SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
GEOMETRIA DESCRITIVA A 11.º Ano Secções por Planos Projectantes Cones  ©   antónio de campos, 2010
GENERALIDADES – Cones Antes de determinar a figura da secção produzida por um plano num cone, é necessário  identificar o  tipo de secção . Para cones contidos em planos horizontais ou frontais, se o plano secante é paralelo à base do cone, a figura de secção é uma  circunferência .  O processo de  identificação do tipo de secção  produzida passa pelos seguintes passos, se o plano secante  conter o vértice de superfície : 1 – Determinar a recta de intersecção do plano secante com o plano da base do cone; 2 – Analisar a posição da recta de intersecção em relação à base do cone; a) – se a recta de intersecção é exterior à base, a figura da secção é um  ponto ; b) - se a recta de intersecção é tangente à base, a figura da secção é uma  recta ; c) - se a recta de intersecção é secante à base, a figura da secção é um  triângulo . O processo de  identificação do tipo de secção  produzida passa pelos seguintes passos, se o plano secante  não conter o vértice de superfície : 1 – Conduzir pelo vértice do cone, um plano paralelo ao plano secante;  2 – Determinar a recta de intersecção do plano paralelo com o plano da base do cone; 3 – Analisar a posição da recta de intersecção em relação à base do cone; a) – se a recta de intersecção é exterior à base, a figura da secção é uma  elipse ; b) - se a recta de intersecção é tangente à base, a figura da secção é uma  parábola ; c) - se a recta de intersecção é secante à base, a figura da secção é uma  hipérbole .
Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante Paralelo à Base Uma  figura de secção  resultante da secção produzida por um plano frontal  φ 1   num cone de revolução, com a base contida no plano frontal  φ .  (h φ ) ≡   V 2 (h φ1 ) x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 C 2 C 1
Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante que Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Exterior à Base Uma  figura de secção  resultante da secção produzida por um plano vertical  α  num cone de revolução, com a base contida no plano frontal  φ . (h φ ) ≡   V 2 h α  f α  A recta vertical de intersecção  v  entre o plano secante e o plano da base do cone, passa pelo exterior da base. O ponto  V  é a  figura de secção .   v 2 x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 (v 1 )
Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante que Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Tangente à Base Uma  figura de secção  resultante da secção produzida por um plano vertical  α  num cone de revolução, com a base contida no plano frontal  φ . (h φ ) ≡   V 2 h α  f α  ≡   (v 1 ) v 2 A recta vertical de intersecção  v  entre entre o plano secante e o plano da base do cone, é tangente à base.  A recta  r  é a  figura de secção .   ≡   r 1 r 2 x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1
Secção Plana de um Cone com Base Horizontal por um Plano Secante que Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Secante à Base Um  sólido  resultante da secção produzida por um plano de topo  δ  num cone oblíquo, com a base contida no Plano Horizontal de Projecção.. h δ  f δ  ≡   D 2 O  h δ  é a recta de intersecção entre o plano secante e o  plano da base do cone. A recta é secante à base.  O triângulo [ CDV ] é a  figura de secção .  x A 2 A 1 O 2 O 1 B 2 B 1 V 2 V 1 C 1 C 2 D 1
Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante que Não Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Exterior à Base Pretende-se as projecções da  figura de secção  resultante da secção produzida por um plano vertical  α  num cone de revolução, situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Frontal de Projecção. ≡   V 2 h α  f α   h θ   Um plano auxiliar vertical  θ , paralelo ao plano  α  e que contém o vértice, produz  f θ  que é a recta de intersecção entre o plano secante e o  plano da base. A recta é exterior à base, sendo a  figura de secção  uma elipse.  f θ   Utilizar o  método dos planos paralelos à base  para obter a elipse: 1 – Plano auxiliar paralelo ao plano da base; 2 – A figura de secção (circunferência) do plano auxiliar sobre superfície lateral do sólido; 3 – Recta de intersecção entre plano secante e plano auxiliar;  4 – Pontos de intersecção da recta de intersecção com a circunferência. (h φ ) i 2 ≡   E 1 ≡   F 1 A seguir, construir o eixo menor da elipse, com o ponto M a ser o ponto de concorrência dos dois eixos da elipse. Depois é obtido mais quatro pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os oito pontos é possível construir a elipse. ≡   M 1 (h φ1 ) i’ 2 ≡   G 1 ≡   H 1 (h φ2 ) i’’ 2 ≡   I 1 ≡   J 1 ≡   Q 2 x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 C 2 C 1 D 2 D 1 R 2 R 1 Q 1 (i 1 ) E 2 F 2 M 2 S 2 S 1 (i’ 1 ) G 2 H 2 T 2 T 1 I 2 (i’’ 1 ) J 2
É dado um  cone oblíquo , situado no 1.º diedro, com a base contida num plano horizontal. O ponto  O  (-2; 4; 2) é o centro da circunferência que limita a base, cujo raio é de 3,5 cm. O ponto  V  (-4; 4; 10) é o vértice do cone. Determina as projecções da  figura da secção  produzida no cone por um plano de topo  θ , sabendo que o plano  θ  corta o eixo  x  num ponto com 5 cm de abcissa, e faz um ângulo de 40º (a.d.) com o Plano Horizontal de Projecção.  (f ν ) h θ   f θ   Um plano auxiliar de topo  θ 1 , paralelo ao plano  θ  e que contém o vértice. A recta  r  é a recta de intersecção entre o plano secante e o  plano da base. A recta é exterior à base, sendo a  figura de secção  uma elipse.  f θ 1   h θ 1   Utilizar o  método dos planos paralelos à base  para obter a elipse: 1 – Plano auxiliar paralelo ao plano da base; 2 – A figura de secção (circunferência) do plano auxiliar sobre superfície lateral do sólido; 3 – Recta de intersecção entre plano secante e plano auxiliar;  4 – Pontos de intersecção da recta de intersecção com a circunferência. (f ν 1 ) i 1 ≡   E 2 ≡   F 2 ≡   M 2 A seguir, construir o eixo menor da elipse, com o ponto M a ser o ponto de concorrência dos dois eixos da elipse. Depois é obtido mais quatro pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os oito pontos é possível construir a elipse. (f ν 2 ) i’ 1 ≡   G 2 ≡   H 2 (f ν 3 ) i’’ 1 ≡   I 2 ≡   J 2 r 1 x y   ≡  z O 2 O 1 V 2 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 R 2 R 1 C 2 C 1 D 2 D 1 Q 2 (i 2 ) E 1 F 1 M 1 S 2 S 1 Q 1 (i’ 2 ) G 1 H 1 T 2 T 1 (i’’ 2 ) I 1 J 1 (r 2 ) Q’ 2 Q’ 1 Q’’ 2 Q’’ 1
