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FACULDADE OPET
               CURSO DE ADMINISTRAÇÃO




ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA EMPRESA
NO SEGMENTO DE E-COMMERCE EM CURITIBA, A MERCADO DO
                      TABLET




                      CURITIBA
                        2011
ADRIANO DO ROCIO SLOMPO
            ALEXSANDER GLODZIENSKI DE SOUZA
               ELAINE HELENA DOS SANTOS
                    FERNANDA GULIN
                  LUCIANE HILLESHEIM




ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA EMPRESA
NO SEGMENTO DE E-COMMERCE EM CURITIBA, A MERCADO DO
                       TABLET

                       Trabalho de conclusão de curso para obtenção de grau
                       de Bacharel em Administração das Faculdades OPET.

                       Orientador: Profº Sérgio Cardoso




                       CURITIBA

                          2011
DEDICATÓRIA


Dedicamos aos nossos filhos, esposas, namoradas, namorados e pais, o fruto do
nosso esforço, o qual, só foi possível devido a paciência, ao apoio, incentivo e
compreensão que deles recebemos durante este trajeto.
AGRADECIMENTOS


À Deus por nos dar força e confiança para não desistirmos diante as dificuldades
encontradas nesta jornada e principalmente por termos formado, não somente uma
equipe de trabalho, mas verdadeiras amizades.


Ao professor orientador Sérgio Cardoso por nos despertar para as questões
financeiras, pelo incentivo, por sua cobrança, empenho, dedicação e simpatia.


A professora Lorete Kossowski por sua compreensão e presteza no direcionamento
dos trabalhos.


Ao professor Sérgio Nigro que contribui com os seus questionamentos para a
realização do trabalho.


Ao coordenador do Curso de Administração, professor Dr. Carlos Ubiratan da Costa
Schier que nos orientou também com muita seriedade e aos professores que
realmente fizeram a diferença nesta caminhada acadêmica.
Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente.
                               Peter Drucker
RESUMO

O presente trabalho tem como intuito fazer um estudo de viabilidade para a abertura
de uma empresa de e-commerce, a Mercado do Tablet que comercializará produtos
eletrônicos (Tablets, Celulares, GPS e DVDs Automotivos) importados inicialmente
exclusivamente da China, e que possuirá uma porcentagem de sua receita
destinada a ONGs no segmento de inclusão digital. Foi realizado um levantamento
bibliográfico e uma pesquisa qualitativa aplicada em 80 pessoas, com faixa etária de
18 a 28 anos, no qual questionou o que estas pessoas mais levam em conta nos e-
commerces, quais são os seus interesses, se fazem pesquisa de preço pela internet
e os fatores que os fazem decidir entre uma empresa virtual ao invés de uma física.
A partir dos estudos e das respostas coletadas foi traçado uma estratégia, no qual a
empresa terá seu próprio estoque, diferentemente dos outros e-commerces que não
possuem e que acabam entregando os produtos importados em torno de 30 dias. O
empreendimento utilizará ferramentas de marketing digital procurando atingir o
público em redes sociais como o Orkut e o Facebook, principalmente as pessoas
pertencentes à classe C, D, E (grupos que recebem menos de 10 salários mínimos
por mês) que graças a expansão da internet faz com que representem mais de 50%
das compras on-line no país. Utilizará ferramentas de monitoramento de redes
sociais tais com a Topsy e Social Mention fazendo com que a Mercado do Tablet
esteja atenta a sua imagem na Internet. Para satisfazer as necessidades deste
público a empresa buscará parcerias que visam a redução de custos operacionais e
o aumento de visitas, como a DotStore, e Pagamento digital que trará gratuitamente
a divulgação da empresa em sites muito acessados pela população para pesquisa
de produtos e preços, tais como: Buscapé, BondFaro e etc; para uma relação de
transparência com os clientes a empresa criou um blog chamado Tablet em Ação
que terá como objetivo colocar a disposição dos clientes informações relacionadas
as ONGs que receberão as doações e que no decorrer dos semestres, mostrará os
resultados das doações repassadas as mesmas e suas ações. Ao longo da
pesquisa, foi verificada a parte de tributação, principalmente quando se trata de
importação, mas que pelo fato deste estudo ser aplicado em uma loja virtual, em
contrapartida, vários custos não são necessários se comparados a uma loja física, o
que traz uma grande vantagem, principalmente na hora de aplicar os preços. O
trabalho a seguir explanará com uma série de tabelas os resultados financeiros
alcançados em 60 meses.

Palavras chaves: estudo de viabilidade; e-commerce; importados.
ABSTRACT



This work has the intention to do a feasibility study for starting a business e-
commerce, which will market the Tablet market electronic products (tablets, phones,
GPS and Automotive DVDs) initially imported exclusively from China, and is
possessed of a percentage of their prescription for NGOs in the segment of digital
inclusion. We conducted a literature review and qualitative research applied in 80
people aged 18 to 28 years, which wondered what these people take more into
account in e-commerce, what are their interests, if they do price research Internet
and the factors that make them choose between a virtual enterprise rather than a
physical one.Based on the studies and the responses collected were outlined a
strategy in which the company will have its own stock, unlike other e-commerce that
do not have and end up delivering the goods imported around 30 days. The plant will
use digital marketing tools seeking to reach audiences on social networks like Orkut
and Facebook, especially those belonging to the class C, D, E (groups receiving less
than 10 minimum wages per month) due to the expansion of the Internet makes that
represent more than 50% of online purchases in the country. Use monitoring tools
such as social networks and Social Mention Topsy causing the market is aware of
the Tablet in its image. To meet the needs of this public company will seek
partnerships aimed at reducing operating costs and increased visits, as DotStore and
Payment digital will free the company's disclosure on websites frequently accessed
by the public to search for products and prices, such as: Rocket, BondFaro etc., for a
relationship of transparency with customers the company has created a blog called
Tablet in Action, which will aim to make available to customers information related
NGOs that receive the donations and that over the semester, show the results of the
donations passed them and their actions. During the study, there was the party of
taxation, especially when it comes to imports, but by the fact that this study be
applied in a shop, however, various costs are not necessary if compared to a
physical store, which brings a great advantage, especially when you apply the
prices. The work then explained with a series of tables the financial results achieved
in 60 months.


Keywords: feasibility study, e-commerce; imported
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - Tipos de Mercado                                      23
FIGURA 2 - Noventa tipos de mensuração da demanda (6 X 5 X 3)    24
FIGURA 3 - Entendendo os concorrentes                            28
FIGURA 4 - Forças de Porter                                      30
FIGURA 5 - Cinco níveis de produto.                              33
FIGURA 6 - Nove estratégias preço/qualidade.                     35
FIGURA 7 - A decisão de arranjo físico                           43
FIGURA 8 - Layout da empresa Mercado do Tablet                   88
FIGURA 9 - Organograma                                           91
FIGURA 10 - Ficha de Avaliação de Desempenho                     93
FIGURA 11 - Abrangência das redes sociais                       106
FIGURA 12 - Demonstração de como comprar passo 1 e 2            127
FIGURA 13 - Demonstração de como comprar passo 3 e 4            128
FIGURA 14 - Pedidos                                             129
FIGURA 15 - Procedimento de Preparação e Entrega                130
FIGURA 16 - Entregas                                            130
FIGURA 17 - Processos de Loja                                   131
FIGURA 18 - Gerenciamento do estoque                            134
FIGURA 19 - Estoque                                             135
FIGURA 20 - Simulação de Ganhos                                 139
FIGURA 21 - Painel de Controle                                  141
FIGURA 22 - Sistema de Pagamento Digital                        142
FIGURA 23 - Sistema de Pagamento Moip                           142
FIGURA 24 - Site Blindado                                       144
FIGURA 25 - Fluxo do Sistema                                    145
FIGURA 26 - Processo de Comunicação                             146
FIGURA 27 - Mercado do Tablet no Facebook                       148
FIGURA 28 - Mercado do Tablet no Orkut.                         150
FIGURA 29 - Promoção do Mercado do Tablet no Orkut              151
FIGURA 30 - Pesquisa no site Google.                            152
FIGURA 31 - Blog do Mercado do Tablet.                          153
FIGURA 32 - Site Loja Modelo da empresa DotStore                155
FIGURA 33 - Loja CP Eletrônicos no Facebook                     156
FIGURA 34 - Logotipo Mercado do Tablet                          157
FIGURA 35 - Monitoramento através do site Social Mention        161
LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 - Acesso a Internet                                                  94
GRÁFICO 2 - Demonstrativo de crescimento da classe social na aquisição de
produtos pelo e-commerce                                                       99
GRÁFICO 3 - Tipos de Consumidores                                             100
GRÁFICO 4 - Faixa Etária                                                      107
GRÁFICO 5 - Sexo dos entrevistados                                            108
GRÁFICO 6 - Renda                                                             108
GRÁFICO 7 - Redes Sociais                                                     109
GRÁFICO 8 - Frequência de acesso a Internet                                   109
GRÁFICO 9 - Pesquisa de preços                                                110
GRÁFICO 10 - Compras pela Internet                                            110
GRÁFICO 11 - Percepção de compra                                              111
GRÁFICO 12 - Frequência                                                       111
GRÁFICO 13 - Forma de pagamento                                               112
GRÁFICO 14 - Segurança nas transações                                         112
GRÁFICO 15 - Fatores relevantes                                               113
GRÁFICO 16 - Tempo de troca                                                   113
GRÁFICO 17 - Pontos Negativos                                                 114
GRÁFICO 18 - Pontos positivos                                                 114
GRÁFICO 19 - Atendimento                                                      115
GRÁFICO 20 - Projetos sociais                                                 115
GRÁFICO 21 - Inclusão digital                                                 116
GRÁFICO 22 - Projeção de visitas                                              117
GRÁFICO 23 - Estimativas de vendas dos 3 cenários                             167
GRÁFICO 24 - Vendas médias                                                    167
GRÁFICO 25 - Representatividade das variedades no cenário realista em cinco
anos                                                                          180
LISTA DE TABELAS

TABELA 1 - Quadro resumo dos Produtos                     120
TABELA 2 - Descrição do Tablet                            120
TABELA 3 - Descrição do GPS                               121
TABELA 4 - Descrição do Dvd Automotivo                    121
TABELA 5 - Descrição do celular                           122
TABELA 6 - Descrição da empresa Brix Cargo                132
TABELA 7 - Descrição da empresa Plimor                    132
TABELA 8 - Descrição da empresa Corporate Cargo           133
TABELA 9 - Número de produtos para o estoque inicial      133
TABELA 10 - Descrição do Fornecedor Chinavasion           135
TABELA 11 - Descrição do fornecedor Volumerate            136
TABELA 12 - Descrição do fornecedor Liquidation           137
TABELA 13 - NCMs e TECs                                   138
TABELA 14 - Comparação de Plataforma de E-commerce        158
TABELA 15 - Custos Fixos                                  164
TABELA 16 - Investimentos pré-operacionais                164
TABELA 17 - Estimativas de receitas                       166
TABELA 18 - Taxas aplicadas ao Super simples              166
TABELA 19 - Custo dos produtos                            168
TABELA 20 - Taxas de impostos                             169
TABELA 21 - Preços de Venda                               170
TABELA 22 - Ano 1- Ponto de Equilíbrio - Realista         171
TABELA 23 - Ano 2 - Ponto de Equilíbrio - Realista        171
TABELA 24 - Ano 3 - Ponto de Equilíbrio - Realista        172
TABELA 25 - Ano 4 - Ponto de Equilíbrio - Realista        172
TABELA 26 - Ano 5 - Ponto de Equilíbrio - Realista        174
TABELA 26 - Estimativa de vendas de produtos otimista     175
TABELA 27 - Estimativa de vendas de produtos otimista     175
TABELA 28 - Estimativa de vendas de produtos realista     176
TABELA 29 - Estimativa de vendas de produtos pessimista   178
TABELA 30 - DR do cenário pessimista                      183
TABELA 31 - DR do cenário realista                        184
TABELA 32 - DR do cenário otimista                        185
TABELA 33 - Payback, TIR e VPL – Cenário pessimista       186
TABELA 34 - Payback, TIR e VPL – Cenário realista.        187
TABELA 35 - Payback, TIR e VPL – Cenário otimista         188
SUMÁRIO


1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DE PESQUISA ............................................................ 17
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................... 17
1.3 JUSTIFICATIVA DO TEMA ................................................................................. 17
1.4 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 18
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 18
1.6 METODOLOGIA .................................................................................................. 19

2 ASPECTOS TEÓRICOS ........................................................................................ 20
2.1 E-COMMERCE ................................................................................................... 20
2.1.1 Vantagens para as empresas........................................................................... 20

2.1.2 O futuro do e-commerce................................................................................... 21

2.2 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS ..................................................................... 22
2.2.1 O mercado ........................................................................................................ 22

2.2.2 Dimensionamento do mercado ......................................................................... 23

2.2.3 Projeção de vendas .......................................................................................... 25

2.2.4 Definição de produto / serviço........................................................................... 25

2.2.5 Avaliação da concorrência ................................................................................ 26

2.2.6 Estratégia de marketing .................................................................................... 29

2.2.6.1 Matriz SWOT ................................................................................................. 29

2.2.6.2 Forças de Porter ............................................................................................ 30

2.2.7 Recursos de marketing ..................................................................................... 32

2.2.8 Composto produto ............................................................................................ 33

2.2.9 Composto preço................................................................................................ 34

2.2.10 Composto promocional .................................................................................. 36

2.2.11 Composto distribuição / vendas ...................................................................... 38

2.2.12 Controles ........................................................................................................ 38

2.2.12.1 Sistemas de informação de marketing ........................................................ 38

2.2.12.2 Orçamento de marketing ............................................................................. 39
2.3 ASPECTOS DE PRODUÇÃO ............................................................................. 39
2.3.1 A administração da produção nas empresas .................................................... 39

2.3.2 Processos de produção .................................................................................... 40

2.3.2.1 Funções da produção .................................................................................... 40

2.3.2.2 Funcionograma ............................................................................................. 41

2.3.2.3 Fluxograma ................................................................................................... 42

2.3.2.4 Localização do empreendimento ................................................................... 42

2.3.3 Arranjo físico ..................................................................................................... 43

2.3.4 Recursos da produção ...................................................................................... 46

2.3.5 Capacidade ....................................................................................................... 46

2.3.6 Produtividade .................................................................................................... 47

2.3.7 Estratégia de estoques ..................................................................................... 48

2.3.8 Gestão da qualidade ........................................................................................ 50

2.3.8.1 Qualidade total .............................................................................................. 51

2.3.8.2 Gestão da qualidade na pequena empresa ................................................... 52

2.3.8.3 Gestão de qualidade no ambiente on-line ..................................................... 53

2.3.8.4 Estratégias gerais da gestão da qualidade e competitividade ....................... 53

2.3.9 Estratégia de Produção .................................................................................... 54

2.3.10 Plano de contingência .................................................................................... 54

2.3.10.1 Impactos ambientais.................................................................................... 56

2.3.10.2 Sustentabilidade .......................................................................................... 57

2.3.10.3 Responsabilidade social .............................................................................. 59

2.3.10.4 Logística e logística reversa ........................................................................ 59

2.3.10.5 Importação .................................................................................................. 61

2.4 ASPECTOS DE RECURSOS HUMANOS .......................................................... 63
2.4.1 Visão estratégica de gestão de pessoas .......................................................... 63

2.4.1.1 Função de ARH ............................................................................................. 63

2.4.1.2 Missão ........................................................................................................... 64
2.4.1.3 Visão ............................................................................................................. 64

2.4.1.4 Valores Organizacionais................................................................................ 65

2.4.1.5 Cultura Organizacional .................................................................................. 66

2.4.2 Processo de aplicar pessoas............................................................................ 67

2.4.3 Processo de Agregar Pessoas ......................................................................... 67

2.4.4 Processo de Manter Pessoas........................................................................... 68

2.4.5 Processo de compensar pessoas .................................................................... 69

2.4.5.1 Remunerações .............................................................................................. 69

2.4.5.2 Benefícios...................................................................................................... 70

2.4.6 Processo de Treinar e Desenvolver Pessoas ................................................... 70

2.4.7 Política de RH .................................................................................................. 71

2.4.8 Plano de Cargos e Salários .............................................................................. 72

2.4.9 Plano de Carreira ............................................................................................. 72

2.4.10 Organograma ................................................................................................. 72

2.5 ASPECTOS FINANCEIROS ............................................................................... 74

2.5.1 Conceitos Financeiros Iniciais .......................................................................... 74

2.5.2 Demonstrações financeiras .............................................................................. 75

2.5.2.1 BP – Balanço Patrimonial .............................................................................. 75

2.5.2.2 DR - Demonstração do Resultado ................................................................. 76

2.5.2.3 DFC – Demonstrações de Fluxos de Caixa .................................................. 78

2.5.3 Ponto de equilíbrio ou break-even-point ........................................................... 80

2.5.4 Análise de investimentos .................................................................................. 80

2.5.4.1 Payback......................................................................................................... 81

2.5.4.2 VPL – Valor presente Líquido ........................................................................ 82

2.5.4.3 TIR- Taxa interna de retorno ......................................................................... 83

2.5.4.4 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) .............................................................. 84

2.6 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....... 84
3    ASPECTOS PRÁTICOS ..................................................................................... 86
3.1 DESENVOLVIMENTO DO TEMA ....................................................................... 86
3.1.1 Descrição da empresa...................................................................................... 86

3.1.2 Missão .............................................................................................................. 86

3.1.3 Visão ................................................................................................................ 86

3.1.4 Vantagens competitivas ................................................................................... 86

3.1.5 Responsabilidade social ................................................................................... 86

3.1.6 Abrangência ..................................................................................................... 87

3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ............................................. 87
3.2.1 Localização ...................................................................................................... 87

3.2.2 Layout da empresa ........................................................................................... 87

3.2.3 Legislação para o funcionamento legal da empresa ........................................ 88

3.2.3.1 Legislação do comércio eletrônico ................................................................ 89

3.2.4 Aspectos de Recursos humanos ...................................................................... 91

3.2.4.1 Organograma da empresa ............................................................................ 91

3.2.4.2 Descrição dos cargos e salários .................................................................... 91

3.3 ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................... 94
3.3.1 Identificação do público-alvo ............................................................................ 97

3.3.2 Concorrência................................................................................................... 101

3.3.3 Tendências de mercado ................................................................................. 104

3.3.4 Pesquisa de mercado ..................................................................................... 107

3.3.5 Diferencial ...................................................................................................... 117

3.3.6 Fornecedores ................................................................................................. 119

3.4 PRODUTOS...................................................................................................... 120
3.4.1 Sumário dos produtos .................................................................................... 120

