Universidade acerca de sua realidade.
    6. Dar enfoque ao trabalho coletivo e não ao individual.
Para tanto, as CPAs elaboram instrumentos avaliativos (quantitativos e qualitativos) voltados à produção
de um conjunto de informações, a partir de olhares múltiplos de forma que o objeto avaliado seja
analisado por discentes, colaboradores, docentes, coordenadores e egressos entre outros.
Esse momento de concepção do planejamento e objetivos, geralmente, é fruto da análise das
experiências anteriores no âmbito institucional e de discussões realizadas entre os membros das
comissões, subcomissões e comunidade acadêmica.


5. CONSTRUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UNIABC.
A Universidade do Grande ABC realiza a avaliação institucional desde 2002 que, inicialmente, envolvia
apenas o corpo técnico-administrativo, o docente e o discente. O processo consistia em realizar a
avaliação semestralmente, contando com a participação da totalidade de alunos da Instituição, que
avaliavam itens como a infraestrutura da Universidade, biblioteca, laboratórios, áreas de convivência,
bem como, o atendimento dos setores: financeiro, secretaria e protocolo.
Em 2004, com a promulgação da Lei 10.861/04 do SINAES, a UniABC criou sua primeira Comissão
Própria de Avaliação (CPA) composta com representantes dos segmentos que compõem sua
comunidade acadêmica (ver tabela abaixo) e com o propósito de elaborar seu projeto de avaliação
institucional, de acordo com os preceitos da lei em vigor.
Com a elaboração do projeto de avaliação institucional, a partir de 2005, a UniABC passou a fazer a
autoavaliação de forma sistemática, data em que também foi constituída sua segunda CPA. Deste ano
em diante, a Universidade passou a executar aprimorar o processo de coleta, análise e divulgação dos
resultados.
Em 2006, a CPA reformulou os instrumentos de coleta de dados e realizou a avaliação institucional,
visando à totalidade da Universidade, os relatórios desta avaliação foram encaminhados para a análise
dos dirigentes que após análise autorizaram a divulgação dos resultados nas reuniões de planejamento
para o segundo semestre daquele ano.
Em 2007/1, 2007/2 e 2008/1, o procedimento foi o mesmo, porém estas CPA’s não desenvolveram
atividades de acompanhamento das melhorias ou divulgação dos resultados para a comunidade
acadêmica. Saliente-se que as referidas comissões alteraram as formas de coleta, análise e tratamento
dos dados. Após muitos questionamentos da comunidade acadêmica dos critérios, operacionalização,
legitimidade e divulgação dos resultados apurados, a UniABC procedeu à troca de coordenador e
membros da Comissão Própria de Avaliação.
A partir do segundo semestre de 2008, os trabalhos da Comissão foram redimensionados visando a
aprimorar o processo autoavaliativo institucional, os procedimentos foram revistos com a comunidade


                                                                                                         18
acadêmica e os instrumentos reformulados. Todos os resultados da pesquisa foram divulgados por meio
impresso e eletrônico.
Apesar de todos os esforços promovidos pelas comissões anteriores, a CPA de 2009 diagnosticou que,
ainda, havia ajustes para fazer e, novamente, conclamou a comunidade acadêmica da UniABC para
mensurar sugestões e ações de melhoria no processo de avaliação institucional seria operacionalizado
no ano de 2009.
Após a meta avaliação com a comunidade acadêmica, procedeu-se à avaliação institucional no segundo
semestre de 2009 e os resultados demonstram que a cada ano os trabalhos estão mais próximos do que
se considera ideal em avaliação institucional.

Tabela 1: Quadro das Comissões Própria de Autoavaliação na UniABC, atividades e participações.

 Ano                 Comissão de Avaliação                           Atividades                  Participação

                                                                                         As pesquisas realizadas
         Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (representante
                                                                                         nesse período possuíam
         docente)
                                                                                         como escopo mensurar o
         Sra. Valéria Ciscato Mello (representante técnico   Início da concepção da
                                                                                         grau de satisfação dos
         administrativo)                                     proposta de Projeto de
                                                                                         alunos, com relação aos
2004     Sra. Denise Silvestre (representante discente)      Autoavaliação da
                                                                                         serviços prestados pela
         Sra. Antonia Maria Ap. Zaccarelli (representante    Universidade do Grande
                                                                                         Universidade, sem ter como
         comunidade)                                         ABC.
                                                                                         diretriz as 10 dimensões,
         Sra. Raquel de Fátima Ignoto (presidente da
                                                                                         propostas pela lei 10.861,
         comissão)
                                                                                         do SINAES.
         Portaria 09/2005 Implantação 28/01/05                                           Aplicação da primeira
                                                             Elaboração da proposta de
         Prof. Juan Pablo Garulo Rico (mantenedora)                                      pesquisa nos moldes do
                                                             Projeto de Autoavaliação
         Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (docente)                                       SINAES.
2005                                                         institucional da
         Profa. Edeli Simioni de Abreu (coordenadora)                                    Alunos
                                                             Universidade do Grande
         Denise Silvestre (discente)                                                     Professores
                                                             ABC.
         Dra. Ida Inês Del Cid (comunidade)                                              Funcionários
         Profa. Raquel de Fátima Ignoto (mantenedora)
         Profa. Sonia Regina da Silva Mendes (presidente)
2006     Luciana Aparecida Fávaro (discente)
         José Cláudio Rabaneda (técnico-administrativo)
         Edson Jesus Sardano (comunidade)
Sub-comissão (representantes docentes)
                                                           Elaboração do Relatório de
        Prof. Alberto Garcia Belli
                                                           Dimensões com base nas
        Profa. Angélica Höffler
                                                           diretrizes propostas na Lei
        Prof. Cláudio Benossi                                                            341 Técnicos
                                                           10.861 do SINAES.
        Profa. Gloria Garrido Catto                                                      administrativos
                                                           Pesquisa de Avaliação
20061   Prof. José Alves Rocha Filho                                                     21 coordenadores
                                                           Institucional.
        Profa. Mariana Guimarães Cristofi                                                194 professores
                                                           Divulgação dos resultados à
        Profa. Lívia Rosa Rodrigues Barros                                               2.607 discentes
                                                           comunidade acadêmica.
        Profa. Norma Licciardi
                                                           Amostragem de 20% dos
        Prof. Píer Vincenzo Bertucci
                                                           universos pesquisados
        Prof. Vanderlei Rodrigues
        Profa. Raquel de Fátima Ignoto (mantenedora)
        Profa. Sonia Regina da Silva Mendes (presidente)
        Luciana Aparecida Favaro (discente)
        José Cláudio Rabaneda (técnico-administrativo)
        Edson Jesus Sardano (comunidade)
        Sub-comissão (representantes docentes)             Atualização do Relatório de
        Profa. Angélica Höffler                            Dimensões da Lei de           341 Técnicos
        Profa. Gloria Garrido Catto                        SINAES, com base na           administrativos
20062   Prof. José Alves Rocha Filho                       pesquisa de Avaliação         21 coordenadores
        Profa. Lívia Rosa Rodrigues Barros                 Institucional.                194 professores
        Profa. Márcia Cristina dos Santos Ferreira         Divulgação dos resultados à   2.607 discentes
        Prof. Marcos Takeshi Mihara                        comunidade acadêmica.
        Prof. Marcos Vasconcelos de Oliveira
        Prof. Mario Pereira Roque Filho
        Profa. Norma Licciardi
        Profa. Patrícia Chicaro
        Profa. Wanny Arantes Bongiovanni Di Giorgi
                                                           Atualização do Relatório de
        Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador)
                                                           Dimensões da Lei de
        Prof. Alberto Garcia Belli
                                                           SINAES, com base na
20071   Prof. Claudemir Martins da Silva
                                                           pesquisa de Avaliação
        Profa. Eliana Regina Palomares
                                                           Institucional.
        Prof. Vanderlei Rodrigues da Silva.
                                                           Pesquisa da autoavaliação




                                                                                                            20
Atualização do Relatório de
        Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador)
                                                         Dimensões da Lei de
        Prof. Alberto Garcia Belli                                                     22 Coordenadores
                                                         SINAES, com base na
        Prof. Cláudio Benossi                                                          113 Técnicos
                                                         pesquisa de Avaliação
20072   Profa. Eliana Regina Palomares                                                 administrativos
                                                         Institucional.
        Prof. Luis Roberto Guerreiro Lopes                                             759 Discentes
                                                         Tratamento estatístico pela
        Prof. Renato Sebastião Saladino                                                95 Professores
                                                         teoria dos Intervalos de
        Prof. Wilson de Oliveira Lavras
                                                         Confiança.
                                                         Atualização do Relatório de
                                                         Dimensões da Lei de
                                                         SINAES, com base na
        Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador)                                      18 Coordenadores
                                                         pesquisa de Avaliação
        Prof. Alberto Garcia Belli                                                     596 Discentes
                                                         Institucional.
20081   Prof. Claudemir Martins da Silva                                               156 Técnicos
                                                         Pesquisa de Avaliação
        Profa. Eliana Regina Palomares                                                 administrativos
                                                         Institucional.
        Prof. Marcos Takeshi Mihara                                                    49 Professores
                                                         Tratamento estatístico pela
                                                         teoria dos Intervalos de
                                                         Confiança.
                                                                                       5771 Discentes de
                                                         Atualização do Relatório
                                                                                       graduação
        Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador)   com base na Lei 10.861/04
                                                                                       330 Professores
        Prof. Alexandre Manduca                          do SINAES.
                                                                                       17 Coordenadores
        Profa. Eneida Yuri Suda                          Avaliação Institucional 360
                                                                                       13 Parceiros da comunidade
        Profa. Eliana Regina Palomares                   graus.
20082                                                                                  externa
        Profa. Gloria Garrido Catto                      Ampliação das pesquisas
                                                                                       247 Técnicos
        Prof. Marcos Takeshi Mihara                      com egressos, parceiros e
                                                                                       administrativos
        Renato César Parolin (técnico administrativo)    pós-graduação.
                                                                                       42 Egressos
        Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente)    Elaboração dos relatórios
                                                                                       154 discentes da pós-
                                                         parciais e finais.
                                                                                       graduação
        Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador)   Divulgação dos resultados
        Prof. Alexandre Manduca                          Elaboração e publicação do
        Profa. Eneida Yuri Suda                          relatório final da avaliação
20091   Profa. Eliana Regina Palomares                   institucional.               4186 discentes da UniABC.
        Profa. Gloria Garrido Catto                      Avaliação do corpo docente
        Prof. Edimilson de Souza                         da UniABC.
        Renato César Parolin (técnico administrativo)    Reuniões setorizadas para
Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente)    acompanhamento das
         Célia Regina Pereira Anhaia de Lemos             ações corretivas.
         (comunidade)                                     Reuniões de sensibilização e
                                                          revisão dos instrumentos de
                                                          coleta de dados.
                                                          Execução da avaliação
                                                          docente.
                                                          Revisão dos instrumentos
         Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador)                                  6836 discentes de
                                                          de coletas de dados.
         Prof. Alexandre Manduca                                                         graduação
                                                          Execução da avaliação
         Profa. Eneida Yuri Suda                                                         23 coordenadores
                                                          institucional.
         Profa. Eliana Regina Palomares                                                  209 egressos
                                                          Elaboração dos relatórios
         Profa. Gloria Garrido Catto                                                     12 empresas
20092                                                     parciais da pesquisa.
         Prof. Edimilson de Souza                                                        207 técnicos
                                                          Atendimento personalizado
         Renato César Parolin (técnico administrativo)                                   administrativos
                                                          aos coordenadores de
         Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente)                                   164 discentes de pós-
                                                          curso.
         Célia Regina Pereira Anhaia de Lemos                                            graduação
                                                          Atualização das 10
         (comunidade)                                                                    314 professores
                                                          dimensões do SINAES.
Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação

O esforço em demonstrar cronologicamente a concepção e desempenho da CPA nos últimos anos
nasceu da necessidade, desta comissão, de compartilhar esta experiência com a comunidade acadêmica
e prestar contas, em nome de todas as comissões anteriores, acerca da avaliação institucional à qual,
hoje, todos são submetidos independentemente do nível hierárquico que ocupam na instituição.
Por fim, salientamos que a intenção da autoavaliação é um compromisso público e coletivo que a
UniABC tem assumido publicamente, não possuindo caráter punitivo ou meritocrático, mas reflexivo,
visando à identificação das potencialidades, para ressaltá-las, e das fragilidades, para sinalizar aos
dirigentes as prioridades da comunidade acadêmica, nos aspectos acadêmicos e administrativos.




                                                                                                                 22
Figura 2: Fluxo do processo de autoavaliação na UniABC

                                                                                      docentes


                                                                                     coordenador


                                                                                     qualidade do
                                                                                        ensino


             SINAES                                                                    discente

                                                                  Discentes
                                                                                     coordenador

                                                                   Docentes
                                                                                     qualidade do
                                                                                        ensino
                                          ASPECTOS AVALIADOS
                                                                 Coordenador            gestão
                                                                                      acadêmica
                                              PERFIL GERAL
                                            INFRAESTRUTURA                            discentes
                                             ATENDIMENTO
        AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL                                                        técnico
                                              BIBLIOTECA                            administrativo
                                               SERVIÇOS
                                                                                     condições de
                                             COMUNICAÇÃO                               trabalho
                                              FORMAÇÃO
                                                                                      qualidade
                                                                    Técnico
                                                                 administrativo
                                                                                        gestão
                                                                                      acadêmica
                                                                 Pós-graduação
                                                                                      docentes

                                                                    Egressos
                                                                                     coordenador


Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação UniABC.                                     mercado de
                                                                                      trabalho

                                                                                     qualidade do
                                                                                        ensino


A partir da definição dos focos da avaliação categorizados por públicos alvos, como demonstrado na
figura 2, a CPA elaborou as matrizes de relacionamento das pesquisas, visando à construção de
instrumentos avaliativos que permitissem mais de um olhar sobre o objeto pesquisado, possibilitando
estabelecer relações entre os ambientes acadêmicos e administrativos. Seguem as matrizes.
Tabela 1: Matriz das categorias dos instrumentos avaliativos
CATEGORIAS                   FUNCION.    ALUNOS      PROFESS    COORDEN.    PÓS GRAD.       EGRESSOS      COMUNID.

