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DISCIPLINA DE PSICANÁLISE À INTEGRAÇÃO DE FREUD LACAN E JUNG
1- INTRODUÇÃO
Há uma necessidade de abordar tecnicamente as três grandes correntes da
psicanálise.
O mundo psicanalítico continua na sua divisão esquizofrênica de entender que o
ser humano pode ser interpretado unilateralmente. O psicanalistas freudianos se
auto -denominam os verdadeiros psicanalistas e entendem que Freud pode (e
deve?) explicar tudo. Os analistas junguianos não ficam por menos e entendem
que tudo ser ter a visão junguiana. Chegam o psicanalistas lacanianos e afirmam
que a visão lacaniana é a melhor e mais moderna e pode interpretar tudo.
Parece que esquecem que o próprio Freud, por volta de 1935, já dizia que no futuro
surgiriam novos métodos e que a psicanálise tinha um longo caminho a percorrer.
Fromm chegou a criticar que a psicanálise foi engessada. Não permitiram continuar
crescendo. Houve uma invasão de proprietários que se apossaram da psicanálise e
como ditadores tomaram o poder e tudo ficou estagnado. O mesmo fenômeno
aconteceu com a Analise Junguiana, a psicanálise lacaniana e todos os esforços
psicanalíticos.
Muitos se levantaram para denunciar esse fato, mas foram silenciados pelo
sistema.
No ano 2.000 na França aconteceu o que seria o grande evento para a revolução
na psicanálise. Estados Gerais da Psicanálise foi chamado o evento. Foi uma
proposta revolucionaria no mesmo espírito que na revolução francesa foi lançado
no século 18 para encontrar soluções diante de uma França mergulhada no caos.
O criador desse evento tinha o mesmo pensamento. Foi sucesso? Foi. Foram
apresentadas milhares de propostas e sugestões, estudos revolucionários. Do
Brasil foi até uma proposta de PSICANALISE QUANTICA. O que houve com todo
esse esforço? Nada. Os próprios criadores da psicanálise quântica silenciaram.
A ANPC assume esta postura. Não faremos uma re-leitura de Freud, de Lacan ou
de Jung.
Será uma inovação. Diante dos desafios dos tempos de hoje. Uma psicanálise que
integre as três linhas terapêuticas: Freud, Lacan, Jung. Não será uma quarta linha.
Será apenas uma postura, no dizer de Ortega y Gasset: Possamos ver o ser
humano na sua integridade. Não pode ser unilateral. Terá que ser multi – lateral.
Quais são os elementos que integram a PSICANALISE INTEGRADA
Devemos desenvolver a TOTALIDADE. Por quê? Exatamente o elemento da
TOTALIDADE é que compõe e que o profissional consiga ter a visão da
INDIFERENÇA, da SEXUALIDADE REPRIMIDA, mas consiga integrar e perceber
que o ser humano precisa ter a ESTRUTURA DA ESPIRITUALIDADE.
Valorizar como um todo dentro das dimensões que desenvolve isso.
Não será a Integração das psicanálises. Será a visão palpável que o ser humano
ainda não conseguiu sentir aqui. Nenhuma ciência está capacitada para ser
integrada e falar do vão dessa espiritualidade, do vão dessa racionalidade e fazer a
conjunção das duas.
Elas são literalmente diferenciadoras. Ou só fala da racionalidade ou só fala da
espiritualidade. Ou prioriza a racionalidade e o outro fica sujeita a ela ou só fala da
espiritualidade tentando sujeitar a outra.
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O que consiste na conclusão toda dessa integração é uma ciência, é uma terapia
que fala exatamente do meio, da integração.
A gente percebe que as pessoas estão totalmente para cima ou totalmente para
baixo. Embora o embaixo delas, o embaixo mesmo, mas quem está em cima,
também é embaixo, porque não conseguem é chegar embaixo.
Porque diante disso tudo. Na totalidade entra a Medicina que cuida do físico.
Entra a psiquiatria que cuida da parte mental. Entra o padre, a religião, pastor, o
espírita que divulgam e cuidam da espiritualidade. Entra a psicologia que tenta
cuidar da água do emocional. Mas o erro maior e total não é tanto da
espiritualidade, não é tanto da medicina, não é tanto da psicologia, não é tanto da
psiquiatria.
É A COMPOSIÇAO E DA INTEGRAÇAO DESSES 4 QUE NÃO EXISTE.
O desafio maior do terapeuta é aprofundar-se nessa integração e conhecer muito
profundo, um pouco, a medicina, um pouco da psiquiatria, um pouco da
espiritualidade, de cada elemento religioso, um pouco da psicologia, em que no
momento certo em que ele vê pode aplicar no seu paciente para que ele faça o
processo de cura profunda e ser direcionada. ESSE SIM É O TERAPEUTA DO
FUTURO. ESSE É O TERAPEUTA DO MERCOSUL.
2- TÉCNICAS DA PSICANALISE INTEGRADA
Na psicanálise integral deve ser FREUD como mentor, tem que ser o que deu
passo inicial. Mas não podemos apegar-nos a ele para divulgar a parte da
medicina, porque de uma certa forma ele influenciou medico, o psiquiatra e
influenciou o religioso. Então, ele é o que deu ponto de partida.
LACAN pode ser para a área da sexualidade e para a área da racionalidade.
JUNG pode deixar perfeitamente para o campo da espiritualidade.
Freud lida com o paciente numa postura, como diria Platão em Timeu: terra.
Sem dúvida as técnicas da associação livre é a chave mestra freudiana.
Os conceitos da segunda tópica em 1925 são necessárias: O Ego, O Id e O
Superego. O pilar da escuta psicanalítica é genuinamente freudiana. Obra genial. O
opus magnus de Freud.
Com esses elementos abordar a racionalidade com ficção forte, ficção ligada à
sexualidade de uma maneira dinâmica no sentido de compreender a sexualidade
como matema lacaniano, não como sexo, no sentido do direcionamento da vida
humana.
Neste ponto, Lacan é imprescindível. O gênio de Lacan soube integrar todas as
ciências do seu tempo. Estamos falando de 1950-55.Lacan integrou a Psicanálise,
a filosofia, a lingüística, a matemática, a sociologia num grande painel de analise
do sujeito. Desafio a todos que para ser Lacaniano é preciso ser matemático,
filosofo, sociólogo e por fim psicanalista.
Na sistemática de Platão, Lacan seria o elemento fogo. A combustão. O racional
superior.
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Porque Lacan foi a releitura de Freud no sentido mais amplo e profundo. O fogo.
Só que para mexer tem que ter: 1- o equilíbrio perfeito do racional superior; 2- a
criação; 3- os matemas.
Como técnica psicanalítica, os matemas são criações da genialidade de Lacan
para direcionar tudo. A questão é que são poucos os que dominam os matemas.
Ficam na fala.
Jung é totalmente espiritual. Na sistemática platônica seria o ar. A espiritualidade.
Não é a espiritualidade religiosa. Não. Estamos falando no conceito profundo de
Jung de que a palavra espírito não é espírito. É Pneuma grego. O ar. A energia
vital. A energia acima do racional que movimenta o ser humano rumo ao alto.
Você por ser espiritual sem ser religioso. E pode ser religioso sem ser espiritual.
Por ultimo, precisamos criar a quarta via. A via da psicanálise integrada.
3- AXIOMAS DA PSICANALISE INTEGRAL
1- O TRIO ESTRUTURAL:
1-O ORTODOXO: PARCIALIDADE – A INDIFERENÇA o que seria o PARCIAL em que tudo
se resume na sexualidade. Que compõe a indiferença e é mais ou menos as Novas Teorias
que estão surgindo no mercado e cultivando dentro, principalmente, da área da psiquiatria
2-O INDIVIDUALISTA – EGOISTA – ESQUIZOFRENICO que só quer para ele e criar um
mundo próprio. São as posturas das novas terapias que surgem.
3-A TOTALIDADE em que o profissional consegue ter a visão da INDIFERENÇA, (da
SEXUALIDADE REPRIMIDA), mas consegue integrar e perceber que deve ter a ESTRUTURA
DA ESPIRITUALIDADE.
Não será a Integração das psicanálises. Será a visão palpável que o ser humano ainda não
conseguiu sentir aqui. Nenhuma ciência está capacitada para ser integrada e falar do vão
dessa espiritualidade, do vão dessa racionalidade e fazer a conjunção das duas. São
literalmente diferenciadoras , ou só fala da racionalidade ou só fala da espiritualidade. Ou
prioriza a racionalidade e o outro está sujeita a ela ou só fala da espiritualidade tentando
sujeitar a outra.
2-A APSICANÁLISE INTEGRADA:
Consiste na conclusão de toda dessa integração numa ciência. É uma terapia que fala
exatamente do meio, da integração.
3-A PSICANALISE INTEGRADA E A POSTURA DIANTE DAS 4 CIENCIAS
Diante da totalidade:
1-MEDICINA que cuida do físico,
2-PSIQUIATRIA que cuida da parte mental,
3-RELIGIAO: que divulga e cuida da espiritualidade,
4-PSICOLOGIA: que tenta cuidar da água do emocional.
A INTEGRAÇAO: É A COMPOSIÇAO E A INTEGRAÇAO DESSES 4, QUE NÃO EXISTE.
