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1. Recebi no mês passado da confreira Romélia Dolores Menezes de Oliveira, de
Fortaleza (CE), uma mensagem eletrônica na qual ela explica o porquê de sua
proposta, recentemente veiculada pela internet, de atualização científica da Doutrina
Espírita.
A mensagem e as explicações por ela enviadas foram publicadas na edição de 23 de
dezembro da revista eletrônica O Consolador –
http://www.oconsolador.com.br/36/principal.html–, juntamente com a manifestação,
contrária à proposta, de dois confrades. Posteriormente à publicação dos textos
citados, chegou-me uma mensagem de um estimado confrade residente em Juiz de
Fora (MG), claramente favorável ao proposto por Romélia.
Eis, resumidamente, o que pensamos:
1. A confreira tem inteira razão. Os erros contidos nas Obras Básicas do Espiritismo
têm de ser corrigidos. Foi Kardec quem propôs tal medida, porque a Doutrina
Espírita não se baseia em dogmas e, por isso, deve acompanhar sempre o progresso
da Ciência.
2. O modo como fazer essa correção, segundo alguns, é registrá-la nas próprias
obras por meio de notas de rodapé, um procedimento que se torna complexo tendo
em vista que são muitas as editoras que publicam as Obras de Kardec.
3. Parece-me, portanto, que esta é uma tarefa de atribuição específica dos congressos
mundiais de Espiritismo que vêm sendo realizados a cada três anos, sob os auspícios
do Conselho Espírita Internacional (CEI), aos quais caberia aprovar o teor das notas
a serem apostas pelas editoras nas obras a que se refiram.
4. Para tanto, uma comissão de especialistas nas diversas áreas do conhecimento
humano redigiria o texto que seria submetido às federativas nacionais e,
posteriormente, votado em plenário no congresso mundial subseqüente.
5. Será interessante também que cada nota seja precedida da necessária explicação
acerca da ocorrência do suposto erro, visto que determinada informação, hoje
considerada equivocada, pode ter sido na época recusada, em face do método
espírita de verificação da verdade, que não se esgota na universalidade do ensino,
mas requer sua compatibilidade com os conhecimentos científicos da época em que a
informação foi obtida.
6. A explicação com relação à possível causa do erro ora corrigido terá importância
tão grande quanto a própria correção, porque mostrará, entre outras coisas, que o
conhecimento científico da Terra acompanha o que se sabe no Mundo Espiritual e
que este, tendo em vista o nível evolutivo dos seres que nele estagiam, não detém
toda a verdade, que é proporcionada à evolução dos encarnados e dos desencarnados
do planeta em que vivemos.