Secção Plana de um Cone com Base Horizontal por um Plano Secante que Não Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Tangente à Base Pretende-se as projecções do  sólido  resultante da secção produzida por um plano de topo  θ  num cone oblíquo, situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Horizontal de Projecção. h θ   f θ  ≡   D 2 Um plano auxiliar vertical  θ 1 , paralelo ao plano secante  θ  e que contém o vértice, produz f θ 1   que é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é tangente à base, sendo a  figura de secção  uma parábola.  f θ 1   h θ 1   Para obter a parábola, primeiro determinar os pontos da  figura de secção :  C ,  D  e  E . Depois é obtido mais seis pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os nove pontos é possível construir a parábola. g 1 g 2 (f ν ) i 1 ≡   F 2 ≡   G 2 (f ν 1 ) i’ 1 ≡   H 2 (f ν 2 ) i’’ 1 ≡   J 2 ≡   K 2 ≡   I 2 x A 2 A 1 O 2 O 1 B 2 B 1 V 2 V 1 C 1 C 2 D 1 E 2 E 1 Q 2 Q 1 R 2 R 1 (i 2 ) F 1 G 1 Q’ 2 Q’ 1 S 2 S 1 (i’ 2 ) H 1 I 1 T 2 T 1 Q’’ 2 Q’’ 1 (i’’ 2 ) J 1 K 1
Secção Plana de um Cone com Base Horizontal por um Plano Secante que Não Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Secante à Base Pretende-se as projecções da  figura da secção  resultante da secção produzida por um plano vertical  α  num cone de revolução (limitado por uma única folha), situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Horizontal de Projecção. ≡   V 1 h α  f α   Um plano auxiliar vertical  α 1 , paralelo ao plano  α  e que contém o vértice, produz  h α  que é a recta de intersecção entre o plano secante e o  plano da base. A recta é secante à base, sendo a  figura de secção  uma hipérbole.  h α 1   f α 1   Para obter a hipérbole, primeiro determinar os pontos da  figura de secção :  C  e  D . O ponto  E  é o ponto que o plano secante corta a geratriz mais á direita do contorno aparente frontal do cone. Para determinar o espaço útil para os planos auxiliares, é necessário determinar o ponto de maior cota da secção (o ponto  F ), através de ponto  T  e recta tangente à base (recta  t ) e da geratriz que contém o ponto  T . No espaço útil entre os pontos  F ,  C  e  D , será obtido mais seis pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os nove pontos é possível construir a parábola. t 1 ≡   t 2 g 1 g 2 x O 2 O 1 V 2 A 2 A 1 B 2 B 1 C 2 C 1 D 2 D 1 E 2 E 1 T 2 T 1 F 2 F 1
É dado um  cone de revolução , situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Frontal de Projecção e tangente ao Plano Horizontal de Projecção. O centro da base é o ponto  O  (1; 0; 4). As geratrizes do cone medem 8 cm. O cone é cortado por um plano vertical  α , que corta o eixo  x  num ponto com 3 cm de abcissa, e faz um ângulo de 60º (a.d.) com o Plano Frontal de Projecção. Determina as projecções do  sólido  resultante da secção produzida no cone pelo plano  α . Considera a parte do sólido compreendida entre o plano secante e o plano de base. Determina a V.G. da figura de secção. h α  f α   Um plano auxiliar vertical  α 1 , paralelo ao plano secante  α  e que contém o vértice, produz f α 1   que é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é tangente à base, sendo a  figura de secção  uma parábola.  h α 1   f α 1   Para obter a parábola, primeiro determinar os pontos da  figura de secção :  C ,  D  e  E . Depois é obtido mais seis pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os nove pontos é possível construir a parábola. ≡   D 1 Para obter a V.G. da parábola, é necessário rebater o plano secante para o Plano Frontal de Projecção, sendo a charneira f α . ≡   (e) 1 ≡   e 1 V.G. x y   ≡  z O 2 O 1 ≡   V 2 V 1 C 2 C 1 D 2 E 2 E 1