Nunca vai existir, e se existir, vai ter uma mascara. Essa mascara é uma película fina que
quebra, que vai deteriorar.
4-OS DESAFIOS DA ESTRURA DO CONE SUL
INEXISTENCIA DE CARTEIS
a- A medicina convive com as varias “medicinas”. Medicina popular. Não se excluem.
b- A psicologia é apenas mais uma profissão. Atua no mercado como mais uma opção.
5-O DESAFIO DA ALATE
Implantar uma nova “profissão” que preencha o vácuo existente, fruto da ANTROPOLOGIA
do Mercosul.
Não exportar uma psicanálise truncada não reconhecida aqui e que age na calada dos
cartéis.
A força do Mercosul impõe e fará com que o Brasil faça uma adequação de liderança.
6-O DESAFIO DA PSICANALISE INTEGRADA:
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O desafio maior do terapeuta é aprofundar-se na integração, conhecendo a medicina, a
psiquiatria, a espiritualidade de cada elemento religioso, a psicologia para descobrir o
momento certo de aplicar no seu paciente técnicas de Psicanálise Integrada levando-o ao
processo de cura profunda e de direcionamento. ESTE SIM É O TERAPEUTA DO FUTURO.
ESTE É O TERAPEUTA DO MERCOSUL.
7-OS GRANDES MESTRES
JUNG , LACAN , FREUD , STEKEL , DELEUZE , DERRIDÁ , FOUCALT , FISICA QUANTICA NO
ENCONTRO DE JUNG E PAULI. O MERCOSUL a a cultura, a antropologia, os arquétipos e o conjunto de
problemas emocionais, mentais, espirituais gerados pela rápida integração do MERCOSUL, assim
como aconteceu com a EUROPA. O BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China) e agora MEXICO, e os paises
latinos, que são componentes do NOVO MUNDO QUE EMERGE E SE IMPOE diante da falência do G7
4- O DESAFIO DO ELEMENTO FOGO
1- O DESAFIO DA PSICANALISE INTEGRADA:
O desafio maior do terapeuta do Mercosul é aprofundar-se na integração das correntes
psicanalíticas, conhecendo a medicina, a psiquiatria, a espiritualidade de cada elemento
religioso, a psicologia para descobrir o momento certo de aplicar no seu paciente, técnicas
de Psicanálise Integrada levando-o ao processo de cura profunda e de direcionamento. ESTE
É O TERAPEUTA DO FUTURO. ESTE É O TERAPEUTA DO MERCOSUL.
2- OS 4 ELEMENTOS EM PLATÃO
A teoria dos 4 elementos, a originalidade de Empédocles voltou a ser restaurada, com algumas
modificações, como base da teoria física de Platão e mais tarde em Aristóteles.
A cada um dos quatro elementos: aparece associado respectivamente un poliedro regular: o
tetraedro, o octaedro, o icosaedro e o cubo. Estes elementos são corpos (ákrata kaì prôta sómata)
FOGO:TETRAEDRO
O filósofo grego Platão estabelecia uma ligação dos poliedros com as forças da natureza, hoje podemos
estudar as formas moleculares existentes na natureza e observarmos que as ideias que Platão teve por volta
do século V e IV a.C. são verificadas e comprovadas. O tetraedro regular é um sólido platônico representante
do elemento fogo, figura geométrica espacial formada por quatro triângulos equiláteros (triângulos que
possuem lados com medidas iguais); possui 4 vértices , 4 faces e 6 arestas.
2.1- OS 4 ELEMENTOS NO SER HUMANO SEGUNDO OS ESSÊNIOS
Para os Essenios alem da simbologia dos 4 elementos como fundamentais, faziam um paralelismo
no proprio corpo do ser humano, O FOGO (corresponde da testa até o timo) Seria o Mental.
2.2- A INTERPRETAÇÃO DA ENFERMIDADE
El ser humano, ser complejo donde los haya, es a la vez un ser cósmico, físico, biológico,
cultural, cerebral y espiritual. Para Platón, el organismo humano está constituido por una
proporción entre los cuatro elementos primeros y una repartición armoniosa entre las figuras
geométricas configuradas a partir de estos últimos. La causa de la enfermedad reside siempre en
la aparición de un desorden1.
El desorden aparece, pues, con la pérdida de equilibrio entre los elementos.
2.3- AS FERRAMENTAS DE CURA SÃO PSICOLÓGICAS
As ferramentas terapêuticas propostas são psicológicas e não tem outro fim do que o de
estabelecer a relação perdida com o núcleo da consciência. Numa pessoa enferma, se seu corpo e
seu psiquismo apresentam certos sintomas será sobretudo porque está desconectado da idéia de sí
mesmo, ou o que é igual, não está em conexão com a idéia do Bem.
A enfermidade é o sinal de que o ser humano tem um defeito. Põe em manifesto a falta original do
Demiurgo em escala microcosmica. O qual não deve ser identificado com uma idéia de castigo.
A enfermidade informa ao ser humano de que algo falha. Denota um defeito, uma falta e a
consciência (noûs) repara em que, para estar sadio, falta algo. Se o ser humano concreto
compreende isto, sua atitude básica e sua relação com a enfermidade se modificaram rapidamente.
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A cura para Platão procede exclusivamente de desde uma enfermidade transmutada (metabolé),
nunca de um sintoma derrotado, ja que a cura significa para ele que o ser humano se faz mais
sadio, mais próximo à perfeição, mais completo e por tanto mais perto no todo.
A cura se consegue incorporando o que falta e, por isso, não é possível sem uma expansão da
consciência (noûs).
Cura em Timeo, significa salvação (sotería), aproximação a essa plenitude de consciência (dianoia)
que também poderíamos chamar iluminação.
3- O ELEMENTO FOGO NOS MITOS
3.1- NA MITOLOGIA GREGA: PROMETEU: Na mitologia grega, Prometeu era um dos quatro filhos
de Jápeto e Clímene e pertencia à raça dos Titãs. Um terrível castigo foi imposto por Zeus privando
o homem do fogo - simbolicamente do noûs, da inteligência - tornando a humanidade "ignorante".
Prometeu roubou uma centelha do fogo celeste e a trouxe à Terra, reanimando os mortais. O maior
dos deuses Olímpicos resolveu punir com mais rigor a humanidade e seu protetor. Contra os
homens imaginou perdê-los para sempre através da irresistível Pandora (cuja caixa continha todos
os males da humanidade, inclusive a esperança). Contra Prometeu, a punição foi terrível. Ele foi
acorrentado com grilhões em uma coluna e tinha o fígado "roído" durante o dia por uma águia e, à
noite, o órgão se regenerava. Zeus jurou que jamais o libertaria daquela prisão. Habilitados
parcialmente pela centelha de fogo celeste, os homens experimentaram o uso diferencial da
inteligência e a fome de saber.
3.2- FOGO NA ALQUIMIA: OS DRAGÕES: Na alquimia, o dragão expressa a manifestação do ser
superior. O dragão é iniciador da luz e das trevas que são elementos unificados, resultando na
consciência espiritual e na aquisição de sabedoria (Sophia). Tal iniciação ocorre nos quatro
Elementos alquímicos que são parte do iniciado alquimista. Como criatura alada, o dragão
representa a força expansiva, inteligência, pensamento, liberdade, a expansão psicomental, a
elevação espiritual. Como criatura ígnea que é capaz de cuspir fogo, ele possui os poderes do
Elemento Fogo, a calcinação, a força radiante, a energia ígnea que cria e destrói. É o aspecto que
está relacionado à intuição superior, o racional superior - espiritual que vem como uma labareda, e à
vontade espiritual. É o aspecto que simboliza as emoções superiores, a alma, o inconsciente
individual como fonte de conhecimento.
3.3- O FOGO NA BIBLIA HEBRAICA: Se decodificamos a palavra “no principio”BERESHIT, em
outras palavras, podemos obter BAIT,”casa”, e ROSH,”cabeça”. Mas o FOGO, esh, que ilumina
ambas. A cura pelo FOGO é a cura pela verdade. Em 1 Corintos 3.13: “A obra de cada um se
manifestará, porque o ia o declarará, pois pelo FOGO se fará manifesta, e a obra de cada um, o
FOGO a provará”. O Talmude adverte um apólogo “Com que pode comparar-se as palavras da lei?.
As Palavras da lei poem comprr-se ao FOGO”. Jeremias 23.29 diz “Não é minha Palavra como
FOGO? ”. Atos 2.3 fala: “E parareceram linguas repartidas, como de FOGO, assentando-lhes sobre
cada um deles”
4- O ELEMENTO FOGO NA PSICANALISE INTEGRAL: J LACAN
LACAN afirma sua fórmula: O inconsciente estruturado como uma linguagem, em este caso, em
relação ao sintoma.
O estruturalismo, com a lingüística de Saussure e Jacokbson e a antropologia de Lévi-Strauss, são
o aporte mais importante que teve a psicanálise no século passado. Foram as ferramentas que
ajudaram e introduziram a Lacan, no campo do simbólico - linguagem e palavra - que o distinguirá
dos outros dois registros: o imaginário e o real, os quais não mudará em toda sua teoria, permitindo-
lhe considerar ao inconsciente estruturado como uma linguagem.