3.4.2 Descrição dos produtos .................................................................................. 120

3.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................. 122
3.5.1 Análise SWOT ................................................................................................ 122

3.5.2 As cinco forças de Porter aplicadas na empresa ........................................... 124
3.5.3 Legislação de ONGs ...................................................................................... 125

3.6 PLANEJAMENTO OPERACIONAL .................................................................. 127
3.6.1 Procedimento de compra pelo cliente ............................................................ 127

3.6.2 Procedimento de preparação e entrega .......................................................... 130

3.6.3 Controle de estoque ....................................................................................... 133

3.6.4 Fornecedores ................................................................................................. 135

3.6.5 Importações.................................................................................................... 137

3.6.6 Descrição dos parceiros ................................................................................. 138

3.6.7 Operação do site ............................................................................................ 140

3.6.8 Sistemas de pagamento ................................................................................. 141

3.6.9 Sistema de segurança .................................................................................... 143

3.6.10 Nota fiscal eletrônica .................................................................................... 144

3.6.11 Política de troca, devoluções e garantias ..................................................... 145

3.7 PLANEJAMENTO DE MARKETING ................................................................. 147
3.7.1 E-mail marketing ............................................................................................ 147

3.7.2 Redes sociais na internet ............................................................................... 147

3.7.2.1 Facebook..................................................................................................... 148

3.7.2.2 Orkut............................................................................................................ 149

3.7.3 Otimização nos sites de busca e Google Adwords ........................................ 151

3.7.4Blog ................................................................................................................. 153

3.7.5 Estrutura de Comercialização ........................................................................ 154

3.7.5.1 Site .............................................................................................................. 154

3.7.5.2 Loja virtual no Facebook ............................................................................. 156

3.7.5.3Logotipo........................................................................................................ 156

3.7.5.4 Relacionamento com clientes...................................................................... 157

3. 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .... 158
3.8.1 Domínio, hospedagem e plataforma de e-commerce ..................................... 158

3.8.2 Integradores de sistema de pagamento ......................................................... 159
3.8.3 Segurança ...................................................................................................... 160

3.8.4 Monitoramento das redes sociais ................................................................... 160

3.8.5 Softwares utilizados........................................................................................ 161

3.8.6 Hardwares utilizados ...................................................................................... 162

3.9 ERGONOMIA .................................................................................................... 162
3. 10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ................................................................... 163
3.10.1 Investimento total ......................................................................................... 163

3.10.2 Custos fixos e variáveis que fazem parte da empresa ................................. 164

3.10.3 Investimentos pré-operacionais .................................................................... 164

3.10.4 Estimativa do faturamento mensal da empresa ........................................... 165

3.10.5 Valores de custo dos produtos vendidos ...................................................... 168

3.10.6 Mark up ........................................................................................................ 169

3.10.7 Ponto de equilíbrio ....................................................................................... 170

3.10.8 Estimativas de quantidades vendidas .......................................................... 174

3.11 Fluxos de Caixa ............................................................................................... 180

3.11.1 Cenário pessimista ....................................................................................... 180

3.11.2 Cenário realista ............................................................................................ 181

3.11.3 Cenário otimista ........................................................................................... 181

3. 12 DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO .............................................................. 182
3. 13 PAYBACK, TIR E VPL.................................................................................... 187
3.13. 1 Payback pessimista ..................................................................................... 187

3.13. 2 Payback Realista ......................................................................................... 188

3.13. 3 Payback Otimista......................................................................................... 189

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 190
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 192
GLOSSÁRIO ........................................................................................................... 199
5 APÊNDICES ........................................................................................................ 203
16



1 INTRODUÇÃO

     O presente trabalho tem o objetivo de avaliar a viabilidade de implantar uma
loja virtual de produtos eletrônicos, tendo como base as teorias administrativas além
de estudos e pesquisas de mercado apresentados ao longo deste plano de negócio.
Novas tecnologias nascem com o intuito de auxiliar o cotidiano, e atualmente é
quase impossível imaginar o ser humano sem a Internet, uma ferramenta que
possibilita o acesso a milhares de informações. O e-commerce surge como uma
grande tendência do mercado, segundo o site E-bit (site referência no oferecimento
de informações sobre e-commerce nacional), há uma previsão de fechar 2011 com
20 bilhões de faturamento provenientes de vendas realizadas através de lojas
virtuais. O usuário tem a facilidade, agilidade e rapidez de poder comprar sem sair
de casa.
     A utilização das redes sociais faz com que esse mercado seja impulsionado
ainda mais. A edição nº 273 da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios de
outubro de 2011, informa sobre o crescente uso da ferramenta de redes sociais,
como Facebook, Twitter, Orkut, por parte das empresas para traçar estratégias de
propaganda da loja, divulgação de seus produtos e causar uma nova forma de
contato permanente com os clientes estreitando o relacionamento entre ambos. Para
se ter um exemplo, o Facebook vem sendo bastante acessado para servir de ponte
para sites das empresas comercializarem seus produtos. O ambiente virtual
proporciona oportunidades, comodidade, novos formatos de consumo e cultura,
desenvolvimento e consolidação da marca.
     De acordo com o site E-bit (2011), o Brasil tem presenciado a ascensão de um
novo grupo com dinheiro no bolso e disposto a comprar. Pesquisas de mercado do
E-bit (2011) demonstram mudanças de hábito de consumos, pois as pessoas
buscam mais informações sobre os produtos, sendo exigentes no momento da
aquisição e no atendimento de venda e pós-venda, um fator que define o
reconhecimento da empresa por parte dos clientes satisfeitos e resulta na
credibilidade e no sucesso organizacional.
     Diversos fatores influenciam nesta nova tendência de comércio virtual,
conforme reportagem “Novo consumidor do e-commerce é de renda baixa”
publicada por Sylvia de Sá no site da revista Exame no dia 2 de agosto de 2011, o
percentual de consumo das classes emergentes (C, D e E) é de 46,5%, cujo
17



representa mais de cinco milhões de compradores das lojas on-line, a busca por
conhecer o “mundo” da Internet impulsionam estes consumidores a serem
considerados potenciais, o grupo que ganha menos de 10 salários mínimos por mês ,
desempenhou um papel fundamental durante a crise financeira, mantendo o ritmo do
comércio e ajudando o Brasil a sofrer menores impactos, outra variável do aumento
das venda pelo comércio eletrônico é a expansão da banda larga, a facilidade de
acesso as novas tecnologias, aumento no número de computadores em residências,
preços      competitivos   dos   produtos   de   categoria   eletroeletrônico,   enfim   a
popularização do meio virtual propiciou que o conjunto de características da classe
C, D e E é um importante nicho de mercado (E-bit, 2011).
     Essas situações justificam a mobilização no sentido de se criar uma empresa
de e-commerce de produtos eletrônicos e é isso que será mostrado no presente
trabalho.

1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DE PESQUISA


     Com base nas teorias estudadas, propõe-se o estudo de viabilidade de uma
empresa de e-commerce.

1.2 PROBLEMA DE PESQUISA


     É viável abrir uma empresa de comercio virtual de produtos eletrônicos que
pratique ações de responsabilidade social na região de Curitiba?

1.3 JUSTIFICATIVA DO TEMA


      É inegável que atualmente as pessoas procuram cada vez mais novas
tecnologias, porém nem sempre os valores de alguns produtos são atrativos para
determinadas classes de pessoas que gostariam de adquirir produtos modernos,
com preços baixos. A implantação de uma loja virtual para a comercialização de
produtos eletrônicos importados da China, que conseguem ter um valor de venda
mais em conta ao ser comparado com outras marcas e também com o comércio de
uma loja física, vem a atingir diretamente o foco, segundo o estudo realizado pela
Fundação Getulio Vargas (FGV, 2011), publicado no artigo Os emergentes dos
emergentes: reflexões globais e ações locais para a nova classe média brasileira em
18



2011, a definição das classes econômicas são pela faixa de renda familiar
classificada em: Classe E até R$ 751,00; Classe D de R$ 751,00 à R$ 1.200,00;
Classe C R$1.200,00 à R$ 5.174,00; Classe B de R$ 5.174,00 a R$ 6.745,00 e a
faixa de renda da Classe A é acima de R$ 6.745,00. O grupo da classe C de
consumidores brasileiros representa 54% da população sendo 54% das compras
realizadas nos mais de três mil sites de compra on-line que se tem no país
(MORAIS, 2011).
     E as classes C, D e E estão fazendo compras com mais freqüência. Segundo
pesquisa do E-bit, no primeiro semestre de 2011, 61% das pessoas que adquiriram
um produto pela primeira vez na web, tinham renda familiar de R$ 5.000,00
(MORAIS, 2011).
     Segundo o site IAB Brasil (desenvolve pesquisas na área digital), o país possui
mais de 70 milhões de usuários acessando a Internet, o que torna uma mídia de
massa e com forte potencial de venda, aliando isso ao câmbio do dólar, que
atualmente vem sendo basicamente controlado, o que facilita as operações de
importação e assim, a possibilidade de se aplicar um menor preço aos produtos é
maior e assim atrair o público específico.
     A partir destas informações o plano de negócio tem como objetivo desenvolver
uma pesquisa aprofundada sobre as oportunidades, ameaças, pontos fortes e
pontos fracos do segmento de mercado do e-commerce para demonstrar a
viabilidade do projeto da empresa Mercado do Tablet, cujo, visa agregar idéias
empreendedoras neste ramo que apresenta índices de crescimento baseada na
classificação de rendas econômicas, novos consumidores, inovações tecnológicas
entre outros fatores de segurança, credibilidade e comodidade de realizar compras
pela Internet.

1.4 OBJETIVO GERAL


     Desenvolver um estudo de viabilidade para e-commerce de produtos
eletrônicos.

1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

   Fazer um esboço de uma loja virtual que comercialize produtos eletrônicos
importados da China (telefones celulares, GPS, tablets, DVDs automotivos);
19



   Propor meios modernos de ferramentas de marketing, como o uso de redes
sociais, para divulgação da empresa;
   Demonstrar a viabilidade ou não do plano de negócio da empresa de e-
commerce;
   Verificar a possibilidade de doar 1% de sua receita bruta de vendas por mês
para ONGs (Organizações Não Governamentais) que incentivem os projetos de
inclusão digital.

1.6 METODOLOGIA


        Para a realização do estudo de viabilidade da Mercado do Tablet, utilizou-se a
pesquisa bibliográfica, com uso de livros e artigos na Internet, tendo o intuito de
formar relação da base teórica com os assuntos contidos neste trabalho, para que
as propostas apresentadas sejam baseadas nas teorias informadas.
                        ... a pesquisa bibliográfica deve ser somada, necessariamente, a todo e
                        qualquer outro tipo de pesquisa ou trabalho científico, constituindo uma
                        base teórica para o desenvolvimento de todo o trabalho de investigação em
                        ciência. Ela abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao
                        tema de estudo.
                        ... ela deve propiciar o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem
                        que permitirá a elaboração de conclusões inovadoras. (FONSECA, 2007,
                        p.30)

        Foi utilizada uma pesquisa exploratória, onde foram analisadas informações
sobre a comercialização dos produtos eletrônicos em lojas virtuais, em que se
verificou os dados através de método qualitativo, a qual tinha por objetivo traçar um
perfil do consumidor.
        O método qualitativo é descrito como:

                        “... os recursos disponíveis para esse tipo de método são entrevistas,
                        observações, questionários abertos, interpretação de formas de expressão
                        visual, como fotografias e pinturas e estudos de caso. Os procedimentos
                        são interpretativos”. (FONSECA, 2007, p.45-46)


        A partir das respostas do questionário (ver APÊNDICE 1), elaborado com
perguntas fechadas relacionadas às compras pela internet: foram projetadas as
possibilidades de vendas e com o resultado desta análise, observou-se a
necessidade de traçar estratégias para conseguir mercado e conquistar o público-
alvo.
20



2 ASPECTOS TEÓRICOS
2.1 E-COMMERCE

     E-commerce, comércio eletrônico, comércio virtual ou ainda loja virtual é a
forma on-line de compra e venda. É um tipo de transação comercial feita
especialmente através de um equipamento eletrônico, principalmente por meio de
um computador através da Internet. Você pode adquirir os mais diversos produtos e
serviços disponíveis na rede por meio das lojas virtuais. Você pesquisa, escolhe,
especifica características — modelo, tamanho, cor, periodicidade — e a forma de
pagamento. Depois, recebe, dentro de um prazo determinado, o produto ou serviço
diretamente em sua casa. A vantagem para as lojas virtuais é que elas não
necessitam de espaço físico, diminuindo custos. Além disso, estão abertas 24 horas
por dia e oferecem serviços personalizados de acordo com o perfil do consumidor.
Elas também podem existir como serviço complementar de uma rede de lojas ou
serviços já existentes ou somente na Internet.
     Até bem pouco tempo atrás eram comuns dúvidas a cerca do e-commerce,
será que vai dar certo, as pessoas vão querer comprar via Internet, questões de
segurança, enfim, vieram vários questionamentos em cima desse assunto e hoje
vemos que tudo isso foi superado e quem tem a capacidade de explorar esse nicho
no mercado, está se dando muito bem. O número de acesso na Internet não para da
crescer, principalmente no Brasil, as vendas por meio de lojas virtuais vêm
aumentando todos os anos, consequentemente o faturamento que passa da casa
dos 15 bilhões de reais. A realidade do mercado já mostra cabalmente que a Internet
veio para fazer parte da vida das pessoas e das empresas e o e-commerce é parte
dessa realidade (FELIPINI, 2011).
     As pessoas buscam hoje comodidade e bons preços e as lojas virtuais
conseguem suprir essas necessidades. Em algumas lojas virtuais os valores são até
mais baixos do que uma loja física e a pessoa pode acessar de qualquer lugar do
mundo para fazer uma simples compra de um livro ou até mesmo de um eletrônico.

2.1.1 Vantagens para as empresas

     Conforme FELIPINI (2011) as vantagens que uma empresa consegue ter em
detrimento das outras com a criação de uma loja virtual são:
21



- Seu negócio está disponível 24 horas por dia, de domingo a domingo;
- Possibilidade de praticar valores menores no produto tendo em vista, não ter o
custo de contratação de vendedores e não ter que pagar comissões;
- Não precisa alugar um espaço físico, portanto menos gastos com estrutura,
segurança;
- Facilidade e rapidez ao acesso a novos clientes, tecnologias, novos mercados e
novas formas de gerir o negócio com reduzido esforço financeiro;
- um portal de compras bem elaborado não necessita um elevado investimento
financeiro, o cliente escolhe aquele que lhe passa maior segurança e melhor serviço
prestado;
- Conhecimento constante do perfil de clientes, seus hábitos e regularidade de
consumos;
- Antecipação das tendências de mercado, disponibilidade permanente de relatórios
sobre os produtos mais visualizados, áreas mais navegadas;
- Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções.


2.1.2 O futuro do e-commerce


     O e-commerce sofre atualizações constantes já que a tecnologia muda muito
rápido e saber qual a melhor forma de captar novos clientes e posicionar sua loja
virtual diante do público pode fazer uma grande diferença. Hoje já existem formas de
comércio eletrônico que podem ser feitas não somente através do computador e
também não só pelo modelo tradicional de só fazer um site. Segue abaixo
modalidades do comércio eletrônico conforme Felipini (2011).

   M-Commerce - Mobile Commerce

    Comércio Eletrônico Móvel, isto é, realizado através do uso de celulares com
acesso a Internet.
   F-Commerce - Facebook Commerce
    O crescimento vertiginoso do número de usuários do Facebook despertou o
interesse das empresas em estarem presentes nesse canal. É possível criar
uma loja virtual dentro do Facebook usando aplicativos de e-commerce. Há vários
no mercado a custos bem acessíveis.
22



      T-Commerce - Television Commerce
        A presença maciça da televisão no Brasil e o avanço da tecnologia em produzir
cada vez mais aparelhos modernos, em breve as compras poderão ser feitas
durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das principais
características desta forma de e-commerce é a redução do tempo entre o anúncio e
uma venda, o que deverá aumentar ainda mais os números do e-commerce no país.
O uso de sinal digital é um grande aliado nessa modalidade de negócio.
      S-Commerce - Social Commerce
        As redes sociais são a verdadeira febre do momento na Internet, portanto não
se pode deixar essa possibilidade passar, grandes redes de e-commerce já
começam a usá-las como ferramenta de marketing atingindo diretamente seus
clientes. As empresas estão buscando usar as redes sociais como ferramenta de
atendimento, uma vez que a voz dos consumidores ganha cada vez mais força com
as redes sociais.

2.2 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS


2.2.1 O mercado

         “Um   mercado    consiste    de   todos    os   consumidores      potenciais    que
compartilham de uma necessidade ou desejo especifico, dispostos e habilitados
para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo.“ (KOTLER, 2009, p.
31).

                       Quando produz produtos e serviços que podem atender a diversos
                       mercados, uma empresa normalmente analisa, planeja e desenvolver
                       compostos de marketing específicos para os diferentes tipos de mercado,
                       considerando o comportamento e os processos decisórios de compra dos
                       clientes nas diferentes situações de compra (DIAS, 2004, p.44).
23



FIGURA 1 - Tipos de Mercado




     FONTE: Tipos de Mercado (DIAS, et al, 2004, p.44. Figura 3.1).


     O objetivo da analise de mercado é tentar identificar o potencial do segmento,
isso não quer dizer que se terá êxito em um segmento com um alto potencial, pois,
há necessidade de fazer uma analise interna da empresa e seus concorrentes.

                              Um segundo objetivo da análise de mercado é entender as dinâmicas
                              do mercado. A necessidade é identificar submercados emergentes,
                              principais fatores do sucesso, tendências, ameaças, oportunidades e
                              incertezas estratégicas que possam guiar a coleta e a análise de
                              informações. Um fator de sucesso fundamental é um ativo ou
                              competência necessário para participar do jogo. Se uma empresa
                              tiver um ponto fraco estratégico em um fator de sucesso fundamental
                              que não é neutralizado por uma estratégia bem concebida, sua
                              capacidade de competir será limitada. As tendências de mercado
                              podem incluir aquelas identificadas na análise do cliente ou da
                              concorrência, mas a perspectiva aqui é mais ampla, e provavelmente
                              surgirão outras (AAKER, 2005, p.88).




2.2.2 Dimensionamento do mercado

       Estimando uma demanda de mercado pode-se planejar qual a estratégia a
ser adotada dentro de um segmento.

     Segundo Kotler (2009, p. 129):
24



                       As previsões de vendas são usadas para o departamento de finanças
                       levantar o dinheiro necessário aos investimentos e operações; para o
                       departamento de manufatura definir os níveis de capacidade e produção de
                       bens; para o departamento de compras adquirir o volume correto de
                       suprimentos; e para o departamento de recursos humanos contratar o
                       numero de operários necessários.