Contenu connexe

Tendances

Exercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquo
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquoExercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquo
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquoJose H. Oliveira
 
Interseção de uma reta com Poliedros
Interseção de uma reta com PoliedrosInterseção de uma reta com Poliedros
Interseção de uma reta com PoliedrosJooRicardoNeves
 
Exercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em plano
Exercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em planoExercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em plano
Exercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em planoJose H. Oliveira
 
4 f info-alfabeto da recta
4 f info-alfabeto da recta4 f info-alfabeto da recta
4 f info-alfabeto da rectaJose H. Oliveira
 
Exercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícil
Exercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícilExercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícil
Exercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícilJose H. Oliveira
 
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácil
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácilExercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácil
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácilJose H. Oliveira
 
18 marcar traços reta bissetores
18 marcar traços reta bissetores18 marcar traços reta bissetores
18 marcar traços reta bissetoresJose H. Oliveira
 
como definir um plano.pdf
como definir um plano.pdfcomo definir um plano.pdf
como definir um plano.pdfHugo Correia
 
Soluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GDSoluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GD9belchior
 
Exercício passo-a-passo rebatimento plano vertical
Exercício passo-a-passo rebatimento plano verticalExercício passo-a-passo rebatimento plano vertical
Exercício passo-a-passo rebatimento plano verticalJose H. Oliveira
 
ponto-e-segmento-de-recta
ponto-e-segmento-de-rectaponto-e-segmento-de-recta
ponto-e-segmento-de-rectaHugo Correia
 
Função afim-linear-constante-gráficos
Função  afim-linear-constante-gráficosFunção  afim-linear-constante-gráficos
Função afim-linear-constante-gráficosmarmorei
 
GD Aula 07 02 Traço de reta
GD Aula 07 02 Traço de retaGD Aula 07 02 Traço de reta
GD Aula 07 02 Traço de retaLucas Reitz
 
Ficha exercícios marcação pontos introdução 10º ano
Ficha exercícios marcação pontos introdução 10º anoFicha exercícios marcação pontos introdução 10º ano
Ficha exercícios marcação pontos introdução 10º anoJose H. Oliveira
 

Tendances (20)

rebatimentos.PDF
rebatimentos.PDFrebatimentos.PDF
rebatimentos.PDF
 
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquo
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquoExercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquo
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano oblíquo
 
Interseção de uma reta com Poliedros
Interseção de uma reta com PoliedrosInterseção de uma reta com Poliedros
Interseção de uma reta com Poliedros
 
Métodos Auxiliares
Métodos AuxiliaresMétodos Auxiliares
Métodos Auxiliares
 
Exercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em plano
Exercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em planoExercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em plano
Exercicio passo-a-passo marcar reta maior declive em plano
 
Sombras
Sombras Sombras
Sombras
 
Aula 18 estudo da reta
Aula 18   estudo da retaAula 18   estudo da reta
Aula 18 estudo da reta
 
4 f info-alfabeto da recta
4 f info-alfabeto da recta4 f info-alfabeto da recta
4 f info-alfabeto da recta
 
Exercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícil
Exercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícilExercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícil
Exercício passo-a-passo rebatimento plano oblíquo_difícil
 
Secções Planas
Secções PlanasSecções Planas
Secções Planas
 
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácil
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácilExercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácil
Exercício passo-a-passo pirâmide em plano rampa - fácil
 
18 marcar traços reta bissetores
18 marcar traços reta bissetores18 marcar traços reta bissetores
18 marcar traços reta bissetores
 
como definir um plano.pdf
como definir um plano.pdfcomo definir um plano.pdf
como definir um plano.pdf
 
Soluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GDSoluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GD
 
Exercício passo-a-passo rebatimento plano vertical
Exercício passo-a-passo rebatimento plano verticalExercício passo-a-passo rebatimento plano vertical
Exercício passo-a-passo rebatimento plano vertical
 
AXONOMETRIA ORTOGONAL
AXONOMETRIA ORTOGONALAXONOMETRIA ORTOGONAL
AXONOMETRIA ORTOGONAL
 
ponto-e-segmento-de-recta
ponto-e-segmento-de-rectaponto-e-segmento-de-recta
ponto-e-segmento-de-recta
 
Função afim-linear-constante-gráficos
Função  afim-linear-constante-gráficosFunção  afim-linear-constante-gráficos
Função afim-linear-constante-gráficos
 
GD Aula 07 02 Traço de reta
GD Aula 07 02 Traço de retaGD Aula 07 02 Traço de reta
GD Aula 07 02 Traço de reta
 
Ficha exercícios marcação pontos introdução 10º ano
Ficha exercícios marcação pontos introdução 10º anoFicha exercícios marcação pontos introdução 10º ano
Ficha exercícios marcação pontos introdução 10º ano
 

