SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 5
Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE
Departamento de Psicologia
Orientação Profissional
Professora Sofia
Acadêmico Gustavo Antunes
Glossário – o quadro de referência.
1-Adaptação a realidade: Processo pelo qual o sujeito deve encontrar maneiras
diferentes de se adaptar a áreas e níveis diversos. Bohoslavsky aponta que o
adolescente encontrará, ao longo dessa trajetória, dificuldades cuja magnitude
determinará uma fase mais ou menos conflituoso-tensa. É entendida como uma
adequação de meios a fins e como uma síntese entre originalidade pessoal e
aceitação de padrões sociais ou de soluções pré-inventadas.
2-Aprendiz de Feiticeiro: como o jovem se sente em relação a escolha da carreira
universitária já que creem que aprendendo determinadas ações ou movimentos
podem chegar a conseguir efeitos na realidade.
3-Comportamentos Maníacos: Desprezo, controlo e triunfo. Cada um destes
sentimentos implica alguma negação da relação com o objeto. Por isso, quando o
desprezo, o controle e triunfo, estão presentes nas tentativas reparatórias,
contaminando-as, falar-se-á de pseudo-reparações ou reparações maníacas.
4-Conquista da Identidade: Erikson define como a confiança em que a igualdade e
a continuidade interiores coincidam com a igualdade e a continuidade do significado
que tem para os outros e para si mesmo.
5-Contexto Social: Organizado em termos de ordens institucionais (religioso,
política, militar, familiar, da produção) e esferas institucionais (organizações de
produtos e processos culturais).
6-Culpa e tipos de Culpa: Experimenta-se culpa diante de si mesmo, por quem
deixa alguma coisa sente o ego empobrecido. Há também a culpa pelo objeto, por
que se fantasia que a separação é o abandono do objeto por parte do ego.
7-Defesas: Quarta função do Ego. São mecanismos protetores da desestruturação
da personalidade e atuam quando o ego antecipa os conflitos, mediante a percepção
de sinais de alarme.
8-Desejo: um impulso, um instinto, uma tendência ou uma manifestação.
9-Dessatelizar-se: Processo de separação de um sistema onde encontra-se como
integrante periférico para converter-se em um núcleo de outro sistema.
10. Dimensão ética da OP Surge do fato de considerar o homem como sujeito de
escolhas, considerando que não existem determinações ao seu futuro e este só a
ele pertence.
11. Dissociação trabalho e hobby Tem relação com o que visualizam no contexto
social, comparando níveis de receita financeira e gratificações, quando ponderam
acerca da escolha de um trabalho. Alguns optam por escolher uma carreira como
“trabalho” e, outros, como “hobby”.
12. Emergente do contexto social mais amplo: tudo o que ocorra na relação
Pessoa-Futuro-Outro é emergente de um contexto mais amplo que os engloba(
estrutura social) e, num sentido mais restrito, da ordem institucional produção,
família e educação.
13. Engenhos Espécie de aptidão inata da própria natureza do indivíduo que
deveria ser descoberta.
14. Escolha madura Escolha que depende da elaboração de conflitos e não de sua
negação.
15. Escolha ajustada Escolha na qual o autocontrole permite que o adolescente
faça coincidir seus gostos e capacidades com as oportunidades exteriores, fazendo
um balanço ou síntese, que pode ser defensivo.
16. Esquema corporal: esquemas corporais: crenças ambivalentes da realidade do
que se quer ser ou não ser, quem é ou não é, quem crê que deve ser ou não deva
ser, quem se pode ser e não se pode, quem se permite ser ou não se permite, que
na totalidade surgira ou não uma síntese.
17. Explorador Sugere a ideia de alguém que penetra num lugar desconhecido. O
momento quando o adolescente comparece à entrevista, é um momento de
exploração propriamente dito.
18. Funções autônomas Sexta função do Ego. O ego tem uma orientação positiva
no sentido da realidade, que se realiza através de mecanismos adaptativos, como o
pensamento, a linguagem, a vontade, etc.
19. Futuro personalizado Possibilidade de futuro concreto (carreira, universidade),
não abstrato. Cristalizações retiradas das relações interpessoais passadas,
presentes e futuras.
20. Gênese do ideal do ego Dá-se através do mundo de objetos, pessoas, valores
e atividades com as quais o “ego” se “envolve”, convertendo-o em algo próprio e
pessoal e constituindo a proto-identidade ocupacional. Sendo assim, para gênese do
ego são consideradas as relações gratificantes e frustradoras com pessoas que
desempenham um papel social com as quais o sujeito se identifica, consciente ou
inconscientemente.
21. Identificações e identidade de quem desempenha o papel A identificação tem
caráter inconsciente de assunção de um “papel”, já a identidade se caracteriza pela
assunção de um papel e/ou identidade vocacional de forma consciente.
22. Identidade ocupacional É a autopercepção, ao longo do tempo, em termos de
papéis ocupacionais. Esta etapa na vida do adolescente ocorre quando existe uma
boa adaptação a realidade.
23. Identidade negativa Interferência na conquista da identidade ocupacional. É o
produto das identificações com os aspectos recusados, fundamentalmente, pelo
grupo familiar. É negativa pois é o oposto do que o grupo familiar espera que o
adolescente seja.
24. Identidade vocacional Produto de “alguma coisa” que se deu na pessoa que
escolhe. Uma pessoa tem identidade ocupacional, ou melhor, adquiriu sua
identidade ocupacional, quando integrou suas diferentes identificações e sabe o que
quer fazer, de que modo e em que contexto.
25. Identificações com o grupo familiar É formada a partir das relações que o
sujeito estabelece com seu núcleo familiar que lhe serve de referência fundamental
para constituição das bases significativas de orientação para o adolescente, quer
sejam referências positivas ou negativas. Aqui também são considerados os
anseios, as satisfações e insatisfações que podem influenciar de forma importante
nas escolhas do adolescentes.
26. Identificações com o grupo de pares. Similar a identificação com o grupo
familiar, contudo (devido a escolha dos pares) nunca é tomado como um grupo de
referência negativa. Nestas relações o sujeito aprender novas regras e procura se
adaptar as realidades impostas pelo grupo e que podem estar em acordo com ou
desacordo com o que se estabelece em outros grupos relacionais.
27. Identificações sexuais Tem relação com a identificação com as ocupações que