     Quando não se dá importância as técnicas de previsão de demanda a empresa
já estará a um passo atrás em relação aos seus concorrentes e clientes, também
deve atentar em que uma previsão mal feita normalmente ocasionada pela
variedade de métodos e complexidade, prever o futuro através de métodos é uma
questão que muitas vezes pode tornar-se impossível (HOOLEY; SAUNDERS;
PIERCY, 2005).

      Conforme a FIGURA 2 existe muitas maneiras para fazer uma mensuração de
mercado, sendo que cada forma tem um objetivo especifico. Uma organização que
em curto prazo faz uma previsão de demanda de um produto especifico com a
finalidade de encomendar matérias-primas, empréstimos e planejamento da
produção, tem a possibilidade de prever uma demanda de uma região e decidir de
que forma irá distribuir seus produtos (KOTLER, 2009).


FIGURA 2 - Noventa tipos de mensuração da demanda (6 X 5 X 3)




FONTE: Noventa tipos de mensuração da demanda (6 X 5 X 3) (KOTLER, 2009, p.131, Figura 4.4).
     Com o dimensionamento do mercado pode-se ter a capacidade produtiva,
saber quais recursos serão necessários para as ações de marketing, analisar qual é
o lugar que a empresa ocupa perante os concorrentes e organizar a rede de
distribuição.
25



                       DEMANDA DE MERCADO para um produto é o volume total que seria
                       comprado por um grupo definido de consumidores em determinada área
                       geográfica, em período de tempo definido, em ambiente de marketing
                       definido, sob determinado programa de marketing. POTENCIAL DE
                       MERCADO é o limite abordado pela demanda de mercado, à medida que
                       os gastos de marketing do setor industrial aproximam-se do infinito, para
                       determinado ambiente. (KOTLER, 2009, p. 132).

     Identificar   a   demanda      em    potencial    do   mercado      é   o   objetivo    do
dimensionamento de mercado visando analisar qual o potencial de compra existe no
segmento em questão.

2.2.3 Projeção de vendas

      Segundo Kotler (2009, p. 36):

                       O CONCEITO DE VENDA assume que os consumidores, se deixados
                       sozinhos, normalmente não comprarão o suficiente dos produtos da
                       organização. Assim, a organização deve empregar um esforço agressivo de
                       venda e de promoção.

     Desta maneira presume-se que os consumidores devem ser atraídos a
comprar, e a organização deve criar maneiras para que atraia cada vez mais por
meio de opções de escolhas de produtos e promoções.

                       A projeção de vendas deve ser feita tendo como base a análise de mercado
                       e estratégia de marketing da empresa. Dessa forma, essa projeção será
                       mais realista e terá maior probabilidade de ocorrer conforme planejado.
                       Deve-se atentar para o fato da sazonalidade quando esta influi nas vendas
                       como, por exemplo, empresas que vendem produtos para determinadas
                       épocas como carnaval, páscoa etc. (BISPO, 2008, p.73).

     As previsões de vendas operam em duas variáveis, a dependente referindo-se
as vendas no geral e as independentes como, por exemplo, os habitantes de uma
cidade, poder aquisitivo, que são modificáveis e servem de referencial para variável
dependente. As variáveis independentes tendem a sofrerem fortes influências a
mudanças econômicas, sociais e assim afetar a projeção de vendas da organização
(RICHERS, 2000).

2.2.4 Definição de produto / serviço

     O produto é algo que pode ser oferecido ao mercado para suprir uma
necessidade ou uma vontade.
     Os produtos comercializados são compostos pelos bens físicos, serviços,
eventos pessoas, lugares, informações, organizações e etc.
26



     O produto que se destaca é aquele que apresenta inovação, qualidade, e
desempenho, portanto o cuidado com a elaboração e/ou escolha do produto é de
suma importância, pois é o que chama o cliente para a organização, é o serviço de
qualidade que faz o voltar.
     Após a definição do produto, das forças, fraquezas, oportunidades, ameaças e
publico alvo, precisa-se ser traçado as metas de vendas.

                     A definição de metas norteia as tomadas de decisões da empresa, tendo o
                     foco no negócio e evitando desperdícios. As metas de vendas devem
                     sempre ser alcançáveis em categorias normais de mercado. A equipe de
                     vendas deve participar o máximo possível do processo de definição das
                     mesmas, pois, desta forma, estarão mais comprometidos com os
                     resultados. O método utilizado para definir as metas individuais deve ser
                     justo e transparente, evitando qualquer tipo de privilégio ou discriminação
                     entre os vendedores. A empresa deve buscar manter um equilíbrio entre as
                     oportunidades oferecidas e as metas de vendas de cada vendedor. Em
                     outras palavras, as metas devem ser coerentes com a carteira, região e
                     segmento de mercado do vendedor. Além das metas quantitativas em
                     volumes de vendas, faturamento, descontos e despesas de vendas, outros
                     parâmetros qualitativos podem, e devem ser considerados, como a
                     participação em treinamentos, número e natureza de elogios e reclamações,
                     pedidos cancelados, entre outros. Estes volumes de vendas são divididos
                     entre os vendedores de acordo com o potencial das carteiras de clientes, ou
                     das regiões de atuação. No caso de vendas internas, as oportunidades
                     tendem a ser mais equilibradas e, da mesma forma, as metas individuais
                     dos vendedores tendem a ser muito parecidas. A definição das metas de
                     venda parte do faturamento necessário para alcançar os resultados
                     financeiros desejados, traduzido em volumes unitários de vendas dos
                     diversos tipos de produtos. Deve-se, sempre, seguir uma série histórica, no
                     caso de uma empresa já existente, ou em estimativas, no caso de uma
                     empresa nascente (SEBRAE, 2011. Disponível em: www.sebrae.com.br).



2.2.5 Avaliação da concorrência

      O levantamento e analise da concorrência é de suma importância, pois
identificando seus concorrentes e como eles atuam no mercado consegue-se
planejar de que forma a empresa competirá no mercado, não deixando de levar em
consideração apenas os produtos e serviços e sim também a cultura e organização
das concorrentes.

                     Podemos distinguir quatro níveis de concorrência, baseados no grau de
                     substituição do produto:

                     1. Concorrência de Marca. Ocorre quando uma empresa vê seus
                     concorrentes como outras empresas que oferecem produtos e serviços
                     similares aos mesmos consumidores, a preços também similares. Assim, a
                     Buick pode ver a Ford, Toyota, Honda, Renault e outros fabricantes de
                     automóveis que os vendem a preços moderados como seus principais
27



                     concorrentes. Mas não se vê como concorrendo com Mercedes, de um
                     lado, ou a Hyundai, de outro.
                     2. Concorrência industrial. Ocorre quando uma empresa vê seus
                     concorrentes como todas as empresas que fabricam o mesmo produto ou
                     classe de produtos. Aqui, a Buick se veria concorrendo com todos os
                     fabricantes de automóveis.
                     3. Concorrência de forma. Ocorre quando uma empresa vê seus
                     concorrentes como todas as empresas que fabricam produtos que prestam
                     o mesmo serviço. Aqui, a Buick se veria concorrendo não apenas com
                     outros fabricantes de automóveis, mas também com os fabricantes de
                     motocicletas, bicicletas e caminhões.
                     4. Concorrência genérica. Ocorre quando uma empresa vê seus
                     concorrentes como todas as empresas que concorrem pelos mesmos
                     dólares do consumidor. Aqui, a Buick se veria concorrendo com as
                     empresas que vendem grandes bens de consumo duráveis, férias no
                     exterior e novas residências. (KOTLER, 2009, p. 209)
        Segundo Aaker (2005), devemos considerar os possíveis novos concorrentes
em potenciais que estão dispostos:
1. Expansão de mercado, operar em outros locais ou até mesmo em outros países
aonde já tenha empresas em operação.
2. Expansão de produto, empresas que trabalham com outros produtos da mesma
cadeia como, por exemplo, fabricante de perfume que passa a licenciar roupas de
luxo,
3. Integração para trás, clientes que tem grande demanda e assim acabam por
produzir esses produtos.
4. Integração para frente, fornecedores que viram concorrentes, por exemplo, uma
empresa que fabrica móvel e abre sua rede no varejo.
5. Exportação de ativos ou competências, pequenos concorrentes que se tornam
grandes a partir do momento que são compradas por empresas que possam suprir
suas fraquezas.
6. Estratégias retaliativas ou defensivas, empresas que são ameaçadas em seus
mercados partem para outros visando limitar o acesso aos concorrentes em seu
mercado de origem.

   A FIGURA 3 mostra os elementos que influenciam as ações da concorrência:
28



FIGURA 3 - Entendendo os concorrentes




FONTE: Entendendo os concorrentes (AAKER, 2005, p.76. Figura 4.3).

 Tamanho, Crescimento e Lucratividade, a grande participação de um mercado
demonstra um excelente concorrente com uma boa estratégia, quando se torna
lucrativo atrair-se mais investimentos;
 Estratégia de Imagem e de Posicionamento, ter uma boa imagem é agregar algo
que possa ser inovador e exclusivo. O posicionamento da concorrência pode ser
obtido através de informações referentes aos produtos da empresa, publicidade,
embalagens e outros;
 Objetivos da Concorrência e Seus Compromissos, através do desempenho dos
concorrentes pode concluir-se seus objetivos são grandes ou não. Deve levar em
consideração objetivos financeiros e não-financeiros como, por exemplo, tecnologia,
expansão etc;
 Estratégias Atuais e Passadas dos Concorrentes, aquelas que não tiveram êxito
precisam de atenção, pois, podem evitar que o concorrente pratique algo parecido
novamente. Quando identificar uma estratégia diferenciada deve verificar em que se
explora, por exemplo, nos custos, identidade da marca, qualidade do produto e
outras;
 Cultura e Organização do Concorrente, entender a estrutura, cultura e o modelo
de gestão da alta administração do concorrente proporcionara futuras intuições, uma
empresa pode ter dificuldade ou facilidade em inovação dependendo da maneira
que conduz os negócios;
29



 Estrutura de Custos, conhecendo a forma que o concorrente lida com a questão
de política de custos proporcionara a identificação de seus preços. Dados referentes
ao numero de empregados, custos de matérias-primas, investimentos, estrutura e
vendas são facilmente obtidos;
 Barreiras de Saída, são fundamentais para que uma empresa tenha capacidade
de sair de uma área de negócios. São ativos especializados (instalações com
pequeno valor no reuso), Custos fixos ( manutenções de equipamentos), barreiras
governamentais e sócias, Orgulho gerencial que pode afetar decisões econômicas;
 Tratando das Forças e Fraquezas, o entendimento das forças e fraquezas
consegue criar estratégias alternativas, identificando competências relevantes é o
caminho para formular uma boa estratégia.

2.2.6 Estratégia de marketing

     A ideia central da estratégia de marketing para a organização é garantir que a
empresa possa competir no mercado que atua, tanto nos dias de hoje como no
futuro.
     “A estratégia preocupa-se principalmente com eficácia (fazer as coisas certas)
em vez de com a eficiência (fazer as coisas da maneira certa)” (HOOLEY;
SAUNDERS; PIERCY, 2005, p.24).

2.2.6.1 Matriz SWOT

     A análise Swot é compreendida pela avaliação mundial de forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças, ou seja, analisa o ambiente, utilizado na gestão
estratégica da empresa dando, mais segurança na hora de traçar seu planejamento
estratégico.
     As Forças e as Fraquezas são as análises de ambiente interno da empresa, as
que se pode ter o controle.
     Segundo Kotler (2009), o negócio não precisa corrigir todos os seus pontos
fracos, e nem deve se vangloriar de todos os seus pontos fortes.
     Sendo assim, depois de identificado os pontos fortes e os fracos, devem-se
trabalhar os pontos fortes e procurar as causas de seus pontos fracos e procurar
minimizá-los em busca de uma melhoria total.
30



     Já as oportunidades e as ameaças são a análises de ambiente externo, ou
seja, a empresa não tem o controle, compreendem-se de forças macro ambientais
(econômico-demográficas, tecnológicas, político - legais e socioculturais) e
significativos agentes micros ambientais (clientes, concorrentes, distribuidores,
fornecedores), que de certa forma afetam a empresa no sentido de obtenção de
lucros.

2.2.6.2 Forças de Porter

     Utilizando-se o Modelo das Cinco Forças de Porter, as empresas podem traçar
diagnósticos e avaliações estruturais que ocorrem no setor em que atuam. As cinco
forças competitivas são:

 Ameaça de novos concorrentes;
 Rivalidade em relação aos concorrentes existentes;
 Ameaça de produtos e serviços substitutos;
 Poder de barganha dos compradores;
 Poder de barganha dos fornecedores.
     Essas forças podem ser muito intensas, mas também podem ser relativamente
suaves, depende do setor em que ela atua. A empresa pode encontrar uma posição
no mercado a partir da qual pode influenciar as cinco forças em seu benefício
(WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000).
FIGURA 4 – Forças de Porter




FONTE: HARRISON (2005, p.81, figura 1.2).
31



- Ameaça de novos concorrentes

     Segundo Wright; Kroll; Parnell (2000), a cada entrada de novos concorrentes, a
luta por fatias de mercado reduzem consequentemente e os lucros também. Para se
evitar isso, existem algumas barreiras de entrada que dificultam novos entrantes:

 Economias de escala: diminuição de custos por unidade de produto ou serviço;
 Diferenciação de produtos: forte identificação da marca e da lealdade dos
consumidores;
 Exigências de capital: investir grandes quantias;
 Custos de mudança: mudar o fornecedor pode gerar mudanças na empresa,
treinamentos;
 Desvantagens de custos desvinculadas da escala: empresas estabelecidas
podem possuir vantagens de custos que as novas não vão ter;
 Políticas governamentais: os governos podem controlar o acesso de novos
entrantes.
- Intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes

     A rivalidade se intensifica quando uma ou mais empresas do setor resolvem
melhorar sua participação quando detectam uma oportunidade de negócio. Essa
competição acirrada pode se manifestar através de corte de preços, campanhas de
marketing, novos produtos e melhorias no atendimento ao cliente (WRIGHT; KROLL;
PARNELL, 2000).
     Dependendo da quantidade de empresas no setor, a rivalidade pode ser mais
acirrada. As que têm menos, geralmente são mais suaves enquanto que as que têm
mais disputam mais.
     A intensidade de rivalidade faz com certas empresas abram mão do seu lucro
para se posicionar estrategicamente no mercado, tirando assim fatia do mercado do
seu concorrente (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000).
- Pressão de produtos substitutos
     Segundo Wright; Kroll; Parnell (2000, p. 67), “as empresas de um setor podem
estar concorrendo com empresas de outros setores que fabricam produtos
substitutos, que representam alternativas satisfatórias às necessidades semelhantes
dos consumidores, mas diferem em características específicas”. O exemplo para
esse caso é os cinemas versus as locadoras e tvs a cabo. As duas ultimas tiram
32



clientes da primeira empresa, não oferecem o mesmo produto, mas acabam
influenciando o comportamento do consumidor.
- Poder de barganha dos compradores

     Dependendo da quantidade de matéria prima ou produtos, uma empresa pode
adquirir vantagens na hora de estabelecer seu preço para um produto ou serviço, já
que adquire uma maior quantidade do que seu concorrente (WRIGHT; KROLL;
PARNELL, 2000).
     Outra forma de adquirir poder de barganha dos compradores é a ameaça da
fabricação própria de seus produtos como pode acontecer atualmente com as
empresas de automóveis que compram peças e podem fabricá-las e os
supermercados que também passaram a fabricar certos produtos.
- Poder de barganha dos fornecedores

     Quase que as mesmas condições que deixam os compradores com poder de
barganha são as mesmas que deixam os fornecedores com as mesmas condições.
     Produtos ou insumos que são fornecidos por um fornecedor podem fazer com
ele cobre preços mais altos, isto é, não existem produtos substitutos. Os
fornecedores têm habilidade para operar seus recursos e fazer de suas instalações
um varejo de seus produtos, ameaçando os compradores a pagarem o preço que o
fornecedor cobra (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000).

2.2.7 Recursos de marketing

     Apesar dos diversos recursos disponíveis relacionados a estratégia de
marketing, a empresa só poderá empregar aquela que esteja dentro de seu
orçamento mesmo reconhecendo as fontes existentes e em potencial.
     Importante é avaliar quais recursos poderão trazer uma vantagem competitiva.
Segundo Hooley; Saunders; Piercy (apud MAHONEY; PANDIAN, 1992), Estudiosos
da gestão estratégica demonstraram que uma vantagem competitiva sustentável
pode ser alcançada quando são obtidos recursos distintivos imunes à imitação ou a
reprodução por concorrentes.
                    Pelo que foi exposto aqui, fica claro que recursos como o brand equity
                    (patrimônio da marca), o relacionamento com os clientes, redes eficazes de
                    distribuição e a posição competitiva ocupada são todos recursos
                    potencialmente geradores de vantagens significativas (HOOLEY, 2005,
                    p.104).
33



      Alguns recursos de marketing de são facilmente copiados pelos concorrentes
como, por exemplo, maquinários. Relacionamento com clientes, patrimônio da marca
são recursos que por não poder ser mensurável tornam-se mais difíceis de serem
copiados.

2.2.8 Composto produto

       “As pessoas satisfazem a suas necessidades e desejos com produtos. Um
produto é algo que pode ser oferecido para satisfazer a uma necessidade ou
desejo.“ (KOTLER, 2009, p. 28).
       Segundo Kotler (2009), as organizações devem considerar cinco níveis de
produtos no planejamento da sua oferta de mercado:


FIGURA 5 - Cinco níveis de produto.