É na Instancia da letra no inconsciente ou a razão desde Freud (1957), onde Lacan vai desenvolver
sua hipótese, no inconsciente estruturado como uma linguagem, com elementos da lingüística
estrutural.
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Lacan usa conceitos psicanalíticos para realizar operações matemáticas, é bem difícil,
Outro exemplo disto seria a formulação de Lacan em relação do Sujeito com o Outro, no seminário
X, como se se perguntara “¿Quê do sujeito no Outro?”. O que se pode apresentar como uma
operação aritmética: uma divisão da forma “¿quê de 3 em 12?.
Lacan propõe que isto se resolve assim: do lado do sujeito, fica o barrado do Outro; do lado do
Outro, o barrado do sujeito; e esta operação deixa um resíduo que é o objeto “a”.
4.1- OS MATEMAS LACANIANOS : A intenção de Lacan não era fazer matemáticas, senão servir-
se dela para articular algo da psicanálise. Para isso inicialmente utiliza o matema, o qual é um modo
de escritura que mais se substrai ao do imaginário; esta matematização tem uma escritura similar à
que se encontra na álgebra, onde os números são substituídos por letras (variáveis) os símbolos
para expressar suas relações, permitindo que sejam generalizadas. Vejamos o seguinte:
Para a algebra
1. P(x)=ax2 + bx + c
2- $ ◊ a
Ambas as representações podem ler-se de maneiras muito similares:
1) P(x) = ax2 + bx + c; segundo o valor que adquira a variável “x” o resultado da operação variará,
mas a estrutura deste polinômio quadrático (é o nome que recebe na álgebra) seguirá sendo a
mesma e sobre ele continuarão cumprindo certas propriedades e condições; o valor que assuma “x”
pode ser infinito porem a expressão sempre terá a mesma leitura. Da mesma maneira sucede com
2) $ ◊ a; para cada sujeito a operação ou solução deste matema será distinto no seu “valor
subjetivo”, porem a estrutura seguirá sendo a mesma seja qual seja este sujeito, claro que baixo
certas restrições.
O erro dos lacanianos está na falta de compreensão da matemática; ou também um mal lacaniano:
a demora de parte dos psicanalistas em saber topologia ou dedicar-se a ela.
4.2- LACAN FILOSOFICO : Para compreender este labirinto entre a ciência e a filosofia em Lacan
temos situar antes que Lacan formou-se na grande tradição hegeliano-fenomenológica de Koyré e
de Kojeve.
Deles herdou essa visão da filosofía como saber absoluto onde resplandece o conceito como
máxima expressão da razão. Eu diria o FOGO.
Mas com Nietzsche e Heidegger aprendeu a realizar sua crítica. Para o autor de Ser y Tiempo
(1927), por exemplo, a filosofía é na essência theoria ou episteme.
Desde os antigos gregos, ela pensa no interior de um universo simbólico criado diferente ao da
praxis, a episteme. Um universo criado a partir de um corpus de idéias, juízos e conceitos referidos
ao acontecer de uma experiência surpreendida e interrogante sobre a presença das coisas, onde o
sujeito compadece como testemunho/fundante do saber sobre elas. Seria o novo FUTURO do
paciente.
Heidegger também foi crítico da ciência, mas nisso Lacan guiou-se mais pelo espírito científico e
secular de Gastón Bachelard -, onde a ciência moderna renuncia a essa experiência de testemunha,
de contemplação e veneração do observado, y se funda no mundo refundando-o como
experimentação calculada, onde as coisas se oferecem a sua manipulação técnica em gesto de
domínio controlado. Seria a RESSIGNIFICAÇÃO.
Lacan serve-se da filosofia para fazer dela valer como sublevação contra a ciência idealizada e
institucionalizada que representam a IPA, a psiquiatria farmacológica e as neuro-ciencias
nascentes, mas o emprego da filosofia não é filosófico, senão "antifilosófico", não como na
antifilosofía de Freud que mais parece e era uma atitude de rejeição a ser confundido como mera
especulação.
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Lacan não faz filosofia, a usa provando seus conceitos desde a experiência analítica, e ao mesmo
tempo torcendo seus significados para mostrar a relação de extimidade (o mais próprio e interior e,
também, o mais extranho e externo) que guarda a psicanálise com a ciência e assim poder derivar a
condição epistemológica que caracteriza sua psicanálise: ocupar-se daquilo que a ciência aborta
para constituir-se, o sujeito barrado pela linguagem e a causa do seu desejo: o objeto pequeno a.
A antifilosofía é o outro nome do matema e se sintetiza na frase: "Há exclusão
mutua entre a filosofia e o matema da psicanálise" (Milner 1996:154).
O matema é a escritura lacaniana da transmissão da experiência e o saber analítico, que reduz ao
mínimo os efeitos imaginarizantes do sentido e da hermenêutica do discurso. É um tipo de notaçao
que na semelhança da álgebra escreve com letras as relaçoes lógicas e topológicas entre os
elementos fundados na estruturação psíquica de um sujeito, situando com precisão a causa de seu
padecimento.
4.3- LACAN MATEMÁTICO : Aprendendo das matemáticas, Lacan encontra uma escritura e uma
topologia que ensina a articulação interdependente entre o real, o simbólico e o imaginário no
sujeito que fala e deseja. Não quer representar senão escrever o real, melhor dito, fazer que algo
deixe de não escrever-se para inscrever-se. Assim, Lacan faz julgar à psicanálise no lugar vácuo
deixado pela crise da representação.
Para dar uma via de desenvolvimento, Lacan tem antes que atravessar o modo clássico de
argumentar próprio da transmissão filosófica, tem que fazer mostrar seu esgotamento, seus
impasses. Lacan devia deixar-se atravessar por ela para chegar ao matema.
Este trânsito é também uma atitude epistémica e ética, chama-se "antifilosofía".
Mas a antifilosofía é também um modo de manter um exterior ao discurso psicanalítico para vacinar
a este de toda recaída no emaranhado e na infatuação intelectual.
"A antifilosofía tem sido uma ocasião de estabelecer uma sorte de interlocução com outros saberes,
de manter com respeito ao que é a psicanálise e sua comunidade, um ponto, como dizia antes, de
exterioridade" (Alemán 2001a).
4.4-O FOGO de HERÁCLITO: "A arte é certamente escutar, não a mim, senão à razão, para saber
dizer em acordo toda cosa uma"- Heráclito, fragmento 50. Citado por Martín Heidegger, Logos.
"Deixar atuar ao logos ou ao significante" - Lacan, Discurso de Roma.
Com Heidegger a filosofia atravessa à filosofia. Como Lacan com sua antifilosofía, Heidegger quer
sair da filosofía deixando-se atravessar por ela. Atravessar a filosofía é mover-se através dos
significantes chaves que nos têm constituido e representado através de sua historia, que nos tem
permitido pensar e esquecer, tudo isto tem que ver com a concepção da cura. Como diria Lacan,
nao se pode esquecer una dor senao saber vivir com sua pegada. Haverá que reconhecer essas
pegadas que deixou a metafísica ocidental cinceladas nos esquecimentos que se elegem, para logo
aprender a viver com ela, valer-se dela, ir mais alem dela. A CAMINHADA - A FORMATAÇÃO DO
FUTURO.
Diríamos com Lacan que há de fazer explícito os significantes amos que marcaram nossa vida
psíquica para logo operar sobre eles.
A des – construção onto-teo-lógica que realiza Heidegger na sua obra é uma espécie de
recorrido das pegadas que constituíram o saber ocidental na operação de pensar o ser desde a
metafísica da presencia. Esta historia onto-teo-lógica, que se desprega na ciência consumada, é a
que Heidegger quer transcender através de uma espera silenciosa que recolha uma disponibilidade
para escutar ao ser, por outro lado, as tarefas do pensar se dedicam a escutar a voz dos poetas
porque neles estão outra forma de relacionar-se com aquilo que a filosofia e a ciência esqueceram e
a partir do qual constituíram-se.
Esta tarefa equivale em Lacan a uma superação do discurso do amo ou universitário por vias da
lógica do não-todo, isto é, pelas fronteiras e extravios do gozo feminino. Estas relações entre as
duas marcam o que Lacan chamou "a fraternidade de um dizer".
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Mas onde Heidegger fica num silencio, diríamos escatológico, pseudo místico, Lacan introduz seu
ato que escreve a página em branco que a filosofia deixa ao não assumir as conseqüências que ela
mesma gera. O ato de Lacan tem que ver com um atravessar pela linguagem do fantasma
silencioso que oculta a relação pulsional com o real; o ato de um bendizer a verdade não toda
numa nova subjetividade que assuma seu ser de gozo.
A Psicanálise Integrada irá preencher esse vácuo e re-iniciar um novo tempo da terapia do Ser
humano conduzindo-o aos novos céus e novas terras do porvir.
5- O DESAFIO DO ELEMENTO AR
1-O ELEMENTO AR EM PLATÃO:
O filósofo grego Platão sistematizou como sendo o conjunto dos 4 elementos ( terra, ar, água e
fogo) a estrutura da realidade e estabelecia uma ligação dos poliedros com as forças desses
elemento na natureza, hoje podemos concordar que as idéias que Platão teve por volta do século V
e IV a.C. são verificadas e comprovadas.