não são consideradas pelo autor como sexualmente neutras. Os padrões culturais
quanto ao papel social esperado pelos distintos gêneros se interiorizam ao longo do
desenvolvimento e fazem parta da constituição da gênese da identidade ocupacional
do adolescente.
28. Ideal do ego Se estabelece sobre as bases de identificações com adultos
significativos, em termos de relações carregadas afetivamente, com pessoas que
desempenham papéis ocupacionais.
29. Imagem de si Derivada do confronto do ideal do ego com o confronto desse
modelo com o status, papéis e atividades que o sujeito realiza.
30. Interpretação da realidade Relaciona-se, principalmente, com a discriminação
entre ego e não-ego. Também se relaciona com a percepção da realidade e
discriminação quanto à figura e fundo.
31. Luto:Podem estar ligados a escolha de uma carreira, são os lutos pela perda da
onipotência, esse aspecto pode ser frustrante ao adolescente, porque o revela que
não é onipotente, nem em suas possibilidades de destruir e reparar.
32. Lutos básicos (3) Luto pelos pais; luto pelo corpo infantil; e o luto pelas formas
infantis de relação (papel e identidade).
33. Momentos de escolha: Momento de Escolha: é o momento em que o
adolescente deve elaborar, antecipada mente, este comportamento. O momento da
escolha é um momento de ensaio antecipado deste comportamento futuro.
34. Moratória psicossocial: nesta moratória, as tarefas fundamentais de um
adolescente são a discriminação, a seleção e a escolha das identificações.
35. Papel Derivado do caráter concreto dado a uma ocupação que recebe a síntese
de expectativas sobre o que seria um “papel”. O papel em si é então uma sequência
estabelecida de ações aprendidas e executadas por uma pessoa em situação de
interação. Ou seja, ao assumir/possuir um papel, assume-se consequentemente
uma identidade ocupacional.
36. Processo de elaboração em orientação:em orientação profissional o processo
de elaboração passa por três etapas. A primeira etapa é a de lamentação, uma
lamentação raivosa. Nesse momento de lamentação, a acusação se expressa como
nota manifesta. A segunda etapa é a de decepção e desesperação. Este momento
desempenha um papel funcional muito importante porque nele o jovem rompe com
os antigos padrões de comportamento. E a terceira etapa e a da separação, a
separação do antigo,daquilo que deixa se si.
37. Relação dialética do comportamento X sistema institucional: a relação
dialética é onde o adolescente não está condicionado passivamente pela escola,
nem pela família e nem pelo trabalho. Já o sistema institucional acontece na medida
em que muitas vezes o indivíduos solicitam aconselhamento sobre carreiras a
seguir.
38. Relações primárias Com membros da família.
39. Relações secundárias Com outras pessoas, fundamentalmente professores,
psicólogos, técnicos.
40. Relações de objeto Quinta função do Ego. O ego estabelece vínculo com os
objetos e, quanto à orientação vocacional, esta função interessa quanto aos
comportamentos narcisistas, aos comportamentos simbióticos e àqueles ligados à
elaboração do luto.
41. Reparação e seus tipos:a reparação é uma variável independente e a
identidade ocupacional como uma variável dependente dela. A reparação
compulsiva é quando a culpa persecutória, suscitada pela destruição do objeto na
fantasia é tal que impõe, ao ego, atividades sumamente exigentes. A reparação
melancólica possui matizes autodestrutivos, como se a única maneira de reparar o
objeto fosse destruir-se a si mesmo.
42. Sentido da realidade Terceira função do Ego. Estado equilibrado entre as
variáveis tempo, espaço, e outros. Quando o sentido de realidade se mantem, o
indivíduo sente evidências de que ele é um ser vivo em coexistência. De forma
contrária isso pode se manifestar como despersonalização.
43. Sujeito reator e sujeito proator Quando o sujeito é visto como objeto passivo
de observação, diagnóstico e orientação (reator); ou quando entende-se o
adolescente como sujeito de comportamentos com possibilidades de escolha não-
determinadas (proator).
44. Síntese Sétima função do Ego. Diz respeito a integração, à homeostase. Tal
função provavelmente encontra-se bastante alterada no adolescente, produto da
crise evolutiva que enfrentam.
45. Situação e seus tipos: Designa a percepção que o adolescente tem daquilo
que vai explorar e daquilo com que pode contar para a tarefa. Podem ser segundo o
acumulo de ansiedade, o tipo de conflito e as defesas evidenciadas no
comportamento do adolescente: predilemáticas (o adolescente não se dá conta do
que deve explorar), dilemáticas (ele percebe que há algo importante ao seu redor e
que deve fazer), problemáticas (parece realmente preocupado) ou de resolução (os
conflitos que surgem são ambivalentes e combivalentes).
46. Situações de ocorrência do luto: Os lutos se realizam principalmente em
quatro situações: a) luto peça escolha secundária b)luto pelo paraíso perdido;c) luto
pela imagem ideal dos pais; e d) luto pelas fantasias onipotentes.
47. Separação e suas formas: separação do antigo, daquilo que deixa de si. Ela
manifesta-se através de um sentimento peculiar de que os objetos são as vezes
distantes, às vezes próximos. A separação desperta sentimentos onde os jovens
recordam situações passadas, vêm-nas distantes no tempo, como algo que nunca
mais farão, pois já pertencem ao passado, mas ao mesmo tempo falam delas como
algo próprio. Outro sentimento despertado pela separação são as fantasias de morte
ou sentimentos intensos de solidão.
48. Vínculos atuais Vínculos onde se expressam os aspectos manifestos e não
manifestos do sujeito. O psicólogo concentra-se nos vínculos atuais, diagnostica os
vínculos passados e atua sobre os potenciais.
49. Vínculos com aspectos manifestos e não manifestos Com relação aos
vínculos que o sujeito estabelece no futuro, contudo o autor frisa que qualquer um
deles pode conter conteúdos latentes, inconscientes e/ou reprimidos, ou não. Estes
dois vínculos podem apresentar correlações positivas ou negativas, oposições,
contradições, dissociações, etc.
50. Vínculos passados Anteriores, da história do sujeito.
51. Vínculos potenciais Com objetos do futuros, em termo de projetos.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento PsicossocialErik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocialmarta12l
 