Atendimento                     X            X           X         X                           X
Atribuições                     X                                  X                           X
Avaliação institucional         X            X           X         X           X               X               X
Benefícios                      X                        X         X
Biblioteca                      X            X           X         X           X               X
Capacitação                     X                        X         X
Chefias imediatas               X                        X         X
Clinicas e laboratórios         X            X           X         X           X
Comunicação                     X            X           X         X           X               X
Coordenação de curso                         X           X         X           X               X
Curso                                        X           X         X           X               X               X
Docente                                      X                     X           X               X
Ead                                          X                     X
Gestão                          X                                  X
 Informações gerais             X            X           X         X           X               X               X
Infraestrutura                  X            X           X         X           X               X               X
Perfil                          X            X           X         X           X               X               X
Políticas institucionais        X                        X         X
Pós-graduação                                X           X         X           X               X               X
Serviços                        X            X           X         X           X               X
Turmas                                                   X         X
 Fonte: Comissão Própria de Avaliação


 Tabela 2: Matriz de avaliação dos departamentos da UniABC
 DEPARTAMENTOS                            FUNC.       ALUNOS      PROFESS          COORD.              PÓS – GRAD.

Aferições                                   X             X            X                X                  X
Almoxarifado                                X                                           X
Apoio acadêmico                             X             X            X                X                  X
Ascensoristas e elevadores                  X             X            X                X                  X


                                                                                                                     24
Atendimento especial                 X   X   X   X   X
Áudiovisual                          X       X   X
Benefícios                           X       X   X
Biblioteca                           X   X   X   X   X
Cantinas                             X   X   X   X   X
Central de cópias (xerox)            X   X   X   X   X
Cipa                                 X           X
Clínicas e laboratórios              X   X   X   X   X
Comitê de ética                              X   X
Compras                              X           X
Contabilidade                        X           X
Corpo de limpeza                     X       X   X
Cpa                                  X   X   X   X   X
Cpd                                  X   X   X   X   X
Departamento de pessoal              X       X   X
Ead                                              X
Financeiro                           X   X       X   X
Imprensa                             X   X       X   X
Jurídico                             X           X
Manutenção                           X           X
Marketing                            X   X       X   X
Núcleo de estágios                   X   X   X   X   X
Ouvidoria                                X       X   X
Pesquisa e extensão                  X   X   X   X   X
Posto bancário                       X   X   X   X   X
Posto médico/ ambulatório            X   X   X   X   X
Pró - reitoria                       X       X   X
Protocolo                            X   X       X   X
Reitoria                             X   X   X   X   X
Salas dos professores                    X   X   X   X
Secretaria de coordenação de curso   X   X   X   X   X
Secretaria de pós-graduação          X   X   X   X   X
Secretaria geral                          X          X            X          X            X
Segurança                                 X          X            X          X            X
Setor de diploma                          X                                  X
Superintendência administrativa           X                                  X
Supervisão de campus                      X                       X          X
Telefonista                               X                                  X
Tesouraria                                X                                  X
TV UniABC                                 X          X            X          X            X
Vice-reitoria acadêmica                   X                       X          X
Vice-reitoria administrativa              X                                  X
Xerox ( secretaria geral)                 X                       X          X
Fonte: Comissão Própria de Avaliação
A produção das matrizes possibilitou visualizar os diversos setores e segmentos que compõem a
UniABC, a partir dela procedeu-se à implementação dos questionários, relacionando-os também com as
10 dimensões propostas pelo SINAES.
Com a finalização dos trabalhos de reformulação dos instrumentos, que contou com a participação da
comunidade acadêmica, esta comissão elaborou o cronograma de atividades a serem executadas até o
final do levantamento. Conforme segue.

Tabela 3: Cronograma de atividades da CPA para 2009 (segundo semestre)
ETAPAS                                 AGOSTO      SETEMBRO       OUTUBRO   NOVEMBRO   DEZEMBRO
 1. Formação da CPA.
  1.1. Planejamento e organização
      dos trabalhos a serem
      executados no decorrer do
      semestre letivo.
2. Distribuição dos trabalhos a
serem executados no decorrer do
semestre letivo.
3. Coleta de informações
    institucionais para serem
    submetidos à Comissão de
    Avaliação.
3.1. Construção dos instrumentos
    de análise de PPC.
3.2. Construção dos instrumentos
    de acompanhamento dos


                                                                                                     26
trabalhos.

4. Pré-teste e validação dos
instrumentos de pesquisa para
alunos, funcionários, professores
e coordenadores.
5. Definição das estratégias de
sensibilização.
6. Articulação da comunidade
acadêmica para participação do
processo de avaliação
institucional.
7. Início da coleta de dados da
pesquisa quantitativa: Alunos,
funcionários, docentes,
coordenadores, comunidade
externa, pós-graduação e
egressos. (previsão 29/09/2009).
8. Definição da metodologia de
análise e interpretação dos dados
qualitativos e quantitativos.
9. Tabulação dos dados alunos,
professores, coordenadores,
funcionários, egressos e
comunidade externa.
10. Processo de elaboração dos
relatórios parciais e finais.
11. Entrega dos relatórios aos
dirigentes da Universidade.
12. Planejamento das atividades
da CPA 2010/1.
Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação UniABC.


5.1. Detalhamento das etapas previstas para CPA.
Primeira etapa – compreendeu a composição da Comissão Própria de Avaliação e planejamento das
atividades a serem executadas no decorrer do semestre.
Segunda etapa – reunião geral com os componentes da CPA para designação das atividades específicas
dos trabalhos e orientações gerais sobre a avaliação institucional.
Terceira etapa – início do levantamento das informações que seriam utilizadas como subsídios no
processo de avaliação institucional. Confecção dos instrumentos de análise de PPC com base no modelo
proposto pela Vice-reitoria acadêmica e instrumentos de acompanhamento. Esta etapa também
compreendeu as articulações que a comissão necessitaria para concretização dos trabalhos.
Quarta etapa – definição das amostras para realizar validação e pré-teste dos instrumentos de coleta de
dados para discentes, docentes, colaboradores, parceiros, coordenadores, egressos e pós-graduação.
Quinta etapa - definição das estratégias de sensibilização, bem como a confecção dos textos, cartazes e
peças comunicacionais que foram veiculados antes, durante e depois do processo de autoavaliação.
Sexta etapa – procederam-se reuniões setorizadas e publicização da avaliação institucional no âmbito
acadêmico.
Sétima etapa - início da coleta de dados via internet, intranet e, pessoalmente, focos da pesquisa:
colaboradores, alunos, docentes, coordenadores, comunidade externa, pós-graduação e egressos.
Oitava etapa – momento em que foram criados os critérios de análise dos dados coletados, bem como
a definição de parâmetros estatísticos para os grupos de questões – setoriais, individuais e coletivas.
Nona etapa – acompanhamento das pesquisas e posteriormente tabulação dos resultados apurados.
Décima etapa – início da produção dos relatórios parciais para dirigentes, docentes e coordenadores.
Décima primeira etapa – entrega dos relatórios parciais e finais para dirigentes, professores e
coordenadores.
Décima segunda etapa – Reunião de encerramento dos trabalhos no semestre e planejamento das
atividades previstas para o primeiro semestre de 2010.
Cumpre informar, ainda neste relatório, que as atividades previstas no cronograma de atividades para
CPA foram cumpridos rigorosamente nos prazos estabelecidos.
Concomitantemente às atividades previstas para o semestre a CPA, também se procederam
cronograma e as estratégias de sensibilização que seriam utilizadas para publicização da avaliação
institucional, visando a impactar 100% da comunidade acadêmica.




                                                                                                          28
5.2. SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA

Considerando que a Avaliação Institucional deveria contemplar número expressivo da comunidade
acadêmica da UniABC para validar as percepções quantitativas e qualitativas das instâncias previstas nos
diversos instrumentos de coletas de dados. A CPA passou a disseminar, estrategicamente, a Avaliação
Institucional no âmbito acadêmico. Conforme demonstrado na matriz a seguir:

Tabela 4: Matriz de estratégias de sensibilização 2009.

  PUBLICO ALVO          CARTAZES           INTERNET          INTRANET           INFORMES         REUNIÕES

ALUNOS                       X                 X                  X                  X                X

COMUNIDADE EXT.             ----               X                ----                 X                X

COORDENADOR                 ----               X                  X                  X                X

TECNICO
                             X                 X                  X                  X                X
ADMINISTRATIVO

PROFESSORES                  X                 X                  X                  X                X

PÓS GRADUAÇÃO                X                 X                  X                  X              ------

EGRESSOS                  ---------            X               --------              X             -------

     PRAZO*              PRAZO*             PRAZO*            PRAZO*              PRAZO            PRAZO


INÍCIO: 14/09/2008 INÍCIO: 18/09/2008 INÍCIO: 18/09/2008 INÍCIO: 15/09/2008 INÍCIO: 18/09/2008
                                                                                                 REALIZADAS
TERM.: 30/10/08    TERM.: 30/09/08 TERM.: 30/09/08       TERM.: 30/09/08 TERM.: 05/11/08


Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação
Cabe salientar que com relação ao processo de sensibilização da comunidade acadêmica sobre o
processo de avaliação institucional, esta comissão buscou utilizar-se de quase todos os mecanismos de
que a Universidade dispõe para promover a avaliação institucional como, por exemplo: intranet, site
institucional, Central do aluno, banners, comunicados direcionados a alunos, professores, funcionários,
empresas, egressos e coordenadores, além de promover algumas estratégias inovadoras no processo
como a inserção de mensagens no Twitter e a criação de um perfil na rede social do Orkut, com o
propósito de estimular os egressos a participarem do processo. Além das estratégias acima citadas, a
CPA promoveu, ainda, no final do semestre letivo de 2009/1, reuniões específicas com representantes
da comunidade acadêmica (funcionários, coordenadores, professores e comunidade externa) a fim de
discutir as estratégias de aplicação, divulgação e metodologias da pesquisa. Seguem as peças utilizadas:




    Figura 3: Convite veiculado por meio                      Figura 4: Informe direcionado
    impresso e eletrônico, chamando a                         especificamente aos professores com o
    comunidade acadêmica a participar da                      objetivo de estimulá-los a participar da
    reformulação dos instrumentos de coletas                  avaliação institucional.
    de dados.




                                                                                                           30
Figura 5: Comunicado fixado em todos os
                                                    Figura 6: Inserção de mensagem no Twitter
 relógios de ponto da Universidade, inclusive
                                                    da Universidade com o objetivo de divulgar
 nos murais dispostos em alguns
                                                    a avaliação institucional. Apesar dessa
 departamentos. O objetivo deste informe foi
                                                    ferramenta ainda não ser utilizada por um
 sensibilizar o corpo técnico administrativo
                                                    número representativo de alunos,
 quanto à importância da sua participação,
                                                    consideramos importante promover essa
 bem como quanto às melhorias alcançadas a
                                                    experiência na Avaliação Institucional.
 partir das avaliações anteriores.




Figura 7: Comunicado fixado em todos os murais
                                                    Figura 8: Inserção de informes eletrônicos no
das salas de aula, inclusive nos murais dispostos
                                                    sítio institucional com o propósito de informar
nos corredores da UniABC. O objetivo deste
informe foi sensibilizar o corpo discente quanto    a toda comunidade acadêmica sobre o
à importância da sua participação, bem como         processo de avaliação institucional.
quanto às melhorias alcançadas a partir das
avaliações anteriores.
Figura 9: Publicização da avaliação              Figura 10: Informe eletrônico postado em
institucional na intranet da UniABC, visando     ambiente restrito do aluno (Central do
a facilitar e estimular a participação dos       Aluno), informando sobre as ações que a
discentes que não possuem acesso a Web.          Universidade providenciou a partir da
                                                 avaliação institucional.




                                                  Figura 12: Mensagem eletrônica
Figura 11: Publicização da avaliação
                                                  conclamando os egressos a avaliar a
institucional na intranet da UniABC, visando a
                                                  Universidade. O objetivo deste texto foi
facilitar e estimular a participação do corpo
                                                  sensibilizar os egressos para a importância
técnico avaliação institucional. .
                                                  da avaliação para o crescimento e
                                                  aperfeiçoamento da Universidade.




                                                                                                32
Figura 14: Como a adesão dos egressos no ciclo
                                                  avaliativo de 2008 ficou aquém do previsto, a CPA
        Figura 13: Banner informativo             resolveu utilizar outros mecanismos, visando ao
        disposto em cada bloco da                 estímulo da participação de ex-alunos no
                                                  processo avaliativo. Sendo assim, criou e publicou
        Universidade com objetivo de
                                                  um perfil na rede social Orkut, relacionando as
        divulgar a avaliação institucional
                                                  comunidades de ex-alunos de cursos formados
        para toda comunidade
                                                  até 2008. Tal estratégia apresentou resultados
        acadêmica.                                consistentes, aumentando a representatividade
                                                  dos egressos na avaliação institucional.




Figura 15: Mensagem eletrônica conclamando
a comunidade externa para avaliar a               Figura 15: Publicização da Comissão Própria de
Universidade. O objetivo deste texto foi          Autoavaliação nos meios eletrônicos da
sensibilizar os parceiros institucionais para a   UniABC.
importância da avaliação para o
aperfeiçoamento da Universidade e estreitar a
relação com a mesma.
Além das estratégias acima mencionadas, a CPA da UniABC também adotou como estratégia de
divulgação e sensibilização as seguintes ações:
     1. inserção de textos antes, durante e depois da pesquisa no Comunicado Institucional que tem
         periodicidade semanal e são lidos pelos professores no primeiro dia da semana;
     2. inserção da Avaliação Institucional no Boleto Bancário de todos os alunos da UniABC;
     3. publicamos em conjunto com departamento de marketing um “Notícias no Campus”,
         divulgando a avaliação institucional;
     4. enviamos e-mails segmentados para coordenadores de cursos, chefes de departamentos,
         parceiros e egressos.
O esforço em divulgar a avaliação institucional justifica-se pela crença de que esta comissão tem no uso
dos canais de comunicação como mediador das relações organizacionais. As iniciativas descritas acima
exigiram entender a comunidade acadêmica, suas motivações e anseios em relação à Avaliação
Institucional, bem como o nível de interação que alunos, professores, coordenadores, egressos têm com
a Universidade.



