SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Relevo
A grande diversidade de paisagens que encontramos em toda a superfície terrestre,
caracteriza-se também pelo RELEVO.
O que é o RELEVO?
O relevo é o conjunto das irregularidades que a superfície terrestre apresenta.
Um dos elementos que nos permite caracterizar o relevo, é a ALTITUDE . Esta é
entendida como a distância em metros, medida na vertical, entre o nível médio das
águas do mar e um dado lugar (lugar A).
Conforme a posição do lugar em relação ao nível médio das águias do mar, assim a
altitude também pode ser negativa, isto é, quando os lugares se localizam abaixo do
nível médio das águas do mar (lugares B e C).
À medida, na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar
submerso chama-se profundidade (lugar C) .
A - Montanha - formas de relevo muito elevadas.
B e E - Planalto - terrenos quase planos a grande ou média altitude
(entre 200 a 1000 metros)
C - Encosta ou Vertente - direcção da inclinação do relevo.
D - Vale - zona baixa, alongada entre montanhas.
F - Planície - áreas planas e a baixa altitude (inferior a 200 metros)
Vamos recordar as formas de relevo...
Planalto
Pirenéus
Vale do Rio Douro Planície Alentejana
Continente Cadeia
Montanhosa
Maior Montanha Planícies
Importantes
Ásia Himalaias Monte Everest 8
850 m
Siberiana
África Atlas Monte Kilimanjaro
5 895 m
Rio Nilo/ Rio
Congo
América do
Norte
Montanhas
Rochosas
Monte McKinley 6
194 m
Central Norte
Americana
América do
Sul
Andes Monte Aconcágua
6 960 m
Bacia do
Amazonas
Oceânia Grande
Cordilheira
Divisória
Monte Kosciusko
2 230 m
Bacia do Murray-
Darling
Antárctida Montes
Transantárticos
Monte Vinson 5
140 m
-
À escala
Mundial...
DINÂMICA DAS
FORMAS DE RELEVO
Processo de erosão
- O desgaste, é a fragmentação das rochas;
- O transporte, é o movimento dos materiais erodidos;
- A sedimentação, é o depósito dos materiais erodidos e
transportados.
Fases do
processo de
erosão:
Agentes erosivos
• Temperatura
• Vento
• Seres vivos
• Águas subterrâneas
• Glaciares
• Rios
• Mar
DINÂMICA DAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS
As águas que se precipitam sobre o solo
PODEM SER:1- De carácter temporário - designam-se de torrentes, que só existem
em ocasiões em que chove, secando noutras épocas.
São cursos de água de montanha, rápidos e irregulares,
constituídos:
a) Bacia de recepção – recebe as águas da chuva.
b) Canal de escoamento – onde as águas atingem muita velocidade e
recebem muitos materiais.
c) Cone de dejecção – depósito de materiais na base da montanha.
2- De carácter permanente - os rios e ribeiros correm em canais que
eles próprios escavam (vales). Nascem nas montanhas (nascente),
e juntam-se a outros cursos de água, formando uma rede
organizada de água doce – Rede hidrográfica. Vão desaguar no mar
– foz.
Um rio caracteriza-se pelo:
* seu comprimento
* caudal – volume de água que passa numa secção
do rio durante uma unidade de tempo
* regime hidrológico – variação do caudal ao longo
do ano. Depende das precipitações: níveis baixos
leito de estiagem (seca); níveis mais elevados –
leito de inundação (cheia)
* bacia hidrográfica - área cujas águas confluem
para a mesma rede hidrográfica (área por onde
circulam os rios)
Podemos identificar três leitos em função do caudal que o rio transporta.
Leito de estiagem - corresponde ao leito por
onde corre um curso de água durante os
períodos de estiagem (de seca). Nalgumas
regiões, o rio chega mesmo a secar.
Leito normal - como o próprio nome indica
corresponde ao leito normal do rio.
Leito de inundação ou de cheia - nos períodos
de chuvas intensas, por vezes, as águas sobem
e transbordam as margens do leito normal.
Os rios estão organizados em Redes Hidrográficas, que é o
conjunto de cursos de água constituído por um rio principal,
afluentes e subafluentes (tributários)
A rede hidrográfica, por sua vez drena uma Bacia
Hidrográfica, que compreende toda a área drenada pelo rio
principal e seus tributários (afluentes e subafluentes).
Bacia Hidrográfica
Rede Hidrográfica
Os rios modelam a paisagem criado formas de
relevo muito diferentes na superfície que
atravessam.
No seu percurso, desde a nascente até à foz, o
rio desenvolve um trabalho de desgaste dos
terrenos por onde passa, de transporte dos
materiais arrancados e de acumulação desses
materiais, em planícies aluviais.
Este processo designa-se de EROSÃO FLUVIAL.
Elementos topográficos de uma rede
hidrográfica
O curso de um rio, desde a nascente, até ao momento em
que a sua água se mistura com a água do mar, pode ser
comparado à história de uma vida, dividindo-se em três
fases: juventude, maturidade e velhice.
Na fase inicial ou de juventude, no curso superior, os
rios correm geralmente entre montanhas, o declive dos
terrenos é acentuado e a força das águas é muito
significativa. Assim, o desgaste na vertical é acentuado e
os vales apresentam vertentes abruptas: são os vales
em V fechado.
Curso Superior
Forte declive – água desloca-se
a grande velocidade.
Acção de desgaste.
Vales estreitos e profundos com
a forma de um “V” fechado.
Na fase de maturidade, no curso médio, o declive
do terreno não é tão acentuado, o desgaste faz-se
na horizontal alargando o leito do rio, forma-se
vales mais abertos: são os vales em V abertos.
Curso Médio
Declive mais suave.
Acção de transporte.
Vale em forma de um “V”
mais aberto.
Na fase de velhice, no curso inferior, o rio perde
velocidade e dá-se a deposição dos materiais
(aluviões) que o rio transportou durante o seu
percurso, forma-se vales em caleira aluvial, de
fundo largo e plano.
Curso Inferior
Declive fraco
Acção de acumulação
Vale geralmente largo e com
margens baixas.
Quais são os elementos topográficos associados a uma bacia hidrográfica?
Meio natural 2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)Carlos F. M. Costa
 