FOGO: O tetraedro regular é um sólido platônico representante do elemento fogo. É mais ligeiro.
Muito móbil.
AR: De acordo com o filósofo grego Platão, o octaedro é o representante do elemento ar. Ligeiro
Móbil.
AGUA: Segundo Platão como representante do elemento água, o icosaedro. Pouco móbil.
TERRA: Segundo Platão, o hexaedro é o representante do elemento terra. O mais pesado e
Estável.
2-A DOENÇA SEGUNDO PLATÃO :
O ser humano, um ser complexo, é ao mesmo tempo um ser cósmico, físico, biológico, cultural,
cerebral e espiritual. Platão trata explícitamente em Timeo, onde apresenta uma interpretação
positiva da enfermidade, através da qual o ser humano se experimenta a si mesmo na sua limitação
ontológica, mas na que ao mesmo tempo experimenta a possibilidade de transcender-se a si
mesmo na superação da enfermidade. O desafio: a complexidade do processo de enfermidade
exigirá por parte do sujeito uma estratégia terapêutica e reflexiva, não redutiva e polifônica para ser
verdadeiramente eficaz.
A causa da enfermidade reside sempre na aparição de una desordem. Que aparece com a perda
do equilíbrio entre os elementos. Segundo os essênios, a enfermidade ou desordem mental,
esquizofrenia, neurose, e outras patologias seriam frutos do desequilíbrio dos 4 elementos: água (
emocional), fogo(racional), terra(físico) e ar(espiritualidade).
O PARALELISMO ENTRE AS DOENÇAS DO CORPO E DA ALMA(PSIQUE) não é só paralelismo
metafórico mas existe uma transição continua e uma estreita relação genética.
3- A PSICANÁLISE INTEGRADA E O ELEMENTO AR segundo ANPC/ALATE
A releitura desses conceitos platônicos e essenicos, dos conceitos teóricos dos grandes mestres da
psicanálise e a sua integração numa síntese é o que chamamos de Psicanálise Integrada.
4- S FREUD, C G JUNG, J LACAN
FREUD: Podemos dizer: Freud analisa as questões emocionais como “causa e efeito”, como um
MEDICO.
O sentir LIGADO AO CORPO. No conceito platônico/essenico seria TERRA. Seria a parte da
sexualidade no sentido de racionalizar o que é que seria positivo e negativo, daí influenciou a
medicina, a psicologia e a própria religião.
LACAN: Podemos dizer: Lacan analisa as questões emocionais a partir “do significado e
significante”, como um FILOSOFO. A racionalização do sentir. O sentir ligado ao racional. O
elemento fogo. Seria buscar o que seria o positivo e negativo e transformar em força. Transformar
num MATEMA que faça funcionar numa nova vida. LACAN como releitura da área da sexualidade e
da racionalidade, influenciando a psicologia, filosofia.
JUNG: Podemos dizer: Jung analisa as questões emocionais como umbrais de um sentir maior.
Algo prospectivo., como um PROFETA. O desejo do puro sentir.
Se perguntássemos quem interpretaria melhor: O médico, o filosofo ou o profeta. Melhor seria criar
uma formula em que as três interpretações sejam levadas em conta para obter uma SINTESE que
nos leve à compreensão e cura do paciente.
Pr. Flávio Nunes.
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5- JUNG: O ELEMENTO AR NA PSICANALISE INTEGRADA
JUNG: Diríamos o sentir ligado ao espiritual. Seria ligado ao sentir em si.
O elemento ar. O sentir de uma maneira geral e fazer a seletividade para a criação profunda. Na
historia da psicanálise, JUNG foi deixado perfeitamente para o campo da espiritualidade.
Jung seria desta forma totalmente espiritual. O ar.
5.1- A ESPIRITUALIDADE SEGUNDO JUNG
Como ponto de partida é necessário definir o que Jung entendia por ESPIRITO.
A palavra grega é PNEUMA (GREGO):sopro, vento, alento, ar, sopro vital, alma, vida, som,
espírito, anjo, demônio. Em hebraico é RUACH(HEBRAICO): fôlego, vento, espírito. Só no LATIN,
séculos depois, é que aparece a palavra ESPIRITO com o sentido do religioso, como se entende
hoje.
Jung sempre entendeu que a espiritualidade não combina com a religiosidade. Mas “sentir elevado,
algo alem do racional”. O homem pode ser espiritual sem ser religioso. Há uma confusão entre os
dois termos.
A religião é estrutura, estatal. A espiritualidade é essência humana, tão necessária quanto o “ar que
se respira”, é sentir individual. A religião lida com o social.
O ser humano experimenta essa espiritualidade independente do seu desejo. Ele acessa o
“inconsciente coletivo”, que seria uma região topográfica similar à região topográfica de Freud onde
acessamos o ID, os Instintos e os desejos profundos da sexualidade.
Segundo Jung, nessa “região topográfica” acessamos os ARQUETIPOS, a espiritualidade e a força
vital à semelhança da libido.
5.2-O INCONSCIENTE COLETIVO NA TEORIA DE JUNG
O inconsciente coletivo é um conceito básico da teoria desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl
Gustav Jung. A teoria de Jung estabelece que existe uma linguagem comum dos seres humanos de
todos os tempos e lugares do mundo, constituído por símbolos primitivos com os que se expressa
um conteúdo da psique que está mais alem da razão.
O inconsciente coletivo foi definido esquemáticamente como o substrato abaixo do inconsciente
pessoal que foi estudado por Sigmund Freud.
O inconsciente coletivo é povoado de Símbolos e Arquétipos. Os símbolos constituem uma
gramática que normalmente nos expressa inconscientemente.
Tal linguagem (dos símbolos) refere-se a coisas mais alem da razão e explica por que as religiões
usam um linguagem simbólica e isso levou Jung a interessar-se pelas religiões e a mitologia, ao
ponto de muitos autores o considerarem um místico.
Jung afirmou que o inconsciente coletivo está vinculado com os instintos. Sua gramática ou escrita
são os SIMBOLOS e está povoado por ARQUETIPOS.
Instintivamente então seriamos espirituais. Seriam necessidades fisiológicas, mas ao mesmo tempo
também se manifestam nas fantasias e com freqüência revelam sua presença só por meio de
imagens simbólicas. Para Jung, o conteúdo dos sonhos é sempre simbólico.
5.3-OS ARQUETIPOS DO INCONSCIENTE COLETIVO
Jung chamava os remanescentes arcaicos de arquétipos ou imagens primordiais.
Não se adquire com a educação nem em contato com a cultura, na realidade são 'inatas e
hereditárias'.
6-A METODOLOGIA DE ABORDAGEM PARA A CURA DO SER SEGUNDO JUNG E O
ELEMENTO AR NA ANT
O equilíbrio da psique; o estado mental sadio seria para Jung no sentido de harmonia e consegue-
se mediante a união da consciência com os conteúdos inconscientes da mente.
Essa é a 'função transcendente da psique', com a que se supera o ego para conquistar a plenitude
do individuo. ISSO SERIA O VÔO DA AGUIA. O AR. A ESPIRITUALIDADE.
A partir disso podemos abordar a diversidade do conhecimento do inconsciente coletivo, que na
Psicanálise Integrada seria a dimensão do Pneuma (ar, vento, espírito, alma, sentir).
Pr. Flávio Nunes.
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Na hora do atendimento, em que paciente deve caminhar para o equilíbrio ( caminhar=processo
terapêutico), devemos ter uma posição terapêutica no sentido de ver o que o paciente possa ouvir
na sua profundidade abissal (Símbolos e Arquétipos do Inconsciente Coletivo).
Em Freud ouvimos as neuroses, acting out, ato falhos para soletrar o Inconsciente do paciente.
Em Lacan ouvimos o discurso e descobrir a linguagem em que o inconsciente se expressa.
Em Jung ouviremos os sonhos e fantasias em que o inconsciente coletivo se expressa através dos
símbolos e arquétipos.
7-AS TECNICAS DO AR - JUNG
Quais são as técnicas do inconsciente coletivo?
Literalmente teremos que lidar com a sonhoterapia, de forma a amplificar ditos símbolos e
arquétipos que nele se revelam. Muito profundo.
Literalmente teremos que lidar com a terapia pelos arquétipos.
ARQUETIPOS
Quais são os arquétipos principais?: 1-O PAI HEROI: não é o herói por si só. É o pai herói. A figura
do pai como herói. É O NIVEL TRANSCENDENTAL. 2-A MAE TERRA: no sentido do masculino e o
feminino heroína. É O NIVEL CONCRETO. REAL. TERRA. 3-A CRIANÇA(O PUER): o inocente. É
O SER QUE CAMINHA RUMO AOS OBJETIVOS DA VIDA.A CRIANÇA no sentido DA
DESCOBERTA. E o direcionamento para o renascer, no sentido do renascimento literal.
8-CONCLUSÃO: Pelo exposto, concluímos, é necessário criar uma via paralela para a pesquisa e
abordagem do INCONSCIENTE COLETIVO. Só pena de mistificar a Psicanálise Integrada.