Principais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaPrincipais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaViviane Pasqualeto
 
Tarefa 4 elaboração de um powerpoint para os estádios de erikson
Tarefa 4   elaboração de um powerpoint para os estádios de eriksonTarefa 4   elaboração de um powerpoint para os estádios de erikson
Tarefa 4 elaboração de um powerpoint para os estádios de eriksoncarlosfrnnds
 
A teoria de erikson
A teoria de eriksonA teoria de erikson
A teoria de eriksonPsicologia4
 
Teoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial eriksonTeoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial eriksonGeiza F. Barbosa
 
Estádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de EricksonEstádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de EricksonFábio CAmpos
 
As teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humanoAs teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humanoBruno Gurué
 
OS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
OS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANOOS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
OS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANOZoel Alvarenga
 
Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)
Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)
Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)Arlete Laenzlinger
 
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4Paulo Barata
 
Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4Silvia Revez
 
Artigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a Kohlberg
Artigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a KohlbergArtigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a Kohlberg
Artigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a KohlbergRoni Chittoni
 
Desenvolvimento infantil (1)
Desenvolvimento infantil (1)Desenvolvimento infantil (1)
Desenvolvimento infantil (1)Paula Santos
 
Aula 2 desenvolvimento humano_erickson e piaget
Aula 2 desenvolvimento humano_erickson e piagetAula 2 desenvolvimento humano_erickson e piaget
Aula 2 desenvolvimento humano_erickson e piagetFuturos Medicos
 
Estádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de eriksonEstádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de eriksonmarco14cdc
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialErikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialpsicologiaazambuja
 
Grupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandezGrupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandezRosita Pereira
 

Mais procurados (20)

Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento PsicossocialErik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
Erik erikson - Desenvolvimento Psicossocial
 
Principais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescênciaPrincipais teorias da adolescência
Principais teorias da adolescência
 
Tarefa 4 elaboração de um powerpoint para os estádios de erikson
Tarefa 4   elaboração de um powerpoint para os estádios de eriksonTarefa 4   elaboração de um powerpoint para os estádios de erikson
Tarefa 4 elaboração de um powerpoint para os estádios de erikson
 
A teoria de erikson
A teoria de eriksonA teoria de erikson
A teoria de erikson
 
Teoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial eriksonTeoria do desenvolvimento psicossocial erikson
Teoria do desenvolvimento psicossocial erikson
 
Estádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de EricksonEstádios de Desenvolvimento de Erickson
Estádios de Desenvolvimento de Erickson
 
As teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humanoAs teorias do desenvolvimento humano
As teorias do desenvolvimento humano
 
OS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
OS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANOOS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
OS CICLOS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
 
Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)
Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)
Modulo 1 quem é o educando (evangelizando) (1)
 
1. teorias do desenvolvimento
1. teorias do desenvolvimento1. teorias do desenvolvimento
1. teorias do desenvolvimento
 
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
Data show teorias_sobre_o_desenvolvimento_humano-4
 
Sandra Godoi - BM06 - 9/10 semana
Sandra Godoi - BM06 - 9/10 semanaSandra Godoi - BM06 - 9/10 semana
Sandra Godoi - BM06 - 9/10 semana
 
Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4Correcção do teste de psicologia nº 4
Correcção do teste de psicologia nº 4
 
Artigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a Kohlberg
Artigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a KohlbergArtigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a Kohlberg
Artigo Liderança - Desenvolvimento moral de Piaget a Kohlberg
 
Desenvolvimento infantil (1)
Desenvolvimento infantil (1)Desenvolvimento infantil (1)
Desenvolvimento infantil (1)
 
Aula 2 desenvolvimento humano_erickson e piaget
Aula 2 desenvolvimento humano_erickson e piagetAula 2 desenvolvimento humano_erickson e piaget
Aula 2 desenvolvimento humano_erickson e piaget
 
Estádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de eriksonEstádios de desenvolvimento de erikson
Estádios de desenvolvimento de erikson
 
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocialErikson e o desenvolvimento psicossocial
Erikson e o desenvolvimento psicossocial
 
Carl rogers
Carl rogersCarl rogers
Carl rogers
 
Grupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandezGrupo 2 alicia fernandez
Grupo 2 alicia fernandez
 

Destaque

Usability Engineering in eParticipation
Usability Engineering in eParticipationUsability Engineering in eParticipation
Usability Engineering in eParticipationePractice.eu
 
Tma 2 observations of an expert and a novice teacher
Tma 2 observations of an expert and a novice teacherTma 2 observations of an expert and a novice teacher
Tma 2 observations of an expert and a novice teacherJoan Hope Elgincolin
 
Implementação mód4 -
Implementação   mód4 - Implementação   mód4 -
Implementação mód4 - inechidias
 
Tabajo de qimika efecto invernadero [autoguardado]
Tabajo de qimika efecto invernadero  [autoguardado]Tabajo de qimika efecto invernadero  [autoguardado]
Tabajo de qimika efecto invernadero [autoguardado]Carla
 
Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop
Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop
Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop Club de Innovación
 
hca annual reports2005
hca annual reports2005hca annual reports2005
hca annual reports2005finance9
 
Venture Capitals: Motor de Innovación e Intraemprendimiento
Venture Capitals: Motor de Innovación e IntraemprendimientoVenture Capitals: Motor de Innovación e Intraemprendimiento
Venture Capitals: Motor de Innovación e IntraemprendimientoClub de Innovación
 
Rajeunissementdunemarque
RajeunissementdunemarqueRajeunissementdunemarque
RajeunissementdunemarquePeggy Eleonore
 
The Personal Assistant Resume: Slides from Recorded Webinar
The Personal Assistant Resume: Slides from Recorded WebinarThe Personal Assistant Resume: Slides from Recorded Webinar
The Personal Assistant Resume: Slides from Recorded WebinarDonna Shannon
 
Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010
Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010
Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010ECR Community
 
Estrada samuel ted
Estrada samuel tedEstrada samuel ted
Estrada samuel tedsestrada788
 
Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...
Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...
Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...IALE Tecnología SL
 

Destaque (20)

Projeto 5ª Márcia julho 2011
Projeto 5ª Márcia julho 2011Projeto 5ª Márcia julho 2011
Projeto 5ª Márcia julho 2011
 
