Os primeiros protestantes no Brasil foram franceses que invadiram o Rio de Janeiro entre 1555-1560, estabelecendo a França Antártica. Posteriormente, holandeses dominaram o nordeste brasileiro entre 1630-1654, fundando igrejas protestantes. No século XIX, estrangeiros protestantes começaram a se estabelecer no Brasil, iniciando o protestantismo no país.
2. Os primeiros cristãos protestantes a
pisarem no Brasil foram os franceses,
que invadiram e ocuparam o Rio de
Janeiro entre 1555 e 1560, estabelecendo
o que eles chamaram de França
Antártica. Liderados por Nicolau
Durand de Villegaignon, O invasor
solicita a João Calvino, o reformador de
Genebra, que enviasse ao Brasil cristãos
protestantes com habilidades para o
trabalho e pastores que pudessem
doutrinar e instruir tanto os franceses
quanto os índios.
A única intenção de Villegaignon era de
apaziguar os revoltosos e amansar os
índios através da religião. Haroldo X Silva -
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3. A Igreja Reformada de Genebra atende
ao pedido e envia os pastores Pedro
Richer e Guilherme Chartier,
acompanhados de outros doze
calvinistas.
Os dois pastores calvinistas foram os
primeiros mártires protestantes em
terra tupiniquins. (Pedro Richer e
Guilherme Chartier).
Estes calvinistas foram os primeiros
protestantes a realizarem cultos e a
celebrarem uma ceia em terras
brasileiras. (21 de março de 1557).
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4. Os holandeses tomaram a capital
brasileira em 1624 - até então Recife era
esta capital-. Em 1625 a Holanda é
expulsa do território brasileiro, mas
retorna em 1630 tomando para si Recife
e Olinda.
João Maurício de Nassau-Siegen é a
peça chave para a presença dos
calvinistas holandeses no Brasil.
Durante os 24 anos de domínio alemão
foram fundadas em solo brasileiro 22
igrejas e congregações.
Após 1654, com a expulsão dos holandeses
do território brasileiro - expulsão esta
promovida pela revolta de portugueses e
brasileiros contra os invasores – houve
quase que um silêncio histórico com
respeito a investidas de inserção de novos
protestantes no Brasil
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5. O historiador Boanerges Ribeiro
observa que “ao iniciar-se o século XIX,
não havia no Brasil vestígio de
protestantismo” (Protestantismo no
Brasil monárquico, p. 15). Em janeiro de
1808, com a chegada da família real ao
Rio de Janeiro, o príncipe-regente João
decretou a abertura dos portos do Brasil
às nações amigas.
Em fevereiro de 1810, Portugal assinou
com a Inglaterra tratados de Aliança e
Amizade e de Comércio e Navegação.
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A primeira capela anglicana foi inaugurada
no Rio de Janeiro em 26 de maio de 1822.
Outros estrangeiros protestantes que
chegaram nos primeiros tempos foram
americanos, suecos, dinamarqueses,
escoceses, franceses e especialmente
alemães e suíços, de tradição luterana e
reformada.
6. Daniel P. Kidder foi uma figura
importante dos primórdios do
protestantismo brasileiro. Ele viajou por
todo o país, idtribui Bíblias e manteve
contatos com intelectuais e políticos
destacados, como o padre Diogo
Antônio Feijó, e D. Pedro I .(1835-1837).
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James Cooley Fletcher (1823-1901) era
pastor presbiteriano. Estudou no
Seminário de Princeton e na Europa, e se
casou com uma filha de César Malan,
teólogo calvinista de Genebra. Chegou ao
Brasil em 1851 como o novo capelão da
Sociedade dos Amigos dos Marinheiros e
como missionário da União Cristã
Americana e Estrangeira. Atuou como
secretário interino da legação americana no
Rio de Janeiro e foi o primeiro agente
oficial da Sociedade Bíblica Americana. Foi
um promotor entusiasta do protestantismo
e do “progresso”. Escreveu O Brasil e os
brasileiros, publicado em 1857, uma versão
atualizada da obra de Kidder.
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Max Weber. Intelectual alemão,
jurista, economista e considerado
um dos fundadores da Sociologia.
Século XX.
Basta uma vista de olhos pelas estatísticas de um
país pluriconfessional para constatar a notável
frequência de um fenômeno por diversas vezes
vivamente discutido na imprensa...da Alemanha: O
caráter predominantemente protestante dos
proprietários do capital e empresários, assim como
das camadas superiores da mão de obra
qualificada, notadamente do pessoal de mais alta
qualificação técnica ou comercial das empresas
modernas. (A ética protestante e o Espírito do
Capitalismo; pg29)”
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Segundo Leonard, um ambiente propício se formava no Brasil na segunda
metade do séc. XIX para o estabelecimento do protestantismo. Alguns
desses fatores, entretanto, podemos listar num período anterior como:
1. O abandono em que se encontravam um grande número de regiões
pela insuficiência do clero;
2. O enfraquecimento da vida espiritual do clero, isto é, a dissolução dos
costumes e o indiferentismo religioso – um clero mais ignorante e
menos respeitado;
3. Seguindo-se à decadência moral observou-se o declínio do espírito
apostólico, ou seja, a desdenho com a missão;
4. A atrativa remuneração dos negócios e do ensino em detrimento de
uma vida sacerdotal abnegada o que levou muitos sacerdotes a funções
cada vez mais seculares;
9. Os BATISTAS NO BRASIL
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