FONTE: Cinco níveis de produto (KOTLER, 2009, p.383, Figura 15.2)


       O nível mais simples é chamado de benefício-núcleo, aquilo que é esperado
do cliente ao adquirir um produto ou serviço, no segundo nível o produto básico é o
resultado da transformação do beneficio núcleo, por exemplo, uma academia de
musculação que oferece toalhas, banheiros e armário. O terceiro nível, usando como
exemplo a academia de musculação os clientes esperam banheiros limpos, armários
organizados e equipamentos em bom funcionamento, chamado produto esperado a
empresa deve ter atenção na preparação do produto.
       Produto ampliado, quarto nível, é alcançar além das expectativas para os
clientes, no exemplo em questão à academia de musculação pode disponibilizar um
nutricionista que faça avaliações mensais de seus alunos. E por fim no quinto nível,
34



o produto potencial, desenvolve novas atribuições que ocorrerá no futuro, a disputa
é agressiva entre as empresas visando inovação no segmento. O exemplo em
questão, a academia de musculação pode apresentar equipamentos de ultima
geração, extensão de horário de funcionamento etc.
      O planejamento da estratégia de produtos e serviços tem o objetivo de
distribuir os investimentos, orientando suas atribuições para criação de diferencial
competitivo e criar valor para clientes, empresas e stakeholders.
      Segundo Lenhmann; Winer (apud Machline; Bretzle; Jones et al, 2004, p. 97),
uma estratégia de produtos só será eficaz em criar vantagem competitiva para a
empresa quando ocorrer pelo menos uma das condições descritas abaixo:

                      O concorrente não pode realizar a mesma estratégia, seja devido à
                     existência de uma patente ou à ausência das competências necessárias,
                     como capacidade instalada, tecnologia de produto ou capacidade de
                     distribuição;
                      O concorrente prefere não adotar a mesma estratégia porque não obterá
                     vantagem competitiva ou não alcançara resultados atraentes em receitas e
                     lucros;
                      O concorrente estará em desvantagem se adotar a mesma estratégia ou
                     porque não tem estrutura, porte, recursos para investimentos ou
                     capacitação adequadas, ou porque será seguidor e não líder do mercado;
                      Se o concorrente adotar a mesma estratégia, quem ganhara será a
                     empresa pioneira, porque ela que será beneficiada pela posição de
                     liderança de mercado e não a sua concorrente. Exemplo disso é quando os
                     clientes associam a propaganda do concorrente com à marca da empresa
                     líder.

2.2.9 Composto preço

     O preço muitas vezes não é a causa de uma compra ou não de um produto, ao
formular um preço deve se verificar a relação ao seu beneficio, utilidades e como o
consumidor recebe essas qualidades.

                     O preço está associado ao processo de tomada de decisões estratégicas da
                     empresa, na medida em que seus resultados financeiros são parcialmente
                     dependentes do preço praticado no mercado. Do ponto de vista estratégico,
                     o preço é uma variável tão relevante para a empresa que uma corrente de
                     pensadores postula que a empresa, quando os preços no mercado não
                     mais desempenham satisfatoriamente seus papeis na alocação dos
                     recursos, é apenas uma forma de organização interna da função do
                     produto. Dessa maneira, pode-se afirmar que o preço exerce uma forte
                     influência sobre os resultados uma empresa, demandando, por conseguinte,
                     especial atenção. Na verdade, as decisões de preços são, entre elementos
                     do composto mercadológico, as que mais sofrem interferência de outras
                     áreas da empresa, em geral, com o envolvimento do próprio presidente
                     (DIAS, 2004, p.254).
35



       Quando uma empresa pensa em lançar um produto e posicioná-lo no
mercado, ela pode na questão da qualidade e preço orientá-lo em sete níveis
(definitivo, luxo, necessidades especiais, médio, conveniência, convencional e mais
barato e orientado para o preço). Na FIGURA 6 esses níveis de posicionamento de
produtos não disputam entre eles e sim dentro de um grupo (KOTLER, 2009).




FIGURA 6 - Nove estratégias preço/qualidade.




FONTE: Nove estratégias preço/qualidade (KOTLER, 2009, p.437, Figura 17.2).



                        As estratégias diagonais 1, 5 e 9 podem coexistir no mesmo mercado; isto
                        é, uma empresa oferece um produto de alta qualidade a um preço alto,
                        outra oferece um produto de qualidade média a preço médio e ainda outra
                        oferece um produto de baixa qualidade a baixo preço. Os três concorrentes
                        podem coexistir à media que o mercado consiste em três grupos de
                        compradores, os que procuram qualidade, os que procuram preço e aqueles
                        que equilibram as duas considerações. (KOTLER, 2009, p.437).

      No caso das estratégias 2, 3 e 6 demonstram formas de oposição as posições
diagonais, a 2 tem-se a mesma qualidade do 1 com custo menor, enquanto a 3
atribuir as mesmas coisas com um custo ainda melhor. Em relação às estratégias 4,
7 e 8 temos produtos com um alto valor de custo não compensando na questão da
qualidade e assim, perdendo consumidores que provavelmente não indicaram essas
empresas. (KOTLER, 2009).

2.2.9.1 Formação de preços
36



     De acordo com SCHIER (2006) para realização do cálculo de preço de venda,
devem-se considerar as despesas de funcionamento, custos de aquisição de
mercadorias, despesas de comercialização, margem de lucro, Mark-up (taxa de
marcação) entre outros. Segue abaixo a descrição de cada despesa que precisa ser
analisada no cálculo de formação de preço:

                      Cálculo do custo de aquisição das mercadorias: precisa levar em
                     consideração o custo bruto unitário na nota fiscal da compra, valor ou
                     percentual do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de
                     mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual,
                     intermunicipal e de comunicação), que devera ser deduzido, pois entra
                     como credito na contabilidade da empresa, o IPI (imposto sobre produtos
                     industrializados), se houver deve ser considerado como custo e mais o
                     custo do frete.
                     Aplicando a seguinte teoria: custo bruto da mercadoria, menos ICMS, mais
                     IPI, mais frete, igual a custo liquido unitário da mercadoria;
                      Cálculo das despesas de comercialização: são as despesas que ocorrem
                     quando a empresa efetua venda, sendo aplicadas diretamente em
                     percentuais sobre o preço de venda. Geralmente são os seguintes: IRPJ
                     (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), PIS (Programa de Integração Social),
                     COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social),
                     Contribuição Social: ICMS, Simples: comissões, frete, propaganda para
                     divulgação do produto;
                      Cálculo da incidência administrativa: despesas fixas divididas pela receita
                     de vendas;
                      Mark-up ou taxa de marcação: é o índice que calcula o preço de venda.
                     Esse índice pode ser obtido através da multiplicação ou da divisão,
                     considerando os seguintes elementos: incidência administrativa, despesas
                     de comercialização, e margem de lucro (SCHIER, 2006, p. 59-61).

     Para chegar ao preço para o consumidor final com competitividade, primeiro se
calcula a margem de lucro média que se pretende ter com as vendas dos produtos,
mas que para isso é necessário saber que o lucro é o que resta das vendas, menos
o custo das peças vendidas, menos as despesas variáveis (ex: comissão) e menos
as despesas fixas (ex: aluguel, luz, telefone), inclusive o pró-labore, sendo que a
margem deve ser um percentual que além de obter ganhos deve dar retorno sobre o
capital investido para a empresa em si.

2.2.10 Composto promocional

      A comunicação com o cliente muitas vezes define a compra ou não de um
produto, dessa forma, o composto promocional ou de marketing tem como objetivo a
fixação na mente do cliente, construindo uma mensagem solida e diferenciada.

                     O conceito de comunicação integrada resulta do reconhecimento de que os
                     objetivos da comunicação de marketing só poderão ser eficazmente
                     alcançados se todos os elementos do programa de comunicação forem
37



                    coordenados e integrados, de modo a criarem uma posição, mensagem ou
                    imagem únicas, diferenciadas e consistentes na mente do consumidor-alvo
                    do produto (DIAS, 2004, p.272).

      Dessa forma a comunicação só tornará eficaz se conseguir atingir o cliente de
uma maneira positiva.

                    Propaganda: É a forma paga e não pessoal de comunicação de marketing,
                    com um patrocinador identificado, dirigida a um publico definido e vinculada
                    por mídia de massa, segmentada ou dirigida, visando criar imagem para
                    marca com base em seu posicionamento, e estimular a aquisição do
                    produto.
                    Promoção de vendas: A oferta de incentivos imediatos, de curto prazo,
                    como brindes, descontos, prêmios e bonificações, por patrocinador
                    identificado, com ou sem apoio da propaganda, para estimular a
                    experimentação, aquisição ou repetição de compra do produto. É uma
                    ferramenta tática de marketing, devendo ser usada criteriosamente e com
                    duração limitada.
                    Venda: É a forma de comunicação persuasiva e interativa realizada por
                    meio do contato pessoal, face a face, entre o representante da empresa e o
                    cliente, visando eliminar as objeções deste e realizar a venda do produto. É
                    um meio de comunicação dirigida e personalizada eficaz, mas de alto custo.
                    Marketing direto: O conjunto de atividades de comunicação impessoal e
                    direta, sem intermediários, entre a empresa e o cliente, via correio, fax,
                    telefone, Internet ou outros meios diretos de comunicação, visando obter
                    uma resposta imediata do cliente e, por fim, a venda do produto.
                    Relações públicas: Atividades de comunicação com os públicos direta ou
                    indiretamente interessados, nas atividades da empresa, os chamados
                    stakeholders, como órgãos públicos, representantes do governo,
                    legisladores, ativistas políticos, organismos de representação social, lideres
                    de opinião e a comunidade em geral, visando criar atitude favorável em
                    relação à marca do produto e às atividades da empresa.
                    Publicidade: Informações sobre as atividades da empresa e seus produtos,
                    divulgadas por meio da imprensa, para o público-alvo, sem custo adicional.
                    Assessoria de imprensa: Relacionamento com órgãos por meio da
                    realização ou patrocínio de eventos como feiras, exposições, congressos,
                    palestras, seminários, espetáculos, concursos e torneiros culturais ou
                    esportivos, visando divulgar e criar imagem.
                    Merchandising e comunicação no ponto-de-venda: As atividades de
                    comunicação e exposição do produto no ponto-de-venda, como cartazes,
                    folhetos e displays, que visam chamar a atenção, facilitar o acesso do
                    consumidor ao produto e estimular as vendas imediatas. Também é
                    chamada de merchandising a comunicação por meio da inserção do
                    produto, da embalagem ou da marca no contexto de um programa de
                    comunicação na televisão ou no rádio, como novelas ou musicais.
                    Atendimento ao cliente: Comunicação interativa, iniciada em geral, pelo
                    cliente, com o propósito de responder dúvidas e perguntas, esclarecer sobre
                    a maneira de consumir e resolver problemas decorrentes do uso do produto.
                    Comunicação pela Internet: O conjunto de atividades de comunicação
                    interativa com os clientes, canais de vendas e parceiros que se utiliza da
                    rede mundial Internet, como e-mails, paginas na Web e anúncios na forma
                    de banners.
                    Embalagem: Além de ser o recipiente ou envoltório para o produto, com
                    design e material diferenciado, é um meio de comunicação de suas
                    características e de seus benefícios, contribuindo para a formação de
                    imagem (DIAS, 2004, p.274).
38



2.2.11 Composto distribuição / vendas

      A finalidade da distribuição é fazer com que o produto atinja seu local de
venda, abrangendo desde a venda do vendedor, o contato do cliente chegando até o
pós-venda, de modo rápido e que gere lucro a organização, segura e com
pontualidade ao cliente. A distribuição organizada traz bons resultados que
consequentemente torna-se uma vantagem no mercado atuante. A distribuição pode
ser direta quando não tem a participação de outra empresa como, por exemplo,
venda de livros diretamente ao cliente e indireta, quando temos mais de uma
empresa envolvidas. (DIAS, 2004)

      Segundo Kotler (2009, p. 516):

                        A LOGÍSTICA DE MERCADO envolve planejamento, implementação e
                        controle dos fluxos fixos de materiais e bens finais, dos pontos de origem
                        aos pontos de uso para atender às exigências do consumidor a determinado
                        lucro.

      As   principais     decisões     relacionadas      à   logística    de    mercado      são:
Processamento de pedido (momento que se recebe o pedido do cliente, envio e
pagamento, quanto menor for o período nesta etapa maior será a satisfação do
cliente), Armazenagem (guarda dos produtos até o momento da venda, um bom
número de locais de armazenagem gera uma entrega rápida e ágil), Estoque
(importante na distribuição pode afetar a satisfação e fidelidade do cliente) e
Transporte (deve escolher o melhor meio para que a mercadoria atinja seu local de
destino em tempo hábil) (KOTLER, 2009).

2.2.12 Controles


     O controle de marketing tem como objetivo de fazer a mensuração, avaliação
dos resultados das estratégias de marketing dentro organização visando corrigir os
possíveis erros e garantindo que os objetivos sejam alcançados.

2.2.12.1 Sistemas de informação de marketing

     Para levantar dados referentes à concorrência e mercado visando identificar as
possíveis adversidades e procurando encontrar uma possibilidade de ter um
diferencial competitivo, não deixando de mapear as expectativas do consumidor o
39



sistema de informação de marketing facilitara todo esse levantamento de dados de
uma forma organizada.
                     Um sistema de informações de marketing (SIM) é constituído de pessoas,
                     equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar
                     avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e
                     oportuna para aqueles que tornam as decisões de marketing. (KOTLER E
                     KELLER, 2006, p.71).

     Dessa forma pode se dizer que o sistema de informações de marketing deve
ser capaz de fazer uma analise mais precisa possível dos dados fornecidos pela
empresa e mercado e usá-los no momento oportuno.
                     O sistema de informação de marketing deve adotar processos metódicos de
                     coleta de dados para que as informações sejam confiáveis e precisas. Os
                     dados, que podem ser sobre passado, presente e/ou futuro, têm de ser
                     relevantes para o processo de decisão empresarial. Existem alguns dados
                     que devem ser coletados continuamente. Trata-se de atividades que estão
                     sempre em estado de fluxo, como o desempenho financeiro da empresa ou
                     o comportamento do concorrente. Por outro lado, há dados que podem ser
                     coletados periodicamente, quando da ocorrência de um problema não
                     recorrente, como a necessidade de avaliar um novo mercado para o
                     desenvolvimento de um novo produto (DIAS, 2004, p.362).

2.2.12.2 Orçamento de marketing

     O orçamento de marketing tem a finalidade analisar as receitas, os custos e os
lucros projetados.

                     Existe uma íntima relação entre os custos e produtividade, bem como entre
                     retornos e rentabilidade. Para manter um controle sobre a evolução desses
                     e de outros elementos básicos da área financeira, usamos o orçamento, que
                     serve como guia de conduta ao longo do tempo para avaliar como a
                     empresa se encontra quanto aos índices financeiros e de marketing
                     (RICHERS, 2000, p.350).

     O planejamento financeiro e o controle são fundamentais para orçamento, pois,
pode estimar o quanto de recursos financeiros será necessário para o plano de
marketing e não deixar de garantir a liquidez da empresa juntamente com o
cumprimento das obrigações financeiras.

2.3 ASPECTOS DE PRODUÇÃO


2.3.1 A administração da produção nas empresas



     A administração da produção “trata da maneira pela qual as organizações
produzem bens e serviços” (Slack; Chambers; Johnston, 2002, p. 29), seguindo está
40



definição a administração da produção é a matéria onde consegue encontrar formas
com que as organizações consigam encontrar formas para melhorar seus métodos
de produção, conseguindo refletir os resultados do estudo em outros setores.
     A administração da produção não trata apenas da forma como são produzidos
os serviços e bens de uma empresa como também, trata da maneira como é
armazenada, transportada e utilizada seus bens e serviços, ou seja, a administração
da produção compreende toda uma cadeia de suma importância que é encontrada
dentro da organização e que está diretamente ligada aos custos/lucros que é de
muita importância para o administrador (TUBINO, 2000).
     Conforme Correa & Correa (2006), a administração da produção além de
procurar saber como são produzidos seus bens e serviços, deve também alinhar
com as necessidades dos clientes, visando sempre o lucro.
     A administração da produção consegue nos dar as informações necessárias
que facilita nas tomadas de decisões, pois a empresa durante o aprofundamento
consegue perceber como está sendo entregue seus serviços/produtos, alcançando
desta forma a melhor maneira de realizá-los, conseguindo suprir as necessidades
dos seus clientes.

2.3.2 Processos de produção

     Segundo Ritzman e Krajewski (2004, p. 3) “processo é qualquer conjunto de
atividades que parte de um ou mais insumos, transforma-os e lhes agrega valor,
criando um ou mais produtos (ou serviços) para os clientes.”
     Os processos podem por muitas vezes não ser capazes de conseguir realizar
todas as práticas de um processo e diante disso ele pode ser divido em
subprocessos, que podem também ser desmembrados em uma quantia ainda maior
de subprocessos (RITZMAN & KRAJEWSKI, 2004).
     Cada empresa possui seu processo de produção, sendo o que utilizado é o que
mais se adéqua a seu ramo e atividades, pois cada setor de uma organização utiliza
processos para várias atividades em busca de resultados.


2.3.2.1   Funções da produção


     A função produção é o centro, porém existem mais funções como a de
marketing e desenvolvimento do produto, contudo não é porque a produção de bens
41



e serviços é a base da sobrevivência da organização que isso torna a função
produção mais significante e sim uma das três funções centrais (SLACK;
CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 32).
     A função produção conforme TUBINO (2000, p. 18), “fica responsável por
também acrescentar valor aos serviços/bens durante o processo de transição,
portanto os bens ou serviços que não conseguirem agregar valor devem ser
desconsiderados”.
     As três funções centrais de produção, conforme Slack; Chambers; Johnston
(2002).

 Função marketing: é responsável por mostrar as vantagens e a mensagem dos
serviços/bens produzidos pela empresa para os consumidores, com o intuito de
alavancar as vendas e aumentar a vantagem perante os concorrentes;
 Função desenvolvimento de serviço/produto: é responsável por desenvolver
novos serviços/produtos ou repaginá-los, visando adequar os interesses da empresa
com as necessidades dos consumidores;
 Função produção: é a função responsável em suprir as necessidades dos
clientes, com inicio na produção e fim na entrega de seus serviços e produtos;
 Tem ainda duas funções de apoio que servem para sustentar a função produção:
 Função contábil-financeira: ajuda nas tomadas de decisões econômicas e
controla os recursos financeiros da empresa;
 Função recursos humanos: fica responsável em recrutar e desenvolver pessoas
de acordo com os cargos que são necessários, como também é instruído a dar
apoio e atender suas questões.


2.3.2.2   Funcionograma


     Segundo Cury (2007, p. 220) “é um gráfico de organização, de uso restrito aos
respectivos órgãos adotantes, tendo como finalidade principal o detalhamento das
atividades que compõe uma função, da qual se originou um órgão no organograma.”

     Segundo Rocha (2011), “funcionograma é um tipo de organograma que
demonstra a descrição funcional de cada setor, citando as atividades dos órgãos
que compõe a estrutura da organização”.
42



      O funcionograma tem várias utilidades, pois neste gráfico se detalha a
estrutura organizacional com as principais atividades permitindo perceber se estão
sendo divididas de forma equilibrada para cada setor, se as funções estão
adequadas ao setor que foi designado, sem falar que facilita para os funcionários de
maior escalão a visualização da distribuição de trabalho.


