SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  11
UMA BREVE HISTÓRIA DA
são máquinas capazes de
converter calor em trabalho.
funcionam em ciclos e utilizam duas
fontes com temperaturas diferentes,
uma fonte quente que é de onde recebe
calor e uma fonte fria que é para onde o
calor que foi rejeitado é direcionado.

1
TEODOROS (cerca de 530 a.C)
• o primeiro a utilizar o poder
de expansão do ar quente
ao introduzir um sistema de
aquecimento central no
mais famoso templo da
Deusa Diana em Éfeso na
Ásia.

• fenômenos sobre a
expansibilidade térmica do ar
também foram objeto de estudo
por parte dos gregos como:
• AGRIGENTO (c.490-c.430)
• ESTRATÃO DE LÂMPSACO (C.340
-C.270)
• PHILON DE BIZÂNCIO (C.300- ? )

3

2
FUNCIONAMENTO DA EOLÍPILA
HERON DE ALEXANDRIA (20 d.C - ?)
• descreve um dispositivo
semelhante ao termômetro.
• em sua obra
intitulada Pneumática apresenta
a descrição de uma máquina a
vapor – a Eolípila.
• Muitas informações desse
período se perderam por
consequência da destruição da
Biblioteca de Alexandria.
3
Somente quinze séculos depois da Eolípila, apareceram novos trabalhos
com o vapord´água e, desta vez, para usá-lo a seu serviço.

Em 1689, Denis
O engenheiro francês Salomon de Caus publicou em 1615 o livro
1679, Denis Papin inventou
o digestor de calor (conhecida
intitulado Les Raisons des Forces Mouvantes inventou a bomba
Papin no qual descreveu um
como que poderia ser usado para elevar água por meio do fogo.
sistema panela de pressão)
centrífuga

4
a máquina de Savery foi aperfeiçoada
por Thomas Newcomen, em 1705,
Depois de praticamente desmatar sua floresta, a Inglaterranos
ao construir cilindros polidos
passou a usar o carvão mineral como fonte de energia. No
quais pistões se ajustavam.
entanto era uma tarefa penosa para quem a realizasse.
A primeira máquina a
vapor com dois
cilindros foi projetada
inventor
diante disso em 1698, o inventor russo
Ivan Ivanovich Polzunov
e engenheiro inglês
em 1763.
Thomas Savery desenvolveu um
tipo de máquina a vapor, que era
um dispositivo que produzia
vácuo pela condensação de
vapor d´água.
5
A limitação da máquina de Newcomen foi analisada pelo engenheiro
escocês James Watt.

Em 1765 James Watt inventou o condensador, e em
1782, ele simplesmente abandonou o uso da pressão
atmosférica para baixar os pistões, passou a utilizar o
próprio vapor
em 1783, Watt introduziu a definição de cavalo-vapor,
hoje essa unidade de potência recebe o nome
de watt, em sua homenagem.
Inventou também o regulador centrífugo em 1784 e
em 1790 completou a invenção de uma máquina a
vapor incorporando a ela um medidor de pressão.
6
O engenheiro militar francês Lazare até então apresentavam
As máquinas a vapor inventadas Nicolas Marguerite Carnot
Nesse ciclo, conhecido como ciclo de Carnot, o calórico era
estudou em 1803 essa deficiência denominada7 por cento.
rendimento muito baixo, cerca de 5 a por ele de força viva
transformadousando o conceito de energia potencial
virtual, em “força mecânica” e essa transformação

dependia apenas da diferença de temperatura absoluta
entre a da fonte quente (caldeira: T1) e a da fonte
fria (condensador: T2).
seu filho, o físico francês Nicolau Léonard Sadi Carnot descreve uma
A morte prematura de Carnot aos 36 anos de idade
máquina ideal, sem atrito, que realiza de toda a Termodinâmica. que
impediu de ele ser o pai um ciclo completo, de modo
a substância usada – vapor, gás ou outra qualquer – é levada de volta a
seu estado inicial.
7
A máquina de Carnot foi estudada pelo físico francês Benoit-PierreÉmile Clapeyron.