5.3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL REALIZADA EM 2009/2.
A pesquisa, ora apresentada, foi realizada no período de 21/09 a 27/11/2009. Toda a pesquisa foi
desenvolvida virtualmente por meio da Web 2.0 ou intranet da Universidade.
Por se tratar de uma pesquisa exploratória quantitativa, com abordagem funcionalista, de método
dedutivo, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário eletrônico aplicado por meio
eletrônico, esta comissão resolveu definir alguns critérios para fins de tratamento, análise e
interpretação dos dados coletados, a saber:
A - Validação de todos os questionários aplicados no decorrer da pesquisa para mensurar a
funcionalidade do sistema e o tempo médio que cada respondente levaria para completar o
questionário;
                  1. Alunos, de 7 a 15 minutos
                  2. Professores, de 10 a 15 minutos
                  3. Coordenadores, de 10 a 15 minutos
                  4. Pós-graduação, de 6 a 10 minutos
                  5. Funcionários, de 10 a 15 minutos
                  6. Egressos, de 6 a 10 minutos

                                                                                                           34
7. Comunidade, de 5 a 8 minutos
B - Exclusão dos questionários que apresentaram as seguintes características:
                    1. questionários não respondidos em sua completude;
                    2. questionários cujo respondente optou por atribuir apenas um conceito para
                        todos os itens;
                    3. questionários respondidos em duplicidade;
                    4. questionários respondidos no tempo inferior a 6 minutos;
                    5. questionários cujo respondente optou por atribuir apenas 01 conceito para cada
                        grupo;
C – Todos os dados foram compilados em MySQL e, posteriormente, tratados em Acess e Excel;
D - Todas as médias demonstradas estatisticamente utilizaram de aritmética simples, pois
consideramos os resultados da pesquisa como indiciais, devendo, portanto, o tomador de decisão de
realizar as inferências necessárias acerca dos dados.
Tais critérios foram adotados para minimizar os possíveis vieses que as pesquisas, naturalmente,
apresentariam no ato da coleta de dados, cujas variáveis, muitas vezes, extrapolam os trabalhos desta
comissão. O esforço dessa ação justifica-se em municiar os tomadores de decisão com dados legítimos o
mais próximo possível de sua realidade.
Dessa forma, consideramos que as proporções foram geradas apenas com base nas respostas válidas
para cada questão, sendo definida a seguinte escala de valores para as questões: 1 Péssimo, 2 Ruim, 3
Regular, 4 Bom, 5 Ótimo e Sem Opinião, para aqueles que não quisessem se manifestar ou
desconhecessem o conteúdo da questão. Sendo este, último, desconsiderado no cálculo da média
aritmética. Exemplo de fórmula utilizada =((1*C5)+(2*D5)+(3*E5)+(4*F5)+(5*G5))/H5.
Para facilitar o entendimento dos respondentes, optou-se por categorizar todos os instrumentos de
coleta de dados (questionários) em grupos de referência e considerou-se, também, que alguns grupos
deveriam ser comuns a todos os públicos para fins do estabelecimento de comparativos com as
pesquisas vindouras e de auxiliar a Universidade no processo de avaliação institucional, a saber:
             1. Informações gerais;
             2. Infraestrutura;
             3. Avaliação do curso;
             4. Atendimento;
             5. Avaliação da Universidade;
6. Serviços;
            7. Comunicação institucional.
Ressaltamos, ainda, que outras categorias foram utilizadas, visando a contemplar os aspectos
específicos que circundam os universos pesquisados e que, ao final de cada grupo, foi disponibilizada
uma questão aberta, de caráter qualitativo, de modo que o respondente pudesse manifestar suas
opiniões, críticas e/ou sugestões acerca do processo ou do item avaliado.
Sendo assim, acreditamos que os resultados demonstrados graficamente neste relatório configurem o
resultado direto de todos os esforços acima descritos, pois a proposta dos trabalhos realizados pela CPA
sempre foi e será a de auxiliar a Universidade a atingir os requisitos de qualidade exigidos pelos órgãos
reguladores do ensino superior, pela sua comunidade acadêmica e pelo mercado de trabalho.


Tabela 7: Quadro geral de respondentes na Avaliação Institucional 2009/2
PÚBLICO                     UNIVERSO        CPA         PERCENTUAL           INICIO            FIM

ALUNOS                        8086          6836            83%            28/9/2009       30/10/2009
COORDENADORES                  27            23             85%            6/10/2009       16/10/2009
EGRESSOS                      1000           209            20%            2/10/2009       30/10/2009

EMPRESAS                       100           12             12%            21/9/2009       27/11/2009
FUNCIONÁRIOS                   392           207            52%            30/9/2009       30/10/2009

PÓS- GRADUAÇÃO                 700           164            23%            6/10/2009       30/10/2009
PROFESSORES                    336           314            93%            28/9/2009       30/10/2009
TOTAL                          10641        7768            73%            21/9/2009       27/11/2009
Fonte: Comissão Própria de Avaliação




                                                                                                            36
5.4. CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE DOS RESULTADOS APURADOS


Com o propósito de melhorar o entendimento de todos, esta comissão adotou os seguintes critérios
para analisar os resultados da pesquisa:
   I.   Classificamos como POTENCIALIDADE as perguntas que obtiveram incidências superiores a 70%
        na somatória dos conceitos BOM e ÓTIMO, pois entendemos que existe um alto grau de
        satisfação em relação ao quesito.
  II.   Os quesitos cujas incidências oscilaram entre 45% e 69%, na somatória dos conceitos BOM e
        ÓTIMO, foram considerados como índices satisfatórios, portanto não caracterizando
        POTENCIALIDADE ou FRAGILIDADE.
 III.   Os quesitos que obtiveram índices superiores a 40% na somatória dos conceitos PÉSSIMO,
        RUIM e REGULAR foram caracterizados como FRAGILIDADE, pois entendemos que os aspectos
        encontram-se no limiar da satisfação e insatisfação.
 IV.    Para preservar os profissionais e para fins de publicação deste relatório, omitimos os nomes de
        professores, coordenadores ou funcionários técnico-administrativos, pois consideramos que os
        mesmos já receberam ou estão recebendo a devolutiva da avaliação por meio de relatórios
        parciais e específicos.
 V.     Para fins da análise, em alguns quesitos foi desconsiderada a resposta SEM OPINIÃO, pois
        entendemos que quem optou por esta resposta desconhecia o assunto ou simplesmente quis
        abster-se do questionamento.
 VI.    Ao final de cada grupo, relacionamos os comentários que os professores registraram no
        decorrer da coleta de dados e disponibilizamos o QUADRO RESUMO das POTENCIALIDADES e
        FRAGILIDADES, e quando possível relacionamos algumas sugestões para melhoria do quesito,
        tomando como base as considerações registradas pelos docentes.
VII.    Todos os dados quantitativos são apresentados em formato gráfico e descritivo.
Isto posto, a seguir, apresentaremos as estratégias de divulgação adotadas pela Universidade para a
divulgação dos resultados apurados.
5.5. PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
Vencidas as etapas anteriores, a CPA no uso de suas prerrogativas passou a produzir os relatórios
parciais e finais, com vistas a sua publicização, à comunidade acadêmica a partir de 2010, e obedecendo
rigorosamente ao seguinte cronograma:
Tabela 8: Cronograma de divulgação de relatórios parciais e finais.
PÚBLICO                                                                            PREVISÃO    STATUS
Divulgação da avaliação dos professores individual;                                 Dez/09    realizado
Divulgação da avaliação específica por curso;                                       Fev/10    realizado
Divulgação da avaliação específica por departamento;                                Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação geral dos egressos para dirigentes e coordenadores;         Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação geral para os alunos de pós-graduação e extensão;           Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação geral para os alunos;                                       Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação geral dos coordenadores;                                    Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação geral dos colaboradores;                                    Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação parcial de egressos para alunos;                            Mar/10    realizado
Divulgação da avaliação do relatório final da Avaliação Institucional.              Mar/10    realizado
Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação
Sendo assim, todos os coordenadores e chefes de departamentos foram orientados pela CPA e
dirigentes que a partir da ciência e análise do relatório, promovesse reunião com seu grupo de trabalho
para, juntos, discutirem os resultados apurados na pesquisa a fim de definirem estratégias de
socialização de práticas exitosas ou estratégias de melhorias.
Com a devolutiva da avaliação institucional os dirigentes, coordenadores e chefes de departamentos,
procederam às reuniões coletivas ou individuais com os respectivos avaliados (ver quadro de
devolutivas na Dimensão 7). Seguem alguns exemplos de relatórios:




                                                                                                          38
Figura 16: Exemplo de relatório para docentes:
Professor              Curso    Serie   Turma               Questão              1- péssimo   2- ruim   3- regular   4- bom   5- ótimo   Total   Média

JOÃO DA SILVA           HAD      04       NA     1- articulação da disciplina                   1           4         18        24        47      4,4

                                                 2- clareza das aulas                           1           3         19        25        48      4,4

                                                 3- conteúdo programático            1                      2         19        25        47      4,4

                                                 4- início e término das aulas                  1           2         17        28        48      4,5

                                                 5- disciplina da sala de aula                  1           4         16        27        48      4,4

                                                 6- domínio da disciplina            1                      2         14        31        48      4,5

                                                 7- postura ética                    1                      5         13        29        48      4,4

                                                 8- esclarecimento de dúvidas                   2           2         14        30        48      4,5

                                                 9- relac. interpessoal              1          1           2         13        31        48      4,5

                                média                                                4          7          26         143       250      430      4,5

MÉDIA FINAL                                                                          4          7          26         143       250      430     4,5
                                               COMENTÁRIOS REGISTRADOS PELOS ALUNOS DE HHH
Não é muito claro nas aulas parece não dominar muito bem o conteúdo da disciplina.
É um professor que tem aulas que não são maçantes, acompanha a turma e trata os alunos de igual para igual.muito bacana.
Excelente professor .... Conduz bem a sala!
O professor João da silva consegue nos passar o conteúdo da matéria tranquilamente, tem domínio tanto na disciplina, como na disciplina dos
alunos em sala de aula, não se nega em esclarecer dúvidas.
Ótimo profissional, expõe a matéria com muita clareza.
Não entendo nada que fala faz muitos rodeios para explicar um negócio simples.
Ótimo, professor explica muito bem de matéria de uma divertida e dinâmica.muito bom.
Professor domina muito a matéria que leciona e não deixa duvida com relação ao conteúdo.
Um bom professor, tem um bom relacionamento com os alunos, suas aulas são dinâmicas e de fácil entendimento...
Figura 17: Exemplo de relatório para docentes:
                                                   Cada relatório apresenta os seguintes dados:
                                                   • Apresentação da pesquisa
                                                   • Avaliação dos docentes
                                                   • Total de respondentes no curso.
                                                   • Perfil docente do curso.
                                                   • Avaliação do curso, segundo alunos e
                                                      professores inclusive os comentários.
                                                   • Avaliação do coordenador inclusive
                                                      comentários
                                                   • Avaliação da infraestrutura para o curso.
                                                   • Avaliação da biblioteca
                                                   • Avaliação das turmas, segundo os
                                                      docentes do curso.
                                                   • Avaliação dos laboratórios do curso.
                                                   • Modelos de instrumentos de gestão e
                                                      acompanhamento sugeridos pela CPA.




Figura 18: Exemplo de relatório para docentes:




                                                 Cada relatório apresenta os seguintes dados:
                                                 Gráficos ilustrativos e descritivos das
                                                 percepções dos avaliadores.
                                                 Comentários registrados pelos avaliadores.
                                                 Instrumentos de gestão e acompanhamento
                                                 sugeridos pela CPA.




                                                                                                  40
A partir da divulgação dos resultados a CPA deu início ao processo de acompanhamento dos
desdobramentos da Avaliação Institucional, por meio dos instrumentos de acompanhamento. Conforme
modelos a seguir.
Figura 19: Instrumento de planejamento




Este instrumento tem como finalidade auxiliar os departamentos e cursos avaliados a sistematizarem
plano de ações corretivas a serem implantadas, vislumbrando corrigir as inconformidades apontadas na
Avaliação Institucional. Após o seu preenchimento, todos os coordenadores e departamentos
institucionais foram orientados a enviar para CPA cópia das ações (curto, médio e longo prazo) que
seriam procedidas em um prazo máximo de 12 meses para posterior acompanhamento da CPA.
Figura 20: Instrumento de acompanhamento
Após o recebimento do Plano de ação corretiva, a CPA agenda reunião com cada coordenador e
responsável por departamento para coletar as ações que os mesmos pretendem implantar para
correção das inconformidades discriminadas no instrumento.
Figura 21: Instrumento de gestão de demanda




Considerando que alguns departamentos e coordenadores não possuem embasamento técnico ou
formação na área de gestão a CPA criou o instrumento intitulado “instrumento de Gestão de Demanda”
e disponibilizou como sugestão para aqueles que necessitam estabelecer um planejamento perene para
atingir os objetivos almejados.
Destarte, ressaltamos que no decorrer deste ciclo avaliativo, realizamos outras atividades, buscando
aproximar a comunidade acadêmica da UniABC ao processo avaliativo. Para tanto, contamos com o
apoio incondicional dos dirigentes e de profissionais que atuam em diversos departamentos da
Universidade entre eles podemos citar: CPD, Núcleo de Estágio, Marketing, Reitoria, Vice-reitoria
acadêmica e adjunta, Segurança entre outros.
O processo de concepção e consolidação da cultura avaliativa na UniABC encontra-se em fase de
consolidação, toda comunidade acadêmica já percebeu a importância desse momento para a
Universidade graças ao empenho de todos aqueles, que em momentos diferentes, buscaram, cada um,
a seu modo, dar sua contribuição em sua construção.
O desafio de pensar mecanismos para promover uma avaliação dessa envergadura exigiu esforços,
ética, maturidade e concessões de todos os envolvidos sejam na condição de avaliadores ou avaliados.