2.3.2.3   Fluxograma
     O fluxograma é um gráfico universal tradicional que mostra o fluxo de
atividades, produtos ou documentos (CURY, 2007).
      Conforme Slack; Chambers e Johnston (2002, p. 612) “o fluxograma dá uma
compreensão detalhada das partes do processo em que algum tipo de fluxo ocorre”.
                       O uso dessa ferramenta fica restrito a três alternativas:
                        Quando não se deseja um esboço a fim de decidir sobre o detalhamento
                       ou não;
                        Quando se quer apresentar o processo a um grupo de pessoas pouco
                       acostumado com a leitura e interpretação de gráficos;
                        Quando a propósito é apenas o de demonstrar o processo com o intuito
                       de análise superficial (ARAUJO, 2008, p. 34)

     O    fluxograma    tem     como     finalidade     deixar    em     destaque      a   origem,
processamento e o destino da informação, pois com o fluxograma em mãos o
presidente da empresa consegue facilmente verificar todos os componentes de um
sistema, sem falar com um entendimento simples e objetivo, portanto o fluxograma
facilita a identificação de falhas e de possíveis problemas que pode estar ocorrendo,
mas de forma oculta.



2.3.2.4   Localização do empreendimento


     “A localização é a posição geográfica de uma operação relativamente aos
recursos de input, a outras operações ou clientes com os quais interage” (SLACK;
CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 177).
     Conforme Ritzman e Krajewski (2004) os gerentes ou o responsável pela
localização do trabalho deve levar em consideração a conveniência do local
específico, inserindo também a proximidade de clientes e fornecedores, custos com
o transporte e mão-de-obra.
                       O procedimento envolve, em primeiro lugar, a identificação de critérios que
                       podem ser usados para avaliar as diversas localizações. Em segundo lugar,
                       envolve a definição da importância relativa de cada critério e a atribuição de
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Mercado do Tablet: estudo de viabilidade para e-commerce de produtos eletrônicos