Similaire à Secções de cones por planos

Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço:  Exercícios ResolvidosPlano e Retas no Espaço:  Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidosnumerosnamente
 
Exercício de férias para 11ª classe
Exercício de férias para 11ª classeExercício de férias para 11ª classe
Exercício de férias para 11ª classeAvatar Cuamba
 
Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019Avatar Cuamba
 
Exame tipo treino E - e Resolução
Exame tipo treino E - e ResoluçãoExame tipo treino E - e Resolução
Exame tipo treino E - e ResoluçãoJose H. Oliveira
 
Ft27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumes
Ft27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumesFt27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumes
Ft27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumesLúcio Aguiar
 
Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019Avatar Cuamba
 
Geometria sólida - Extra
Geometria sólida - ExtraGeometria sólida - Extra
Geometria sólida - ExtraKalculosOnline
 
problemas métricos ângulos entre planos GDA
problemas métricos ângulos entre planos GDAproblemas métricos ângulos entre planos GDA
problemas métricos ângulos entre planos GDAssuseredad6e
 
Intersec recta plano2
Intersec recta plano2Intersec recta plano2
Intersec recta plano2guestbc7bfd
 
Geometria plana-poligonos
Geometria plana-poligonosGeometria plana-poligonos
Geometria plana-poligonosDeborah450
 
Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019Avatar Cuamba
 
Trabalho de ferias 2017
Trabalho de ferias 2017Trabalho de ferias 2017
Trabalho de ferias 2017Avatar Cuamba
 
Lista de exercícios 1 (1)
Lista de exercícios 1 (1)Lista de exercícios 1 (1)
Lista de exercícios 1 (1)Kleber Carvalho
 

Similaire à Secções de cones por planos (20)

Solidossecres
SolidossecresSolidossecres
Solidossecres
 
Solidospoliedros
SolidospoliedrosSolidospoliedros
Solidospoliedros
 
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço:  Exercícios ResolvidosPlano e Retas no Espaço:  Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidos
 
Exercício de férias para 11ª classe
Exercício de férias para 11ª classeExercício de férias para 11ª classe
Exercício de férias para 11ª classe
 
Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019
 
Exame tipo treino E - e Resolução
Exame tipo treino E - e ResoluçãoExame tipo treino E - e Resolução
Exame tipo treino E - e Resolução
 
Ft27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumes
Ft27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumesFt27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumes
Ft27 polc3adgonos-c3a2ngulos-internos-e-externos-c3a1reas-e-volumes
 
Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019Trabalho de ferias 2019
Trabalho de ferias 2019
 
Trabalho 2018 2019
Trabalho  2018 2019Trabalho  2018 2019
Trabalho 2018 2019
 
Geometria sólida - Extra
Geometria sólida - ExtraGeometria sólida - Extra
Geometria sólida - Extra
 
problemas métricos ângulos entre planos GDA
problemas métricos ângulos entre planos GDAproblemas métricos ângulos entre planos GDA
problemas métricos ângulos entre planos GDA
 
Cones
Cones Cones
Cones
 
Intersec recta plano2
Intersec recta plano2Intersec recta plano2
Intersec recta plano2
 
Sc parabola
Sc parabolaSc parabola
Sc parabola
 
Geometria plana-poligonos
Geometria plana-poligonosGeometria plana-poligonos
Geometria plana-poligonos
 
Matematica
MatematicaMatematica
Matematica
 
Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 12a classe 2019
 
Trabalho de ferias 2017
Trabalho de ferias 2017Trabalho de ferias 2017
Trabalho de ferias 2017
 
Solidospoliedros
SolidospoliedrosSolidospoliedros
Solidospoliedros
 
Lista de exercícios 1 (1)
Lista de exercícios 1 (1)Lista de exercícios 1 (1)
Lista de exercícios 1 (1)
 

Plus de guestbc7bfd

Plus de guestbc7bfd (13)