AVALIAÇÃO ELABORAR UMA RESENHA SOBRE A DISCIPLINA
MINÍMO 3 PÁGINAS ( O QUE VOCÊ ENTENDEU DA DISCIPLINA
)
O TRABALHO TEM QUE TER FOLHA DE ROSTO NOME DA
ESCOLA , DISCIPLINA E DO PROFESSOR

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3 integração de freud, lacan e jung

  • 1. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 1 de 10 DISCIPLINA DE PSICANÁLISE À INTEGRAÇÃO DE FREUD LACAN E JUNG 1- INTRODUÇÃO Há uma necessidade de abordar tecnicamente as três grandes correntes da psicanálise. O mundo psicanalítico continua na sua divisão esquizofrênica de entender que o ser humano pode ser interpretado unilateralmente. O psicanalistas freudianos se auto -denominam os verdadeiros psicanalistas e entendem que Freud pode (e deve?) explicar tudo. Os analistas junguianos não ficam por menos e entendem que tudo ser ter a visão junguiana. Chegam o psicanalistas lacanianos e afirmam que a visão lacaniana é a melhor e mais moderna e pode interpretar tudo. Parece que esquecem que o próprio Freud, por volta de 1935, já dizia que no futuro surgiriam novos métodos e que a psicanálise tinha um longo caminho a percorrer. Fromm chegou a criticar que a psicanálise foi engessada. Não permitiram continuar crescendo. Houve uma invasão de proprietários que se apossaram da psicanálise e como ditadores tomaram o poder e tudo ficou estagnado. O mesmo fenômeno aconteceu com a Analise Junguiana, a psicanálise lacaniana e todos os esforços psicanalíticos. Muitos se levantaram para denunciar esse fato, mas foram silenciados pelo sistema. No ano 2.000 na França aconteceu o que seria o grande evento para a revolução na psicanálise. Estados Gerais da Psicanálise foi chamado o evento. Foi uma proposta revolucionaria no mesmo espírito que na revolução francesa foi lançado no século 18 para encontrar soluções diante de uma França mergulhada no caos. O criador desse evento tinha o mesmo pensamento. Foi sucesso? Foi. Foram apresentadas milhares de propostas e sugestões, estudos revolucionários. Do Brasil foi até uma proposta de PSICANALISE QUANTICA. O que houve com todo esse esforço? Nada. Os próprios criadores da psicanálise quântica silenciaram. A ANPC assume esta postura. Não faremos uma re-leitura de Freud, de Lacan ou de Jung. Será uma inovação. Diante dos desafios dos tempos de hoje. Uma psicanálise que integre as três linhas terapêuticas: Freud, Lacan, Jung. Não será uma quarta linha. Será apenas uma postura, no dizer de Ortega y Gasset: Possamos ver o ser humano na sua integridade. Não pode ser unilateral. Terá que ser multi – lateral. Quais são os elementos que integram a PSICANALISE INTEGRADA Devemos desenvolver a TOTALIDADE. Por quê? Exatamente o elemento da TOTALIDADE é que compõe e que o profissional consiga ter a visão da INDIFERENÇA, da SEXUALIDADE REPRIMIDA, mas consiga integrar e perceber que o ser humano precisa ter a ESTRUTURA DA ESPIRITUALIDADE. Valorizar como um todo dentro das dimensões que desenvolve isso. Não será a Integração das psicanálises. Será a visão palpável que o ser humano ainda não conseguiu sentir aqui. Nenhuma ciência está capacitada para ser integrada e falar do vão dessa espiritualidade, do vão dessa racionalidade e fazer a conjunção das duas. Elas são literalmente diferenciadoras. Ou só fala da racionalidade ou só fala da espiritualidade. Ou prioriza a racionalidade e o outro fica sujeita a ela ou só fala da espiritualidade tentando sujeitar a outra.
  • 2. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 2 de 10 O que consiste na conclusão toda dessa integração é uma ciência, é uma terapia que fala exatamente do meio, da integração. A gente percebe que as pessoas estão totalmente para cima ou totalmente para baixo. Embora o embaixo delas, o embaixo mesmo, mas quem está em cima, também é embaixo, porque não conseguem é chegar embaixo. Porque diante disso tudo. Na totalidade entra a Medicina que cuida do físico. Entra a psiquiatria que cuida da parte mental. Entra o padre, a religião, pastor, o espírita que divulgam e cuidam da espiritualidade. Entra a psicologia que tenta cuidar da água do emocional. Mas o erro maior e total não é tanto da espiritualidade, não é tanto da medicina, não é tanto da psicologia, não é tanto da psiquiatria. É A COMPOSIÇAO E DA INTEGRAÇAO DESSES 4 QUE NÃO EXISTE. O desafio maior do terapeuta é aprofundar-se nessa integração e conhecer muito profundo, um pouco, a medicina, um pouco da psiquiatria, um pouco da espiritualidade, de cada elemento religioso, um pouco da psicologia, em que no momento certo em que ele vê pode aplicar no seu paciente para que ele faça o processo de cura profunda e ser direcionada. ESSE SIM É O TERAPEUTA DO FUTURO. ESSE É O TERAPEUTA DO MERCOSUL. 2- TÉCNICAS DA PSICANALISE INTEGRADA Na psicanálise integral deve ser FREUD como mentor, tem que ser o que deu passo inicial. Mas não podemos apegar-nos a ele para divulgar a parte da medicina, porque de uma certa forma ele influenciou medico, o psiquiatra e influenciou o religioso. Então, ele é o que deu ponto de partida. LACAN pode ser para a área da sexualidade e para a área da racionalidade. JUNG pode deixar perfeitamente para o campo da espiritualidade. Freud lida com o paciente numa postura, como diria Platão em Timeu: terra. Sem dúvida as técnicas da associação livre é a chave mestra freudiana. Os conceitos da segunda tópica em 1925 são necessárias: O Ego, O Id e O Superego. O pilar da escuta psicanalítica é genuinamente freudiana. Obra genial. O opus magnus de Freud. Com esses elementos abordar a racionalidade com ficção forte, ficção ligada à sexualidade de uma maneira dinâmica no sentido de compreender a sexualidade como matema lacaniano, não como sexo, no sentido do direcionamento da vida humana. Neste ponto, Lacan é imprescindível. O gênio de Lacan soube integrar todas as ciências do seu tempo. Estamos falando de 1950-55.Lacan integrou a Psicanálise, a filosofia, a lingüística, a matemática, a sociologia num grande painel de analise do sujeito. Desafio a todos que para ser Lacaniano é preciso ser matemático, filosofo, sociólogo e por fim psicanalista. Na sistemática de Platão, Lacan seria o elemento fogo. A combustão. O racional superior.