                                                                                                       42
As medidas corretivas estão sendo acompanhadas pela CPA e estamos certos de que nesse ciclo
avaliativo alcançamos resultados inimagináveis sobre a realidade da UniABC e sabemos que ainda
podemos melhorar muito nos procedimentos e operacionalização da Avaliação Institucional.
Nosso objetivo neste ciclo avaliativo não foi levantar o quanto a comunidade acadêmica percebia a
Universidade e suas instâncias, mas como a UniABC, instituição que existe há 40 anos, pode melhorar
para atender sua comunidade acadêmica e contribuir efetivamente para um país mais justo.
Por fim, reafirmamos que este relatório é parte indissociável do relatório referente ao ciclo avaliativo de
2008, que em sua estrutura discorre sobre as dimensões e políticas institucionais. Sendo assim,
consideramos que este relatório deve ser continuidade daquele trabalho, uma vez que o PDI da
Universidade tem sua validade até o ano de 2011. A seguir apresentamos os resultados apurados no
levantamento e sua relação com as 10 dimensões propostas pelo SINAES.
6.      ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO SINAES A LUZ DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.


6.1.    DIMENSÃO I - MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Grupos de indicadores                                                     Fontes de consultas
     1. Articulação entre o PDI e o PPI nas políticas de ensino;
     2. Finalidades, objetivos e compromissos da Universidade;
     3. Concretização das práticas pedagógicas e administrativas da PDI, PPC, Regimento geral da
        Universidade;                                               Universidade e resultados da
     4. Relação do PDI com o contexto social e econômico com Avaliação Institucional.
        comunidade de origem;
     5. Articulação do PDI e PPC.



6.1.1. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino
A Universidade do Grande ABC desenvolveu seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) para o
quinquênio 2007-2011, contemplando as exigências do INEP/MEC.
A elaboração desse documento teve, como base, orientações expressas nas “Diretrizes para Elaboração
do PDI”, ditadas pelo Ministério da Educação, na versão de junho de 2002 e considerou o contexto
sócio-político-econômico da Instituição e da região do Grande ABC Paulista.
Os pressupostos básicos contidos no documento do MEC para a construção do PDI esclarecem que a
Instituição deve contemplar os eixos temáticos que servem de guia para as avaliações internas e
externas. Com esse entendimento, foi edificado o Plano de Desenvolvimento Institucional da UniABC, a
partir de quatro enfoques: A. Perfil Institucional, B. Planejamento e Gestão Institucional, C.
Planejamento Econômico-Financeiro e D.Implantação do PDI.
     A. No Perfil Institucional, foi apresentada a origem e a história da Instituição; seu contexto
        regional e nacional, seu papel social; sua missão, sua visão, objetivos e metas e estratégias de
        atuação para os próximos cinco anos, bem como suas diretrizes pedagógicas.



                                                                                                           44
Relatório final da cpa ciclo avaliativo 2009
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Relatório final da cpa ciclo avaliativo 2009