• em 1834 representou ciclo de Carnot
graficamente.
• demonstrou, matematicamente, que a
produção de trabalho na máquina dependia
somente da diferença de temperatura
absoluta entre os reservatórios térmicos.

• e também que a máquina e o gás utilizado
na máquina retornavam ao seu estado
inicial, no final de cada ciclo, com o calórico
sendo conservado nesse ciclo.
9

8
Primeira locomotiva a vapor russa
(Entre 1833 e 1835 por Yefim Alekseyevich
Cherepanov e seu filho Miron Yefimovich)

Alguns motores de um motor interna
Os irmãos Wright utilizaramcombustão de quatro cilindros em
Utilizava combustível
linha nos seus primeiros voos aéreos.

1794

dssdf

motor de dois
tempos (MCI-2T)

motor de
combustão
interna (MCI)

1876

líquido leve

MCI-4T

MCI-4T
1838

Utilizava mistura
de gás, carvão e ar

1883
10

9
11

10

Contenu connexe

Tendances

Temperatura e Calor
Temperatura e Calor Temperatura e Calor
Temperatura e Calor Renato Brasil
 
Energia elétrica
Energia elétricaEnergia elétrica
Energia elétricaProfessor
 
Conceitos de temperatura e calor.ppt
Conceitos de temperatura e calor.pptConceitos de temperatura e calor.ppt
Conceitos de temperatura e calor.pptGiseleTavares18
 
Energia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialEnergia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialDenise Marinho
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaJoão Paulo Luna
 
Energia Fontes E Formas De Energia
Energia   Fontes E Formas De EnergiaEnergia   Fontes E Formas De Energia
Energia Fontes E Formas De EnergiaJoão França
 
Energia Elétrica Aula
Energia Elétrica AulaEnergia Elétrica Aula
Energia Elétrica AulaProfessor
 
Maquinas simples-cris
Maquinas simples-crisMaquinas simples-cris
Maquinas simples-criscristbarb
 
A gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonA gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonalbertaratri
 
Matéria e energia (Aula 1 e 2)
Matéria e energia (Aula 1 e 2) Matéria e energia (Aula 1 e 2)
Matéria e energia (Aula 1 e 2) João Paulo Luna
 
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)Ronaldo Santana
 

Tendances (20)

Temperatura e Calor
Temperatura e Calor Temperatura e Calor
Temperatura e Calor
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Energia elétrica
Energia elétricaEnergia elétrica
Energia elétrica
 
Cicuito elétrico
Cicuito elétricoCicuito elétrico
Cicuito elétrico
 
Conceitos de temperatura e calor.ppt
Conceitos de temperatura e calor.pptConceitos de temperatura e calor.ppt
Conceitos de temperatura e calor.ppt
 
Energia Cinética e Potencial
Energia Cinética e PotencialEnergia Cinética e Potencial
Energia Cinética e Potencial
 
Maquinas simples - Plano Alavancas
Maquinas simples - Plano AlavancasMaquinas simples - Plano Alavancas
Maquinas simples - Plano Alavancas
 
Energias
EnergiasEnergias
Energias
 
Aula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energiaAula 3 - Transformação de energia
Aula 3 - Transformação de energia
 
Aula energia
Aula energiaAula energia
Aula energia
 
Aula Gravitação Universal
Aula Gravitação UniversalAula Gravitação Universal
Aula Gravitação Universal
 
Energia Fontes E Formas De Energia
Energia   Fontes E Formas De EnergiaEnergia   Fontes E Formas De Energia
Energia Fontes E Formas De Energia
 
Energia Elétrica Aula
Energia Elétrica AulaEnergia Elétrica Aula
Energia Elétrica Aula
 
Maquinas simples-cris
Maquinas simples-crisMaquinas simples-cris
Maquinas simples-cris
 