Usability Engineering in eParticipation
Usability Engineering in eParticipationUsability Engineering in eParticipation
Usability Engineering in eParticipation
 
Tma 2 observations of an expert and a novice teacher
Tma 2 observations of an expert and a novice teacherTma 2 observations of an expert and a novice teacher
Tma 2 observations of an expert and a novice teacher
 
Implementação mód4 -
Implementação   mód4 - Implementação   mód4 -
Implementação mód4 -
 
Tabajo de qimika efecto invernadero [autoguardado]
Tabajo de qimika efecto invernadero  [autoguardado]Tabajo de qimika efecto invernadero  [autoguardado]
Tabajo de qimika efecto invernadero [autoguardado]
 
Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop
Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop
Presentación Emprendedores de Iván Vera en Innpractice Workshop
 
hca annual reports2005
hca annual reports2005hca annual reports2005
hca annual reports2005
 
Venture Capitals: Motor de Innovación e Intraemprendimiento
Venture Capitals: Motor de Innovación e IntraemprendimientoVenture Capitals: Motor de Innovación e Intraemprendimiento
Venture Capitals: Motor de Innovación e Intraemprendimiento
 
Wahid theory
Wahid theoryWahid theory
Wahid theory
 
Rajeunissementdunemarque
RajeunissementdunemarqueRajeunissementdunemarque
Rajeunissementdunemarque
 
Apoio diafragmático
Apoio diafragmáticoApoio diafragmático
Apoio diafragmático
 
The Personal Assistant Resume: Slides from Recorded Webinar
The Personal Assistant Resume: Slides from Recorded WebinarThe Personal Assistant Resume: Slides from Recorded Webinar
The Personal Assistant Resume: Slides from Recorded Webinar
 
Defectos del tubo neural
Defectos del tubo neuralDefectos del tubo neural
Defectos del tubo neural
 
Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010
Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010
Progressive Management Program by ECR Europe Brochure 2010
 
Revista Sudestada 26
Revista Sudestada 26Revista Sudestada 26
Revista Sudestada 26
 
Estrada samuel ted
Estrada samuel tedEstrada samuel ted
Estrada samuel ted
 
Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...
Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...
Curso de Inteligencia Competitiva, Propiedad Intelectual y Competitividad en ...
 
Estatutos
EstatutosEstatutos
Estatutos
 
El santuario
El santuarioEl santuario
El santuario
 
Los objetivos de investigación
Los objetivos de investigaciónLos objetivos de investigación
Los objetivos de investigación
 

Semelhante a Glossário de orientação profissional

Identidade Pessoal e Socialização
Identidade Pessoal e SocializaçãoIdentidade Pessoal e Socialização
Identidade Pessoal e SocializaçãoJorge Barbosa
 
Adolescência e identidade
Adolescência e identidadeAdolescência e identidade
Adolescência e identidadeariadnemonitoria
 
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciaisA construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciaisMarisol Villalonga Aguilera
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoaisMarcelo Anjos
 
A Teoria de Erikson
A Teoria de EriksonA Teoria de Erikson
A Teoria de Eriksonjunioragogo
 
Desenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na Adolescência
Desenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na AdolescênciaDesenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na Adolescência
Desenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na AdolescênciaPsicologia_2015
 
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptxaula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptxGabrielaCordeiro34
 
Apresentação2006 Filosofia.
Apresentação2006 Filosofia.Apresentação2006 Filosofia.
Apresentação2006 Filosofia.Glauco Stein
 
Ficha de trabalho nâº7
Ficha de trabalho nâº7Ficha de trabalho nâº7
Ficha de trabalho nâº7jorge2_santos
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoaisSilvia Revez
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoaisSilvia Revez
 
Adolescência parte I trabalho de psicologia
Adolescência parte I trabalho de psicologia Adolescência parte I trabalho de psicologia
Adolescência parte I trabalho de psicologia Sara Avelinos
 
Educação para Tolerância
Educação para TolerânciaEducação para Tolerância
Educação para Tolerânciarafaelsf
 
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Jhonny Ribeiro
 
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoA organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoAnderson Cássio Oliveira
 
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.pptFATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.pptCRISTINA380470
 

Semelhante a Glossário de orientação profissional (20)

Monografia ismar
Monografia ismarMonografia ismar
Monografia ismar
 
Identidade Pessoal e Socialização
Identidade Pessoal e SocializaçãoIdentidade Pessoal e Socialização
Identidade Pessoal e Socialização
 
Adolescência e identidade
Adolescência e identidadeAdolescência e identidade
Adolescência e identidade
 