  • 1. RELATÓRIO FINAL DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL UNIABC 2009 Relatório final da Avaliação Institucional realizada em 2009, com discentes, docentes, técnicos administrativo, pós- graduação, egressos e coordenadores da Universidade do Grande ABC. Santo André 2010
  • 2. UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC - UNIABC Reitor Prof. Azurem Ferreira Pinto Vice-Reitor Prof. Dr. Marcio Magalhães Fontoura Pró-reitor acadêmico Prof. Ms. Marcos Júlio Pró Reitora Acadêmico Adjunta Profa. Ms. Vera Lúcia Maluly COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO Coordenador: Prof. Claudemir Martins da Silva Vice coordenador: Profa. Eliana Regina Palomares Secretária Geral: Profa. Eneida Yuri Suda Representantes docentes: Profa. Gloria Garrido Catto, Prof. Edmilson de Souza Carvalho e Prof. Alexandre Manduca Representante técnico-administrativo: Renato César Parolin (CPD) Representante discente: Caroline Aparecida San Roman Fontes (Curso de Logística) Representa comunidade externa: Ceila Regina Pereira Anhaia de Lemos. (CIEE) Março / 2010 2
  • 3. A avaliação interna (auto-avaliação) está associada à gestão educacional e a todas aquelas atividades ligadas ao uso efetivo dos produtos da avaliação. Na ausência de um processo de avaliação interna, componente essencial à gestão e à sua lógica, a instituição se desfigura em sua essência. [...] A avaliação interna é um processo permanente de levantamento de informações sobre a realização ou não das metas estabelecidas para a concretização dos objetivos educacionais, científicos, tecnológicos e sociais. [...] É também uma ação solidária, realizada por grupos constituídos e sob a liderança de coordenadores, objetivando o planejamento organizacional e o acompanhamento dos trabalhos a serem desenvolvidos. São Paulo, 2002.
  • 4. RESUMO O relatório, ora apresentado, é parte indissociável do relatório da Avaliação Institucional referente a 2008, que analisou a Universidade do Grande ABC sob os parâmetros da Lei 10.861/04 do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que versa sobre as 10 dimensões, a saber: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional, Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Responsabilidade Social, Comunicação com a Sociedade, Políticas de Pessoal, Organização e Gestão Institucional, Infraestrutura física, Autoavaliação, Políticas de Atendimento aos Discentes e Sustentabilidade Financeira. Os dados descritos neste documento tiveram também como base documentos institucionais, PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2011), PPI (Projeto Político Institucional) e PPC’s (Projetos Pedagógicos de Curso), resultados da Avaliação Institucional, consultas públicas à comunidade acadêmica e reuniões setoriais. Ao final de cada capítulo é apresentado quadro de potencialidades e fragilidades observadas a partir da análise dos dados mensurados na avaliação e de acordo com os critérios estabelecidos pela CPA para análise. A coleta de dados realizou-se por meio de questionário estruturado semi-aberto e aplicado por meio eletrônico (intranet e Web). O relatório trata, exclusivamente, da realidade institucional da Universidade do Grande ABC. Palavras-chave: Avaliação Institucional, Comissão Própria de Avaliação e Comunidade Acadêmica. 4
  • 5. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO_________________________________________________________________ 9 2. A UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC ________________________________________________ 10 3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS _______________________ 13 4. FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS CPAS. _________________________________ 15 4.1. Fluxo das etapas do processo de avaliação institucional na UniABC _____________________ 16 4.2. Objetivos da Avaliação institucional ______________________________________________ 17 5. CONSTRUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UNIABC. _____________________________________ 18 5.1. Detalhamento da etapas previstas para cpa. _______________________________________ 27 5.2. Sensibilização da comunidade acadêmica _________________________________________ 29 5.3. A avaliação institucional realizada em 2009/2. ______________________________________ 34 5.4. Critérios adotados para a análise dos resultados apurados ____________________________ 37 5.5. Publicação e divulgação os resultados da avaliação institucional. _______________________ 38 6. ANALISE DAS DIMENSÕES DO SINAES A LUZ DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. ______________ 44 6.1. DIMENSÃO I - MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL _____________ 44 6.1.1. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino _____________________________ 44 6.1.2. Finalidades, objetivos e compromissos da UniABC_________________________________ 45 6.1.3. Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Pesquisa.___________________________ 45 6.1.4. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Extensão. ___________________________ 46 6.1.5. Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Gestão Acadêmica. ___________________ 46
  • 6. 6.1.6. Coerência das propostas do PDI com realidade institucional e cumprimento do cronograma. 46 6.1.7. Articulação entre o PDI e a Avaliação Institucional ________________________________ 48 6.2. DIMENSÃO II - POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO __ 50 6.2.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 51 6.2.2. A Política para o ensino de graduação (presencial e à distância) ______________________ 51 6.2.3. Políticas institucionais para a Graduação e Graduação Tecnológica ___________________ 52 6.2.4. Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos de Cursos _ 52 6.2.5. Políticas institucionais para a Pós-Graduação ____________________________________ 53 6.2.6. Políticas institucionais previstas no PDI para a Pesquisa ____________________________ 54 6.2.7. Políticas institucionais para a Extensão _________________________________________ 56 6.2.8. Diretrizes institucionais para a Monitoria ________________________________________ 56 6.3. DIMENSÃO III - RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNIVERSIDADE _______________________ 66 6.3.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 66 6.3.2. Compromisso da IES com os programas de inclusão social, ação afirmativa e inclusão digital. 66 6.3.3. Relações com o setor público, produtivo e mercado de trabalho _____________________ 71 6.3.4. Responsabilidade Social no Ensino _____________________________________________ 72 6.3.5. Responsabilidade Social na Pesquisa ___________________________________________ 74 6.3.6. Responsabilidade Social na Extensão ___________________________________________ 75 6.4. DIMENSÃO IV - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ______________________________ 77 6.4.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 77 6.4.2. Comunicação interna _______________________________________________________ 77 6.4.3. Comunicação externa _______________________________________________________ 80 6.5. DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL ___________________________________________ 86 6.5.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 86 6
  • 7. 6.5.2. O perfil dos profissionais da instituição: docente, funcionário técnico - administrativo e operacional______________________________________________________________________ 87 6.5.3. Política institucional para o desenvolvimento do quadro de recursos humanos __________ 88 6.5.4. Incremento e implementação de ações institucionais ______________________________ 89 6.6. DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO___________________________ 92 6.6.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 93 6.6.2. Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas __ 93 6.6.3. Estrutura de Órgãos Colegiados _______________________________________________ 93 6.7. DIMENSÃO VII - INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UNIVERSIDADE _________________________ 96 6.7.1. Instalações gerais da UniABC _________________________________________________ 96 6.7.2. Infraestrutura acadêmica e administrativa_______________________________________ 97 6.7.3. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais _____________________ 99 6.7.4. Acesso a equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet 99 6.7.5. Plano de expansão e atualização dos softwares e equipamentos ____________________ 101 6.7.6. Manutenção e conservação das instalações físicas e conservação dos equipamentos ____ 101 6.7.7. Apoio logístico para as atividades acadêmicas ___________________________________ 102 6.7.8. Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo. ________________________ 102 6.7.9. Informatização da Biblioteca ________________________________________________ 103 6.7.10. Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo. ____________ 103 6.7.11. Serviços (condições, abrangência e qualidade). ________________________________ 103 6.7.12. Recursos Humanos da Biblioteca ___________________________________________ 104 6.7.13. Laboratórios e instalações específicas: espaço físico, equipamentos e serviços _______ 104 6.7.14. Políticas de conservação e/ou expansão do espaço físico e normas de segurança. ____ 105 6.8. DIMENSÃO VIII – AUTOAVALIAÇÃO _____________________________________________ 112 6.8.1. Considerações iniciais ______________________________________________________ 112 6.8.2. Participação da comunidade acadêmica, divulgação e análise dos resultados. __________ 113
  • 8. 6.8.3. Ações melhorias acadêmicas e administrativas em função dos resultados da Avaliação Institucional. ____________________________________________________________________ 114 6.9. DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES _____________________ 141 6.9.1. Programa de apoio ao desenvolvimento acadêmico do discente ____________________ 141 6.9.2. Política cultural para os discentes da UniABC ____________________________________ 142 6.9.3. Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos ____________________________ 144 6.9.4. Apoio à participação em eventos, divulgação de trabalhos e produção discente.________ 145 6.9.5. Apoio e incentivo às organizações estudantis ___________________________________ 145 6.9.6. Políticas para Egressos da UniABC ____________________________________________ 145 6.10. DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA __________________________________ 151 6.10.1. Considerações iniciais ____________________________________________________ 151 6.10.2. Compatibilidade entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto _ 151 6.10.3. Alocação de recursos para manutenção das instalações e atualização de equipamentos e materiais 152 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________________________ 155 8. REFERÊNCIAS _________________________________________________________________ 156 8
  • 9. 1. APRESENTAÇÃO O presente relatório é resultado do trabalho de avaliação institucional realizado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade do Grande ABC, que possui como missão coordenar e articular o planejamento e a realização da autoavaliação nos moldes previstos na lei 10.861/04 do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES que versa sobre as 10 (dez) dimensões que as Universidades brasileiras devem contemplar para o oferecimento dos cursos de graduação (presencial e à distância), pós-graduação, pesquisa e extensão; A Comissão foi constituída por 01 (um) coordenador e 01 (um) vice-coordenador, representantes docentes, 01 (um) técnico-administrativo, 1 (um) discente e 1 (um) membro da comunidade externa. Tal formação visou a obter representatividade da comunidade acadêmica da UniABC, sendo seu propósito final gerar conhecimento coletivo sobre esta, nos aspectos acadêmicos e administrativos. Ao final do ciclo avaliativo, que tem a possibilidade de ser semestral ou anual, foram produzidos relatórios, parciais e finais, e direcionados aos respectivos responsáveis (chefes de departamentos, coordenadores e dirigentes), com o objetivo de sensibilizá-los quanto às potencialidades e fragilidades apontadas no levantamento bem como estimulá-los a proceder medidas corretivas. As estratégias de coletas das informações foram diversas tais como: aplicação de questionários, entrevistas, reuniões, palestras, depoimentos, entre outros. Para tanto, incorporamos, terminantemente, as ferramentas da Tecnologia de Informação e comunicação; para auxiliar nos trabalhos de coleta, disseminação e sensibilização da comunidade acadêmica, sendo assim, os dados puderam ser coletados à distância sem interromper as dinâmicas da Universidade e contemplando a maioria da comunidade acadêmica. Salientamos, ainda, que os dados descritos nesse relatório tiveram como parâmetros os pressupostos do SINAES e os objetivos propostos pela UniABC em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projeto Pedagógico de Cursos (PPC) que tratam o oferecimento do ensino superior. Por fim, ressaltamos que nossa motivação está na crença de que esse trabalho tem conduzido e contribuído para com o desenvolvimento acadêmico de docentes, coordenadores, discentes e do pessoal técnico-administrativo na execução de suas atribuições, e que o propósito principal da avaliação foi produzir informações sobre a realidade institucional não tendo, em hipótese alguma, caráter punitivo ou meritocrático, mas reflexivo.
  • 10. 2. A UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC A Universidade do Grande ABC – UniABC – é caracterizada como instituição privada de ensino superior com fins lucrativos e localiza-se no município de Santo André, estado de São Paulo. A Instituição teve seu início com o funcionamento da então denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul, autorizada pelo Ministério da Educação, por meio do Parecer CFE nº 766/99 e do Decreto nº 65672, de 29/10/69, para abertura dos cursos de Matemática, Letras e Pedagogia, tendo como Entidade Mantenedora a União para Formação, Educação e Cultura do ABC (UNIFEC). Em 1971, sob CFE nº 240/71 e sob Decreto nº 68994, foi autorizado o funcionamento da Escola Superior de Educação Física e, em 1973, o do curso de Psicologia, sob CFE nº 700 e Decreto nº 72490/73. A autorização para funcionamento dos cursos de Ciências (licenciatura curta), Ciências Biológicas (licenciatura plena) e Estudos Sociais (licenciatura curta e licenciatura plena, com habilitação em Educação Moral e Cívica) ocorreu em 05/11/1973, com CFE nº 2153/73 e Decreto nº 73675/74. O curso de Fisioterapia, sediado na Faculdade de Fisioterapia de São Caetano do Sul, foi autorizado em 1986, sob Parecer do CFE nº 355/86 e Decreto nº 93177/86. O curso de Estudos Sociais foi transformado em curso de História e Geografia, com durações plenas, em 1992, com CFE nº 605/91 e Portaria Ministerial nº 1155/92. Os cursos de Ciências Biológicas e Matemática foram autorizados pelo Parecer nº766/91 e pela Resolução nº08/98, do CONSUN. As alterações da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul, da Escola Superior de Educação Física e da Faculdade de Fisioterapia na Universidade de Formação, Educação e Cultura, com a mesma entidade mantenedora, foram aprovadas pelo Parecer do CFE nº 652/92 e pela Portaria do MEC nº 1868/92. Após a criação da Universidade, que teve seu funcionamento no início do ano letivo de 1993, foram aprovados pelo CONSUN os seguintes cursos: Direito, Ciências Contábeis, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Nutrição, Enfermagem, Engenharia de Produção Mecânica, Turismo e Engenharia Mecânica, este último, criado em 1994. Em 1996, o CONSUN aprovou o funcionamento dos cursos de: Medicina Veterinária, Farmácia, com habilitação em Farmacêutico Bioquímico e Farmacêutico Industrial, Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda e a habilitação em Tradutor, no curso de Letras (português/inglês). 10
  • 11. Em 1995, a Universidade de Formação, Educação e Cultura (UNIFEC) passou a denominar-se Universidade do Grande ABC (UniABC), por meio de autorização fixada em Portaria Ministerial nº 1401. Essa mudança partiu da percepção de que havia potencial para o seu crescimento em toda a região do Grande ABC e da sua própria inserção na comunidade dessa região. Em 1999, foram criados os cursos de Ciências da Computação, Administração de Sistemas de Informação, Administração em Comércio Exterior, Administração em Marketing, Engenharia Mecânica (modalidade de Automação e Controle), Hotelaria, Propaganda e Marketing e as novas habilitações do curso de Pedagogia. Em 2001, foi aprovado pelo Conselho Universitário o funcionamento dos cursos de graduação em: Licenciatura em Computação e Sistemas de Informação, Química e também os cursos sequenciais em Web-Sites e Gestão Imobiliária. No ano de 2000, a UniABC mudou suas instalações e sede para o novo campus, na Avenida Industrial no. 3.330, em Santo André, com modernas e amplas instalações, através da autorização da Portaria de nº 268, de 03 de março, do Ministério da Educação. No ano de 2000, em 14 de fevereiro, entrou em funcionamento o novo Campus da UniABC, que já contava com mais de 10 mil alunos matriculados; a UniABC é escolhida como um dos 79 Destaques do Ano, pela Revista Livre Mercado, integrou o anuário Vencedores 2000, além de concorrer ao Prêmio Desempenho Cultural; a atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica, Marisa Motta Ficarelli é aluna do curso de Fisioterapia da UniABC; estréia da Banda UniABC, sob a batuta do maestro Celso Moreira. Mais tarde, em 2001, aprovou o funcionamento dos cursos de Licenciatura em Computação, Bacharelados em Sistemas de Informação, e Licenciatura e Bacharelado em Química. Também aprovou os cursos seqüenciais de Web-Sites e Gestão Imobiliária. Em 2002, a Universidade do Grande ABC - UniABC adquiriu, também na cidade de Santo André, um Centro Esportivo com treze mil metros quadrados de área, com quadras, ginásios, campo de futebol e salas esportivas destinado para aulas do curso de Educação Física, atualmente neste espaço estão concentradas as clinicas escolas Existe uma projeção para ampliação do campus da Avenida Industrial em mais quatorze mil metros quadrados, que abrigará uma nova biblioteca, além de um auditório para mil pessoas e mais vinte e cinco salas de aula. Em 2008, a UniABC conquista os Prêmios GENDRIC (Nutrição), Cidadania sem Fronteiras, Desempenho Cultural (Grupo de Escritores), IES Socialmente Responsável (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior) e Prêmio Top of Mind (2007 e 2008).