  • 1. FACULDADE OPET CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA EMPRESA NO SEGMENTO DE E-COMMERCE EM CURITIBA, A MERCADO DO TABLET CURITIBA 2011
  • 2. ADRIANO DO ROCIO SLOMPO ALEXSANDER GLODZIENSKI DE SOUZA ELAINE HELENA DOS SANTOS FERNANDA GULIN LUCIANE HILLESHEIM ESTUDO DE VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE UMA EMPRESA NO SEGMENTO DE E-COMMERCE EM CURITIBA, A MERCADO DO TABLET Trabalho de conclusão de curso para obtenção de grau de Bacharel em Administração das Faculdades OPET. Orientador: Profº Sérgio Cardoso CURITIBA 2011
  • 3. DEDICATÓRIA Dedicamos aos nossos filhos, esposas, namoradas, namorados e pais, o fruto do nosso esforço, o qual, só foi possível devido a paciência, ao apoio, incentivo e compreensão que deles recebemos durante este trajeto.
  • 4. AGRADECIMENTOS À Deus por nos dar força e confiança para não desistirmos diante as dificuldades encontradas nesta jornada e principalmente por termos formado, não somente uma equipe de trabalho, mas verdadeiras amizades. Ao professor orientador Sérgio Cardoso por nos despertar para as questões financeiras, pelo incentivo, por sua cobrança, empenho, dedicação e simpatia. A professora Lorete Kossowski por sua compreensão e presteza no direcionamento dos trabalhos. Ao professor Sérgio Nigro que contribui com os seus questionamentos para a realização do trabalho. Ao coordenador do Curso de Administração, professor Dr. Carlos Ubiratan da Costa Schier que nos orientou também com muita seriedade e aos professores que realmente fizeram a diferença nesta caminhada acadêmica.
  • 5. Onde há uma empresa de sucesso, alguém tomou alguma vez uma decisão valente. Peter Drucker
  • 6. RESUMO O presente trabalho tem como intuito fazer um estudo de viabilidade para a abertura de uma empresa de e-commerce, a Mercado do Tablet que comercializará produtos eletrônicos (Tablets, Celulares, GPS e DVDs Automotivos) importados inicialmente exclusivamente da China, e que possuirá uma porcentagem de sua receita destinada a ONGs no segmento de inclusão digital. Foi realizado um levantamento bibliográfico e uma pesquisa qualitativa aplicada em 80 pessoas, com faixa etária de 18 a 28 anos, no qual questionou o que estas pessoas mais levam em conta nos e- commerces, quais são os seus interesses, se fazem pesquisa de preço pela internet e os fatores que os fazem decidir entre uma empresa virtual ao invés de uma física. A partir dos estudos e das respostas coletadas foi traçado uma estratégia, no qual a empresa terá seu próprio estoque, diferentemente dos outros e-commerces que não possuem e que acabam entregando os produtos importados em torno de 30 dias. O empreendimento utilizará ferramentas de marketing digital procurando atingir o público em redes sociais como o Orkut e o Facebook, principalmente as pessoas pertencentes à classe C, D, E (grupos que recebem menos de 10 salários mínimos por mês) que graças a expansão da internet faz com que representem mais de 50% das compras on-line no país. Utilizará ferramentas de monitoramento de redes sociais tais com a Topsy e Social Mention fazendo com que a Mercado do Tablet esteja atenta a sua imagem na Internet. Para satisfazer as necessidades deste público a empresa buscará parcerias que visam a redução de custos operacionais e o aumento de visitas, como a DotStore, e Pagamento digital que trará gratuitamente a divulgação da empresa em sites muito acessados pela população para pesquisa de produtos e preços, tais como: Buscapé, BondFaro e etc; para uma relação de transparência com os clientes a empresa criou um blog chamado Tablet em Ação que terá como objetivo colocar a disposição dos clientes informações relacionadas as ONGs que receberão as doações e que no decorrer dos semestres, mostrará os resultados das doações repassadas as mesmas e suas ações. Ao longo da pesquisa, foi verificada a parte de tributação, principalmente quando se trata de importação, mas que pelo fato deste estudo ser aplicado em uma loja virtual, em contrapartida, vários custos não são necessários se comparados a uma loja física, o que traz uma grande vantagem, principalmente na hora de aplicar os preços. O trabalho a seguir explanará com uma série de tabelas os resultados financeiros alcançados em 60 meses. Palavras chaves: estudo de viabilidade; e-commerce; importados.
  • 7. ABSTRACT This work has the intention to do a feasibility study for starting a business e- commerce, which will market the Tablet market electronic products (tablets, phones, GPS and Automotive DVDs) initially imported exclusively from China, and is possessed of a percentage of their prescription for NGOs in the segment of digital inclusion. We conducted a literature review and qualitative research applied in 80 people aged 18 to 28 years, which wondered what these people take more into account in e-commerce, what are their interests, if they do price research Internet and the factors that make them choose between a virtual enterprise rather than a physical one.Based on the studies and the responses collected were outlined a strategy in which the company will have its own stock, unlike other e-commerce that do not have and end up delivering the goods imported around 30 days. The plant will use digital marketing tools seeking to reach audiences on social networks like Orkut and Facebook, especially those belonging to the class C, D, E (groups receiving less than 10 minimum wages per month) due to the expansion of the Internet makes that represent more than 50% of online purchases in the country. Use monitoring tools such as social networks and Social Mention Topsy causing the market is aware of the Tablet in its image. To meet the needs of this public company will seek partnerships aimed at reducing operating costs and increased visits, as DotStore and Payment digital will free the company's disclosure on websites frequently accessed by the public to search for products and prices, such as: Rocket, BondFaro etc., for a relationship of transparency with customers the company has created a blog called Tablet in Action, which will aim to make available to customers information related NGOs that receive the donations and that over the semester, show the results of the donations passed them and their actions. During the study, there was the party of taxation, especially when it comes to imports, but by the fact that this study be applied in a shop, however, various costs are not necessary if compared to a physical store, which brings a great advantage, especially when you apply the prices. The work then explained with a series of tables the financial results achieved in 60 months. Keywords: feasibility study, e-commerce; imported
  • 8. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - Tipos de Mercado 23 FIGURA 2 - Noventa tipos de mensuração da demanda (6 X 5 X 3) 24 FIGURA 3 - Entendendo os concorrentes 28 FIGURA 4 - Forças de Porter 30 FIGURA 5 - Cinco níveis de produto. 33 FIGURA 6 - Nove estratégias preço/qualidade. 35 FIGURA 7 - A decisão de arranjo físico 43 FIGURA 8 - Layout da empresa Mercado do Tablet 88 FIGURA 9 - Organograma 91 FIGURA 10 - Ficha de Avaliação de Desempenho 93 FIGURA 11 - Abrangência das redes sociais 106 FIGURA 12 - Demonstração de como comprar passo 1 e 2 127 FIGURA 13 - Demonstração de como comprar passo 3 e 4 128 FIGURA 14 - Pedidos 129 FIGURA 15 - Procedimento de Preparação e Entrega 130 FIGURA 16 - Entregas 130 FIGURA 17 - Processos de Loja 131 FIGURA 18 - Gerenciamento do estoque 134 FIGURA 19 - Estoque 135 FIGURA 20 - Simulação de Ganhos 139 FIGURA 21 - Painel de Controle 141 FIGURA 22 - Sistema de Pagamento Digital 142 FIGURA 23 - Sistema de Pagamento Moip 142 FIGURA 24 - Site Blindado 144 FIGURA 25 - Fluxo do Sistema 145 FIGURA 26 - Processo de Comunicação 146 FIGURA 27 - Mercado do Tablet no Facebook 148 FIGURA 28 - Mercado do Tablet no Orkut. 150 FIGURA 29 - Promoção do Mercado do Tablet no Orkut 151 FIGURA 30 - Pesquisa no site Google. 152 FIGURA 31 - Blog do Mercado do Tablet. 153 FIGURA 32 - Site Loja Modelo da empresa DotStore 155 FIGURA 33 - Loja CP Eletrônicos no Facebook 156 FIGURA 34 - Logotipo Mercado do Tablet 157 FIGURA 35 - Monitoramento através do site Social Mention 161
  • 9. LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - Acesso a Internet 94 GRÁFICO 2 - Demonstrativo de crescimento da classe social na aquisição de produtos pelo e-commerce 99 GRÁFICO 3 - Tipos de Consumidores 100 GRÁFICO 4 - Faixa Etária 107 GRÁFICO 5 - Sexo dos entrevistados 108 GRÁFICO 6 - Renda 108 GRÁFICO 7 - Redes Sociais 109 GRÁFICO 8 - Frequência de acesso a Internet 109 GRÁFICO 9 - Pesquisa de preços 110 GRÁFICO 10 - Compras pela Internet 110 GRÁFICO 11 - Percepção de compra 111 GRÁFICO 12 - Frequência 111 GRÁFICO 13 - Forma de pagamento 112 GRÁFICO 14 - Segurança nas transações 112 GRÁFICO 15 - Fatores relevantes 113 GRÁFICO 16 - Tempo de troca 113 GRÁFICO 17 - Pontos Negativos 114 GRÁFICO 18 - Pontos positivos 114 GRÁFICO 19 - Atendimento 115 GRÁFICO 20 - Projetos sociais 115 GRÁFICO 21 - Inclusão digital 116 GRÁFICO 22 - Projeção de visitas 117 GRÁFICO 23 - Estimativas de vendas dos 3 cenários 167 GRÁFICO 24 - Vendas médias 167 GRÁFICO 25 - Representatividade das variedades no cenário realista em cinco anos 180
  • 10. LISTA DE TABELAS TABELA 1 - Quadro resumo dos Produtos 120 TABELA 2 - Descrição do Tablet 120 TABELA 3 - Descrição do GPS 121 TABELA 4 - Descrição do Dvd Automotivo 121 TABELA 5 - Descrição do celular 122 TABELA 6 - Descrição da empresa Brix Cargo 132 TABELA 7 - Descrição da empresa Plimor 132 TABELA 8 - Descrição da empresa Corporate Cargo 133 TABELA 9 - Número de produtos para o estoque inicial 133 TABELA 10 - Descrição do Fornecedor Chinavasion 135 TABELA 11 - Descrição do fornecedor Volumerate 136 TABELA 12 - Descrição do fornecedor Liquidation 137 TABELA 13 - NCMs e TECs 138 TABELA 14 - Comparação de Plataforma de E-commerce 158 TABELA 15 - Custos Fixos 164 TABELA 16 - Investimentos pré-operacionais 164 TABELA 17 - Estimativas de receitas 166 TABELA 18 - Taxas aplicadas ao Super simples 166 TABELA 19 - Custo dos produtos 168 TABELA 20 - Taxas de impostos 169 TABELA 21 - Preços de Venda 170 TABELA 22 - Ano 1- Ponto de Equilíbrio - Realista 171 TABELA 23 - Ano 2 - Ponto de Equilíbrio - Realista 171 TABELA 24 - Ano 3 - Ponto de Equilíbrio - Realista 172 TABELA 25 - Ano 4 - Ponto de Equilíbrio - Realista 172 TABELA 26 - Ano 5 - Ponto de Equilíbrio - Realista 174 TABELA 26 - Estimativa de vendas de produtos otimista 175 TABELA 27 - Estimativa de vendas de produtos otimista 175 TABELA 28 - Estimativa de vendas de produtos realista 176 TABELA 29 - Estimativa de vendas de produtos pessimista 178 TABELA 30 - DR do cenário pessimista 183 TABELA 31 - DR do cenário realista 184 TABELA 32 - DR do cenário otimista 185 TABELA 33 - Payback, TIR e VPL – Cenário pessimista 186 TABELA 34 - Payback, TIR e VPL – Cenário realista. 187 TABELA 35 - Payback, TIR e VPL – Cenário otimista 188
  • 11. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 16 1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DE PESQUISA ............................................................ 17 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ............................................................................... 17 1.3 JUSTIFICATIVA DO TEMA ................................................................................. 17 1.4 OBJETIVO GERAL ............................................................................................. 18 1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 18 1.6 METODOLOGIA .................................................................................................. 19 2 ASPECTOS TEÓRICOS ........................................................................................ 20 2.1 E-COMMERCE ................................................................................................... 20 2.1.1 Vantagens para as empresas........................................................................... 20 2.1.2 O futuro do e-commerce................................................................................... 21 2.2 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS ..................................................................... 22 2.2.1 O mercado ........................................................................................................ 22 2.2.2 Dimensionamento do mercado ......................................................................... 23 2.2.3 Projeção de vendas .......................................................................................... 25 2.2.4 Definição de produto / serviço........................................................................... 25 2.2.5 Avaliação da concorrência ................................................................................ 26 2.2.6 Estratégia de marketing .................................................................................... 29 2.2.6.1 Matriz SWOT ................................................................................................. 29 2.2.6.2 Forças de Porter ............................................................................................ 30 2.2.7 Recursos de marketing ..................................................................................... 32 2.2.8 Composto produto ............................................................................................ 33 2.2.9 Composto preço................................................................................................ 34 2.2.10 Composto promocional .................................................................................. 36 2.2.11 Composto distribuição / vendas ...................................................................... 38 2.2.12 Controles ........................................................................................................ 38 2.2.12.1 Sistemas de informação de marketing ........................................................ 38 2.2.12.2 Orçamento de marketing ............................................................................. 39
  • 12. 2.3 ASPECTOS DE PRODUÇÃO ............................................................................. 39 2.3.1 A administração da produção nas empresas .................................................... 39 2.3.2 Processos de produção .................................................................................... 40 2.3.2.1 Funções da produção .................................................................................... 40 2.3.2.2 Funcionograma ............................................................................................. 41 2.3.2.3 Fluxograma ................................................................................................... 42 2.3.2.4 Localização do empreendimento ................................................................... 42 2.3.3 Arranjo físico ..................................................................................................... 43 2.3.4 Recursos da produção ...................................................................................... 46 2.3.5 Capacidade ....................................................................................................... 46 2.3.6 Produtividade .................................................................................................... 47 2.3.7 Estratégia de estoques ..................................................................................... 48 2.3.8 Gestão da qualidade ........................................................................................ 50 2.3.8.1 Qualidade total .............................................................................................. 51 2.3.8.2 Gestão da qualidade na pequena empresa ................................................... 52 2.3.8.3 Gestão de qualidade no ambiente on-line ..................................................... 53 2.3.8.4 Estratégias gerais da gestão da qualidade e competitividade ....................... 53 2.3.9 Estratégia de Produção .................................................................................... 54 2.3.10 Plano de contingência .................................................................................... 54 2.3.10.1 Impactos ambientais.................................................................................... 56 2.3.10.2 Sustentabilidade .......................................................................................... 57 2.3.10.3 Responsabilidade social .............................................................................. 59 2.3.10.4 Logística e logística reversa ........................................................................ 59 2.3.10.5 Importação .................................................................................................. 61 2.4 ASPECTOS DE RECURSOS HUMANOS .......................................................... 63 2.4.1 Visão estratégica de gestão de pessoas .......................................................... 63 2.4.1.1 Função de ARH ............................................................................................. 63 2.4.1.2 Missão ........................................................................................................... 64
  • 13. 2.4.1.3 Visão ............................................................................................................. 64 2.4.1.4 Valores Organizacionais................................................................................ 65 2.4.1.5 Cultura Organizacional .................................................................................. 66 2.4.2 Processo de aplicar pessoas............................................................................ 67 2.4.3 Processo de Agregar Pessoas ......................................................................... 67 2.4.4 Processo de Manter Pessoas........................................................................... 68 2.4.5 Processo de compensar pessoas .................................................................... 69 2.4.5.1 Remunerações .............................................................................................. 69 2.4.5.2 Benefícios...................................................................................................... 70 2.4.6 Processo de Treinar e Desenvolver Pessoas ................................................... 70 2.4.7 Política de RH .................................................................................................. 71 2.4.8 Plano de Cargos e Salários .............................................................................. 72 2.4.9 Plano de Carreira ............................................................................................. 72 2.4.10 Organograma ................................................................................................. 72 2.5 ASPECTOS FINANCEIROS ............................................................................... 74 2.5.1 Conceitos Financeiros Iniciais .......................................................................... 74 2.5.2 Demonstrações financeiras .............................................................................. 75 2.5.2.1 BP – Balanço Patrimonial .............................................................................. 75 2.5.2.2 DR - Demonstração do Resultado ................................................................. 76 2.5.2.3 DFC – Demonstrações de Fluxos de Caixa .................................................. 78 2.5.3 Ponto de equilíbrio ou break-even-point ........................................................... 80 2.5.4 Análise de investimentos .................................................................................. 80 2.5.4.1 Payback......................................................................................................... 81 2.5.4.2 VPL – Valor presente Líquido ........................................................................ 82 2.5.4.3 TIR- Taxa interna de retorno ......................................................................... 83 2.5.4.4 Taxa Mínima de Atratividade (TMA) .............................................................. 84 2.6 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ....... 84
  • 14. 3 ASPECTOS PRÁTICOS ..................................................................................... 86 3.1 DESENVOLVIMENTO DO TEMA ....................................................................... 86 3.1.1 Descrição da empresa...................................................................................... 86 3.1.2 Missão .............................................................................................................. 86 3.1.3 Visão ................................................................................................................ 86 3.1.4 Vantagens competitivas ................................................................................... 86 3.1.5 Responsabilidade social ................................................................................... 86 3.1.6 Abrangência ..................................................................................................... 87 3.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ............................................. 87 3.2.1 Localização ...................................................................................................... 87 3.2.2 Layout da empresa ........................................................................................... 87 3.2.3 Legislação para o funcionamento legal da empresa ........................................ 88 3.2.3.1 Legislação do comércio eletrônico ................................................................ 89 3.2.4 Aspectos de Recursos humanos ...................................................................... 91 3.2.4.1 Organograma da empresa ............................................................................ 91 3.2.4.2 Descrição dos cargos e salários .................................................................... 91 3.3 ANÁLISE DE MERCADO .................................................................................... 94 3.3.1 Identificação do público-alvo ............................................................................ 97 3.3.2 Concorrência................................................................................................... 101 3.3.3 Tendências de mercado ................................................................................. 104 3.3.4 Pesquisa de mercado ..................................................................................... 107 3.3.5 Diferencial ...................................................................................................... 117 3.3.6 Fornecedores ................................................................................................. 119 3.4 PRODUTOS...................................................................................................... 120 3.4.1 Sumário dos produtos .................................................................................... 120 3.4.2 Descrição dos produtos .................................................................................. 120 3.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO .................................................................. 122 3.5.1 Análise SWOT ................................................................................................ 122 3.5.2 As cinco forças de Porter aplicadas na empresa ........................................... 124
  • 15. 3.5.3 Legislação de ONGs ...................................................................................... 125 3.6 PLANEJAMENTO OPERACIONAL .................................................................. 127 3.6.1 Procedimento de compra pelo cliente ............................................................ 127 3.6.2 Procedimento de preparação e entrega .......................................................... 130 3.6.3 Controle de estoque ....................................................................................... 133 3.6.4 Fornecedores ................................................................................................. 135 3.6.5 Importações.................................................................................................... 137 3.6.6 Descrição dos parceiros ................................................................................. 138 3.6.7 Operação do site ............................................................................................ 140 3.6.8 Sistemas de pagamento ................................................................................. 141 3.6.9 Sistema de segurança .................................................................................... 143 3.6.10 Nota fiscal eletrônica .................................................................................... 144 3.6.11 Política de troca, devoluções e garantias ..................................................... 145 3.7 PLANEJAMENTO DE MARKETING ................................................................. 147 3.7.1 E-mail marketing ............................................................................................ 147 3.7.2 Redes sociais na internet ............................................................................... 147 3.7.2.1 Facebook..................................................................................................... 148 3.7.2.2 Orkut............................................................................................................ 149 3.7.3 Otimização nos sites de busca e Google Adwords ........................................ 151 3.7.4Blog ................................................................................................................. 153 3.7.5 Estrutura de Comercialização ........................................................................ 154 3.7.5.1 Site .............................................................................................................. 154 3.7.5.2 Loja virtual no Facebook ............................................................................. 156 3.7.5.3Logotipo........................................................................................................ 156 3.7.5.4 Relacionamento com clientes...................................................................... 157 3. 8 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .... 158 3.8.1 Domínio, hospedagem e plataforma de e-commerce ..................................... 158 3.8.2 Integradores de sistema de pagamento ......................................................... 159