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciaisA construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
A construção do pensamento crítico e reflexivo em crianças das séries iniciais
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
A Teoria de Erikson
A Teoria de EriksonA Teoria de Erikson
A Teoria de Erikson
 
Desenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na Adolescência
Desenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na AdolescênciaDesenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na Adolescência
Desenvolvimento Cognitivo e da Personalidade na Adolescência
 
Como ocorre o desenvolvimento na primeira infância? - Vera Ramires
Como ocorre o desenvolvimento na primeira infância? - Vera RamiresComo ocorre o desenvolvimento na primeira infância? - Vera Ramires
Como ocorre o desenvolvimento na primeira infância? - Vera Ramires
 
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptxaula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
 
Apresentação2006 Filosofia.
Apresentação2006 Filosofia.Apresentação2006 Filosofia.
Apresentação2006 Filosofia.
 
Personalidade
PersonalidadePersonalidade
Personalidade
 
Ficha de trabalho nâº7
Ficha de trabalho nâº7Ficha de trabalho nâº7
Ficha de trabalho nâº7
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
Relações interpessoais
Relações interpessoaisRelações interpessoais
Relações interpessoais
 
Adolescência parte I trabalho de psicologia
Adolescência parte I trabalho de psicologia Adolescência parte I trabalho de psicologia
Adolescência parte I trabalho de psicologia
 
Maturidade escolha profissional
Maturidade escolha profissional Maturidade escolha profissional
Maturidade escolha profissional
 
Educação para Tolerância
Educação para TolerânciaEducação para Tolerância
Educação para Tolerância
 
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
Ateoriadodesenvolvimentohumanosegundoerikerikcsonrevistoem09 05-2011-11050912...
 
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivoA organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
A organização como contexto social e desenvolvimento cognitivo
 
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.pptFATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
FATORES INTERPESSOAIS E SOCIOAMBIENTAIS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.ppt
 