  • 12. A UniABC comprometida com a região realiza uma série de eventos voltados para a comunidade, tais como: Expo Profissões da UniABC, Simpósio de Empreendedorismo, Fórum de Educação Interdisciplinar, Saúde em Ação (serviços gratuitos, mais de mil atendimentos à comunidade) e Feira de Livros da UniABC, com uma estrutura em formato de tenda, com 750m² e média de público de 10 mil pessoas. Neste ano de 2009, a UniABC comemorou 40 anos de existência, com 52 cursos de graduação, articulados com os 26 cursos de pós-graduação e inúmeros cursos e projetos de extensão, ratificando o seu compromisso com a região do Grande ABC e assumindo a tarefa de ser um pólo de construção e reconstrução do conhecimento. Para tanto conta com 18 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq e vários laboratórios de pesquisas que foram organizados para favorecer, por meio da busca contínua do saber, o desenvolvimento desta imensa região que necessita de formação com qualidade. A IES tem por missão desenvolver o ensino, integrando produção científica, extensão e atendimento à comunidade, no sentido de formar profissionais competentes, éticos, conscientes de sua responsabilidade cidadã e de seu compromisso com a humanidade. A estrutura organizacional que conduz o sistema didático-administrativo da UniABC é composta, hierarquicamente, pelo CONSUN (Conselho Universitário), CONSEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão), Reitoria (Reitor, Vice- Reitor Acadêmico, Pró-Reitor Acadêmico, Pró-Reitoria Administrativa Adjunta, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e Pró-Reitoria de Extensão e Relações Comunitárias) e Coordenadorias de Cursos. O Grande ABC é a base e o suporte do desenvolvimento dos estudos nos cursos oferecidos pela Universidade. A região, além de caracterizar-se por um grande número de indústrias de manufatura e de empresas de serviços, apresenta conflitos básicos de gestão, qualidade de apropriação urbana e ordenação espacial, cuja problemática passa por soluções municipais conjuntas. A formação de profissionais das áreas de Exatas, Humanas, Saúde e Tecnológicas é fundamental para o desenvolvimento da região. Atualmente, a IES conta com 44 (quarenta e quatro) cursos de graduação nas áreas de Ciências da Saúde, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Tecnologia, todos reconhecidos ou recomendados pelos órgãos competentes. A Universidade conta, ainda, com o oferecimento de 19 (dezenove) cursos de pós- graduação, no nível lato-sensu, nove cursos de pós-graduação, no nível (MBA) e 58 (cinquenta e oito) cursos de extensão universitária e nenhum curso na modalidade de ensino à distância. Até o fechamento deste relatório, a Universidade contabiliza, aproximadamente, 350 professores, 392 colaboradores técnico-administrativos, na operacionalização de seus trabalhos e cerca de 8.300 discentes. 12
  • 13. 3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS A avaliação institucional é o processo que envolve o esforço da Universidade em se conhecer e ser conhecida por outros setores da sociedade e que, articulada ao planejamento, tem grande potencial para contribuir na gestão estratégica e nos direcionamentos da ação institucional. Para a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES, a avaliação da instituição é aquela que visa a desenvolver uma visão integrada da Universidade, buscando identificar o grau de coerência que há entre suas propostas educacionais e sua efetiva realização em um determinado período. Conforme regula a legislação do SINAES, a partir do ano de 2004, as IES deveriam constituir uma Comissão Própria de Avaliação – CPA, para conduzir dos processos internos de avaliação. Ainda, segundo a Lei Nº. 10.861/04, artigo 11, a composição dessa comissão deve contemplar todos os segmentos da comunidade acadêmica, bem como membros da sociedade civil organizada, deixando a critério dos órgãos colegiados superiores das instituições a definição do modo de organização, quantidade de membros e dinâmica de funcionamento, tendo em vista as características da IES, seu porte e a existência de experiências anteriores de avaliação. Destarte, desde então, vasta literatura tem sido produzida abordando a questão da avaliação nas IES, pois o fenômeno da avaliação tem se mostrado profundamente complexo, independentemente do nível ou instituição em que acontece. Tudo indica que a aridez da avaliação se dá muitas vezes por questões como: falta de conhecimento, falta de envolvimento, inacessibilidade aos avaliadores, desconfiança ou, simplesmente, incredibilidade em pesquisa. A práxis da avaliação demonstra que é praticamente impossível obter-se um consenso junto à comunidade acadêmica em relação à avaliação institucional, principalmente, nos modos de operacionalização, técnicas de coleta e tratamento de dados, instrumentos de divulgação, tipos de questões, formato de relatórios, enfim, as ações que permeiam as atividades de concepção, operacionalização e divulgação da avaliação institucional, face à sua composição heterogênea e complexidade. Ainda assim, é consensual que a avaliação seja referida como um “mal necessário”, e todos reconhecem, em escala diferente, o seu potencial educativo e transformador. Considerando essas premissas, conduzir esse processo com enfoque em resultados tem exigido esforços dantescos das IES em compreender a avaliação institucional em profundidade e adequar suas especificidades a essa nova realidade, pois esta deve ser transformadora, educativa e principalmente concreta. É consenso entre os estudiosos que a avaliação institucional não deve se limitar em apenas
  • 14. operacionalizar pesquisas no âmbito acadêmico, mas, sim, de organizar e sugerir ações que permitam à Universidade conhecer-se de forma sistêmica para que o processo de tomada de decisão seja o mais assertiva possível na correção de suas falhas ou na canalização de suas forças de forma em que todos saiam ganhando. Portanto o que se busca no processo de avaliação institucional é contribuir com a Universidade para o estabelecimento de uma cultura transformadora, onde todos possam, a seu modo, contribuir para melhorar aspectos como: 1. políticas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão; 2. políticas voltadas para corpo técnico-administrativo; 3. gestão acadêmica e administrativa; 4. capacitação docente e técnico-administrativo; 5. fortalecimento das relações entre os corpos docente, discente e técnico-administrativo e a Instituição, em termos de participação nos processos de avaliação e planejamento; 6. implementação dos vínculos entre os setores administrativos e acadêmicos; 7. instauração de uma cultura permanente de avaliação, no âmbito institucional. Dirimidas as motivações e pressupostos legais, há de se considerar que alguns desses aspectos necessitam de tempo, envolvimento e entendimento para serem repensados ou incorporados pela IES. As ações avaliativas sempre se fizeram presentes em ambientes que permeiam a educação, porém a avaliação institucional ultrapassa o limite entre a conformidade e a inconformidade; entre o certo e o errado; entre o realizado e o não realizado; reivindicando um papel de ser a instância mediadora entre o que a comunidade acadêmica almeja e o que a instituição avaliada pode oferecer. Nesse novo cenário, as IES se debatem desde a década de 70, para encontrar um caminho que possibilite um olhar sistêmico sobre elas mesmas e suas relações com a sociedade de forma geral. Mecanismos foram criados e receberam diversas nomenclaturas, alguns vingaram outros não saíram do plano da discussão, porém todos os esforços, cada qual a seu modo, deixaram o legado da importância da avaliação do ensino superior culminando hoje no que chamamos de avaliação interna, externa, Enade, IGC entre outros. Não é propósito do relatório, ora apresentado, discutir as prerrogativas da avaliação do ensino superior no Brasil, muito menos inferir sobre os paradoxos, nitidamente, encontrados na literatura que trata a questão e as práticas executadas pelos órgãos reguladores como MEC, SESU, CONAES entre outros, pois a discussão seria objeto de fóruns, referendos, livros, teses e muitos artigos. Para evitar esta tentação, e produzir um relatório objetivo, inteligível e sintético, trataremos aqui apenas da avaliação interna que é operacionalizada pelas Comissões Próprias de Avaliação (CPA), buscando demonstrar como a avaliação 14
  • 15. institucional tem sido incorporada pela Universidade do Grande ABC (UniABC), seus desdobramentos e acepções na realidade institucional. 4. FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS CPAs. Atualmente as Comissões de Avaliação Institucional fundamentam-se nos seguintes parâmetros:  Lei nº. 10.861, de 14/04/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES);  Decreto nº. 5.662, de 19/12/2005, que regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional;  Decreto de 28/05/2004, que compõe a Comissão Nacional de Avaliação de Educação (CONAES);  Portaria nº. 2.051, de 09/07/2004, que regulamenta os procedimentos do SINAES;  Portaria INEP nº. 31, de 17/02/2005, que indica e estabelece os procedimentos das Avaliações Externas da IES. Além destes supracitados, os documentos dos SINAES/CONAES/INEP que seguem:  SINAES – da Concepção à Regulamentação;  diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior, de 26/08/2004, parâmetro básico para orientar a execução da Avaliação Institucional;  orientações Gerais para o Roteiro de Autoavaliação das Instituições – 2004;  resolução nº. 01, de 11/01/2005, que estabelece prazos e calendário para Avaliação das Instituições de Ensino Superior;  regulamento geral da Comissão Própria de Avaliação especifica de cada IES. Para a construção do projeto de avaliação institucional, Ristoff (1996) sugere que sejam considerados os princípios a seguir especificados: a) globalidade: avaliação de todos os elementos que compõem a vida universitária; b) comparabilidade: utilização de conceitos que permitam comparações entre IES; c) respeito a identidade institucional: observância das características próprias da instituição, visualizando-as no contexto das diferenças existentes no país;
  • 16. d) não premiação ou punição: avaliação para planejar e evoluir, impulsionando o processo produtivo e a autocrítica, assumir-se o erro ou falha como elemento pedagógico; e) legitimidade política: adesão voluntária dos membros nos procedimentos de implantação e na utilização dos resultados; f) legitimidade técnica: utilização de metodologia adequada à absorção das informações pela comunidade universitária; e g) continuidade: garantia da avaliação contínua. Assim, pela sua complexidade, um projeto de avaliação institucional deve contar com o envolvimento coletivo, para que seus princípios e objetivos efetivamente desencadeiem um contínuo processo na busca da melhoria da qualidade acadêmica. Em linhas gerais, as CPAs operacionalizam a avaliação institucional, respeitando momentos como: planejamento, preparação, execução das pesquisas, consultas públicas, sensibilização e divulgação dos resultados. Segue figura ilustrativa. 4.1. Fluxo das etapas do processo de avaliação institucional na UniABC Figura 1: Modelo de fluxograma da avaliação institucional. 1 – PREPARAÇÃO  PLANEJAMENTO REALIZADO PELA CPA;  CONSTRUÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS. 2 – DESENVOLVIMENTO  SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA;  INICÍO COLETA DE DADOS;  TABULAÇÃO DOS DADOS;  ANÁLISE DOS RESULTADOS. 3 – CONSOLIDAÇÃO  RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS;  DIVULGAÇÃO. Fonte: Comissão Própria de Avaliação UniABC Além do fluxo mencionado na figura 1, as CPA’s incorporaram ainda outros princípios na condução das atividades programadas para cada ciclo avaliativo tais como: 16
  • 17. A. Planejamento estratégico - A elaboração do projeto de avaliação compreende a definição de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O planejamento deve ser informado à comunidade acadêmica, e deve levar em conta as características da Instituição, seu porte e a existência de experiências avaliativas anteriores, tais como: autoavaliação, avaliação externa, avaliação dos docentes, feita pelos estudantes, avaliação de desempenho do pessoal técnico-administrativo, avaliação da pós-graduação, entre outras. B. Sensibilização - No processo de autoavaliação, busca-se o envolvimento da comunidade acadêmica da melhor forma e, quando possível, na construção da proposta avaliativa por meio da realização de reuniões, palestras, seminários, entre outros. C. Gerenciamento de projetos - No desenvolvimento, a autoavaliação é fundamental para assegurar a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, a articulação entre os participantes e a observância aos prazos. D. Comunicação: Nesse momento, o objetivo da CPA é o de articular mecanismos para que todos os envolvidos – avaliadores e avaliados – possam acessar e incorporar os resultados tangenciados na autoavaliação e buscar, através deles, a melhoria da qualidade na Instituição. 4.2. Objetivos da Avaliação institucional Após sua concepção passa a articular-se com outras instâncias da Universidade, visando a promover sinergias institucionais, com a finalidade de proceder às atividades previstas em seu cronograma de trabalho e com vistas aos seguintes objetivos: 1. Analisar a Universidade do ponto de vista das 10 dimensões previstas pelo SINAES; 2. Identificar potencialidades e fragilidades nos aspectos: acadêmico e administrativo. 3. Ser um elo entre os anseios da comunidade acadêmica e os dirigentes institucionais; 4. Nortear e acompanhar as ações de melhoria realizadas pela Universidade, a partir dos relatórios parciais e finais produzidos ao final de cada processo de pesquisa. 5. Ser núcleo disseminador e gerador de conhecimento da Universidade acerca de sua realidade. 6. Dar enfoque ao trabalho coletivo e não ao individual. Para tanto, as CPAs elaboram instrumentos avaliativos (quantitativos e qualitativos) voltados à produção de um conjunto de informações, a partir de olhares múltiplos de forma que o objeto avaliado seja analisado por discentes, colaboradores, docentes, coordenadores e egressos entre outros.
  • 18. Esse momento de concepção do planejamento e objetivos, geralmente, é fruto da análise das experiências anteriores no âmbito institucional e de discussões realizadas entre os membros das comissões, subcomissões e comunidade acadêmica. 5. CONSTRUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UNIABC. A Universidade do Grande ABC realiza a avaliação institucional desde 2002 que, inicialmente, envolvia apenas o corpo técnico-administrativo, o docente e o discente. O processo consistia em realizar a avaliação semestralmente, contando com a participação da totalidade de alunos da Instituição, que avaliavam itens como a infraestrutura da Universidade, biblioteca, laboratórios, áreas de convivência, bem como, o atendimento dos setores: financeiro, secretaria e protocolo. Em 2004, com a promulgação da Lei 10.861/04 do SINAES, a UniABC criou sua primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) composta com representantes dos segmentos que compõem sua comunidade acadêmica (ver tabela abaixo) e com o propósito de elaborar seu projeto de avaliação institucional, de acordo com os preceitos da lei em vigor. Com a elaboração do projeto de avaliação institucional, a partir de 2005, a UniABC passou a fazer a autoavaliação de forma sistemática, data em que também foi constituída sua segunda CPA. Deste ano em diante, a Universidade passou a executar aprimorar o processo de coleta, análise e divulgação dos resultados. Em 2006, a CPA reformulou os instrumentos de coleta de dados e realizou a avaliação institucional, visando à totalidade da Universidade, os relatórios desta avaliação foram encaminhados para a análise dos dirigentes que após análise autorizaram a divulgação dos resultados nas reuniões de planejamento para o segundo semestre daquele ano. Em 2007/1, 2007/2 e 2008/1, o procedimento foi o mesmo, porém estas CPA’s não desenvolveram atividades de acompanhamento das melhorias ou divulgação dos resultados para a comunidade acadêmica. Saliente-se que as referidas comissões alteraram as formas de coleta, análise e tratamento dos dados. Após muitos questionamentos da comunidade acadêmica dos critérios, operacionalização, legitimidade e divulgação dos resultados apurados, a UniABC procedeu à troca de coordenador e membros da Comissão Própria de Avaliação. A partir do segundo semestre de 2008, os trabalhos da Comissão foram redimensionados visando a aprimorar o processo autoavaliativo institucional, os procedimentos foram revistos com a comunidade 18