Paralrectasplanos
ParalrectasplanosParalrectasplanos
Paralrectasplanos
 
Pmarectas
PmarectasPmarectas
Pmarectas
 
Pmdpontoplano
PmdpontoplanoPmdpontoplano
Pmdpontoplano
 
Pmarectaplano
PmarectaplanoPmarectaplano
Pmarectaplano
 
Perprectasplanos
PerprectasplanosPerprectasplanos
Perprectasplanos
 
Perprectanp
PerprectanpPerprectanp
Perprectanp
 
Perpplanos
PerpplanosPerpplanos
Perpplanos
 
Paral rectas
Paral rectasParal rectas
Paral rectas
 
Paral
ParalParal
Paral
 
Intersec rectas
Intersec rectasIntersec rectas
Intersec rectas
 
Pmdpontos
PmdpontosPmdpontos
Pmdpontos
 
Ddd
DddDdd
Ddd
 
Representacao Ponto Recta Plano
Representacao Ponto Recta PlanoRepresentacao Ponto Recta Plano
Representacao Ponto Recta Plano
 

Secções de cones por planos

  • 1. GEOMETRIA DESCRITIVA A 11.º Ano Secções por Planos Projectantes Cones © antónio de campos, 2010
  • 2. GENERALIDADES – Cones Antes de determinar a figura da secção produzida por um plano num cone, é necessário identificar o tipo de secção . Para cones contidos em planos horizontais ou frontais, se o plano secante é paralelo à base do cone, a figura de secção é uma circunferência . O processo de identificação do tipo de secção produzida passa pelos seguintes passos, se o plano secante conter o vértice de superfície : 1 – Determinar a recta de intersecção do plano secante com o plano da base do cone; 2 – Analisar a posição da recta de intersecção em relação à base do cone; a) – se a recta de intersecção é exterior à base, a figura da secção é um ponto ; b) - se a recta de intersecção é tangente à base, a figura da secção é uma recta ; c) - se a recta de intersecção é secante à base, a figura da secção é um triângulo . O processo de identificação do tipo de secção produzida passa pelos seguintes passos, se o plano secante não conter o vértice de superfície : 1 – Conduzir pelo vértice do cone, um plano paralelo ao plano secante; 2 – Determinar a recta de intersecção do plano paralelo com o plano da base do cone; 3 – Analisar a posição da recta de intersecção em relação à base do cone; a) – se a recta de intersecção é exterior à base, a figura da secção é uma elipse ; b) - se a recta de intersecção é tangente à base, a figura da secção é uma parábola ; c) - se a recta de intersecção é secante à base, a figura da secção é uma hipérbole .
  • 3. Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante Paralelo à Base Uma figura de secção resultante da secção produzida por um plano frontal φ 1 num cone de revolução, com a base contida no plano frontal φ . (h φ ) ≡ V 2 (h φ1 ) x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 C 2 C 1
  • 4. Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante que Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Exterior à Base Uma figura de secção resultante da secção produzida por um plano vertical α num cone de revolução, com a base contida no plano frontal φ . (h φ ) ≡ V 2 h α f α A recta vertical de intersecção v entre o plano secante e o plano da base do cone, passa pelo exterior da base. O ponto V é a figura de secção . v 2 x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 (v 1 )
  • 5. Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante que Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Tangente à Base Uma figura de secção resultante da secção produzida por um plano vertical α num cone de revolução, com a base contida no plano frontal φ . (h φ ) ≡ V 2 h α f α ≡ (v 1 ) v 2 A recta vertical de intersecção v entre entre o plano secante e o plano da base do cone, é tangente à base. A recta r é a figura de secção . ≡ r 1 r 2 x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1