Óptica introdução
Óptica introduçãoÓptica introdução
Óptica introdução
 
A gravitação universal de newton
A gravitação universal de newtonA gravitação universal de newton
A gravitação universal de newton
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Matéria e energia (Aula 1 e 2)
Matéria e energia (Aula 1 e 2) Matéria e energia (Aula 1 e 2)
Matéria e energia (Aula 1 e 2)
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
Aula de Física - Calor e energia térmica (Ciências 9º Ano)
 

En vedette

Maquinas Termicas
Maquinas TermicasMaquinas Termicas
Maquinas Termicastoni
 
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicaspanelada
 
Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Pedro Jac Silva
 
Refrigerador en maquinas termicas
Refrigerador en maquinas termicasRefrigerador en maquinas termicas
Refrigerador en maquinas termicasLuis Ortega
 
Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo
Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo
Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo Edimilson de Jesus Lana
 
fluxo de energia nos ecossistemas
fluxo de energia nos ecossistemasfluxo de energia nos ecossistemas
fluxo de energia nos ecossistemaslpmir
 
A contribuição da sociologia para a interpretação da realidade social
A contribuição da sociologia para a interpretação  da realidade socialA contribuição da sociologia para a interpretação  da realidade social
A contribuição da sociologia para a interpretação da realidade socialMarcela Marangon Ribeiro
 
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)Marcelo Gomes
 

En vedette (15)

Máquinas térmicas
Máquinas térmicasMáquinas térmicas
Máquinas térmicas
 
Maquinas Termicas
Maquinas TermicasMaquinas Termicas
Maquinas Termicas
 
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
40003581 trabalho-de-maquinas-termicas
 
Placas
PlacasPlacas
Placas
 
Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3Termodinamica 2a lei_aula3
Termodinamica 2a lei_aula3
 
Refrigerador en maquinas termicas
Refrigerador en maquinas termicasRefrigerador en maquinas termicas
Refrigerador en maquinas termicas
 
Máquinas térmicas
Máquinas térmicasMáquinas térmicas
Máquinas térmicas
 
Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo
Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo
Apostila de Maquinas termicas e_de_fluxo
 
fluxo de energia nos ecossistemas
fluxo de energia nos ecossistemasfluxo de energia nos ecossistemas
fluxo de energia nos ecossistemas
 
apostila-refrigeracao-frof-fabio-ferraz
apostila-refrigeracao-frof-fabio-ferrazapostila-refrigeracao-frof-fabio-ferraz
apostila-refrigeracao-frof-fabio-ferraz
 
Maquinas Termicas
Maquinas TermicasMaquinas Termicas
Maquinas Termicas
 
A contribuição da sociologia para a interpretação da realidade social
A contribuição da sociologia para a interpretação  da realidade socialA contribuição da sociologia para a interpretação  da realidade social
A contribuição da sociologia para a interpretação da realidade social
 
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)Fundamento de Ecologia -  fluxo de energia (nível superior)
Fundamento de Ecologia - fluxo de energia (nível superior)
 
Máquinas térmicas
Máquinas térmicasMáquinas térmicas
Máquinas térmicas
 
Maquinas termicas
Maquinas termicasMaquinas termicas
Maquinas termicas
 

Similaire à Uma breve história das máquinas térmicas

A Primeira Lei a Termodinamica
A Primeira Lei a TermodinamicaA Primeira Lei a Termodinamica
A Primeira Lei a TermodinamicaPesquisa-Unificada
 
Trabalho final a evolucao da maquina a vapor
Trabalho final a evolucao da maquina a vaporTrabalho final a evolucao da maquina a vapor
Trabalho final a evolucao da maquina a vaporleandromuniz
 
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmicaMáquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmicaDaniela F Almenara
 
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmicaApostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmicaAndréa Melo de Carvalho
 
Ciclo de Carnot.ppt
Ciclo de Carnot.pptCiclo de Carnot.ppt
Ciclo de Carnot.pptssuser24eee9
 
Evolução dos conceitos termodinâmicos
Evolução dos conceitos termodinâmicosEvolução dos conceitos termodinâmicos
Evolução dos conceitos termodinâmicosAbraão França
 
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosTermodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosAcerAspire18
 
(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula
(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula
(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaulaDominick Sena
 