  • 3. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 3 de 10 Porque Lacan foi a releitura de Freud no sentido mais amplo e profundo. O fogo. Só que para mexer tem que ter: 1- o equilíbrio perfeito do racional superior; 2- a criação; 3- os matemas. Como técnica psicanalítica, os matemas são criações da genialidade de Lacan para direcionar tudo. A questão é que são poucos os que dominam os matemas. Ficam na fala. Jung é totalmente espiritual. Na sistemática platônica seria o ar. A espiritualidade. Não é a espiritualidade religiosa. Não. Estamos falando no conceito profundo de Jung de que a palavra espírito não é espírito. É Pneuma grego. O ar. A energia vital. A energia acima do racional que movimenta o ser humano rumo ao alto. Você por ser espiritual sem ser religioso. E pode ser religioso sem ser espiritual. Por ultimo, precisamos criar a quarta via. A via da psicanálise integrada. 3- AXIOMAS DA PSICANALISE INTEGRAL 1- O TRIO ESTRUTURAL: 1-O ORTODOXO: PARCIALIDADE – A INDIFERENÇA o que seria o PARCIAL em que tudo se resume na sexualidade. Que compõe a indiferença e é mais ou menos as Novas Teorias que estão surgindo no mercado e cultivando dentro, principalmente, da área da psiquiatria 2-O INDIVIDUALISTA – EGOISTA – ESQUIZOFRENICO que só quer para ele e criar um mundo próprio. São as posturas das novas terapias que surgem. 3-A TOTALIDADE em que o profissional consegue ter a visão da INDIFERENÇA, (da SEXUALIDADE REPRIMIDA), mas consegue integrar e perceber que deve ter a ESTRUTURA DA ESPIRITUALIDADE. Não será a Integração das psicanálises. Será a visão palpável que o ser humano ainda não conseguiu sentir aqui. Nenhuma ciência está capacitada para ser integrada e falar do vão dessa espiritualidade, do vão dessa racionalidade e fazer a conjunção das duas. São literalmente diferenciadoras , ou só fala da racionalidade ou só fala da espiritualidade. Ou prioriza a racionalidade e o outro está sujeita a ela ou só fala da espiritualidade tentando sujeitar a outra. 2-A APSICANÁLISE INTEGRADA: Consiste na conclusão de toda dessa integração numa ciência. É uma terapia que fala exatamente do meio, da integração. 3-A PSICANALISE INTEGRADA E A POSTURA DIANTE DAS 4 CIENCIAS Diante da totalidade: 1-MEDICINA que cuida do físico, 2-PSIQUIATRIA que cuida da parte mental, 3-RELIGIAO: que divulga e cuida da espiritualidade, 4-PSICOLOGIA: que tenta cuidar da água do emocional. A INTEGRAÇAO: É A COMPOSIÇAO E A INTEGRAÇAO DESSES 4, QUE NÃO EXISTE. Nunca vai existir, e se existir, vai ter uma mascara. Essa mascara é uma película fina que quebra, que vai deteriorar. 4-OS DESAFIOS DA ESTRURA DO CONE SUL INEXISTENCIA DE CARTEIS a- A medicina convive com as varias “medicinas”. Medicina popular. Não se excluem. b- A psicologia é apenas mais uma profissão. Atua no mercado como mais uma opção. 5-O DESAFIO DA ALATE Implantar uma nova “profissão” que preencha o vácuo existente, fruto da ANTROPOLOGIA do Mercosul. Não exportar uma psicanálise truncada não reconhecida aqui e que age na calada dos cartéis. A força do Mercosul impõe e fará com que o Brasil faça uma adequação de liderança. 6-O DESAFIO DA PSICANALISE INTEGRADA:
  • 4. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 4 de 10 O desafio maior do terapeuta é aprofundar-se na integração, conhecendo a medicina, a psiquiatria, a espiritualidade de cada elemento religioso, a psicologia para descobrir o momento certo de aplicar no seu paciente técnicas de Psicanálise Integrada levando-o ao processo de cura profunda e de direcionamento. ESTE SIM É O TERAPEUTA DO FUTURO. ESTE É O TERAPEUTA DO MERCOSUL. 7-OS GRANDES MESTRES JUNG , LACAN , FREUD , STEKEL , DELEUZE , DERRIDÁ , FOUCALT , FISICA QUANTICA NO ENCONTRO DE JUNG E PAULI. O MERCOSUL a a cultura, a antropologia, os arquétipos e o conjunto de problemas emocionais, mentais, espirituais gerados pela rápida integração do MERCOSUL, assim como aconteceu com a EUROPA. O BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China) e agora MEXICO, e os paises latinos, que são componentes do NOVO MUNDO QUE EMERGE E SE IMPOE diante da falência do G7 4- O DESAFIO DO ELEMENTO FOGO 1- O DESAFIO DA PSICANALISE INTEGRADA: O desafio maior do terapeuta do Mercosul é aprofundar-se na integração das correntes psicanalíticas, conhecendo a medicina, a psiquiatria, a espiritualidade de cada elemento religioso, a psicologia para descobrir o momento certo de aplicar no seu paciente, técnicas de Psicanálise Integrada levando-o ao processo de cura profunda e de direcionamento. ESTE É O TERAPEUTA DO FUTURO. ESTE É O TERAPEUTA DO MERCOSUL. 2- OS 4 ELEMENTOS EM PLATÃO A teoria dos 4 elementos, a originalidade de Empédocles voltou a ser restaurada, com algumas modificações, como base da teoria física de Platão e mais tarde em Aristóteles. A cada um dos quatro elementos: aparece associado respectivamente un poliedro regular: o tetraedro, o octaedro, o icosaedro e o cubo. Estes elementos são corpos (ákrata kaì prôta sómata) FOGO:TETRAEDRO O filósofo grego Platão estabelecia uma ligação dos poliedros com as forças da natureza, hoje podemos estudar as formas moleculares existentes na natureza e observarmos que as ideias que Platão teve por volta do século V e IV a.C. são verificadas e comprovadas. O tetraedro regular é um sólido platônico representante do elemento fogo, figura geométrica espacial formada por quatro triângulos equiláteros (triângulos que possuem lados com medidas iguais); possui 4 vértices , 4 faces e 6 arestas. 2.1- OS 4 ELEMENTOS NO SER HUMANO SEGUNDO OS ESSÊNIOS Para os Essenios alem da simbologia dos 4 elementos como fundamentais, faziam um paralelismo no proprio corpo do ser humano, O FOGO (corresponde da testa até o timo) Seria o Mental. 2.2- A INTERPRETAÇÃO DA ENFERMIDADE El ser humano, ser complejo donde los haya, es a la vez un ser cósmico, físico, biológico, cultural, cerebral y espiritual. Para Platón, el organismo humano está constituido por una proporción entre los cuatro elementos primeros y una repartición armoniosa entre las figuras geométricas configuradas a partir de estos últimos. La causa de la enfermedad reside siempre en la aparición de un desorden1. El desorden aparece, pues, con la pérdida de equilibrio entre los elementos. 2.3- AS FERRAMENTAS DE CURA SÃO PSICOLÓGICAS As ferramentas terapêuticas propostas são psicológicas e não tem outro fim do que o de estabelecer a relação perdida com o núcleo da consciência. Numa pessoa enferma, se seu corpo e seu psiquismo apresentam certos sintomas será sobretudo porque está desconectado da idéia de sí mesmo, ou o que é igual, não está em conexão com a idéia do Bem. A enfermidade é o sinal de que o ser humano tem um defeito. Põe em manifesto a falta original do Demiurgo em escala microcosmica. O qual não deve ser identificado com uma idéia de castigo. A enfermidade informa ao ser humano de que algo falha. Denota um defeito, uma falta e a consciência (noûs) repara em que, para estar sadio, falta algo. Se o ser humano concreto compreende isto, sua atitude básica e sua relação com a enfermidade se modificaram rapidamente.
  • 5. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 5 de 10 A cura para Platão procede exclusivamente de desde uma enfermidade transmutada (metabolé), nunca de um sintoma derrotado, ja que a cura significa para ele que o ser humano se faz mais sadio, mais próximo à perfeição, mais completo e por tanto mais perto no todo. A cura se consegue incorporando o que falta e, por isso, não é possível sem uma expansão da consciência (noûs). Cura em Timeo, significa salvação (sotería), aproximação a essa plenitude de consciência (dianoia) que também poderíamos chamar iluminação. 3- O ELEMENTO FOGO NOS MITOS 3.1- NA MITOLOGIA GREGA: PROMETEU: Na mitologia grega, Prometeu era um dos quatro filhos de Jápeto e Clímene e pertencia à raça dos Titãs. Um terrível castigo foi imposto por Zeus privando o homem do fogo - simbolicamente do noûs, da inteligência - tornando a humanidade "ignorante". Prometeu roubou uma centelha do fogo celeste e a trouxe à Terra, reanimando os mortais. O maior dos deuses Olímpicos resolveu punir com mais rigor a humanidade e seu protetor. Contra os homens imaginou perdê-los para sempre através da irresistível Pandora (cuja caixa continha todos os males da humanidade, inclusive a esperança). Contra Prometeu, a punição foi terrível. Ele foi acorrentado com grilhões em uma coluna e tinha o fígado "roído" durante o dia por uma águia e, à noite, o órgão se regenerava. Zeus jurou que jamais o libertaria daquela prisão. Habilitados parcialmente pela centelha de fogo celeste, os homens experimentaram o uso diferencial da inteligência e a fome de saber. 3.2- FOGO NA ALQUIMIA: OS DRAGÕES: Na alquimia, o dragão expressa a manifestação do ser superior. O dragão é iniciador da luz e das trevas que são elementos unificados, resultando na consciência espiritual e na aquisição de sabedoria (Sophia). Tal iniciação ocorre nos quatro Elementos alquímicos que são parte do iniciado alquimista. Como criatura alada, o dragão representa a força expansiva, inteligência, pensamento, liberdade, a expansão psicomental, a elevação espiritual. Como criatura ígnea que é capaz de cuspir fogo, ele possui os poderes do Elemento Fogo, a calcinação, a força radiante, a energia ígnea que cria e destrói. É o aspecto que está relacionado à intuição superior, o racional superior - espiritual que vem como uma labareda, e à vontade espiritual. É o aspecto que simboliza as emoções superiores, a alma, o inconsciente individual como fonte de conhecimento. 3.3- O FOGO NA BIBLIA HEBRAICA: Se decodificamos a palavra “no principio”BERESHIT, em outras palavras, podemos obter BAIT,”casa”, e ROSH,”cabeça”. Mas o FOGO, esh, que ilumina ambas. A cura pelo FOGO é a cura pela verdade. Em 1 Corintos 3.13: “A obra de cada um se manifestará, porque o ia o declarará, pois pelo FOGO se fará manifesta, e a obra de cada um, o FOGO a provará”. O Talmude adverte um apólogo “Com que pode comparar-se as palavras da lei?. As Palavras da lei poem comprr-se ao FOGO”. Jeremias 23.29 diz “Não é minha Palavra como FOGO? ”. Atos 2.3 fala: “E parareceram linguas repartidas, como de FOGO, assentando-lhes sobre cada um deles” 4- O ELEMENTO FOGO NA PSICANALISE INTEGRAL: J LACAN LACAN afirma sua fórmula: O inconsciente estruturado como uma linguagem, em este caso, em relação ao sintoma. O estruturalismo, com a lingüística de Saussure e Jacokbson e a antropologia de Lévi-Strauss, são o aporte mais importante que teve a psicanálise no século passado. Foram as ferramentas que ajudaram e introduziram a Lacan, no campo do simbólico - linguagem e palavra - que o distinguirá dos outros dois registros: o imaginário e o real, os quais não mudará em toda sua teoria, permitindo- lhe considerar ao inconsciente estruturado como uma linguagem. É na Instancia da letra no inconsciente ou a razão desde Freud (1957), onde Lacan vai desenvolver sua hipótese, no inconsciente estruturado como uma linguagem, com elementos da lingüística estrutural.