  • 6. Secção Plana de um Cone com Base Horizontal por um Plano Secante que Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Secante à Base Um sólido resultante da secção produzida por um plano de topo δ num cone oblíquo, com a base contida no Plano Horizontal de Projecção.. h δ f δ ≡ D 2 O h δ é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base do cone. A recta é secante à base. O triângulo [ CDV ] é a figura de secção . x A 2 A 1 O 2 O 1 B 2 B 1 V 2 V 1 C 1 C 2 D 1
  • 7. Secção Plana de um Cone com Base Frontal por um Plano Secante que Não Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Exterior à Base Pretende-se as projecções da figura de secção resultante da secção produzida por um plano vertical α num cone de revolução, situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Frontal de Projecção. ≡ V 2 h α f α h θ Um plano auxiliar vertical θ , paralelo ao plano α e que contém o vértice, produz f θ que é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é exterior à base, sendo a figura de secção uma elipse. f θ Utilizar o método dos planos paralelos à base para obter a elipse: 1 – Plano auxiliar paralelo ao plano da base; 2 – A figura de secção (circunferência) do plano auxiliar sobre superfície lateral do sólido; 3 – Recta de intersecção entre plano secante e plano auxiliar; 4 – Pontos de intersecção da recta de intersecção com a circunferência. (h φ ) i 2 ≡ E 1 ≡ F 1 A seguir, construir o eixo menor da elipse, com o ponto M a ser o ponto de concorrência dos dois eixos da elipse. Depois é obtido mais quatro pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os oito pontos é possível construir a elipse. ≡ M 1 (h φ1 ) i’ 2 ≡ G 1 ≡ H 1 (h φ2 ) i’’ 2 ≡ I 1 ≡ J 1 ≡ Q 2 x O 2 O 1 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 C 2 C 1 D 2 D 1 R 2 R 1 Q 1 (i 1 ) E 2 F 2 M 2 S 2 S 1 (i’ 1 ) G 2 H 2 T 2 T 1 I 2 (i’’ 1 ) J 2
  • 8. É dado um cone oblíquo , situado no 1.º diedro, com a base contida num plano horizontal. O ponto O (-2; 4; 2) é o centro da circunferência que limita a base, cujo raio é de 3,5 cm. O ponto V (-4; 4; 10) é o vértice do cone. Determina as projecções da figura da secção produzida no cone por um plano de topo θ , sabendo que o plano θ corta o eixo x num ponto com 5 cm de abcissa, e faz um ângulo de 40º (a.d.) com o Plano Horizontal de Projecção. (f ν ) h θ f θ Um plano auxiliar de topo θ 1 , paralelo ao plano θ e que contém o vértice. A recta r é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é exterior à base, sendo a figura de secção uma elipse. f θ 1 h θ 1 Utilizar o método dos planos paralelos à base para obter a elipse: 1 – Plano auxiliar paralelo ao plano da base; 2 – A figura de secção (circunferência) do plano auxiliar sobre superfície lateral do sólido; 3 – Recta de intersecção entre plano secante e plano auxiliar; 4 – Pontos de intersecção da recta de intersecção com a circunferência. (f ν 1 ) i 1 ≡ E 2 ≡ F 2 ≡ M 2 A seguir, construir o eixo menor da elipse, com o ponto M a ser o ponto de concorrência dos dois eixos da elipse. Depois é obtido mais quatro pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os oito pontos é possível construir a elipse. (f ν 2 ) i’ 1 ≡ G 2 ≡ H 2 (f ν 3 ) i’’ 1 ≡ I 2 ≡ J 2 r 1 x y ≡ z O 2 O 1 V 2 V 1 A 2 A 1 B 2 B 1 R 2 R 1 C 2 C 1 D 2 D 1 Q 2 (i 2 ) E 1 F 1 M 1 S 2 S 1 Q 1 (i’ 2 ) G 1 H 1 T 2 T 1 (i’’ 2 ) I 1 J 1 (r 2 ) Q’ 2 Q’ 1 Q’’ 2 Q’’ 1