Glossário de orientação profissional

  • 1. Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE Departamento de Psicologia Orientação Profissional Professora Sofia Acadêmico Gustavo Antunes Glossário – o quadro de referência. 1-Adaptação a realidade: Processo pelo qual o sujeito deve encontrar maneiras diferentes de se adaptar a áreas e níveis diversos. Bohoslavsky aponta que o adolescente encontrará, ao longo dessa trajetória, dificuldades cuja magnitude determinará uma fase mais ou menos conflituoso-tensa. É entendida como uma adequação de meios a fins e como uma síntese entre originalidade pessoal e aceitação de padrões sociais ou de soluções pré-inventadas. 2-Aprendiz de Feiticeiro: como o jovem se sente em relação a escolha da carreira universitária já que creem que aprendendo determinadas ações ou movimentos podem chegar a conseguir efeitos na realidade. 3-Comportamentos Maníacos: Desprezo, controlo e triunfo. Cada um destes sentimentos implica alguma negação da relação com o objeto. Por isso, quando o desprezo, o controle e triunfo, estão presentes nas tentativas reparatórias, contaminando-as, falar-se-á de pseudo-reparações ou reparações maníacas. 4-Conquista da Identidade: Erikson define como a confiança em que a igualdade e a continuidade interiores coincidam com a igualdade e a continuidade do significado que tem para os outros e para si mesmo. 5-Contexto Social: Organizado em termos de ordens institucionais (religioso, política, militar, familiar, da produção) e esferas institucionais (organizações de produtos e processos culturais). 6-Culpa e tipos de Culpa: Experimenta-se culpa diante de si mesmo, por quem deixa alguma coisa sente o ego empobrecido. Há também a culpa pelo objeto, por que se fantasia que a separação é o abandono do objeto por parte do ego. 7-Defesas: Quarta função do Ego. São mecanismos protetores da desestruturação da personalidade e atuam quando o ego antecipa os conflitos, mediante a percepção de sinais de alarme. 8-Desejo: um impulso, um instinto, uma tendência ou uma manifestação. 9-Dessatelizar-se: Processo de separação de um sistema onde encontra-se como integrante periférico para converter-se em um núcleo de outro sistema. 10. Dimensão ética da OP Surge do fato de considerar o homem como sujeito de escolhas, considerando que não existem determinações ao seu futuro e este só a ele pertence.
  • 2. 11. Dissociação trabalho e hobby Tem relação com o que visualizam no contexto social, comparando níveis de receita financeira e gratificações, quando ponderam acerca da escolha de um trabalho. Alguns optam por escolher uma carreira como “trabalho” e, outros, como “hobby”. 12. Emergente do contexto social mais amplo: tudo o que ocorra na relação Pessoa-Futuro-Outro é emergente de um contexto mais amplo que os engloba( estrutura social) e, num sentido mais restrito, da ordem institucional produção, família e educação. 13. Engenhos Espécie de aptidão inata da própria natureza do indivíduo que deveria ser descoberta. 14. Escolha madura Escolha que depende da elaboração de conflitos e não de sua negação. 15. Escolha ajustada Escolha na qual o autocontrole permite que o adolescente faça coincidir seus gostos e capacidades com as oportunidades exteriores, fazendo um balanço ou síntese, que pode ser defensivo. 16. Esquema corporal: esquemas corporais: crenças ambivalentes da realidade do que se quer ser ou não ser, quem é ou não é, quem crê que deve ser ou não deva ser, quem se pode ser e não se pode, quem se permite ser ou não se permite, que na totalidade surgira ou não uma síntese. 17. Explorador Sugere a ideia de alguém que penetra num lugar desconhecido. O momento quando o adolescente comparece à entrevista, é um momento de exploração propriamente dito. 18. Funções autônomas Sexta função do Ego. O ego tem uma orientação positiva no sentido da realidade, que se realiza através de mecanismos adaptativos, como o pensamento, a linguagem, a vontade, etc. 19. Futuro personalizado Possibilidade de futuro concreto (carreira, universidade), não abstrato. Cristalizações retiradas das relações interpessoais passadas, presentes e futuras. 20. Gênese do ideal do ego Dá-se através do mundo de objetos, pessoas, valores e atividades com as quais o “ego” se “envolve”, convertendo-o em algo próprio e pessoal e constituindo a proto-identidade ocupacional. Sendo assim, para gênese do ego são consideradas as relações gratificantes e frustradoras com pessoas que desempenham um papel social com as quais o sujeito se identifica, consciente ou inconscientemente. 21. Identificações e identidade de quem desempenha o papel A identificação tem caráter inconsciente de assunção de um “papel”, já a identidade se caracteriza pela assunção de um papel e/ou identidade vocacional de forma consciente.
  • 3. 22. Identidade ocupacional É a autopercepção, ao longo do tempo, em termos de papéis ocupacionais. Esta etapa na vida do adolescente ocorre quando existe uma boa adaptação a realidade. 23. Identidade negativa Interferência na conquista da identidade ocupacional. É o produto das identificações com os aspectos recusados, fundamentalmente, pelo grupo familiar. É negativa pois é o oposto do que o grupo familiar espera que o adolescente seja. 24. Identidade vocacional Produto de “alguma coisa” que se deu na pessoa que escolhe. Uma pessoa tem identidade ocupacional, ou melhor, adquiriu sua identidade ocupacional, quando integrou suas diferentes identificações e sabe o que quer fazer, de que modo e em que contexto. 25. Identificações com o grupo familiar É formada a partir das relações que o sujeito estabelece com seu núcleo familiar que lhe serve de referência fundamental para constituição das bases significativas de orientação para o adolescente, quer sejam referências positivas ou negativas. Aqui também são considerados os anseios, as satisfações e insatisfações que podem influenciar de forma importante nas escolhas do adolescentes. 26. Identificações com o grupo de pares. Similar a identificação com o grupo familiar, contudo (devido a escolha dos pares) nunca é tomado como um grupo de referência negativa. Nestas relações o sujeito aprender novas regras e procura se adaptar as realidades impostas pelo grupo e que podem estar em acordo com ou desacordo com o que se estabelece em outros grupos relacionais. 