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasFosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasSérgio Luiz
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Victor Veiga
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosGabriela Bruno
 
O CLIMA - Meio Natural 9º
O CLIMA - Meio Natural 9ºO CLIMA - Meio Natural 9º
O CLIMA - Meio Natural 9ºVictor Veiga
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialPedro Wallace
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoandygracolas
 
Tectónica de placas
Tectónica de placasTectónica de placas
Tectónica de placascatiacsantos
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentaresCatir
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualIdalina Leite
 
Impulsão e lei de arquimedes
Impulsão e lei de arquimedesImpulsão e lei de arquimedes
Impulsão e lei de arquimedesCasa Ciências
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficasCarlos Gomes
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasCláudia Moura
 
Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicasCatir
 

Mais procurados (20)

Precipitação
PrecipitaçãoPrecipitação
Precipitação
 
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
O Meio Natural - O Relevo (Geografia 7º ano)
 
A rede hidrográfica
A rede hidrográficaA rede hidrográfica
A rede hidrográfica
 
Fosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das RochasFosseis E DataçãO Das Rochas
Fosseis E DataçãO Das Rochas
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 2
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 
O CLIMA - Meio Natural 9º
O CLIMA - Meio Natural 9ºO CLIMA - Meio Natural 9º
O CLIMA - Meio Natural 9º
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º anoPressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
Pressão atmosférica e Precipitação - Geografia 7º ano
 
Tectónica de placas
Tectónica de placasTectónica de placas
Tectónica de placas
 
Impulsão
ImpulsãoImpulsão
Impulsão
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atualLitoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
Litoral de Portugal Continental, evolução e aspeto atual
 
Meios de Transportes - 9 ano
Meios de Transportes - 9 anoMeios de Transportes - 9 ano
Meios de Transportes - 9 ano
 
Impulsão e lei de arquimedes
Impulsão e lei de arquimedesImpulsão e lei de arquimedes
Impulsão e lei de arquimedes
 
Bacias hidrograficas
Bacias hidrograficasBacias hidrograficas
Bacias hidrograficas
 
As formas de relevo
As formas de relevoAs formas de relevo
As formas de relevo
 
Deriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placasDeriva continental e tectónica de placas
Deriva continental e tectónica de placas
 
Solo
SoloSolo
Solo
 
Paisagens geológicas
Paisagens geológicasPaisagens geológicas
Paisagens geológicas
 

Destaque

Destaque (12)