  • 6. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 6 de 10 Lacan usa conceitos psicanalíticos para realizar operações matemáticas, é bem difícil, Outro exemplo disto seria a formulação de Lacan em relação do Sujeito com o Outro, no seminário X, como se se perguntara “¿Quê do sujeito no Outro?”. O que se pode apresentar como uma operação aritmética: uma divisão da forma “¿quê de 3 em 12?. Lacan propõe que isto se resolve assim: do lado do sujeito, fica o barrado do Outro; do lado do Outro, o barrado do sujeito; e esta operação deixa um resíduo que é o objeto “a”. 4.1- OS MATEMAS LACANIANOS : A intenção de Lacan não era fazer matemáticas, senão servir- se dela para articular algo da psicanálise. Para isso inicialmente utiliza o matema, o qual é um modo de escritura que mais se substrai ao do imaginário; esta matematização tem uma escritura similar à que se encontra na álgebra, onde os números são substituídos por letras (variáveis) os símbolos para expressar suas relações, permitindo que sejam generalizadas. Vejamos o seguinte: Para a algebra 1. P(x)=ax2 + bx + c 2- $ ◊ a Ambas as representações podem ler-se de maneiras muito similares: 1) P(x) = ax2 + bx + c; segundo o valor que adquira a variável “x” o resultado da operação variará, mas a estrutura deste polinômio quadrático (é o nome que recebe na álgebra) seguirá sendo a mesma e sobre ele continuarão cumprindo certas propriedades e condições; o valor que assuma “x” pode ser infinito porem a expressão sempre terá a mesma leitura. Da mesma maneira sucede com 2) $ ◊ a; para cada sujeito a operação ou solução deste matema será distinto no seu “valor subjetivo”, porem a estrutura seguirá sendo a mesma seja qual seja este sujeito, claro que baixo certas restrições. O erro dos lacanianos está na falta de compreensão da matemática; ou também um mal lacaniano: a demora de parte dos psicanalistas em saber topologia ou dedicar-se a ela. 4.2- LACAN FILOSOFICO : Para compreender este labirinto entre a ciência e a filosofia em Lacan temos situar antes que Lacan formou-se na grande tradição hegeliano-fenomenológica de Koyré e de Kojeve. Deles herdou essa visão da filosofía como saber absoluto onde resplandece o conceito como máxima expressão da razão. Eu diria o FOGO. Mas com Nietzsche e Heidegger aprendeu a realizar sua crítica. Para o autor de Ser y Tiempo (1927), por exemplo, a filosofía é na essência theoria ou episteme. Desde os antigos gregos, ela pensa no interior de um universo simbólico criado diferente ao da praxis, a episteme. Um universo criado a partir de um corpus de idéias, juízos e conceitos referidos ao acontecer de uma experiência surpreendida e interrogante sobre a presença das coisas, onde o sujeito compadece como testemunho/fundante do saber sobre elas. Seria o novo FUTURO do paciente. Heidegger também foi crítico da ciência, mas nisso Lacan guiou-se mais pelo espírito científico e secular de Gastón Bachelard -, onde a ciência moderna renuncia a essa experiência de testemunha, de contemplação e veneração do observado, y se funda no mundo refundando-o como experimentação calculada, onde as coisas se oferecem a sua manipulação técnica em gesto de domínio controlado. Seria a RESSIGNIFICAÇÃO. Lacan serve-se da filosofia para fazer dela valer como sublevação contra a ciência idealizada e institucionalizada que representam a IPA, a psiquiatria farmacológica e as neuro-ciencias nascentes, mas o emprego da filosofia não é filosófico, senão "antifilosófico", não como na antifilosofía de Freud que mais parece e era uma atitude de rejeição a ser confundido como mera especulação.
  • 7. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 7 de 10 Lacan não faz filosofia, a usa provando seus conceitos desde a experiência analítica, e ao mesmo tempo torcendo seus significados para mostrar a relação de extimidade (o mais próprio e interior e, também, o mais extranho e externo) que guarda a psicanálise com a ciência e assim poder derivar a condição epistemológica que caracteriza sua psicanálise: ocupar-se daquilo que a ciência aborta para constituir-se, o sujeito barrado pela linguagem e a causa do seu desejo: o objeto pequeno a. A antifilosofía é o outro nome do matema e se sintetiza na frase: "Há exclusão mutua entre a filosofia e o matema da psicanálise" (Milner 1996:154). O matema é a escritura lacaniana da transmissão da experiência e o saber analítico, que reduz ao mínimo os efeitos imaginarizantes do sentido e da hermenêutica do discurso. É um tipo de notaçao que na semelhança da álgebra escreve com letras as relaçoes lógicas e topológicas entre os elementos fundados na estruturação psíquica de um sujeito, situando com precisão a causa de seu padecimento. 4.3- LACAN MATEMÁTICO : Aprendendo das matemáticas, Lacan encontra uma escritura e uma topologia que ensina a articulação interdependente entre o real, o simbólico e o imaginário no sujeito que fala e deseja. Não quer representar senão escrever o real, melhor dito, fazer que algo deixe de não escrever-se para inscrever-se. Assim, Lacan faz julgar à psicanálise no lugar vácuo deixado pela crise da representação. Para dar uma via de desenvolvimento, Lacan tem antes que atravessar o modo clássico de argumentar próprio da transmissão filosófica, tem que fazer mostrar seu esgotamento, seus impasses. Lacan devia deixar-se atravessar por ela para chegar ao matema. Este trânsito é também uma atitude epistémica e ética, chama-se "antifilosofía". Mas a antifilosofía é também um modo de manter um exterior ao discurso psicanalítico para vacinar a este de toda recaída no emaranhado e na infatuação intelectual. "A antifilosofía tem sido uma ocasião de estabelecer uma sorte de interlocução com outros saberes, de manter com respeito ao que é a psicanálise e sua comunidade, um ponto, como dizia antes, de exterioridade" (Alemán 2001a). 4.4-O FOGO de HERÁCLITO: "A arte é certamente escutar, não a mim, senão à razão, para saber dizer em acordo toda cosa uma"- Heráclito, fragmento 50. Citado por Martín Heidegger, Logos. "Deixar atuar ao logos ou ao significante" - Lacan, Discurso de Roma. Com Heidegger a filosofia atravessa à filosofia. Como Lacan com sua antifilosofía, Heidegger quer sair da filosofía deixando-se atravessar por ela. Atravessar a filosofía é mover-se através dos significantes chaves que nos têm constituido e representado através de sua historia, que nos tem permitido pensar e esquecer, tudo isto tem que ver com a concepção da cura. Como diria Lacan, nao se pode esquecer una dor senao saber vivir com sua pegada. Haverá que reconhecer essas pegadas que deixou a metafísica ocidental cinceladas nos esquecimentos que se elegem, para logo aprender a viver com ela, valer-se dela, ir mais alem dela. A CAMINHADA - A FORMATAÇÃO DO FUTURO. Diríamos com Lacan que há de fazer explícito os significantes amos que marcaram nossa vida psíquica para logo operar sobre eles. A des – construção onto-teo-lógica que realiza Heidegger na sua obra é uma espécie de recorrido das pegadas que constituíram o saber ocidental na operação de pensar o ser desde a metafísica da presencia. Esta historia onto-teo-lógica, que se desprega na ciência consumada, é a que Heidegger quer transcender através de uma espera silenciosa que recolha uma disponibilidade para escutar ao ser, por outro lado, as tarefas do pensar se dedicam a escutar a voz dos poetas porque neles estão outra forma de relacionar-se com aquilo que a filosofia e a ciência esqueceram e a partir do qual constituíram-se. Esta tarefa equivale em Lacan a uma superação do discurso do amo ou universitário por vias da lógica do não-todo, isto é, pelas fronteiras e extravios do gozo feminino. Estas relações entre as duas marcam o que Lacan chamou "a fraternidade de um dizer".