Nicolas léonard sadi carnot
Nicolas léonard sadi carnotNicolas léonard sadi carnot
Nicolas léonard sadi carnotzeca9s
 
Máquina a Vapor James Watt
Máquina a Vapor James WattMáquina a Vapor James Watt
Máquina a Vapor James WattZoeySger
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ
 
H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...
H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...
H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...ANTONIO INACIO FERRAZ
 
1.ª lei da termodinâmica
1.ª lei da termodinâmica 1.ª lei da termodinâmica
1.ª lei da termodinâmica Sandra Antunes
 
Wind power general paper
Wind power general paperWind power general paper
Wind power general paperPedro Reis
 

Similaire à Uma breve história das máquinas térmicas (20)

A Primeira Lei a Termodinamica
A Primeira Lei a TermodinamicaA Primeira Lei a Termodinamica
A Primeira Lei a Termodinamica
 
Trabalho final a evolucao da maquina a vapor
Trabalho final a evolucao da maquina a vaporTrabalho final a evolucao da maquina a vapor
Trabalho final a evolucao da maquina a vapor
 
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmicaMáquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
Máquinas térmicas – a 2ª lei da termodinâmica
 
Anexo i geradores de vapor
Anexo i  geradores de vaporAnexo i  geradores de vapor
Anexo i geradores de vapor
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Termodin mica (1)
Termodin mica (1)Termodin mica (1)
Termodin mica (1)
 
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmicaApostila máquinas-térmicas-termodinâmica
Apostila máquinas-térmicas-termodinâmica
 
Ciclo de Carnot.ppt
Ciclo de Carnot.pptCiclo de Carnot.ppt
Ciclo de Carnot.ppt
 
Evolução dos conceitos termodinâmicos
Evolução dos conceitos termodinâmicosEvolução dos conceitos termodinâmicos
Evolução dos conceitos termodinâmicos
 
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclosTermodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
Termodinamica v-3.0-aula-03-analise-de-ciclos
 
Turbina a Vapor
Turbina a VaporTurbina a Vapor
Turbina a Vapor
 
Inventores
InventoresInventores
Inventores
 
(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula
(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula
(20170222192155)geraçãodistribuiçãodevapor encontro3-preaula
 
Nicolas léonard sadi carnot
Nicolas léonard sadi carnotNicolas léonard sadi carnot
Nicolas léonard sadi carnot
 
Máquina a Vapor James Watt
Máquina a Vapor James WattMáquina a Vapor James Watt
Máquina a Vapor James Watt
 
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
ANTONIO INACIO FERRAZ-ESTUDANTE DE FARMÁCIA EM CAMPINAS SP.
 
H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...
H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...
H.P. OU C.V. - DIREITO ECONOMICO E SEGURO-ANTONIO INACIO FERRAZ, TÉCNICO EM E...
 
1.ª lei da termodinâmica
1.ª lei da termodinâmica 1.ª lei da termodinâmica
1.ª lei da termodinâmica
 
Wind power general paper
Wind power general paperWind power general paper
Wind power general paper
 
2 termodinâmica
2 termodinâmica2 termodinâmica
2 termodinâmica
 

Dernier

O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 

Dernier (20)