Mar Morto Dead Sea
Mar Morto Dead SeaMar Morto Dead Sea
Mar Morto Dead Sea
 
Auroras polares
Auroras polaresAuroras polares
Auroras polares
 
Auroras Polares
Auroras PolaresAuroras Polares
Auroras Polares
 
Mar Morto
Mar MortoMar Morto
Mar Morto
 
Auroras polares
Auroras  polaresAuroras  polares
Auroras polares
 
Aurora boreal
Aurora borealAurora boreal
Aurora boreal
 
Processos internos e externos responsáveis por mudanças na
Processos internos e externos responsáveis por mudanças naProcessos internos e externos responsáveis por mudanças na
Processos internos e externos responsáveis por mudanças na
 
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
Cap. 5   os agentes modeladores do relevoCap. 5   os agentes modeladores do relevo
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
 
As formas do relevo
As formas do relevoAs formas do relevo
As formas do relevo
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
 
O relevo e as suas formas
O relevo e as suas formasO relevo e as suas formas
O relevo e as suas formas
 
8 a aula geo cpvem relevo-i
8 a aula geo cpvem   relevo-i8 a aula geo cpvem   relevo-i
8 a aula geo cpvem relevo-i
 

Semelhante a Meio natural 2

Semelhante a Meio natural 2 (20)

Relevo e seus agentes
Relevo e seus agentesRelevo e seus agentes
Relevo e seus agentes
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
recursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografiarecursos hídricos, geografia
recursos hídricos, geografia
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
Meio natural relevo
Meio natural   relevoMeio natural   relevo
Meio natural relevo
 
Hidrografia2
Hidrografia2Hidrografia2
Hidrografia2
 
Relevo mundial
Relevo mundialRelevo mundial
Relevo mundial
 
Aspetos do relevo
Aspetos do relevoAspetos do relevo
Aspetos do relevo
 
Disponibilidades Hídricas
Disponibilidades HídricasDisponibilidades Hídricas
Disponibilidades Hídricas
 
Geomorfologia
GeomorfologiaGeomorfologia
Geomorfologia
 
Hidrografia
HidrografiaHidrografia
Hidrografia
 
Hidrosfera 6º ano
Hidrosfera 6º anoHidrosfera 6º ano
Hidrosfera 6º ano
 
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
Portugal - Recursos hídricos Apresentação parte 1
 
Disponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricasDisponibilidades hídricas
Disponibilidades hídricas
 
Erosão fluvial
 Erosão fluvial Erosão fluvial
Erosão fluvial
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Caminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdfCaminho das Águas - .pdf
Caminho das Águas - .pdf
 
Distribuiição e importancia das Águas do planeta Terra
Distribuiição e importancia das Águas do planeta TerraDistribuiição e importancia das Águas do planeta Terra
Distribuiição e importancia das Águas do planeta Terra
 
Velocidade das embarcações
Velocidade das embarcaçõesVelocidade das embarcações
Velocidade das embarcações
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 