  • 19. acadêmica e os instrumentos reformulados. Todos os resultados da pesquisa foram divulgados por meio impresso e eletrônico. Apesar de todos os esforços promovidos pelas comissões anteriores, a CPA de 2009 diagnosticou que, ainda, havia ajustes para fazer e, novamente, conclamou a comunidade acadêmica da UniABC para mensurar sugestões e ações de melhoria no processo de avaliação institucional seria operacionalizado no ano de 2009. Após a meta avaliação com a comunidade acadêmica, procedeu-se à avaliação institucional no segundo semestre de 2009 e os resultados demonstram que a cada ano os trabalhos estão mais próximos do que se considera ideal em avaliação institucional. Tabela 1: Quadro das Comissões Própria de Autoavaliação na UniABC, atividades e participações. Ano Comissão de Avaliação Atividades Participação As pesquisas realizadas Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (representante nesse período possuíam docente) como escopo mensurar o Sra. Valéria Ciscato Mello (representante técnico Início da concepção da grau de satisfação dos administrativo) proposta de Projeto de alunos, com relação aos 2004 Sra. Denise Silvestre (representante discente) Autoavaliação da serviços prestados pela Sra. Antonia Maria Ap. Zaccarelli (representante Universidade do Grande Universidade, sem ter como comunidade) ABC. diretriz as 10 dimensões, Sra. Raquel de Fátima Ignoto (presidente da propostas pela lei 10.861, comissão) do SINAES. Portaria 09/2005 Implantação 28/01/05 Aplicação da primeira Elaboração da proposta de Prof. Juan Pablo Garulo Rico (mantenedora) pesquisa nos moldes do Projeto de Autoavaliação Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (docente) SINAES. 2005 institucional da Profa. Edeli Simioni de Abreu (coordenadora) Alunos Universidade do Grande Denise Silvestre (discente) Professores ABC. Dra. Ida Inês Del Cid (comunidade) Funcionários Profa. Raquel de Fátima Ignoto (mantenedora) Profa. Sonia Regina da Silva Mendes (presidente) 2006 Luciana Aparecida Fávaro (discente) José Cláudio Rabaneda (técnico-administrativo) Edson Jesus Sardano (comunidade)
  • 20. Sub-comissão (representantes docentes) Elaboração do Relatório de Prof. Alberto Garcia Belli Dimensões com base nas Profa. Angélica Höffler diretrizes propostas na Lei Prof. Cláudio Benossi 341 Técnicos 10.861 do SINAES. Profa. Gloria Garrido Catto administrativos Pesquisa de Avaliação 20061 Prof. José Alves Rocha Filho 21 coordenadores Institucional. Profa. Mariana Guimarães Cristofi 194 professores Divulgação dos resultados à Profa. Lívia Rosa Rodrigues Barros 2.607 discentes comunidade acadêmica. Profa. Norma Licciardi Amostragem de 20% dos Prof. Píer Vincenzo Bertucci universos pesquisados Prof. Vanderlei Rodrigues Profa. Raquel de Fátima Ignoto (mantenedora) Profa. Sonia Regina da Silva Mendes (presidente) Luciana Aparecida Favaro (discente) José Cláudio Rabaneda (técnico-administrativo) Edson Jesus Sardano (comunidade) Sub-comissão (representantes docentes) Atualização do Relatório de Profa. Angélica Höffler Dimensões da Lei de 341 Técnicos Profa. Gloria Garrido Catto SINAES, com base na administrativos 20062 Prof. José Alves Rocha Filho pesquisa de Avaliação 21 coordenadores Profa. Lívia Rosa Rodrigues Barros Institucional. 194 professores Profa. Márcia Cristina dos Santos Ferreira Divulgação dos resultados à 2.607 discentes Prof. Marcos Takeshi Mihara comunidade acadêmica. Prof. Marcos Vasconcelos de Oliveira Prof. Mario Pereira Roque Filho Profa. Norma Licciardi Profa. Patrícia Chicaro Profa. Wanny Arantes Bongiovanni Di Giorgi Atualização do Relatório de Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador) Dimensões da Lei de Prof. Alberto Garcia Belli SINAES, com base na 20071 Prof. Claudemir Martins da Silva pesquisa de Avaliação Profa. Eliana Regina Palomares Institucional. Prof. Vanderlei Rodrigues da Silva. Pesquisa da autoavaliação 20
  • 21. Atualização do Relatório de Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador) Dimensões da Lei de Prof. Alberto Garcia Belli 22 Coordenadores SINAES, com base na Prof. Cláudio Benossi 113 Técnicos pesquisa de Avaliação 20072 Profa. Eliana Regina Palomares administrativos Institucional. Prof. Luis Roberto Guerreiro Lopes 759 Discentes Tratamento estatístico pela Prof. Renato Sebastião Saladino 95 Professores teoria dos Intervalos de Prof. Wilson de Oliveira Lavras Confiança. Atualização do Relatório de Dimensões da Lei de SINAES, com base na Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador) 18 Coordenadores pesquisa de Avaliação Prof. Alberto Garcia Belli 596 Discentes Institucional. 20081 Prof. Claudemir Martins da Silva 156 Técnicos Pesquisa de Avaliação Profa. Eliana Regina Palomares administrativos Institucional. Prof. Marcos Takeshi Mihara 49 Professores Tratamento estatístico pela teoria dos Intervalos de Confiança. 5771 Discentes de Atualização do Relatório graduação Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador) com base na Lei 10.861/04 330 Professores Prof. Alexandre Manduca do SINAES. 17 Coordenadores Profa. Eneida Yuri Suda Avaliação Institucional 360 13 Parceiros da comunidade Profa. Eliana Regina Palomares graus. 20082 externa Profa. Gloria Garrido Catto Ampliação das pesquisas 247 Técnicos Prof. Marcos Takeshi Mihara com egressos, parceiros e administrativos Renato César Parolin (técnico administrativo) pós-graduação. 42 Egressos Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente) Elaboração dos relatórios 154 discentes da pós- parciais e finais. graduação Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador) Divulgação dos resultados Prof. Alexandre Manduca Elaboração e publicação do Profa. Eneida Yuri Suda relatório final da avaliação 20091 Profa. Eliana Regina Palomares institucional. 4186 discentes da UniABC. Profa. Gloria Garrido Catto Avaliação do corpo docente Prof. Edimilson de Souza da UniABC. Renato César Parolin (técnico administrativo) Reuniões setorizadas para
  • 22. Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente) acompanhamento das Célia Regina Pereira Anhaia de Lemos ações corretivas. (comunidade) Reuniões de sensibilização e revisão dos instrumentos de coleta de dados. Execução da avaliação docente. Revisão dos instrumentos Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador) 6836 discentes de de coletas de dados. Prof. Alexandre Manduca graduação Execução da avaliação Profa. Eneida Yuri Suda 23 coordenadores institucional. Profa. Eliana Regina Palomares 209 egressos Elaboração dos relatórios Profa. Gloria Garrido Catto 12 empresas 20092 parciais da pesquisa. Prof. Edimilson de Souza 207 técnicos Atendimento personalizado Renato César Parolin (técnico administrativo) administrativos aos coordenadores de Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente) 164 discentes de pós- curso. Célia Regina Pereira Anhaia de Lemos graduação Atualização das 10 (comunidade) 314 professores dimensões do SINAES. Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação O esforço em demonstrar cronologicamente a concepção e desempenho da CPA nos últimos anos nasceu da necessidade, desta comissão, de compartilhar esta experiência com a comunidade acadêmica e prestar contas, em nome de todas as comissões anteriores, acerca da avaliação institucional à qual, hoje, todos são submetidos independentemente do nível hierárquico que ocupam na instituição. Por fim, salientamos que a intenção da autoavaliação é um compromisso público e coletivo que a UniABC tem assumido publicamente, não possuindo caráter punitivo ou meritocrático, mas reflexivo, visando à identificação das potencialidades, para ressaltá-las, e das fragilidades, para sinalizar aos dirigentes as prioridades da comunidade acadêmica, nos aspectos acadêmicos e administrativos. 22
  • 23. Figura 2: Fluxo do processo de autoavaliação na UniABC docentes coordenador qualidade do ensino SINAES discente Discentes coordenador Docentes qualidade do ensino ASPECTOS AVALIADOS Coordenador gestão acadêmica PERFIL GERAL INFRAESTRUTURA discentes ATENDIMENTO AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL técnico BIBLIOTECA administrativo SERVIÇOS condições de COMUNICAÇÃO trabalho FORMAÇÃO qualidade Técnico administrativo gestão acadêmica Pós-graduação docentes Egressos coordenador Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação UniABC. mercado de trabalho qualidade do ensino A partir da definição dos focos da avaliação categorizados por públicos alvos, como demonstrado na figura 2, a CPA elaborou as matrizes de relacionamento das pesquisas, visando à construção de instrumentos avaliativos que permitissem mais de um olhar sobre o objeto pesquisado, possibilitando estabelecer relações entre os ambientes acadêmicos e administrativos. Seguem as matrizes.
  • 24. Tabela 1: Matriz das categorias dos instrumentos avaliativos CATEGORIAS FUNCION. ALUNOS PROFESS COORDEN. PÓS GRAD. EGRESSOS COMUNID. Atendimento X X X X X Atribuições X X X Avaliação institucional X X X X X X X Benefícios X X X Biblioteca X X X X X X Capacitação X X X Chefias imediatas X X X Clinicas e laboratórios X X X X X Comunicação X X X X X X Coordenação de curso X X X X X Curso X X X X X X Docente X X X X Ead X X Gestão X X Informações gerais X X X X X X X Infraestrutura X X X X X X X Perfil X X X X X X X Políticas institucionais X X X Pós-graduação X X X X X X Serviços X X X X X X Turmas X X Fonte: Comissão Própria de Avaliação Tabela 2: Matriz de avaliação dos departamentos da UniABC DEPARTAMENTOS FUNC. ALUNOS PROFESS COORD. PÓS – GRAD. Aferições X X X X X Almoxarifado X X Apoio acadêmico X X X X X Ascensoristas e elevadores X X X X X 24
  • 25. Atendimento especial X X X X X Áudiovisual X X X Benefícios X X X Biblioteca X X X X X Cantinas X X X X X Central de cópias (xerox) X X X X X Cipa X X Clínicas e laboratórios X X X X X Comitê de ética X X Compras X X Contabilidade X X Corpo de limpeza X X X Cpa X X X X X Cpd X X X X X Departamento de pessoal X X X Ead X Financeiro X X X X Imprensa X X X X Jurídico X X Manutenção X X Marketing X X X X Núcleo de estágios X X X X X Ouvidoria X X X Pesquisa e extensão X X X X X Posto bancário X X X X X Posto médico/ ambulatório X X X X X Pró - reitoria X X X Protocolo X X X X Reitoria X X X X X Salas dos professores X X X X Secretaria de coordenação de curso X X X X X Secretaria de pós-graduação X X X X X
  • 26. Secretaria geral X X X X X Segurança X X X X X Setor de diploma X X Superintendência administrativa X X Supervisão de campus X X X Telefonista X X Tesouraria X X TV UniABC X X X X X Vice-reitoria acadêmica X X X Vice-reitoria administrativa X X Xerox ( secretaria geral) X X X Fonte: Comissão Própria de Avaliação A produção das matrizes possibilitou visualizar os diversos setores e segmentos que compõem a UniABC, a partir dela procedeu-se à implementação dos questionários, relacionando-os também com as 10 dimensões propostas pelo SINAES. Com a finalização dos trabalhos de reformulação dos instrumentos, que contou com a participação da comunidade acadêmica, esta comissão elaborou o cronograma de atividades a serem executadas até o final do levantamento. Conforme segue. Tabela 3: Cronograma de atividades da CPA para 2009 (segundo semestre) ETAPAS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 1. Formação da CPA. 1.1. Planejamento e organização dos trabalhos a serem executados no decorrer do semestre letivo. 2. Distribuição dos trabalhos a serem executados no decorrer do semestre letivo. 3. Coleta de informações institucionais para serem submetidos à Comissão de Avaliação. 3.1. Construção dos instrumentos de análise de PPC. 3.2. Construção dos instrumentos de acompanhamento dos 26
  • 27. trabalhos. 4. Pré-teste e validação dos instrumentos de pesquisa para alunos, funcionários, professores e coordenadores. 5. Definição das estratégias de sensibilização. 6. Articulação da comunidade acadêmica para participação do processo de avaliação institucional. 7. Início da coleta de dados da pesquisa quantitativa: Alunos, funcionários, docentes, coordenadores, comunidade externa, pós-graduação e egressos. (previsão 29/09/2009). 8. Definição da metodologia de análise e interpretação dos dados qualitativos e quantitativos. 9. Tabulação dos dados alunos, professores, coordenadores, funcionários, egressos e comunidade externa. 10. Processo de elaboração dos relatórios parciais e finais. 11. Entrega dos relatórios aos dirigentes da Universidade. 12. Planejamento das atividades da CPA 2010/1. Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação UniABC. 5.1. Detalhamento das etapas previstas para CPA. Primeira etapa – compreendeu a composição da Comissão Própria de Avaliação e planejamento das atividades a serem executadas no decorrer do semestre.
  • 28. Segunda etapa – reunião geral com os componentes da CPA para designação das atividades específicas dos trabalhos e orientações gerais sobre a avaliação institucional. Terceira etapa – início do levantamento das informações que seriam utilizadas como subsídios no processo de avaliação institucional. Confecção dos instrumentos de análise de PPC com base no modelo proposto pela Vice-reitoria acadêmica e instrumentos de acompanhamento. Esta etapa também compreendeu as articulações que a comissão necessitaria para concretização dos trabalhos. Quarta etapa – definição das amostras para realizar validação e pré-teste dos instrumentos de coleta de dados para discentes, docentes, colaboradores, parceiros, coordenadores, egressos e pós-graduação. Quinta etapa - definição das estratégias de sensibilização, bem como a confecção dos textos, cartazes e peças comunicacionais que foram veiculados antes, durante e depois do processo de autoavaliação. Sexta etapa – procederam-se reuniões setorizadas e publicização da avaliação institucional no âmbito acadêmico. Sétima etapa - início da coleta de dados via internet, intranet e, pessoalmente, focos da pesquisa: colaboradores, alunos, docentes, coordenadores, comunidade externa, pós-graduação e egressos. Oitava etapa – momento em que foram criados os critérios de análise dos dados coletados, bem como a definição de parâmetros estatísticos para os grupos de questões – setoriais, individuais e coletivas. Nona etapa – acompanhamento das pesquisas e posteriormente tabulação dos resultados apurados. Décima etapa – início da produção dos relatórios parciais para dirigentes, docentes e coordenadores. Décima primeira etapa – entrega dos relatórios parciais e finais para dirigentes, professores e coordenadores. Décima segunda etapa – Reunião de encerramento dos trabalhos no semestre e planejamento das atividades previstas para o primeiro semestre de 2010. Cumpre informar, ainda neste relatório, que as atividades previstas no cronograma de atividades para CPA foram cumpridos rigorosamente nos prazos estabelecidos. Concomitantemente às atividades previstas para o semestre a CPA, também se procederam cronograma e as estratégias de sensibilização que seriam utilizadas para publicização da avaliação institucional, visando a impactar 100% da comunidade acadêmica. 28
  • 29. 5.2. SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA Considerando que a Avaliação Institucional deveria contemplar número expressivo da comunidade acadêmica da UniABC para validar as percepções quantitativas e qualitativas das instâncias previstas nos diversos instrumentos de coletas de dados. A CPA passou a disseminar, estrategicamente, a Avaliação Institucional no âmbito acadêmico. Conforme demonstrado na matriz a seguir: Tabela 4: Matriz de estratégias de sensibilização 2009. PUBLICO ALVO CARTAZES INTERNET INTRANET INFORMES REUNIÕES ALUNOS X X X X X COMUNIDADE EXT. ---- X ---- X X COORDENADOR ---- X X X X TECNICO X X X X X ADMINISTRATIVO PROFESSORES X X X X X PÓS GRADUAÇÃO X X X X ------ EGRESSOS --------- X -------- X ------- PRAZO* PRAZO* PRAZO* PRAZO* PRAZO PRAZO INÍCIO: 14/09/2008 INÍCIO: 18/09/2008 INÍCIO: 18/09/2008 INÍCIO: 15/09/2008 INÍCIO: 18/09/2008 REALIZADAS TERM.: 30/10/08 TERM.: 30/09/08 TERM.: 30/09/08 TERM.: 30/09/08 TERM.: 05/11/08 Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação Cabe salientar que com relação ao processo de sensibilização da comunidade acadêmica sobre o processo de avaliação institucional, esta comissão buscou utilizar-se de quase todos os mecanismos de que a Universidade dispõe para promover a avaliação institucional como, por exemplo: intranet, site institucional, Central do aluno, banners, comunicados direcionados a alunos, professores, funcionários,
  • 30. empresas, egressos e coordenadores, além de promover algumas estratégias inovadoras no processo como a inserção de mensagens no Twitter e a criação de um perfil na rede social do Orkut, com o propósito de estimular os egressos a participarem do processo. Além das estratégias acima citadas, a CPA promoveu, ainda, no final do semestre letivo de 2009/1, reuniões específicas com representantes da comunidade acadêmica (funcionários, coordenadores, professores e comunidade externa) a fim de discutir as estratégias de aplicação, divulgação e metodologias da pesquisa. Seguem as peças utilizadas: Figura 3: Convite veiculado por meio Figura 4: Informe direcionado impresso e eletrônico, chamando a especificamente aos professores com o comunidade acadêmica a participar da objetivo de estimulá-los a participar da reformulação dos instrumentos de coletas avaliação institucional. de dados. 30
  • 31. Figura 5: Comunicado fixado em todos os Figura 6: Inserção de mensagem no Twitter relógios de ponto da Universidade, inclusive da Universidade com o objetivo de divulgar nos murais dispostos em alguns a avaliação institucional. Apesar dessa departamentos. O objetivo deste informe foi ferramenta ainda não ser utilizada por um sensibilizar o corpo técnico administrativo número representativo de alunos, quanto à importância da sua participação, consideramos importante promover essa bem como quanto às melhorias alcançadas a experiência na Avaliação Institucional. partir das avaliações anteriores. Figura 7: Comunicado fixado em todos os murais Figura 8: Inserção de informes eletrônicos no das salas de aula, inclusive nos murais dispostos sítio institucional com o propósito de informar nos corredores da UniABC. O objetivo deste informe foi sensibilizar o corpo discente quanto a toda comunidade acadêmica sobre o à importância da sua participação, bem como processo de avaliação institucional. quanto às melhorias alcançadas a partir das avaliações anteriores.
  • 32. Figura 9: Publicização da avaliação Figura 10: Informe eletrônico postado em institucional na intranet da UniABC, visando ambiente restrito do aluno (Central do a facilitar e estimular a participação dos Aluno), informando sobre as ações que a discentes que não possuem acesso a Web. Universidade providenciou a partir da avaliação institucional. Figura 12: Mensagem eletrônica Figura 11: Publicização da avaliação conclamando os egressos a avaliar a institucional na intranet da UniABC, visando a Universidade. O objetivo deste texto foi facilitar e estimular a participação do corpo sensibilizar os egressos para a importância técnico avaliação institucional. . da avaliação para o crescimento e aperfeiçoamento da Universidade. 32