27. Identificações sexuais Tem relação com a identificação com as ocupações que não são consideradas pelo autor como sexualmente neutras. Os padrões culturais quanto ao papel social esperado pelos distintos gêneros se interiorizam ao longo do desenvolvimento e fazem parta da constituição da gênese da identidade ocupacional do adolescente. 28. Ideal do ego Se estabelece sobre as bases de identificações com adultos significativos, em termos de relações carregadas afetivamente, com pessoas que desempenham papéis ocupacionais. 29. Imagem de si Derivada do confronto do ideal do ego com o confronto desse modelo com o status, papéis e atividades que o sujeito realiza. 30. Interpretação da realidade Relaciona-se, principalmente, com a discriminação entre ego e não-ego. Também se relaciona com a percepção da realidade e discriminação quanto à figura e fundo. 31. Luto:Podem estar ligados a escolha de uma carreira, são os lutos pela perda da onipotência, esse aspecto pode ser frustrante ao adolescente, porque o revela que não é onipotente, nem em suas possibilidades de destruir e reparar. 32. Lutos básicos (3) Luto pelos pais; luto pelo corpo infantil; e o luto pelas formas infantis de relação (papel e identidade).
  • 4. 33. Momentos de escolha: Momento de Escolha: é o momento em que o adolescente deve elaborar, antecipada mente, este comportamento. O momento da escolha é um momento de ensaio antecipado deste comportamento futuro. 34. Moratória psicossocial: nesta moratória, as tarefas fundamentais de um adolescente são a discriminação, a seleção e a escolha das identificações. 35. Papel Derivado do caráter concreto dado a uma ocupação que recebe a síntese de expectativas sobre o que seria um “papel”. O papel em si é então uma sequência estabelecida de ações aprendidas e executadas por uma pessoa em situação de interação. Ou seja, ao assumir/possuir um papel, assume-se consequentemente uma identidade ocupacional. 36. Processo de elaboração em orientação:em orientação profissional o processo de elaboração passa por três etapas. A primeira etapa é a de lamentação, uma lamentação raivosa. Nesse momento de lamentação, a acusação se expressa como nota manifesta. A segunda etapa é a de decepção e desesperação. Este momento desempenha um papel funcional muito importante porque nele o jovem rompe com os antigos padrões de comportamento. E a terceira etapa e a da separação, a separação do antigo,daquilo que deixa se si. 37. Relação dialética do comportamento X sistema institucional: a relação dialética é onde o adolescente não está condicionado passivamente pela escola, nem pela família e nem pelo trabalho. Já o sistema institucional acontece na medida em que muitas vezes o indivíduos solicitam aconselhamento sobre carreiras a seguir. 38. Relações primárias Com membros da família. 39. Relações secundárias Com outras pessoas, fundamentalmente professores, psicólogos, técnicos. 40. Relações de objeto Quinta função do Ego. O ego estabelece vínculo com os objetos e, quanto à orientação vocacional, esta função interessa quanto aos comportamentos narcisistas, aos comportamentos simbióticos e àqueles ligados à elaboração do luto. 41. Reparação e seus tipos:a reparação é uma variável independente e a identidade ocupacional como uma variável dependente dela. A reparação compulsiva é quando a culpa persecutória, suscitada pela destruição do objeto na fantasia é tal que impõe, ao ego, atividades sumamente exigentes. A reparação melancólica possui matizes autodestrutivos, como se a única maneira de reparar o objeto fosse destruir-se a si mesmo. 42. Sentido da realidade Terceira função do Ego. Estado equilibrado entre as variáveis tempo, espaço, e outros. Quando o sentido de realidade se mantem, o indivíduo sente evidências de que ele é um ser vivo em coexistência. De forma contrária isso pode se manifestar como despersonalização.
  • 5. 43. Sujeito reator e sujeito proator Quando o sujeito é visto como objeto passivo de observação, diagnóstico e orientação (reator); ou quando entende-se o adolescente como sujeito de comportamentos com possibilidades de escolha não- determinadas (proator). 44. Síntese Sétima função do Ego. Diz respeito a integração, à homeostase. Tal função provavelmente encontra-se bastante alterada no adolescente, produto da crise evolutiva que enfrentam. 45. Situação e seus tipos: Designa a percepção que o adolescente tem daquilo que vai explorar e daquilo com que pode contar para a tarefa. Podem ser segundo o acumulo de ansiedade, o tipo de conflito e as defesas evidenciadas no comportamento do adolescente: predilemáticas (o adolescente não se dá conta do que deve explorar), dilemáticas (ele percebe que há algo importante ao seu redor e que deve fazer), problemáticas (parece realmente preocupado) ou de resolução (os conflitos que surgem são ambivalentes e combivalentes). 46. Situações de ocorrência do luto: Os lutos se realizam principalmente em quatro situações: a) luto peça escolha secundária b)luto pelo paraíso perdido;c) luto pela imagem ideal dos pais; e d) luto pelas fantasias onipotentes. 47. Separação e suas formas: separação do antigo, daquilo que deixa de si. Ela manifesta-se através de um sentimento peculiar de que os objetos são as vezes distantes, às vezes próximos. A separação desperta sentimentos onde os jovens recordam situações passadas, vêm-nas distantes no tempo, como algo que nunca mais farão, pois já pertencem ao passado, mas ao mesmo tempo falam delas como algo próprio. Outro sentimento despertado pela separação são as fantasias de morte ou sentimentos intensos de solidão. 48. Vínculos atuais Vínculos onde se expressam os aspectos manifestos e não manifestos do sujeito. O psicólogo concentra-se nos vínculos atuais, diagnostica os vínculos passados e atua sobre os potenciais. 49. Vínculos com aspectos manifestos e não manifestos Com relação aos vínculos que o sujeito estabelece no futuro, contudo o autor frisa que qualquer um deles pode conter conteúdos latentes, inconscientes e/ou reprimidos, ou não. Estes dois vínculos podem apresentar correlações positivas ou negativas, oposições, contradições, dissociações, etc. 50. Vínculos passados Anteriores, da história do sujeito. 51. Vínculos potenciais Com objetos do futuros, em termo de projetos.