  • 16. 3.8.3 Segurança ...................................................................................................... 160 3.8.4 Monitoramento das redes sociais ................................................................... 160 3.8.5 Softwares utilizados........................................................................................ 161 3.8.6 Hardwares utilizados ...................................................................................... 162 3.9 ERGONOMIA .................................................................................................... 162 3. 10 PLANEJAMENTO FINANCEIRO ................................................................... 163 3.10.1 Investimento total ......................................................................................... 163 3.10.2 Custos fixos e variáveis que fazem parte da empresa ................................. 164 3.10.3 Investimentos pré-operacionais .................................................................... 164 3.10.4 Estimativa do faturamento mensal da empresa ........................................... 165 3.10.5 Valores de custo dos produtos vendidos ...................................................... 168 3.10.6 Mark up ........................................................................................................ 169 3.10.7 Ponto de equilíbrio ....................................................................................... 170 3.10.8 Estimativas de quantidades vendidas .......................................................... 174 3.11 Fluxos de Caixa ............................................................................................... 180 3.11.1 Cenário pessimista ....................................................................................... 180 3.11.2 Cenário realista ............................................................................................ 181 3.11.3 Cenário otimista ........................................................................................... 181 3. 12 DEMOSTRAÇÃO DO RESULTADO .............................................................. 182 3. 13 PAYBACK, TIR E VPL.................................................................................... 187 3.13. 1 Payback pessimista ..................................................................................... 187 3.13. 2 Payback Realista ......................................................................................... 188 3.13. 3 Payback Otimista......................................................................................... 189 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 190 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 192 GLOSSÁRIO ........................................................................................................... 199 5 APÊNDICES ........................................................................................................ 203
  • 17. 16 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o objetivo de avaliar a viabilidade de implantar uma loja virtual de produtos eletrônicos, tendo como base as teorias administrativas além de estudos e pesquisas de mercado apresentados ao longo deste plano de negócio. Novas tecnologias nascem com o intuito de auxiliar o cotidiano, e atualmente é quase impossível imaginar o ser humano sem a Internet, uma ferramenta que possibilita o acesso a milhares de informações. O e-commerce surge como uma grande tendência do mercado, segundo o site E-bit (site referência no oferecimento de informações sobre e-commerce nacional), há uma previsão de fechar 2011 com 20 bilhões de faturamento provenientes de vendas realizadas através de lojas virtuais. O usuário tem a facilidade, agilidade e rapidez de poder comprar sem sair de casa. A utilização das redes sociais faz com que esse mercado seja impulsionado ainda mais. A edição nº 273 da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios de outubro de 2011, informa sobre o crescente uso da ferramenta de redes sociais, como Facebook, Twitter, Orkut, por parte das empresas para traçar estratégias de propaganda da loja, divulgação de seus produtos e causar uma nova forma de contato permanente com os clientes estreitando o relacionamento entre ambos. Para se ter um exemplo, o Facebook vem sendo bastante acessado para servir de ponte para sites das empresas comercializarem seus produtos. O ambiente virtual proporciona oportunidades, comodidade, novos formatos de consumo e cultura, desenvolvimento e consolidação da marca. De acordo com o site E-bit (2011), o Brasil tem presenciado a ascensão de um novo grupo com dinheiro no bolso e disposto a comprar. Pesquisas de mercado do E-bit (2011) demonstram mudanças de hábito de consumos, pois as pessoas buscam mais informações sobre os produtos, sendo exigentes no momento da aquisição e no atendimento de venda e pós-venda, um fator que define o reconhecimento da empresa por parte dos clientes satisfeitos e resulta na credibilidade e no sucesso organizacional. Diversos fatores influenciam nesta nova tendência de comércio virtual, conforme reportagem “Novo consumidor do e-commerce é de renda baixa” publicada por Sylvia de Sá no site da revista Exame no dia 2 de agosto de 2011, o percentual de consumo das classes emergentes (C, D e E) é de 46,5%, cujo
  • 18. 17 representa mais de cinco milhões de compradores das lojas on-line, a busca por conhecer o “mundo” da Internet impulsionam estes consumidores a serem considerados potenciais, o grupo que ganha menos de 10 salários mínimos por mês , desempenhou um papel fundamental durante a crise financeira, mantendo o ritmo do comércio e ajudando o Brasil a sofrer menores impactos, outra variável do aumento das venda pelo comércio eletrônico é a expansão da banda larga, a facilidade de acesso as novas tecnologias, aumento no número de computadores em residências, preços competitivos dos produtos de categoria eletroeletrônico, enfim a popularização do meio virtual propiciou que o conjunto de características da classe C, D e E é um importante nicho de mercado (E-bit, 2011). Essas situações justificam a mobilização no sentido de se criar uma empresa de e-commerce de produtos eletrônicos e é isso que será mostrado no presente trabalho. 1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO DE PESQUISA Com base nas teorias estudadas, propõe-se o estudo de viabilidade de uma empresa de e-commerce. 1.2 PROBLEMA DE PESQUISA É viável abrir uma empresa de comercio virtual de produtos eletrônicos que pratique ações de responsabilidade social na região de Curitiba? 1.3 JUSTIFICATIVA DO TEMA É inegável que atualmente as pessoas procuram cada vez mais novas tecnologias, porém nem sempre os valores de alguns produtos são atrativos para determinadas classes de pessoas que gostariam de adquirir produtos modernos, com preços baixos. A implantação de uma loja virtual para a comercialização de produtos eletrônicos importados da China, que conseguem ter um valor de venda mais em conta ao ser comparado com outras marcas e também com o comércio de uma loja física, vem a atingir diretamente o foco, segundo o estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV, 2011), publicado no artigo Os emergentes dos emergentes: reflexões globais e ações locais para a nova classe média brasileira em
  • 19. 18 2011, a definição das classes econômicas são pela faixa de renda familiar classificada em: Classe E até R$ 751,00; Classe D de R$ 751,00 à R$ 1.200,00; Classe C R$1.200,00 à R$ 5.174,00; Classe B de R$ 5.174,00 a R$ 6.745,00 e a faixa de renda da Classe A é acima de R$ 6.745,00. O grupo da classe C de consumidores brasileiros representa 54% da população sendo 54% das compras realizadas nos mais de três mil sites de compra on-line que se tem no país (MORAIS, 2011). E as classes C, D e E estão fazendo compras com mais freqüência. Segundo pesquisa do E-bit, no primeiro semestre de 2011, 61% das pessoas que adquiriram um produto pela primeira vez na web, tinham renda familiar de R$ 5.000,00 (MORAIS, 2011). Segundo o site IAB Brasil (desenvolve pesquisas na área digital), o país possui mais de 70 milhões de usuários acessando a Internet, o que torna uma mídia de massa e com forte potencial de venda, aliando isso ao câmbio do dólar, que atualmente vem sendo basicamente controlado, o que facilita as operações de importação e assim, a possibilidade de se aplicar um menor preço aos produtos é maior e assim atrair o público específico. A partir destas informações o plano de negócio tem como objetivo desenvolver uma pesquisa aprofundada sobre as oportunidades, ameaças, pontos fortes e pontos fracos do segmento de mercado do e-commerce para demonstrar a viabilidade do projeto da empresa Mercado do Tablet, cujo, visa agregar idéias empreendedoras neste ramo que apresenta índices de crescimento baseada na classificação de rendas econômicas, novos consumidores, inovações tecnológicas entre outros fatores de segurança, credibilidade e comodidade de realizar compras pela Internet. 1.4 OBJETIVO GERAL Desenvolver um estudo de viabilidade para e-commerce de produtos eletrônicos. 1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Fazer um esboço de uma loja virtual que comercialize produtos eletrônicos importados da China (telefones celulares, GPS, tablets, DVDs automotivos);
  • 20. 19  Propor meios modernos de ferramentas de marketing, como o uso de redes sociais, para divulgação da empresa;  Demonstrar a viabilidade ou não do plano de negócio da empresa de e- commerce;  Verificar a possibilidade de doar 1% de sua receita bruta de vendas por mês para ONGs (Organizações Não Governamentais) que incentivem os projetos de inclusão digital. 1.6 METODOLOGIA Para a realização do estudo de viabilidade da Mercado do Tablet, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, com uso de livros e artigos na Internet, tendo o intuito de formar relação da base teórica com os assuntos contidos neste trabalho, para que as propostas apresentadas sejam baseadas nas teorias informadas. ... a pesquisa bibliográfica deve ser somada, necessariamente, a todo e qualquer outro tipo de pesquisa ou trabalho científico, constituindo uma base teórica para o desenvolvimento de todo o trabalho de investigação em ciência. Ela abrange toda a bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo. ... ela deve propiciar o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem que permitirá a elaboração de conclusões inovadoras. (FONSECA, 2007, p.30) Foi utilizada uma pesquisa exploratória, onde foram analisadas informações sobre a comercialização dos produtos eletrônicos em lojas virtuais, em que se verificou os dados através de método qualitativo, a qual tinha por objetivo traçar um perfil do consumidor. O método qualitativo é descrito como: “... os recursos disponíveis para esse tipo de método são entrevistas, observações, questionários abertos, interpretação de formas de expressão visual, como fotografias e pinturas e estudos de caso. Os procedimentos são interpretativos”. (FONSECA, 2007, p.45-46) A partir das respostas do questionário (ver APÊNDICE 1), elaborado com perguntas fechadas relacionadas às compras pela internet: foram projetadas as possibilidades de vendas e com o resultado desta análise, observou-se a necessidade de traçar estratégias para conseguir mercado e conquistar o público- alvo.
  • 21. 20 2 ASPECTOS TEÓRICOS 2.1 E-COMMERCE E-commerce, comércio eletrônico, comércio virtual ou ainda loja virtual é a forma on-line de compra e venda. É um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, principalmente por meio de um computador através da Internet. Você pode adquirir os mais diversos produtos e serviços disponíveis na rede por meio das lojas virtuais. Você pesquisa, escolhe, especifica características — modelo, tamanho, cor, periodicidade — e a forma de pagamento. Depois, recebe, dentro de um prazo determinado, o produto ou serviço diretamente em sua casa. A vantagem para as lojas virtuais é que elas não necessitam de espaço físico, diminuindo custos. Além disso, estão abertas 24 horas por dia e oferecem serviços personalizados de acordo com o perfil do consumidor. Elas também podem existir como serviço complementar de uma rede de lojas ou serviços já existentes ou somente na Internet. Até bem pouco tempo atrás eram comuns dúvidas a cerca do e-commerce, será que vai dar certo, as pessoas vão querer comprar via Internet, questões de segurança, enfim, vieram vários questionamentos em cima desse assunto e hoje vemos que tudo isso foi superado e quem tem a capacidade de explorar esse nicho no mercado, está se dando muito bem. O número de acesso na Internet não para da crescer, principalmente no Brasil, as vendas por meio de lojas virtuais vêm aumentando todos os anos, consequentemente o faturamento que passa da casa dos 15 bilhões de reais. A realidade do mercado já mostra cabalmente que a Internet veio para fazer parte da vida das pessoas e das empresas e o e-commerce é parte dessa realidade (FELIPINI, 2011). As pessoas buscam hoje comodidade e bons preços e as lojas virtuais conseguem suprir essas necessidades. Em algumas lojas virtuais os valores são até mais baixos do que uma loja física e a pessoa pode acessar de qualquer lugar do mundo para fazer uma simples compra de um livro ou até mesmo de um eletrônico. 2.1.1 Vantagens para as empresas Conforme FELIPINI (2011) as vantagens que uma empresa consegue ter em detrimento das outras com a criação de uma loja virtual são:
  • 22. 21 - Seu negócio está disponível 24 horas por dia, de domingo a domingo; - Possibilidade de praticar valores menores no produto tendo em vista, não ter o custo de contratação de vendedores e não ter que pagar comissões; - Não precisa alugar um espaço físico, portanto menos gastos com estrutura, segurança; - Facilidade e rapidez ao acesso a novos clientes, tecnologias, novos mercados e novas formas de gerir o negócio com reduzido esforço financeiro; - um portal de compras bem elaborado não necessita um elevado investimento financeiro, o cliente escolhe aquele que lhe passa maior segurança e melhor serviço prestado; - Conhecimento constante do perfil de clientes, seus hábitos e regularidade de consumos; - Antecipação das tendências de mercado, disponibilidade permanente de relatórios sobre os produtos mais visualizados, áreas mais navegadas; - Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções. 2.1.2 O futuro do e-commerce O e-commerce sofre atualizações constantes já que a tecnologia muda muito rápido e saber qual a melhor forma de captar novos clientes e posicionar sua loja virtual diante do público pode fazer uma grande diferença. Hoje já existem formas de comércio eletrônico que podem ser feitas não somente através do computador e também não só pelo modelo tradicional de só fazer um site. Segue abaixo modalidades do comércio eletrônico conforme Felipini (2011).  M-Commerce - Mobile Commerce Comércio Eletrônico Móvel, isto é, realizado através do uso de celulares com acesso a Internet.  F-Commerce - Facebook Commerce O crescimento vertiginoso do número de usuários do Facebook despertou o interesse das empresas em estarem presentes nesse canal. É possível criar uma loja virtual dentro do Facebook usando aplicativos de e-commerce. Há vários no mercado a custos bem acessíveis.
  • 23. 22  T-Commerce - Television Commerce A presença maciça da televisão no Brasil e o avanço da tecnologia em produzir cada vez mais aparelhos modernos, em breve as compras poderão ser feitas durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das principais características desta forma de e-commerce é a redução do tempo entre o anúncio e uma venda, o que deverá aumentar ainda mais os números do e-commerce no país. O uso de sinal digital é um grande aliado nessa modalidade de negócio.  S-Commerce - Social Commerce As redes sociais são a verdadeira febre do momento na Internet, portanto não se pode deixar essa possibilidade passar, grandes redes de e-commerce já começam a usá-las como ferramenta de marketing atingindo diretamente seus clientes. As empresas estão buscando usar as redes sociais como ferramenta de atendimento, uma vez que a voz dos consumidores ganha cada vez mais força com as redes sociais. 2.2 ASPECTOS MERCADOLÓGICOS 2.2.1 O mercado “Um mercado consiste de todos os consumidores potenciais que compartilham de uma necessidade ou desejo especifico, dispostos e habilitados para fazer uma troca que satisfaça essa necessidade ou desejo.“ (KOTLER, 2009, p. 31). Quando produz produtos e serviços que podem atender a diversos mercados, uma empresa normalmente analisa, planeja e desenvolver compostos de marketing específicos para os diferentes tipos de mercado, considerando o comportamento e os processos decisórios de compra dos clientes nas diferentes situações de compra (DIAS, 2004, p.44).
  • 24. 23 FIGURA 1 - Tipos de Mercado FONTE: Tipos de Mercado (DIAS, et al, 2004, p.44. Figura 3.1). O objetivo da analise de mercado é tentar identificar o potencial do segmento, isso não quer dizer que se terá êxito em um segmento com um alto potencial, pois, há necessidade de fazer uma analise interna da empresa e seus concorrentes. Um segundo objetivo da análise de mercado é entender as dinâmicas do mercado. A necessidade é identificar submercados emergentes, principais fatores do sucesso, tendências, ameaças, oportunidades e incertezas estratégicas que possam guiar a coleta e a análise de informações. Um fator de sucesso fundamental é um ativo ou competência necessário para participar do jogo. Se uma empresa tiver um ponto fraco estratégico em um fator de sucesso fundamental que não é neutralizado por uma estratégia bem concebida, sua capacidade de competir será limitada. As tendências de mercado podem incluir aquelas identificadas na análise do cliente ou da concorrência, mas a perspectiva aqui é mais ampla, e provavelmente surgirão outras (AAKER, 2005, p.88). 2.2.2 Dimensionamento do mercado Estimando uma demanda de mercado pode-se planejar qual a estratégia a ser adotada dentro de um segmento. Segundo Kotler (2009, p. 129):
  • 25. 24 As previsões de vendas são usadas para o departamento de finanças levantar o dinheiro necessário aos investimentos e operações; para o departamento de manufatura definir os níveis de capacidade e produção de bens; para o departamento de compras adquirir o volume correto de suprimentos; e para o departamento de recursos humanos contratar o numero de operários necessários. Quando não se dá importância as técnicas de previsão de demanda a empresa já estará a um passo atrás em relação aos seus concorrentes e clientes, também deve atentar em que uma previsão mal feita normalmente ocasionada pela variedade de métodos e complexidade, prever o futuro através de métodos é uma questão que muitas vezes pode tornar-se impossível (HOOLEY; SAUNDERS; PIERCY, 2005). Conforme a FIGURA 2 existe muitas maneiras para fazer uma mensuração de mercado, sendo que cada forma tem um objetivo especifico. Uma organização que em curto prazo faz uma previsão de demanda de um produto especifico com a finalidade de encomendar matérias-primas, empréstimos e planejamento da produção, tem a possibilidade de prever uma demanda de uma região e decidir de que forma irá distribuir seus produtos (KOTLER, 2009). FIGURA 2 - Noventa tipos de mensuração da demanda (6 X 5 X 3) FONTE: Noventa tipos de mensuração da demanda (6 X 5 X 3) (KOTLER, 2009, p.131, Figura 4.4). Com o dimensionamento do mercado pode-se ter a capacidade produtiva, saber quais recursos serão necessários para as ações de marketing, analisar qual é o lugar que a empresa ocupa perante os concorrentes e organizar a rede de distribuição.
  • 26. 25 DEMANDA DE MERCADO para um produto é o volume total que seria comprado por um grupo definido de consumidores em determinada área geográfica, em período de tempo definido, em ambiente de marketing definido, sob determinado programa de marketing. POTENCIAL DE MERCADO é o limite abordado pela demanda de mercado, à medida que os gastos de marketing do setor industrial aproximam-se do infinito, para determinado ambiente. (KOTLER, 2009, p. 132). Identificar a demanda em potencial do mercado é o objetivo do dimensionamento de mercado visando analisar qual o potencial de compra existe no segmento em questão. 2.2.3 Projeção de vendas Segundo Kotler (2009, p. 36): O CONCEITO DE VENDA assume que os consumidores, se deixados sozinhos, normalmente não comprarão o suficiente dos produtos da organização. Assim, a organização deve empregar um esforço agressivo de venda e de promoção. Desta maneira presume-se que os consumidores devem ser atraídos a comprar, e a organização deve criar maneiras para que atraia cada vez mais por meio de opções de escolhas de produtos e promoções. A projeção de vendas deve ser feita tendo como base a análise de mercado e estratégia de marketing da empresa. Dessa forma, essa projeção será mais realista e terá maior probabilidade de ocorrer conforme planejado. Deve-se atentar para o fato da sazonalidade quando esta influi nas vendas como, por exemplo, empresas que vendem produtos para determinadas épocas como carnaval, páscoa etc. (BISPO, 2008, p.73). As previsões de vendas operam em duas variáveis, a dependente referindo-se as vendas no geral e as independentes como, por exemplo, os habitantes de uma cidade, poder aquisitivo, que são modificáveis e servem de referencial para variável dependente. As variáveis independentes tendem a sofrerem fortes influências a mudanças econômicas, sociais e assim afetar a projeção de vendas da organização (RICHERS, 2000). 2.2.4 Definição de produto / serviço O produto é algo que pode ser oferecido ao mercado para suprir uma necessidade ou uma vontade. Os produtos comercializados são compostos pelos bens físicos, serviços, eventos pessoas, lugares, informações, organizações e etc.
  • 27. 26 O produto que se destaca é aquele que apresenta inovação, qualidade, e desempenho, portanto o cuidado com a elaboração e/ou escolha do produto é de suma importância, pois é o que chama o cliente para a organização, é o serviço de qualidade que faz o voltar. Após a definição do produto, das forças, fraquezas, oportunidades, ameaças e publico alvo, precisa-se ser traçado as metas de vendas. A definição de metas norteia as tomadas de decisões da empresa, tendo o foco no negócio e evitando desperdícios. As metas de vendas devem sempre ser alcançáveis em categorias normais de mercado. A equipe de vendas deve participar o máximo possível do processo de definição das mesmas, pois, desta forma, estarão mais comprometidos com os resultados. O método utilizado para definir as metas individuais deve ser justo e transparente, evitando qualquer tipo de privilégio ou discriminação entre os vendedores. A empresa deve buscar manter um equilíbrio entre as oportunidades oferecidas e as metas de vendas de cada vendedor. Em outras palavras, as metas devem ser coerentes com a carteira, região e segmento de mercado do vendedor. Além das metas quantitativas em volumes de vendas, faturamento, descontos e despesas de vendas, outros parâmetros qualitativos podem, e devem ser considerados, como a participação em treinamentos, número e natureza de elogios e reclamações, pedidos cancelados, entre outros. Estes volumes de vendas são divididos entre os vendedores de acordo com o potencial das carteiras de clientes, ou das regiões de atuação. No caso de vendas internas, as oportunidades tendem a ser mais equilibradas e, da mesma forma, as metas individuais dos vendedores tendem a ser muito parecidas. A definição das metas de venda parte do faturamento necessário para alcançar os resultados financeiros desejados, traduzido em volumes unitários de vendas dos diversos tipos de produtos. Deve-se, sempre, seguir uma série histórica, no caso de uma empresa já existente, ou em estimativas, no caso de uma empresa nascente (SEBRAE, 2011. Disponível em: www.sebrae.com.br). 2.2.5 Avaliação da concorrência O levantamento e analise da concorrência é de suma importância, pois identificando seus concorrentes e como eles atuam no mercado consegue-se planejar de que forma a empresa competirá no mercado, não deixando de levar em consideração apenas os produtos e serviços e sim também a cultura e organização das concorrentes. Podemos distinguir quatro níveis de concorrência, baseados no grau de substituição do produto: 1. Concorrência de Marca. Ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como outras empresas que oferecem produtos e serviços similares aos mesmos consumidores, a preços também similares. Assim, a Buick pode ver a Ford, Toyota, Honda, Renault e outros fabricantes de automóveis que os vendem a preços moderados como seus principais
  • 28. 27 concorrentes. Mas não se vê como concorrendo com Mercedes, de um lado, ou a Hyundai, de outro. 2. Concorrência industrial. Ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que fabricam o mesmo produto ou classe de produtos. Aqui, a Buick se veria concorrendo com todos os fabricantes de automóveis. 3. Concorrência de forma. Ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que fabricam produtos que prestam o mesmo serviço. Aqui, a Buick se veria concorrendo não apenas com outros fabricantes de automóveis, mas também com os fabricantes de motocicletas, bicicletas e caminhões. 4. Concorrência genérica. Ocorre quando uma empresa vê seus concorrentes como todas as empresas que concorrem pelos mesmos dólares do consumidor. Aqui, a Buick se veria concorrendo com as empresas que vendem grandes bens de consumo duráveis, férias no exterior e novas residências. (KOTLER, 2009, p. 209) Segundo Aaker (2005), devemos considerar os possíveis novos concorrentes em potenciais que estão dispostos: 1. Expansão de mercado, operar em outros locais ou até mesmo em outros países aonde já tenha empresas em operação. 2. Expansão de produto, empresas que trabalham com outros produtos da mesma cadeia como, por exemplo, fabricante de perfume que passa a licenciar roupas de luxo, 3. Integração para trás, clientes que tem grande demanda e assim acabam por produzir esses produtos. 4. Integração para frente, fornecedores que viram concorrentes, por exemplo, uma empresa que fabrica móvel e abre sua rede no varejo. 5. Exportação de ativos ou competências, pequenos concorrentes que se tornam grandes a partir do momento que são compradas por empresas que possam suprir suas fraquezas. 6. Estratégias retaliativas ou defensivas, empresas que são ameaçadas em seus mercados partem para outros visando limitar o acesso aos concorrentes em seu mercado de origem. A FIGURA 3 mostra os elementos que influenciam as ações da concorrência:
  • 29. 28 FIGURA 3 - Entendendo os concorrentes FONTE: Entendendo os concorrentes (AAKER, 2005, p.76. Figura 4.3).  Tamanho, Crescimento e Lucratividade, a grande participação de um mercado demonstra um excelente concorrente com uma boa estratégia, quando se torna lucrativo atrair-se mais investimentos;  Estratégia de Imagem e de Posicionamento, ter uma boa imagem é agregar algo que possa ser inovador e exclusivo. O posicionamento da concorrência pode ser obtido através de informações referentes aos produtos da empresa, publicidade, embalagens e outros;  Objetivos da Concorrência e Seus Compromissos, através do desempenho dos concorrentes pode concluir-se seus objetivos são grandes ou não. Deve levar em consideração objetivos financeiros e não-financeiros como, por exemplo, tecnologia, expansão etc;  Estratégias Atuais e Passadas dos Concorrentes, aquelas que não tiveram êxito precisam de atenção, pois, podem evitar que o concorrente pratique algo parecido novamente. Quando identificar uma estratégia diferenciada deve verificar em que se explora, por exemplo, nos custos, identidade da marca, qualidade do produto e outras;  Cultura e Organização do Concorrente, entender a estrutura, cultura e o modelo de gestão da alta administração do concorrente proporcionara futuras intuições, uma empresa pode ter dificuldade ou facilidade em inovação dependendo da maneira que conduz os negócios;
  • 30. 29  Estrutura de Custos, conhecendo a forma que o concorrente lida com a questão de política de custos proporcionara a identificação de seus preços. Dados referentes ao numero de empregados, custos de matérias-primas, investimentos, estrutura e vendas são facilmente obtidos;  Barreiras de Saída, são fundamentais para que uma empresa tenha capacidade de sair de uma área de negócios. São ativos especializados (instalações com pequeno valor no reuso), Custos fixos ( manutenções de equipamentos), barreiras governamentais e sócias, Orgulho gerencial que pode afetar decisões econômicas;  Tratando das Forças e Fraquezas, o entendimento das forças e fraquezas consegue criar estratégias alternativas, identificando competências relevantes é o caminho para formular uma boa estratégia. 2.2.6 Estratégia de marketing A ideia central da estratégia de marketing para a organização é garantir que a empresa possa competir no mercado que atua, tanto nos dias de hoje como no futuro. “A estratégia preocupa-se principalmente com eficácia (fazer as coisas certas) em vez de com a eficiência (fazer as coisas da maneira certa)” (HOOLEY; SAUNDERS; PIERCY, 2005, p.24). 2.2.6.1 Matriz SWOT A análise Swot é compreendida pela avaliação mundial de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, ou seja, analisa o ambiente, utilizado na gestão estratégica da empresa dando, mais segurança na hora de traçar seu planejamento estratégico. As Forças e as Fraquezas são as análises de ambiente interno da empresa, as que se pode ter o controle. Segundo Kotler (2009), o negócio não precisa corrigir todos os seus pontos fracos, e nem deve se vangloriar de todos os seus pontos fortes. Sendo assim, depois de identificado os pontos fortes e os fracos, devem-se trabalhar os pontos fortes e procurar as causas de seus pontos fracos e procurar minimizá-los em busca de uma melhoria total.