  • 9. Secção Plana de um Cone com Base Horizontal por um Plano Secante que Não Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Tangente à Base Pretende-se as projecções do sólido resultante da secção produzida por um plano de topo θ num cone oblíquo, situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Horizontal de Projecção. h θ f θ ≡ D 2 Um plano auxiliar vertical θ 1 , paralelo ao plano secante θ e que contém o vértice, produz f θ 1 que é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é tangente à base, sendo a figura de secção uma parábola. f θ 1 h θ 1 Para obter a parábola, primeiro determinar os pontos da figura de secção : C , D e E . Depois é obtido mais seis pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os nove pontos é possível construir a parábola. g 1 g 2 (f ν ) i 1 ≡ F 2 ≡ G 2 (f ν 1 ) i’ 1 ≡ H 2 (f ν 2 ) i’’ 1 ≡ J 2 ≡ K 2 ≡ I 2 x A 2 A 1 O 2 O 1 B 2 B 1 V 2 V 1 C 1 C 2 D 1 E 2 E 1 Q 2 Q 1 R 2 R 1 (i 2 ) F 1 G 1 Q’ 2 Q’ 1 S 2 S 1 (i’ 2 ) H 1 I 1 T 2 T 1 Q’’ 2 Q’’ 1 (i’’ 2 ) J 1 K 1
  • 10. Secção Plana de um Cone com Base Horizontal por um Plano Secante que Não Contém o Vértice de Superfície com a Recta de Intersecção Secante à Base Pretende-se as projecções da figura da secção resultante da secção produzida por um plano vertical α num cone de revolução (limitado por uma única folha), situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Horizontal de Projecção. ≡ V 1 h α f α Um plano auxiliar vertical α 1 , paralelo ao plano α e que contém o vértice, produz h α que é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é secante à base, sendo a figura de secção uma hipérbole. h α 1 f α 1 Para obter a hipérbole, primeiro determinar os pontos da figura de secção : C e D . O ponto E é o ponto que o plano secante corta a geratriz mais á direita do contorno aparente frontal do cone. Para determinar o espaço útil para os planos auxiliares, é necessário determinar o ponto de maior cota da secção (o ponto F ), através de ponto T e recta tangente à base (recta t ) e da geratriz que contém o ponto T . No espaço útil entre os pontos F , C e D , será obtido mais seis pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os nove pontos é possível construir a parábola. t 1 ≡ t 2 g 1 g 2 x O 2 O 1 V 2 A 2 A 1 B 2 B 1 C 2 C 1 D 2 D 1 E 2 E 1 T 2 T 1 F 2 F 1
  • 11. É dado um cone de revolução , situado no 1.º diedro, com a base contida no Plano Frontal de Projecção e tangente ao Plano Horizontal de Projecção. O centro da base é o ponto O (1; 0; 4). As geratrizes do cone medem 8 cm. O cone é cortado por um plano vertical α , que corta o eixo x num ponto com 3 cm de abcissa, e faz um ângulo de 60º (a.d.) com o Plano Frontal de Projecção. Determina as projecções do sólido resultante da secção produzida no cone pelo plano α . Considera a parte do sólido compreendida entre o plano secante e o plano de base. Determina a V.G. da figura de secção. h α f α Um plano auxiliar vertical α 1 , paralelo ao plano secante α e que contém o vértice, produz f α 1 que é a recta de intersecção entre o plano secante e o plano da base. A recta é tangente à base, sendo a figura de secção uma parábola. h α 1 f α 1 Para obter a parábola, primeiro determinar os pontos da figura de secção : C , D e E . Depois é obtido mais seis pontos via o método dos planos paralelos à base. Com os nove pontos é possível construir a parábola. ≡ D 1 Para obter a V.G. da parábola, é necessário rebater o plano secante para o Plano Frontal de Projecção, sendo a charneira f α . ≡ (e) 1 ≡ e 1 V.G. x y ≡ z O 2 O 1 ≡ V 2 V 1 C 2 C 1 D 2 E 2 E 1