O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 

Uma breve história das máquinas térmicas

  • 2. são máquinas capazes de converter calor em trabalho. funcionam em ciclos e utilizam duas fontes com temperaturas diferentes, uma fonte quente que é de onde recebe calor e uma fonte fria que é para onde o calor que foi rejeitado é direcionado. 1
  • 3. TEODOROS (cerca de 530 a.C) • o primeiro a utilizar o poder de expansão do ar quente ao introduzir um sistema de aquecimento central no mais famoso templo da Deusa Diana em Éfeso na Ásia. • fenômenos sobre a expansibilidade térmica do ar também foram objeto de estudo por parte dos gregos como: • AGRIGENTO (c.490-c.430) • ESTRATÃO DE LÂMPSACO (C.340 -C.270) • PHILON DE BIZÂNCIO (C.300- ? ) 3 2
  • 4. FUNCIONAMENTO DA EOLÍPILA HERON DE ALEXANDRIA (20 d.C - ?) • descreve um dispositivo semelhante ao termômetro. • em sua obra intitulada Pneumática apresenta a descrição de uma máquina a vapor – a Eolípila. • Muitas informações desse período se perderam por consequência da destruição da Biblioteca de Alexandria. 3
  • 5. Somente quinze séculos depois da Eolípila, apareceram novos trabalhos com o vapord´água e, desta vez, para usá-lo a seu serviço. Em 1689, Denis O engenheiro francês Salomon de Caus publicou em 1615 o livro 1679, Denis Papin inventou o digestor de calor (conhecida intitulado Les Raisons des Forces Mouvantes inventou a bomba Papin no qual descreveu um como que poderia ser usado para elevar água por meio do fogo. sistema panela de pressão) centrífuga 4
  • 6. a máquina de Savery foi aperfeiçoada por Thomas Newcomen, em 1705, Depois de praticamente desmatar sua floresta, a Inglaterranos ao construir cilindros polidos passou a usar o carvão mineral como fonte de energia. No quais pistões se ajustavam. entanto era uma tarefa penosa para quem a realizasse. A primeira máquina a vapor com dois cilindros foi projetada inventor diante disso em 1698, o inventor russo Ivan Ivanovich Polzunov e engenheiro inglês em 1763. Thomas Savery desenvolveu um tipo de máquina a vapor, que era um dispositivo que produzia vácuo pela condensação de vapor d´água. 5
  • 7. A limitação da máquina de Newcomen foi analisada pelo engenheiro escocês James Watt. Em 1765 James Watt inventou o condensador, e em 1782, ele simplesmente abandonou o uso da pressão atmosférica para baixar os pistões, passou a utilizar o próprio vapor em 1783, Watt introduziu a definição de cavalo-vapor, hoje essa unidade de potência recebe o nome de watt, em sua homenagem. Inventou também o regulador centrífugo em 1784 e em 1790 completou a invenção de uma máquina a vapor incorporando a ela um medidor de pressão. 6
  • 8. O engenheiro militar francês Lazare até então apresentavam As máquinas a vapor inventadas Nicolas Marguerite Carnot Nesse ciclo, conhecido como ciclo de Carnot, o calórico era estudou em 1803 essa deficiência denominada7 por cento. rendimento muito baixo, cerca de 5 a por ele de força viva transformadousando o conceito de energia potencial virtual, em “força mecânica” e essa transformação dependia apenas da diferença de temperatura absoluta entre a da fonte quente (caldeira: T1) e a da fonte fria (condensador: T2). seu filho, o físico francês Nicolau Léonard Sadi Carnot descreve uma A morte prematura de Carnot aos 36 anos de idade máquina ideal, sem atrito, que realiza de toda a Termodinâmica. que impediu de ele ser o pai um ciclo completo, de modo a substância usada – vapor, gás ou outra qualquer – é levada de volta a seu estado inicial. 7
  • 9. A máquina de Carnot foi estudada pelo físico francês Benoit-PierreÉmile Clapeyron. • em 1834 representou ciclo de Carnot graficamente. • demonstrou, matematicamente, que a produção de trabalho na máquina dependia somente da diferença de temperatura absoluta entre os reservatórios térmicos. • e também que a máquina e o gás utilizado na máquina retornavam ao seu estado inicial, no final de cada ciclo, com o calórico sendo conservado nesse ciclo. 9 8
  • 10. Primeira locomotiva a vapor russa (Entre 1833 e 1835 por Yefim Alekseyevich Cherepanov e seu filho Miron Yefimovich) Alguns motores de um motor interna Os irmãos Wright utilizaramcombustão de quatro cilindros em Utilizava combustível linha nos seus primeiros voos aéreos. 1794 dssdf motor de dois tempos (MCI-2T) motor de combustão interna (MCI) 1876 líquido leve MCI-4T MCI-4T 1838 Utilizava mistura de gás, carvão e ar 1883 10 9
  • 11. 11 10