  • 8. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 8 de 10 Mas onde Heidegger fica num silencio, diríamos escatológico, pseudo místico, Lacan introduz seu ato que escreve a página em branco que a filosofia deixa ao não assumir as conseqüências que ela mesma gera. O ato de Lacan tem que ver com um atravessar pela linguagem do fantasma silencioso que oculta a relação pulsional com o real; o ato de um bendizer a verdade não toda numa nova subjetividade que assuma seu ser de gozo. A Psicanálise Integrada irá preencher esse vácuo e re-iniciar um novo tempo da terapia do Ser humano conduzindo-o aos novos céus e novas terras do porvir. 5- O DESAFIO DO ELEMENTO AR 1-O ELEMENTO AR EM PLATÃO: O filósofo grego Platão sistematizou como sendo o conjunto dos 4 elementos ( terra, ar, água e fogo) a estrutura da realidade e estabelecia uma ligação dos poliedros com as forças desses elemento na natureza, hoje podemos concordar que as idéias que Platão teve por volta do século V e IV a.C. são verificadas e comprovadas. FOGO: O tetraedro regular é um sólido platônico representante do elemento fogo. É mais ligeiro. Muito móbil. AR: De acordo com o filósofo grego Platão, o octaedro é o representante do elemento ar. Ligeiro Móbil. AGUA: Segundo Platão como representante do elemento água, o icosaedro. Pouco móbil. TERRA: Segundo Platão, o hexaedro é o representante do elemento terra. O mais pesado e Estável. 2-A DOENÇA SEGUNDO PLATÃO : O ser humano, um ser complexo, é ao mesmo tempo um ser cósmico, físico, biológico, cultural, cerebral e espiritual. Platão trata explícitamente em Timeo, onde apresenta uma interpretação positiva da enfermidade, através da qual o ser humano se experimenta a si mesmo na sua limitação ontológica, mas na que ao mesmo tempo experimenta a possibilidade de transcender-se a si mesmo na superação da enfermidade. O desafio: a complexidade do processo de enfermidade exigirá por parte do sujeito uma estratégia terapêutica e reflexiva, não redutiva e polifônica para ser verdadeiramente eficaz. A causa da enfermidade reside sempre na aparição de una desordem. Que aparece com a perda do equilíbrio entre os elementos. Segundo os essênios, a enfermidade ou desordem mental, esquizofrenia, neurose, e outras patologias seriam frutos do desequilíbrio dos 4 elementos: água ( emocional), fogo(racional), terra(físico) e ar(espiritualidade). O PARALELISMO ENTRE AS DOENÇAS DO CORPO E DA ALMA(PSIQUE) não é só paralelismo metafórico mas existe uma transição continua e uma estreita relação genética. 3- A PSICANÁLISE INTEGRADA E O ELEMENTO AR segundo ANPC/ALATE A releitura desses conceitos platônicos e essenicos, dos conceitos teóricos dos grandes mestres da psicanálise e a sua integração numa síntese é o que chamamos de Psicanálise Integrada. 4- S FREUD, C G JUNG, J LACAN FREUD: Podemos dizer: Freud analisa as questões emocionais como “causa e efeito”, como um MEDICO. O sentir LIGADO AO CORPO. No conceito platônico/essenico seria TERRA. Seria a parte da sexualidade no sentido de racionalizar o que é que seria positivo e negativo, daí influenciou a medicina, a psicologia e a própria religião. LACAN: Podemos dizer: Lacan analisa as questões emocionais a partir “do significado e significante”, como um FILOSOFO. A racionalização do sentir. O sentir ligado ao racional. O elemento fogo. Seria buscar o que seria o positivo e negativo e transformar em força. Transformar num MATEMA que faça funcionar numa nova vida. LACAN como releitura da área da sexualidade e da racionalidade, influenciando a psicologia, filosofia. JUNG: Podemos dizer: Jung analisa as questões emocionais como umbrais de um sentir maior. Algo prospectivo., como um PROFETA. O desejo do puro sentir. Se perguntássemos quem interpretaria melhor: O médico, o filosofo ou o profeta. Melhor seria criar uma formula em que as três interpretações sejam levadas em conta para obter uma SINTESE que nos leve à compreensão e cura do paciente.
  • 9. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 9 de 10 5- JUNG: O ELEMENTO AR NA PSICANALISE INTEGRADA JUNG: Diríamos o sentir ligado ao espiritual. Seria ligado ao sentir em si. O elemento ar. O sentir de uma maneira geral e fazer a seletividade para a criação profunda. Na historia da psicanálise, JUNG foi deixado perfeitamente para o campo da espiritualidade. Jung seria desta forma totalmente espiritual. O ar. 5.1- A ESPIRITUALIDADE SEGUNDO JUNG Como ponto de partida é necessário definir o que Jung entendia por ESPIRITO. A palavra grega é PNEUMA (GREGO):sopro, vento, alento, ar, sopro vital, alma, vida, som, espírito, anjo, demônio. Em hebraico é RUACH(HEBRAICO): fôlego, vento, espírito. Só no LATIN, séculos depois, é que aparece a palavra ESPIRITO com o sentido do religioso, como se entende hoje. Jung sempre entendeu que a espiritualidade não combina com a religiosidade. Mas “sentir elevado, algo alem do racional”. O homem pode ser espiritual sem ser religioso. Há uma confusão entre os dois termos. A religião é estrutura, estatal. A espiritualidade é essência humana, tão necessária quanto o “ar que se respira”, é sentir individual. A religião lida com o social. O ser humano experimenta essa espiritualidade independente do seu desejo. Ele acessa o “inconsciente coletivo”, que seria uma região topográfica similar à região topográfica de Freud onde acessamos o ID, os Instintos e os desejos profundos da sexualidade. Segundo Jung, nessa “região topográfica” acessamos os ARQUETIPOS, a espiritualidade e a força vital à semelhança da libido. 5.2-O INCONSCIENTE COLETIVO NA TEORIA DE JUNG O inconsciente coletivo é um conceito básico da teoria desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung. A teoria de Jung estabelece que existe uma linguagem comum dos seres humanos de todos os tempos e lugares do mundo, constituído por símbolos primitivos com os que se expressa um conteúdo da psique que está mais alem da razão. O inconsciente coletivo foi definido esquemáticamente como o substrato abaixo do inconsciente pessoal que foi estudado por Sigmund Freud. O inconsciente coletivo é povoado de Símbolos e Arquétipos. Os símbolos constituem uma gramática que normalmente nos expressa inconscientemente. Tal linguagem (dos símbolos) refere-se a coisas mais alem da razão e explica por que as religiões usam um linguagem simbólica e isso levou Jung a interessar-se pelas religiões e a mitologia, ao ponto de muitos autores o considerarem um místico. Jung afirmou que o inconsciente coletivo está vinculado com os instintos. Sua gramática ou escrita são os SIMBOLOS e está povoado por ARQUETIPOS. Instintivamente então seriamos espirituais. Seriam necessidades fisiológicas, mas ao mesmo tempo também se manifestam nas fantasias e com freqüência revelam sua presença só por meio de imagens simbólicas. Para Jung, o conteúdo dos sonhos é sempre simbólico. 5.3-OS ARQUETIPOS DO INCONSCIENTE COLETIVO Jung chamava os remanescentes arcaicos de arquétipos ou imagens primordiais. Não se adquire com a educação nem em contato com a cultura, na realidade são 'inatas e hereditárias'. 6-A METODOLOGIA DE ABORDAGEM PARA A CURA DO SER SEGUNDO JUNG E O ELEMENTO AR NA ANT O equilíbrio da psique; o estado mental sadio seria para Jung no sentido de harmonia e consegue- se mediante a união da consciência com os conteúdos inconscientes da mente. Essa é a 'função transcendente da psique', com a que se supera o ego para conquistar a plenitude do individuo. ISSO SERIA O VÔO DA AGUIA. O AR. A ESPIRITUALIDADE. A partir disso podemos abordar a diversidade do conhecimento do inconsciente coletivo, que na Psicanálise Integrada seria a dimensão do Pneuma (ar, vento, espírito, alma, sentir).
  • 10. Pr. Flávio Nunes. Instituto Teológico Gamaliel instgamaliel@gmail.com www.institutogamaliel.com Página 10 de 10 Na hora do atendimento, em que paciente deve caminhar para o equilíbrio ( caminhar=processo terapêutico), devemos ter uma posição terapêutica no sentido de ver o que o paciente possa ouvir na sua profundidade abissal (Símbolos e Arquétipos do Inconsciente Coletivo). Em Freud ouvimos as neuroses, acting out, ato falhos para soletrar o Inconsciente do paciente. Em Lacan ouvimos o discurso e descobrir a linguagem em que o inconsciente se expressa. Em Jung ouviremos os sonhos e fantasias em que o inconsciente coletivo se expressa através dos símbolos e arquétipos. 7-AS TECNICAS DO AR - JUNG Quais são as técnicas do inconsciente coletivo? Literalmente teremos que lidar com a sonhoterapia, de forma a amplificar ditos símbolos e arquétipos que nele se revelam. Muito profundo. Literalmente teremos que lidar com a terapia pelos arquétipos. ARQUETIPOS Quais são os arquétipos principais?: 1-O PAI HEROI: não é o herói por si só. É o pai herói. A figura do pai como herói. É O NIVEL TRANSCENDENTAL. 2-A MAE TERRA: no sentido do masculino e o feminino heroína. É O NIVEL CONCRETO. REAL. TERRA. 3-A CRIANÇA(O PUER): o inocente. É O SER QUE CAMINHA RUMO AOS OBJETIVOS DA VIDA.A CRIANÇA no sentido DA DESCOBERTA. E o direcionamento para o renascer, no sentido do renascimento literal. 8-CONCLUSÃO: Pelo exposto, concluímos, é necessário criar uma via paralela para a pesquisa e abordagem do INCONSCIENTE COLETIVO. Só pena de mistificar a Psicanálise Integrada. AVALIAÇÃO ELABORAR UMA RESENHA SOBRE A DISCIPLINA MINÍMO 3 PÁGINAS ( O QUE VOCÊ ENTENDEU DA DISCIPLINA ) O TRABALHO TEM QUE TER FOLHA DE ROSTO NOME DA ESCOLA , DISCIPLINA E DO PROFESSOR