  • 33. Figura 14: Como a adesão dos egressos no ciclo avaliativo de 2008 ficou aquém do previsto, a CPA Figura 13: Banner informativo resolveu utilizar outros mecanismos, visando ao disposto em cada bloco da estímulo da participação de ex-alunos no processo avaliativo. Sendo assim, criou e publicou Universidade com objetivo de um perfil na rede social Orkut, relacionando as divulgar a avaliação institucional comunidades de ex-alunos de cursos formados para toda comunidade até 2008. Tal estratégia apresentou resultados acadêmica. consistentes, aumentando a representatividade dos egressos na avaliação institucional. Figura 15: Mensagem eletrônica conclamando a comunidade externa para avaliar a Figura 15: Publicização da Comissão Própria de Universidade. O objetivo deste texto foi Autoavaliação nos meios eletrônicos da sensibilizar os parceiros institucionais para a UniABC. importância da avaliação para o aperfeiçoamento da Universidade e estreitar a relação com a mesma.
  • 34. Além das estratégias acima mencionadas, a CPA da UniABC também adotou como estratégia de divulgação e sensibilização as seguintes ações: 1. inserção de textos antes, durante e depois da pesquisa no Comunicado Institucional que tem periodicidade semanal e são lidos pelos professores no primeiro dia da semana; 2. inserção da Avaliação Institucional no Boleto Bancário de todos os alunos da UniABC; 3. publicamos em conjunto com departamento de marketing um “Notícias no Campus”, divulgando a avaliação institucional; 4. enviamos e-mails segmentados para coordenadores de cursos, chefes de departamentos, parceiros e egressos. O esforço em divulgar a avaliação institucional justifica-se pela crença de que esta comissão tem no uso dos canais de comunicação como mediador das relações organizacionais. As iniciativas descritas acima exigiram entender a comunidade acadêmica, suas motivações e anseios em relação à Avaliação Institucional, bem como o nível de interação que alunos, professores, coordenadores, egressos têm com a Universidade. 5.3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL REALIZADA EM 2009/2. A pesquisa, ora apresentada, foi realizada no período de 21/09 a 27/11/2009. Toda a pesquisa foi desenvolvida virtualmente por meio da Web 2.0 ou intranet da Universidade. Por se tratar de uma pesquisa exploratória quantitativa, com abordagem funcionalista, de método dedutivo, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário eletrônico aplicado por meio eletrônico, esta comissão resolveu definir alguns critérios para fins de tratamento, análise e interpretação dos dados coletados, a saber: A - Validação de todos os questionários aplicados no decorrer da pesquisa para mensurar a funcionalidade do sistema e o tempo médio que cada respondente levaria para completar o questionário; 1. Alunos, de 7 a 15 minutos 2. Professores, de 10 a 15 minutos 3. Coordenadores, de 10 a 15 minutos 4. Pós-graduação, de 6 a 10 minutos 5. Funcionários, de 10 a 15 minutos 6. Egressos, de 6 a 10 minutos 34
  • 35. 7. Comunidade, de 5 a 8 minutos B - Exclusão dos questionários que apresentaram as seguintes características: 1. questionários não respondidos em sua completude; 2. questionários cujo respondente optou por atribuir apenas um conceito para todos os itens; 3. questionários respondidos em duplicidade; 4. questionários respondidos no tempo inferior a 6 minutos; 5. questionários cujo respondente optou por atribuir apenas 01 conceito para cada grupo; C – Todos os dados foram compilados em MySQL e, posteriormente, tratados em Acess e Excel; D - Todas as médias demonstradas estatisticamente utilizaram de aritmética simples, pois consideramos os resultados da pesquisa como indiciais, devendo, portanto, o tomador de decisão de realizar as inferências necessárias acerca dos dados. Tais critérios foram adotados para minimizar os possíveis vieses que as pesquisas, naturalmente, apresentariam no ato da coleta de dados, cujas variáveis, muitas vezes, extrapolam os trabalhos desta comissão. O esforço dessa ação justifica-se em municiar os tomadores de decisão com dados legítimos o mais próximo possível de sua realidade. Dessa forma, consideramos que as proporções foram geradas apenas com base nas respostas válidas para cada questão, sendo definida a seguinte escala de valores para as questões: 1 Péssimo, 2 Ruim, 3 Regular, 4 Bom, 5 Ótimo e Sem Opinião, para aqueles que não quisessem se manifestar ou desconhecessem o conteúdo da questão. Sendo este, último, desconsiderado no cálculo da média aritmética. Exemplo de fórmula utilizada =((1*C5)+(2*D5)+(3*E5)+(4*F5)+(5*G5))/H5. Para facilitar o entendimento dos respondentes, optou-se por categorizar todos os instrumentos de coleta de dados (questionários) em grupos de referência e considerou-se, também, que alguns grupos deveriam ser comuns a todos os públicos para fins do estabelecimento de comparativos com as pesquisas vindouras e de auxiliar a Universidade no processo de avaliação institucional, a saber: 1. Informações gerais; 2. Infraestrutura; 3. Avaliação do curso; 4. Atendimento; 5. Avaliação da Universidade;
  • 36. 6. Serviços; 7. Comunicação institucional. Ressaltamos, ainda, que outras categorias foram utilizadas, visando a contemplar os aspectos específicos que circundam os universos pesquisados e que, ao final de cada grupo, foi disponibilizada uma questão aberta, de caráter qualitativo, de modo que o respondente pudesse manifestar suas opiniões, críticas e/ou sugestões acerca do processo ou do item avaliado. Sendo assim, acreditamos que os resultados demonstrados graficamente neste relatório configurem o resultado direto de todos os esforços acima descritos, pois a proposta dos trabalhos realizados pela CPA sempre foi e será a de auxiliar a Universidade a atingir os requisitos de qualidade exigidos pelos órgãos reguladores do ensino superior, pela sua comunidade acadêmica e pelo mercado de trabalho. Tabela 7: Quadro geral de respondentes na Avaliação Institucional 2009/2 PÚBLICO UNIVERSO CPA PERCENTUAL INICIO FIM ALUNOS 8086 6836 83% 28/9/2009 30/10/2009 COORDENADORES 27 23 85% 6/10/2009 16/10/2009 EGRESSOS 1000 209 20% 2/10/2009 30/10/2009 EMPRESAS 100 12 12% 21/9/2009 27/11/2009 FUNCIONÁRIOS 392 207 52% 30/9/2009 30/10/2009 PÓS- GRADUAÇÃO 700 164 23% 6/10/2009 30/10/2009 PROFESSORES 336 314 93% 28/9/2009 30/10/2009 TOTAL 10641 7768 73% 21/9/2009 27/11/2009 Fonte: Comissão Própria de Avaliação 36
  • 37. 5.4. CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE DOS RESULTADOS APURADOS Com o propósito de melhorar o entendimento de todos, esta comissão adotou os seguintes critérios para analisar os resultados da pesquisa: I. Classificamos como POTENCIALIDADE as perguntas que obtiveram incidências superiores a 70% na somatória dos conceitos BOM e ÓTIMO, pois entendemos que existe um alto grau de satisfação em relação ao quesito. II. Os quesitos cujas incidências oscilaram entre 45% e 69%, na somatória dos conceitos BOM e ÓTIMO, foram considerados como índices satisfatórios, portanto não caracterizando POTENCIALIDADE ou FRAGILIDADE. III. Os quesitos que obtiveram índices superiores a 40% na somatória dos conceitos PÉSSIMO, RUIM e REGULAR foram caracterizados como FRAGILIDADE, pois entendemos que os aspectos encontram-se no limiar da satisfação e insatisfação. IV. Para preservar os profissionais e para fins de publicação deste relatório, omitimos os nomes de professores, coordenadores ou funcionários técnico-administrativos, pois consideramos que os mesmos já receberam ou estão recebendo a devolutiva da avaliação por meio de relatórios parciais e específicos. V. Para fins da análise, em alguns quesitos foi desconsiderada a resposta SEM OPINIÃO, pois entendemos que quem optou por esta resposta desconhecia o assunto ou simplesmente quis abster-se do questionamento. VI. Ao final de cada grupo, relacionamos os comentários que os professores registraram no decorrer da coleta de dados e disponibilizamos o QUADRO RESUMO das POTENCIALIDADES e FRAGILIDADES, e quando possível relacionamos algumas sugestões para melhoria do quesito, tomando como base as considerações registradas pelos docentes. VII. Todos os dados quantitativos são apresentados em formato gráfico e descritivo. Isto posto, a seguir, apresentaremos as estratégias de divulgação adotadas pela Universidade para a divulgação dos resultados apurados.
  • 38. 5.5. PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. Vencidas as etapas anteriores, a CPA no uso de suas prerrogativas passou a produzir os relatórios parciais e finais, com vistas a sua publicização, à comunidade acadêmica a partir de 2010, e obedecendo rigorosamente ao seguinte cronograma: Tabela 8: Cronograma de divulgação de relatórios parciais e finais. PÚBLICO PREVISÃO STATUS Divulgação da avaliação dos professores individual; Dez/09 realizado Divulgação da avaliação específica por curso; Fev/10 realizado Divulgação da avaliação específica por departamento; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação geral dos egressos para dirigentes e coordenadores; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação geral para os alunos de pós-graduação e extensão; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação geral para os alunos; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação geral dos coordenadores; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação geral dos colaboradores; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação parcial de egressos para alunos; Mar/10 realizado Divulgação da avaliação do relatório final da Avaliação Institucional. Mar/10 realizado Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação Sendo assim, todos os coordenadores e chefes de departamentos foram orientados pela CPA e dirigentes que a partir da ciência e análise do relatório, promovesse reunião com seu grupo de trabalho para, juntos, discutirem os resultados apurados na pesquisa a fim de definirem estratégias de socialização de práticas exitosas ou estratégias de melhorias. Com a devolutiva da avaliação institucional os dirigentes, coordenadores e chefes de departamentos, procederam às reuniões coletivas ou individuais com os respectivos avaliados (ver quadro de devolutivas na Dimensão 7). Seguem alguns exemplos de relatórios: 38
  • 39. Figura 16: Exemplo de relatório para docentes: Professor Curso Serie Turma Questão 1- péssimo 2- ruim 3- regular 4- bom 5- ótimo Total Média JOÃO DA SILVA HAD 04 NA 1- articulação da disciplina 1 4 18 24 47 4,4 2- clareza das aulas 1 3 19 25 48 4,4 3- conteúdo programático 1 2 19 25 47 4,4 4- início e término das aulas 1 2 17 28 48 4,5 5- disciplina da sala de aula 1 4 16 27 48 4,4 6- domínio da disciplina 1 2 14 31 48 4,5 7- postura ética 1 5 13 29 48 4,4 8- esclarecimento de dúvidas 2 2 14 30 48 4,5 9- relac. interpessoal 1 1 2 13 31 48 4,5 média 4 7 26 143 250 430 4,5 MÉDIA FINAL 4 7 26 143 250 430 4,5 COMENTÁRIOS REGISTRADOS PELOS ALUNOS DE HHH Não é muito claro nas aulas parece não dominar muito bem o conteúdo da disciplina. É um professor que tem aulas que não são maçantes, acompanha a turma e trata os alunos de igual para igual.muito bacana. Excelente professor .... Conduz bem a sala! O professor João da silva consegue nos passar o conteúdo da matéria tranquilamente, tem domínio tanto na disciplina, como na disciplina dos alunos em sala de aula, não se nega em esclarecer dúvidas. Ótimo profissional, expõe a matéria com muita clareza. Não entendo nada que fala faz muitos rodeios para explicar um negócio simples. Ótimo, professor explica muito bem de matéria de uma divertida e dinâmica.muito bom. Professor domina muito a matéria que leciona e não deixa duvida com relação ao conteúdo. Um bom professor, tem um bom relacionamento com os alunos, suas aulas são dinâmicas e de fácil entendimento...
  • 40. Figura 17: Exemplo de relatório para docentes: Cada relatório apresenta os seguintes dados: • Apresentação da pesquisa • Avaliação dos docentes • Total de respondentes no curso. • Perfil docente do curso. • Avaliação do curso, segundo alunos e professores inclusive os comentários. • Avaliação do coordenador inclusive comentários • Avaliação da infraestrutura para o curso. • Avaliação da biblioteca • Avaliação das turmas, segundo os docentes do curso. • Avaliação dos laboratórios do curso. • Modelos de instrumentos de gestão e acompanhamento sugeridos pela CPA. Figura 18: Exemplo de relatório para docentes: Cada relatório apresenta os seguintes dados: Gráficos ilustrativos e descritivos das percepções dos avaliadores. Comentários registrados pelos avaliadores. Instrumentos de gestão e acompanhamento sugeridos pela CPA. 40
  • 41. A partir da divulgação dos resultados a CPA deu início ao processo de acompanhamento dos desdobramentos da Avaliação Institucional, por meio dos instrumentos de acompanhamento. Conforme modelos a seguir. Figura 19: Instrumento de planejamento Este instrumento tem como finalidade auxiliar os departamentos e cursos avaliados a sistematizarem plano de ações corretivas a serem implantadas, vislumbrando corrigir as inconformidades apontadas na Avaliação Institucional. Após o seu preenchimento, todos os coordenadores e departamentos institucionais foram orientados a enviar para CPA cópia das ações (curto, médio e longo prazo) que seriam procedidas em um prazo máximo de 12 meses para posterior acompanhamento da CPA. Figura 20: Instrumento de acompanhamento
  • 42. Após o recebimento do Plano de ação corretiva, a CPA agenda reunião com cada coordenador e responsável por departamento para coletar as ações que os mesmos pretendem implantar para correção das inconformidades discriminadas no instrumento. Figura 21: Instrumento de gestão de demanda Considerando que alguns departamentos e coordenadores não possuem embasamento técnico ou formação na área de gestão a CPA criou o instrumento intitulado “instrumento de Gestão de Demanda” e disponibilizou como sugestão para aqueles que necessitam estabelecer um planejamento perene para atingir os objetivos almejados. Destarte, ressaltamos que no decorrer deste ciclo avaliativo, realizamos outras atividades, buscando aproximar a comunidade acadêmica da UniABC ao processo avaliativo. Para tanto, contamos com o apoio incondicional dos dirigentes e de profissionais que atuam em diversos departamentos da Universidade entre eles podemos citar: CPD, Núcleo de Estágio, Marketing, Reitoria, Vice-reitoria acadêmica e adjunta, Segurança entre outros. O processo de concepção e consolidação da cultura avaliativa na UniABC encontra-se em fase de consolidação, toda comunidade acadêmica já percebeu a importância desse momento para a Universidade graças ao empenho de todos aqueles, que em momentos diferentes, buscaram, cada um, a seu modo, dar sua contribuição em sua construção. O desafio de pensar mecanismos para promover uma avaliação dessa envergadura exigiu esforços, ética, maturidade e concessões de todos os envolvidos sejam na condição de avaliadores ou avaliados. 42
  • 43. As medidas corretivas estão sendo acompanhadas pela CPA e estamos certos de que nesse ciclo avaliativo alcançamos resultados inimagináveis sobre a realidade da UniABC e sabemos que ainda podemos melhorar muito nos procedimentos e operacionalização da Avaliação Institucional. Nosso objetivo neste ciclo avaliativo não foi levantar o quanto a comunidade acadêmica percebia a Universidade e suas instâncias, mas como a UniABC, instituição que existe há 40 anos, pode melhorar para atender sua comunidade acadêmica e contribuir efetivamente para um país mais justo. Por fim, reafirmamos que este relatório é parte indissociável do relatório referente ao ciclo avaliativo de 2008, que em sua estrutura discorre sobre as dimensões e políticas institucionais. Sendo assim, consideramos que este relatório deve ser continuidade daquele trabalho, uma vez que o PDI da Universidade tem sua validade até o ano de 2011. A seguir apresentamos os resultados apurados no levantamento e sua relação com as 10 dimensões propostas pelo SINAES.
  • 44. 6. ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO SINAES A LUZ DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. 6.1. DIMENSÃO I - MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Grupos de indicadores Fontes de consultas 1. Articulação entre o PDI e o PPI nas políticas de ensino; 2. Finalidades, objetivos e compromissos da Universidade; 3. Concretização das práticas pedagógicas e administrativas da PDI, PPC, Regimento geral da Universidade; Universidade e resultados da 4. Relação do PDI com o contexto social e econômico com Avaliação Institucional. comunidade de origem; 5. Articulação do PDI e PPC. 6.1.1. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino A Universidade do Grande ABC desenvolveu seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) para o quinquênio 2007-2011, contemplando as exigências do INEP/MEC. A elaboração desse documento teve, como base, orientações expressas nas “Diretrizes para Elaboração do PDI”, ditadas pelo Ministério da Educação, na versão de junho de 2002 e considerou o contexto sócio-político-econômico da Instituição e da região do Grande ABC Paulista. Os pressupostos básicos contidos no documento do MEC para a construção do PDI esclarecem que a Instituição deve contemplar os eixos temáticos que servem de guia para as avaliações internas e externas. Com esse entendimento, foi edificado o Plano de Desenvolvimento Institucional da UniABC, a partir de quatro enfoques: A. Perfil Institucional, B. Planejamento e Gestão Institucional, C. Planejamento Econômico-Financeiro e D.Implantação do PDI. A. No Perfil Institucional, foi apresentada a origem e a história da Instituição; seu contexto regional e nacional, seu papel social; sua missão, sua visão, objetivos e metas e estratégias de atuação para os próximos cinco anos, bem como suas diretrizes pedagógicas. 44