Meio natural 2

  • 1.
  • 2.
  • 3. Relevo A grande diversidade de paisagens que encontramos em toda a superfície terrestre, caracteriza-se também pelo RELEVO. O que é o RELEVO? O relevo é o conjunto das irregularidades que a superfície terrestre apresenta. Um dos elementos que nos permite caracterizar o relevo, é a ALTITUDE . Esta é entendida como a distância em metros, medida na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar (lugar A). Conforme a posição do lugar em relação ao nível médio das águias do mar, assim a altitude também pode ser negativa, isto é, quando os lugares se localizam abaixo do nível médio das águas do mar (lugares B e C). À medida, na vertical, entre o nível médio das águas do mar e um dado lugar submerso chama-se profundidade (lugar C) .
  • 4. A - Montanha - formas de relevo muito elevadas. B e E - Planalto - terrenos quase planos a grande ou média altitude (entre 200 a 1000 metros) C - Encosta ou Vertente - direcção da inclinação do relevo. D - Vale - zona baixa, alongada entre montanhas. F - Planície - áreas planas e a baixa altitude (inferior a 200 metros) Vamos recordar as formas de relevo...
  • 5. Planalto Pirenéus Vale do Rio Douro Planície Alentejana
  • 6. Continente Cadeia Montanhosa Maior Montanha Planícies Importantes Ásia Himalaias Monte Everest 8 850 m Siberiana África Atlas Monte Kilimanjaro 5 895 m Rio Nilo/ Rio Congo América do Norte Montanhas Rochosas Monte McKinley 6 194 m Central Norte Americana América do Sul Andes Monte Aconcágua 6 960 m Bacia do Amazonas Oceânia Grande Cordilheira Divisória Monte Kosciusko 2 230 m Bacia do Murray- Darling Antárctida Montes Transantárticos Monte Vinson 5 140 m - À escala Mundial...
  • 8.
  • 9. Processo de erosão - O desgaste, é a fragmentação das rochas; - O transporte, é o movimento dos materiais erodidos; - A sedimentação, é o depósito dos materiais erodidos e transportados. Fases do processo de erosão:
  • 10. Agentes erosivos • Temperatura • Vento • Seres vivos • Águas subterrâneas • Glaciares • Rios • Mar
  • 12. As águas que se precipitam sobre o solo PODEM SER:1- De carácter temporário - designam-se de torrentes, que só existem em ocasiões em que chove, secando noutras épocas. São cursos de água de montanha, rápidos e irregulares, constituídos: a) Bacia de recepção – recebe as águas da chuva. b) Canal de escoamento – onde as águas atingem muita velocidade e recebem muitos materiais. c) Cone de dejecção – depósito de materiais na base da montanha. 2- De carácter permanente - os rios e ribeiros correm em canais que eles próprios escavam (vales). Nascem nas montanhas (nascente), e juntam-se a outros cursos de água, formando uma rede organizada de água doce – Rede hidrográfica. Vão desaguar no mar – foz.
  • 13. Um rio caracteriza-se pelo: * seu comprimento * caudal – volume de água que passa numa secção do rio durante uma unidade de tempo * regime hidrológico – variação do caudal ao longo do ano. Depende das precipitações: níveis baixos leito de estiagem (seca); níveis mais elevados – leito de inundação (cheia) * bacia hidrográfica - área cujas águas confluem para a mesma rede hidrográfica (área por onde circulam os rios)
  • 14. Podemos identificar três leitos em função do caudal que o rio transporta. Leito de estiagem - corresponde ao leito por onde corre um curso de água durante os períodos de estiagem (de seca). Nalgumas regiões, o rio chega mesmo a secar. Leito normal - como o próprio nome indica corresponde ao leito normal do rio. Leito de inundação ou de cheia - nos períodos de chuvas intensas, por vezes, as águas sobem e transbordam as margens do leito normal.
  • 15.
  • 16. Os rios estão organizados em Redes Hidrográficas, que é o conjunto de cursos de água constituído por um rio principal, afluentes e subafluentes (tributários) A rede hidrográfica, por sua vez drena uma Bacia Hidrográfica, que compreende toda a área drenada pelo rio principal e seus tributários (afluentes e subafluentes).
  • 18. Os rios modelam a paisagem criado formas de relevo muito diferentes na superfície que atravessam. No seu percurso, desde a nascente até à foz, o rio desenvolve um trabalho de desgaste dos terrenos por onde passa, de transporte dos materiais arrancados e de acumulação desses materiais, em planícies aluviais. Este processo designa-se de EROSÃO FLUVIAL. Elementos topográficos de uma rede hidrográfica
  • 19. O curso de um rio, desde a nascente, até ao momento em que a sua água se mistura com a água do mar, pode ser comparado à história de uma vida, dividindo-se em três fases: juventude, maturidade e velhice. Na fase inicial ou de juventude, no curso superior, os rios correm geralmente entre montanhas, o declive dos terrenos é acentuado e a força das águas é muito significativa. Assim, o desgaste na vertical é acentuado e os vales apresentam vertentes abruptas: são os vales em V fechado.
  • 20. Curso Superior Forte declive – água desloca-se a grande velocidade. Acção de desgaste. Vales estreitos e profundos com a forma de um “V” fechado.
  • 21. Na fase de maturidade, no curso médio, o declive do terreno não é tão acentuado, o desgaste faz-se na horizontal alargando o leito do rio, forma-se vales mais abertos: são os vales em V abertos.
  • 22. Curso Médio Declive mais suave. Acção de transporte. Vale em forma de um “V” mais aberto.
  • 23. Na fase de velhice, no curso inferior, o rio perde velocidade e dá-se a deposição dos materiais (aluviões) que o rio transportou durante o seu percurso, forma-se vales em caleira aluvial, de fundo largo e plano.
  • 24. Curso Inferior Declive fraco Acção de acumulação Vale geralmente largo e com margens baixas.
  • 25.
  • 26. Quais são os elementos topográficos associados a uma bacia hidrográfica?