  • 31. 30 Já as oportunidades e as ameaças são a análises de ambiente externo, ou seja, a empresa não tem o controle, compreendem-se de forças macro ambientais (econômico-demográficas, tecnológicas, político - legais e socioculturais) e significativos agentes micros ambientais (clientes, concorrentes, distribuidores, fornecedores), que de certa forma afetam a empresa no sentido de obtenção de lucros. 2.2.6.2 Forças de Porter Utilizando-se o Modelo das Cinco Forças de Porter, as empresas podem traçar diagnósticos e avaliações estruturais que ocorrem no setor em que atuam. As cinco forças competitivas são:  Ameaça de novos concorrentes;  Rivalidade em relação aos concorrentes existentes;  Ameaça de produtos e serviços substitutos;  Poder de barganha dos compradores;  Poder de barganha dos fornecedores. Essas forças podem ser muito intensas, mas também podem ser relativamente suaves, depende do setor em que ela atua. A empresa pode encontrar uma posição no mercado a partir da qual pode influenciar as cinco forças em seu benefício (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000). FIGURA 4 – Forças de Porter FONTE: HARRISON (2005, p.81, figura 1.2).
  • 32. 31 - Ameaça de novos concorrentes Segundo Wright; Kroll; Parnell (2000), a cada entrada de novos concorrentes, a luta por fatias de mercado reduzem consequentemente e os lucros também. Para se evitar isso, existem algumas barreiras de entrada que dificultam novos entrantes:  Economias de escala: diminuição de custos por unidade de produto ou serviço;  Diferenciação de produtos: forte identificação da marca e da lealdade dos consumidores;  Exigências de capital: investir grandes quantias;  Custos de mudança: mudar o fornecedor pode gerar mudanças na empresa, treinamentos;  Desvantagens de custos desvinculadas da escala: empresas estabelecidas podem possuir vantagens de custos que as novas não vão ter;  Políticas governamentais: os governos podem controlar o acesso de novos entrantes. - Intensidade da rivalidade entre os concorrentes existentes A rivalidade se intensifica quando uma ou mais empresas do setor resolvem melhorar sua participação quando detectam uma oportunidade de negócio. Essa competição acirrada pode se manifestar através de corte de preços, campanhas de marketing, novos produtos e melhorias no atendimento ao cliente (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000). Dependendo da quantidade de empresas no setor, a rivalidade pode ser mais acirrada. As que têm menos, geralmente são mais suaves enquanto que as que têm mais disputam mais. A intensidade de rivalidade faz com certas empresas abram mão do seu lucro para se posicionar estrategicamente no mercado, tirando assim fatia do mercado do seu concorrente (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000). - Pressão de produtos substitutos Segundo Wright; Kroll; Parnell (2000, p. 67), “as empresas de um setor podem estar concorrendo com empresas de outros setores que fabricam produtos substitutos, que representam alternativas satisfatórias às necessidades semelhantes dos consumidores, mas diferem em características específicas”. O exemplo para esse caso é os cinemas versus as locadoras e tvs a cabo. As duas ultimas tiram
  • 33. 32 clientes da primeira empresa, não oferecem o mesmo produto, mas acabam influenciando o comportamento do consumidor. - Poder de barganha dos compradores Dependendo da quantidade de matéria prima ou produtos, uma empresa pode adquirir vantagens na hora de estabelecer seu preço para um produto ou serviço, já que adquire uma maior quantidade do que seu concorrente (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000). Outra forma de adquirir poder de barganha dos compradores é a ameaça da fabricação própria de seus produtos como pode acontecer atualmente com as empresas de automóveis que compram peças e podem fabricá-las e os supermercados que também passaram a fabricar certos produtos. - Poder de barganha dos fornecedores Quase que as mesmas condições que deixam os compradores com poder de barganha são as mesmas que deixam os fornecedores com as mesmas condições. Produtos ou insumos que são fornecidos por um fornecedor podem fazer com ele cobre preços mais altos, isto é, não existem produtos substitutos. Os fornecedores têm habilidade para operar seus recursos e fazer de suas instalações um varejo de seus produtos, ameaçando os compradores a pagarem o preço que o fornecedor cobra (WRIGHT; KROLL; PARNELL, 2000). 2.2.7 Recursos de marketing Apesar dos diversos recursos disponíveis relacionados a estratégia de marketing, a empresa só poderá empregar aquela que esteja dentro de seu orçamento mesmo reconhecendo as fontes existentes e em potencial. Importante é avaliar quais recursos poderão trazer uma vantagem competitiva. Segundo Hooley; Saunders; Piercy (apud MAHONEY; PANDIAN, 1992), Estudiosos da gestão estratégica demonstraram que uma vantagem competitiva sustentável pode ser alcançada quando são obtidos recursos distintivos imunes à imitação ou a reprodução por concorrentes. Pelo que foi exposto aqui, fica claro que recursos como o brand equity (patrimônio da marca), o relacionamento com os clientes, redes eficazes de distribuição e a posição competitiva ocupada são todos recursos potencialmente geradores de vantagens significativas (HOOLEY, 2005, p.104).
  • 34. 33 Alguns recursos de marketing de são facilmente copiados pelos concorrentes como, por exemplo, maquinários. Relacionamento com clientes, patrimônio da marca são recursos que por não poder ser mensurável tornam-se mais difíceis de serem copiados. 2.2.8 Composto produto “As pessoas satisfazem a suas necessidades e desejos com produtos. Um produto é algo que pode ser oferecido para satisfazer a uma necessidade ou desejo.“ (KOTLER, 2009, p. 28). Segundo Kotler (2009), as organizações devem considerar cinco níveis de produtos no planejamento da sua oferta de mercado: FIGURA 5 - Cinco níveis de produto. FONTE: Cinco níveis de produto (KOTLER, 2009, p.383, Figura 15.2) O nível mais simples é chamado de benefício-núcleo, aquilo que é esperado do cliente ao adquirir um produto ou serviço, no segundo nível o produto básico é o resultado da transformação do beneficio núcleo, por exemplo, uma academia de musculação que oferece toalhas, banheiros e armário. O terceiro nível, usando como exemplo a academia de musculação os clientes esperam banheiros limpos, armários organizados e equipamentos em bom funcionamento, chamado produto esperado a empresa deve ter atenção na preparação do produto. Produto ampliado, quarto nível, é alcançar além das expectativas para os clientes, no exemplo em questão à academia de musculação pode disponibilizar um nutricionista que faça avaliações mensais de seus alunos. E por fim no quinto nível,
  • 35. 34 o produto potencial, desenvolve novas atribuições que ocorrerá no futuro, a disputa é agressiva entre as empresas visando inovação no segmento. O exemplo em questão, a academia de musculação pode apresentar equipamentos de ultima geração, extensão de horário de funcionamento etc. O planejamento da estratégia de produtos e serviços tem o objetivo de distribuir os investimentos, orientando suas atribuições para criação de diferencial competitivo e criar valor para clientes, empresas e stakeholders. Segundo Lenhmann; Winer (apud Machline; Bretzle; Jones et al, 2004, p. 97), uma estratégia de produtos só será eficaz em criar vantagem competitiva para a empresa quando ocorrer pelo menos uma das condições descritas abaixo:  O concorrente não pode realizar a mesma estratégia, seja devido à existência de uma patente ou à ausência das competências necessárias, como capacidade instalada, tecnologia de produto ou capacidade de distribuição;  O concorrente prefere não adotar a mesma estratégia porque não obterá vantagem competitiva ou não alcançara resultados atraentes em receitas e lucros;  O concorrente estará em desvantagem se adotar a mesma estratégia ou porque não tem estrutura, porte, recursos para investimentos ou capacitação adequadas, ou porque será seguidor e não líder do mercado;  Se o concorrente adotar a mesma estratégia, quem ganhara será a empresa pioneira, porque ela que será beneficiada pela posição de liderança de mercado e não a sua concorrente. Exemplo disso é quando os clientes associam a propaganda do concorrente com à marca da empresa líder. 2.2.9 Composto preço O preço muitas vezes não é a causa de uma compra ou não de um produto, ao formular um preço deve se verificar a relação ao seu beneficio, utilidades e como o consumidor recebe essas qualidades. O preço está associado ao processo de tomada de decisões estratégicas da empresa, na medida em que seus resultados financeiros são parcialmente dependentes do preço praticado no mercado. Do ponto de vista estratégico, o preço é uma variável tão relevante para a empresa que uma corrente de pensadores postula que a empresa, quando os preços no mercado não mais desempenham satisfatoriamente seus papeis na alocação dos recursos, é apenas uma forma de organização interna da função do produto. Dessa maneira, pode-se afirmar que o preço exerce uma forte influência sobre os resultados uma empresa, demandando, por conseguinte, especial atenção. Na verdade, as decisões de preços são, entre elementos do composto mercadológico, as que mais sofrem interferência de outras áreas da empresa, em geral, com o envolvimento do próprio presidente (DIAS, 2004, p.254).
  • 36. 35 Quando uma empresa pensa em lançar um produto e posicioná-lo no mercado, ela pode na questão da qualidade e preço orientá-lo em sete níveis (definitivo, luxo, necessidades especiais, médio, conveniência, convencional e mais barato e orientado para o preço). Na FIGURA 6 esses níveis de posicionamento de produtos não disputam entre eles e sim dentro de um grupo (KOTLER, 2009). FIGURA 6 - Nove estratégias preço/qualidade. FONTE: Nove estratégias preço/qualidade (KOTLER, 2009, p.437, Figura 17.2). As estratégias diagonais 1, 5 e 9 podem coexistir no mesmo mercado; isto é, uma empresa oferece um produto de alta qualidade a um preço alto, outra oferece um produto de qualidade média a preço médio e ainda outra oferece um produto de baixa qualidade a baixo preço. Os três concorrentes podem coexistir à media que o mercado consiste em três grupos de compradores, os que procuram qualidade, os que procuram preço e aqueles que equilibram as duas considerações. (KOTLER, 2009, p.437). No caso das estratégias 2, 3 e 6 demonstram formas de oposição as posições diagonais, a 2 tem-se a mesma qualidade do 1 com custo menor, enquanto a 3 atribuir as mesmas coisas com um custo ainda melhor. Em relação às estratégias 4, 7 e 8 temos produtos com um alto valor de custo não compensando na questão da qualidade e assim, perdendo consumidores que provavelmente não indicaram essas empresas. (KOTLER, 2009). 2.2.9.1 Formação de preços
  • 37. 36 De acordo com SCHIER (2006) para realização do cálculo de preço de venda, devem-se considerar as despesas de funcionamento, custos de aquisição de mercadorias, despesas de comercialização, margem de lucro, Mark-up (taxa de marcação) entre outros. Segue abaixo a descrição de cada despesa que precisa ser analisada no cálculo de formação de preço:  Cálculo do custo de aquisição das mercadorias: precisa levar em consideração o custo bruto unitário na nota fiscal da compra, valor ou percentual do ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação), que devera ser deduzido, pois entra como credito na contabilidade da empresa, o IPI (imposto sobre produtos industrializados), se houver deve ser considerado como custo e mais o custo do frete. Aplicando a seguinte teoria: custo bruto da mercadoria, menos ICMS, mais IPI, mais frete, igual a custo liquido unitário da mercadoria;  Cálculo das despesas de comercialização: são as despesas que ocorrem quando a empresa efetua venda, sendo aplicadas diretamente em percentuais sobre o preço de venda. Geralmente são os seguintes: IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), Contribuição Social: ICMS, Simples: comissões, frete, propaganda para divulgação do produto;  Cálculo da incidência administrativa: despesas fixas divididas pela receita de vendas;  Mark-up ou taxa de marcação: é o índice que calcula o preço de venda. Esse índice pode ser obtido através da multiplicação ou da divisão, considerando os seguintes elementos: incidência administrativa, despesas de comercialização, e margem de lucro (SCHIER, 2006, p. 59-61). Para chegar ao preço para o consumidor final com competitividade, primeiro se calcula a margem de lucro média que se pretende ter com as vendas dos produtos, mas que para isso é necessário saber que o lucro é o que resta das vendas, menos o custo das peças vendidas, menos as despesas variáveis (ex: comissão) e menos as despesas fixas (ex: aluguel, luz, telefone), inclusive o pró-labore, sendo que a margem deve ser um percentual que além de obter ganhos deve dar retorno sobre o capital investido para a empresa em si. 2.2.10 Composto promocional A comunicação com o cliente muitas vezes define a compra ou não de um produto, dessa forma, o composto promocional ou de marketing tem como objetivo a fixação na mente do cliente, construindo uma mensagem solida e diferenciada. O conceito de comunicação integrada resulta do reconhecimento de que os objetivos da comunicação de marketing só poderão ser eficazmente alcançados se todos os elementos do programa de comunicação forem
  • 38. 37 coordenados e integrados, de modo a criarem uma posição, mensagem ou imagem únicas, diferenciadas e consistentes na mente do consumidor-alvo do produto (DIAS, 2004, p.272). Dessa forma a comunicação só tornará eficaz se conseguir atingir o cliente de uma maneira positiva. Propaganda: É a forma paga e não pessoal de comunicação de marketing, com um patrocinador identificado, dirigida a um publico definido e vinculada por mídia de massa, segmentada ou dirigida, visando criar imagem para marca com base em seu posicionamento, e estimular a aquisição do produto. Promoção de vendas: A oferta de incentivos imediatos, de curto prazo, como brindes, descontos, prêmios e bonificações, por patrocinador identificado, com ou sem apoio da propaganda, para estimular a experimentação, aquisição ou repetição de compra do produto. É uma ferramenta tática de marketing, devendo ser usada criteriosamente e com duração limitada. Venda: É a forma de comunicação persuasiva e interativa realizada por meio do contato pessoal, face a face, entre o representante da empresa e o cliente, visando eliminar as objeções deste e realizar a venda do produto. É um meio de comunicação dirigida e personalizada eficaz, mas de alto custo. Marketing direto: O conjunto de atividades de comunicação impessoal e direta, sem intermediários, entre a empresa e o cliente, via correio, fax, telefone, Internet ou outros meios diretos de comunicação, visando obter uma resposta imediata do cliente e, por fim, a venda do produto. Relações públicas: Atividades de comunicação com os públicos direta ou indiretamente interessados, nas atividades da empresa, os chamados stakeholders, como órgãos públicos, representantes do governo, legisladores, ativistas políticos, organismos de representação social, lideres de opinião e a comunidade em geral, visando criar atitude favorável em relação à marca do produto e às atividades da empresa. Publicidade: Informações sobre as atividades da empresa e seus produtos, divulgadas por meio da imprensa, para o público-alvo, sem custo adicional. Assessoria de imprensa: Relacionamento com órgãos por meio da realização ou patrocínio de eventos como feiras, exposições, congressos, palestras, seminários, espetáculos, concursos e torneiros culturais ou esportivos, visando divulgar e criar imagem. Merchandising e comunicação no ponto-de-venda: As atividades de comunicação e exposição do produto no ponto-de-venda, como cartazes, folhetos e displays, que visam chamar a atenção, facilitar o acesso do consumidor ao produto e estimular as vendas imediatas. Também é chamada de merchandising a comunicação por meio da inserção do produto, da embalagem ou da marca no contexto de um programa de comunicação na televisão ou no rádio, como novelas ou musicais. Atendimento ao cliente: Comunicação interativa, iniciada em geral, pelo cliente, com o propósito de responder dúvidas e perguntas, esclarecer sobre a maneira de consumir e resolver problemas decorrentes do uso do produto. Comunicação pela Internet: O conjunto de atividades de comunicação interativa com os clientes, canais de vendas e parceiros que se utiliza da rede mundial Internet, como e-mails, paginas na Web e anúncios na forma de banners. Embalagem: Além de ser o recipiente ou envoltório para o produto, com design e material diferenciado, é um meio de comunicação de suas características e de seus benefícios, contribuindo para a formação de imagem (DIAS, 2004, p.274).
  • 39. 38 2.2.11 Composto distribuição / vendas A finalidade da distribuição é fazer com que o produto atinja seu local de venda, abrangendo desde a venda do vendedor, o contato do cliente chegando até o pós-venda, de modo rápido e que gere lucro a organização, segura e com pontualidade ao cliente. A distribuição organizada traz bons resultados que consequentemente torna-se uma vantagem no mercado atuante. A distribuição pode ser direta quando não tem a participação de outra empresa como, por exemplo, venda de livros diretamente ao cliente e indireta, quando temos mais de uma empresa envolvidas. (DIAS, 2004) Segundo Kotler (2009, p. 516): A LOGÍSTICA DE MERCADO envolve planejamento, implementação e controle dos fluxos fixos de materiais e bens finais, dos pontos de origem aos pontos de uso para atender às exigências do consumidor a determinado lucro. As principais decisões relacionadas à logística de mercado são: Processamento de pedido (momento que se recebe o pedido do cliente, envio e pagamento, quanto menor for o período nesta etapa maior será a satisfação do cliente), Armazenagem (guarda dos produtos até o momento da venda, um bom número de locais de armazenagem gera uma entrega rápida e ágil), Estoque (importante na distribuição pode afetar a satisfação e fidelidade do cliente) e Transporte (deve escolher o melhor meio para que a mercadoria atinja seu local de destino em tempo hábil) (KOTLER, 2009). 2.2.12 Controles O controle de marketing tem como objetivo de fazer a mensuração, avaliação dos resultados das estratégias de marketing dentro organização visando corrigir os possíveis erros e garantindo que os objetivos sejam alcançados. 2.2.12.1 Sistemas de informação de marketing Para levantar dados referentes à concorrência e mercado visando identificar as possíveis adversidades e procurando encontrar uma possibilidade de ter um diferencial competitivo, não deixando de mapear as expectativas do consumidor o
  • 40. 39 sistema de informação de marketing facilitara todo esse levantamento de dados de uma forma organizada. Um sistema de informações de marketing (SIM) é constituído de pessoas, equipamentos e procedimentos dedicados a coletar, classificar, analisar avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira precisa e oportuna para aqueles que tornam as decisões de marketing. (KOTLER E KELLER, 2006, p.71). Dessa forma pode se dizer que o sistema de informações de marketing deve ser capaz de fazer uma analise mais precisa possível dos dados fornecidos pela empresa e mercado e usá-los no momento oportuno. O sistema de informação de marketing deve adotar processos metódicos de coleta de dados para que as informações sejam confiáveis e precisas. Os dados, que podem ser sobre passado, presente e/ou futuro, têm de ser relevantes para o processo de decisão empresarial. Existem alguns dados que devem ser coletados continuamente. Trata-se de atividades que estão sempre em estado de fluxo, como o desempenho financeiro da empresa ou o comportamento do concorrente. Por outro lado, há dados que podem ser coletados periodicamente, quando da ocorrência de um problema não recorrente, como a necessidade de avaliar um novo mercado para o desenvolvimento de um novo produto (DIAS, 2004, p.362). 2.2.12.2 Orçamento de marketing O orçamento de marketing tem a finalidade analisar as receitas, os custos e os lucros projetados. Existe uma íntima relação entre os custos e produtividade, bem como entre retornos e rentabilidade. Para manter um controle sobre a evolução desses e de outros elementos básicos da área financeira, usamos o orçamento, que serve como guia de conduta ao longo do tempo para avaliar como a empresa se encontra quanto aos índices financeiros e de marketing (RICHERS, 2000, p.350). O planejamento financeiro e o controle são fundamentais para orçamento, pois, pode estimar o quanto de recursos financeiros será necessário para o plano de marketing e não deixar de garantir a liquidez da empresa juntamente com o cumprimento das obrigações financeiras. 2.3 ASPECTOS DE PRODUÇÃO 2.3.1 A administração da produção nas empresas A administração da produção “trata da maneira pela qual as organizações produzem bens e serviços” (Slack; Chambers; Johnston, 2002, p. 29), seguindo está
  • 41. 40 definição a administração da produção é a matéria onde consegue encontrar formas com que as organizações consigam encontrar formas para melhorar seus métodos de produção, conseguindo refletir os resultados do estudo em outros setores. A administração da produção não trata apenas da forma como são produzidos os serviços e bens de uma empresa como também, trata da maneira como é armazenada, transportada e utilizada seus bens e serviços, ou seja, a administração da produção compreende toda uma cadeia de suma importância que é encontrada dentro da organização e que está diretamente ligada aos custos/lucros que é de muita importância para o administrador (TUBINO, 2000). Conforme Correa & Correa (2006), a administração da produção além de procurar saber como são produzidos seus bens e serviços, deve também alinhar com as necessidades dos clientes, visando sempre o lucro. A administração da produção consegue nos dar as informações necessárias que facilita nas tomadas de decisões, pois a empresa durante o aprofundamento consegue perceber como está sendo entregue seus serviços/produtos, alcançando desta forma a melhor maneira de realizá-los, conseguindo suprir as necessidades dos seus clientes. 2.3.2 Processos de produção Segundo Ritzman e Krajewski (2004, p. 3) “processo é qualquer conjunto de atividades que parte de um ou mais insumos, transforma-os e lhes agrega valor, criando um ou mais produtos (ou serviços) para os clientes.” Os processos podem por muitas vezes não ser capazes de conseguir realizar todas as práticas de um processo e diante disso ele pode ser divido em subprocessos, que podem também ser desmembrados em uma quantia ainda maior de subprocessos (RITZMAN & KRAJEWSKI, 2004). Cada empresa possui seu processo de produção, sendo o que utilizado é o que mais se adéqua a seu ramo e atividades, pois cada setor de uma organização utiliza processos para várias atividades em busca de resultados. 2.3.2.1 Funções da produção A função produção é o centro, porém existem mais funções como a de marketing e desenvolvimento do produto, contudo não é porque a produção de bens
  • 42. 41 e serviços é a base da sobrevivência da organização que isso torna a função produção mais significante e sim uma das três funções centrais (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 32). A função produção conforme TUBINO (2000, p. 18), “fica responsável por também acrescentar valor aos serviços/bens durante o processo de transição, portanto os bens ou serviços que não conseguirem agregar valor devem ser desconsiderados”. As três funções centrais de produção, conforme Slack; Chambers; Johnston (2002).  Função marketing: é responsável por mostrar as vantagens e a mensagem dos serviços/bens produzidos pela empresa para os consumidores, com o intuito de alavancar as vendas e aumentar a vantagem perante os concorrentes;  Função desenvolvimento de serviço/produto: é responsável por desenvolver novos serviços/produtos ou repaginá-los, visando adequar os interesses da empresa com as necessidades dos consumidores;  Função produção: é a função responsável em suprir as necessidades dos clientes, com inicio na produção e fim na entrega de seus serviços e produtos;  Tem ainda duas funções de apoio que servem para sustentar a função produção:  Função contábil-financeira: ajuda nas tomadas de decisões econômicas e controla os recursos financeiros da empresa;  Função recursos humanos: fica responsável em recrutar e desenvolver pessoas de acordo com os cargos que são necessários, como também é instruído a dar apoio e atender suas questões. 2.3.2.2 Funcionograma Segundo Cury (2007, p. 220) “é um gráfico de organização, de uso restrito aos respectivos órgãos adotantes, tendo como finalidade principal o detalhamento das atividades que compõe uma função, da qual se originou um órgão no organograma.” Segundo Rocha (2011), “funcionograma é um tipo de organograma que demonstra a descrição funcional de cada setor, citando as atividades dos órgãos que compõe a estrutura da organização”.
  • 43. 42 O funcionograma tem várias utilidades, pois neste gráfico se detalha a estrutura organizacional com as principais atividades permitindo perceber se estão sendo divididas de forma equilibrada para cada setor, se as funções estão adequadas ao setor que foi designado, sem falar que facilita para os funcionários de maior escalão a visualização da distribuição de trabalho. 2.3.2.3 Fluxograma O fluxograma é um gráfico universal tradicional que mostra o fluxo de atividades, produtos ou documentos (CURY, 2007). Conforme Slack; Chambers e Johnston (2002, p. 612) “o fluxograma dá uma compreensão detalhada das partes do processo em que algum tipo de fluxo ocorre”. O uso dessa ferramenta fica restrito a três alternativas:  Quando não se deseja um esboço a fim de decidir sobre o detalhamento ou não;  Quando se quer apresentar o processo a um grupo de pessoas pouco acostumado com a leitura e interpretação de gráficos;  Quando a propósito é apenas o de demonstrar o processo com o intuito de análise superficial (ARAUJO, 2008, p. 34) O fluxograma tem como finalidade deixar em destaque a origem, processamento e o destino da informação, pois com o fluxograma em mãos o presidente da empresa consegue facilmente verificar todos os componentes de um sistema, sem falar com um entendimento simples e objetivo, portanto o fluxograma facilita a identificação de falhas e de possíveis problemas que pode estar ocorrendo, mas de forma oculta. 2.3.2.4 Localização do empreendimento “A localização é a posição geográfica de uma operação relativamente aos recursos de input, a outras operações ou clientes com os quais interage” (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2002, p. 177). Conforme Ritzman e Krajewski (2004) os gerentes ou o responsável pela localização do trabalho deve levar em consideração a conveniência do local específico, inserindo também a proximidade de clientes e fornecedores, custos com o transporte e mão-de-obra. O procedimento envolve, em primeiro lugar, a identificação de critérios que podem ser usados para avaliar as diversas localizações. Em segundo lugar, envolve a definição da importância relativa de cada critério e a atribuição de